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Parte 11 - A letra de câmbio 105

cípio não vale no plano das relações cartulares imediatas - ou seja, entre
subscritores cartulares sucessivos (sacador e sacado, sacador e tomador,
endossante e endossado, avalista e avalizado): assim, no primeiro exemplo
atrás dado, caso o tomador B não houvesse endossado a letra a C, sempre
poderia opor ao sacador A todas as referidas exceções decorrentes do negó-
cio de compra e venda imobiliária (232). E tal princípio também não vale
relativamente a portadores que atuam com má fé qualificada - ou, nos
dizeres da lei, que hajam "procedido conscientemente em detrimento do
devedor" (art, 17.°, "in fine", da LULL) (233): semelhante "exceptio doli"
verificar-se-a, quer no caso de conluio entre o portador e um anterior
subscritor (234), quer no caso de, independentemente de conluio, o portador

não ser sequer consensual na doutrina portuguesa e estrangeira (cf. CORDEIRO, A. Mene-
zes, Direito das Obrigações, vol. I, 251 e segs., AAFDL, Lisboa, 1986).
(232) Dito porventura com maior propriedade, o princípio da inoponibilidade
das exceções cede nos casos em que os sujeitos da relação cartular são também simul-
taneamente os sujeitos da relação jurídica fundamental, já que podem existir subscri-
tores cartulares que, não obstante não se encontrarem numa relação imediata, foram
intervenientes no negócio fundamental ou extracartular (cr. Acórdão do Supremo
Tribunal de Justiça de 5-IV-1979 (ALVES PINTO), in: 286 "Boletim do Ministério da
justiça" (1979), 269-274). Sobre a oponibilidade no domínio das relações imediatas,
vide LESCOT, Pierre, Des Exceptions Opposables par le Tiré au Tireur d'une Lettre de
Change, in: "[urisclasseur Périodique" (1942), I, docrrine, 252; PELLlZZI, Giovanni,
8revi Note sul Rapporto Cambiario "Inter Partes': in: XXVII "Rivista di Diritto Civile"
(1982),711-717.
(233) Sobre esta "exceptio dali", vide BOTTIGLIERI,Enrico, Agire Intenzionalmente
a Danno e Mala Fede nell'Acquisto dei Titoli di Credito, in: Pellizzi, Giovanni, "I Titoli di
Credito", 131-167, Ciuffre, Milano, 1980; CETRA, Antonio, Sull'Interpretazione
dell'elixceptio Dali» Cambiaria, in: L11 "Banca, Borsa e Titoli di Credito" (1999), 175-185;
PAZ, N. Vara, En Torno a la "Exceptio Dali" Cambiaria, in: IV "Revista de Derecho
Bancaria y Bursátil" (1984), 435-448. Preferindo ver no citado trecho legal um aflora-
mento da cláusula geral dos bons costumes, vide CUNHA, C. Vicente, Letras e Livranças:
Paradigmas Actuais e Recompreensão de um Regime, 545 e segs., Diss., Coimbra, 2009.
(234) No nosso exemplo, imagine-se que o tomador B acordara com C endos-
sar-lhe a letra, não em virtude de qualquer transação existente entre ambos, mas
apenas para assim se aproveitar preordenada e fraudulentamente da regra da autonomia
carrular como meio de impossibilitar o sacador de se defender com a inexistência,
nulidade ou incumprimento da obrigação fundamental. Cf Acórdão do Supremo

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106 Os Títulos de Crédito - Uma Introdução

ter recebido o título das mãos do subscritor anterior consciente de que


assim privaria o devedor cartular dos seus meios de defesa (235).
Paralelamente, o princípio geral da autonomia cartular e conexa ino-
ponibilidade das exceções pessoais, previsto no art. 16.° da LULL, apenas
vale relativamente aos portadores de boa fi. Talqualmeme as exceções decor-
rentes da relação causal são inoponíveis ao portador do título salvo com o
limite da "exceptio doli", também as exceções decorrentes de posses ilegítimas
anteriores lhe são inoponíveis salvo no caso de ele o ter adquirido com
"má fé" ou com "culpa grave" (art. 16.°, n.? 2, "in fine", da LULL) (236).
Destaque-se, contudo, que é diferente e menos imenso o "anirnus" aqui
exigido pela lei: voltando ao nosso segundo exemplo anterior, para que o
princípio da autonomia ceda não é necessário que o portador atual D tenha
consciência de estar a privar A da sua defesa cambiária, bastando que tivesse
conhecimento dos factos que fundamentam a ilegitimidade da posse inter-
média de C no momento em que recebeu a letra das mãos deste (v. g., sabia
da existência do furto da letra a B) ou, embora ignorando esse facto, a
deveria conhecer de acordo com a diligência do homem comum (v.g., C era
um renomado ladrão ou vigarista) (237).

