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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA

CRIMINAL DA COMARCA_.

Inquérito n°...

FABRICIO, brasileiro, estado civil, profissão, titular da carteira de identidade Registro


Geral n°..., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob o n°..., residente e domiciliado
na Rua..., n°..., bairro..., por meio de seu bastante procurador, procuração com poderes
especiais para o feito junta, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência,
propor

QUEIXA-CRIME

Contra CARLOS, brasileiro, estado civil, profissão, titular da carteira de identidade


Registro Geral n°..., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob o n°..., residente e
domiciliado na Rua..., n°..., bairro..., e DANIEL, brasileiro, estado civil, profissão,
titular da carteira de identidade Registro Geral n°..., inscrito no Cadastro de Pessoas
Físicas sob o n°..., residente e domiciliado na Rua..., n°..., bairro..., com fundamento no
art. 30 do Código de Processo Penal, combinado com o art. 145, caput, do Código Penal,
acostado às provas colhidas no inquérito policial, que com esta juntamente segue, pelos
fatos e fundamentos ao diante expendidos:

1. No dia.…, orçando por volta das tantas horas, em reunião realizada na sede da
empresa X, sita nesta mesma cidade, na presença de um sem número de diretores e
gerentes, dentre os quais, muitos constam do rol de testemunhas abaixo exarado, os
querelados imputaram ao querelante a prática do crime descrito no art. 197, I, do Código
Penal. Afirmaram, sabendo ser o proponente inocente, que as informações contábeis da
empresa se não encontravam regulares, tendo em vista que o querelante, por ter sido
preterido em promoção realizada ao dia tal..., por vingar-se da gerência que deixara de
indica-lo ao posto, teria constrangido o contador Homero, mediante grave ameaça, a
deixar de realizar sua atividade, durante certo período.

2. A criativa histórica idealizada pelos querelados criou-se em ordem a prejudicar o


querelante, conspurcando sua reputação diante de terceiros, sendo certo saberem eles
que nada foi feito contra a suposta e fictícia vítima Homero. Apurou-se, no incluso
inquérito policial, ter este negligenciado seus afazeres em virtude de problemas pessoais,
razão pela qual os dados estavam, de feito, incompletos. Porém, é de se ressaltar, que tal
se não deve a qualquer procedimento doloso do querelante. Os querelados não somente
sabiam ser inocente o querelante, como também engendraram a versão apresentada na
reunião mencionada, com o objetivo único e perverso de macular a sua ilibada imagem
perante os mais diretores e gerentes, justamente para afastá-lo da concorrência ao
próximo cargo de gerência, a ser disputado dentro em alguns meses.

3. Nítida é, pois, a prática do delito de calúnia por parte dos querelados, sem perder de
vista que foi o fato divulgado na presença de várias pessoas, além de possui o querelante
mais de sessenta anos, o que torna o delito inda mais grave e repugnante.

Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência seja recebida a presente queixa-
crime, após a realização do procedimento descrito no art. 520 do Código de Processo
Penal, contra Carlos e Daniel, incursos nas penas do art. 138, Caput, c.c. art. 141, III e
IV, do Código Penal, para que, citados, e não sendo possível a aplicação dos benefícios
da Lei 9.099/95, apresentando a defesa que tiverem, sejam colhidas as provas
necessárias e, ao fim, possam ser condenados.

Termos em que, ouvido o ilustre representante do Ministério Público,

Pede e espera deferimento


Comarca, data.
Advogado

Rol de testemunhas

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