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Teoria e Questões Comentadas
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2. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL (OU DEPARTAMENTAL)

A SOF tem entre suas atribuições principais a coordenação, a consolidação e a


elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos
fiscal e da seguridade social.
Essa missão pressupõe uma constante articulação com os agentes envolvidos
na tarefa de elaboração das propostas orçamentárias setoriais das diversas
instâncias da Administração Federal e dos demais Poderes da União.
Esses órgãos e entidades constam dos orçamentos da União e são identificados
na classificação institucional, que relaciona os órgãos orçamentários e suas
respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.

A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de alocação dos


créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão
orçamentário e unidade orçamentária.

Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o


agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que
serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias, especificadas
por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às
unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas responsáveis
pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o
agrupamento de unidades orçamentárias.

A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite


comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do
gasto pode ser identificado na classificação institucional.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a


uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos
especiais e com os “órgãos”, “transferências a estados, Distrito Federal e
municípios”, “encargos financeiros da União”, “operações oficiais de crédito”,
“refinanciamento da dívida pública mobiliária federal” e “reserva de
contingência”. No entanto, são um conjunto de dotações administradas por
órgãos do Governo que também têm suas próprias dotações.

No SIOP, o código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos,


sendo os dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à
unidade orçamentária:

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A classificação funcional busca responder basicamente à indagação “em que”


área de ação governamental a despesa será realizada.
Resposta: Certa

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Um


servidor público que pretenda identificar em quais áreas da despesa as
ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar a
classificação funcional da LOA.

A questão foi anulada porque estava escrito “poderá observação” no item.


Feita a correção, vamos ao comentário.

A classificação funcional, por funções e subfunções, busca responder


basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a despesa
será realizada. Assim, um servidor público que pretenda identificar em quais
áreas da despesa as ações de seu órgão serão desenvolvidas poderá observar
a classificação funcional.

Resposta: Certa

6) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A


classificação funcional das despesas é formada por funções e
subfunções. Estas evidenciam cada área da atuação governamental,
por intermédio da identificação da natureza das ações, enquanto
aquelas representam o maior nível de agregação das diversas áreas de
despesa que competem ao setor público.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão.
Já a subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à
função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio
da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções.
Resposta: Certa

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4. ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

4.1 Programas e Ações

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a


realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano
Plurianual – PPA, que é de quatro anos.

A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A


finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações
do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais
moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando
permitir a representação do programa de trabalho.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa


proporcionar maior racionalidade e eficiência na Administração Pública e
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade,
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.

O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à


concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual. No PPA 2012-2015, são divididos em
Programas Temáticos e de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado:
 Programas temáticos: retratam no PPA a agenda de governo
organizada pelos Temas das Políticas Públicas e orienta a ação
governamental. Sua abrangência deve ser a necessária para representar
os desafios e organizar a gestão, o monitoramento, a avaliação, as
transversalidades, as multissetorialidades e a territorialidade. O
programa temático se desdobra em objetivos e iniciativas.
 Programas de gestão, manutenção e serviços ao Estado: são
instrumentos do plano que classificam um conjunto de ações destinadas
ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental, bem
como as ações não tratadas nos programas temáticos por meio de suas
iniciativas.

A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades,


projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas
e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A
finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programática.
As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que
contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também
no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros
entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,
subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos etc.

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As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como


atividades, projetos ou operações especiais, segundo a Portaria 42/1999:
_ Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se
realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou
serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplos: “fiscalização
e monitoramento das operadoras de planos e seguros privados de assistência à
saúde”, “manutenção de sistema de transmissão de energia elétrica”;
“vigilância sanitária em serviços de saúde”. As ações do tipo Atividade mantêm
o mesmo nível da produção pública.
_ Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o
objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplos: “Implantação da rede
nacional de bancos de leite humano”, “implantação de poços públicos”,
“construção da interligação das rodovias BR 040/262/381 no estado de Minas
Gerais”. As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam
infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas
num prazo determinado.
_ Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção,
expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta
um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços. Exemplos: Amortização e refinanciamento e encargos de
financiamento da dívida contratual e imobiliária interna e externa; Contribuição
à previdência privada; Subvenções econômicas e subsídios; Ressarcimentos;
Pagamento de aposentadorias e pensões. As operações especiais caracterizam-
se por não retratar a atividade produtiva no âmbito federal, podendo,
entretanto, contribuir para a produção de bens ou serviços à sociedade,
quando caracterizada por transferências a outros entes.

