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AUTOR: Escrito por um judeu de Alexandria no norte do Egito. Mas, houve época que
diziam ser o rei hebreu Salomão, porém estudiosos duvidaram dessa autoria com
bases internas e hoje em dia considera-se o livro como obra de um desconhecido
judeu, provavelmente na cidade greco-egípcia de Alexandria, durante a segunda
metade do século I a.C.. Na realidade, o livro revela parentesco com os escritos do
judaísmo alexandrino e foi redigido em grego por um autor que permaneceu no
anonimato.
Era monoteísta e como escritor tem em sua obra, ele evidencia uma familiaridade com
o pensamento grego e termos filosóficos, como: chama a Deus “o autor da beleza”
(13.3); fala de “o material amorfo”, oule amorphos do universo seguindo Platão
(11.17) e as quatro virtudes cardinais de acordo com a escola de Aristóteles (8.7).
ESCRITO AOS: Judeus que viviam naquela região, considerados Gregos educados, pois
viviam numa cidade rica fundada por Alexandre Magno (324 a.C).
DATA: 40 a.C
O livro em geral nos nove primeiros capítulos trata da Sabedoria sob seu aspecto
especulativo, e os últimos dez capítulos relaciona a Sabedoria de um ponto de vista
histórico.
Nunca foi formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo
Testamento, porém, tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu
livro, encontram paralelos no Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26,
com Hb 1.2-6 e Sab. 14.13-31 com Rm 1.19-32).
São pouco numerosas as citações extraídas dos textos bíblicos anteriores. Contudo,
sua obra é alimentada por um conhecimento e uma meditação profundos de tais
textos (particularmente Gênesis, Êxodo, Isaías, Provérbios), que o autor parece ter lido
na versão grega da Septuaginta. Ainda se pode distinguir, na última parte, uma
influência inegável do midrash - espécie de comentário judaico dos textos bíblicos que
dá lugar a amplificações legendárias.
CONTRASTES DO LIVRO: