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Paraguaçu Paulista
2009
SUMÁRIO
1. FORMAS DE ENERGIA 01
1.1. Energia Cinética 01
1.2. Energia Mecânica 01
1.2.1. Energia Cinética 01
1.2.2. Energia Potencial 02
1.3. Energia Térmica 02
1.3.1. Dilatação 02
1.4. Energia Química 03
1.5. Energia Elétrica 03
1.5.1. Centrais de Energia das Ondas 04
1.5.2. Centrais Fotovoltaicas 04
1.5.3. Centrais Geotérmicas 05
1.5.4. Centrais Talassomotrizes ou Maremotrizes 05
1.5.5. Centrais Eólicas 06
1.5.6. Centrais Hídricas 06
2. ELETRICIDADE 07
2.1. Tensão elétrica e diferença de potencial (ddp) 07
2.2. Corrente elétrica 07
2.2.1. Corrente Contínua e Alternada 08
2.3. Resistência Elétrica 08
2.4. Primeira Lei de Ohm 09
2.4.1. Segunda Lei de Ohm 10
2.5. Potência, Trabalho e Energia Elétrica 12
2.5.1. Potência 12
2.5.2. Unidade de energia watthora (Wh) 12
3. ATERRAMENTOS 13
3.1. Tipos de Aterramento 14
4. DISPOSITIVOS DE COMANDO 14
4.1. Botões de Comando (botoeiras) 14
4.2. Sinaleiros 15
4.3. Chaves Fim de Curso - Interruptores 15
4.3.1. Micro interruptor 16
4.4. Contatores 17
4.4.1. Disjuntor com Câmara de Extinção de Arcos Voltaicos 18
4.4.1.1. Disjuntores a sopro magnético 18
4.5. Relé Temporizador 19
4.6. Transformador De Corrente (Auto Trafo) 20
5. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO 20
5.1. Relé Térmico 20
5.2. Fusíveis 21
5.2.1. Fusível tipo cartucho 22
5.2.2. Fusível tipo diazed, retardado, rápido e ultra-rápido 22
5.2.3. Fusivel tipo NH, retardado, rapido e ultra-rapido 23
6. MOTORES 23
6.1. Motor monofásico 23
6.2. Motor trifásico 23
6.3. Partida de motores 24
7. PAINÉIS DE COMANDO 24
7.1. Proteção de Motores Elétricos em BT e MT 25
7.1.1. Centro de Controle de Motores de Baixa Tensão 25
7.1.2. Centro de Controle de Motores de Média Tensão 26
8. RETIFICADOR DE CORRENTE ALTERNADA EM CORRENTE 26
CONTINUA
8.1. Retificador industrial 26
8.2. Banco de Capacitores 27
8.2.1. Legislação Atual 28
8.3. Inversor CC/CA 31
9. TRANSFORMADOR DE FORÇA (POTENCIAL) 32
9.1. Painel de Média e Baixa Tensão 32
9.2. Painel de Serviços Auxiliares CA/CC 33
9.3. Painel de Interface 33
10. LIGA/DESLIGA GAVETAS DE MT E BT 35
11. SIMBOLOGIA EM COMANDOS ELÉTRICOS 36
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1. FORMAS DE ENERGIA
Em física, a energia cinética é a quantidade de trabalho que teve que ser realizado
sobre um objeto para tirá-lo do repouso e colocá-lo a uma velocidade v.
Uma das coisas importantes a se lembrar desta expressão é que a energia cinética
aumenta com o quadrado da velocidade. Isto significa que um carro que bater a 160 km/h
causará 4 vezes mais estrago que um andando a 80 km/h, ou 16 vezes mais que um a 40 km/h,
ou 32 vezes mais que um a 20 km/h.
O motor elétrico é uma máquina que converte energia elétrica em energia mecânica
(cinética). Quando a eletricidade de uma bateria ou outra fonte de alimentação é conectada a
um motor, faz com que seu eixo comece a girar.
Imagine um grupo de dez pessoas bem pertinho uma das outras, quase paradas, sem se
movimentar. Elas ocupam um determinado espaço em uma sala. Se essas pessoas passam a
balançar seus corpos sem sair do lugar, batendo-se umas nas outras, passam a ocupar um
espaço um pouco maior. Aumentando o movimento de seus corpos, ainda se chocando uns
com os outros, ocupam um espaço ainda maior da sala.
