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Universidade de Brasília

Faculdade de Direito – FD
Introdução ao Estudo do Direito 2
Profª Roberta Simões
Integrantes: Marcos Paulo, Sílvia Suassuna e Ronaldo

GRUPO 10: Ministro Sepúlveda Pertence


 ARGUMENTOS IDENTIFICADOS:
a) Argumento apagógico  negar a existência de raças é esvaziar de
significado o art. 5, XLII, da CF;(negar a existência radical de raças é esvaziar de significado
o art. 5, XLII, da CF); Dando uma conotação de crime impossível.
b) Argumento naturalista  o racismo é um fenômeno histórico: o alvo do
racismo não é uma “raça”, mas um grupo humano diferenciado;
O argumento a fortiori (o alvo do racismo não é uma "raça" mas um grupo humano
diferenciado); Entende o conceito de raça não relacionado com categorização do ser humano
em raças, mas num grupo humano
c) Argumento teleológico  o objetivo do constituinte era criminalizar
qualquer discriminação baseada em raça;
d) Argumento a simili  o preconceito antissemita é racismo;
e) Argumento dos princípios gerais  todos os crimes deveriam ser
prescritíveis;
f) Argumento teleológico  o objetivo do constituinte com a
imprescritibilidade era evitar a impunidade dos vitoriosos em um golpe de
Estado;
g) Argumento da coerência  a punição ao racismo não viola a proibição
da censura e a liberdade de expressão, que é a de dizer, e não a de não ser
responsabilizado pelo que se diz;
h) Argumento a contrário  a constituição não prodigalizou imunidades,
salvo as materialmente expressas: crenças religiosas, convicções filosóficas e
políticas;

 AGRUPAMENTO DOS ARGUMENTOS

o Argumentos sistemáticos: a (apagógico), e (princípios gerais), g


(coerência);
o Argumentos linguístico: g (coerência), h (a contrário);
o Argumentos de intencionalidade: c (teleológico), f (teleológico), h
(a contrário);
o Argumentos lógicos: d (a simili); a (apagógico)
o Argumentos históricos: b (naturalista);
Utilizamos o argumento da coerência como linguístico também, pois
entendemos que a liberdade de expressão está relacionada a questões de
sintática e semântica do intérprete do direito, tendo em vista a relação antinômica
entre ser livre para se expressar, ao mesmo tempo em que nem tudo pode ser
dito, uma vez que existem normas que proíbem falas racistas.

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