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As 3

Perguntas

que vão trazer


FELICIDADE
Para a sua
vida
AGORA

Ronaldo
Gueraldi
SUMÁRIO

3
Introdução

5
A Infelicidade Crônica

9
Conceitos Básicos para a Mudança

11
As 6 Necessidades Humanas

14
A Primeira Pergunta

16
A Segunda Pergunta

18
A Terceira Pergunta
TITLE OFINTRODUÇÃO
THIS CHAPTER
SHALL GO HERE
Este ebook ajudará você a encontrar mais felicidade, propósito
e congruência nas ações do seu cotidiano. Isso porque vou te
ensinar a fazer 3 perguntas para você questionar a si mesmo
em QUALQUER situação da sua vida que vai te dar clareza, foco
e mudar seu mindset para alguém com uma mente
emocionalmente inabalável.

Muitas pessoas sofrem de uma sensação de vazio ou frustração


porque não sentem que suas vidas estão sendo preenchidas de
propósito, com uma percepção de que o dia-a-dia não faz
sentido e não as aproxima para onde elas desejam ir. A questão
é que, frequentemente, elas NÃO sabem para onde desejam ir.
Na maioria das vezes elas sabem o que não querem para a vida
delas, o que já é um avanço, mas não é o suficiente para realizar
um gerenciamento de expectativas. Afinal, se elas não têm uma
referência, uma base de comparação, como vão saber se estão
cada vez mais próximas ou afastadas de sua missão de vida?

As 3 perguntas que você vai descobrir vão transformar este


sentimento de vazio em algo surpreendentemente valioso para
o seu dia-a-dia. Além de acelerar sua clareza e aguçar seu foco,
as perguntas vão revelar valores intrínsecos que provavelmente
você nem soubesse que eram tão importantes para sua
felicidade. São ganhos angulares que você terá ao realizar quais
são as perguntas certas para se fazer.
A
TITLE OFINFELICIDADE
THIS CHAPTER
CRÔNICA
SHALL GO HERE
Ta l v e z v o c ê e s t e j a p a s s a n d o
p or a l g u n s d es s e s p r o b l e m a s

Muitas pessoas têm a vida boa o suficiente, mas sempre


encontram razões para reclamar. Parece que estão numa
competição para mostrar que têm a vida mais complicada, ou
seus problemas são os mais graves ou os mais difíceis de serem
resolvidos. São escravos de suas emoções e das coisas que
acontecem, estando totalmente convencido de que nada pode
mudar o presente nem o seu futuro. Raramente dizem coisas
boas sobre a vida ou sobre si próprios e quando alguém conta
algo positivo, alertam rapidamente para o lado negativo da
situação.

Essas pessoas planejam metas praticamente impossíveis de


serem alcançadas para poder reclamar da má sorte ou justificar
o fracasso. Dificilmente se esforçam para se recuperarem de
casos de adversidade ou quando algo não sai como o esperado.
Costuma assumir um papel de vítima em vez de assumirem
suas responsabilidades nas decisões e escolhas que fazem.
Como diz um dos co-criadores da Programação Neurolinguística
(PNL) Richard Bandler, “quem procura por problemas tem a
tendência de encontra-los”.
Este é o diagnóstico da “infelicidade crônica” que, segundo
especialistas, tem várias explicações possíveis. Uma delas é que
a pessoa acredita não ser digna de felicidade e por isso não luta
ou se esforça para mudar as coisas ou o seu estado de ânimo.
Outra explicação está relacionada com a forma de criação na
infância, quando uma disciplina excessiva nos faz assimilar a
infelicidade como algo tolerável, normal e cotidiano.

Outra justificativa para o “vício em infelicidade” baseia-se em


experiências negativas ou traumáticas ao longo de suas vidas
que moldaram um certo “status quo” da infelicidade, uma vez
que é a única coisa que eles têm como zona de conforto. Ou
seja, eles não sabem o que é ser feliz. Isso leva a um programa
mental em que faz o indivíduo ver o copo “meio vazio” em vez
de “meio cheio” por medo da felicidade devido à “certeza” de
que após os bons sentimentos ou alegria, virá a decepção ou a
tristeza.

Eu também já passei por esses problemas. Eu era o clássico


viciado em infelicidade, um “rabugento do bem”, até perceber
que o que eu definia como “busca por excelência” (o
inconsciente é criativo na justificativa de autossabotadores)
estava me levando, literalmente, à morte.

