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Pode-se dizer que a relação jurídica de consumo é aquela que fazem parte
dois sujeitos de direito, sendo um definido pela lei como consumidor e outro
como fornecedor. Ou seja, a relação de consumo tem origem na vontade de
uma pessoa, denominada consumidor, de adquirir um produto ou serviço,
sendo a vontade satisfeita por outra pessoa, denominada fornecedor.
Veja-se que o consumidor pode ser uma pessoa física ou jurídica, desde que
adquira ou utilize um produto ou serviço como destinatário final. O ponto mais
importante acerca do conceito de consumidor está em delimitar o sentido
jurídico da expressão destinatário final. Três teorias distintas tentam explicar o
alcance do conceito de consumidor.
a) Teoria finalista
Aplicando-se essa teoria pode-se dizer que consumidor é aquele que adquire
um produto ou serviço para uso próprio ou de sua família. Em resumo, conclui-
se que para ser considerado consumidor o adquirente do produto ou serviço
precisa preencher os seguintes requisitos:
c) Finalista aprofundada
Vamos supor que José estava caminhando pela rua quando é atingido por um
veículo. Mário era condutor do veículo. O carro era novo e comprado há
apenas dois dias, mas ainda assim o acidente foi decorrente de uma
falha/defeito no sistema de freios. Nesse caso, ainda que José não tenha
adquirido ou utilizado o produto, ele será equiparado a um consumidor, por ter
sido vítima de um acidente decorrente de um defeito apresentado pelo produto,
podendo requerer indenização junto ao fabricante do veículo.
Vamos supor que Felipe adquiriu um imóvel para morar com sua família. Nesse
caso, se o vendedor for uma construtora, haverá a incidência do CDC e Felipe
será considerado consumidor. Por outro lado, se o vendedor for Marcus, que é
médico e residia no apartamento, mas resolveu vende-lo para adquirir outro
mais confortável, Felipe não será consumidor, pois nesse caso Marcus não é
fornecedor, não podendo cogitar a aplicação do código de defesa do
consumidor.
Vamos pensar no exemplo de uma pessoa doente que recebe alta do hospital,
mas que precisa fazer uso de um aparelho para auxiliar sua respiração. Antes
de retirar o paciente do hospital, a família faz a aquisição do aparelho e vinte
dias após ele começa a desligar sozinho. Nesse caso, se não houver a
substituição imediata do aparelho, a saúde e a vida do consumidor estarão em
risco. Por isso, o bem será considerado essencial e o consumidor poderá exigir
a devolução da quantia paga ou a substituição do produto imediatamente, sem
precisar esperar o prazo de trinta dias para a reparação do produto.
a) que não colocou o produto no mercado. Pode-se citar o dano causado pelo
defeito de um produto que foi furtado da fábrica e colocado em circulação de
forma ilegal.
O fornecedor também responde pelo fato do serviço, mesmo que não tenha
agido com culpa, desde que o dano causado ao consumidor decorra de um
defeito relativo ao serviço prestado ou tenha sido causado pela ausência de
informações adequadas à instrução do consumidor.
Leasing back
Leasing operacional
Nessa modalidade de leasing o fornecedor do produto é o arrendante, ou seja,
não há interferência de uma instituição financeira. O proprietário do bem o
arrenda diretamente ao interessado.
3.5.2 FRANQUIA