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um cotidiano da periferiade um ndcleo urbane da dimen- 340 da capital paulista, mar- cado pela caréncia e dificuldade de acesso a bens de consumo coletivo, qual a posiggo ocupada pelas ques- tes da saticle? Ediisso que trata este texto: a partir de uma pesquisa domiciliar, e enfeti- zando ndo 0 poder piblico, mas os atores sociais - consumidores. vitimas eparticipes da propria formulacdo das politicas de satide - buscando deslin- dara logica dos servigos de sade, 0 imaginatio e a medicalizagao no pré- prio consumo desses servigos €amo- bilizacao por sade, Trata-se, portanto, de um texto que. dialoga permanentemente em varios preceitos jé estabelecidosnosetor, na medida em que os confronta com a realidade cotidiana clesses atores so- ciais da Otica da sua transformagao em sujeitos sociais. {i BE524 Se €DITORA Cohn Nunes + Jacobi « Karsch A SAUDE COMODIREITOE COMO SERVICO AMELIA COHN EDISON NUNES PEDRO R. JACOBI URSULA S. KARSCH ~~~ ‘ se texto busca desvolar a questto da ‘stile a partir do coticiano das clas ten populacer sediadas no ail pedk fico da cidade de Sio Paulo. Embors sus preocepagio central consists nos desatios para J conguists da sade como uum dizeito, ma me- ida em que os interlocutores sio os préprios sujelzos que demandam os servicos, este esi dda nia foge 4 eegen: © ponto de partida passa ser adochga, ov sintomas's deseonforton que, incerpretados como tal, motivam a procura de tum_stendimento, : TE necessirio, no entanto, um alets ao lator a trajetiria percorrda envolve, de um lado, umn objetivo expecitico — reconhecer ax Iagicat Sontiadisias da dinimica da compbsigio da esta de servigos que as classes populates compoem ~ mas de outro, 20 assim procedes, ‘la acaba por envolver quest®es complesas por comprcender distintos niveis de entendimento. Dentre estes o mais evidente & a pedpria diversidade dos dados. Aqucles relativos 8 condicdes sécio-econdmicas associam-se futeos, igualmente objetivos, mas que dizem respeito 4 represertag20 social dos agentes sobre saide-doenca, dreto A sadde e avaiagio do pripeio atendinnento ‘Mio te teats, poreanto, de wm texto tedzico, mas de uma articulagio analitica dos dados obtidos ostentada pela perspectiva maior da consolidagio da democracia no pals. Conseatientemente, prevalece a dtica da sade como um dirsito set constitnlds, eontrapoata A concepsio deise direito como seesso a uma assisténcla médica, no caso em questo, no sgeral de baixa qualidade, Trata-se, sim, de um texto que busca recuperar 0s sujeitos sociais, objetivo privilegiado das paliticas de saéde — © 20 mesmo tempo de cesta Forma wilimas =, a sua relagio cotidians com oF proprios servigos A SAUDE ‘ COMO DIREITO E COMO SERVIC . e004 5 9 8 Registro: 004598 Dados Internacionais de Catatogagao na Publicagao (GIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) [A Sada como direito€ coma serign / liso Nunes, Pasko Foca Unga §. Katsch ; Amilia Codn, — 2, ed — Sto Pale: Cores, 1999 Dibliografia ISDN 85-249.0912-9 1. Pott médicx — past — Sao Paulo (SP) 2, Sade publica = Piaejamento — Brasil — Administagao— Bras Pedro, IL Karseh, Ur TV. Cohn, Ama V-Series CDD-362.10981611 Indices para catélogo sistematico: 1. Sho Paso « Cidade + Monejamento de soide + Bem-cter social ‘a2. 10981611 wlo= Cilade: Pola de ilo: Cilade : Servigos de de Bem-esar social 362 de : Denes socal AMELIA COHN ‘ EDISON NUNES PEDRO R. JACOBI ‘ URSUILA S. KARSCH A SAUDE COMO DIREITO E COMO SERVICO 2 edigéio cesec

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