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QUESTIONÁRIO

Artigo - Psicodiagnóstico Infantil


Profa. Luciana Trad

Nome: Stéfane Firmino Epifânio


Psicologia 3 período / Noite
Data: 11/03/2019

Artigo - Psicodiagnóstico Infantil - Formular 5 questões com respostas

1) Como o psicodiagnóstico tradicional pode se diferenciar do


psicodiagnóstico interventivo?

O psicodiagnóstico tradicional possui uma interface em que o psicólogo vai


comandar todo o processo investigativo, partindo dele toda a ação para proporcionar
mudanças já em um segundo momento em processo de terapia.
Já no psicodiagnóstico interventivo, o cliente é parte ativa, onde ele consegue
complementar, orientar e interagir com o psicólogo e gerar mudanças ainda no
processo avaliativo.

2) Como poderia ser compreendido o brincar, no campo analítico infantil?

No psicodiagnóstico infantil, o brincar ultrapassa o seu significado literal de um


simples entretenimento ou divertimento e passa a ser uma ferramenta através da
qual a criança conseguirá comunicar seus desejos e possibilitar que a criança se
expresse por meio de ferramentas lúdicas.
O psicólogo conseguirá ir além de uma simples compreensão sobre a criança e
ouvirá da própria, a percepção sobre ela mesma e sobre o mundo.
Brincando a criança se estabelece como agente transformador de um mundo onde
ela pode construir e desconstruir de acordo com suas necessidades, revelando suas
necessidades subjetivas.
3) No processo de psicodiagnóstico infantil, deve ser considerado o contexto
familiar?

No processo analítico infantil é fundamental que seja considerado não apenas a


individualidade da criança, mas também todo o contexto familiar, pois as questões
emocionais infantis se atrelam à dinâmica familiar e suas peculiaridades. Inclusive, o
fato de considerarmos os pais como parte do processo, também possibilitará que
esses se sintam acolhidos por esse processo, acolhendo também suas emoções.

4) Por quais motivos o psicodiagnóstico interventivo é visto como uma


evolução positiva, em relação ao modelo tradicional?

O psicodiagnóstico interventivo além de trazer a relação proativa do psicólogo e o


cliente com atuação ativa no seu próprio desenvolvimento, colocando a relação
entre o psicólogo e o cliente como geradora de mudanças desde os primeiros
contatos, amenizando a distância entre diagnóstico e terapia. Com ferramentas
lúdicas nos casos de avaliação infantil, o profissional tem a oportunidade de
compreender a criança como um todo, com sua complexidade e subjetividades.
Também não se deve deixar de lado o contexto familiar existentes nesse processo.

5) Quais devem ser os pontos de atenção a serem considerados pelo


psicólogo, na sua abordagem com cliente e familiares?

É importante que o vínculo entre o profissional e cliente seja positivo, para que seja
possível uma interação proativa, visando conhecer o cliente como um todo, com
suas subjetividades e complexidades.
O psicólogo deve considerar as informações obtidas mesmo antes do primeiro
contato direto com a criança, pois as informações dadas pelos familiares já dizem
muito sobre a criança que virá a ser avaliada.
O profissional deve ficar atento ao apontar criticas a erros dos pais nesse contexto
familiar, porque isso pode resultar numa mudança de comportamento por culpa ou
só porque a figura do profissional está pedindo e não pelo motivo raiz que origina tal
comportamento. Inclusive, não deve ser ignorado o fato de que os pais também
demandam de conflitos internos que devem ser levados em conta em algum
momento do processo para também acolhê-los.

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