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COLÉGIO MIRA RIO

Prevenção de Risco
Sísmico
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia

Joana Fernandes Marques


2017/2018
Índice
Introdução .......................................................................................................................................... 2
Enquadramento Geológico – Área Metropolitana de Lisboa (AML) .................................................. 3
A Sismicidade em Portugal ............................................................................................................. 3
A Reconstrução de Lisboa .............................................................................................................. 5
Modelo para Avaliação do Risco Sísmico da AML – Worldwide ........................................................ 6
Componentes Básicas do Estudo ................................................................................................... 6
Simulação De Danos e Percas......................................................................................................... 9
Conclusão ........................................................................................................................................... 9
Fontes ............................................................................................................................................... 10
Artigos .......................................................................................................................................... 10
Livros ............................................................................................................................................ 10
Crédito de Imagens .......................................................................................................................... 10

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Introdução
Lisboa, no decurso do século XVII e até às primeiras décadas do século XIX, foi uma das
cidades mais importantes para o comércio mundial. Devido à sua situação geográfica e
ao império conseguido com a expansão marítima, era uma cidade portuária de
referência. Era uma das cidades mais populosas da Europa, com uma população
estimada, nas vésperas do Sismo de 1755, entre os 200 000 e os 250 000 habitantes. Cidade
labiríntica, com muitas estradas estreitas e sombrias, devido aos prédios altos. Muito
animada pelo comércio de novos produtos vindos de todo o mundo.
No dia 1 de Novembro de 1755 celebrava-se em Portugal o dia de todos os Santos (a
população portuguesa era muito devota à religião católica) por todo o país. As igrejas
encontravam-se cheias de velas e fiéis. A temperatura, para a época do ano em questão,
estava elevada (há quem diga que foi um prenúncio da tragédia). Um violentíssimo sismo,
seguido de um Tsunami e incêndio (uma das causas apontadas foi a grande quantidade
de velas acesas nas casas e igrejas) arruinou a cidade de Lisboa, especialmente a zona da
Baixa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve e Setúbal.
O terramoto de 1755 teve também um enorme impacto político e sócio económico na
sociedade portuguesa do século XVIII. Com ele surgiram em Portugal, os primeiros estudos
científicos de um sismo, marcando assim o nascimento da sismologia moderna.
Considerado, à escala mundial, um dos maiores e mais mortíferos da história, é um dos
eventos históricos melhor documentados, estudados e discutidos pela comunidade
científica, ao longo destes 4 séculos.
Em 2012 realizou-se em Lisboa a 15.ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica, onde
foram apresentados e discutidos trabalhos, com vista à mitigação de riscos sísmicos. Uma
das empresas participante foi a americana AIR Worldwide Corporation conhecida por
desenvolver modelos de risco para catástrofes. No artigo que publicou “Seismic Risk
Assessment of Lisbon Metropolitan Area under a Recurrence of the 1755 Earthquake with
Tsunami Inundation”, descreveu o modelo de risco sísmico baseado no terramoto de 1755
e o resultado da simulação de perdas e danos para a cidade Lisboa, tendo como
pressuposto a ocorrência de idêntico terramoto na atualidade. Com base neste artigo e
alguma pesquisa, histórica e científica, será abordada a Importância do conhecimento do
risco sísmico. A escolha de materiais a usar na construção de edifícios e infraestruturas, o
planeamento, o rigor dos projetos, o conhecimento da densidade populacional, a
formação e sensibilização das populações, no comportamento a adotar durante e após
os terramotos e tsunamis, podem fazer a toda a diferença no que respeita aos danos e
perdas.

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Enquadramento Geológico – Área Metropolitana de Lisboa (AML)

Cerca de um quarto da população


portuguesa vive na AML (Imagem 1). Com
cerca de 33% do emprego nacional
localizado em seu território, o AML contribui
com mais de 36% para o PIB de todo o país.
É a décima área metropolitana mais rica
em PIB do continente europeu, totalizando
98 bilhões de euros e, portanto, 34.850 euros

per capita a partir de 2008[1].

