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ISSN 2176 7785

PÓS EM
REVISTA

PUBLICAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

N.13 | 2016/2
ISSN 2176 7785

PÓS EM
REVISTA

PUBLICAÇÃO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA


N.13 | 2016/2

EDITOR
Roberto Fonseca Bertolla Júnior
© 2016, by Editor
© 2016, by Centro Universitário Newton Paiva
BELO HORIZONTE
2017



























 INC


 PÓS em Revista [Periódico]: Publicação do Centro Universitário Newton
 Paiva / Editor Roberto Fonseca Bertolla Junior. – Belo Horizonte:
 Centro Universitário Newton Paiva, 2017.


n. 13, 2ª semestre 2016


 ISSN 2176 7785



1Generalidade. 2. Administração. 3. Engenharia. I. Junior, Roberto

 Fonseca Bertolla. II. Centro Universitário Newton Paiva. III. Título.



 CDU: 001.891





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PÓS EM REVISTA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA 2016/2 - NÚMERO 13 - ISSN 2176 7785
EDITORIAL
A revista “Pós em Revista” é uma publicação multidisciplinar, coordenada pela Pós Graduação
do Centro Universitário Newton Paiva.

É editada em versão eletrônica, sendo dirigida a pesquisadores, professores, profissionais e


estudantes de cursos de graduação e pós-graduação do Centro Universitário Newton Paiva e
da comunidade acadêmica externa.

Poderão ser publicados trabalhos originais, revisões de literatura, comunicações breves,


relato de casos, artigos de atualização, cartas, resenhas e desenvolvimento de técnicas ou
metodologias nas áreas do conhecimento relacionadas às Ciências Biológicas, Ciências da
Saúde, Ciências Exatas e Engenharias, Ciências Sociais e Humanas.

O Conselho Editorial da Pós em Revista é composto por Professores do Centro Universitário


Newton Paiva e Professores de outras Instituições.

A Pós em Revista está incluída no sistema QUALIS de qualificação de periódicos, elaborado


pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No sistema
QUALIS, atualizado em 2014, a revista obteve a qualificação “C” nas áreas de Direito, Psicologia,
Educação, Filosofia/Teologia, e classificação “B5” na área de Ciência Política e Relações
Internacionais.

PROF. ROBERTO FONSECA BERTOLLA JUNIOR


COORDENADOR GERAL DA PÓS GRADUAÇÃO DO
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

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EXPEDIENTE
ESTRUTURA FORMAL DA INSTITUIÇÃO
PRESIDENTE DO GRUPO SPLICE: Antônio Roberto Beldi

REITOR: João Paulo Beldi

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO: Cláudio Geraldo Amorim de Sousa

DIRETOR ACADÊMICO: Celso de Oliveira Braga

SECRETÁRIA GERAL: Denise de Lourdes Oliveira

CORPO EDITORIAL

EDITOR
Roberto Fonseca Bertolla Júnior

ÁREA DE CONHECIMENTO- CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


Márcio Oliveira
Flávio Silva Belquior

ÁREA DE CONHECIMENTO- CIÊNCIAS DA SAÚDE


Andreia Barbosa de Faria
Gerdal Roberto de Sousa

ÁREA DE CONHECIMENTO- CIÊNCIAS DA ENGENHARIA


Urias Eduardo Bistene Cordeiro

APOIO TÉCNICO
NÚCLEO DE PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
http://npa.newtonpaiva.br/npa

EDITORA DE ARTE E PROJETO GRÁFICO: Helô Costa - Registro Profissional: 127/MG

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SUMÁRIO
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

INBOUND MARKETING PARA O VAREJO: A CHAVE PARA ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE CLIENTES ................................................................7-14
Karine Aguiar e Flávio Bastos

O ENDOMARKETING COMO UMA ALTERNATIVA PARA A GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM OS COLABORADORES .........................14-18
Cecília Galvão Fonseca e Rogério Tobias

