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NEW SKIN
EDIÇÃO 06
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SUMÁRIO
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1. USO PRETENDIDO DO PRODUTO
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No caso, o equipamento NEW SKIN apresenta a tecnologia de eletrocautério somente
para a remoção superficial de tecidos, não tendo aplicabilidade para ser utilizado em cortes de
tecidos ou estancar o sangramento de pequenos vasos (sendo os vasos maiores ligados) de
pequenos vasos.
O equipamento NEW SKIN associado com a aplicação de luz de comprimento de onda
em 660nm (vermelho) tem a vantagem de acelerar o processo cicatricial. A luz vermelha induz
o aumento da quantidade de fibroblastos que são as células precursoras das biomoléculas
como colágeno, elastina, proteoglicanas, entre outras que compõem a derme, acelerando a
restruturação da pele.
As propriedades da luz vermelha possuem várias funcionalidades: aplicações
terapêuticas no controle do edema, reparação de feridas, reparação de lesões articulares,
reparação dos tecidos ósseos, dores articulares e neurológicas, dores musculares,
queimaduras, traumas, bioestimulação da pele, atenuação das rugas, controle das acnes;
estrias e celulites, terapia capilar, psoríase, sinusite e terapia fotodinâmica.
Com o envelhecimento da pele, verifica-se além de rugas e linhas, um aumento da
quantidade de manchas na pele. Esta hiperpigmentação da pele ocorre principalmente devido
ao excesso de exposição solar ou exposição solar acumulativa. Podemos classificar as manchas
decorrentes do excesso de pigmentação solar em: sardas ou efélides e melanoses solares.
Sardas ou efélides: são manchas acastanhadas, puntiformes, que recobrem
especialmente as bochechas, nariz, tórax anterior e posterior. O aparecimento das sardas pode
estar diretamente ligado à uma tendência genética e a grande maioria das pessoas que as
possuem tem a pele bem clara. São mais frequentes em pessoas de pele e olhos claros,
normalmente ruivas ou loiras, sendo que o principal fator desencadeante é a luz solar. De
modo geral, as sardas não são eliminadas por completo já que apresentam fatores genéticos,
mas pode-se amenizar a aparência diminuindo a quantidade das mesmas na pele.
Mancha senil ou melanoses solares: Causadas principalmente pelo efeito cumulativo
do sol, têm como característica o tom amarronzado e o formato redondo de diversos
tamanhos. Normalmente, surgem a partir dos 40 anos e aumentam gradativamente. Pessoas
mais idosas que não cuidaram tanto da pele ao longo da vida também apresentam esse tipo de
mancha em regiões como mãos, braços e pescoço.
Dentre os tratamentos usuais para o tratamento destes tipos de manchas podemos
classificar em: 1) tratamento com luz laser ou luz intensa pulsada (LIP); 2) tratamento com
nitrogênio líquido (criocirurgia), 3) tratamento utilizando peelings químicos e finalmente
tratamentos que envolvem 4) bisturi elétrico.
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O tratamento com luz laser e ou luz intensa pulsada (LIP) baseia-se na interação da luz
com os pigmentos endógenos e exógenos da pele por mecanismos de fototermólise seletiva e
fotodegradação.
Neste contexto, a diminuição das manchas da pele como efélides e melanoses solares
leva à remoção dos pigmentos endógenos melânicos (melanina), que dão cor a pele, bem
como também a remoção de pigmentos exógenos presentes em maquiagem definitiva
(micropigmentação). O tratamento com laser e LIP apresentam ótimos resultados no
tratamento da despigmentação de melanoses solares. No entanto, deve-se salientar que os
equipamentos em sua maioria são caros e devem ser alocados no dia a dia sendo, portanto,
uma das desvantagens do tratamento.
O tratamento utilizando baixas temperaturas ou criocirurgia consiste em aplicar uma
pequena quantidade de nitrogênio líquido frio diretamente sobre a área afetada por meio de
vaporização ou aplicação direta. Neste contexto, o nitrogênio leva ao congelamento das lesões
cutâneas que irá cicatrizar-se em questão de dias ou semanas. No entanto, dependendo do
processo de cicatrização da pele, a região pode ficar esbranquiçada, isto é, levando à pequenas
áreas com falta de pigmentação, o que seria uma desvantagem deste tratamento para redução
e ou remoção de melanoses solares.