Eu acreditava que para conquistar alguma coisa na vida,


qualquer coisa, deveria vir com sacrifício – o “no pain, no gain”,
onde sem dor não há ganho. Eu me dedicava e costuma
conquistar meus objetivos (fosse no judô onde competi até
meus 20 anos ou para ser bom aluno na escola), mas eu mal me
permitia comemorar minhas vitórias, já me preparava para
sofrer na sequência. Um ciclo vicioso se formou no meu
inconsciente, no qual eu não me permitia apreciar a conquista
ou ela não tinha valor.
Quando eu estava no auge da minha carreira de jornalista na TV
Globo e comecei a enfrentar desafios pessoais muito grandes:
tive uma úlcera hemorrágica que me levou à morte (o médico
disse para minha primeira esposa que eu tinha 50% de chance
de morrer naquele dia em que fui internado na UTI), me
separei, entrei em depressão e pedi demissão. Tive um chefe
que, provavelmente, percebeu o inferno pelo qual eu passava e
me acolheu. Mas no mundo corporativo não há tanta tolerância
para quem não sabe o que quer. E fui demitido.

Eu já tinha noções de Programação Neurolinguística (PNL) e


voltei a aplicar em mim. Me levantei e voltei a ter as
experiências que eu desejava. Por um curto espaço de tempo...
As tarefas do cotidiano me engoliram novamente e eu estava
repetindo meus padrões de “infelicidade”. Foi quando eu
resolvi buscar um aprofundamento na PNL, que eu julgava tão
importante e que eu praticava conscientemente, e esquecia
inconscientemente...

Depois da minha primeira formação presencial em PNL minha


cabeça deu um estalo e senti que as sinapses começaram a dar
saltos (quânticos). Meu padrão de excelência subiu, assim como
os desafios, e fui buscando adquirir novas habilidades no
campo do desenvolvimento humano. Eneagrama, hipnose,
constelações, EFT, lei da atração... Minha essência de jornalista
me levou a pesquisar, investigar, entrevistar pessoas que eram
referências neste mercado do potencial do desenvolvimento
humano. E assim surgiu as técnicas que vou te revelar agora.
TITLECONCEITOS
OF THIS CHAPTER
BÁSICOS
PARA A MUDANÇA
SHALL GO HERE
Para ter total clareza do efeito das perguntas que vou te
ensinar, você deve entender primeiramente três conceitos que
sustentam esta transformação:

Perguntas X conselhos: estudos com imagem de ressonância


magnética ilustram os caminhos neurais (as sinapses) que se
formam no cérebro das pessoas quando ouvem um conselho
(uma afirmação) e uma pergunta. No conselho, as imagens são
muito bem definidas enquanto que nas perguntas, as
ramificações são variadas. A conclusão é que quando ouve um
conselho, a mente opera no modo passivo, percorrendo
caminhos bem definidos (que ela já conhece) enquanto que
quando o cérebro ouve uma pergunta, entra no modo ativo,
uma vez que vai em busca de respostas.

Metas intermediárias X metas finais: muitas pessoas que


apresentam alta performance e são consideradas workaholics
se tornam infelizes crônicos porque focam em metas
intermediárias e não metas finais. Por exemplo: promoção
profissional. Normalmente as pessoas almejam uma promoção
no trabalho para desfrutar de alguma consequência disso.
Neste caso, a promoção é uma meta intermediária e a
consequência da promoção é a meta final. Focar em metas
intermediárias fortalece o ciclo vicioso do “no pain, no gain”.

6 necessidades humanas: conceito disseminado pelo “coach de


sucesso” Anthony Robbins que explora seis níveis de satisfação
do indivíduo. Para Tony Robbins, cumprir as quatro primeiras
necessidades nos garante a sobrevivência, mas não a satisfação
plena do ser humano. Para chegar lá se faz necessário subir os
dois últimos degraus.
TITLE AS
OF6THIS CHAPTER
NECESSIDADES
HUMANAS
SHALL GO HERE
“ S u a f el i c i d a d e d e p e n d e d o
grau de desconforto com que
você lida com a incerteza”
Anthony Robbins

(1) certeza: é aquela que garante o aprendizado, você faz


determinada ação e tem uma reação esperada, é o que
determina causa e efeito;

(2) a incerteza é necessária para nos tirar do tédio, se “todo dia


ela faz tudo sempre igual...” como diz a música de Chico
Buarque, o casamento termina (como o dele terminou). É a
incerteza que nos faz a experimentar métodos diferentes e nos
faz avançar diante das dificuldades. Este sentimento nos leva à
necessidade seguinte:

(3) a significância: que destaca a individualidade de cada um,


aquilo que nos difere dos demais, o que nos faz especiais. Mas
como há uma ironia divina dentro de cada um de nós, apesar
de querermos nos destacar, há uma enorme necessidade de...