CIÊNCIAS EXATAS
FACHADAS AERADAS EM PEDRA NATURAL: COMPARATIVO DO DESEMPENHO
COM O MÉTODO DA PLACA ADERIDA E FIXADA AO SUBSTRATO ...................................................................................................................19-26
Ana Luiza Abu Kamel Moura Araujo, Danielle Saranh Galdino Duarte, Débora Betti Ornelles,
Paulo Lucas Nogueira Jota e Tereza Cristina Miranda de Magalhães

IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES DE VOGAIS EM REGISTROS ACÚSTICOS:


ANÁLISE POR COMPONENTES CEPSTRAIS E REDES NEURAIS .......................................................................................................................27-35
Adelino Pinheiro Silva, Flávio Lúcio de Souza e Vinícius Rodrigo May

RECORTE DAS FRICATIVAS /S/ E /Z/ EM REGISTROS ACÚSTICOS POR INFERÊNCIA BAYESIANA ................................................................36-45
Adelino Pinheiro Silva, Daniel Gonçalves Gomes, Elizângela Mara Rodrigues de Oliveira e Nathália Amorim Zolini

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS NANOCERÂMICOS NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO


DE PLACAS AUTOMOBILÍSTICAS DE AÇO-CARBONO .......................................................................................................................................46-54
Aline Rodrigues Benfica, Adenilson Vieira de Souza, Camila Rodrigues Benfica, Rafael Aganetti Duarte e Marcos Vinicius Ribeiro

PSICOLOGIA
PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE FILHOS EM CASAIS HOMOAFETIVOS .................................................................................................... 55-59
Danielle Curi e Flávia Cristina de Souza Vieira

A MULHER DIVORCIADA E O SENTIDO DE VIDA: UMA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL ..................................................60-65


Fernando Dório Anastácio e Déborah Christine de Paula

CLIMA ORGANIZACIONAL: SATISFAÇÃO DAS PESSOAS NO AMBIENTE DE TRABALHO ...............................................................................66-72


Franciele Silva Araújo, Letícia Magela de Almeida e Sheyla Rosane de Almeida Santos

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FACHADAS AERADAS EM PEDRA NATURAL:
comparativo do desempenho com o método da placa
aderida e fixada ao substrato
ANA LUIZA ABU KAMEL MOURA ARAUJO1
DANIELLE SARANH GALDINO DUARTE2
DÉBORA BETTI ORNELLES3
PAULO LUCAS NOGUEIRA JOTA4
TEREZA CRISTINA MIRANDA DE MAGALHÃES 5

RESUMO: A fachada constitui as faces de uma edificação e é responsável pela primeira impressão da construção. Além da estética, ela possui
a função de isolamento higrotérmico, acústico e proteção contra impactos, podendo ser revestida de vários materiais. No presente estudo foram
comparados dois métodos de fixação de fachadas em pedras graníticas: as fachadas aderidas ao substrato e as aeradas. O primeiro possui,
entre o substrato e o revestimento, camadas de chapisco, emboço ou massa única e argamassa colante; e o segundo, que está em ascensão
no mercado nacional, também conhecido como fachada ventilada ou respirante, é uma técnica onde se origina uma ventilação natural entre a
base e o revestimento causada pelo afastamento físico destes, substituindo o uso de materiais argamassados por insertes metálicos. Essas
dispõem de um bom desempenho térmico, contribuem para a redução de cargas do condicionamento de ar e função estética, sendo uma
proposta inovadora no quesito social e ambiental. Através deste estudo observou-se a distinção entre esses dois métodos de fachadas em
pedras de granito, bem como o desenvolvimento de uma análise detalhada tendo como base a execução, as características, o custo, prazo
de execução e as propriedades/desempenho destes métodos construtivos. Após o comparativo entre os dois métodos, notou-se que, apesar
do custo do método aerado ser superior devido à mão de obra especializada e escassa, há uma diminuição do tempo de execução da obra,
refletindo diretamente no orçamento total da construção.

PALAVRAS CHAVES: Fachada aerada. Fachada ventilada. Fachada argamassada.