O tratamento à base de produtos químicos (peelings químicos) são muito utilizados
para remoção de manchas e estímulo de renovação celular da pele, diminuindo
consequentemente o envelhecimento. Também chamado de resurfacing químico,
o peeling químico consiste em uma quimioesfoliação e consiste na aplicação de um ou mais
agentes cáusticos à pele, produzindo uma destruição controlada da epiderme, levando
consequentemente a sua reepitelialização.
É uma excelente opção de tratamento por propiciar a melhora da aparência da pele
danificada por fatores extrínsecos (como a radiação solar), intrínsecos (radicais livres) e
também por cicatrizes remanescentes. Existem diferentes tipos de substâncias ativas utilizadas
com este propósito, dentre elas destacam-se: os AHAs ou alfa hidroxiácidos (ácido glicólico,
mandélico, o ácido láctico, o ácido cítrico entre outros), os BHAs ou beta hidroxiácidos (ácido
salicílico e ou salicilato), ácido tricloroacético (TCA), ácido retinóico, resorcinol, ácido azelaico,
solução de Jessner entre outros. Dependendo da concentração e do valor de pH em que são
empregados nas formulações, desencadeiam o peeling muito superficial, superficial, médio e
profundo. Além de pH e concentração, outros fatores como tempo de aplicação e número de
aplicação (camadas dependentes) na pele, bem como associação de diferentes tipos de
substâncias podem sim levar a uma maior penetração na pele (peelings médios à profundos).
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Os resultados deste tratamento são ótimos, mas devem ser tomadas precauções quanto à
manipulação destas substancias na pele evitando, portanto, a configuração de peelings médios
a profundos. Estes tratamentos são restritos somente a dermatologistas.
Também podemos tratar com este equipamento as leucodermias. A leucodermia
gutata é caracterizada por manchas claras, com tamanhos variando de 1 a 5 milímetros, que
surgem com mais frequência nas pernas e braços e são popularmente conhecidas como
“sardas brancas”. As lesões são decorrentes do dano provocado pelo sol ao longo da vida.
O tratamento de rugas e linhas, bem como estrias está correlacionado com a capacidade
do equipamento NEW SKIN estimular um processo inflamatório na pele com consequente
ativação do processo cicatricial, levando ao aumento da quantidade e reestruturação das
fibras de colágeno na pele
O equipamento NEW SKIN tem a vantagem de ser um equipamento portátil de baixo
custo e que pode ser operado por profissionais da área estética, seguindo-se um protocolo
seguro de fácil aplicação, não oferece riscos ao paciente. Além disso, associando-se o LED
660nm verifica-se o aumento da velocidade de resposta do processo cicatricial da pele.
De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que o equipamento NEW SKIN
apresentou-se eficiente na remoção de manchas superficiais da pele, bem como na remoção
de pigmentos indesejáveis em procedimentos de remoção de micropigmentação de
sobrancelhas.
Além disso, quando se associa a luz do LED em 660nm o processo de cicatrização é
favorecido e, portanto, as manchas são removidas e a pele restabelece seu padrão de
coloração usual sem as indesejáveis melanoses solares.
2. LIMPEZA
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5. O gabinete e os aplicadores não podem ser colocados em estufas ou autoclaves;
6. As pontas de titânio do DESPIGMENTADOR podem ser autoclavadas ou substituídas a cada
paciente;
7. Após a limpeza, secar cuidadosamente o cabo e o plug para evitar os risco de choque
elétrico.