Tribunal de Justiça de 4-XII-1953 (JAIMETOMÉ), in: 40 "Boletim do Ministério da


Justiça" (1954), 481-485.
(235) Suponha-se que o endossado C não deixou de receber a letra de B como
forma de pagamento de uma dívida deste último, apesar de conhecer as vicissitudes do
negócio causal entre A e B (inexistência, nulidade, incumprimento, cumprimento defei-
tuoso, etc.) e de saber que, ao sair a letra do círculo das relações imediatas, A ficaria
impossibilitado de se prevalecer das referidas exceções (cf. Acórdão do Supremo Tribunal
de Justiça de 26-Xl-1974 (ABELDE CAMPOS), in: 241 "Boletim do Ministério da Justiça"
(1974),315-318). Inversamente, já não se afigura exigível a prova concomitante de uma
intenção de causar um prejuízo ao devedor (assim, MARTINS, A. Soveral, Títulos de Cré-
dito e ValoresMobiliários, 84, AJmedina, Coimbra, 2008), bastando que o portador tenha
representado tal prejuízo: semelhante requisito adicional - que, de resto, se verificará
no comum dos casos - sempre se mostraria probatoriamenre impraticável, tornando
assim a exceçâo cambiária, passe o trocadilho, em pura letra morra.
(236) Cf. OLSHAUSEN,Eberhard, Das Eigentum am Wechsel und die Entstehung der
Recbte aus dem Wechsel, in: 46 "Monatsschrift
für deutsches Recht" (1992),725-728.
(237) Problema diferente - que se pode colocar a respeito de ambas as vertenres
do princípio da autonomia - é o de saber se a boa fi de um portador intermédio sana

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Parte /I - A letra de câmbio 107

4.7. Extinção

I. A extinção da letra de câmbio e respetivos direitos pode ter a sua


origem numa variedade de fontes: o pagamento (modo normal de extin-
ção dos direitos cambiários: cf. art. 762.° do CCivil), a prescrição (decurso
do tempo: cf. arts. 70.° e 7l.° da LULL), a ineficácia (resultante da lei
ou declaração judicial), e a destruição ou perda da letra (que impede o
portador de exercer os seus direitos, a menos que aquela seja reformada:
cf. arts. 1069.° a 1073.° do CPC) (238).

II. Particularmente relevante é a prescrição (239). Com efeito, os


direitos cambiários estão sujeitos a prazos de prescrição extintiva bastante
curtos, que variam consoante a posição relativa dos signatários da letra:
tais direitos prescrevem no prazo de 3 anos a contar da data do venci-
mento (contra o aceitante), de 1 ano a contar do protesto ou do venci-
mento se houver cláusula dispensando aquele (do portador contra os
endossantes ou o sacador), ou de apenas seis meses a contar do acioria-
mento ou pagamento do endossante (do endossante contra os demais

a má fé do portador sucessivo, tornando inoponíveis as exceções derivadas do negócio


fundamental ou das posses aos portadores posteriores ou subsequentes. Sobre tal
questão, vide ALMEIDA, A. Pereira, Direito Comercial, vol, III ("Títulos de Crédito"),
39, MFDL, Lisboa, 1986; SERRA,A. Vaz, Títulos de Crédito, 137 e segs., in: 60 "Bole-
tim do Ministério da Justiça" (1956), 5-354.
(238) Sobre a reforma dos títulos de crédito em geral, vide supra Parte I, 5.5.
Sublinhe-se que, frequentemente e de modo algo impróprio, a "praxis" e a própria
jurisprudência designam ainda por "reforma da letra" a substituição voluntária, por
parte dos sujeitos cambiários, de uma letra de câmbio (letra reformada) por outra ou
outras letras de montante igualou inferior (letras de reforma): para um exemplo, vide
o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 26-III-1996 (MARTINS DA COSTA), in:
455 "Boletim do Ministério da Justiça" (I996), 522-527.
(239) RAposo, A. Simões, A Prescrição em Matéria Cambidria, in: XII "Gazeta
dos Advogados da Relação de Luanda" (1942), 1-2; noutros quadrantes, vide MARTÍNEZ,
V. Santos, La Prescrición Cambiaria, in: X "Revista de Derecho Bancario y Bursátil"
(1990), 255-276. Trata-se de verdadeira prescrição, que não caducidade: cf. Assento
do Supremo Tribunal de Justiça de 12-VI-I962 (RICARDO LOPES), in: 118 "Boletim
do Ministério da Justiça" (962), 313-320.

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108 Os Títulos de Crédito - Uma Introdução

endossantes ou o sacador) (art. 70.° da LULL). Sublinhe-se que a


prescrição dos direitos de um sujeito cambiário não afeta os demais
- assim, o art. 71.° da LULL determina que a interrupção da prescri-
ção só opera em relação ao signatário a quem respeita (arts. 323.° e segs.
do CCivil) (240) - e não acarreta a extinção dos direitos subjacentes - já
que, como vimos, as relações cambiárias e fundamentais coexistem, não
importando a extinção prescritiva do crédito cambiário a extinção do
crédito causal (241).