INTRODUÇÃO dispõem de um bom desempenho térmico, contribuem para a redu-


A fachada é responsável pelo primeiro impacto da construção, ção de cargas do condicionamento de ar, além da função estética
sendo que a valorização do edifício está diretamente ligada a ela. (MOURA, 2009)10.
Além de invólucro, é também sua função o isolamento higrotérmico e Para enfatizar a distinção entre esses dois métodos de fachadas
acústico (CAUSS, 2014; MENDES, 2009) 6. em pedra granítica, desenvolveu-se um estudo detalhado descreven-
Ela pode ser revestida de vários materiais, como pinturas, ma- do cada um destes, tornando como base a execução, as caracte-
deiras, cerâmicas ou pedras, sendo este último, especificamente de rísticas, o custo, prazo de execução e as propriedades, ou seja, o
granito, destaque do presente artigo. Esses revestimentos têm como desempenho destes métodos construtivos, objetivando discutir qual
principal função a proteção da estrutura do edifício, não permitindo a o mais efetivo e vantajoso.
exposição às intempéries, além da comodidade visual (YAZIGI, 2011).
Convencionalmente, entre o substrato e o revestimento, apli- FACHADAS COM REVESTIMENTOS EM GRANITO
cam-se as camadas de chapisco, emboço ou massa única, arga- “Fachadas com placas de rocha são revestimentos com rochas
massa colante, e em seguida o revestimento final (SALGADO, 2008; naturais, aplicadas sobre a parede e a estrutura” (PINI, 2008, p.217).
YAZIGI, 2011). O granito é uma rocha classificada como ígnea (ou eruptivas), forma-
Com o avanço das tecnologias das construções, têm-se como da pela consolidação do magma de origem vulcânica (PINTO; RIBEI-
tendência mercadológica as fachadas aeradas. Essas fachadas são RO; STARLING, 2011). Segundo os mesmos autores, as rochas são
caracterizadas por seu revestimento em pedra não estar em contato muito utilizadas como acabamento e proteção devido ao seu aspecto
direto com o substrato, ou seja, há uma câmara de ar intermediária rústico, sua alta resistência ao atrito e sua variedade de cores, texturas
(PRIETO, VÁSQUEZ, 2013)7. Diferentemente, as fachadas com reves- e tamanhos, além da durabilidade incontestável.
timentos aderidos e fixados são aquelas que estão em contato direto Antes de iniciar o processo de execução de uma fachada, seja
com o substrato. ela argamassada e fixada ou aerada, é necessário que a base (ou
A fachada aerada é um método de fachada que dispensa o uso substrato) esteja livre de impurezas, eflorescências, pregos e arames
de materiais argamassados para assentar os revestimentos de pedras (YAZIGI, 2011). O cuidado com a colocação de ambos os métodos
naturais, contribuindo desta forma para a preservação ambiental do deve ser feito de maneira cautelosa, pois como a placa de granito é
nosso planeta, por reduzir a quantidade de emissão do gás carbônico um material de produção artesanal, é comum a variação da espessura
(CO2) na produção do cimento (JOHN, 2009) 8, dentre diversas van- das peças (SALGADO, 2008).
tagens. Ao invés disso, insertes metálicos são fixados no substrato e No caso do método feito através de argamassa, é necessário
também no revestimento (LOTURCO, 2006)9. que as condições climáticas estejam favoráveis, evitando a execução
Por não estar em contato diretamente com a parede, as aeradas nos dias de chuvas, ventos fortes ou sol intenso (SALGADO, 2008).

