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A relação entre aquecimento e clima

A influência humana no aquecimento: As atividades industriais do ser humano têm


sido a causa dominante das mudanças climáticas globais desde meados do século 20
e as concentrações atmosféricas de gases de efeito estufa, que apresentam níveis
nunca antes vistos em pelo menos 800 mil anos, vão persistir por muitos séculos.
Limitar as alterações climáticas vai exigir reduções substanciais de emissões de
gases de efeito estufa, e mesmo que as emissões de dióxido de carbono (CO2) parem,
as consequências das alterações climáticas vão persistir por muitos séculos.
A influência humana foi detectada no aquecimento da atmosfera e do oceano, em
mudanças no ciclo global da água, em reduções de neve e gelo, no aumento global do
nível do mar e em mudanças em alguns eventos climáticos extremos.
É muito provável que mais da metade do aumento observado na temperatura média
da superfície global de 1951 a 2010 foi causado pelo aumento de gases de efeito
estufa emitido por atividades humanas. Algumas das principais emissões de CO2,
metano (CH4) e oxido nitroso (N2O) foram feitas desde o início da era industrial, há
250 anos.
Cada uma das últimas três décadas tem sido sucessivamente mais quente na
superfície da Terra do que qualquer década anterior desde 1850 e mudanças
climáticas extremas tem sido notada desde cerca de 1950, com frequentes ondas de
calor na Europa, Ásia e Austrália e aumento ou diminuição de chuvas em alguns
lugares da América do Norte e da Europa.
Nas regiões frias, a média anual do gelo do mar Ártico diminuiu ao longo do período
de 1979 a 2012 a aproximadamente 3,5% a 4,1% por década. A temperatura do
subsolo congelado também aumentou desde o século 20.
Até o final do século, a cobertura de gelo nos polos e no hemisfério norte vai continuar
diminuindo e os níveis do mar e a temperatura aumentando.

A influencia do aquecimento

- No ciclo da água

O aquecimento global vem causando invernos cada vez mais frios e verões cada vez
mais quentes.
No geral os danos climáticos são diversos mas o que mais tem acontecido são chuvas
intensas nas regiões tropicais, tempestades com grande precipitação de chuva num
período curto dando origem a inundações e deslizamentos de encostas de morros. Por
outro lado além das tempestades em algumas áreas podem ocorrer secas prolongadas
em outras áreas.
Grandes nevascas no inverno também têm acontecido; provavelmente a formação de
mais furacões também está relacionada ao aquecimento global.

O pior pesadelo que o aquecimento global poderá causar será a libertação de imensa
quantidade de gás metano que se encontra aprisionado no fundo de todos os oceanos
sob a forma de hidrato de metano congelado. Se a temperatura do fundo dos oceanos
aumentar, trilhões de metros cúbicos de metano serão lançados na atmosfera e isso
será o nosso fim porque o gás metano é de 20 a 26 vezes mais nocivo que o gás
carbônico, se isso acontecer a atmosfera se aquecerá como a atmosfera do planeta
Vênus que parece o interior de um forno e com isso toda a vida será extinta no planeta
Terra em pouquíssimo tempo.
Nunca esqueça disso: O fundo dos oceanos está repleto de hidrato de metano
congelado e se ele se descongelar nos todos morreremos. Além disso, a atmosfera da
Terra vai explodir quando a mistura do ar contiver acima de 10% de gás metano e toda
a atmosfera da Terra se incendiará, explodindo de forma violenta e praticamente
tornando esse planeta um deserto de rochas e areia, sem água e sem atmosfera
respirável, um planeta semelhante ao que é Vênus hoje em dia, um planeta estéril e
super quente.

- Nas temperaturas nos desertos

Os efeitos do aquecimento climático não uniforme sobre os ecossistemas terrestres é


um dos principais desafios na pesquisa do ciclo de carbono e para aqueles que fazem
projeções sobre o aquecimento global.

Jianyang Xia, pesquisador na Faculdade de Artes e Ciências, da Universidade de


Oklahoma, diz que o impacto do aquecimento não uniforme é apenas um aspecto da
mudança climática. Mudanças na precipitação e distúrbios, tais como incêndios
florestais, o aumento na frequência de eventos de temperaturas extremas, as grandes
mudanças de ano para ano na temperatura e mudanças nas zonas climáticas regionais
podem ser esperados como resultados do aquecimento do clima.
Um entendimento completo das consequências das alterações climáticas para o ciclo
do carbono na terra requer uma visão sobre o impacto de todas essas mudanças no
ecossistema.

