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Sistemas Elétricos Prediais

Aula 01 Introdução

Introdução

Prof. Eng. Frederico Aleixo, MSc. – fredvox@gmail.com


Sistemas Elétricos Prediais
Aula 01 Introdução

Apresentação do
plano de curso

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Objetivos
 Conhecer fundamentos que possibilitem o estudo, o desenvolvimento
do projeto, da execução e a utilização dos sistemas prediais elétricos,
de acordo com as normas brasileiras em vigor;
 Projetar sistemas prediais elétricos e telefônicos;
 Conscientizar-se de que os sistemas devem ser econômicos e de
caráter sustentável.

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Conteúdo programático

01 Introdução
02 Fontes alternativas de energia
03 Instalações elétricas prediais
04 Luminotécnica
05 Instalações prediais de telefonia

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Metodologia

 Aulas expositivas apoiadas em recursos audiovisuais e no uso de


quadro para demonstração das técnicas aplicadas;
 Durante o desenvolvimento dos trabalhos e exercícios em sala serão
ministradas orientações individuais e coletivas, com utilização do
quadro e indicação de temas de pesquisa, com o objetivo de fixar o
conteúdo e instrumentalizar o discente na execução do projeto final
da disciplina.

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Sistema de Avaliação

P1 = Primeira Avaliação (10,0) P3 = Entrega de projeto(10,0)

N1 = P1 = Nota do 1º Bimestre N2 = P3 = Nota do 2º Bimestre

A Média Final (MF) será obtida a partir da média aritmética das notas N1 e
N2:
N1  N 2
MF 
2
Obs.: Para ser aprovado na disciplina, o aluno deverá obter MF ≥ 6,0 e
pelo menos 75% de frequência.

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Contrato entre alunos e professor

 Chamada no início da aula


 Celulares no silencioso!
 Respeito ao horário
 Relacionamento interpessoal
 A dúvida de um pode ser a de todos!
 Contato: email? Whatsapp?
 SCHOOLOGY (O que é? Como acessar? Como funciona? O que irá
conter?).

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Referências bibliográficas

CREDER, H. Instalações elétricas. 12ª Ed. Rio de Janeiro/RJ: LTC, 1993.


NISKIER, J. Instalações elétricas. 1ª Ed. Rio de Janeiro/RJ: Guanabara Koogan,
1991.
PIRELLI. Manual Pirelli de Instalações elétricas. 2ª Ed. São Paulo/SP: PUNI, 1999.
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5410: Instalações elétricas
de baixa tensão. Rio de Janeiro/RJ: ABNT, mar. 2008.
____. NBR 5413: Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro/RJ: ABNT, abr. 1992.
____. NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais. Rio de
Janeiro/RJ: ABNT, fev. 1989.

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COTRIM, A.; BITTENCURT, A M.. Instalações elétricas. 2ª Ed. São Paulo: McGraw-
Hill, 1993.
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 8ª edição. Rio de Janeiro/RJ:
LTC, 2010.
MOREIRA, V. A. Iluminação e fotometria. 3ª Edição. São Paulo/SP: Edgar Blucher,
1993.
SEIP, G. G. Instalações elétricas. Vol. 1 e 2. 3ª Ed. São Paulo/SP: Nobel, 1988.

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Objetivo
 Compreender o processo de geração de energia elétrica, sua
produção e distribuição em larga escala.

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1. Energia Elétrica: Geração, transmissão e


distribuição

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1.1. As transformações da energia

• Energia Solar;
• Energia potencial gravitacional;
• Energia cinética;
• Energia Mecânica;
• Energia elétrica...
Que é transformada em mecânica, térmica, sonora etc em nossos
lares!!

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Hans Christian Ørsted (físico e químico


dinamarquês) e André-Marie Ampère (físico,
filósofo, cientista e matemático francês),
observam que um campo elétrico induz a
formação de um campo magnético.

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Michael Faraday,físico
Inglês, observa que um campo
magnético induz a formação
de uma corrente elétrica num
condutor.

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“A f.e.m induzida é proporcional ao


número de espiras e à rapidez com Lei de Faraday:
que o fluxo magnético varia.”
(Michael Faraday, 1831)
∆𝜑
𝜖 = 𝑁.
∆𝑡

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Heinrich Lenz,
físico Russo, observa
que a corrente
induzida gera um
campo magnético
que se opõe ao
campo que a
gerou.

