Professional Documents
Culture Documents
AVALIAÇÕES COLUNAS NOTÍCIAS PASSADO TÉCNICA DIVIRTA-SE PARTICIPE VÍDEOS MAIS ESCREVA-NOS
PESQUISE NO SITE
Equipamentos, uma de nição nem sempre lógica
10/05/2019
Pesquisa personalizada
NOTÍCIAS
Quando o Volkswagen Golf foi lançado no Brasil, em 1994, a versão GTI — única disponível
até que viessem a GL e a GLX — tinha uma peculiaridade. O teto solar oferecia controle BMW Série 1: como é a nova
elétrico, raro naquele tempo, mas os vidros das portas usavam… manivelas. Isso mesmo: geração de tração dianteira
por uma incoerência que nunca compreendi, alguém no fabricante especi cou comando 27/05/2019
manual de vidros para um carro médio em versão de topo, em um tempo em que até o Fiat O BMW Série 1 chega à terceira geração
Mille ELX já oferecia controle elétrico. redesenhado desde a plataforma, que passa a
ter motor transversal e tração dianteira (com
opção por...
Nesses 25 anos desde o caso do GTI, outras escolhas incompreensíveis de versões e
equipamentos apareceram no mercado brasileiro. Ora isso acontece por questão de custos, Fiat Chrysler propõe
ora por escolhas infelizes de fato. Muitos devem ter percebido que as alças de teto para fusão em 50/50 com
apoio dos passageiros (aquelas popularmente chamadas por um palavrão) estão rareando grupo Renault
27/05/2019
dos carros. O Ford Fiesta nasceu já sem elas, em 2013, enquanto outros perderam mais
tarde. Por que isso? Nissan Kicks tem mais
equipamentos de série
Uma explicação está nas bolsas in áveis de cortina, que cam acomodadas acima das para 2020
janelas laterais e disparam dali para baixo em caso de colisão. Embora seja possível instalar 27/05/2019
as alças, é necessária uma estrutura especial para que elas suportem, por exemplo, um
Curso de motores de
passageiro mais pesado que entra ou sai. Diante do custo, algumas fábricas optam por não
Hoffmann tem promoção
colocar as alças, mesmo em versões sem tais cortinas. E o exemplo logo se espalha: se em junho
meu concorrente não tem o item, por que vou instalar? 27/05/2019
AVALIAÇÕES
Em alguns casos se nota a de nição inadequada de
equipamentos: certos itens estão presentes, mas caram de
fora outros, talvez, mais relevantes
Está bem, é uma versão intermediária e a Toyota oferece duas com mais acessórios. A
nosso ver, porém, faria mais sentido adotar a câmera ou os sensores e abrir mão do FIQUE POR DENTRO
retrovisor e dos faróis automáticos, cujas ausências trariam menos trabalho. E o que dizer
da linha Hyundai HB20, que não oferece câmera traseira nem na versão de topo, apesar de
ter televisão na central de áudio?
Anos atrás, quando bolsas in áveis frontais não eram exigidas por lei, houve casos de
de nição inadequada nesse item de segurança. O Fiat Stilo 16V, versão intermediária,
chegou a oferecer oito bolsas (frontais, laterais dianteiras e traseiras de tórax e cortinas)
como opcionais, mas não tinha qualquer uma de série. Caso parecido foi o do Ford Fiesta
sedã importado que chegou em 2010: se comprado sem o pacote de sete bolsas (frontais,
laterais dianteiras, cortinas e de joelhos do motorista), vinha sem nenhuma.