(4) amor: o que nos dá o conforto da coletividade, quem nos


faz nos sentirmos parte de um grupo, uma família, ou seja,
sermos reconhecidos e acolhidos numa sociedade. Esta
necessidade preenche o valor de pertencimento e é bem
ilustrado por laços de amizade e convivência. Em diversos
estudos sobre a percepção de felicidade, este item mais
frequente e é o que tem maior coeficiente significativo nas
equações.
(5) crescimento: a necessidade que o ser humano tem de se
aprimorar, evoluir e expandir sua zona de conforto. É a
expectativa do sucesso que funciona como combustível para os
sonhos e ambições pessoais.

(6) contribuição: é a necessidade de promover crescimento


“além de você”. Robbins afirma que trabalhou com várias
pessoas ricas que só encontraram felicidade plena quando
passaram a atuar com voluntariado, por exemplo, quando
criaram institutos de pesquisa. Não foi o acúmulo de mais
riqueza que os satisfizeram, mas como o uso desta riqueza
contribuiu para o crescimento de seu entorno.

A partir deste conhecimento adquirido até aqui, você pode


condensar a transformação em apenas três perguntas para
qualquer situação na sua vida porque (1) elas são perguntas (e
não conselhos), ou seja, cada um vai ter uma resposta diferente
para cada contexto; (2) focam em metas finais (e não
intermediárias) o que aumenta exponencialmente sua
possibilidade de felicidade e plenitude; e (3) atingem os dois
últimos níveis das necessidades humanas.

Agora você vai conhecer as três perguntas que realmente


importam diante de qualquer situação na sua vida...
TITLEA OF THIS CHAPTER
PRIMEIRA PERGUNTA
SHALL GO HERE
Q u a l E X P E R I Ê N C I A a s i t u aç ã o
atual te proporciona?

Procure responder em uma frase, não apenas em uma palavra,


e que te faça refletir sobre “consequência”. Ou seja: a
experiência de agora permite que aconteça o quê no futuro
(nem que esse futuro seja daqui a uma hora).

Outro alerta é buscar atenuar experiências negativas e


potencializar experiências boas. Isso coloca sua “avaliação”
sobre a experiência em perspectiva. Por exemplo, em vez de
definir sua experiência como “estou irritado”, substitua por
“estou ligeiramente decepcionado”; em vez de “estou
deprimido”, substitua por “estou surpreendentemente calmo
antes da ação”; em vez de “estou vivendo um fracasso”, prefira
usar “estou rapidamente aprendendo formas alternativas de
evoluir”.

Use essa estratégia não apenas para diminuir o impacto


negativo das palavras, mas também para aumentar a qualidade
e intensidade de experiências boas. Por exemplo, em vez de
desejar “bom dia”, use “tenha certamente um dia fantástico”;
em vez de “uma experiência satisfatória”, use “uma experiência
certamente melhor do que excelente”.

Detalhe: é importante usar um advérbio de modo ANTES do


adjetivo. Advérbio de modo são as palavras que terminam com
“...mente”.
TITLEA OF THIS CHAPTER
SEGUNDA PERGUNTA
SHALL GO HERE
C o m o a s i t u a ç ã o a t u a l d e f az
C R E S C E R e ev o l u i r ?

Esta pergunta pressupõe que há algo para evoluir a partir de


qualquer situação, o que aborda diretamente a necessidade
humana de crescimento. É bom lembrar que até uma pessoa
ruim serve de mau exemplo, o que paradoxalmente torna a
experiência ruim em algo a se aprender como NÃO fazer.

O importante aqui é se desassociar de qualquer emoção ruim,


diminuir seu impacto negativo e permitir uma análise mais
pragmática da situação. Logicamente é possível agregar aqui
técnicas de gerenciamento emocional, mas a consciência desta
etapa antes de fazer esta segunda pergunta já vai injetar um
elemento de cognição na impulsão, ou seja, um banho de “água
fria” (ou circuito longo no cérebro) na reação “quente” (o
circuito rápido no cérebro).

Detalhe: identificar a lição, como você pode evoluir e em que


área você pode crescer a partir desta experiência.
TITLEA OF THIS CHAPTER
TERCEIRA PERGUNTA
SHALL GO HERE
Qual CONTRIBUIÇÃO você
o f e r e c e a o s ou t r o s p o r m ei o
d es t a s i t u a ç ã o ?

A ideia nesta pergunta é refletir como ou quem, além de você,


se beneficia desta determinada situação. Como as lições que
você aprendeu (na resposta anterior) permitem a você
compartilhar e CONTRIBUIR com seus aprendizados?

Aqui há o pressuposto de que tem algo a contribuir e com


alguém que não seja exclusivamente você. Esta pergunta
aborda diretamente a necessidade humana da contribuição e é
fundamental para gerar engajamento e comprometimento.
Consequentemente, esta pergunta leva também à necessidade
de pertencimento.
“Tudo o que você quiser fazer ou sonhar que
pode, comece. A ousadia traz em si poder e
magia”

Goethe

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