Nos exemplos acima foram citados os títulos da ação. O título é a forma pela
qual a ação será identificada pela sociedade e será apresentada nas LOAs.
Expressa, em linguagem clara, o objeto da ação.

4.2 Ação padronizada

De acordo com o MTO, a ação é considerada padronizada quando, em


decorrência da organização institucional da União, sua implementação é
realizada em mais de um órgão orçamentário e/ou UO. Nessa situação,
diferentes órgãos/UOs executam ações que têm em comum a subfunção à qual
está associada; a descrição (o que será feito no âmbito da operação e o
objetivo a ser alcançado); o produto (bens e serviços) entregue à sociedade,
bem como sua unidade de medida; e o tipo de ação.

A padronização se faz necessária para organizar a atuação governamental e


facilitar seu acompanhamento. Ademais, a existência da padronização vem

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permitindo o cumprimento de previsão constante da LDO, segundo a qual: “As


atividades que possuem a mesma finalidade devem ser classificadas sob um
único código, independentemente da unidade executora”.

Ainda consoante o MTO, considerando as especificidades das ações de governo


existentes, a padronização pode ser de três tipos:
Setorial: ações que, em virtude da organização do Ministério, para facilitar
sua execução, são implementadas por mais de uma UO do mesmo órgão.
Exemplos: Funcionamento dos Hospitais de Ensino; Promoção da Assistência
Técnica e Extensão Rural – ATER; Administração das Hidrovias;
Multissetorial: ações que, dada a organização da atuação governamental, são
executadas por mais de um órgão ou por UOs de órgãos diferentes,
considerando a temática desenvolvida pelo setor à qual está vinculada.
Exemplos: Desenvolvimento de Produtos e Processos no Centro de
Biotecnologia da Amazônia – CBA (implementada no MCT, SUFRAMA e MMA);
Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes
com Resíduos Sólidos (executada no MEC, MDS, MMA e MTE); e Elevação da
Escolaridade e Qualificação Profissional – ProJovem Urbano e Campo (realizada
no MEC, MTE e Presidência); e
União: ações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as
especificidades do setor ao qual estão vinculadas. Caracterizam-se por
apresentar base legal, finalidade, descrição e produto padrão, aplicável a
qualquer órgão e, ainda, pela gestão orçamentária realizada de forma
centralizada pela SOF. Exemplos: Pagamento de Aposentadorias e Pensões;
Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do
Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais; e Auxílio-Alimentação
aos Servidores e Empregados.
Em decorrência dessa tipologia, a alteração dos atributos das ações
orçamentárias padronizadas setoriais compete ao próprio órgão setorial. No
caso das operações multissetoriais e da União, pelo caráter que apresentam, a
alteração dos atributos padronizados é realizada somente pela SOF.

Ação Específica para o Pagamento de Pessoal Civil: a principal alteração


introduzida na estrutura das ações que compõem o rol das padronizadas da
União, diz respeito à criação de ação específica para o pagamento de pessoal
ativo civil da União, dissociando essas despesas das ações voltadas para a
manutenção administrativa ou similares, como até então se vinha fazendo.
Além disso, as ações relativas ao pagamento de aposentadorias e pensões civis
também passaram a ser identificadas em uma única ação. Com essas
alterações, foi possível conceber ações que agregam tão somente despesas de
caráter obrigatório, voltadas exclusivamente para o pagamento de pessoal e
encargos sociais, facilitando, assim, o seu reconhecimento e a transparência
alocativa dos recursos orçamentários.

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No curso da programação física e financeira da despesa, a demarcação


territorial das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto
previamente definidos para cada ação.

Na estrutura programática, a ação é detalhada em subtítulos, utilizados


especialmente para especificar a localização física da ação. Por isso, os
subtítulos são denominados também de localizadores do gasto.
Resposta: Certa

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5. PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Estudaremos agora os princípios orçamentários previstos no MTO, que


são premissas, linhas norteadoras a serem observadas na concepção e
execução da lei orçamentária. Visam a aumentar a consistência e estabilidade
do sistema orçamentário. Por isso, são as bases nas quais se deve orientar o
processo orçamentário e são impositivos no orçamento público, apesar de não
terem caráter absoluto por apresentarem exceções. Integram o Manual Técnico
de Orçamento os princípios orçamentários cuja existência e aplicação decorrem
de normas jurídicas.