3. DESINFECÇÃO
4. CONTRA INDICAÇÕES
1. Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando medicamentos ou
substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora;
2. Não utilizar o equipamento em lesões cancerígenas;
3. Não utilizar em manchas altas, enrugadas ou escuras, verrugas plantares, verrugas
anogenitais ou condilomas e melasmas;
4. Não utilizar em áreas com sangramento ou feridas abertas;
5. Não utilizar sobre útero gravídico;
6. Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos;
7. Não utilizar em conjunto com aparelho de neuroestimulação;
8. Não utilizar em lesões de herpes labial.
1. Assepsia habitual deverá ser feita, antes e depois de receber cada paciente, inclusive para
a primeira utilização;
2. Proteger sempre a caneta de fototerapia com filme plástico descartável. Substituir o filme
plástico a cada paciente;
3. Em caso de dúvidas sobre a utilização, consulte um médico especialista;
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4. O uso do equipamento em pacientes que possuem marcapasso é proibida;
5. Não utilizar o equipamento na presença de misturas anestésicas inflamáveis ou produtos
que possam gerar explosões;
6. Não utilizar o equipamento com o cabo de força com isolamento danificado, pois podem
causar choques elétricos;
7. Cuidado com as reflexões e iluminações acidentais diretas do feixe LED nos olhos que
podem causar desconfortos visuais;
8. Utilizar somente as partes e acessórios que acompanham o equipamento, pois o uso de
outros acessórios (pontas do despigmentador) podem causar danos ao equipamento ou
lesões nos clientes;
9. Cuidado: o equipamento não pode sofrer quedas;
10. Instalar o equipamento numa superfície plana e firme com uma perfeita ventilação.
11. Não obstrua a abertura de ventilação no painel traseiro;
12. Caso ocorra interrupção de energia elétrica durante o procedimento, o equipamento
deverá ser religado manualmente para continuar o processo;
13. Em caso de emergência ou para a limpeza do produto, desligar a Chave geral Liga/Desliga
(D) e o cabo de rede (5) da tomada de alimentação elétrica;
6. EFEITOS ADVERSOS:
1. Algumas pessoas possuem uma pele mais sensível que as demais que pode gerar uma dor
durante o procedimento ou outros efeitos não definidos, por isso antes de qualquer
aplicação se faz necessário uma anamnese do cliente, com registro das informações
através de um questionário com informações sobre o tipo de pele, alergias, patologias,
tratamentos e uso de medicamentos;
2. É altamente recomendável a aplicação prévia (1 semana antes) em uma pequena área
(1cm2) para analisar a reação orgânica do cliente ao procedimento;
3. Em caso de dúvida, não realize o procedimento, solicite a avaliação de um dermatologista
para que o mesmo autorize a realização do procedimento;
4. Caso observe alguma alteração importante na pele no ato da aplicação, suspenda a
aplicação e encaminhe o cliente ao médico para avaliação.
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7. PROTOCOLOS
O protocolo de tratamento de manchas com o NEW SKIN tem por objetivo remover
superficialmente a pele pigmentada e consequentemente estimular o processo cicatricial. No
entanto, para que o tratamento seja efetivo, devemos ter alguns cuidados com o pós-
tratamento a fim de se evitar hiperpigmentação pós-inflamatória. Devemos aplicar cosméticos
associados à luz vermelha com a finalidade de reduzir a inflamação excessiva e estimular o
processo de cicatrização ideal da pele.
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7. Após aplicação, aplicar creme hidratante rico em ativos cosméticos como: fatores de
crescimento, manteigas, óleos vegetais e ativos anti-manchas sem a presença de corantes e
fragrâncias;
8. Sugerem-se novas aplicações em intervalos de 15 a 21 dias dependendo da evolução do
processo cicatricial e nível de aplicação (intensidade de aplicação);
9. Para acelerar o tratamento deve-se indicar produtos cosméticos para tratamento “home
care” como cremes hidratantes, produtos despigmentantes, filtro solar com FPS mínimo de
30 e também luvas de proteção;
10.O número de aplicações varia de acordo com a quantidade e extensão das manchas
podendo variar de 3 até 10 aplicações.
Informações importantes:
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Verificar modo pontual ou em varredura para avaliação da intensidade de aplicação.
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7. Para acelerar o tratamento, deve-se indicar produtos cosméticos para tratamento “home
care” como cremes hidratantes, com ativos anti-rugas e despigmentantes (evitando
hiperpigmentação pós inflamatória) e filtro solar com FPS mínimo de 30.
8. O número de aplicações varia de acordo com a largura e profundidade da ruga, podendo
variar de 3 até 10 aplicações.