1.3.1. Dilatação
O que ocorre com os grupamentos atômicos é a mesma coisa: quando ganham energia
térmica passam a se movimentar com maior intensidade, batem com maior força uns nos
outros, o que os distancia, fazendo-os ocupar maior espaço, aumentando o volume do corpo
que constituem. Este aumento de volume é denominado dilatação. Quando perde energia
térmica os grupamentos atômicos passam a se movimentar menos, diminuindo o espaço entre
eles e aumentando a força que os une.
Quanto maior a movimentação dos grupamentos atômicos menor é a força que os une
(coesão molecular). É como um cabo de guerra: se a força de ligação entre os grupamentos
atômicos for muito grande, é preciso muita energia para distanciá-los; quanto menor a força
que os mantém unidos é mais fácil distanciá-los. Com qualquer aumento na agitação dos
grupamentos atômicos eles se dispersam, se distanciam muito.
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Carburante é todo produto químico cuja combustão permite obter energia mecânica
em motores térmicos. Etanol anidro, etanol hidratado, gasolina, óleo diesel são alguns
exemplos de produtos carburantes.
Outro exemplo:
A energia elétrica pode ser obtida utilizando o movimento oscilatório das ondas. No
entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem
cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser
robustas para poder resistir às tempestades, mas ser suficientemente sensíveis para ser
possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis.
Nestas centrais é utilizado ou água quente sobre pressão, produzida pela energia
geotérmica, para acionar diretamente as turbinas da central, ou efetuar a passagem a vapor da
água no circuito secundário que vai acionar as turbinas da central. A eficiência deste tipo de
centrais é bastante reduzida quando comparada com as centrais do tipo clássico.
Energia elétrica pode ser obtida impedindo o movimento da água das marés através de
um dique, e utilizando em seguida a diferença de nível da superfície da água entre os dois
lados do dique para fazer acionar turbinas que acionam um gerador de eletricidade. A
amplitude da maré tem que ser superior a 5m para que este tipo de solução seja econômica.
Além deste requisito é ainda necessário que o local permita a construção dum dique
adequado. O número de locais no Mundo em que esta situação ocorre é muito reduzido.
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A instalação da turbina apenas tem interesse caso o local esteja sujeito a ventos com
velocidade média anual superior a 3.6 m/s, persistentes e regulares e com baixas intensidades
de turbulência. As turbinas mais generalizadas são as de eixo horizontal. As centrais eólicas
(parques eólicos) são formadas por várias turbinas de vento, podendo atingir potências de
vários MW.
2. Eletricidade
No corpo humano: impulsos elétricos do olho para o cérebro. Nas células da retina
existem substâncias químicas que são sensíveis à luz, quando uma imagem se forma na retina
estas substâncias produzem impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro.
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Corrente alternada é aquela que varia com o tempo, geralmente de forma senoidal,
repetindo 60 ciclos/s ou 60 Hz (motores, geradores, transformadores, retificadores, instalações
elétricas industriais e prediais.
Os metais são bons condutores de corrente elétrica, mas alguns são melhores
condutores que outros. O metal mais utilizado em nossas instalações elétricas é o cobre.
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Porque é um bom condutor e, também não é muito caro. Sabemos que a prata é melhor
condutora que o cobre e, o chumbo é pior condutor que eles.
Mas o que significa esta diferença entre o cobre, a prata e o chumbo? Por que um é
melhor condutor que outro?
Nos metais temos vários elétrons livres. O movimento ordenado destes elétrons forma
a corrente elétrica. Na prata os elétrons livres têm maior facilidade para se movimentarem do
que no cobre e no chumbo.
A primeira Lei de Ohm afirma que, ao percorrer um resistor (R) a corrente elétrica (i)
é diretamente proporcional à tensão (U).
U=R.i
i: corrente elétrica.
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Observe a ilustração:
1) Sendo dois resistores constituídos pelo mesmo material, e com a mesma área de
secção transversal, o primeiro com comprimento l e o segundo com comprimento 2l. Se a
resistência do primeiro for R a do segundo será necessariamente 2R.
