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Centro Tecnológico
Pós-graduação em Metrologia Científica e Industrial
Banca Examinadora:
gasto possível e com isso aumenta a difusão dos conceitos metrológicos para
are looking for the quality assurance of your products with a minimum possible
This report presents the most used tools in the industrial and laboratorial
the selection until the control. Finishing with examples of the application in a
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO....................................................................................1
1.1 OBJETIVO.........................................................................................................2
SISTEMAS DE MEDIÇÃO.........................................................................................4
MEDIÇÃO...................................................................................................................35
PRODUCAO – PMAPTM...........................................................................................37
EMPRESAS...............................................................................................................46
CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES.................................................................................90
usados na figura 2.1, mas arredondados para resolução 0,01 mm. ..................7
comparadores............................................................................................................17
réplicas). .....................................................................................................................27
PMAPTM. .....................................................................................................................39
sistema de medição..................................................................................................55
Documentos – MSA..................................................................................................80
das Medições.............................................................................................................92
ÍNDICE DE TABELAS
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
publicações do gênero.
[4]. De forma similar, sistemas de inspeção por atributos devem ser avaliados
eficiente. Por isso, devem ser aplicados nos casos em que seja tecnicamente
1.1 OBJETIVO
1.2 ESTRUTURA
• Estado da arte;
• Proposta metodológica;
• Estudo de caso;
• Conclusões e melhorias.
que visa aplicar um método que auxilie na garantia da qualidade das medições
realizadas.
estado de Santa Catarina. Nesse estudo de caso pode-se dizer que existe uma
CAPÍTULO 2
SISTEMAS DE MEDIÇÃO
aplicação.
tomadas.
Um exemplo desta situação pode ser observado nas figuras 2.1 e 2.2. Em
de controle, tanto das médias dos subgrupos como das amplitudes. Trata-se de
0,001 mm.
7
cl
4 0.14 0.14 0.14 0.14 0.14 0.14 O O O O O O O O O O O O O O O
O
5 0.14 0.14 0.14 0.14 0.14 0.138 lcl
0.136
6 0.14 0.14 0.14 0.14 0.14
Range
7 0.14 0.15 0.14 0.14 0.14 0.02
8 0.14 0.14 0.14 0.14 0.14 0.015
9 0.14 0.14 0.15 0.14 0.14 0.01 O O O O ucl
mencionado acima, a resolução com que são coletados os dados deve ser, no
Tempo
medição. Para executá-lo, deve se obter uma peça ou padrão tal que se valor
estabilidade não precisa estar calibrada, mas deve ser estável e permanecer
condições operacionais.
durante o dia.
equações a seguir:
k
∑
1
R= ⋅ Ri (1)
k i =1
LIC R = D3 ⋅ R (2)
LSCR = D4 ⋅ R (3)
seguir:
k
∑
1
X = ⋅ Xi (4)
k i =1
LIC X = X − A2 ⋅ R (5)
LSC X = X + A2 ⋅ R (6)
continuar com a amostragem até que o sistema esteja sob controle estatístico.
medição opera numa ampla variedade de condições de operação. Por isso, ele
medição[11].
Tendência
medições.
amostral que pode se esperar para a mesma, então ações corretivas serão
maior for o desvio padrão do erro de repetitividade, tanto maior será o valor
seja aproximadamente normal, dentro do que cabe esperar para uma amostra
etc.). Se esse for o caso, o estudo deve ser abortado até que as causas das
a seguir:
n
∑ xi
i =1
x= (7)
n
máximo( X i ) − mínimo( X i )
σr = (8)
d 2*
tamanho n≥10.
como:
σr
σt = (10)
n
d .σ d .σ
tendência − 2 * t . t υ,1−α ≤ zero ≤ tendência + 2 * t . t υ,1−α
d 2 2 d 2 2
(11)
14
estudo. Assim, a equação (11) pode ser simplificada sem perda de qualidade
nos resultados:
tendência − σt . t υ,1−α ≤ zero ≤ tendência + σt . t υ,1− α (12)
2 2
∑ (x i )2
n
−x
i =1
s= (13)
n −1
Com essa alteração, a equação (12) fica idêntica à equação que permite
s s
tendência − t υ,1−α ⋅ ≤ zero ≤ tendência + t υ,1−α ⋅ (14)
2 n 2 n
O valor da variável t-Student pode ser obtido das tabelas citadas, para um
variação amostral.
para os fins práticos e que, de todas as formas, não pode ser ajustada.
avaliação estatística pela equação (14), o sistema é aprovado para esse estudo
Tendência
⋅ 100 ≤ 10% (15)
Tolerância
adotado. Observa -se que a equação (15) aceitaria um sistema de medição com
uma tendência igual à resolução, no caso limite em que esta fosse igual a um
devendo ser substituído por condições mais exigentes, tais como a proposta na
anteriormente.