Imagem 1 – Área Metropolitana de Lisboa


A Sismicidade em Portugal
A sismicidade de uma área é essencialmente determinada pelo seu enquadramento
geológico no contexto da tectónica de placas (Imagem 1).
A atividade sísmica em Portugal está diretamente relacionada com a dinâmica da
tectónica da grande região onde o Continente e o Arquipélago dos Açores se inserem.
Portugal encontra-se na junção de duas placas continentais, a Eurasiática e a Africana,
sofrendo, deste modo, perturbações intraplacas e interplacas tectónicas.

Imagem 2 – Placas Tectónicas

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1

Lisboa sofreu ao longo dos séculos dois tipos de atividade sísmica:


1) Sismos originados no interior da placa Euroasiática.
1.1) Exemplo Terramoto de janeiro de 1531.
2) Sismos associados à fratura que se desenvolve a partir dos Açores e se prolonga para
o Estreito de Gibraltar, delineando a fronteira entre as placas Eurasiática e Africana.
2.1) Em particular na zona de Gorringe, 193 km a Sudoeste de Cabo de S. Vicente,
zona de colisão difusiva entre dois continentes e plataformas continentais.
Exemplo de Terramoto de Novembro 1755 e Sismo Fevereiro de 1969.

Estando na base deste trabalho o terramoto de 1755, torna-se relevante a exposição


particularizada das suas características:

Os movimentos da fronteira de placas Eurasiática e


CAUSA Africana estiveram na origem do grande Terramoto de
1755.

O terramoto não tem epicentro estabelecido com


precisão. Contudo, os sismólogos afirmam que o
EPICENTRO epicentro estava localizado no mar, próximo do Banco
de Gorringe entre 150 e 500 quilómetros a sudoeste de
Lisboa.

8.5 – 9 – Escala Richter


MAGNITUDE (valor da magnitude apresentado num intervalo, por se tratar de um terramoto
histórico, com pouca documentação cientifica.)

INTENSIDADE X-XI – Escala Mercalli

Provocados, principalmente, pela grande quantidade


INCÊNDIOS de velas acesas.

[1] Seismic Risk Assessment of Lisbon Metropolitan Area under a Recurrence of the 1755 Earthquake
with Tsunami Inundation

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Provocado pelo terramoto com epicentro no mar e
pelos movimentos tectónicos das placas. Com ondas
de 20 m destruiu no Algarve fortalezas costeiras e
TSUNAMI habitações, e destruiu toda a baixa de Lisboa (Terreiro
do Paço, Ribeira das Naus, Jardim do Tabaco, Rossio
entre outros).

Percebe-se através, das características sismológicas, do quadro anterior, a razão deste


ser considerado um dos maiores terramotos e mais destrutivos da História. Convém, ainda
referir, que os Sismos propagam-se por ondas, sendo as mesmas influenciadas pelas
condições topográficas e geológicas do local. No Terramoto de 1755, a parte baixa da
cidade, assente em terrenos aluvionares recentes, sofreu grandes danos estruturais. A
liquefacção levou ao afundamento dos edifícios. Crê-se que este, para além da
magnitude do terramoto, também foi um dos motivos que concorreu para a grande
destruição. As zonas do Bairro Alto, fundadas sobre as formações de Basalto, resistiram sem
grandes danos e ainda hoje se mantêm.

A Reconstrução de Lisboa
Após o terramoto Marquês de Pombal, ordenou que fosse feito um inquérito, para se
Imagem
apurar as causas da destruição de3Lisboa.
– Dados do Terramoto
Sobre de 1755
as suas ordens e de uma forma planeada,
cuidada e inovadora, Lisboa foi reconstruída.
No terreno limpo, iniciou-se a reconstrução com planta rectilínea e geométrica
(Imagem 4). As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e com passeios
calcetados. Construção de rede de esgotos. Projeto igual para todos os prédios
particulares. Alinhamento da fachada das igrejas pela altura dos restantes edifícios.
Utilização da “gaiola pombalina” (Imagem 5), sistema para resistir aos abalos sísmicos, na
construção dos edifícios. Entre os edifícios, fizeram-se muros (os corta – fogos) para evitar a
propagação das chamas nos incêndios.

