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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

Disciplina: Estágio em Educação Física III

Professor: Carlos Alberto Faggion

Acadêmicos: Paulo Roberto Avrela

PORTFÓLIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA III

Portfólio apresentado à Universidade de Caxias do


Sul – UCS, como parte das exigências da
disciplina de Estágio em Educação Física III do
curso de Licenciatura em Educação Física.
Professor: Carlos Alberto Faggion

Caxias do Sul, 29 de Novembro de 2012


Sumário

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
2 ANÁLISE DA REALIDADE ....................................................................................... 6
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: ............................................................................... 6
2.2 ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA ......................................................................... 7
2.2.1 Materiais para Educação Física: .......................................................................... 7
2.3 TURMA ...................................................................................................................... 7
2.4 PERFIL DA TURMA................................................................................................. 8
2.5 REFLEXÕES TRANSITORIAS ................................................................................ 8
2.6 Questionário realizado com o professor Genor, contendo as seguintes perguntas: .... 9
3. OBSERVAÇÃO DAS AULAS .................................................................................. 11
3.1 1ª Aula ...................................................................................................................... 11
3.2 2ª Aula ...................................................................................................................... 11
3.3 3ª Aula ...................................................................................................................... 11
3.4 OBSERVAÇÕES ..................................................................................................... 12
4. ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SANTA CATARINA ...................... 12
4.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA ................................................................................... 12
4.1.1 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 12
4.2 A ESCOLA QUE QUEREMOS .............................................................................. 13
4.3. MISSÃO .................................................................................................................. 13
4.4 VISÃO ...................................................................................................................... 13
4.5 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 13
4.6. OBJETIVOS ............................................................................................................ 14
4.6.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 14
4.6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 14
4.7 METAS..................................................................................................................... 14
4.8 METODOLOGIA ..................................................................................................... 15
4.9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 16
4.10 REGIME ESCOLAR .............................................................................................. 17
4.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ......................................................................... 17
4.11.1 Planos de Estudos ............................................................................................ 18
4.11.2 Planos de Trabalho do Professor ..................................................................... 18
4.12 PROGRESSÃO PARCIAL .................................................................................... 18
4.13 ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO PROLONGADOS ........................................... 19
4.14 ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO ......................................................................... 19
4.15 ESTÁGIOS NÃO-OBRIGATÓRIOS .................................................................... 20
4.16 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 20
4.17 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS ...................................................... 20
4.18 ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO ..................................... 21
5 -PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................ 21
5.1 PROJEÇÃO DAS FINALIDADES ......................................................................... 21
5.2 OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 23
5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 23
6 FORMAS DE MEDIAÇÃO ........................................................................................ 23
6.1 CONTEÚDOS .......................................................................................................... 23
6.2 METODOLOGIA ..................................................................................................... 24
6.1 TEMPO: ................................................................................................................... 25
6.2 RECURSOS ............................................................................................................. 26
6.3 AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 26
7- PRÁTICA PEDAGÓGICA ........................................................................................ 27
7.1 PLANO DE AULA 1 E 2 – 06/09 ............................................................................ 27
7.2 PLANO DE AULA 3 E 4 – 13/09 ............................................................................ 28
7.3 PLANO DE AULA 7 E 8 – 27/09 ............................................................................ 29
7.4 PLANO DE AULA 9 E 10 – 04/10 ......................................................................... 30
7.5 PLANO DE AULA 13 E 14 – 18/10 ........................................................................ 32
7.6 PLANO DE AULA 15 E 16 – 25/10 ........................................................................ 33
7.7 PLANO DE AULA 17 E 18 - 01/11......................................................................... 34
7.8 PLANO DE AULA 19 E 20 – 08/11 ........................................................................ 35
7.9 PLANO DE AULA 23 E 24 – 22/11 ........................................................................ 36
8 -CONCLUSÃO ........................................................................................................... 37
9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 39
1. INTRODUÇÃO

A Universidade de Caxias do Sul – UCS e o curso de Licenciatura em Educação


Física proporcionam ao estudante a complementação do ensino e da aprendizagem
articulando teoria e prática, através da participação de experiências vivenciadas em
situações reais de trabalho, que só contribuem para a formação profissional. Sendo
assim o Estágio pode ser considerado como uma atividade de aprendizagem
profissional, social e cultural, que coloca o estudante mais próximo possível da sua
futura atuação profissional.

A análise da realidade é extremamente importante para nos estagiários, pois nos


coloca diante da realidade de nossas escolas. A análise da realidade é o estudo que se
faz buscando, examinar o ambiente escolar, com o objetivo de obter e compreender a
educação básica, mais precisamente a educação física. É importante, pois faz com que o
estagiário explore a situação além da sua primeira impressão, é necessário examinar
como é (descrição) e por que é (explicação). Seu propósito é a reflexão do que
realmente está acontecendo e a percepção total da realidade. Segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil 1997), que servem de apoio às discussões e ao
desenvolvimento dos projetos educativos da escola, reforçam a necessidade de se
construir uma educação básica que adote como eixo estrutural o princípio da inclusão.

O estagio mostra o trabalho do acadêmico com a turma 201 da escola Santa


Catarina, que teve inicio no período de 02 de agosto de 2012 e ainda esta em construção
que terá supervisão de Carlos Alberto Faggion, professor da Disciplina de Educação
Física em Estágio III, na Universidade de Caxias do Sul. O estágio contem observações
de aulas da turma 202 do ensino médio, ministradas pelo professor titular Genor, e após
feitas as observações, foi elaborada um projeto de ensino e um projeto integrado para os
alunos desta turma. Depois de feito os projetos foram elaboradas aulas para a realização
de cada unidade. Em cada aula foi feita observações de como foi a aula pelo ponto de
vista do acadêmico.

Tenho a convicção que ao final deste estágio, estarei bem mais preparado para
minha prática docente. Servirá para que tenhamos os nossos anseios e receios todos
explorados e corrigidos para poder fazer o planejamento de nossas aulas da melhor
forma possível. Minhas primeiras observações foram totalmente diferentes da ideia que
tinha para o ensino médio.
2 ANÁLISE DA REALIDADE

2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:


Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Santa Catarina

Endereço: Rua Matheo Gianella, n° 1160

CEP: 95034-240

Bairro: Santa Catarina

Cidade: Caxias do Sul

Telefone/Fax: (54) 3211 37 13

- Gestão da Escola

* Conselho Escolar

- Equipe Diretiva

* Diretora: Ione Brandalise Biasus

* Vice-Diretora – M: Leila Maziero

* Vice-Diretora – T: Solani Aparecida V. da Silveira

* Vice-Diretor – N: Genor Zuanazzi Urio

- Serviços

* Orientação Educacional – 01

* Coordenação Pedagógica – 01

- Recursos Humanos

- N° aproximado de alunos: 1.445

* Manhã: 700

* Tarde: 500

* Noite: 245

- Nº de Professores: 67

- Nº de Funcionários: 07
2.2 ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA
A escola possui uma entrada pela Rua Matheo Gianella onde os alunos entram
pelo espaço coberto, ao lado possui o estacionamento para os professores.A mesma
possui um amplo espaço com pátio ao ar livre, duas quadras onde uma é aberta nas
laterais, sala de ginástica e um parquinho infantil para o ensino fundamental. Pude
perceber que é uma escola bem cuidada, pois seus ambientes são limpos e não há
pichações ou vandalismo nas suas dependências.

2.2.1 Materiais para Educação Física:


bolas de vôlei

bolas de basquete

bolas de handebol mirim

bolas de handebol feminino

bolas de futsal masculino

bola de futsal infantil

cordas

cones

colchonetes

coletes

espirobol

jogos xadrez

2.3 TURMA
Perfil da turma

Nível: Ensino médio

Série: 2° ano

Turma: 201

Turno: Manhã

Horário dos Períodos: Dois períodos na quinta feira: 09:10 as 10:00 e 10:20 as 11:10.

