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ENGENHARIA QUÍMICA
ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
ENGENHARIA CIVIL
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
(INTEGRAL – TURMA C)
Araras, SP
2014
1. RESUMO
O movimento retilíneo é a forma mais simples de deslocamento, visto que
os movimentos são ao longo de uma reta, quer seja horizontal, como exemplo o
movimento de um carro, quer seja vertical, como o da queda ou lançamento de um
objeto. Como tudo ocorre em uma dimensão pode-se dispensar o tratamento
vetorial mais rebuscado e tratarmos em termos de grandezas escalares, com o
devido cuidado de analisar os sentidos de velocidades e as mudanças de sinais
que são frequentes quando redefinimos o eixo de referência. É também aquele
que se dá com velocidade constante. Neste relatório estudaremos sobre o MRU e
analisaremos o experimento realizado no laboratório.
2. OBJETIVO
Definir através das medidas feitas, para o deslocamento e o tempo de
deslocamento, o movimento retilíneo uniforme. Com o resultado das observações,
escrever as expressões gerais relativas ao movimento da esfera de aço no tubo
lacrado contendo óleo, bem como calcular a sua velocidade, demonstrando os
resultados obtidos graficamente para uma melhor compreensão do leitor.
3. MATERIAL UTILIZADO
Papel milimetrado;
Lápis;
Borracha;
Caneta;
Calculadora;
Régua;
Base de sustentação principal com um plano inclinado articulável com
escala de 0° à 45º;
Tubo lacrado, contendo óleo, uma esfera de aço e bolha;
Imã;
Cronômetro.
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Denomina-se Movimento Retilíneo quando a trajetória é uma linha reta, e
Movimento Uniforme quando a velocidade escalar do móvel é constante em
qualquer instante ou intervalo de tempo, significando que, no movimento uniforme
o móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais.
Dessa forma podemos concluir que Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.)
é definido como aquele que possui velocidade instantânea constante. Decorre,
imediatamente, da definição que a velocidade escalar média (vm) é também
constante, para qualquer intervalo de tempo, e seu valor coincide com o da
velocidade escalar instantânea (v). Isso é o mesmo que dizer que o móvel
percorre uma trajetória retilínea e apresenta velocidade escalar constante.
Podemos assim dizer em expressões que:
∆𝑥 𝑥2 −𝑥1
𝑣 = 𝑣𝑚 = = Eq. 1
∆𝑡 𝑡2 −𝑡1
a) x b) x
x=x0+v.t x0
x=x0-v.t
x0
𝑑𝑥 𝑑(𝑥0 +𝑣.𝑡)
𝑣= = = 𝑣 = 𝑣𝑚 Eq. 3
𝑑𝑡 𝑑𝑡
a) b)
Figura 2: (a) gráfico de v versus t, com v>0 (b) gráfico de v versus t, com v<0
Tempo em segundos
medição
medição
medição
medição
medição
medição
Posição
Médio
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
ocupada
Soma
t 1,81 3,70 5,63 7,49 18,63
x 100 200 300 400 1000
x.t 181 740 1689 2994,67 5604,67
t² 3,28 13,69 31,70 56,05 104,71
t(s) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
x(mm) 1,13 54,45 107,77 161,09 214,41 267,73 321,05 374,37 427.69 481.01 534,33
Como visto nos fundamentos teóricos, a velocidade pode ser obtida através
da derivada da equação horária do espaço, onde nesse caso é x=53,32.t+1,13.
Então:
𝑑𝑥 𝑑(53,32. 𝑡 + 1,13)
𝑣= = = 53,32𝑚𝑚/𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
8. CONCLUSÃO
No experimento executado nesta aula vimos o movimento retilíneo
uniforme, onde a velocidade é a mesma na razão entre o espaço e o tempo no
gráfico do MRU, e a ausência de aceleração.
Os diferentes resultados nas medições foram ocasionados pela má
manipulação e influencias externas que modificaram a velocidade padrão do
experimento. Como exemplo, temos o erro de paralaxe, o tempo de reação levado
para parar o cronômetro nos instantes certos e as incertezas instrumentais.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. 4ª ed. – São Paulo:
Edgard Blücher, 2002.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos da física,
volume 1: mecânica. 8ª ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2008.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros –
mecânica. 5ª ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.
A. Física I, volume 1: mecânica. 12ª ed. São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2009.