Como este estudo sugere, a taxa de aquecimento do clima varia de acordo com
época e região, e entre o dia e a noite. A síntese dos dados de temperatura do ar de
todo o mundo revela uma maior taxa de aquecimento no inverno que no verão em
latitudes do norte e altas, mas o inverso é verdadeiro em algumas regiões tropicais.

A partir dos dados analisados, uma série de tendências surgiu em relação ao


aquecimento do clima não uniforme e o ciclo de carbono nos ecossistemas. O
aquecimento da primavera aumentará a absorção de carbono dos ecossistemas em
altas latitudes e diminuirá a magnitude da mudança sazonal da temperatura nessas
regiões. O aquecimento no verão e no outono é mais propenso a reduzir a absorção de
carbono dos ecossistemas tropicais e amplificará a magnitude da mudança de
temperatura sazonal.

Os impactos contrastantes do aquecimento diurno e noturno, sobre o ganho e perda


de carbono das plantas, são evidentes em muitas regiões. O aquecimento diurno
aumenta a absorção de carbono na maioria das áreas de florestas da tundra e boreais,
mas diminui na maioria das pradarias e desertos. O aquecimento noturno aumenta a
absorção de carbono em ecossistemas áridos, como pastagens do deserto, mas tem
impactos negativos em outras regiões.

A maioria das experiências de temperatura existente dependia de um aquecimento


contínuo e uniforme, de modo que é necessária mais estudos e estimativas para
inclusão nos modelo de previsão dos efeitos do aquecimento climático não uniforme
sobre o ciclo do carbono terrestre.

- Temperaturas nas praias:

O grupo de cientistas também lembra que o aquecimento dos oceanos domina o


aumento de energia acumulada no sistema climático, e que os mares são responsáveis
por mais de 90% da energia acumulada entre 1971 e 2010.
"É praticamente certo que o oceano superior (até 700m de profundidade) aqueceu
neste período, enquanto é apenas provável que tenha acontecido o mesmo entre 1870
e 1970", diz o relatório.
O nível dos mares também aumentou mais desde meados do século 20 que durante
os dois milênios anteriores, segundo estima o IPCC. Entre 1901 e 2010, o nível médio
dos oceanos teria aumentado cerca de 20 centímetros, diz o documento.

Estudo demanda reduções "substanciais e sustentadas" das emissões de gases de


efeito estufa.
As concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e protoxido de
nitrogênio (conhecido como gás hilariante) aumentaram, principalmente por causa da
ação humana. Tais aumentos se devem especialmente às emissões oriundas de
combustíveis fósseis. Os oceanos, por exemplo, sofrem acidificação por absorver uma
parte do CO2 emitido.

- Brisa maritima e Brisa terrestre

Os oceanos possuem um elevado calor específico, o qual impede a ocorrência de


grandes oscilações térmicas durante o ciclo diurno. Por outro lado, sobre os
continentes o calor específico é mais baixo, conduzindo oscilações térmicas maiores
que à superfície dos oceanos, o que faz com que os continentes sejam mais quentes
que os oceanos durante o dia.
Desta forma, estão reunidas as condições para o desenvolvimento de brisas nas
regiões costeiras dos continentes. Ao longo do dia o ar aquecido e menos denso sobre
estas regiões, sobe, e o ar mais frio sobre o oceano circula de forma a substituí-lo. Este
tipo de circulação chama-se brisa marítima.
Em altitude desenvolve-se uma circulação de retorno, o ar arrefece sobre o oceano,
fechando a circulação principal. À noite, o arrefecimento da superfície terrestre é mais
acentuado, no qual as temperaturas diminuem menos do que a da temperatura à
superfície do oceano, formando uma circulação inversa da que ocorre durante o dia.
À superfície o sentido do escoamento é agora da terra para o oceano, sendo este
conhecido como brisa terrestre. A circulação da brisa marítima/terrestre estende-se em
geral a poucas dezenas de quilômetros da costa nas duas direções. Em condições
favoráveis, no entanto, esta circulação pode assumir um carácter regional definindo o
clima de grandes áreas do mundo.