Professor titular: Genor Zuanazzi Urio

N° de alunos: 24 (3 foram transferidos)


Distribuição por sexo: 12 meninos e 12 meninas

2.4 PERFIL DA TURMA


Quanto ao perfil da turma 201, conversando com o professor Genor e
observando as aulas, pude observar que os alunos são independentes, pois fazem as
atividades que mais gostam nas aulas de Educação Física. Mas conforme conversado
com eles, estas atitudes deveram mudar, pois como seremos observados neste estágio,
eles não podem fazer apenas o que querem. As aulas livres são as aulas que mais
gostam e solicitam, pois podem sair do ginásio e ficar sem participar de nenhuma
atividade, jogam pingue-pongue e ficam conversando nas arquibancadas e circulando
nas dependências da escola.

2.5 REFLEXÕES TRANSITORIAS


A análise da realidade é de extrema importância para nós acadêmicos, pois
assim, podemos conhecer melhor a realidade que será vivenciada no estágio III.

As observações que foram realizadas ajudaram-me a conhecer melhor o âmbito


da escola e da turma que iremos trabalhar trazendo maior aprendizado e conhecimento
para as futuras realizações das aulas a serem ministradas, contribuindo também para a
construção e reflexão do Projeto de Ensino a Aprendizagem e planejamento das aulas
podendo assim tentar sanar as necessidades da Educação Física no Ensino Médio.

O estágio nos ajuda a melhorar nossa formação, preparando para a realização das
atividades na escola, bem como o exercício de analise, avaliações críticas que
possibilitem projetos de intervenção a partir dos obstáculos que serão enfrentados.

Partindo desses pressupostos relatados acima, vejo que é de extrema importância


realizar a análise da realidade nos estágios, pois nele podemos verificar o que está certo
e o que podemos melhorar, o que é real e o que não é, pois com essas experiências
iremos agregar conhecimentos sobre a docência para futuramente estarmos preparados
para ingressar profissionalmente nas escolas.
2.6 Questionário realizado com o professor Genor, contendo as seguintes
perguntas:

1-Qual é a sua formação e como você procura se manter atualizado referente a sua area
de atuação?

Plena em Educação Física, atualizando-se através de cursos e atuar em eventos


escolares.

2-Quanto tempo você tem de docência no ensino médio e quanto tempo esta na escola?

21 anos , na escola 4 nos.

3-Refletindo com a experiência adquirida durante seus anos de docência, o que você
mudaria na educação física escolar?

Ser mais valorizada principalmente pelos próprios colegas, fazer o aluno praticar mais.

4- Qual o papel da educação física no ensino médio?

Aqui é muito amplo, depende qual é o objetivo em foco, competição escolar, bem estar
físico, saúde e outros.

5-Como o P.P.P é contemplado no seu plano de trabalho?

Num todo, respeitando o plano de aula, e seu planejamento.

6- Quais os objetivos e conteúdos considerados prioritários para o primeiro ano?

Condicionamento físico, ginástica e sistemas de jogo.

7-Qual a metodologia que você utiliza para promover uma aprendizagem significativa?
Como realiza o seu planejamento de aula? Como avalia os seus alunos e que
instrumentos você utiliza?

Através de diálogos como forma de mediar conflitos, apresentação de atividades


capacitando o aluno a vivenciar seus conhecimentos, capacidades e habilidades. Jogos
dos variados esportes, ginástica geral, alongamento e jogos lúdicos, sendo avaliado
numa forma global.

8-Que estratégias você considera importante para mobilizar os alunos no inicio das
aulas?

Dialogo e motivação.

9-Quais as principais dificuldades que você encontra na turma?

Falta de interesse e vida sedentária.


10-Você participa na escola de algum projeto interdisciplinar contribuindo com os
saberes da educação física para a formação integral dos alunos?

Sim.

11-De que forma o teu trabalho é recompensado?

Vendo o crescimento do aluno como bom cidadão.

12-Você teria algum comentário?

Despertar mais no aluno a importância das aulas de educação física.

13-Informações da turma, casos, situações especiais (se há algum aluno com algum
problema de saúde ou social)

Existe um aluno com problema de saúde.

14-Informações sobre o cronograma e como são feitos os conselhos de classe?

Vê a turma numa forma global e após o aluno individual.


3. OBSERVAÇÃO DAS AULAS

3.1 1ª Aula
No dia 09 de agosto, observamos a primeira aula da turma 201, os alunos
descem sozinhos para a quadra e o professor os espera em quadra. Assim que a turma
chega, reúne os mesmos e realiza a chamada, após os alunos fazem um aquecimento
onde correm ao redor da quadra por 5 minutos e em seguida o professor passa um
alongamento. Depois a turma se dividiu, alguns jogaram vôlei, outros foram para a
arquibancada jogar xadrez e a outra parte da turma jogou futsal. Conversando com o
professor Genor sobre como poderia ser os conteúdos e a metodologia das aulas, ele nos
recomendou para que não fosse ensinado atividades de fundamentos básicos, pois os
alunos iriam nos boicotar e não participariam das aulas. Me chamou a atenção que
haviam mais alunos do que a lista de chamada, o professor me explicou que duas turmas
fazem as atividades juntas no período depois do intervalo. Logo expliquei a ele que não
poderia acontecer quando começassem as aulas de estagio, pois seremos responsáveis
por nossos alunos, e caso acontecesse algo diferente, não teríamos autonomia de chamar
a atenção de alunos que não fossem nossos.

3.2 2ª Aula
No dia 16 de agosto, observamos a segunda aula da turma, alunos chegam até a
quadra, onde professor realiza a chamada e faz um aquecimento, alunos correm ao redor
da quadra, como habitualmente fazem em todo inicio de aula.

Continuando a aula, a turma se divide, uns jogam vôlei, outros xadrez e outros
futsal. Observamos que alguns alunos ficam fora do ginásio, uns conversando e
sentados no caminho da quadra até a escola. O professor Genor solicitou que fossem
para a quadra, pois perderiam nota se não participassem das atividades, notei que
nenhum aluno voltou para a quadra. Neste dia perdemos cerca quinze minutos de
observação, pois o professor estava no xerox na hora do intervalo, ele faz isso para
poder encaixar seus horários de aula.

3.3 3ª Aula
No dia 23 de agosto, realizamos nossa última observação, a turma se dirige para
a quadra, onde o professor aguarda para fazer a chamada, após o professor os orienta
para correr ao redor da quadra para fazer o aquecimento e após quatro voltas é realizado
um alongamento.

Após o professor coloca a disposição da turma bolas de vôlei de futsal e jogos de


xadrez, para cada um fazer o que preferir. Conversamos com o professor sobre o inicio
de nossas aulas, nos dirigimos até a sala de materiais para conferir o que podemos usar.
Ele rechaçou que deveríamos planejar as aulas para trabalhar jogos, pois era o que
gostavam de fazer. Muitos alunos que jogam bem vôlei e futsal, não aderiam às aulas,
pois o restante não jogava o mínimo esperado, pois ainda tinham dificuldades nos
fundamentos básicos do jogo.

3.4 OBSERVAÇÕES
Observando as aulas e fazendo uma reflexão, é nítido que os alunos fazem as
mesmas coisas todas as aulas, talvez seja por isso que muitos alunos da turma sejam
desinteressados, pois não há motivação, as aulas são sempre as mesmas.

Nas três aulas observadas, em nenhum momento o professor reuniu os alunos e


nos apresentou como estagiários. Não podemos deixar que os alunos façam o que
querem nas aulas, pois partindo deste principio não precisaria de professor, voltaríamos
a fase onde mais se discute e combate nas escolas, o “largobol”. Os alunos que fazem o
que o professor solicita, são sempre os mesmos, muitos são indisciplinados, não
respeitam o professor e nem os próprios colegas.