Nas sessões pós-aplicação do NEW SKIN sugere-se aplicação da luz vermelha em contato
com a pele por 50 segundos a 150 segundos. A luz vermelha nesta etapa do tratamento tem
por objetivo diminuir a inflamação, estimular a proliferação de fibroblastos com consequente
ativação da síntese de colágeno para pele, favorecendo a cicatrização da pele.
Informações importantes:
A pomada anestésica em base cosmética para aplicação local em procedimentos de
tratamento de rugas, linhas e estrias pode apresentar de 5-20% de lidocaína. Já a pomada para
procedimentos de correção em micropigmentação de sobrancelhas deve apresentar uma
mistura contendo vários tipos de anestésicos que aumentam consequentemente o poder
anestésico como: lidocaína 25% e tetracaína 10%. Após 15 minutos de oclusão, com filme PVC
plástico, remove-se com algodão embebido em água filtrada.
A intensidade de aplicação do equipamento na pele (baixa, média e alta) irá variar
conforme anamnese do paciente: fototipo de acordo com a escala de Fitzpatrick, idade,
características de fotoenvelhecimento, envelhecimento cronológico e sensibilidade da pele
(Tabela 1).
De acordo com o tamanho da área a ser tratada (linhas, rugas e sucos) podemos realizar o
tratamento pontual ou em varredura. No entanto para isso deveremos variar a superfície de
contato com a pele a fim de modular a intensidade de corrente elétrica.
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Verificar modo pontual ou em varredura para avaliação da intensidade de aplicação:
O protocolo de tratamento de estrias com o NEW SKIN tem por objetivo estimular um
processo inflamatório local, capaz de acelerar o processo cicatricial com remodelamento de
colágeno na pele. As estrias são cicatrizes que se formam quando há destruição de fibras
elásticas e colágenas na pele, normalmente causada por um estiramento da pele. As linhas são
formadas por causa da diminuição da espessura da derme e da epiderme. Elas podem coçar e
arder, mas em geral não apresentam sintomas com seu aparecimento. Existem dois tipos de
estrias: as estrias recentes e estrias antigas. Quando são recentes são de cor rósea ou púrpura,
já as antigas ficam esbranquiçadas.
As estrias róseas ou arroxeadas são recentes e podem apresentar discreta coceira e são
acompanhadas por um processo inflamatório local. Já as brancas, como são mais antigas,
ocorreu uma atrofia mais intensa das fibras colágenas e elásticas. Em pessoas de pele morena
ou negra, as estrias podem aparecer com uma coloração mais escura do que o tom de pele.
O tratamento das estrias vermelhas consiste em diminuir a inflamação local. Neste
contexto, a aplicação com a luz vermelha local leva a diminuição da inflamação persistente,
inibindo consequentemente a evolução do processo cicatricial errôneo que leva a formação
das estrias brancas.
Já o tratamento das estrias brancas deve ser realizado estimulando-se a inflamação da
pele, a fim de gerar um remodelamento de colágeno na pele.
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2. Procedimento anestésico (opcional): aplicar gelo ou pomada de lidocaína de 5-10%
(oclusão de 15min) na superfície da pele;
3. Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gase embebida em água e então limpar a
região com gase seca para posteriormente acoplar a ponteira do Despigmentador em
potência elétrica variando de menor intensidade para a maior intensidade;
4. De acordo com o tamanho da área a ser realizada o procedimento por varredura. Durante
a aplicação pequenos produtos da despigmentação irão se acumular ao redor da ponta da
cureta em forma de crostas amarronzadas. Estas deverão ser retiradas toda vez que
acumularem, pois dificultam a passagem da corrente. Para a limpeza da cureta devemos
usar algodão seco ou lenço de papel. Sempre que essa limpeza for realizada, zerar o
equipamento, limpar, voltar à intensidade escolhida e reiniciar o procedimento. Este
procedimento deve ser feito em toda a área a ser trabalhada APENAS UMA VEZ. Ao
término da cobertura de toda área higienizar com loção tônica embebida em algodão.