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Imagem 5 – Sistema Gaiola Pombalina

Imagem 4 – Planta da Reconstrução de Lisboa

O inquérito mando fazer por Marquês de Pombal, foi a primeira iniciativa de descrição
objectiva no campo da sismologia, razão pela qual é considerado um precursor da ciência
da sismologia. O uso na construção de materiais e técnicas resistentes ao fogo e aos sismos
transformou Lisboa numa cidade moderna e com menor vulnerabilidade aos terramotos.

Modelo para Avaliação do Risco Sísmico da AML – Worldwide


Numa tentativa de minimização de danos e perdas provocados pelos terramotos e
Tsunamis existem algumas empresas que se dedicam ao estudo do impacto de possíveis
catástrofes, utilizando informação histórica, projectando e simulando as mesmas na
atualidade. A Worldwide (AIR) é uma empresa científica, sediada em Boston, líder no
mercado e fornece software com modelos de risco para catástrofes. Desenvolveu um
modelo de risco de Terramoto para a região Pan-Europeia, abrange 30 países europeus
incluindo Portugal. No estudo que fez de Portugal, simulou o terramoto e tsunami de 1755
aos dias de hoje (ano 2012), mostrando o impacto que o mesmo teria na área
metropolitana de Lisboa (AML).
Tendo por base o número de edifícios, tipologia de construção, densidade
populacional, o solo e a magnitude do terramoto e tsunami de 1755 foi avaliado o risco,
discutida a vulnerabilidade e consequências de uma catástrofe igual, em Lisboa, na
atualidade.

Componentes Básicas do Estudo

1) Susceptibilidade Sísmica - Dada a sua localização no oeste da Península Ibérica no


Oceano Atlântico, a AML é susceptível a terramotos que ocorrem no limite entre as
placas Africana e Euroasiática, particularmente na região do Banco de Gorringe.

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2) Perigosidade – risco sísmico em si mesmo – locais propensos a sismos mais ou menos
fortes. Atendendo à situação geográfica e geológica a AML está localizada na região
com o maior nível de risco sísmico em Portugal (neste estudo mede-se o grau de perigo
pelo terramoto e tsunami de 1755).
3) Exposição – Pessoas e bens expostas ao sismo - dependem da densidade populacional;
A AML é muito urbanizada - o número total de edifícios habitacionais tradicionais atingiu
434.600, que consistem em 1.423.654 habitações. A exposição concentra-se nos
concelhos de Lisboa, Oeiras, Amadora, Odivelas e a zona ribeirinha de Almada.
4) Vulnerabilidade – é maior ou menor capacidade das construções e das infraestruturas
(são analisados os materiais de construção, ano de construção e características do solo)
para resistirem ao sismo com o mínimo de danos e também ao grau de preparação das
populações para agir durante e após o sismo.

O material mais usado na construção civil na AML, à semelhança da Europa, é o Betão


Armado. É usado em Portugal desde 1940, é o material que mais concorre para a
avaliação da vulnerabilidade. No entanto, na zona histórica de Lisboa existem muitas
construções com centenas de anos com estrutura de Alvenaria e algumas, poucas, em
madeira. Por as construções em madeira serem poucas, o risco de incêndio não foi
contemplado neste modelo. Existem também edifícios comerciais e industriais com
estrutura feita em aço. (Imagem 6)

- Betão Armado: 51%

- Alvenaria: 34%

- Estrutura em Aço: 14
 tem estrutura de aço

- Madeira: 1%

Imagem 6 – Materiais usados na construção na Área Metropolitana de Lisboa

A vulnerabilidade das estruturas em betão armado é largamente influenciada pelo


código de construção. Com base na evolução dos códigos de construção portugueses,
são definidas três faixas etárias para edifícios portugueses de forma a diferenciar a sua
vulnerabilidade por ano (Imagem 7): (1) 1961 e anteriores, (2) 1962–1985 e (3) 1986 em
diante. O ano de construção dos edifícios da AML é um atributo importante dos mesmos,
o qual afecta a sua vulnerabilidade sísmica. É tido em conta na análise de risco e neste
modelo.