De acordo com Gotzens (2003, p.22): “A disciplina escolar não consiste


em um receituário de propostas para enfrentar os problemas de comportamento dos
alunos, mas em um enfoque global da organização e a dinâmica do comportamento na
escola e na sala de aula, coerente com o propósito de ensino”.

4. ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO SANTA CATARINA

4.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA


4.1.1 IDENTIFICAÇÃO
Título: Uma Escola de qualidade para todos

Município: Caxias do Sul

Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Santa Catarina

Endereço: Rua Matheo Gianella, n° 1160 - Bairro Santa Catarina

Diretor: Ione Brandalise Biazus

Vices-Diretores: Leila Ziero (manhã)

Rosane Lovatel (tarde)

Genor Zuanazzi Urio (noite)

Supervisão: Stella Maris Werner (manhã e tarde)

Cátia Cilene Garcia (noite)

Orientador (a): Otília Antoniazzi de Souza (manhã e noite)


4.2 A ESCOLA QUE QUEREMOS
De acordo com pesquisa feita na comunidade Escolar, a maioria dos pais e alunos
querem uma escola de qualidade, participativa, bem estruturada, eficiente, que insira os
seus alunos no mercado de trabalho, conhecendo seus direitos e deveres, respeitando as
pessoas.

A Escola deve:

 Ensinar, avaliar e auxiliar seus alunos no entendimento de questões


recentes, conscientizando da importância de sua participação;
 Ser democrática e estar atenta às sugestões;
 Se modernizar, aulas interativas;
 Permitir e incentivar a presença dos pais;
 Preparar o aluno para saber avaliar um fato, ter uma opinião, aplicar
seus conhecimentos, pois o vestibular é apenas uma prova, uma
escolha. A função da Escola é ensinar o aluno a respeitar e conviver
com os outros, facilitar a aprendizagem de muitos assuntos importantes
que podem um dia ser útil para sua vida.

4.3. MISSÃO

Promover as potencialidades do aluno, tornando-o um cidadão atuante e


modificador da realidade cultural e comunitária.

4.4 VISÃO
Acompanhar e participar da evolução do conhecimento, preparando pessoas
íntegras e aptas para fazer o futuro.

4.5 JUSTIFICATIVA
Considerando que:

 Uma das metas prioritárias da escola estadual de ensino médio Santa Catarina é
incentivar a atualização e o aperfeiçoamento dos docentes;
 É necessário encontrar uma metodologia que desenvolva o aluno como um todo,
baseada em valores;
 É necessário comprometer, pessoal e socialmente os educadores para
desenvolver o ato pedagógico como um ato científico, profissional e humano.

Justifica-se o presente Projeto.

4.6. OBJETIVOS

4.6.1 OBJETIVO GERAL


Oferecer oportunidades, para aprofundar conhecimentos, visando a concretização de
uma proposta pedagógica, comprometida com a comunidade escolar, visando uma linha
nacional de educação, numa visão transformadora do conhecimento, oportunizando
assim uma escola aberta, democrática e de qualidade.

4.6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Oportunizar aos docentes, a participação em cursos, reuniões de estudos,
encontros, simpósios, seminários, congressos, e outras atividades que se
apresentarem para aperfeiçoamento dos mesmos.
 Realizar atividades que despertem a motivação e interesse dos docentes e
discentes.
 Acompanhar e assessorar as atividades discentes desenvolvidas dentro e fora da
escola.
 Aceitar as sugestões da comunidade Escola.

4.7 METAS

 Realizar reuniões por turma;


 Construir um ensino de qualidade na escola, atendendo sugestões da
comunidade escolar;
 Diminuir o índice de repetência na escola, bem como a evasão na primeira série
do ensino médio noturno;
 Despertar o interesse e a motivação pelo estudo;
 Adequar a metodologia, conforme a realidade escolar;
 Incentivar a atualização dos docentes;
 Atualizar o currículo da escola;
 Trabalhar com projetos interdisciplinares dentro dos temas transversais de
acordo com as necessidades de cada turma.
 Implantação do laboratório de informática;
 Reformular o laboratório de Química, Física e Biologia.

4.8 METODOLOGIA
Através do incentivo à pesquisa da realidade, busca-se uma metodologia de
construção social do conhecimento resultando num processo de ensino-aprendizagem
embasado na relação dialética entre a prática e a teoria. Através da valorização da
cultura da população local, criamos espaços de participação de todos os segmentos da
vida de nossa Escola, tornando-os co-responsáveis no processo de construção do
conhecimento.

O ensino se dá através da construção de um processo participativo de tomada de


decisões, com a participação da comunidade, levando o aluno a um posicionamento
crítico, frente aos meios de comunicação social e construção de formas alternativas para
seu acesso à informação. Através da pesquisa o aluno será estimulado a buscar novos
conhecimentos, ampliando assim sua cultura.

A metodologia utilizada no 1º Ano do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos de


duração compreende o processo de aprendizagem de forma lúdica, respeitando a faixa
etária das crianças, sua unicidade e sua lógica, proporcionando um ambiente
alfabetizador compatível com o seu desenvolvimento.

Em relação aos alunos com necessidades educacionais especiais inclusos nas


classes comuns, a Escola pode adotar procedimentos tais como:

a) preparação da comunidade escolar;

b) trabalho das diferenças com os alunos em todos os níveis;

c) utilização de recursos pedagógicos e material didático em abundância;

d) utilização de sistema de avaliação diferenciada;

e) oferecimento de apoio pedagógico no turno contrário;

f) flexibilização nos conteúdos pedagógicos, bem como na temporalidade.

Na relação de ensino e aprendizagem cabe ao professor ensinar e analisar crítica


e profissionalmente a relação, compreendendo o seu aluno-parceiro, atendendo-o nas
suas necessidades. Desta forma é de competência do professor buscar identificar as
necessidades educacionais especiais evidenciadas pelo aluno, planejando, intervindo,
implantando e reajustando os passos, em função dos efeitos observados no desenrolar
do processo de ensino aprendizagem.

4.9 SISTEMA DE AVALIAÇÃO


A Escola realiza a verificação do rendimento escolar de forma contínua e
cumulativa do desempenho do aluno com predominância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.

No 1º Ano do Ensino Fundamental de 9 anos de duração a avaliação é


diagnóstica, voltada para o acompanhamento do desenvolvimento da criança em seu
processo de alfabetização de forma contínua e sistemática, registrada através de Parecer
Descritivo, vetada a retenção do aluno, sendo que a expressão de resultado final ao
término do ano letivo, far-se-á pela menção A (Aprovado).

No 2º Ano, os resultados da avaliação do desempenho escolar do aluno, no


processo ensino-aprendizagem são registrados trimestralmente, através de Parecer
Descritivo, sendo que a expressão de resultado final ao término do ano letivo, far-se-á
pelas menções A (Aprovado) ou R (Reprovado).

Para o 3º ao 8º Ano do Ensino Fundamental de 9 anos de duração, para a 4ª a 8ª


série do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, os resultados da avaliação do
aproveitamento escolar são registrados em pontos numa escala anual de 0 (zero) a 100
(cem).

A avaliação do 1º e 2º trimestres, tem por valor máximo 30 (trinta) pontos cada e


a do 3º trimestre, tem por valor máximo 40 (quarenta) pontos, totalizando 100 (cem)
pontos anuais.

Para obter o resultado final do aproveitamento escolar, somam-se os pontos


obtidos pelo aluno nos 3 (três) trimestres.

Considera-se Aprovado o aluno que, ao final do período letivo obtiver


aproveitamento escolar igual ou superior a 60 (sessenta) pontos, caso contrário, o
mesmo será considerado R (Reprovado).

