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INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS TERESINA CENTRAL


TÉCNICO INTEGRADO EM CONTABILIDADE
DISCIPLINA: FILOSOFIA II
PROF. ME. LEONARDO BRUNO VIEIRA SANTOS

ALUNO(A): __________________________________________TURMA: _____ Nº ______


AVALIAÇÃO DO 1º BIMESTRE
09/05/2019
1 Uma senhora estava atravessando a rua quando um cachorro passou correndo e acabou derrubando a idosa.
As pessoas que estavam do outro lado da calçada acharam a cena engraçada e começaram a rir. A idosa ainda
passou um bom tempo no chão até conseguir se levantar, mas o vídeo feito no momento da sua queda
viralizou nas redes sociais, sendo alvo de comentários maldosos. Do ponto de vista da moral, quem agiu
moralmente e quem agiu de modo imoral? A ação do cachorro foi uma ação imoral? Justifique suas
respostas.

2 Um homem dirigia em alta velocidade e acabou batendo em outro carro onde havia uma família. As
crianças acabaram se machucando gravemente, enquanto os pais tiveram leves arranhões. As pessoas que
viram o acidente agrediram o homem que dirigia em alta velocidade, a ponto de o deixar em estado grave.
Mas quando alguém parou para saber o motivo da pressa tiveram uma surpresa: a esposa do homem estava
em trabalho de parto dentro do carro. Levando em conta a perspectiva da moral e do direito: como você
analisaria esse caso? Explique sua resposta.

3 Édipo cometeu um crime: matou o próprio pai. A peça de Sófocles Édipo rei nos coloca diante de uma
situação em que o assassino (Édipo) não tem consciência de que cometeu tal crime (matar o pai). Dentro do
contexto da tragédia escrita por Sófocles, é possível considerar Édipo responsável por seus atos, mesmo
tendo nascido predestinado a cometer tal crime? (Pois ele poderia ter escolhido não matar ninguém
independentemente da situação). Explique sua resposta.

4 Na tragédia Antígona, a protagonista desafia a lei imposta pelo rei. Eis a justificativa da personagem:
“Mas Zeus não foi o arauto delas para mim, nem essas leis são ditadas entre os homens pela Justiça,
companheira de morada dos deuses infernais; e não me pareceu que tuas determinações tivessem força para
impor aos mortais até a obrigação de transgredir normas divinas, não escritas, inevitáveis; não é de hoje, não
é de ontem, é desde os tempos mais remotos que elas vigem, sem que ninguém possa dizer quando surgiram.
E não seria por temer homem algum, nem o mais arrogante, que me arriscaria a ser punida pelos deuses por
violá-las. Eu já sabia que teria de morrer (e como não?) antes até de o proclamares, mas se me leva a morte
prematuramente, digo que para mim só há vantagem nisso. Assim, cercada de infortúnios como vivo, a morte
não seria então uma vantagem? Por isso, prever o destino que me espera é uma dor sem importância. Se
tivesse de consentir em que ao cadáver de um dos filhos de minha mãe fosse negada a sepultura, então eu
sofreria, mas não sofro agora. Se te pareço hoje insensata por agir dessa maneira, é como se eu fosse acusada
de insensatez pelo maior dos insensatos”.

Com base na leitura do trecho acima, é possível dizer que Antígona agiu livremente ou só desobedeceu a lei
porque foi obrigada a fazer isso devido a tradição ao qual ela fora criada? Explique sua resposta.

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