17
e vice-versa.
instrumento, mas devem ser tomadas todas as precauções possíveis para que
essa tendência não seja degradada por ajustes inadequados, feitos por
proposto pelo manual MSA. Porém, existem outros casos em que a linearidade
19
controle. Outros casos existem, ainda, nas quais a linearidade é afetada pelo
procedimento a seguir.
tendência ij = y ij = x ij − x 0i (16)
1 m
tendência i = y i = ∑
. y
m j =1 ij
(17)
O passo seguinte é ajustar uma reta aos valores de tendência média das
y i = a ⋅ x 0i + b (18)
1
∑ x0 ⋅ y − g ⋅ m ⋅ ∑ x0 ⋅ ∑ y
a= → inclinação (19)
∑ x02 − g ⋅ m ⋅ (∑ x0 )
1 2
b = y − a ⋅ x 0 → interseção (20)
valores das tendências médias, o estudo deve ser abortado. A verificação pode
com algum limite recomendado[3]. Contudo, deve se fazer uma análise crítica
s=
∑ y 2 − b ⋅ ∑ y − a ⋅ ∑ x0 ⋅ y (21)
ν
∆ (x ) = t ν ,1−α ⋅ s ⋅
1
+
(x − x0 )2 (22)
g ⋅m
∑ (x 0i − x0 )
2 2
21
O intervalo assim calculado pode ser somado e subtraído dos valores das
curvas que definem a região onde poderá ser encontrada a reta que representa
de (1 − α ) , usualmente 95%.
Linf ( x ) = b + a ⋅ x − ∆ (x )
(23)
Lsup ( x ) = b + a ⋅ x + ∆(x )
respectivamente.
x0
do sistema de medição.
seu uso. A primeira dela é a necessidade de calibrar 5 ou mais peças com uma
desvantagens, está o fato do estudo ser afetado pela resolução com que se
medição, usado várias vezes por um mesmo operador, enquanto medindo uma
Reprodutibilidade
A Valor de B C
Referência
Repetitividade
mesma peça. Isto é muito real para instrumentos manuais influenciados pela
condições de medição.
24
reprodutibilidade.
O estudo dos sistemas de medição por variáveis pode ser realizado com
Os dois primeiros métodos utilizam várias peças (5 a 10) que são medidas
razões a seguir:
demorado;
em calculadora;
ANOVA.
várias peças (de 5 a 10) uma vez cada um. O método não permite decompor a
natural do processo de fabricação, o que for maior. A amostra pode ser obtida
Os operadores, identificados pelo nome ou por uma letra (A, B, ..) devem
consideração que efeitos não aleatórios que mudem durante o estudo podem
1 0,290 -0,560 1,340 0,470 -0,800 0,020 0,590 -0,310 2,260 -1,360 0,194
CARLOS 2 0,410 -0,680 1,170 0,500 -0,920 -0,110 0,750 -0,200 1,990 -1,250 0,166
3 0,640 -0,580 1,270 0,640 -0,840 -0,210 0,660 -0,170 2,010 -1,310 0,211
MÉDIA (AVERAGE) 0,447 -0,607 1,260 0,537 -0,853 -0,100 0,667 -0,227 2,087 -1,307 X A-bar 0,190
AMPLITUDE (RANGE) 0,350 0,120 0,170 0,170 0,120 0,230 0,160 0,140 0,270 0,110 R A-bar 0,184
1 0,080 -0,470 1,190 0,010 -0,560 -0,200 0,470 -0,630 1,800 -1,680 0,001
JOSÉ 2 0,250 -1,220 0,940 1,030 -1,200 0,220 0,550 0,080 2,120 -1,620 0,115
3 0,070 -0,680 1,340 0,200 -1,280 0,060 0,830 -0,340 2,190 -1,500 0,089
MÉDIA (AVERAGE) 0,133 -0,790 1,157 0,413 -1,013 0,027 0,617 -0,297 2,037 -1,600 X B-bar 0,068
AMPLITUDE (RANGE) 0,180 0,750 0,400 1,020 0,720 0,420 0,360 0,710 0,390 0,180 R B-bar 0,513
1 0,040 -1,380 0,880 0,140 -1,460 -0,290 0,020 -0,460 1,770 -1,490 -0,223