Os resultados do aproveitamento escolar são comunicados, trimestralmente, aos


pais e/ou responsáveis, através de documento próprio.
Os alunos com necessidades educacionais especiais, incluídos nas classes de
ensino comum são avaliados trimestralmente, através de Parecer Pedagógico Descritivo,
enfocando as competências individuais, sócio emocionais, percepto-cognitivas e físico-
cinestésicas, sendo que a expressão de resultado final ao término do ano letivo far-se-á
pelas menções (A) Aprovadas, ou (EP) Em Processo, caso o aluno necessite cursar a
série ao longo de mais um ano letivo.

A Escola, ao receber alunos transferidos de outros estabelecimentos de ensino,


durante o ano letivo, munidos de históricos escolares que registram a expressão dos
resultados de forma diferente da utilizada pela Escola, adota para fins de avaliação e
promoção à série seguinte, uma avaliação relativa ao período letivo já transcorrido.

4.10 REGIME ESCOLAR


A Escola adota o regime seriado anual para o Ensino Fundamental, Ensino
Fundamental de 9 (nove) anos de duração e Ensino Médio, admitida a possibilidade de
cursar uma série ao longo de mais de um ano letivo para alunos com necessidades
educacionais especiais.

4.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO


O currículo está construído de forma interdisciplinar, integrando as Áreas do
Conhecimento, através de propostas pedagógicas construídas a partir da realidade.

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas classes de


ensino comum tem papel primordial no desenvolvimento da consciência de cidadania e
de direitos, despertando vínculos afetivos e solidários por parte de toda a comunidade
escolar, garantindo a qualidade de ensino, reconhecendo e respeitando a diversidade, as
potencialidades, bem como as necessidades individuais.
4.11.1 Planos de Estudos
Os Planos de Estudos são resultado de elaboração coletiva da Escola e
segmentos, coordenada pela equipe diretiva e pedagógica, sob orientações da Entidade
Mantenedora e submetida à apreciação da comunidade escolar.

Os Planos de Estudos para alunos com necessidades educacionais especiais são


flexíveis, de modo a atender às peculiaridades de cada um ou de um grupo,
possibilitando a seleção e organização, bem como adaptações dos componentes
curriculares.

Os Planos de Estudos são enviados à 4ª Coordenadoria Regional de Educação


para fins de análise e, posterior aprovação, observadas as diretrizes estabelecidas na
legislação vigente.

4.11.2 Planos de Trabalho do Professor


Os Planos de Trabalho dos professores são elaborados de forma coletiva, em
consonância com os Planos de Estudos, de modo que sejam preservadas a integridade e
a coerência com o Projeto Político-Pedagógico da Escola e a legislação vigente.

O Plano de Trabalho direcionado aos alunos com necessidades educacionais


especiais seguem os princípios da flexibilização e adaptação dos objetivos, conteúdos,
metodologia e avaliação, conforme legislação específica e o presente Regimento.

Cabe ao Serviço de Supervisão Escolar, assessorar o professor na elaboração e


no cumprimento dos referidos Planos.

4.12 PROGRESSÃO PARCIAL


A Escola oportuniza a matrícula de alunos em regime de Progressão Parcial no
Ensino Fundamental a partir da 5ª série do Ensino Fundamental até a 2ª série do Ensino
Médio, em 01 (um) componente curricular.

O regime de Progressão Parcial permite ao aluno que não obteve êxito em 01


(um) componente curricular, ser promovido à série seguinte, sem prejuízo da sequência
curricular com atendimento específico paralelo à série que irá cursar.
O tempo destinado, a metodologia e a avaliação fazem parte de um Plano de
Trabalho elaborado pelo professor, sob a assessoria do Serviço de Supervisão Escolar,
no acompanhamento e na execução dos referidos Planos, considerando as aprendizagens
já realizadas e as defasagens apresentadas pelo aluno.

O aluno deve obter 60 (sessenta) pontos ou mais para ser promovido.

Os procedimentos pedagógicos adotados referentes ao regime de Progressão


Parcial encontram-se devidamente registrados.

Os Estudos de Progressão Parcial compreendem um período de 02 (dois) meses,


com aulas de duração de 1 hora e 30 minutos, uma vez por semana no vespertino.

4.13 ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO PROLONGADOS


A Escola oportuniza Estudos de Recuperação Prolongados para os alunos da 3ª
série do Ensino Médio, que não obtiveram êxito em até 01 (um) componente curricular.
Os Estudos de Recuperação Prolongados são oferecidos, exclusivamente, para alunos
que cursaram, no ano anterior, a 3ª série nesta Escola.

O período destinado às atividades de reensino e verificação da aprendizagem é


de duração variável, dependendo das necessidades individuais. O tempo máximo para a
efetivação destes estudos é de até um semestre do ano letivo subseqüente.

O aluno deve obter 60 (sessenta) pontos ou mais para ser promovido.

O tempo destinado, a metodologia e a avaliação fazem parte de um Plano de


Trabalho elaborado pelo professor, considerando as aprendizagens já realizadas e as
defasagens apresentadas pelo aluno.

Os procedimentos pedagógicos adotados referentes aos Estudos de Recuperação


Prolongados encontram-se devidamente registrados, sob as orientações e
acompanhamento do Serviço de Supervisão Escolar.

4.14 ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO


Os estudos de recuperação propiciam ao aluno a oportunidade de superar
dificuldades surgidas no decorrer do processo de ensino e da aprendizagem.
Poderão ser organizados de forma individual ou coletiva, sempre acompanhados
pelo professor, devendo refletir seus resultados nas avaliações posteriores.

Após o término do ano letivo, para os alunos que não obtiveram aproveitamento
escolar igual ou superior a 60 (sessenta) pontos, serão oferecidos estudos de
recuperação, com período previsto em calendário escolar.

Considerar-se-á aprovado, após a realização de estudos de recuperação, o aluno


que obtiver aproveitamento igual á quantidade de pontos necessários para somar 60
(sessenta).

4.15 ESTÁGIOS NÃO-OBRIGATÓRIOS


A Escola Estadual de Ensino Médio Santa Catarina oferece a seus alunos a
possibilidade de realizarem estágios não-obrigatórios nas empresas.

Para tanto, a escola exige que os alunos estejam regularmente matriculados, não
tenham problemas de freqüência às aulas, possuam aproveitamento escolar satisfatório e
sejam autorizados pelos pais ou responsáveis (quando menores de idade).

O aluno poderá desempenhar as funções em qualquer atividade inserida nas três


áreas do conhecimento.

O estágio será acompanhado por um Orientador Escolar desta Instituição de


Ensino.

4.16 RECURSOS HUMANOS


1. Equipe Diretiva:

Coordenar, assessorar, apoiar e supervisionar o trabalho;

2. Membros da comunidade:

Realizar atividades práticas com o corpo docente e discente da escola;

4.17 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS


Oriundos do CPM, comunidade escolar e verbas do estado.
4.18 ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS

Este projeto terá alcançado satisfatoriamente seus objetivos se os docentes:

No decorrer dos trabalhos demonstrarem interesse, seriedade, comprometimento


e determinação, nas situações que se fizerem necessária;

Realizarem auto-avaliação e preenchimento de fichas;

5 -PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

5.1 PROJEÇÃO DAS FINALIDADES


De acordo com Carvalho apud Vasconcellos (2005, p. 109) projeção de
finalidades é a dimensão relativa aos fins da educação, aos objetivos do ensino, aos
valores, à visão de homem e de mundo. Declara a intencionalidade, o desejo do grupo,
“as finalidades que se projetam num futuro que se procura construir no presente”.