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FACHADA ARGAMASSADA E ADERIDA AO SUBSTRATO nerologica e coloração. Também deve-se pensar em fatores além da
Com a base limpa, toda superfície destinada a receber reves- fachada, como muros de arrimos e pilares, que, por muitas vezes, não
timento de argamassa de areia deverá ser chapiscada. No caso de possuem a impermeabilização necessária, ocorrendo infiltração que,
concreto, é necessário que esta superfície seja primeiramente api- consequentemente, percorrerá até as pedras (IAMAQUTI, 2001)12.
coada antes do chapisco. Sendo alvenaria, é necessário que após Esta patologia interfere principalmente no quesito estético da fa-
o chapisco seja aplicada também o emboço, e assim, a fixação da chada, deixando-a com aspecto de doente e desvalorizando-a.
pedra com auxílio da argamassa colante, respeitando as juntas e pro-
cedendo-se ao posterior rejuntamento (PINTO; RIBEIRO; STARLING, FISSURAS E TRINCAS
2011; YAZIGI, 2011). As juntas são preenchidas por uma argamassa Esta imperfeição está presente em muitas das fachadas, po-
com o intuito de proteger contra infiltrações indesejáveis (SALGADO, dendo sua causa ter diversas origens. A mais recorrente advém da
2008) (Figura 1). presença de juntas de dilatação com espessura inferior ao necessário
para suportar as variações térmicas que ocorrem durante o dia, ha-
vendo choque entre as placas. Também podem surgir do transporte
inadequado das peças e do assentamento impróprios delas, onde
a interface entre o acabamento e a camada de fixação são descon-
tínuas. Quando estes erros forem recorrentes, é possível que haja o
fissuramento do granito (IAMAQUTI, 2001).

MANCHA NAS ARGAMASSAS


Nos assentamentos de fachadas fixas ao substrato, é muito co-
mum a presença de manchas, fissuramento e descolamento, muitas
vezes causados pela argamassa utilizada. Esta má aplicação pode
ser causada pelo excesso de água utilizada para elaboração da mas-
sa, que resultam em manchas escuras de aspectos molhados, ocor-
FIGURA 1 - Placa de granito fixada através de argamassa ao substrato rendo o fenômeno migratório da água, conhecido como exsudação,
Fonte: www.brasil.geradordeprecos.info
onde a água penetra através dos poros das pedras, de baixo para
cima (IAMAQUTI, 2001).
PATOLOGIAS MAIS COMUNS
Também pode ser causada pelas impurezas contidas no ferro
Patologia, na engenharia civil, pode ser entendida como anoma-
da areia e cimento, que são transportadas durante o processo de eva-
lias ou defeitos que prejudicam o desempenho da construção (AZE-
poração da água da argamassa, que ao penetrar pelos poros podem
VEDO, 2011). Dentre as patologias existentes, serão apresentadas as
causar manchas de diversas colorações (IAMAQUTI, 2001).
mais comuns em fachadas aderidas.
Outro fator, conforme o mesmo autor, é o transporte de carbona-
tos para a superfície da pedra, sob forma de eflorescência.
DESCOLAMENTO EM PLACAS
O descolamento das placas é um problema recorrente quando
FACHADAS AERADAS
se trata de falhas da construção. Geralmente, estão ligadas a uma
A fachada aerada é uma técnica em que se origina uma venti-
falta de aderência entre as camadas dos revestimentos e à base
lação natural entre o substrato e o revestimento, causada pelo afas-
(BAUER, 2008).
tamento físico destes (GAIL, 2015)13. Devido a este afastamento, não
Um dos fatores que agravam a ocorrência deste tipo de patolo-
são necessárias as aplicações de emboço, reboco e argamassa para
gia é a existência de tensões correspondentes às grandes variações
a fixação do revestimento, sendo estes implantados através de inser-
de temperatura. Também, quando as argamassas de cimento e areia
tes metálicos (JOHN, 2009).
possuem grande quantidade de aglomerantes, são passíveis de retra-
ção, causando tração entre a base e o revestimento (BAUER, 2008)