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Exemplo:
Uma potência de 500 W significa que foi realizado um trabalho de 500 joules em 1
segundo.
1 hora = 3600 s
Substituindo:
Portanto:
1 Wh = 3600 J
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3. Aterramentos
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui uma norma que rege o
campo de instalações elétricas em baixa tensão. Os três sistemas da NBR 5410 mais utilizados
na indústria ou ligações comerciais são:
4. Dispositivos de comando
Botão de emergência Botão seletor Botão seletor, com chave Botão iluminado
com chave
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4.2. Sinaleiros:
Sinaleiro Liso Sinaleiro Liso Sinaleiro Liso Sinaleiro Liso Sinaleiro Liso
verde vermelho amarelo azul branco
O micro interruptor tem como função dar passagem de corrente para algum
equipamento ou interromper a mesma, desligando o equipamento ou circuito. Devemos deixar
claro que para cada aplicação temos modelos específicos de micro interruptor.
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4.4. Contatores:
Muitas vezes temos que comandar cargas elétricas à distância, ou através de corrente
menor que a corrente solicitada pela carga, manual ou automaticamente.
Contatores (ou chaves magnéticas) são chamados os dispositivos que realizam estas
operações. Nos contatores podemos identificar dois circuitos básicos:
• Circuito de comando
• Circuito de força
Princípio da extinção:
Neste tipo de disjuntor os contactos abrem-se no ar, empurrando o arco voltaico para
dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção, devido a um aumento na
resistência do arco e conseqüentemente na sua tensão.
câmara de excitação;
As forças que impelem o arco para dentro das fendas da câmara são produzidas pelo
campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas (dai o nome de
sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático auxiliar produzido pelo
mecanismo de acionamento. Este sopro pneumático é muito importante no caso de
interrupção de pequenas correntes, cujo campo magnético é insuficiente para impelir o arco
para dentro da câmara, o que ocasionaria tempos de arco muito longos.
Detalhes construtivos:
de uma combinação dos dois. Em cada uma destas alternativas encontramos ainda vários tipos
de configuração de câmara, específicos de cada fabricante.
5. Dispositivos de proteção
Este elemento é composto por uma junta bimetálica que se dilata na presença de uma
corrente acima da nominal por um período de tempo.
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5.2. Fusíveis
Fusíveis e outros dispositivos de proteção contra sobrecorrente são uma parte essencial
de um sistema de distribuição de energia para prevenir incêndios ou danos a outros elementos
do circuito.
Fusíveis Ultra-Rápidos (classe aR) são uma excelente proteção contra curtos-circuitos,
porém Não são adequados contra sobrecargas.
A IEC utiliza a montagem com 2 letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa
de Interrupção" , ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas:
• "gL/gG"- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e curto)
(Pela confusão, nunca se sabe se esta curva pode denominar-se "rápida" ou "retardada")
(Este podendo ser chamado de "Ultra-Rápido", por não criar conflito com outras curvas)
Saca fusível
6. Motores
Esse tipo de motor possui apenas um conjunto de bobinas e sua alimentação é feita por
uma única fase de Corrente Alternada. Dessa, forma eles absorvem energia elétrica de uma
rede monofásica e transformam-na em energia mecânica.
7. Painéis de comando
por um filtro Capacitor, deixando a forma de onda “retilínea”. Assim teremos na saída do
circuito: uma corrente continua com uma polaridade positiva e negativa.
capacitores automático realiza uma compensação automática por meio de sinais de tensão e
corrente ligando e desligando módulos capacitivos de acordo com a necessidade.
Fator de potência
A instalação de capacitores tem sido alvo de muita atenção nas áreas de projeto,
manutenção de finanças de empresas interessadas em racionalizar seus equipamentos
elétricos.
A nova legislação pertinente, estabelecida pelo DNAEE, introduz uma nova forma de
abordagem do ajuste pelo baixo fator de potência, com os seguintes aspectos relevantes:
Com isso muda-se o objetivo do faturamento: em vez de ser cobrado um ajuste por
baixo fatores de potência como faziam até então, as concessionárias passam a faturar a
quantidade de energia ativa que poderia ser transportado no espaço ocupado por esse consumo
de reativo. Este é o motivo porque as tarifas aplicadas serem as de demanda e consumo de
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Além do novo limite e da nova forma de medição, outro ponto importante ficou
definido:
• Das 06:00 às 24:00 o fator de potência deve ser no mínimo 0,92 para a energia e
demanda de potência reativa indutiva fornecida.