Segundo PCN’s (2000, p. 38):


O professor deve cumprir o seu papel de mediador, adotando a
postura de interlocutor de mensagens e informações; sendo
flexível no tocante a mudanças do planejamento e do programa
de curso; mostrando aos alunos que aquele é um espaço de
aprendizagem e procurando entender e aceitar as relações
corporais existentes no mundo humano para o bom desempenho
do seu papel de educador.
O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, não se limita ao
simples exercício de certas habilidades, mas sim de persuadir o indivíduo a refletir sobre
suas possibilidades corporais. O ensino dos conteúdos irá acontecer através da
percepção do próprio corpo, isto é, o aluno deverá conforme suas sensações, analisar e
compreender as modificações que acontecessem durante e após a prática de atividades.
González e Fraga (2009, p. 114) a Educação Física deve tratar das
representações e práticas sociais que constituem a cultura corporal de movimento,
estruturada em diversos contextos históricos e de algum modo vinculada ao campo do
lazer e da saúde.
A atividade física é um importante auxiliar para o aprimoramento e
desenvolvimento do adolescente, nos seus aspectos motores, fisiológicos e psicológicos.
Podendo aperfeiçoar o potencial físico determinado por sua herança genética e orientar
o indivíduo para um melhor aproveitamento de suas habilidades paralelamente à boa
nutrição, a adequada atividade física deve ser reconhecida como elemento de grande
importância para o crescimento e desenvolvimento normal durante a adolescência, bem
como para diminuição dos riscos de futuras doenças.
A Educação Física Escolar visa desenvolver a bagagem motora do indivíduo
bem como a sua interação com o meio social. Para Freire apud Soler
(2003, p. 45) o professor de Educação Física deve trabalhar os seguintes
conhecimentos:
Conhecimento do próprio corpo, com atividades voltadas para
partes do corpo, ou para todo ele, objetivando um maior
conhecimento do mesmo. Conhecimento do meio ambiente
(natural e social): objetivando conhecer o que se encontra fora
do próprio corpo, mas utilizando-se do corpo para realizar uma
mediação entre o interno e o externo. Cultura especifica da
Educação Física: Toda a cultura humana está baseada na cultura
corporal. Existe um acervo de conteúdos que a educação Física
deve medira, tais como os jogos, a ginástica, as lutas, a dança e
o esporte.

É preciso considerar também que entre os objetivos relevantes do ensino desta


disciplina, está o princípio da Educação Física permanente, isto é, como promoção e
motivação da prática de atividades físicas durante a vida adulta, visando manter a saúde
e a qualidade de vida. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social
do indivíduo, tanto no ambiente escolar, familiar e de convívio social em geral.
Conforme Soler (2003, p. 39), dentro da escola com uma Educação Física para todos,
podemos contribuir na construção de um ser humano mais justo, critico, autônomo e
consciente.
5.2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver ao longo de todo processo uma ação educativa como um todo
produzindo situações de práticas relacionadas ao vôlei e futsal, para que os alunos
entendam as normas de respeito, cooperação, solidariedade, coletividade e respeitando a
individualidade de cada um e seu nível de habilidade, buscando motivação e
participação significativa de todos os alunos de forma integrada.

5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


• Realizar atividades respeitando os seus conhecimentos prévios no processo de
ensino e aprendizagem, para a Educação Física escolar.

• Respeitar e valorizar os colegas durante a prática nas aulas.


• Participar de diferentes atividades , procurando adotar uma atitude cooperativa e
solidária.
• Cultivar atitudes de respeito, amizade e participação.
• Melhorar as habilidades motoras combinadas.

6 FORMAS DE MEDIAÇÃO

6.1 CONTEÚDOS
Conceitual – Promover o conhecimento das regras e fundamentos do futsal e
voleibol;
Atitudinal – Conscientizar os alunos sobre as normas de disciplina, as regras, a
participação, cooperação e fazendo com que eles se respeitem e interajam com essas
diferenças;
Procedimental – Possibilitar o conhecimento sobre o voleibol e futsal através de
atividades e jogos cooperativos, adaptados e pré-desportivos;
6.2 METODOLOGIA
As aulas serão aplicadas, de acordo com o conhecimento prévio, que o professor
adquiriu de seus alunos, percebendo as necessidades e adequando as atividades
respeitando os valores, movimentos, suas vivencias e o limite de cada um.

Para Mattos (2000), a partir do momento em que o processo de ensino-


aprendizagem for caracterizado pela participação efetiva do aluno e do professor, e que
haja trocas de experiências, este relacionamento trará muitas contribuições para o
desenvolvimento da autonomia do educando, e o professor estará desempenhando o seu
papel de educador e não de ditador de ordens e regras.

Trata-se de atividades, procedimentos, métodos, técnicas e modalidades de ensino,


selecionados como propósitos de facilitar a aprendizagem. São, propriamente, os
diversos modos de organizar as condições externas mais adequadas à promoção da
aprendizagem. (MENEGOLLA et al, 2001).

Segundo Gallahue (2008), a Educação Física Desenvolvimentista enfatiza a


aquisição de habilidades motoras através do movimento, dentro desta abordagem
pretendo seguir “um estilo de ensino de produção de conhecimento, onde se convida o
aprendiz a participar da descoberta de novos movimentos. O aluno deve aprender a
aprender através da experimentação, da resolução de problemas e da autodescoberta”
(GALLAHUE, 2008). A intenção é a construção do conhecimento através da interação
do sujeito com o mundo, buscando respeitar a bagagem cultural que este aluno trás
consigo, explorando as diversas possibilidades educativas de atividades lúdicas
espontâneas, propondo tarefas cada vez mais complexas e desafiadoras, fazendo com
que o aluno participe do processo de construção do conhecimento, interagindo
ativamente de forma crítica, criativa, cooperativa e com autonomia.

Segundo Gallahue (2003), ”desenvolvimento é um processo contínuo que se inicia


na concepção e cessa com a morte”.

No decorrer do trabalho, serão trabalhados os conteúdos de maneira que os alunos se


prendam às aulas, conduzir as aulas para que os alunos aprendam ou aperfeiçoem seus
movimentos e regras para jogar o jogo propriamente dito.
6.1 TEMPO:
O Estágio em Educação Física III será realizado com a turma 201, no período de
06/09/2012 até 29/11/2012, conforme cronograma:

Data Conteúdo:

06/09/2012 Conselho de Classe

06/09/2012 Reunião CPERS

13/09/2012 Questionário, vôlei (conhecimento)

13/09/2012 Futsal (conhecimento)

20/09/2012 Feriado

20/09/2012 Feriado

27/09/2012 Vôlei

27/09/2012 Vôlei

04/10/2012 Vôlei

04/10/2012 Vôlei

11/10/2012 Inter séries

11/10/2012 Inter séries

18/10/2012 Vôlei

18/10/2012 Jogos orientados

25/10/2012 Vôlei

25/10/2012 Vôlei

01/11/2012 Futsal

01/11/2012 Aula livre (orientada)


08/11/2012 Futsal

08/11/2012 Futsal

15/11/2012 Feriado

15/11/2012 Feriado

22/11/2012 Futsal

22/11/2012 Futsal

29/11/2012 Futsal e Encerramento do estágio

29/11/2012 Futsal e Encerramento do estágio

6.2 RECURSOS
Bolas de voleibol, bolas de futsal, cones, goleiras, cordas, quadra, rede de
voleibol, arcos, lençóis e coletes.

6.3 AVALIAÇÃO
Em qualquer programa de Educação Física, a avaliação é um aspecto importante
porque ajuda os professores a medirem o nível presente da capacidade dos alunos e sua
própria eficácia no ensino (GALLAHUE, 2008).
Segundo Valentini; Toigo (2006), a avaliação pode ser definida como
julgamento de valor que se baseia em dados relevantes para tomada de decisão. O
professor, orientador da aprendizagem, faz diagnósticos, considera a capacidade de
aprendizagem do aluno, e se auto-avalia; aluno, sujeito da aprendizagem, é mais crítico
e também se auto-avalia, a avaliação é contínua, e serve para a reorientação do
processo.
A avaliação será formativa e somativa, levando em consideração os seguintes
critérios de avaliação:
 Participação qualitativa, entendida como a responsabilidade, autonomia, e ética
demonstrada em todas as atividades propostas nas aulas;
 O respeito aos colegas e as regras das atividades;
 Trabalho em equipe;
 Execução das tarefas motoras, demonstrando melhora no seu desempenho;

Assim na avaliação dos alunos serão observados os seguintes aspectos


formativos:
1. Falta de respeito com os colegas e/ou professor;
2. Jogar ou ter atitudes de violência durante as aulas;
3. Ter atitudes que atrapalham a aula propositalmente;
4. Conversas desnecessárias;
5. Falta de atenção na explicação das atividades;
6. Utilizar celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico durante as aulas sem
fim pedagógico;
7. Outras atitudes que prejudiquem os direitos do próximo;

7- PRÁTICA PEDAGÓGICA

7.1 PLANO DE AULA 1 E 2 – 06/09


Assunto: Vôlei e Futsal

Objetivo: Conhecer os alunos e construir o projeto junto com os mesmos.