(240) Cf. o Assento do Supremo Tribunal de Justiça de 28-III-1995 (OLIVEIRA


BRANQUINHO), in: "Diário da República", I série, de 20 de maio de 1995, e os Acór-
dãos do Supremo Tribunal de Justiça de 10-IV-1980 (HERNÂNI LENCASTRE), in: 296
"Boletim do Ministério da Justiça" (1980), 305-308, e de 17-IV-1986 (SÁ COIMBRA),
in: 356 "Boletim do Ministério da Justiça" (1986), 412-415. Todavia, entendendo
que a concessão de uma moratória de pagamento ao sócio avalista de uma livrança
pode igualmente conduzir a uma interrupção da prescrição da obrigação da sociedade
sacadora, cf. o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 5-Il-2009 OOÃO BERNARDO),
in: XVII "Coletânea de Jurisprudência - Acórdãos do STJ" (2009), I, 87-90. Sobre
a aplicabilidade do art. 71.° do LULL ao avalista, vide MARTINS, A. Soveral, Títulos
de Crédito e ValoresMobiliários, 113 e seg., Almedina, Coimbra, 2008.
(241) Cf. o Assento do Supremo Tribunal de Justiça de 8-V-1936 (EDUARDO
SANTOS), in: "Diário do Governo", I série, de 22 de maio de 1936, e os Acórdãos do
Supremo Tribunal de Justiça de 4-1II-1969 (SANTOS CARVALHO),in: 185 "Boletim do
Ministério da Justiça" (1969), 287-289, e de 19-IV-1974 (JOÃO MOURA), in: 236
"Boletim do Ministério da Justiça" (1974), 170-172. Sobre questões congéneres,
noutros quadrantes, vide ainda EIZAGUIRRE,J. María, Prescripción Cambiaria y Acción
Causal, in: IX "Revista de Derecho Bancario y Bursátil" (1989), 241-260; SCHAAI'F,
Petra, Unterbricbt eine Wechselklage die Verjdhrung der Forderung aus dem Grundgeschaft?,
in: 39 "Neue juristische Wochenschrifr" (1986), 1029-1031.

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PARTE III
ALIVRANÇA

1. Noção

1. A liurança ("promissory note", "eigener Wechsel", "billet à ordre",


"vaglia carnbiario", "pagaré") é um título de crédito pelo qual o emitente
(subscritor) promete incondicionalmente o pagamento a determinada
pessoa (tomador), ou à ordem desta, de uma quantia certa em dinheiro (242).

II. A livrança é um título de crédito que, tendo em comum com


a letra de câmbio o facto de incorporar um direito a uma prestação
pecuniária (título creditício), circular mediante endosso (título à ordem),
e preencher uma pluralidade de causas típicas (título abstrato), se distin-
gue dela em virtude de dois aspetos fundamentais. Por um lado, ao passo
que a letra envolve uma ordem de pagamento dada a um terceiro, a
livrança incorpora uma promessa incondicional e direta de pagamento
(cunhada na fórmula sacramental "Por esta livrança, pagarei a Va Ex.a
ou à sua ordem ... "). Por outro lado, e consequentemente, ao passo que
a letra envolve três intervenientes (sacador, sacado, tomador), a livrança
institui uma relação cartular que possui originariamente apenas dois

(242) Sobre a figura, ANGELONI, Virrorio, Cambiale e Vaglia Cambiaria, Giuffre,


Milano, 1964; DOMÍNGUEZ, E. Gálvez, EI Pagaré, in: "Tratado de Derecho Mercantil",
vol. XXVI, Marcial Pons, Madrid, 2001; HEBEL, Christofer, Der spanische Eigenwech-
sei nacb dem Wechsel- und Scheckgesetz von 1986 ais Finanzierungsinstrument, Duncker
& Humblot, Berlin, 1994; STORY,Joseph, Commentaries on the Law of Promissory Notes
and Guaranties of Notes, 6th edition, Little Brown, Boston, 1868.

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110 Os Titulos de Crédito - Uma Introdução

sujeitos - o subscritor ("maker", "Aussteller", "souscripteur", "emir-


tente"), que emitiu o título e fez a promessa de pagamento, e o tomador
("payee", "Remittent", "bénéficiaire", "prenditore"), beneficiário do
pagamento prometido e a quem o título é entregue (243).