COLUNAS
Tal cinto continua ausente do Hyundai Tucson e de duas das quatro versões do Kia
Equipamentos, uma
Sportage, que também não tem controle eletrônico de estabilidade na opção mais barata.
de nição nem sempre
lógica
Quando se trata de itens de conveniência, o quadro piora. O Volkswagen Polo em versões de 10/05/2019
1,0 e 1,6 litro vem sem ajuste do volante, oferecido no mais simples Fox, e por algum tempo
não dispunha de regulagem elétrica de retrovisores nem como opcional. Ao novo
Jetta faltam difusores de ar-condicionado para o banco traseiro, presentes no “irmão VÍDEOS
menor” Virtus, e comandos no volante para mudanças de marcha, que até o Voyage
oferece. No Toyota Corolla e no Nissan Kicks, as versões de entrada (GLi e S, na ordem)
trazem um sistema de áudio simplório e dispensam câmera ou sensores traseiros.
No Chevrolet Onix Joy a tampa do porta-malas só pode ser aberta com a chave, sem
qualquer comando interno.
No Golf nacionalizado em 2016 a Volkswagen conseguiu errar duas vezes. Primeiro adotou BMW M5 comemora 35
o motor aspirado de 1,6 litro na versão Comfortline, tirando o apelo de tecnologia e anos com edição de 625
cv
desempenho do 1,4 turbo importado até então. Depois lançou o turbo de 1,0 litro, com bons
17/05/2019
dotes dinâmicos, mas restrito à transmissão manual. Quando corrigiu o engano, na linha
2019, o carro já estava a meses de sair de produção. Já o Fiat Mobi ganhou, meses depois
do lançamento, a boa novidade do motor Fire y de três cilindros em lugar do Fire de quatro CARROS DO PASSADO
cilindros. Só que a versão Way continua com o motor antigo, bem menos e ciente.
Em alguns casos a decisão errada está nos pneus, caso do Ford Ecosport Storm. Se não
temos neve e gelo nas ruas, o propósito de um SUV com tração integral é a aptidão ao uso
fora de estrada. Assim, por que aplicar pneus de asfalto e de per l baixo (205/50 R 17)?
Seria coerente manter os 205/60 R 16 de uso misto do Freestyle, como oferecido na
Argentina.
Curioso mesmo é quando o carro tem recursos sobrando. Foi assim com o Chevrolet
Celta de cinco portas, em 2003, que manteve o mecanismo de rebater os bancos dianteiros
do três-portas. Como não haveria como um passageiro entrar entre o banco e a coluna da
GOLF: 10 CURIOSIDADES
porta (mais avançada nessa versão), seria óbvio eliminar o rebatimento.
DE UM VOLKSWAGEN
MARCANTE
Economia de escala na produção dos bancos? Não, a questão era outra. A indústria exerce
03/05/2019
forte barganha junto aos fornecedores e os preços tendem a se defasar com o tempo. Se
um componente precisa ser refeito para nova versão ou mudança de desenho, o fornecedor
tem a oportunidade de subir os preços — o que o fabricante evita, claro. Assim, há casos em
que oferecer uma função inútil sai mais barato que sua retirada.
CURIOSIDADES
Editorial anterior
Curiosidades: os carros
ao gosto de cada país
26/04/2019
Cuidado com os carros Carros: onde foi parar o Meu amigão, o limpador de
estraga-prazeres valor das marcas? para-brisa
TESTE DO LEITOR: CARROS
Chevrolet Equinox
17/05/2019
Best Cars Comment Policy
Leia opiniões de proprietários e envie a sua
Seu comentário é bem-vindo. Respeite as regras de participação.
Please read our Comment Policy before commenting. Volkswagen Virtus
17/05/2019
Nome
- No Chevrolet Corsa Sedan Milenium 1,0 8V (falei mais dele daqui do que de paixões no meu
livro, eu acho): o porta-luvas tem luz de cortesia e o porta-malas tem comando elétrico interno.
Mas o próprio porta-malas não tinha luz. E ajuste de altura para os dois cintos traseiros laterais
(acho que nem precisa, porque hoje nem se vê nada mais na indústria). E também não tinha
aviso de farol aceso esquecido, que tem no Corsa Wind da vizinha, mais básico e antigo....