Conteúdo: Conversa e jogo

Duração: 2 aulas de 50 minutos cada.

Recursos: bolas e coletes.

Metodologia:

1º Momento: Conversa com os alunos na quadra, explicando as regras e as normas de


convivência entre eles e o professor durante o período de estágio. Chamada realizada na
quadra.

2º Momento: Entrega do questionário para os alunos com o intuito de saber as


preferências deles, e o que gostariam de ver nas aulas de Educação Física.
3º Momento: Aquecimento com 4 voltas na quadra.

4° Momento: Jogos: Enquanto metade da turma joga futsal a outra metade jogará vôlei.

5º Momento: Quem estava jogando futsal passará a jogar vôlei e quem estava jogando
vôlei passará a jogar futsal.

Avaliação: O envolvimento dos alunos na aula, o comprometimento em responder as


perguntas do questionário de forma clara e objetiva.

Bibliografia:

Observação: Neste dia, não houve realização das aulas, pois no primeiro período os
alunos estavam tendo conselho de classe. Na segunda aula, quando estávamos na sala
dos professores, houve uma reunião com todos os professores e a direção do sindicato
CPERS. Não foi possível realizar nenhuma atividade neste dia.

7.2 PLANO DE AULA 3 E 4 – 13/09


Assunto: Vôlei e Futsal

Objetivo: Conhecer os alunos e construir o projeto junto com os mesmos.

Conteúdo: Conversa e jogo

Duração: 2 aulas de 50 minutos cada.

Recursos: bolas e coletes.

Metodologia:

1º Momento: Entrega do questionário para os alunos com o intuito de saber as


preferências deles, e o que gostariam de ver nas aulas de Educação Física.

2º Momento: Conversa com os alunos na quadra, explicando as regras e as normas de


convivência entre eles e o professor durante o período de estágio. Chamada realizada na
quadra

3º Momento: Aquecimento com 4 voltas na quadra.

4° Momento: Jogos: Enquanto metade da turma joga futsal a outra metade jogará vôlei.
5º Momento: Quem estava jogando futsal passará a jogar vôlei e quem estava jogando
vôlei passará a jogar futsal.

Avaliação: O envolvimento dos alunos na aula, o comprometimento em responder as


perguntas do questionário de forma clara e objetiva.

Bibliografia:

Observação: Neste dia, conhecemos nossos alunos em sala de aula. Fomos


apresentados pelo professor Genor e distribuímos um questionário de 5 questões sobre o
que eles pensam sobre as aulas de Educação Física. Demorou-se um pouco, pois alguns
alunos não estavam em aula, pois participavam de uma reunião de um projeto de cinema
realizado pela escola. Em seguida descemos a quadra e observamos eles jogarem futsal
e vôlei.

7.3 PLANO DE AULA 7 E 8 – 27/09


Assunto: Voleibol

Objetivo: Compreender os aspectos técnicos da execução do saque por baixo e da


manchete, relacionando-os com os outros fundamentos do jogo de voleibol e observar o
conhecimento dos alunos sobre Futsal.

Conteúdo: Saque por baixo e manchete

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Recursos: Bolas de voleibol

Metodologia:

1º Momento: Aquecimento Caçador: Com os alunos dispostos na quadra de vôlei, um


caçador de cada lado da quadra, os alunos deverão movimentar-se para não serem
caçados. Os caçadores deverão caçar apenas utilizando o movimento do “boliche”. Ao
decorrer da atividade, conforme os alunos são caçados, aumenta a quantidade de
caçadores até não sobrar nenhum aluno para ser caçado.

2º Momento: Saque sobre a rede. Duas colunas no fundo da quadra. Os professores


estarão do outro lado da quadra, para repor as bolas. Começar sacando com um saque
curto dentro da zona de ataque e depois ir sacando até o fundo da quadra. Após, sacar
apenas na paralela. E em seguida sacar apenas na diagonal.

3º Momento: Iniciação da manchete. Dividir a turma em três círculos. Cada um dos


círculos deverá trocar manchetes com a bola e contar quantos passes eles efetuam sem
que a bola caia no chão.
4º Momento: Com a rede, os alunos se dividirão em seis colunas, três para cada lado da
quadra e de frente uma para a outra, atrás da linha de ataque. Deverão executar a
manchete para o colega que esta a sua frente do outro lado da quadra e o mesmo deverá
receber com manchete e devolver para o próximo do outro lado da quadra onde o
mesmo executará a manchete novamente. Ir aumentando a distância conforme forem
realizando a atividade.

5º Momento: Em trios, cada trio de um lado da quadra, um aluno realizará o saque por
baixo, e o trio que receber a bola, deverá fazer a recepção e a continuação da jogada
com o fundamento da manchete. O trio que deixar a bola cair, sai e entra o próximo
logo em seguida. As trocas devem ser rápidas.

Avaliação: A participação dos alunos na aula, o nível de desenvolvimento motor nas


atividades, observar as dificuldade nos fundamentos do vôlei.

Bibliografia:

SILVA, Pedro Antonio da, 3000 exercício e jogos para educação física escolar /
volume 1 / Pedro Antonio da Silva - Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

Observação: Na parte final, nas atividades de saque, houve uma participação de minha
parte e do meu colega de estágio Mauricio, pois para dar agilidade no processo e na
reposição de bola, nós fomos os sacadores. Percebi que muitos dos alunos ainda não
sabem fazer o fundamento da manchete e nem o saque por baixo, o que já deveriam
saber nesta faixa etária. Demoraram um pouco para entender a troca rápida dos trios na
ultima atividade.

7.4 PLANO DE AULA 9 E 10 – 04/10


Assunto: Voleibol

Objetivo: Aprimorar a execução da manchete, compreender os aspectos técnicos da


execução do toque, relacionando-os com os outros fundamentos do jogo de voleibol.

Conteúdo: Manchete / Toque

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Recursos: Bolas de voleibol, bambolês.

Metodologia:

1º Momento: Aquecimento: Câmbio (Newcon).

2º Momento: Manchete Ball: formar trios, cada qual com uma bola. Devem quicar a
bola e executar a manchete. Assim que executar a manchete, deve deixar a bola quicar
para que o colega realize o movimento.
Variação I: executar a atividade sem deixar a bola quicar, o mais rápido possível.
Variação II: executar a atividade, porém os alunos em movimento de circulo.
3º Momento: Iniciação ao toque. Toque Ball: os mesmos trios, devem novamente
executar o toque, deixando a bola dar um quique para que o colega possa realizar o
movimento.
Variação I: realizar o movimento de toque em suspensão.
Variação II: executar o toque dois a dois, sendo que o terceiro deve posicionar-se entre a
dupla e tentar interceptar a bola. Assim que conseguir, o último que tocou na bola vai
para o meio da dupla.

4º Momento: Roda Alternada: formar grupos de nove alunos, estes dispostos em circulo,
deve executar a manchete e o toque, sendo estes alternados (manchete, toque, manchete,
toque...). Nesta parte admite-se um quique da bola.
Variação I: a mesma atividade anterior, porém sem o quique da bola.
Variação II: os alunos caminhando, em circulo e realizando os movimentos sem deixar a
bola quicar.

