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L 11. 12. PROBLEMAS € QUESTOES DA FILOSOFIA HA DE TRABALHO 1 GRUPO! Leia atentamente otexto A. 7 Ss TEXTO A 6 Um problema filoséfico, & partida, no é uma interrogagao técnica cou esotérica, reservada apenas a especialistas. Mas uma perplexidade de ‘ordem geral que, seja qual for o tema abordado, nao admite uma resposta evidente.(...) Um problema filoséfico € por natureza intrigante: julgamos pos- suir a resposta; todavia, logo que tentamos formular as razdes que justificam aquilo de que estamos perstiadidos, apercebemno-nos com espanto, ao mesmo tempo que nos vamos apercebendo dos nossos preconceitos, que somos incapazes de articular uma resposta firme, suscetivel de esgotar a questo, e depressa caimos num abismo de perplexidade. Um problema filos6fico € antes de mais, e talvez apenas, um problema embaragoso. Ele cola-se ao espirito (... ): parece que nao hha maneira de se livrar dele, Quando muito, mal se descola, é para logo se colar de novo a outro dedo. 33 SS. Ferret, Aprender com as Coisas, Aso, 2007, pp. 8-9, Partindo do texto A, responda as sequintes questdes: Identifique o tema ou assunto do texto Tendo em conta. resposta 3 questao anterior retire dotexto element que ajustifiquem. Tenha em atencio 0 texto B. ( Texto GG Na metodologia cientifica existe sempre um elemento decisivo. Quem pergunta demasiado porqué sai do Ambito dos investigadores, pois a comunidade de cientistas define-se como sendo a comunidade dos que estdo unidos por determinados interesses e processos e que renunciaram a por continuamente em causa essas decisdes. Nas cién~ cias hd elementos centrais que nao se oferecem a livre discussdo, antes permanecem protegidos de toda a controvérsia. 39 D. Innerarity, Filosofia Como Uima Das Belas Artes, “Teorema, 1996, p. 105. {1CLLSVO PROFESSORLAD Cenérios de resposta L 11. A caracerizagao dos problemas foséicos. 1.2. «Um problema filo séfico, partida,nd0 uma interrogagaotécrica cu esotérica(..) mas ume perpleridade de or dem geal: «Um pro blemafilaséfco¢ por na turezaintiganten; «Um problema flasfico an tes de mais ter ape- nas, um problema emba: ragosa(..) parece que ‘io hd manera de sli rar dle 2.4. Aafrmagéo fa sen- tid pela que € dito ase ‘guir na texto, Os cents tas Bo por natueza questionadores, mas as questdes em ciénca ndo ‘2 podem prolangar inde finidamente no tempo; a inca aspira a espostas fe semare que possive, a respostas que possam ser comprovadas empirica mente, Dat que quem persistenos porgués sia do ambit da investiga (0 centifia para se co Toca ja no ambito da filsofia CLUBE DAS IDEIAS 10 FILOSOFIA DA ACAO p.49 1. Considere os seguintes exemplos: | A+ Em junho de 2012, um juiz britanico decidiu que uma jovem estudante de medicina deve- | ria ser alimentada contra a sua vontade, nem que para tal fosse necessario recorrer a forca. A Jovem em causa sofre de anorexia, correndo sérios riscos de vida, em virtude da sua recusa em alimentar-se e do seu consequente estado de magreza extrema B. Um grupo de trés encapuzados assaltou um café. Os assaltantes entraram no estabeleci- ‘mento de madrugada, numa altura em que ali estavam apenas trés clientes, ameagando | com um tio para © are agredindo fisicamente um deles, | ©. Um ancoradouro japonés, de 20 metros e mais de 160 toneladas, que se soltou durante o | tsunami de 2011, deu a costa numa praia de Portland, no Estado americano de Oregon, depots de uma viagem de 15 meses e de mais de 8 mil quil6metros pelo Pacifico, 1. Aponte o agente da ago do exemplo A e a sua intencao. 2. Pode dizer-se que a jovem do exemplo A realize uma acao? Justifique 3. A partir do exemplo A, relacione crengas, desejos e intencionalidade. 4. A partir do exemplo A, articule as nodes de deliberacao e decisao racio 5. Identifique, no exemplo B, o agente e a aco praticada 6. € possivel falar-se em ac3o no exemplo C? Justifique. 7. Considerando os exemplos A, B e C, distinga ages de acontecims CCenéris de resposta 1. Agente: juz bitnico; tengo: sahvar a vida da jover 2. Nao. 0 comportamento adotado pea over depende de fatores que esta ndo contra, A doenc (anorexia) reta-he 0 con tla sobre os seus tos, 3.A intengo do juz € salvar a vida da jovem. Esta intenco ligase estreltamente com as suas cengase desejos, isto &, com os ‘seus mativos ou razBes para agi acredita que a vida da jovem esté em peigoe que esta no tem capacidade para se salva si mesma e desea eta o pa 4. A. acdo do jie bitznico envolve um process de dlberacdoe de escoha baseado em razdes Antes de deci o juz tera alia as cferentesatenativas ao seu dspo, no sentido de otimizar os resutados da acgo. Ao ponderar os diferentes cur Sos alternatives (delberaco,o juz pretende escolheraquele que tnt como consequénca o melhor resultado possivel de so), consderando os seus deseos e cengas. 5. Agente grupo de tés encapuzados; ag: asslto ao café 6. No. Tata-se de um acontecimento natural. 7. Uma a0 € um acontecimento vlunt (propisios da aco). Tanto 0 juz briténica como 05 Se oda a cdo & um acontecimente, nem todos 0s ac age), motivos (a para agi) intencbes sua conduta 6 voluntta, © comportamenta da jovern eno agbes, uma vez ue EXERCICIOS COMPLEMENTARES 75 p.49 1. Considerando o que estudou sobre o comportamento de Heitor e das térmitas, complete o quadro. HEITOR Nao tinha de enfrentar Aquiles. Dispunha de cursos x (8) alternativos de acao, O comportamento adotado (a) £ depende de fatores que nao controlar. Realiza uma acéo. A sua conduta é voluntaria. # 9 CCenarios de resposta “a (8) 0 seu comportamento obedece a um padt3o geneticamente prog ir qualquer dos cursos alternativos de acBo ao seu dspor apenas dependia de s 1ado que exclu cursos alter (© Nao realizam ua agio. A sua condutaé involuntaia p.49 1. _Narespostaa cada um dos itens 1.1. 1.4,, selecione a opcao que permite obter a Gnica afirmago correta. 1.1, Acontecimento ao qual est associado um agente e acerca do qual € possivel fazer uma descrigo 60. que mostre a presenca (A) Acao (8) Age {C) Motivo {D) Intencao 1.2. €apessoa que produz a agao e é responsavel por ela, o que implicaaliberdade e a vontade (A) Acao (8) Agente (€) Motive (0) Intencao

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