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CapítuLo 4

ão, centralizada em Brasília,


io importante no âmbito do
r e operacionalizar a política
io ampliar formas de discus- PoLítica e economia do mercado
ias escolas e na universidade,
do livro didático no século Xxl:
nas para resolver questões de
Êm para aprofundar o debate globalização, tecnologia e capitalismo
o nas escolas. A presença da na educação básica nacional
liscussão e de pesquisa sobre
LTaleceu a convicção de que o Célia Cristina de Figueiredo Cassiano
}obre essa possibilidade, bus-
ismos e as responsabilidades
ffiticos. Os primeiros passos
i de convênios com algumas lntrodução
) 2002. Até o PNLD 2005, a
D ficou a cargo das seguintes A Câmara Brasileira do Livro (GBL) e o Sindicato Nacional dos Edito-
i]has - a UFMG; para mate- res de Livros (Snel), em 2016, divulgaram o estudo P7'od%Çõo e t/e7cdczs
Lfia - a Unesp; para ciências do setor editorial brasileiro, ano base 2015 (FLpe, 2,016), encorrLe;rLàaLdo
)ídios ao aprimoramento dos
para a Fundação lnstituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). 0 estudo
os componentes das equipes indicou que aproximadamente 50°/o dos livros vendidos e que circula-
i muito enriquecido com esta ram no Brasil, em 2015, foram didáticos; 19°/o científicos, técnicos e
nuou sob a responsabilidade
profissionais; 11°/o religiosos e 20°/o obras gerais.
D 2006, outras universidades Essa liderança dos didáticos, no segmento editorial, se dá por conta
SO. do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), política pública fede-
}en'odo que foi extremamente ral de compra e distribuição de livros didáticos para todos os alunos ma-
}r, gostaria de registrar ques- triculados nas escolas públicas do ensino básico do país, criado em 1985.
i nos dias atuais, ocuparam e Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
squisas e considerações mais (LDB nQ 9.394/1996), surgiu nova orientação curricular para as escolas
lo mercado, da imprensa e da da educação básica no Brasil, que foi implementada, em grande parte,
o; impactos do programa na
pela avaliação, distribuição gratuita do livro didático para todas as
grma na comunidade educa- escolas públicas de ensino fundamental no país, por meio do PNLD.
Êditorial; o G#£.cz e sua utiliza- De modo geral, essa é a conjuntura que consolidou o governo bra-
Lha e do uso do livro didático. sileiro como o maior comprador de livros do país e que atraiu, no iní-
cio dos anos 2000, a atenção das editoras espanholas, que já estavam
consolidadas na maior parte dos demais países da América Latina, mas

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