ROBSON 2 -0,110 -1,130 1,090 0,200 -1,070 -0,670 0,010 -0,560 1,450 -1,770 -0,256
3 -0,150 -0,960 0,670 0,110 -1,450 -0,490 0,210 -0,490 1,870 -2,160 -0,284
MÉDIA (AVERAGE) -0,073 -1,157 0,880 0,150 -1,327 -0,483 0,080 -0,503 1,697 -1,807 X C-bar -0,254
AMPLITUDE (RANGE) 0,190 0,420 0,420 0,090 0,390 0,380 0,200 0,100 0,420 0,670 R C-bar 0,328
R-dbar 0,342
MÉDIA DAS PEÇAS UCLR 0,879
0,169 -0,851 1,099 0,367 -1,064 -0,186 0,454 -0,342 1,940 -1,571
(PART AVERAGE) RP 3,511
X-barDIFF 0,445
1 m
∑
Amplitude média (todas as peças
R = . Rj (26)
medidas por todos os operadores) m j =1
n
Média de cada operador quando
∑
1
Xj = . Xi,j (28)
mede todas as peças n i =1
1 m
∑
Grande média (todas as peças
X = . Xj (29)
medidas por todos os operadores) m j =1
análise podem ser plotados num gráfico de controle, no qual os limites são
fora de controle, o método por ele utilizado difere dos restantes. O método deve
1,0000
0,8000
0,6000
0,4000
0,2000
0,0000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
entre os operadores (ver gráfico da figura 2.9). Além disso, é possível ter uma
região entre os limites de controle com a dispersão dos valores médios das
metade das médias ou mais deve cair fora dos limites de controle. Nesse caso,
mais da metade das médias ficarem dentro dos limites de controle, pode ser
que:
peças.
(X DIF.K2 )2 − (VE )
Desvio padrão do erro de 2
VA = (33)
reprodutibilidade n.r
assunto [3].
R &R
%R & R = 100 ⋅
6
R&R percentual da tolerância (36)
Tolerância
Para fins desta análise, considera-se que a variação total é composta pela
(35), (36) e (37) podem ser observados nas referências sobre o assunto[3].
Eles são:
Outro aspecto que precisa ser considerado é quais os índices que devem
processo (e.g. CEP). Porém, não é necessário usar estes dois índices, senão
40
ndc
30 ndc minimo
ndc
20
10
0
0 10 20 30 40 50
%RR(%VT)
R&R(%Tol) e R&R(%VT).
entre o método da M&A e o EMP no que diz respeito à estrutura de dados nem
34
calculando-se para cada uma delas a amplitude das duas réplicas. A média das
amplitudes das 25 peças é usada então na equação (31) para calcular VE,
Repetitividade percentual da
% Re = 100 ⋅ VE ( VT
) (42)
variação total presente nos dados
Repetitividade percentual da VE
% Re = 100 ⋅ (43)
tolerância Tolerância 6
DE MEDIÇÃO
∑( )2
1 n
Desvio padrão de repetitividade s= . X −X (45)
n − 1 i =1 i
1 n
Média das medidas X= ∑
. Xi
n i =1
(46)
segue.
valor de referência Xref do padrão deveria estar próximo ao valor limite com
para esse método em medições em padrão e Cgk = 1,33 nas medições em uma
os estudos descritos nas seções 2.4 e 2.5, limita o sistema de causas do erro
calibração[16].
estatísticos a seguir:
1 n
Média das medições X= ∑
. Xi
n i =1
(45)
∑( )2
Desvio padrão da variação aleatória 1 n
VA = . X −X (46)
(i.e. erro de repetitividade) n − 1 i =1 i
gráfico de controle cuja média está definida pela equação (45) e cujos limites
(figura 2.11).