III. A livrança desempenha genericamente funções económicas seme-


lhantes às da letra de câmbio (pagamento, crédito, e garantia), sendo
tradicionalmente encarada como um título "menor" no contexto do núcleo
duro dos títulos cambiários (letra, livrança, cheque) - facto a que não é
estranho, "inter alia", a natureza matricial do regime jurídico da letra de
câmbio no quadro da LULL. Esta situação, todavia, está em curso de
mutação, havendo mesmo quem repute a livrança como o novo "paradigma
cambiário arual" (244): com efeito, a par com o declínio da letra como meio
de pagamento, a livrança tornou-se num instrumento privilegiado de
pagamento e de garantia, especialmente no âmbito dos contratos bancários
de financiamento e crédito ("maxime", empréstimo bancário) (245).

IV O regime jurídico da livrança consta dos arts. 75.0 a 78.0 da LULL,


sendo basicamente moldado pelas disposições reguladoras das letras que
"não sejam contrárias à natureza" específica daquele título (cf art. 77.0 da
LULL): tal significa dizer que, no essencial, o regime da livrança será
regulado pelas normas dos arts. 1.0 e segs. da LULL com as necessárias

(243) Assim também o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de l-X-2009


(ÁLVARORODRIGUES), onde se refere que "na livrança não existe propriamente as
figuras de sacado e aceitante, mas o seu subscriror corresponde àquelas figuras na letra,
visto que se compromete directa e pessoalmente a pagá-la, constituindo-se assim em
devedor directo e principal" (in: www.colectaneadejurisprudencia.com).
(244) CUNHA, C. Vicente, Letras e Liuranças: Paradigmas Actuais e Recompreensão
de um Regime, 123, Diss., Coimbra, 2009.
(245) PAPIOL,S. Sastre, ELPagaré como Instrumento de Garantía de LasOperaciones
de Prestamo, in: Xl "Revista de Derecho Bancário y Bursátil" (1991), 1011-1054. Este
protagonismo não é apenas prático, mas também funcional: com efeito, como de
início de assinalou, as próprias letras de câmbio, sendo comummente sacadas a favor
do próprio sacador e aceites de imediato pelo sacado, acabam hoje por revestir uma
fisionomia muito semelhante à das livranças (cf. supra Parte II, 1.2.(1)).

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Parte !lI - A livrança 111

adaptações impostas pelas particularidades da relação cartular por aquela


instituída (v. g, o emitente do título é o obrigado cartular principal, e não
em via de regresso, inexistência do sacado e do aceite, etc.) (246).

2. Requisitos

r. A livrança é um título rigorosamente formal: para que nasça e


produza os seus efeitos próprios, ela deve observar um conjunto de
requisitos formais ou menções obrigatórias (247).
Tais menções obrigatórias encontram-se enumeradas no art. 75.0 da
LULL, sendo substancialmente idênticas às previstas para as letras
(art. L? da LULL) - devendo aqui considerar-se aplicáveis "mutatis
mutandis" as reflexões oportunamente desenvolvidas (248) -, e a respetiva
inobservância acarreta a inexistência de uma livrança nos termos do
art. 76.0 da LULL - ou seja, o documento a que falte uma das referi-
das menções legais não será havido como um título de crédito, ressalva-
dos os casos especiais em que tal falta possa ser suprida pela lei (falta de

(246) Nos sistemas jurídicos anglo-saxónicos, não aderentes ao direito uniforme


instituído pela Convenção de Genebra, são ainda conhecidas outras modalidades atí-
picas de livrança, tais como os chamados NCO ("negotiable certificares of deposir")
_ espécie particular de livrança emitida pelos bancos, próxima dos certificados de
depósito continentais. Cf. MAXWELL,J. Irving, A Pocket Dictionary oi the Law oi Bills
oi Exchange, Promissory Notes, Checks, Lawbook Exchange, London, 2004.
(247) Sobre este formalismo, vide ASCENSÃO, J. Oliveira, Forma da Liurança e
Formalidade, in: 60 "Revista da Ordem dos Advogados" (2000),285-342; XAVIER,V.
Lobo/SOARES, M. Ângela, Letras e Livranças: Requisitos Essenciais (Arf. 1.°, n. os 1 e 2 e
Art. 75.°, n." 1 e 2, da Lei Uniforme das Letras e Lioranças), in: 13 "Revista de Direito
e Economia" (1987),313-328. Tal como no caso da letra ou de qualquer outro título
de crédito, a entrega material ("traditio") da livrança ao tomador representa ainda um
requisito essencial e adicional do nascimento de qualquer relação carrular: neste sentido,
vide desenvolvidamente supra Parte I, 5.2.
(248) Cf. supra Parte II, 2.1. Exceções a esta regra são a inserção da palavra
"livrança" no texto do título (art. 75.°, n.v 1, da LULL), a existência de uma promessa
de pagamento (art, 75.°, n.? 2, da LULL), e a inexistência de indicação do nome de
um sacado (art. 1.0, n.? 3, da LULL).

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