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24922017 3849
ARTIGO ARTICLE
uma análise documental
Abstract Considering social, economic and de- Resumo Considerando as problemáticas sociais,
mographic issues, living in the city implies inad- econômicas e demográficas, viver na cidade impli-
equate living conditions, social exclusion, inequi- ca condições inadequadas de moradia, exclusão
ties and other problems to the population. At the social, iniquidades e outros agravos à população.
same time, the city is a setting of cultural, social Simultaneamente, a cidade também é cenário das
and affective production. As a result, there is a produções culturais, sociais e afetivas. Cresceu,
need to reflect on the right to the city and its rela- então, a necessidade de refletir sobre o direito à ci-
tionship with promoting the health of its inhabi- dade e a relação com a promoção da saúde de seus
tants. To that effect, urban agendas have been de- habitantes. Para contribuir, agendas urbanas fo-
veloped to address the city’s ambiguity. This paper ram construídas pensando nesta ambiguidade da
aims to analyze four of these agendas through the cidade. Objetiva-se analisar quatro destas agen-
lenses of Health Promotion. A qualitative docu- das à luz do referencial da Promoção da Saúde.
ment review approach was conducted on urban Foi realizada uma pesquisa documental de abor-
agendas proposed by international organizations dagem qualitativa de agendas urbanas propostas
and applied to the Brazilian context: Healthy Cit- por organismos internacionais e adotadas em
ies, Sustainable Cities, Smart Cities and Educat- contexto brasileiro: Cidades Saudáveis, Cidades
ing Cities. Results indicate some level of effort by Sustentáveis, Cidades Inteligentes e Cidades Edu-
the analyzed agendas to assume social participa- cadoras. Os resultados mostram que há empenho,
tion, intersectoriality and the territory as central em maior ou menor grau, por parte das agendas
to addressing exclusion and inequities. However, analisadas, em assumir a participação social, a
more in-depth discussions are required on each of intersetorialidade e o território como fundamen-
these concepts. We conclude that urban agendas tais no enfrentamento das exclusões e iniquidades,
can contribute greatly toward consolidating the mas há falta de debates aprofundados sobre cada
right to the city, provided that their underpinning um destes conceitos. Conclui-se que as agendas
1
Centro de Estudos, concepts are critically comprehended. urbanas podem ser importante aporte na conso-
Pesquisa e Documentação Key words City planning, Health promotion, lidação do direito à cidade, desde que haja a com-
em Cidades Saudáveis,
Faculdade de Saúde Pública, Equity, Public policies, Healthy cities preensão crítica dos conceitos que as sustentam.
Universidade de São Paulo. Palavras-chave Planejamento de cidades, Pro-
Av. Dr. Arnaldo 715/subsolo moção da saúde, Equidade, Políticas públicas, Ci-
sala 25, Pinheiros. 01246-
904 São Paulo SP Brasil. dades saudáveis
elisabeteagrela1@gmail.com
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Andrade EA, Francheschini MCT
A vida nas cidades tem sido alvo de intensos de- A cidade, compreendida como cenário de
bates nas últimas décadas. Tendências globais construção social da vida humana, leva àquilo
apontam problemáticas demográficas, ambien- que Lefebvre chamou de “direito à cidade”4. A
tais, sociais e econômicas, que são exacerbadas vida urbana pressupõe convivência de diferen-
pela forma de organização e produção da vida ças ideológicas, políticas e de modos de vidas.
nas cidades. Ao mesmo tempo, as cidades são re- Porém, a estrutura capitalista, tendo o consumo
conhecidas como centros culturais, intelectuais, como prioridade, expulsa o proletariado da cida-
tecnológicos, produtivos e organizativos; servem de e forma subúrbios. A noção de habitat como
também como motores de desenvolvimento hu- local de vida social se perde, afastando também
mano e social. sua capacidade criadora5. Para Lefebve, a discus-
Iniquidade e exclusão são temas críticos no são do direito à cidade propicia uma abertura do
desenvolvimento das cidades, porém são as ques- pensamento e de novos horizontes4.