- No Etios X 1,3: Enquanto o Corsa tinha cobertura para o vão do porta-malas e a tampa do
porta-malas com a chapa exposta, no Etios é o contrário: a tampa tem cobertura mas no vão
de acesso há lataria exposta. O porta-luvas é refrigerado.
E o mais engraçado que me lembro também é o caso do Sandero e Logan, que usam mola a
gás para o capô...
6△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Assim também deve-se ter também luzes nas extremidades traseiras-inferiores das
portas, uma apontando para trás e outra para abaixo para acenderem-se quando
abertas, alertando quem vem de encontro à elas (principalmente os ciclistas e
motociclistas à trafegarem em "fila dupla"), como também iluminar o local de saída do
passageiro, evitando tropeços por não enxergar onde irá por os pés.
Também lanternas/faroletes para marcha à ré; não que as indicadoras superiores
precisem ser melhores, já bastam como estão em potência luminosa para não ofuscar
quem esteja atrás, mas que tenham auxiliares, posicionadas mais abaixo no para-
choque (qual não possuiriam facho direcionado à altura do motorista dos veículos
anteriores) para iluminar o local para onde o veículo pretende ir em marcha à ré,
ver mais
2△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Oras, se já levaram um chicote do painel até a parte de trás do carro para abrir a portinhola do
tanque, porque que a mala também não é elétrica? Uma tecla no painel, um fio a mais no
chicote e um solenoide traria uma maior comodidade sem grande acréscimo no valor do
veículo. Ou então, que a mala fosse elétrica e a boca do tanque com chave, afinal, no dia a dia
se abre muito mais o porta malas do que a portinhola do tanque.
6△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Eu acho que itens como regulagens de volante e bancos, air-bags diversos, controles de
tração estabilidade, travas, vidros e espelho elétricos, sensor de ponto cego, luzes diurnas
(DLR), alerta de lampadas queimadas e sensores de estacionamento deveriam ser de série em
todos os carros.
Já rodas de liga leve, teto solar, faróis automáticos, multimídia, limpador automático, bancos
em "couro", ar digital, farol de milha e outros itens estéticos ou somente de conforto deveriam
ser opcionais na maioria das versões.
2△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Antigamente poderia ser dito que tudo que era inserido no automóvel era caro por conta
da miniaturização (bem complicado era inserir mecanismos de toca-fitas ou CD em um
espaço tão pequeno), mas hoje em dia por vezes tem-se espaço de sobra. Tudo é
apresentado ao público comum com um grande "UAU", pois para a maioria é novidade,
desconhecendo a simplicidade que é oferecer aquele recurso. Até parece que para
integrarem um simples sensor de luminosidade, algo que já era simples e barato de
fazer 30 anos atrás (era comum encontrar modelos de circuito em revistas para
"hobistas" em eletrônica), precisam de inúmeros testes e eletrônica de alto valor para
certificação de segurança e durabilidade em ambientes hostis.
Alguns não sabem o quão absurdo é o valor cobrado para se ter um par aletas para
trocas de marcha nos volante, quando em essência são apenas interruptores que
funcionam paralelamente aos interruptores/sensores já disponíveis nas alavancas, algo
comum; é como fazer uma extensão. E parece que é assim, "nestas novidades de 10
anos atrás em outras indústrias" (ou no mercado de eletrônicos para o consumidor),
que a indústria automotiva ganha muito dinheiro.
4△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Sim, tinha o botão. Mas não sei dizer quanto tempo saiu assim no Celta.
2△ ▽ • Responder • Compartilhar ›
Fabrício Samahá - Best Cars Moderador > Daniel Veiga • 16 dias atrás
Outra questão que parece cultural. Para nós, a tampa com chave requer entregá-la ao
frentista, que pode sujá-la ou deixar cair. Nos países com autosserviço nos postos, não
faz tanta diferença. Mas concordo que a marca já tem bastante tempo de Brasil para
perceber que isso é inconveniente aqui.
3△ ▽ • Responder • Compartilhar ›