5. Após o tratamento a ponteira deverá ser descartada ou autoclavada;
6. Em seguida da aplicação da ponteira do DESPIGMENTADOR, deve-se aplicar a luz vermelha
em contato com a pele por 40 segundos. A luz vermelha nesta etapa do tratamento tem
por objetivo estimular a circulação local, estimulando a migração de fatores de
crescimento durante a fase inflamatória;
7. Após aplicação, aplicar creme hidratante rico em ativos cosméticos como: fatores de
crescimento, manteigas, óleos vegetais, antirrugas sem a presença de corantes e
fragrâncias;
8. Sugerem-se novas aplicações em intervalos de 15 a 21 dias dependendo da evolução do
processo cicatricial e nível de aplicação (intensidade de aplicação);
9. Para acelerar o tratamento, deve-se indicar produtos cosméticos para tratamento “home
care” como cremes hidratantes, com ativos para tratamento de estrias e despigmentantes
(evitando hiperpigmentação pós-inflamatória nas estrias) e filtro solar com FPS mínimo de
30.
10. O número de aplicações varia de acordo com a largura e profundidade das estrias,
podendo variar de 3 até 10 aplicações.
11. Nas sessões pós-aplicação do NEW SKIN sugere-se aplicação da luz vermelha em contato
com a pele de 50 segundos a 150 segundos. A luz vermelha nesta etapa do tratamento
tem por objetivo diminuir a inflamação, estimular a proliferação de fibroblastos com
consequente ativação da síntese de colágeno para pele, favorecendo a cicatrização da pele
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Informações importantes:
A pomada anestésica em base cosmética para aplicação local em procedimentos de
tratamento de rugas, linhas e estrias pode apresentar de 5-20% de lidocaína. Já a pomada para
procedimentos de correção em micropigmentação de sobrancelhas deve apresentar uma
mistura contendo vários tipos de anestésicos que aumentam consequentemente o poder
anestésico como: lidocaína 25% e tetracaína 10%. Após 15 minutos de oclusão, com filme PVC
plástico, remove-se com algodão embebido em água filtrada.
A intensidade de aplicação do equipamento na pele (baixa, média e alta) irá variar
conforme anamnese do paciente: fototipo de acordo com a escala de Fitzpatrick, idade,
características de fotoenvelhecimento, envelhecimento cronológico e sensibilidade da pele
(Tabela 1).
De acordo com o tamanho da área a ser tratada (linhas, rugas e sucos) podemos realizar o
tratamento pontual ou em varredura. No entanto para isso deveremos variar a superfície de
contato com a pele a fim de modular a intensidade de corrente elétrica.
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Higienização e Assepsia da pele (clorexidina a 2% ou álcool 70%) para remover suor e sujidade
e manter a pele menos hidratada evitando, portanto diminuir a condutibilidade elétrica. Pode-
se aplicar também esfoliante físico para auxiliar na remoção do extrato córneo (pele
superficial-morta);
1. Deve-se aplicar a luz vermelha em contato com a pele em dose de luz de 4-15J/cm2. A luz
vermelha nesta etapa do tratamento tem por objetivo diminuir a inflamação, estimular a
proliferação de fibroblastos com consequente ativação da síntese de colágeno pra pele
favorecendo a cicatrização da pele;
2. Após aplicação aplicar creme hidratante rico em ativos cosméticos como: fatores de
crescimento, manteigas, óleos vegetais, antirrugas sem a presença de corantes e
fragrâncias;
O número de aplicações varia de acordo com a largura e profundidade das estrias podendo
variar de 3 até 10 aplicações.
Informações importantes:
A pomada anestésica em base cosmética para aplicação local em procedimentos de
tratamento de rugas, linhas e estrias pode apresentar de 5-20% de lidocaína. Já a pomada para
procedimentos de correção em micropigmentação de sobrancelhas deve apresentar uma
mistura contendo vários tipos de anestésicos que aumentam consequentemente o poder
anestésico como: lidocaína 25% e tetracaína 10%. Após 15 minutos de oclusão, com filme PVC
plástico, remove-se com algodão embebido em água filtrada.
A intensidade de aplicação do equipamento na pele (baixa, média e alta) irá variar
conforme anamnese do paciente: fototipo de acordo com a escala de Fitzpatrick, idade,
características de fotoenvelhecimento, envelhecimento cronológico e sensibilidade da pele
(Tabela 1).