tões mais comumente ignoradas ou abordadas Para Rolnik e Klink6, as cidades são desafia-
superficialmente1. O conceito de direito à cidade das pelas dinâmicas econômicas do território. O
incita um novo olhar às agendas e políticas urba- crescimento urbano baseado no discurso econô-
nas, ao destacar que todos, em especial os grupos mico gera disparidades sócio espaciais, degrada-
vulneráveis e marginalizados, têm direito à cida- ção do ambiente e ineficiência. Além da expansão
de em si, e direito de moldá-la e transformá-la. da infraestrutura urbana, é necessário discutir as
O planejamento das cidades tem o potencial de relações entre a dinâmica econômica e as condi-
tratar problemas complexos de forma integrada, ções de urbanização.
e oferece uma porta de entrada para a construção No campo do direito a questão principal é
de novos modelos de desenvolvimento e expe- a garantia do direito à cidade para todos, sem
rimentação de novas políticas e intervenções. O exclusão ou segregação. Para Mello7, o direito à
foco no urbano traz a reflexão sobre o contexto cidade é uma temática nova no campo jurídico,
(território, tempo, espaço), que se reflete na or- como uma espécie de direito coletivo ou comu-
ganização social e política da cidade e possibilita nitário, composto por um conteúdo normativo
pensar em como influenciar as decisões políticas complexo, que demanda a compreensão de direi-
e ações que ocorrem na e para a cidade. to por uma cidade justa. Cabe ao campo jurídico
Fernandes e Meirinhos2 entendem que, dian- explorar este direito para a consolidação do ideal
te do dilema entre o “ideal de cidade” e as “cida- de vida urbana digna para todos.
des reais”, as cidades ideais servem de dispositivos A jovialidade da temática “direito à cidade”
teóricos para pensar os problemas das cidades gera necessidade de estudos para seu melhor uso,
reais. Já Rodrigues3 destaca que: especialmente após a utilização do termo pela
A cidade como direito tem como base a vida ONU na conferência HABITAT III, em discus-
real, o espaço concreto e o tempo presente. Ao sões com significados diversos, o que pode levar
contrário, no ideário da cidade ideal, o espaço e ao enfraquecimento da proposta8.
o tempo são abstrações. Reflete o pensamento de O afastamento do sujeito dos cenários sociais,
planejadores, gestores e tomadores de decisão. Os leva a discussão de direito à cidade ao conceito
problemas são considerados desvios do modelo, so- de exclusão. Para Lopes e Fabris9, o avanço do
lucionáveis com novo tipo de planejamento e uso discurso econômico, em prejuízo da noção de di-
de novas tecnologias. Os avanços da tecnologia reitos sociais, colocou a diferença do lado de fora:
articulam formas e conteúdos da e na cidade, mas o que difere é excluído em prol de uma cultura
não ‘produzem’ a cidade ideal, embora provoquem hegemônica idealizada.
transformações na cidade real. Outro conceito central é o da equidade, que
A partir dessa proposição e do efeito que as tem como analogia as noções de justiça social
agendas urbanas podem ter sobre a cidade “real”, e de direitos de cidadania. Como ferramenta, o
o artigo examina como certas agendas urbanas se referencial da Promoção da saúde destaca a par-
aproximam de elementos chave ao conceito de ticipação social, a intersetorialidade, o olhar dife-
direito à cidade: equidade, inclusão social, parti- renciado para grupos marginalizados e vulnerá-
cipação social e o foco no território. veis, e o foco nos sujeitos e territórios. Diante da
conectividade entre as discussões sobre Direito à
Cidade e a promoção da saúde, é significativo en-
tender como estes elementos chave e transversais
estão incorporados em agendas urbanas.
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ca e outras instituições em prol da promoção da todos os níveis da gestão local. Para isso é preciso
saúde da população, o que requer mudanças nas compreender cada cidade como única e distinta,
políticas, legislações e serviços que geralmente o capaz de determinar as áreas de ação importantes
município provê. para a sua realidade. Finalmente, reconhece que o
O Guia orienta a implantação de MCS a par- potencial transformador da estratégia só é alcan-
tir de elementos essenciais: compromisso público çável se construído através de esforços conjuntos
entre gestão, poder legislativo, ongs, setor priva- dos diferentes atores no território, dependendo
do e comunidade em prol de MCS; fortalecimen- assim da disponibilidade e capacidade de apro-
to da participação social em todas as fases do veitar oportunidades de melhorar a saúde das
processo; planejamento estratégico, indicando a gerações atuais e futuras20.
necessidade de mobilização de recursos, apoio e
cooperação; construção de consensos e formação Cidades Sustentáveis
de parcerias; estimulação à participação de ou-
tros setores sociais, para além do setor saúde; for- A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sus-
mulação de políticas públicas saudáveis no nível tentável, aprovada em 201521, é uma ambiciosa
local, regional e nacional, com oportunidades de iniciativa global para promover o desenvolvi-
participar de processos de tomada de decisão, e o mento sustentável a partir de Objetivos de De-
monitoramento e avaliação dos processos19. senvolvimento Sustentável (ODS).