EFLORESCÊNCIA
A ocorrência de eflorescência geralmente é causada em lugares
em que não foram utilizadas cautelas quanto à impermeabilização,
ocorrendo infiltrações (FIORITO, 1994, apud RHOD 2011). Ao evapo-
rar, a água deposita os sais na superfície do substrato, formados pela
dissolução do cimento e da cal (ATLAS) 11. Dificilmente estas man-
chas, geralmente esbranquiçadas, conseguem ser retiradas das pe-
ças, pois depois de formada a solução e esta diluída em água, elas
são penetradas nos poros da pedra FIGURA 2 - Fachada aerada fixada por insertes metálicos
Fonte: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/144/fachadasrespirantes-fa-
MANCHAS NOS REVESTIMENTOS chadas-ventiladas-combinam funcoes-esteticascom-bom-287636-1.aspx
As manchas em uma fachada aderida podem advir de várias
maneiras como das eflorescências, manchas d’água, manchas devi- Como toda tecnologia inovadora, as fachadas respirantes pos-
do ao uso e bolor (FIORITO, 1994, apud RHOD 2011). suem um investimento elevado, devendo ser considerado não somen-
Quando se trata de umidade, esta pode ser recorrente devido te o custo, mas sim todas as vantagens a longo prazo, bem como o
às caracteristicas da rocha escolhida para envolver a edificação. De- seu curto tempo de execução e a eximissão de muitos funcionários e
ve-se levar em conta a porosidade, permeabilidade, constituição mi- equipamentos (MOURA, 2009).

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COM INSERTES METÁLICOS ambientais (MOURA 2009).

O inserte metálico é uma peça utilizada nas fachadas ventiladas PATOLOGIAS MAIS COMUNS
para a fixação do revestimento. Este objeto é ancorado ao substrato, A fachada aerada, assim como a fachada aderida, apresenta
devendo suportar o peso do granito, bem como a ação de fatores manifestações patológicas por diversos fatores aos quais se expõe.
externos, como o vento. Apenas o inserte não garante que a fachada Estas causas interferem diretamente na estética e utilidade da edifica-
seja classificada como aerada, devendo ela apresentar também as ção, que pode ficar comprometida se não for diagnosticada correta-
demais características (LOTURCO, 2006). mente. Os principais tipos de degradações existentes, são:
O formato de cada peça depende do local que ela estará aplica- - Oxidação dos elementos de fixação
da, bem como o efeito estético que ela quer proporcionar à estrutura. - Quebra ou fissuras de revestimento externo
Nos revestimentos de vigas, travamento e fechamentos de placas ge- - Proliferação de microorganismos
ralmente possuem a forma específica (LOTURCO, 2006). - Infiltrações na câmara de ar
Segundo o mesmo autor, além do tipo de insert utilizado, é ne-
cessário que o aço do artefato esteja de acordo com a normativa, que
prevê aço inoxidável austenítico da série 300, aço carbono galvaniza- DADOS DE PRODUTIVIDADE
do a fogo ou aliminio. Para obtenção de resultados e comparativos, foi-se elaborado
Nas fachadas aeradas, é necessário que haja um projeto pre- um orçamento para uma fachada em pano cego (sem vãos) de 100
vendo a localidade, formato e material de inserte que será utilizado. m² (10x10m) e um planejamento para as mesmas condições, a fim de
Geralmente, o projeto de fachadas já prevê onde estarão as vigas que se obter valores relacionados ao custo e tempo.
serão anexadas os itens, pois para a aplicação destes é necessário Também foi composto um quadro comparativo com as vanta-
que seja em algum elemento estrutural, não podendo ser fixado dire- gens e desvantagens em relação ao desempenho (qualidade, patolo-
tamente na alvenaria. Com o ajuste dos projetos estrutural e arquitetô- gia, resíduos, custo e tempo) da fachada argamassada em granito e a
nico, são definidos os tamanhos das pedras de granito, quantidade e fachada aerada nas mesmas condições, possibilitando observar qual
ancoragem de insertes (LOTURCO, 2006). de fato é mais satisfatório.
Foi elaborado um orçamento utilizando-se como fonte as compo-
COM PERFIS METÁLICOS sições do SINAPI (sistema nacional de pesquisa de custos e índices da
O perfil metálico é uma peça utilizada no sistema de fachada construção civil) adotado pela Caixa Econômica Federal, para estima-
aerada para fixar o revestimento ao restante da estrutura do edifício. tiva de custo das composições unitárias. Foram adaptados os dados
Este sistema de perfis permite que vários tipos de revestimentos sejam pelos autores de acordo com as necessidades dos serviços e conside-
dispostos em sua armação, ainda que o seu desenvolvimento tenha se rou-se apenas o custo direto para uma análise menos detalhada.
consolidado para o arranjo de pedras naturais. (VEDOVELLO, 2012)14. Na fase de planejamento, para método comparativo de tempo,
considerou-se apenas a etapa da obra referente ao revestimento ex-
COM JUNTA ABERTA terno, com as características escolhidas pelos autores, a fim de faci-
O sistema com junta aberta origina uma camada de ar entre litar o estudo.
o revestimento e o substrato, proporcionando uma ventilação natu- O escopo desta etapa do trabalho é a elaboração do revesti-
ral. A esta ocorrência dá-se o nome de efeito chaminé, que pode ser mento externo de uma fachada de dimensões de 10 m x 10 m, livre
explicado pela diferença de pressão existente na camada, onde o ar de vãos, utilizando de todas as normativas brasileiras, para os dois
quente se aloja na parte superior enquanto o ar fresco é sugado para tipos de fachadas, a fim de se chegar em um quantitativo de tempo.
camada. Este processo é renovado continuamente, desencadeando A elaboração do planejamento foi baseada no orçamento realizado
no conforto térmico da edificação (MOURA, 2009).. pelos autores.