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De acordo com o tamanho da área a ser tratada (linhas, rugas e sucos) podemos realizar o
tratamento pontual ou em varredura. No entanto para isso deveremos variar a superfície de
contato com a pele a fim de modular a intensidade de corrente elétrica.
Higienização e assepsia da pele (clorexidina a 2% ou álcool 70%) para remover suor e sujidade
e manter a pele menos hidratada evitando, portanto, diminuir a condutibilidade elétrica. Pode-
se aplicar também esfoliante físico para auxiliar na remoção do extrato córneo (pele
superficial-morta);
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8. Não fazer o procedimento no globo ocular (pálpebra móvel) e evitar realizar grandes
traumas na pele do paciente.
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8. PROTOCOLO DE DESPIGMENTAÇÃO DE PIGMENTOS
IMPLANTADOS COM TÉCNICA DE MICROPIGMENTAÇÃO
(Carolina T Lorencetti- Fisioterapeuta -Micropigmentadora)
O NEW SKIN provoca uma leve cauterização da pele, desencadeando o processo cicatricial,
portanto, peles com fototipo entre 4 a 6 requerem um maior cuidado e uma menor
intensidade durante a aplicação, visto que estas peles tendem a cicatrização hipertrófica e
queloides com maior facilidade.
Antes de iniciar qualquer tipo de procedimento, uma anamnese detalhada deve ser feita.
Deve-se investigar o tipo de pigmentação, há quanto tempo foi feita, a coloração que se
apresenta o fototipo, o tipo da pele da cliente, as condições de saúde e cicatrização da cliente,
bem como o uso de medicamentos contínuos, visto que todos estes fatores podem interferir
na eficácia do tratamento.
Caso a cliente apresente-se apta a realizar o tratamento com NEW SKIN, segue protocolo
de aplicação:
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3. Remover o anestésico, caso tenha aplicado, com gase embebida em água e então limpar
a região com gase seca para posteriormente acoplar a ponteira do despigmentador em
potência elétrica, variando de menor intensidade para a maior intensidade;
4. De acordo com o tamanho da área a ser despigmentada, podemos realizar o
procedimento de forma pontual ou em varredura. Durante a aplicação, pequenos
produtos da despigmentação irão se acumular ao redor da ponta da cureta em forma de
crostas amarronzadas. Estas deverão ser retiradas toda vez que se acumulem, pois
dificultam a passagem da corrente.
Para a limpeza da cureta devemos usar algodão seco ou lenço de papel. Sempre que
esta limpeza for realizada, zerar o equipamento, limpar, voltar à intensidade escolhida e
reiniciar o procedimento. Este procedimento deve ser feito em toda a área a ser
despigmentada APENAS UMA VEZ. Ao término da cobertura de toda área, higienizar
com loção tônica de azuleno embebida em algodão e finalizar com a aplicação de uma
camada generosa de pomada de D-pantenol (rica em compostos oleosos e calmantes);
5. Após o tratamento, a ponteira deverá ser descartada ou autoclavada;
6. Orientar a cliente para home care: lavar com sabonete antisséptico apenas uma vez ao
dia por 7 dias e aplicar protetor solar FPS 30 ao redor. Uma leve crosta semelhante a
“casca de ferida” se formará no local, não arrancar e nem coçar. Após 7 dias iniciar o uso
de pomada de D-pantenol 3 vezes ao dia por mais 7 dias, totalizando 15 dias de cuidado;
7. Após 15 dias, deve- se reavaliar a pele, caso a crosta já tenha se soltado e a pele esteja
íntegra pode- se realizar uma nova aplicação do NEW SKIN. Caso a pele ainda esteja
sensibilizada, aguardar 30 dias para novo procedimento;
8. O número de aplicações varia de acordo com a intensidade e profundidade da
pigmentação, podendo variar de 3 até 10 aplicações, visto que o clareamento é gradual
e progressivo;
9. Após 1 semana, sugere-se aplicação da luz vermelha em contato com a pele de 50
segundo a 150 segundos. A luz vermelha nesta etapa do tratamento tem por objetivo
diminuir a inflamação, estimular a proliferação de fibroblastos com consequente
ativação da síntese de colágeno para pele, favorecendo a cicatrização da pele.
