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Hernandes Dias Lopes

January 24, 2014 ·


O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM A MÚSICA GOSPEL?
A música é um poderoso instrumento para comunicar as verdades do evangelho. Através da música, a verdade é retida com mais
rapidez. A música, por isso, precisa ser serva da palavra de Deus e não substituto dela. Há muitas músicas cheia do homem e vazias
de Deus. Cheias de humanismo e vazias da cruz. As grandes verdades do evangelho não são vistas mais na maioria das músicas.
Falta a muitos compositores o mínimo de conhecimento bíblico e teológico. Há distorções gritantes nas letras. E o pior, muitas
igrejas cantam essas músicas sem o mínimo critério. Cabe aos pastores passar essas músicas por um filtro, ou seja, por um exame.
Não podemos cantar aquilo que não está fundamentado nas Escrituras. A música gospel precisa ser bíblica ou então será anátema!
Hernandes Dias Lopes.

A singularidade da música na igreja


http://hernandesdiaslopes.com.br/a-singularidade-da-musica-na-igreja/

28 de Maio de 2004 by Pr. Hernandes in Pastorais1 982 1

A música é uma arte sublime presente tanto no céu como na terra, usada tanto por anjos como por homens. Frans Liszt,
pianista e compositor húngaro, disse que a música é a linguagem universal, porque todos os sentidos humanos são expressos
por ela e feitos bem claros a todos os homens. Ela toca as emoções, estimula a razão, alivia as tensões da alma e produz bem
estar físico. A música enleva o espírito e nos motiva a derramar o coração em fervente adoração ao criador. Bethoven, o
mestre de Bonn, disse que a música faz jorrar fogo do espírito do homem. Ela começa onde as palavras terminam.

Davi, o grande compositor de Israel, no Salmo 40:3, disse que a origem da música é divina. Ela vem de Deus. É o próprio
Deus quem coloca em nossos lábios a música que o agrada. Em segundo lugar, Davi disse que a música tem uma natureza
bem delineada: é um novo cântico. Essa música não envelhece, não se torna arcaica, é sempre nova. Quanto mais a
cantamos, mais somos arrebatados por sua beleza majestosa. Em terceiro lugar, a música tem um claro propósito. Ela é um
hino de glória ao Senhor. A música vem de Deus e volta para Deus. Ele emana de Deus e destina-se a glorificar a Deus. Não
cantamos para entreter os ouvintes nem mesmo para agradar os gostos e preferências dos músicos ou espectadores. A música
é feita para Deus, é para exaltar a Deus e cultuar o único que é digno de toda honra, glória e louvor. Finalmente, Davi disse
que a música produz resultados extraordinários. Muitas pessoas tocadas por ela temerão e confiarão no Senhor. A música
tem uma dimensão vertical: a exaltação de Deus e uma dimensão horizontal: levar as pessoas a confiar em Deus. Ela é
dirigida a Deus e aos homens. A música não apenas glorifica a Deus, mas também edifica as pessoas. Ela não apenas chega
ao céu, mas, também, realiza grandes coisas na terra. A música é uma poderosa ferramenta evangelística. Ela é um veículo
eficaz para a proclamação do Evangelho. As músicas de Martinho Lutero foram peças chaves para a divulgação das
doutrinas da Reforma Protestante. As músicas de Ira Sankey foram fundamentais nas campanhas de avivamento e
evangelização de Dwight L. Moody. As igrejas que têm realizado um ministério mais eficiente na proclamação do
evangelho e que têm experimentado um crescimento mais expressivo investem com mais zelo na música.

A música na igreja não deve ser apenas a apreciação da arte pela arte. Não se pode divorciar a arte da música da vida do
músico. A música precisa ser desenvolvida num contexto de plenitude da Palavra (Cl 3:16) e plenitude do Espírito (Ef 5:18-
20). O povo de Deus canta como conseqüência de se estar cheio do Espírito e cheio da Palavra. A música na igreja
transborda de corações cheios de Deus.

A música precisa ser dirigida à mente e também ao coração, à razão e às emoções. O apóstolo Paulo diz que devemos cantar
com a mente e também com o nosso espírito (1 Co 14:15). Não cantamos em estado de êxtase nem cantamos com o coração
gelado. Cantamos com a mente cheia de luz e com o coração cheio de fogo. Cantamos com atilado entendimento e com
profundo sentimento. Usando uma expressão de Martin Lloyd-Jones, a música à semelhança da pregação, deveria ser lógica
em fogo. Quando compreendemos a majestade e a santidade de Deus, então, como os serafins, prostramos-nos em fervorosa
adoração (Is 6:1-3). Os anjos no céu, não se cansam de adorar e louvar àquele que está no trono. No céu não vai ter pranto
nem choro. Nem mesmo pregação haverá no céu. Mas lá haverá muita música. No céu, revestidos de um corpo de glória,
nos uniremos aos anjos para celebrar louvores, por toda a eternidade, àquele que é digno de toda honra e adoração.
A música esteve presente na criação, pois os anjos se alegravam quando Deus lançava os fundamentos da terra (Jó 38:4-7).
Ela esteve presente na redenção do povo de Deus (Ex 15:1-21; Mt 26:30). A música está presente na caminhada da igreja,
tanto na alegria (Sl 100:1) como na dor (At 16:25) e a música estará presente na eternidade (Ap 5:13). Enquanto
caminhamos para o nosso lar eterno, que Deus nos encha de santo fervor para exaltarmos o seu nome, com uma música que
alegre os céus e encha a terra do conhecimento do nosso Senhor.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

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