Sendo uma das modalidades de educação, a rede de educação
profissional e tecnológica está por toda a parte de nosso país, oferecendo cursos técnicos e de qualificação voltado para o mercado de trabalho, tanto para estudante quanto para aqueles profissionais que deseja expandir sua qualificação. Tendo origem em 1909 com a criação de 19 escolas de aprendizes artesãos que deram origem às escolas técnicas federais e aos centros federais de educação profissional e tecnológica (Cefets), sendo todas destinadas ao ensino profissional gratuito. A Constituição brasileira de 1937 foi a primeira a tratar do ensino profissional, que de inicio foi criado em visão às classes menos favorecidas na busca de um tipo de formação rápida e eficaz e para a reprofissionalização de trabalhadores com qualquer escolaridade, mas hoje está voltada a todas as pessoas que tenham interesse na elevação de sua escolaridade, ter uma formação que facilite o acesso no mercado de trabalho e de ter acesso às conquistas que a educação profissional possa proporcionar. O ensino profissional está dividido em três níveis: Básico: os cursos são abertos a comunidades para qualquer pessoa interessada independente da escolaridade, como traz no Art. 42 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, aberta à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade; Técnico: sendo designado ao Ensino médio ou após já ter sido concluído o mesmo; Profissional: que são os cursos de nível superior, tanto para graduação quanto para pós-graduação. A educação profissional e tecnológica vem enfrentando problemas no decorrer do tempo, com cursos de curta duração; a ausência de estratégias de educação continuada para esses cursos, que de acordo com a LDB - os cursos de educação profissional tecnológica organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada; falta de professores licenciados para disciplinas especificas; do número de vagas na educação profissional que a ampliação está certamente condicionada com o aumento de recursos financeiros e que por muitas vezes instituições só sobrevivem com o apoio de parcerias; a falta de instituições de educação profissional em lugares distante para atender às classes menos favorecidas; o melhor atendimento na formação profissional de deficientes, etc. Problemas são encontrados diariamente tanto no ensino profissional quanto em outras modalidades de educação, fato que já se tornou comum na educação brasileira.