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O modelo de Terramoto da AIR usa como unidade básica para aferir a variação espacial

da vulnerabilidade do edifício, as zonas Crestas[3]. É usada uma escala uniforme em toda

a região pan-europeia para medir a relatividade espacial e temporal da vulnerabilidade


dos edifícios. A AML divide-se em 14 zonas CRESTA, para cada zona, o nível de
vulnerabilidade do edifício foi calculado tendo em conta a qualidade das construções,
códigos de construção e observações de danos dos grandes terramotos.

Imagem 7 – Grau de vulnerabilidade do edifício em função do ano de construção

Imagem 6 – Grau de vulnerabilidade do edifício em função do ano de construção

A vulnerabilidade do edifício na AML muda do nível mais alto antes de 1962 para alto
para 1962-1985, e finalmente para o nível moderado após 1985.3
A altura dos edifícios é também um atributo importante, afecta a vulnerabilidade, e é
igualmente contemplado neste modelo.
Os danos provocados pelo terramoto estão diretamente relacionados com a resposta
dinâmica do edifício ao movimento do solo, que depende tanto das características do
solo quanto das características da estrutura. Para reconstruir o movimento do solo da AML
foram usados modelos estocásticos baseados em probabilidades, comparando os
diferentes resultados com o mapa de isossistas reais do sismo de 1755.
Também o Tsunami após o terramoto pode impor impactos extremamente
devastadores na economia e na sociedade, foi o caso do Tsunami de 1755 em Lisboa, por
isso também foram construídos modelos para avaliar o seu risco, tendo por base a
profundidade de inundação, a velocidade de fluxo e os detritos transportados. Neste
estudo, a propagação do tsunami e a simulação foram feitas usando o código COMCOT

(v1.7) desenvolvido por Xiaoming Wang[4]. A simulação baseou-se nos dados batimétrico

[3] CRESTAS - Catastrophe Risk Evaluation and Standardizing Target Accumulations)

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e topográficos (ETOPO2) divulgados pelo Centro Nacional de Dados Geográficos (NGDC)
dos EUA. Em terra, os dados ETOPO2 foram substituídos por dados digitais de elevação SRTM
90m produzidos pela National Aeronautics and Space Administration (NASA) dos EUA.

Simulação De Danos e Percas


A simulação de um terramoto e Tsunami semelhante ao de novembro de 1755 na Área
Metropolitana de Lisboa (AML) aos dias de hoje, através do Modelo Pan-Europeu aponta
para uma perda total de 11,4 bilhões de euros no que respeita à construção. Este número
representa mais de 10% do PIB anual da região estudada em 2008. Cerca de 43% da perda
total provêm de edifícios residenciais e cerca de 33% provêm de edifícios comerciais e o
restante de edifícios industriais.
Concluiu-se ainda que atualmente há uma maior resistência dos novos edifícios por
força do avanço na engenharia estrutural e projetos de construções sísmicas.
Os resultados deste modelo demonstram a importância de se conhecer o risco sísmico
dos solos e dos materiais usados na construção de edifícios. Na zona Metropolitana de
Lisboa, os planos de emergência são cruciais para o centro de Lisboa, Oeiras, Noroeste de
Almada, Sesimbra e Alcochete. As zonas costeiras do distrito de Setúbal e os concelhos de
Oeiras, Cascais e Sintra enfrentam um risco relativamente elevado de tsunamis. 4