Informações importantes:
A pomada anestésica em base cosmética para aplicação local em procedimentos de
tratamento de rugas, linhas e estrias pode apresentar de 5-20% de lidocaína. Já a pomada para
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procedimentos de correção em micropigmentação de sobrancelhas deve apresentar uma
mistura contendo vários tipos de anestésicos que aumentam consequentemente o poder
anestésico como: lidocaína 25% e tetracaína 10%. Após 15 minutos de oclusão, com filme PVC
plástico, remove-se com algodão embebido em água filtrada.
A intensidade de aplicação do equipamento na pele (baixa, média e alta) irá variar
conforme anamnese do paciente: fototipo de acordo com a escala de Fitzpatrick, idade,
características de fotoenvelhecimento, envelhecimento cronológico e sensibilidade da pele
(Tabela 1).
De acordo com o tamanho da área a ser tratada (linhas, rugas e sucos) podemos realizar o
tratamento pontual ou em varredura. No entanto para isso deveremos variar a superfície de
contato com a pele a fim de modular a intensidade de corrente elétrica.
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Fototipo I II III IV V VI
Estes valores são estimados e podem ser modulados para mais ou menos dependendo da
sensibilidade do paciente e tipo de tratamento. De modo geral, colocamos uma intensidade
menor para fototipos elevados para evitar processo inflamatório excessivo, que pode levar a
uma hiperpigmentação pós-inflamatória.
Deve-se enfatizar que fototipos acima de III devemos ter cuidados relativos à
hiperpigmentação pós-inflamatória. Neste caso sugere-se a utilização de cosméticos para
despigmentação antes de começar o tratamento (15 dias).
Paciente 1
Aplicação em varredura e pontual do NEW SKIN
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Antes e após 5 aplicações com intervalo de 21 dias para cada aplicação (~5 meses de
tratamento).
Após o procedimento:
Paciente 2
Aplicação em varredura e pontual do NEW SKIN. Após o procedimento:
Paciente 3
Cliente com 55 anos, 4 sessões semanais com a finalidade de tratar manchas senis:
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Paciente 4
Cliente com 54 anos, 6 sessões semanais com a finalidade de tratar manchas senis nas mãos:
Paciente 5
Cliente com 30 anos, 8 sessões mensais com a finalidade de tratar manchas de sardas
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Paciente 06
Cliente com 56 anos, 6 sessões quinzenais com a finalidade de tratar manchas senis e
rejuvenescimento
Paciente 07
Resultados do protocolo de tratamento de cicatriz
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Paciente 08
Resultados do protocolo de tratamento de cicatriz
i Após
n 10
íc sessões
i
o
Após Após
sessão sessão 1 -
1 7 dias
Paciente 09
Resultados do protocolo de tratamento de rugas
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REFERÊNCIAS
Wagner, J. C. B. (2002). O uso do bisturi eletrônico como selador do ápice radicular, após apicectomia:
estudo in vitro. Tese de Doutorado apresentada à Faculdade de Odontologia de Araçatuba, UNESP. 89p.
Grande, K. C. (2015). Análise da energia utilizada por bisturi elétrico na ablação de tecido orgânico.
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Engenharia Biomédica da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. 73p.
Dias Jr, E., Schneider Jr, B. Criação de componentes DC em laços capacitivos em saídas de instrumentos
cirúrgicos. In: XXIV Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica (XXIV CBEB), 2014, Uberlândia, MG.
Low, John, et al. Eletroterapia explicada: princípios e prática. Elsevier Brasil, 2001. Paolillo, A. R. ;
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TERMO DE ESCLARECIMENTO E CONSENTIMENTO PARA PROCEDIMENTO DE
ELETROCAUTÉRIO
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DECLARAÇÃO DE CONHECIMENTO DOS SEGUINTES EFEITOS DO PROCEDIMENTO DE
ELETROCAUTÉRIO
1 – Desconforto: algum desconforto ou dor podem ser experimentados durante e/ou após o
procedimento de ELETROCAUTÉRIO.