O papel dos polos no equilíbrio térmico da terra


Composto de ferro e níquel no estado sólido (dois materiais sujeitos ao magnetismo),
o núcleo da Terra é uma grande massa de 3.700 km de raio. Em volta do núcleo, há
um manto de 2.900 km de espessura, feito de materiais pastosos, especialmente silício
e magnésio. Imagine o volume e a concentração de relações magnéticas que os
materiais de núcleo e manto produzem! Sua influência invisível é decisiva para o
equilíbrio magnético do mundo... O giro equilibra os planetas nas órbitas A força de
equilíbrio vem do chamado movimento giroscópico.

Para entender vários fenômenos celestes, como os eclipses da Lua, precisamos


saber como funciona um giroscópio. Ele faz com que um corpo girando (como os
planetas em torno de si mesmos) mantenha o eixo voltado sempre para a mesma
direção. É assim que, de tempos em tempos, o planeta Saturno fica com os anéis de
perfil para a Terra e depois, com os anéis de frente. Ou seja, o planeta sai do lugar e os
anéis mudam de aspecto. Mas sua inclinação com relação ao planeta nunca varia. É o
movimento giroscópico também que produz as estações do ano

Efeito Estufa
Do total de raios solares que atingem o planeta, quase 50% ficam retidos na atmosfera;
o restante, que alcança a superfície terrestre, aquece e irradia calor. Esse processo é
chamado de efeito estufa. Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um
evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra.
O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra
tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida.
Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas,
principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem)
têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera,
especialmente o CO2. O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de
combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo
diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros
como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita. Com o intenso
crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera,
certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio
prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará
uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do
homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias
sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o
fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de
desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e
tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e,
consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.

Aquecimento Global :

A Nasa (agência espacial americana) anunciou no início de 2010 que a década que
terminou em 31 de dezembro de 2009 foi a mais quente registrada desde 1880 ano em
que a moderna medição de temperaturas ao redor do planeta começou. A mesma
década também teve os dois anos de maior intensidade de calor em mais de um século
– 2005, o mais quente do período, e 2009, o segundo mais quente.
O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas,
especialmente tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18. Ela promoveu
um salto tecnológico e o crescimento das civilizações como nunca vistos antes.
Impulsionou também uma taxa inédita e perigosa de poluição e degradação da
natureza.
A indústria floresceu baseada na queima de carvão e petróleo, duas fontes de energia
encontradas na natureza cujo calor movimenta usinas, indústrias e economias
gigantescas, como a dos Estados Unidos, da Europa e da China. Acontece que, com a
queima, o carvão e o petróleo liberam no ar volumes gigantescos do gás dióxido de
carbono (CO2). A exploração sem controle de outra matéria-prima, a florestal, também
jogou outros milhões de toneladas desse gás no ar.
O CO2, também chamado de gás carbônico, é parte da atmosfera terrestre e forma
uma capa ao redor da Terra, que faz a temperatura do planeta adequada para a
manutenção da vida – inclusive a humana. Esse processo se chama efeito estufa. O
problema, portanto, não é o mecanismo natural em si, mas a interferência feita pelo
homem. O volume extra de CO2 e de outros gases, como o metano, que foram para a
atmosfera a partir da Revolução Industrial engrossou a capa, de forma que a
temperatura passou a subir perigosamente.
O custo do desenvolvimento é alto demais para as próximas gerações, e uma
resposta deve ser dada imediatamente. Precisamos deixar essa capa que cobre a
Terra mais fina – ou pelo menos mantê-la do jeito que ela está hoje.
Quanto mais tempo o homem demora a implantar as soluções, pior será o futuro –
mais caro e muito mais difícil será lidar com as mudanças climáticas. É por isso que o
Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a deixarem o carvão e o
petróleo de lado e investirem em fontes renováveis de energia, conservarem suas
florestas, repensarem práticas agropecuárias e conservarem seus oceanos.
- Soluções: Investir em uma política energética inteligente: segundo estudo
encomendado pelo Greenpeace, as novas fontes renováveis podem suprir metade da
demanda mundial até 2050
- Incentivar o setor de novas energias: a indústria de geração e de eficiência energética
tem capacidade de abrir 8 milhões de empregos no mundo até 2030.
- Zerar o desmatamento no mundo: no mundo, a derrubada e a queimada das florestas
tropicais jogam 5,1 bilhões de toneladas de carbono por ano na atmosfera; só no Brasil,
o volume é de 1,26 bilhão de toneladas por ano.
- Conservar os oceanos: os mares absorvem CO2 da atmosfera, mas eles têm um
limite. Destinar 40% dos oceanos para unidades de conservação ajuda a mantê-los
saudáveis, de forma a cumprirem essa tarefa.

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