• Das 24:00 até às 06:00 no mínimo 0,92 para energia e demanda de potência reativa
capacitiva recebida.
FATOR DE POTÊNCIA
ESPANHA 0,92
CORÉIA 0,93
FRANÇA 0,93
PORTUGAL 0,93
BÉLGICA 0,95
ARGENTINA 0,95
ALEMANHA 0,96
SUIÇA 0,96
Definições
Conceitos Básicos
• Potência ativa: Potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz,
movimento, etc. É medida em KW. (Ver figura a seguir).
Podemos definir o fator de potência como sendo a relação entre a potência ativa e a
potência aparente. Ele indica a eficiência do uso da energia. Um alto fator de potência indica
uma eficiência alta e inversamente, um fator de potência baixo indica baixa eficiência. Um
triângulo retângulo é freqüentemente utilizado para representar as relações entre KW, KVAR,
e KVA. (Ver figura a seguir a seguir).
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Define-se fator de potência como sendo a divisão de potência ativa (KW) pela
potência aparente (KVA).
Por exemplo: se uma máquina operatriz está trabalhando com 100 KW (potência ativa)
e a energia aparente consumida é 125 KVA, dividindo 100 por 125, você chegará a um fator
de potência de 0,80.
Define-se também como fator de potência a relação entre potência ativa e potência
reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.
Painel de media tensão tem como finalidade distribuir e controlar as tensões que serão
usadas em vários locais da indústria, com eles podemos emitir relatórios e ver históricos de
demanda sendo assim, conseguimos controlar as cargas manual ou automaticamente através
de equipamentos auxiliares. Temos monitoramento de tensão e corrente por fase, fator de
potencia e potência.
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Características Elétricas:
Deverá ser ofertada uma plataforma computacional a ser instalada na Estação Central
que será utilizada pelo operador do sistema para realizar funções de comando, medições,
leitura de alarmes, eventos, etc. Deve fornecer meios de acesso remoto às informações
provenientes de relés de proteção e outros dispositivos digitais, para diferentes usuários locais
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e/ou remotos, gerenciando este acesso através de portas seriais, rede ethernet, ou outros meios
físicos, otimizando o processo de coleta de dados.
Esta IHM deverá ser multi-tarefa e multi-usuária, permitindo acesso via diferentes
portas seriais. A conexão com outros dispositivos deverá ser do tipo ponto-a-ponto e caso
necessário admite-se a utilização de conversores, que deverão ser do tipo auto-alimentados
(não se admite conversores com necessidade de uso de fonte de alimentação externa), ter
dimensões reduzidas e permitirem conexão com qualquer equipamento digital do sistema
(relés, medidores, impressoras, modems, etc.) de forma independente de protocolos ou
fabricantes. Os conversores também devem possibilitar comunicação com hyperterminal do
Windows, para configuração e controle via porta frontal.
A IHM deste sistema deve ser robusta e operar de forma confiável em ambientes
agressivos como de subestações industriais e ser compatível com os mesmos padrões
rigorosos dos ensaios de tipo que os relés de proteção.
Ex: vibração, surtos elétricos, transientes rápidos, etc. A IHM deverá suportar
temperaturas de até 75 graus.
Para todo e qualquer tipo de atividade dentro de uma subestação, em primeiro lugar
temos que ter conhecimento da normas de segurança NR-10 que instrui como devemos
proceder com relação a esse tipo de atividade.
Já nos casos de ligar e desligar gavetas, é preciso analisar se existe algum tipo de carga
no circuito em que estamos verificando, para isso, utilizamos um detector de tensão que irá
mostrar se o circuito esta com ou sem carga, se estiver energizado devemos verificar qual a
seccionadora que corresponde ao ramal e devemos desarmá-la para dar continuidade a
manobra. Na inserção da gaveta temos que ter os mesmos cuidados com relação a energização
do circuito.
Detector de tensão
Painéis de gavetas BT e MT
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Botoeira NA Botoeira NF
Acionamento Contato
eletromagnético, ex: normalmente
bobina do contator aberto (NA)