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“A corrente elétrica induzida num


Lei de Lenz:
circuito gera um campo magnético
que se opõe à variação do fluxo ∆𝜑
magnético que induz essa 𝜖 = −𝑁.
corrente.” (Heinrich Lenz, 1834) ∆𝑡

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O Fluxo magnético (𝝋) numa espira é maior:


• Quanto maior for a indução (B) (em Wb/m² ou Tesla);
• Quanto maior for a área da espira (m²);
• Quanto menor for o ângulo entre a Normal ao plano da espira (N) e o
vetor campo magnético (B)

𝝋 = 𝑩. 𝑨. 𝒄𝒐𝒔𝜽
Obs.: Quanto 𝜽 é 90° não há fluxo na espira e a corrente é nula.
Quanto 𝜽 é 0° o fluxo na espira é máximo e há corrente.

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1.2. Geradores em usinas hidrelétricas

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1.3. Partes de um sistema elétrico

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1.3.1. Transmissão da energia gerada

Pretende-se transmitir a potência de 50 MW com fator de potência de


0,85, por meio de uma linha de transmissão trifásica com condutores de
alumínio, desde a usina hidrelétrica, cuja tensão nominal do gerador é
13,8 kV, até o centro consumidor situado a 100 km. Admitindo-se uma
perda por efeito Joule de 2,5 % na linha, determine o diâmetro do cabo,
nos casos:

a) usando linha de transmissão trifásica direta sob tensão de 13,8 kV.


b) usando linha de transmissão trifásica sob tensão de 138 kV.

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 Resposta (a), usando U = 13,8 kV:

P Pd L
Usaremos das i R 2 A 
seguintes expressões: 3U cos  1 i 2  R 3 

A corrente na linha é calculada pela expressão (1), onde, substituindo-se


P = 50x106 W, U = 13,8x10³ V e fator de potência (cos Φ) = 0,85 obtemos: I
= 2461 A. A perda de 2,5% de potência na linha, por efeito Joule, traduz-
se por uma potência dissipada Pd = 1250 kW (2,5% de 50 MW). Tendo-se a
intensidade de corrente na linha (I = 2461 A) e a potência dissipada (Pd =
1250 kW), podemos calcular a resistência do condutor (cabo de alumínio)
pela expressão (2) acima; a qual fornece: R = 0,2064 Ω.

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Tendo-se a resistência do fio (0,2064 Ω), a resistividade do alumínio


(0,02688 W.mm²/m → valor tabelado) e o comprimento, podemos
determinar a seção reta do condutor pela expressão (3), da qual obtém-
se: A = 13028,0 mm² . Essa seção, usando a expressão da área do círculo,
corresponde a um cabo cujo diâmetro é de 130,0 mm (13 cm!).
 Resposta (b), usando U = 138 kV:
Seguindo-se exatamente os mesmos passos e cálculos do item (a),
obteremos um cabo com diâmetro de 13,0 mm (1,3 cm).

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1.3.2. Transformadores

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Se o solenóide primário
possui Np espiras e o
secundário Ns, a
UP NP
voltagem no primário 
(Up) está relacionada à U S NS
voltagem no secundário
(Us) por:

E as correntes por:
iP N S

iS N P

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 Ex.: Num transformador ideal (que


não dissipa energia), com 100
espiras, 110V de tensão e
intensidade de corrente de 1A no
solenóide primário, um solenoide
secundário de 50 espiras
apresentará uma corrente de 2A e
55V de tensão!!

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1.3.3. Usinas de energia

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1.3.3. Usina hidrelétrica

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1. Reservatório ou lago: Surge quando a água do rio é represada pela


construção de uma barragem.

2. Barragem: É uma estrutura construída no leito de um rio, permitindo


acumular água. Pode ser de terra, enrocamento, alvenaria ou concreto.

3. Vertedouro: Permite o controle do nível da água do reservatório,


principalmente em períodos de cheias. Pode ter ou não comportas.

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4. Tomada d’água: É a estrutura que permite a condução da água do


reservatório para adução das turbinas. Equipada com comportas de
fechamento e grades de proteção.

5. Conduto Forçado: É a canalização que conduz água, sob pressão,


para as turbinas. Podem ser externos ou subterrâneos.

6. Casa de Força: Local de onde se opera a usina e estão localizados os


grupos turbo-geradores e auxiliares.

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7. Canal de Fuga: Local de saída da água após movimentar as turbinas.

8. Subestação: Recebe a energia elétrica gerada na usina,


transformando-a em alta tensão, para que possa ser transportada pelas
linhas de transmissão a grandes distâncias.

9. Turbina: É uma roda com pás. A água faz a turbina girar ao atingí-la,
transformando energia hidráulica em energia mecânica.

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10. Gerador: Está acoplado mecanicamente à turbina. A energia


mecânica disponível no eixo da turbina é transformada em energia
elétrica pelo gerador.

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Vídeos
• Cidades e Soluções - GloboNews (11/07/2016) ENERGIAS
RENOVÁVEIS

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Obrigado!

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