de vista operacional, pode ser vantajoso realizar uma medição no início e uma
medição no final de cada turno de trabalho. Após vinte a trinta medições feitas
colocada uma nova carta com os limites recalculados com valores obtidos no
ambiente de utilização.
realizada usando a regra de “um ponto além dos limites de controle”. Porém, se
40
podem ser usados para estimar a incerteza de medição e estimar, com base
CAPÍTULO 3
outras literaturas para situações não contempladas no MSA. Assim, além dos
acha sob controle estatístico, é possível usar esses resultados para previsão
de controle estatístico não é natural dos processos, mas deve ser alcançado e
sistema de gestão da qualidade. Além disso, elas não permitem decidir quando
Projeto
Projeto do
do Execução
Execução das
das
sistema Confirmação
Confirmação
Planejamento
Planejamento sistema de
de do
medições
medições ee
da medição
medição (ou do processo
processo de
de monitoramento
da medição
medição (ou
medição
monitoramento
aquisição)
aquisição) medição contínuo
contínuo
Projeto
Projetoou
ou
• Especificações de seleção Sim Especificações
seleção do
do OK?
Ini produto
sistema
sistema de
de OK? do processo de
• Características do medição
medição
medição
processo de Não
fabricação
• Plano de controle Melhorar o
projeto Fabricação
Fabricaçãoou ou
aquisição
aquisição do
do
sistema
sistema de
de
medição
medição
Melhorar o
sistema
Não
Testes
Testes preliminares
preliminares
Transporte
Transporte ee
A
A instalação
OK?
OK? na
naplanta
planta do
do
instalação fornecedor
Sim fornecedor
preventiva das medições, serão listados a seguir alguns conceitos chave para
outros[17].
do sistema de medição[18].
transporte e a instalação.
Confirmação
Confirmação do
do processo
processo
de
de medição:
medição:
Não
• Calibração Melhorar o
A
A OK?
processo
• Estabilidade de curto
prazo Sim
• Tendência e linearidade
• Repetitividade e Uso
Uso ee
reprodutibilidade re-confirmação
re-confirmação
periódica
periódica ++
supervisão
supervisão
contínua
contínua
Fim
Fim
de trabalho um novo método de aplicação, para que assim se consiga uma fácil
desse capítulo.
EM EMPRESAS
• A supervisão contínua.
complexidade.
48
Especificações
Especificações
(desenho ou
(desenho ou plano
plano de
de
controle)
controle)
Sistema
Sistema Nova
Nova
existente
existente necessidade
necessidade
Selecionar um
Selecionar um novo
novo
Diagnóstico com
Diagnóstico com chek-list
chek-list
sistema de
sistema de medição
medição
(adequação operacional
(adequação operacional ee
metrológica)
metrológica)
Atende os
Atende os Não
requisitos
requisitos
O SM
SM éé Não
O iniciais?
iniciais?
adequado?
adequado?
Sim
Sim
Testes de
Testes de aceitação
aceitação na
na
planta do
planta do fornecedor
fornecedor
ÉÉ necessário
necessário
Sim Melhorar
Melhorar
fazer os
fazer os testes
testes oo SM
SM
de liberação
de liberação ??
O SM
O SM éé Não
aceitável?
aceitável?
Não
Sim
Testes de
Testes de
liberação
liberação
Melhorar
Melhorar
oo SM
SM
O SM
O SM pode
pode ser
ser Não
liberado para
liberado para
produção?
produção?
Sim
Liberar ee realizar
Liberar realizar
supervisão contínua
supervisão contínua
podem ser resolvidos com ações locais, que precisariam de muito trabalho e
metrologista.
OPERAÇÃO
situações diferentes:
dentro do sistema.
figura 3.5. O mesmo visa colocar em evidência todos os aspectos que devem
solução de medição.
senão que algumas das perguntas deverão ser respondidas tomando como
Categorias Questões
O sistema de medição usado, é o mesmo citado no plano de controle e nas instruções
de medição?
O mostrador é digital ou analógico?
O SM é ergonômico?
O SM é de simples operação?
Sistema de medição O sistema de medição é o mais adequado para a realização desta tarefa?
O S.M. é adequado ao meio de trabalho? É robusto?
O S.M. possui o comportamento dinâmico necessário para realizar a tarefa de
medição?
Os dados são coletados automaticamente e gravados em uma base de dados?