Países do continente americano se apropria- No Brasil, o Programa Cidades Sustentáveis
ram deste Guia, o adaptaram e desenvolveram (PCS), busca promover a agenda de desenvolvi-
seus próprios materiais orientadores. Estes ma- mento sustentável entre municípios brasileiros22.
teriais apontam a diferentes concepções sobre a O Programa é implementado desde 2011 e recen-
promoção da saúde e seus elementos, porém não temente incorporou na sua agenda o logro dos
foi o propósito desse trabalho revisar estes ma- ODS e dos compromissos assumidos na COP-21.
teriais. É realizado pela Rede Nossa São Paulo, Rede So-
Em 2015, a OPAS, passou a investir na re- cial Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis
vitalização da estratégia de MCS. O objetivo é e pelo Instituto Ethos, e conta com parceiros do
atualizá-la a partir da experiência dos países nas setor público, privado e organizações da socieda-
últimas décadas e mobilizar gestores e autorida- de civil. Revisamos o material disponibilizado na
des locais para sua implementação. Realizou-se, web do Programa.
em 2016, o fórum “Caminho à Shangai”, com a O PCS promove ações para a ”transição para
participação de 12 países da América Latina, que um desenvolvimento sustentável, que integre as
culminou na Declaração de Santiago20. A Decla- dimensões social, ambiental e ética, baseado em
ração, que buscou dar impulso político e legisla- uma economia que seja includente, verde e res-
tivo ao movimento de MCS, foi apresentada na ponsável”22. Propõe uma lista de 260 indicadores
9ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde organizados em 12 eixos temáticos. A proposta
de Shangai, China, em 2016. está direcionada para centros urbanos e busca in-
A Declaração reconhece a saúde como um fluenciar agendas públicas e a ação de represen-
direito fundamental, relacionada ao desenvolvi- tantes eleitos na direção da “agenda da sustenta-
mento social, econômico, humano, sustentável bilidade”. No momento da pesquisa, a Plataforma
das cidades comunidades e territórios. Para en- listava 199 cidades participantes no Brasil.
frentamento das iniquidades enfatiza a partici- Os municípios se comprometem a realizar
pação da gestão e de diversos setores, e a parti- um diagnóstico municipal a partir de uma sele-
cipação e o empoderamento das comunidades. ção da lista de indicadores e utilizar este diagnós-
Reforça também que a gestão local está mais pró- tico para consolidar seu Plano de Metas. Perio-
xima do território, assumindo a necessidade da dicamente, os municípios atualizam informações
regionalização. A saúde é entendida como fator de seus indicadores na plataforma do PCS. A ade-
indispensável para uma sociedade equitativa e são ao Programa se dá através da assinatura de
sustentável. Assume ainda a necessidade de cons- uma carta de compromisso pelo prefeito; há uma
trução de entornos saudáveis, que sejam propí- versão que pode ser firmada por vereadores para
cios para o desenvolvimento social, físico e subje- o seu legislativo.
tivo, possibilitando a todos alcançar seu potencial Os eixos temáticos e indicadores associados
de saúde e bem-estar20. são amplos e consideram questões centrais ao
Este enfoque de MCS, de acordo com a De- desenvolvimento sustentável: governança, equi-
claração de Santiago, proporciona um marco dade, justiça social, economia local, sustentabili-
prático e adaptável para fomentar a saúde em dade ambiental, etc. Os indicadores são de pro-
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da concentração de renda, se não vier acompa- des Sustentáveis a participação é proposta como
nhado de políticas públicas sociais que atenuem aspecto transversal nos eixos e indicadores, po-
esses efeitos e melhor distribuam os resultados rém o processo participativo é enfatizado a partir
do crescimento econômico gerado23. Medidas de do momento em que uma proposta do Plano de
redução da pobreza podem ser um elemento fun- Metas já esteja elaborada. Levanta-se aqui a ques-
damental para o desenvolvimento urbano equi- tão da participação nas etapas prévias: definição
tativo24. Porém, a interface entre o crescimento de indicadores e diagnóstico municipal. Uma re-
econômico e a prosperidade, a melhoria da qua- visão de experiências poderia elucidar se os mu-
lidade de vida e o desenvolvimento (econômico e nicípios participantes estão tendo este cuidado.