2 – Cicatrização/recuperação: o procedimento de ELETROCAUTÉRIO pode resultar em edema
(inchaço), secreção, formação de bolhas, crostas e descamação na área tratada, o que pode
requerer uma (ou até duas) semanas aproximadamente, para cicatrizar. Durante o processo de
recuperação, deve ser aplicado sobre a área tratada, após 24h, desde a primeira sessão do
procedimento, um filtro solar compatível com o tipo de pele da minha necessidade.
3 – Mudança na coloração na pele durante o processo de cicatrização: existe a possibilidade da
área tratada se tornar mais clara ou mais escura do que a área vizinha. Isso é na maioria das
vezes temporário, mas em raras ocasiões pode ser permanente.
4 – Cicatrizes: o aparecimento de cicatrizes é raro, mas também pode ocorrer.
5 – Persistência da lesão: alguns pacientes podem necessitar de mais sessões para a resolução
final das lesões. Uma vez que cada paciente pode ter uma resposta de intensidade diferente
do tratamento, o número de sessões é apensas uma estimativa e pode requerer
complementações posteriores em alguns casos.
Declaro ter lido atentamente a presente autorização, atendido totalmente o seu conteúdo e
estou ciente e totalmente de acordo com os tempos e condições para a realização do
procedimento de ELETROCAUTÉRIO e que as possíveis intercorrências referidas aqui me foram
devidamente informadas. Eu, aqui abaixo assinado, autorizo a executarem os procedimentos
acima citados.
Assinatura: ____________________________________________
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ORIENTAÇÕES PARA TRATAMENTO PÓS-PROCEDIMENTO DE ELETROCAUTÉRIO
1. Durante os 3 ou 4 dias a pele fica sensível e poderá sentir calor, tensionamento, inchaço e
eritema(vermelhidão), neste período pode usar compressa fria de soro fisiológico e água termal
e hidratante adequado conforme orientação profissional.
2. Não lave a região tratada com água quente e nem use sabonetes alcalinos (tipo de barras),
somente use o higienizador recomendado pelo profissional,
3. Não use maquiagem durante 1(uma) semana.
4. Não use filtro solar por no mínimo 24hs.
5. Evitar contato com animais.
6. Evitar tocar as mãos na área tratada sem que elas estejam limpas;
7. Não Evitar esfregar ou “cutucar” a pele, ou usar produtos “abrasivos” como ácidos e esfoliantes
enquanto a pele estiver em processo de cicatrização (o tempo varia de acordo com o tipo de
tratamento);
8. Deve-se proteger a região tratada do corpo que fiquem em contato com roupas, cabelos, etc,
pois pode haver contaminação e cuidado com atrito, pode aumentar a inflamação
9. Recomenda-se lavar a região tratada com o sabonete recomendado pelo profissional (de
preferência, com ação calmante hidratante e bactericida);
10. Aplicar os produtos indicados após o procedimento (calmantes, antissépticos e regeneradores),
seguindo sempre a orientação do profissional que lhe atendeu;
11. Nos três primeiros dias utilizar os produtos recomendados por no mínimo 2 vezes ao dia; após
isso, aguardar um pouco até o calmante ser absorvido (total ou parcialmente) e por cima,
aplicar o filtro solar de acordo com seu tipo de pele que está liberado para uso após 24hs sendo
ideal 48h. após o procedimento. Se houver dúvidas consulte seu profissional
12. A partir do 4º ou 5º dia, pós-procedimento, o uso do calmante (se já não houver ardor,
queimação ou dor) pode ser encerrado. A partir daí, deve-se dar preferência aos produtos
regeneradores/cicatrizantes;
13. Recomenda-se não retirar as crostas (“casquinhas”) geradas no tratamento, pois estas
protegem a pele e facilitam a cicatrização;
14. Pelo menos até 4 semanas após o procedimento, não expor a pele ao sol, principalmente sem o
uso do filtro solar. (Obs.: até a luz visível pode causar manchas, como lâmpadas, celular,
computador, televisão, entre outros, use o filtro quando se expor aos eletrônicos);
15. Qualquer percepção diferente, ou dúvidas sobre as reações da sua pele, consulte
imediatamente seu profissional.
Assinatura: ____________________________________________
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