São realizados algum tipo de tratamento estatístico com os dados medidos? Qual?
Existe um padrão disponível para verificar e ajustar o instrumento?
A geometria do padrão é similar à da peça a ser medida?
O padrão é calibrado?
Padrão (e A incerteza de calibração do padrão é consistente com os requisitos metrológicos sobre
acessórios) a medição?
São usados acessórios não previstos nas instruções de medição? Quais?
Acessórios que afetam à confiabilidade metrológica, são
validados/verificados/calibrados?
O procedimento de medição é consistente com a definição do mensurando?
Procedimento de
Existe uma instrução de medição completa e clara disponível na bancada de medição?
Medição
O instrumento permanece na bancada de medição? Existem trocas informais?
A peça tem (pode ter) rebarbas ou qualquer outro defeito que leve a erros de medição?
Peça
A peça é limpada antes da medição?
O operador realiza a medição conforme à instrução de medição?
Existe a possibilidade de erros de leitura ou paralaxe?
A medição é realizada numa postura confortável?
O operador realiza medições repetidas em rápida seqüência? (cansanço, tédio)
Operador Os operadores possuem o treinamento necessário? Quem ministrou?
No caso de incidentes com o SM, o operador comunica imediatamente ao seu
superior?
É perceptível algum tipo de dificuldades em manusear o S.M. por qualquer um dos
operadores da célula?
A temperatura ambiente é adequada?
A condição de iluminação é adequada?
Ambiente
Existem vibrações ou impactos que possam prejudicar a medição?
Existem campos electromagnéticos que possam prejudicar a medição
aprovar o sistema.
aceitação e de liberação.
seguintes:
53
mensurada;
cultura da empresa.
Outro importante item que não consta nos catálogos que também é de
pelo pessoal da produção. Para esse fim, podem ser aplicados alguns dos
especificações. Porém, essa calibração não fornece uma base confiável para
54
transportadora.
seja subestimado.
55
tendência não são suficientes para garantir que o SM esteja apto para o uso
56
influência do operador e a variação das peças. Para que seja possível realizá-
nesse estudo peças especialmente fabricadas para o caso, pois essas peças
bancadas de medição padrão, esse R&R pode ser feito no laboratório, antes de
R&R(%Tol) > 10% deveriam ser objeto de ações de melhoria. Não existindo um
dimensões ou que só podem ser operados após instalá-los no seu local de uso.
Nesses casos, não existe diferença entre o estudo de R&R (ou Re) realizado
• Estabilidade;
• Tendência;
• Linearidade;
• Repetitividade e reprodutibilidade;
dispositivo de forma tal que sua tendência e/ou linearidade intrínsecas são
do sistema de medição.
medição.
possa resultar demorado, ele é sem dúvida um dos que mais agregam
calibrada ou padrão, de forma tal que seus resultados possam ser aproveitados
61
para análise de tendência. Outro uso dos resultados deste estudo é para o
cálculo dos limites de PMAPTM, caso essa ferramenta seja aplicada para
anterior, deve -se realizar todos os esforços por importar o desvio padrão VT de
25 amostras ou mais. Se isso for possível, o estudo pode ser realizado com 5
repetições.
aceitação. Nesses casos a análise deverá ser cuidadosa pelo fato dos sistemas
de medição.
• Outros.
outros existentes[22].
calibração?
cotidiano?
a sintomas que podem ser facilmente detectados por esses meios simples de
estabilidade.
responsabilidade em anotar:
• Data da medição;
• Horário;
• Valor obtido;
65
VALOR MEDIDO
Diário de Bordo
DATA HORA DATA HORA OCORRÊNCIA
REGISTRO
simples, pois gera pouco trabalho adicional para os operadores. Além disso,
metrologia.
66
(PGQM)
uma parte é compreensível, mas que gera certa falta de comprometimento com
produção.
pela realização dos testes de aceitação e liberação. Por outro lado, a Produção
A tarefa de definir que estudo deve ser realizado em cada caso particular
uma tabela na qual são listados todos os sistemas de medição e inspeção por
questão;
Sistema de medição ou
inspeção GR&R
Verifi
Calibr (var.)
GR&R cação
Testes de ação ou
Característica CC Tolerância Estabilidade Tendência Linearidade (atrib. funci PMAP Observações
aceitação perió GR
Defini ção Resolu ção Local ) onal /
dica (auto
visual
m.)