5º Momento: Três Toques: continuar os grupos de nove alunos, estes devem realizar três
toques sem deixar a bola quicar, sendo que ao completar o terceiro toque deve tentar
carimbar um colega do grupo. O gesto de carimbar é o mesmo da atividade (toque).
Variação I: o mesmo exercício anterior, porém agora é de manchete.

6º Momento: Círculo Fundamental: um grande circulo e cinco bolas. Os alunos devem


executar o toque e a manchete sem deixar a bola cair. Inicia-se com uma bola e vai
introduzindo as demais com o tempo com o máximo de cinco bolas na roda.

7º Momento: Kick Vôlei: turma dividida em quatro grupos iguais. O jogo: dois contra
dois, cada qual em um espaço determinado como campo de jogo. Irão jogar um vôlei
adaptado onde o objetivo é acertar a bola dentro dos bambolês colocados em locais
estratégicos dentro da quadra do adversário. A equipe que receber a bola deve
obrigatoriamente deixá-la dar um quique que se ocorrer dentro de um bambolê à equipe
que enviou a bola marca um ponto.

Variação I: Somente de manchete.

Variação II: Somente de Toque.

Variação III: Livre: toque e manchete.

8º Momento: Jogo de vôlei.

Avaliação: A participação dos alunos na aula, se praticam o movimento correto do


toque e da manchete, trabalhar em grupos e em trios usando a cooperação.

Bibliografia:

CARVALHO, Oto Morávia de. Voleibol: 1000 exercícios. 4.ed. Rio de Janeiro: Sprint,
1999.
Observação: Neste dia, o professor do estagio foi nos observar no primeiro período.
Após terminar a aula, fomos orientados onde estamos acertando e onde ainda teremos
algumas limitações quanto as aulas. Sendo de total valia as intervenções, pois o futuro
professor desenvolvera um senso critico mais apurado para o planejamento de suas
aulas.

7.5 PLANO DE AULA 13 E 14 – 18/10


Assunto: Voleibol

Objetivo: Aprimorar a execução da manchete, compreender os aspectos técnicos da


execução do toque, relacionando-os com os outros fundamentos do jogo de voleibol.

Conteúdo: Toque / Cortada / Bloqueio/ Aula livre (orientada)

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Recursos: Bolas de voleibol, banco, classe

Metodologia:

1º Momento: Círculo Fundamental: um grande circulo e cinco bolas. Os alunos devem


executar o toque e a manchete sem deixar a bola cair. Inicia-se com uma bola e vai
introduzindo as demais com o tempo com o máximo de cinco bolas na roda.

2º Momento: 5 alunos realizando ataques, para outros 5 alunos realizarem defesas,


sempre um atacando e um defendendo.

3º Momento: Trabalho especifico de defesa, com um dos alunos atacando em cima de


um banco sob a rede.

4º Momento: 2 alunos atacando, um bola longa e outro bola curta e os outros


defendendo cada um na sua vez.

5º Momento: Logo após aluno passa a bola para o levantador que irá levantar para o
mesmo atacar e tentar desviar a bola do bloqueio que contara com a presença de 2
alunos do outro lado da rede.

6º Momento: Jogo de voleibol.

7º Momento: Aula livre orientada

Avaliação: A participação dos alunos na aula, à sistematização de ataque e defesa.

Bibliografia:

SILVA, Pedro Antonio da, 3000 exercício e jogos para educação física escolar /
volume 1 / Pedro Antonio da Silva - Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
Observação: Neste dia, a complexidade e a combinação de ataque e defesa, foram
trabalhados com feed back, pois a todo momento tínhamos que intervir e demonstrar
como seria os fundamento e como por em prática criando situações de jogo.

7.6 PLANO DE AULA 15 E 16 – 25/10


Assunto: Voleibol

Objetivo: Vivenciar o jogo de voleibol em uma forma adaptada. Trabalhar em equipe

Conteúdo: Jogo de voleibol adaptado / Jogo

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Recursos: Bolas de volei, lençóis

Metodologia:

1º Momento: Aquecimento com 2 voltas na quadra e alongamento.

2º Momento: Dividir a turma em 3 equipes. Cada equipe ficará com um lençol. O


professor realiza o saque por baixo para que uma equipe receba a bola dentro do lençol.
Eles devem manter a bola dentro do lençol agindo de forma cooperativa e após isto,
tentar passar a bola para o outro lado da quadra. A equipe que receber a bola, deverá
fazer o mesmo procedimento e devolver a bola. A equipe que levar dois pontos sai e
entra a equipe de fora.

3º Momento: Mantendo as 3 equipes, os professores irão cobrir a rede de voleibol com


os lençóis, afim de que impossibilite a visão dos alunos na trajetória da bola e na
colocação da outra equipe em quadra. Deverão realizar o jogo normalmente. A equipe
que levar 5 pontos, sai e entra a equipe de fora. Durante a atividade, os professores irão
tirar os lençóis gradativamente, até ficar um jogo de vôlei normal.

4º Momento: Jogo de voleibol

Avaliação: O envolvimento dos alunos quanto a esta nova atividade e a cooperação


entre os alunos.

Bibliografia:

Observação: Logo no inicio das atividades, houve certa demora em compreenderem a


proposta. Quando começaram a acertar e jogar a bola de um lado para outro, não
queriam mais trocar de atividade e deixar a equipe de fora jogar. Houve total êxito na
atividade proposta.
7.7 PLANO DE AULA 17 E 18 - 01/11
Assunto: Passe e recepção

Objetivo: Desenvolver a integração, participação e cooperação entre os alunos.


Conteúdo: Futsal / Aula Livre (orientada)
Metodologia:
1º Momento: Será realizada uma conversa com a turma sobre os pontos
importantes das próximas aulas, como elas irão decorrer, algumas regras e
esclarecimentos gerais e objetivo da aula.
Em seguida nos encaminharemos junto com os alunos até o ginásio, onde será
realizada a atividade do bobinho, em círculo, com algumas variações: o professor
ordena que sejam dados apenas dois toques por aluno; dois bobinhos.
2º Momento: Jogo dos cinco passes, onde cada equipe tem o objetivo de realizar
cinco passes sem ser interrompida. Caso conseguir ganha um ponto. O professor deve
atuar como mediador da atividade.
3º Momento: O professor solicitará que se formem colunas iguais lado a lado ao
fundo da quadra. Cada dupla partirá com uma bola até o outro lado da quadra
executando o passe com a perna direita,uma de frente para outra. Voltar ao final da fila
e fazer o mesmo procedimento, só que desta vez com a perna esquerda. Em seguida o
professor solicitará que eles façam o mesmo passe em cima da linha lateral da quadra de
vôlei. Por final deverão fazer o passe na linha lateral da quadra de futsal, utilizando
somente a perna preferencial até automatizar o movimento.
Quarta atividade foi o futsal adaptado, podendo dar somente dois toques.
4º Momento: Aula Livre (orientada)

Recursos: bolas, cones e coletes.

Avaliação: A participação de todos, envolvimento na atividade e o nível de


conhecimento de futsal.
Observação: Nesta aula, as atividades propostas não foram de total aceitação, pois
como sempre fica difícil trabalhar e planejar aulas com 24 alunos na lista de chamada e
chegando em quadra, apresentam-se 10 a 12 alunos.
Bibliografia:
CAMPOS, Iranilton Lombardi. A criança no futsal. 3. ed. São Paulo: 2003.

COSTA, Claiton Frazzon. Futsal: aprenda a ensinar. Florianópolis: Visual


Books, 2003.