Conclusão
A partir do Terramoto de 1755, partilhando as ideias e preocupações com o
planeamento e construção de edifícios e infraestruturas de Marquês de Pombal, governos
e cidadãos, ao longo de várias gerações, tem trabalhado em diversas áreas, numa
tentativa de diminuir o grau de destruição provocado por este tipo de catástrofes. O
conhecimento do grau de risco de Terramotos e Tsunamis é uma ferramenta essencial para
garantir a sensibilização da população em matéria de autoprotecção, e, assim, promover
medidas de minimização do risco. Passando muito, pela sensibilização das populações
para este tema, pelo planeamento e regulamentação da construção de infraestruturas e
pelo desenvolvimento e inovação de materiais de construção, softwares de cálculo e
modelos de risco, como o modelo desenvolvido pela Worldwide (AIR) focado no artigo.
Recorrer à História, Geologia, Sismologia, Engenharia e Informática entre outras,
revela-se de grande importância no estudo e medição de risco sísmico para ajudar numa

[4] 2009, modelo numérico, probabilístico com recurso a equações

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Proteção Civil eficiente. Através da interação destas áreas de conhecimento, pode-se
estudar o passado, para conhecer o presente e perspectivar o futuro.

Fontes
(Última data de Pesquisa 1 de maio de 2018)

Artigos
 Oliveira S. C.(2012). 15.ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica, 15 WCEE
 Tang Y., Yin Y., Hill K., Katiyar V., Nasseri A. & Lai T. (2012). Seismic Risk Assessment of
Lisbon Metropolitan Area under a Recurrence of the 1755 Earthquake with Tsunami
Inundation, 15 WCEE

Livros
1. Ferreira C. (1979). O risco sísmico em Portugal e sua influência na segurança estrutural
das construções (tese apresentada a concurso para especialista do Laboratório
Nacional de Engenharia Civil)
2. Ferreira J. & Ferreira M. (2007), Planeta com Vida (Geologia, Volume 1). Constância:
Santillana
3. Lopes M. et al. (2008), Sismos e Edifícios. Lisboa: Edições Orion
4. Pereira A., Trindade J., Gomes A. J. & Leandro A. (2015). Terramoto de Lisboa de 1755:
o que aprendemos 260 anos depois? (capítulo: Vestígios do Tsunami de 1755: um
indicador negligenciado no litoral de Portugal Continental?). Coimbra: Imprensa da
Universidade de Coimbra

Crédito de Imagens
 Imagem de capa – Ilustração de Terramoto de Lisboa de 1755; http://www.dnoticias.pt/5-
sentidos/especialistas-internacionais-reconstituem-filme-dos-acontecimentos-de-tsunami-de-
1755-BG1967773
 Imagem 1 – Área Metropolitana de Lisboa (AML); http://www.cibersul.org/wp-
content/uploads/2015/01/areaLisboa.jpg
 Imagem 2 – Placas Tectónicas; https://br.pinterest.com/pin/114912227972062143/?lp=true
 Imagem 3 – Dados do Terramoto de 1755
 Imagem 4 – Planta da Reconstrução de Lisboa;
https://baixapombalinafabiosilva.wordpress.com/plano-de-reconstrucao/
 Imagem 5 – Sistema Gaiola Pombalina;
https://historiauniversaldelosterremotos.wordpress.com/portfolio/xxxxxxx/
 Imagem 6 – Materiais usados na construção na Área Metropolitana de Lisboa; Retirada do
artigo: Tang Y., Yin Y., Hill K., Katiyar V., Nasseri A. & Lai T. (2012). Seismic Risk Assessment

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of Lisbon Metropolitan Area under a Recurrence of the 1755 Earthquake with Tsunami
Inundation, 15 WCEE
 Imagem 7 – Grau de vulnerabilidade do edifício em função do ano de construção;
Retirada do artigo: Tang Y., Yin Y., Hill K., Katiyar V., Nasseri A. & Lai T. (2012). Seismic Risk

Assessment of Lisbon Metropolitan Area under a Recurrence of the 1755 Earthquake


with Tsunami Inundation, 15 WCEE

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