COM JUNTA FECHADA ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS


As juntas fechadas são aquelas que não permitem o efeito cha-
miné dentro da câmara de ar. A vedação destas impede que a água Orçamento das fachadas
da chuva penetre no interior do sistema. Para que haja um bom resul-
tado em sua aplicação, o seu dimensionamento deve ser projetado de Abaixo tabelas contendo o orçamento das fachadas aerada e
maneira correta, considerando-se fatores estéticos, de desempenho e argamassada:

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TABELA 1 - Fachada do tipo Argamassada

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

TABELA 2 - Fachada do tipo Aerada

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

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RELAÇÃO MÃO DE OBRA X MATERIAL

TABELA 3 - Relação entre mão de obra e material

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

GRÁFICO 1 - Comparativo entre Fachadas argamassada e aerada

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

A partir do gráfico 1 comparativo da mão de obra e dos mate- a mão de obra da fachada aerada representa um aumento significa-
riais, entre os dois tipos de fachadas estudadas foi possível realizar tivo, totalizando 58,27% superior à fachada argamassada enquanto
uma análise mais detalhada de custo entre elas. Pode-se concluir que o material tem um valor de 9,39 % superior na mesma comparação.

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PLANEJAMENTO

Planejamento da Fachada Aerada

TABELA 4 - Planejamento da fachada aerada

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

Planejamento da Fachada Argamassada

TABELA 05 - Planejamento da fachada argamassada

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

Após a realização do planejamento da fachada argamassada, rências de normas técnicas.


percebe-se que o projeto terá a duração de 24 dias trabalhados, ou Para a determinação da duração das etapas, foi-se utilizado a
seja, úteis. Também, através desta análise, foi possível prever que ela tabela do SINAPI/2014, onde, na composição de preços, está descrito
possui todas as atividades críticas. a produtividade do funcionário. Com isto, foi possível prever a data de
Em planejamento, entende-se como atividades críticas ou início e término da obra.
caminho crítico, aquelas etapas que podem comprometer todo o O Planejamento da Fachada Aerada foi baseado em dados for-
planejamento, já que dependem delas serem findadas nas datas necidos pela empresa GRAN-PROMETAL, através de entrevista se-
corretas para o prazo final ser obedecido, devendo ser sempre miestruturada. Como este tipo de método dispensa todas as etapas
programadas com cautelas. No exemplo mostrado, o emboço tem de chapisco, emboço e argamassa colante, o tempo de execução é
como predecessora o chapisco, e a colocação de pedras o em- consideravelmente reduzido, apresentando apenas a necessidade de
boço. Isto significa que uma etapa só pode ser realizada após a oito dias trabalhados para a realização da mesma área, representan-
conclusão da anterior e espera dos prazos de cura conforme refe- do uma redução de 1/3 de dias.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS

TABELA 6 - Comparativo entre fachadas

Fonte: Desenvolvido pelos autores, 2015.

CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS


Observou-se diversas vantagens deste sistema de fachada em ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118:2003 Projeto
de estruturas de conreto armado – Procedimento — Rio de Kaneiro, 2003.
relação ao método da placa aderida e fixada ao substrato.
Dentre os principais pontos positivos, a racionalização do tempo
______. NBR 9817: Execução de piso com revestimento cerâmico. Rio de
de execução e a redução de materiais utilizados se destacam, devido Janeiro, 1987.
a presença de um projeto de fachada que evita cortes e perda de
materiais. ______. NBR 13707: Projeto de Revestimento de Paredes e Estruturas com
placas de rocha. Rio de Janeiro, 1996.
Como fator desfavorável pode-se destacar o fato da implanta-
ção da fachada ventilada possuir um custo bem mais elevado, devido
______. NBR 13755: Revestimento de paredes externas e fachadas com
à mão de obra especializada e a utilização de materiais específicos placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento.
para sua instalação –insertes metálicos –, o que dificulta a sua utiliza- Rio de Janeiro, 1996.
ção em empreendimentos que demandem pouco capital.
______ NBR 14081: Argamassa colante industrializada para assentamento
Um dos fatores que influenciou a grande diferença de custo
de placas cerâmicas. Rio de Janeiro, 2012.
perante as duas fachadas foi observado no item da mão de obra es-
pecializada, devido esta ainda ser escassa, sendo esta uma barreira ______. NBR 15575: Edificações habitacionais - Desempenho. Rio de Janeiro,
a ser vencida. A partir do momento que o método aerado começar 2013.
a ser mais conhecido e habitual, consequentemente formarão mais ______. NBR15287: Informação e documentação – projeto de pesquisa -
apresentação.Rio de Janeiro, 2005.
profissionais especializados e logo deixará de ser um método novo,
______. NBR 15844 : Rochas para revestimento - Requisitos para granitos.
reduzindo assim o seu custo final.
Rio de Janeiro, 2015
Em suma, pode-se concluir que o método de fachada aerada ______. NBR 15846: Normatização de rochas ornamentais– análise da situa-
ainda é de elevado custo no Brasil e apesar de sua rápida execu- ção brasileira atual x tendências internacionais.Rio de Janeiro, 2010.
ção frente à fachada tradicional, a sua implantação se torna vantajo-
sa apenas em grandes obras, onde o tempo gasto na execução da
ATLAS. Eflorescência. Disponível em < http://www.ceratlas.com.br/ceramica-
fachada supera o custo elevado frente à fachada argamassada com
atlas/upload/manuais/Novo/eflorescencia.pdf>. Acesso em 14 out. 2015.
pedra aderida ao substrato.

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AZEVEDO, M. T. Patologia das Estruturas de Concreto. São Paulo :Ed. Con- RHOD, Alexandra Barcellos. Manifestações patológicas em revestimentos
creto. São Paulo, 2011. 1098p. cerâmicos: análise da frequência de ocorrência em áreas internas de edi-
ficios em uso em Porto Alegre. Porto Alegre, RS: Universidade Federal do
BAUER, L. A. Falcao. Materiais de Construção. 5. Ed. Rio de Janeiro: Livros Rio Grande do Sul, 2011. Disónível em:<http://hdl.handle.net/10183/34383>.
Técnicos e Científicos Ltda., V. 1. 1997. 951p. Acesso em 22 out. 2015.

BAUER, L. A. Falcao. Materiais de Construção. 5. Ed. Rio de Janeiro: Livros SALGADO, Júlio. Técnicas e Práticas Construtivas Para Edificação. São
Técnicos e Científicos Ltda., V 2. 2008. Paulo. Ed. Erica .2008. 320 p.

CAMPOS, Karina Felisbino. Desenvolvimento de sistema de fixação de SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. Cortez
fachada ventilada com porcelanato de fina espessura. 2011. 187 f. Dis- 2007. São Paulo, SP. 304 p.
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Catarina, Florianópolis, 2011. Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/han- VASQUEZ,Claudio. PRIETO, Alejandro. La fachada ventilada. 2013. 9 p. Artigo.
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