7.8 PLANO DE AULA 19 E 20 – 08/11


Data: 08/11/2012
Assunto: Passe e recepção
Objetivo: Desenvolver integração, participação e cooperação entre os alunos.
Conteúdo: Futsal
Duração: 2 aulas de 50 min cada
Recursos: bolas, cones e coletes.
Metodologia:

1º Momento: Será realizada uma nova conversa com a turma sobre os pontos
importantes das próximas aulas, como elas irão decorrer, algumas regras e
esclarecimentos gerais e objetivo da aula.
Em seguida será realizada a atividade do bobinho, em círculo, com algumas
variações: o professor ordena que sejam dados apenas dois toques por aluno; dois
bobinhos.
2º Momento: Jogo dos cinco passes, onde cada equipe tem o objetivo de realizar
cinco passes sem ser interrompida. Caso conseguir ganha um ponto. O professor deve
atuar como mediador da atividade.
3º Momento: Realizar um círculo com os alunos. Dois alunos do lado de fora do
círculo e dois ao lado de dentro. Os que estão fora deverão tentar lançar a bola para os
que estão dentro e vice-versa, os que estão no círculo deverão tentar impedir que isto
aconteça podendo utilizar somente os da cintura para baixo.

4º Momento: Divididos em números iguais e em duas fileiras distantes entre si,


comum colega corresponde logo à frente, onde deverão trocar passes entre si, conforme
os comandos do professor:

 Passe com a parte interna dos pés;


 Passe com a parte externa dos pés;
 Passe com o dorso (peito) dos pés;
 Passe rasteiro;

5º Momento: Futsal adaptado, podendo dar somente dois toques.

Avaliação: A participação de todos, envolvimento na atividade e a integração


com os colegas.

Bibliografia:
CAMPOS, Iranilton Lombardi. A criança no futsal. 3. ed. São Paulo: 2003.

COSTA, Claiton Frazzon. Futsal: aprenda a ensinar. Florianópolis: Visual


Books, 2003.

Observações: Pela segunda vez, neste dia o professor de estagio foi nos
observar. As atividades propostas foram um pouco alteradas, pois nem sempre o que se
foi planejado deverá dar certo. Após a realização da aula, conversamos com o professor
e podemos discutir os acertos e limitações da aula. Foi proveitosa e qualitativa as
intervenções do professor.

7.9 PLANO DE AULA 23 E 24 – 22/11


Assunto: Jogos Recreativos

Objetivo: Desenvolver o trabalho coletivo com os alunos. Aprimorar o raciocínio e a


tomada de decisão rápida. Desenvolver situações reais de jogo.

Conteúdo: Futsal/ Aula Livre (orientada)

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Recursos: bola de futsal, bambolês, cordas

Metodologia

1º Momento: Alongamento realizado por um aluno no inicio da aula, membros


inferiores e superiores.
2º Momento: Jogo dos números. Os alunos divididos em duas equipes, cada aluno
contendo um numero, e deveram jogar entre si e fazer gol dentro da área.

3° Momento: jogo: Os mesmos times do jogo dos números. Dentro da quadra de vôlei
os alunos deverão jogar apenas com as mãos e fora com os pés. O professor variando o
lugar onde poderia fazer o gol uma hora dentro da quadra de vôlei outra por fora.
Depois com 2 bolas em jogo os números impares jogando com uma bola e os pares com
outra.

4° Momento: Acertar os alvos: Os alunos divididos em 2 equipes deveram conduzir a


bola ate a área adversária e acertar os alvos que estarão na goleira, pegar a bola e
entregar para o próximo colega da fila.

5° Momento: jogo com todos os alunos 2 bolas uma delas só as meninas podem fazer
gol a outra só os meninos podem fazer gol.

6° Momento: Jogo

Avaliação: A participação dos alunos na realização das atividades, a responsabilidade


do aluno em trazer exercícios para o alongamento no inicio da aula.

Observação:

8 -CONCLUSÃO

Acho de fundamental importância este Estágio no ambiente escolar no Ensino


Médio, onde futuramente começarei meu trabalho de docência, Pimenta e Lima (2004)
afirmam que o estágio na formação inicial é o espaço para aprender e preparar-se para a
profissão docente, o que pressupõe apropriar-se de instrumentos teóricos e
metodológicos para a compreensão de questões essenciais à construção da identidade
profissional, tais como: a escola e sua contextualização na sociedade atual, o sentido da
profissão, os desafios de ser professor, a realidade dos alunos da educação básica, entre
outros.

MIZUKAMI (1986), afirma que o objetivo da educação, portanto, não consistirá


na transmissão de verdades, informações, demonstrações, modelos e sim em que o
aluno aprenda por si próprio, a conquistar essas verdades, mesmo que tenha de realizar
todos os tateio pressuposto por qualquer atividade real.

Assim nossas práticas pedagógicas que foram construídas e lapidadas em


disciplinas na Universidade em anos de estudos, não podemos de forma alguma tentar
separar a teoria da prática, pois a teria da o real embasamento para com a prática.

Como vivemos em um país onde a educação tanto nos governos federal, estadual
e municipal deixa muito a desejar, nos como futuros profissionais da Educação Física
temos que por obrigação mudar o discurso de que a atividade física é apenas “jogar
bola”. Nossas atividades devem ser amplamente estudadas, elaboradas e discutidas para
que se haja uma Educação Física que contemple as aptidões físicas, cognitivas e
motoras de nossos alunos.

Na escola Santa Catarina, a turma em que lecionamos os alunos nos relataram


que levamos certo “azar” em trabalhar com eles, pois os relatos foram que são muito
mais participativos em sala de aula. Usam as aulas de Educação Física para fazerem
outras coisas, como conversarem e andar livremente pelas dependências da escola.
Mesmo com este pensamento, dialogamos e explicamos que se um dia pensarem em
cursar uma universidade e forem estagiarem, deverão lembrar que um dia já tiveram
uma experiência semelhante e ficaram um pouco frustrados com certas atitudes, assim
como nós ficamos.

Segundo Freire (1989, p. 84), A Educação Física não é apenas educação do ou


pelo movimento: é educação de corpo inteiro, entendendo-se, por isso, um corpo em
relação a outros corpos e objetos, no espaço. Educar corporalmente uma pessoa não
significa provê-la de movimentos qualitativamente melhores, apenas significa também
educá-la para não se movimentar, sendo necessário para isso promover-se tensões e
relaxamentos, fazer e não fazer.

Na abordagem desenvolvimentista o movimento é a principal finalidade da


Educação Física, sua função também é o desenvolvimento das capacidades que auxiliam
a alfabetização e o pensamento lógico-matemático, embora tal possa ocorrer como um
subproduto. Já na abordagem construtivista a intenção é de construir o conhecimento
tendo em vista a interação do aluno com o mundo, extrapolando o ensinar e aprender
(DARÍDO, 2003).
No entanto, ensinar é tão complexo e misterioso que não é necessariamente o
professor aquele que sabe e o aluno aquele que ignora. Muitas vezes a transferência de
aprendizagem pode ser de aluno par professor. O ato de ensinar pode ser tão universal
que sempre se ensina e sempre se aprende, independente da educação escolar.

É comum ensinar uma coisa e o aluno aprender outra. Mas estabelecendo regras,
planejamentos e métodos, estes sim, serão os norteadores para uma aprendizagem de
estágio sólida para que futuramente possamos empregar em nossa docência e fazer com
que nossos alunos tenham uma própria emancipação intelectual.

9- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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crianças. 4°ed. São Paulo: Phorte, 2008.

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problemas de comportamento 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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Janeiro: DP&A, 2000.

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abordagem desenvolvimentista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1988.
VALENTINI, Nadia Cristina; TOIGO, Adriana Marques. Ensinando Educação
Física. 2006.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de ensino-


aprendizagem e projeto político-pedagógico. 14 ed. São Paulo: Libertad Editora,
2005.

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MATTOS, Mauro Gomes e NEIRA, GARCIA Marcos. Educação Física na


adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2000.

MENEGOLLA, Maximiliano; SANT´ANNA, Ilza Martins. Por que planejar?


Como planejar? 10ª ed. Petrópolis, RJ: ed. Vozes, 2007.

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