Professional Documents
Culture Documents
1-17 – 1º Momento
I. Não se espera que o senhor lave os pés dos escravos. O mestre deve ensinar pelo
exemplo e os discípulos, que não são maiores que o Mestre, devem praticar os
seus ensinos.
a. Dizer que ama a Jesus mas negar viver o que Ele ensina é praticar a mentira. A
prática da mentira não nos torna servos de Cristo mas filhos do Diabo como o
próprio Jesus afirma (Jo 8.44). Mas aquele que faz a Sua vontade é chamado
de Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e
minha irmã, e minha mãe. Mc 3.35
II. Jesus não escolheu os pés de quem mais gostava, mas lavou a todos, inclusive o de
Judas que o texto afirma já estar influenciado pelo Diabo em trair o seu Senhor.
Nosso serviço à Deus está atrelado ao serviço que prestamos ao próximo, sermos
servos.
a. Pedro acha um absurdo que Jesus faça aquele serviço, não seria a função de
Jesus mas de um escravo ou do menor entre eles. Mas Jesus ensina que no
Reino de Deus nossa função é não ter função e sim servir para qualquer
função.
b. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade
para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
Gl 5.13
III. Jesus ensina que se Ele é Mestre e Senhor e serviu em humildade à eles que era
discípulos, eles deveriam ter a mesma atitude um para com os outros. Não importa
se nossa condição é de mestre, pastor ou um novo convertido, o respeito e a
consideração deve ser recíproco no Corpo de Cristo
a. Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um
considere os outros superiores a si mesmo. Fl 2.3
IV. Jesus faz o que precisa ser feito, mesmo que aquela não fosse sua função. Era
normal que em refeições como aquele e que houvesse hóspedes se tivesse servos
destinados à fazerem a lavagem dos pés, uma vez que todos andavam nas ruas
empoeiradas de sandália. Era uma forma de mostrar hospitalidade ao visitante,
mas parece que os discípulos se esqueceram de contratar alguém e Jesus fez este
papel.
a. Um verdadeiro servo de Cristo não deixa serviços incompletos, não vê a falha
de alguém sem apoiá-lo. Não vê a necessidade de outro sem se oferecer para
ajudar. Na obra do Senhor, todos somos operários, todos somos responsáveis
pelo sucesso e pelo fracasso, pois não se trata de meu ministério, se trada da
OBRA que todos nós fazemos parte.
V. Jesus lavou os pés motivado pelo seu amor. O texto diz no v1. que Ele amou os
seus discípulos até o fim. Sabia que era sua hora, ele seria crucificado, seria traído,
negado, cuspido, mas o seu amor o fazia prosseguir.
a. Nenhuma lição pode ser aprendida sem primeiramente amar. Nosso serviço a
Deus e ao próximo deve ser baseado no amor, do contrário, seremos infelizes
em qualquer religião que praticarmos.
b. Jesus disse, vocês serão felizes se praticarem isto, ou seja, servirem os outros.
Quando queremos ser servidos é que vem os problemas: inveja, ira,
competição, orgulho. Mas quando não queremos mais ser servidos, não temos
estes sentimentos tirando nossa paz, estamos onde gostaríamos de estar,
servindo e não sendo servido.
O que faremos à seguir não tem a finalidade de tirar a poeira da caminhada, mas das
lições que isso nos traz.
Esse momento não é para se aparecer, é para te colocar na posição que Cristo te
colocou, de servo. É um momento para você entender o que as pessoas são para você
e qual valor que você tem dado à e elas.
Este ato é para te ensinar que no reino de Deus não existe eu, mas nós. Não existe
maior, mas igualdade. O amor não faz acepção de pessoas.
2º Momento
Portanto, as pessoas tem medo de batismo porque acham que devem virar santas. Na verdade,
se você tem Jesus e diz que o ama, você já deve estar caminhando para uma vida santa, não é
o batismo que faz isto, é seu amor pelo que Jesus te fez. Quem se batiza, não vira cristão, já é
um. Somente um crente pode se batizar, ninguém se batiza para ser crente.
As pessoas tem medo do compromisso. Mas se você ama a Jesus, você já deve ter
compromisso, o batismo é só um ato simbólico que mostra seu compromisso, não que ele te
dê um.
É como se juntar com alguém, ter filhos, construir casa, adquirir bens e não se casar no papel
dizendo que isto vai trazer compromisso.