12,08 mm Calibração
Diâmetro interno ¯ GB - 1984 Atributos U - 07 c/180d NA NA NA NA Não 1/turno Não
12,13 mm (fornecedor)
pelo cliente como pela empresa, salvo quando outras forem solicitadas por uma
Para atingir o ponto em que possa ser aplicado o que foi descrito nesse
CAPÍTULO 4
ESTUDO DE CASO
• 32 000 m2;
• 1 100 funcionários;
exportação.
qualidade do produto final, como pode ser visto na figura 4.3, onde é
• 2 Células de Produção
• 18 Operadores;
74
• 2 Sistemas de Medição;
• Peças fabricadas;
empresa (por exemplo, MSA CEP). Além disso esse tempo tem que levar em
A escolha das peças foi de acordo com a produção no local (Figura 4.4) e
A escolha das células teve a fabricação como critério, sendo direcionada para
digital para medição externa (Figura 4.5), exatamente pelo fato de ser de fácil
[7] entre:
• Operadores;
• Turnos;
• Células.
Ressaltando-se mais uma vez que esse reconhecimento não faz parte da
conforme segue:
77
células
de variabilidade.
citados anteriormente.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
0,010
0,080
0,008
0,060
0,006
0,040
0,004
0,020
0,002
0,000
0,000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
1 2 3 1 2 3
1 2 3 1 2 3
S.A.
usuário ou consultante. Essa sistemática faz com que não exista uma interação
do plano de controle. A tabela 4.1 destaca pontos que ajudaram nas respostas
desenvolvidas no check-list.
processo de medição.
82
controle.
mostrando abaixo dos 30% na questão da tolerância (Tabela 4.2). Foi então
indicado por bom senso, que o mesmo fosse considerado reprovado, já que
pela variação total o resultado foi muito alto, quase 70% (Tabela 4.2) e também
Variação Percentual
paquímetro.
Variação Percentual
apresentado anteriormente.
85
tanto, uma equipe da Zen S.A. se deslocou até o fornecedor com intuito de
sistemática.
Variação Percentual
contratante (Zen S.A.). Sendo assim o mesmo foi liberado para a instalação na
planta da fábrica.
87
Capítulo 2.
88
mau funcionamento, evitado assim um custo adicional pelo fato de não se estar
Já a figura 4.14 mostra casos onde não se tem o ponto fora de controle,
mesmos.
89
processo.
CAPÍTULO 5
CONCLUSÕES
mas também com intuito de melhoria em seus processos, bem como redução
mesmos poderiam em muitos casos ser evitados, ou, no mínimo, ter uma
de casos, não se tem exatamente uma aplicação completa e sim várias etapas
desenvolvimento até a instalação, pode ser maior que um ano. Fato esse
O resultado final foi satisfatório, porém para uma maior eficiência dessa
agregam no objetivo final de acordo com a Figura 5.1, e com isso possamos
•• Requisitosdos
Requisitos dosclientes;
clientes;
•• Catálogos;
Catálogos;
•• Normas ee recomendações
Normas recomendaçõestécnicas;
técnicas;
•• Experiênciaspassadas
Experiências passadas......
Manual de •• Definição
Definição das
das especificações
especificações
GQ das (caderno de
(caderno de encargos);
encargos);
Medições •• Qualificação
Qualificação de
de fornecedores;
fornecedores;
•• Aprovação
Aprovação dedemodelo
modelode de
sistemas de
sistemas de medição;
medição; Solu çõesde
Soluções de
Parte 1:
•• Seleção
Seleção de
de sistemas
sistemas de de medição
medição
Planejamento medição;
medição; otimizadas
otimizadas
•• Testes
Testes de
de aceitação
aceitação ...
... operando em
operando em
forma
forma
Manual de confiável
GQ das
•• Plano
Plano de
de calibração;
calibração; confiável
Medições •• Plano
Plano de
deestudos
estudos
estatísticos;
estatísticos;
Parte 2:
•• Verificação
Verificação contínua
contínua na
na
Confirmação rotina...
rotina ...
e supervisão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
edição, 1992.
94
2002.
edição, 2004.
edição, 2003.
[17] SILVA, Paulo G.V. Moura da. “Um método Sistemático adaptado
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Aparelho, 2004.
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em julho de 2005.