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EXCELENTISSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ....

VARA DE FAMILIA DA
COMARCA DE ......

(espaço de 10 linhas)

JOAO LEOPOLDO, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade


R.G. nº xxxxx e inscrito no CPF/MF nº xxxxxx, residente e domiciliado na (Rua), (número),
(bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), (e-mail), por seu advogado e bastante procurador que esta
subscreve, procuração em anexo (Doc.), com endereço profissional (Rua), (número), (bairro),
(CEP), (Cidade), (Estado), (e-mail) onde recebe notificações e intimações, vem respeitosamente
a presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C
OFERTA DE ALIMENTOS C/C GUARDA, REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E PARTILHA DE BENS
em face de MARIA MAGNOLIA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula
de identidade R.G. nº xxxxx e inscrito no CPF/MF nº xxxxxx, residente e domiciliado na (Rua),
(número), (bairro), (CEP), (Cidade), (Estado), BARTHOLOMEU, menor impúrbere, neste ato
representado por sua genitora MARIA MAGNOLIA, anteriormente qualificada, com
fundamentos no art. 226, § 3 da Constituição Federal; arts. 1.723 a 1.727 do Código Civil; Lei
dos Conviventes (9.278/96); art. 24 da Lei de Alimentos (5.478/68); arts. 1.583 a 1.590 do
Código Civil e Lei n. 6.515/77 e demais previsões legais, pelos motivos a seguir:

I – DAS PRELIMINARES
Requer o autor, a concessão do benefício da justiça gratuita, assegurado no artigo 5, LXXIV, da
Constituição Federal; artigo 18 e seguintes da Lei 13.105/15 e Lei 1.060/50, em virtude de ser
pessoa pobre na acepção jurídica da palavra e sem condições de arcar com os encargos
decorrentes do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, conforme
declaração em anexo (Doc.)
Cumpre, ainda, esclarecer que a Ação de oferta de Alimentos não esta sujeita ao recolhimento
de taxas judiciarias conforme artigo 7, III, da Lei 11.605/03.

II – DOS FATOS
O Requerente e a Requerida, no dia 13.01.2017, após período de namoro e conhecimento
mútuo, manifestaram o desejo de convivência familiar, com intenção duradoura e pública. No
dia 05.08.2017, formalizaram a união estável por meio de Escritura Publica de Declaração
(anexo). Dessa relação, no dia 07.04.2018, nasceu 01 (um) filho menor impúbere conforme
Certidão de Nascimento em anexo.

Apesar da relação amorosa amigável, observando os deveres de lealdade, respeito e


assistência. A convivência entre ambos foi frustrada por incompatibilidade de temperamentos,
o que consequentemente gerou a dissolução fática da união, no dia xx.xx.xxxx.
III – DO DIREITO

DA OFERTA DE ALIMENTOS
O dever alimentar dos pais está previsto expressamente no art. 229 da Constituição Federal.
No mesmo sentido, o artigo 1.634, I, do Código Civil dispõe que a criação e a educação dos
filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é
previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).
Verifica-se, portanto, que compete a ambos, na medida das suas possibilidades e da
necessidade do filho, prover-lhe o sustento.
Para tanto, informa o requerente, que pretende colaborar com R$ 200,00 (duzentos reais)
mensais, a serem pagos no dia 30 de cada mês, podendo este prazo ser dilatado até o décimo
dia útil subsequente, por meio de depósito em conta corrente.

DA GUARDA
O requerente, tendo em vista a tenra idade do infante, manifesta a sua intenção em deixar a
guarda com a genitora.

ÀS VISITAS
Toda criança necessita de apoio familiar, o que inclui a presença dos pais, para que possa
crescer emocionalmente perfeita. O direito do pai, ora requerente, que não convive com a
criança, de lhe prestar visita é um direito fundamental do direito de família brasileiro, em
razão de a convivência familiar ser um direito tanto para o pai como para os filhos que vivem
distantes, visto que, apesar de seus genitores não viverem juntos, o vínculo afetivo permanece
e encontra proteção jurídica contra potenciais agressões. Assim se posiciona o ordenamento
jurídico, conforme o disposto no art. 19 da Lei 8.069/90: Toda criança ou adolescente tem
direito a ser criado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária.
O Artigo 1.583, parágrafo 3º, do Código Civil diz que àquele que não detenha a guarda tem a
obrigação de supervisionar os interesses do filho.
Diante do conteúdo explicitado, o requerente acha conveniente regulamentar neste juízo às
visitas e assistência que deseja exercer com relação ao filho, para evitar dissabores, objeto que
pleiteia da seguinte forma: visitas aos domingos, no horário de 08h00 as 20h00.

DA PARTILHA DOS BENS


No período de convivência o casal não amealhou bens moveis ou imóveis, a serem partilhados.

IV – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer-se:
a) As benesses da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 98 e 99, do CPC/15 e artigo
1, §2º da lei 5.478/68, por não possuir recursos suficientes para suprir as custas
processuais sem prejuízo de seu sustento;
b) Seja citada a requerida e representante do menor impúrbere, nos termos do artigo
246, I, CPC/15;
c) A designação de audiência de conciliação, nos termos do artigo 319, VII, CPC/15;
d) A fixação de alimentos provisórios no importe supracitado, reitera-se, de R$ 200,00
(duzentos reais) mensais, a serem pagos no dia 30 de cada mês, podendo este prazo
ser dilatado até o décimo dia útil subsequente, por meio de depósito em conta
corrente;
e) Ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pela requerida,
querendo, no prazo do art. 335 do CPC/15, sob pena de revelia, sejam fixados os
alimentos definitivos no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) mensais;
f) A decretação da dissolução da união estável;
g) A intimação do ilustre representante do Ministério Público, nos termos do artigo 698
do CPC/15, para que intervenha no feito até o final;
h) Que seja definida a guarda da menor em favor da requerida, tendo em vista a tenra
idade do infante;
i) Que seja regulamentada a visita da seguinte forma: visitas aos domingos, no horário
de 08h00 as 20h00;
j) Que sejam todas as intimações, inclusive via Diário Oficial, realizadas na pessoa do
Advogado que esta subscreve, com endereço profissional (Rua), (número), (bairro),
(CEP), (Cidade), (Estado), (e-mail), sob pena de nulidade.

Protesta provar o alegado por todos os meios em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais).

Nestes termos,

Pede Deferimento.

Local, data

Nome do ADV

OAB/NUMERO

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