humano), e o papel das políticas públicas sociais Nos materiais de Cidades Inteligentes, a par-
não está claro nos modelos analisados. ticipação é colocada a partir de uma base de valo-
O modelo de Cidades Inteligentes propõe res já definidos como “desejáveis”: eficiência, co-
como medidas para enfrentar as desigualdades, nectividade, “inteligência”, empreendedorismo.
as intervenções para melhoria de acesso e quali- No olhar da promoção da saúde e do direito à ci-
dade dos serviços públicos, a inclusão digital e a dade, se ressaltam valores como a solidariedade,
criação de empregos associados à tecnologia. A o fortalecimento de sujeitos e coletivos, o respeito
proposta não faz conexões com outros fatores en- à diversidade, a justiça social, entre outros. Essa
volvidos na produção de desigualdades urbanas disputa de valores precisaria ser melhor proble-
como o acesso a serviços básicos (saneamento, matizada. Seriam os valores da Cidade Inteligen-
saúde, educação), a concentração de renda nas te aqueles desejados por seus habitantes? Esses
camadas mais ricas da população, entre outros. foram determinados com base em que modelo
Existem estudos que relacionam a melhoria do de desenvolvimento?
acesso e da qualidade dos serviços de saúde com a Cabe questionar que lugar é dado na Cidade
redução de desigualdades raciais25. Seria interes- Inteligente às relações e interações entre cida-
sante entender o potencial da tecnologia, em um dãos, tomadores de decisão e outros atores, se
marco de Cidades Inteligentes, para fortalecer o tudo passa a ser intermediado pela tecnologia.
acesso e a qualidade dos serviços tendo em vista Que lugar tem nessa construção as experiências
a redução de iniquidades sociais. Com relação à concretas do cotidiano dos sujeitos e coletivos?
inclusão social a partir da inclusão digital, consi- Murgante e Borruso26 criticam a definição de
derando a falta de acesso à tecnologia que ainda “inteligência” no que se refere à cidade, e questio-
afeta boa parte da população mundial, uma am- nam porque esta ideia está ligada à questão tec-
pla gama de aplicativos e plataformas estaria dis- nológica. Segundo tais autores, o principal papel
ponível apenas para uma parcela da população, das Cidades Inteligentes seria apoiar um melhor
potencialmente ampliando desigualdades dentro planejamento urbano e harmonizar os diferentes
e entre cidades. Essa aparente contradição não é atores, em um processo facilitado pela tecnolo-
abordada nos materiais revisados. gia. Ou seja, a tecnologia seria o instrumento ca-
No caso de Cidades Sustentáveis, não se paz de conectar, facilitar as relações e interações,
identifica a equidade como uma questão trans- não substituí-las. A Cidade Inteligente “habilita-
versal, e sim como parte de eixos e indicadores. ria uma plataforma para as atividades que seus
Por exemplo, não se enfatiza a identificação de cidadãos queiram desenvolver, vinculando os
iniquidades no diagnóstico, dando maior visibi- espaços do passado com aqueles possíveis no fu-
lidade a grupos marginalizados ou vulneráveis na turo, desta maneira não sendo enfocados apenas
construção do plano de metas. Não é enfatizada nas aplicações, mas na possibilidade dos cidadãos
a questão da equidade na participação social, por realizá-las”26.
exemplo, ressaltando-se que esta inclua os grupos As agendas de Cidades Educadoras e Saudáveis
marginalizados, ou os mais vulneráveis. Uma vez afirmam a necessidade de aumentar a capacidade
que o PCS atua a partir do monitoramento de das comunidades para reconhecer e responder aos
indicadores e não da construção das estratégias problemas da cidade. O fomento à participação
adotados, uma análise de experiências poderia social é entendido como a possibilidade e opor-
apontar como municípios estão considerando tunidade da comunidade apropriar-se de suas
essa questão. problemáticas e exercer algum controle sobre elas.
Porém, não fica claro em nenhuma das agendas
Participação social como refletir junto com a comunidade sobre sua
capacidade de intervenção e não discutem como
A participação social está pautada em todas as alcançar as diferentes esferas envolvidas.
agendas, porém de diferentes formas. Em Cida-
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Inclusão
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