O primeiro a ser estudado é o princípio da universalidade.

5.1 Princípio da Universalidade ou Globalização

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode
conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo. Tal princípio não
se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todas as receitas e despesas devem
integrar o PPA.

Está na Lei 4.320/1964:


“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

O § 5º do art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o


constituinte determina a abrangência da LOA:

“§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá:


I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II –o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.”

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suas formulações originais não atendem, necessariamente, ao


universo econômico-financeiro do Estado moderno.

Os princípios orçamentários podem sofrer modificações ao longo do tempo, a


fim de se adequarem a evolução do Estado moderno. Um exemplo é a
remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que abrangesse
as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da totalidade,
sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos
orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.
Resposta: Certa

17) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para
permitir que haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da
unidade propõe que os orçamentos de todos os entes federados
(União, estados e municípios) sejam reunidos em uma única peça
orçamentária, que assume a função de orçamento nacional unificado.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro.
Assim, não existe um orçamento nacional unificado.
Resposta: Errada

18) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O princípio da


unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a
receita prevista para o período.

O princípio do equilíbrio estabelece que o montante da despesa não deve


ultrapassar a receita prevista para o período.
Resposta: Errada

5.4 Princípio do Orçamento Bruto

Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao ente público.


Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas.
Por exemplo, quando o Governo paga salários, realiza despesas. No entanto, a
partir de determinado valor, começa a incidir sobre a remuneração o Imposto
de Renda, que é uma receita para o Governo, descontada diretamente pela
fonte pagadora. Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma
despesa (salário) que ao mesmo tempo gera uma receita (Imposto de Renda).

O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam


incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos
seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e
orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e

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seus montantes líquidos. Logo, no caso em tela, a dedução de receitas sem a


discriminação dos valores originais fere o princípio do orçamento bruto.
Resposta: Errada

21) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio
do orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo
mais simples possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem
sido realizadas.

O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam


incluídas no orçamento ou em qualquer dos tipos de créditos adicionais nos
seus montantes líquidos.
Resposta: Errada

5.5 Princípio da Exclusividade

O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado


para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo
orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à


previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não
pode conter matéria de Direito Penal.

Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei


Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros
campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo
mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência
com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias” ou “orçamentos
rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena
margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações
orçamentárias.

Possui previsão na nossa Constituição, no § 8º do art. 165:


“§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

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De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Logo, a LOA poderá conter autorização para a realização de operações de


crédito por antecipação de receita.
Resposta: Certa

23) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) O


princípio orçamentário da universalidade garante que o orçamento
conterá apenas matéria financeira, sem abarcar assuntos estranhos à
previsão de receitas e à fixação de despesas.

O princípio orçamentário da exclusividade garante que o orçamento conterá


apenas matéria financeira, sem abarcar assuntos estranhos à previsão de
receitas e à fixação de despesas.
Resposta: Errada

5.6 Princípio da Não Afetação (ou Não Vinculação) das Receitas

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

Está na Constituição Federal, no art. 167, inciso IV:


“Art. 167. São vedados:
(...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art.
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.”

Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade


do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas
despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar
a flexibilidade na alocação das receitas de impostos.

No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da


União previstas na CF/1988. Além disso, é facultado aos Estados e ao Distrito
Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
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vinculação das receitais próprias geradas pela arrecadação de


impostos sobre a propriedade de veículos automotores.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

As exceções constitucionais são:


a) Repartição constitucional dos impostos;
b) Destinação de recursos para a Saúde;
c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

Logo, não é permitida a vinculação do IPVA para a garantia dos recursos


necessários a investimentos na infraestrutura de transporte urbano no Brasil.
Resposta: Errada

25) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso


uma prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos,
uma garantia de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias
municipais, ela violará o princípio da não afetação de receitas.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Como tais exceções
não incluem vinculações de impostos para a pavimentação de vias, uma ação
nesse sentido violará o princípio da não afetação de receitas.
Resposta: Certa

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6. CRÉDITOS ADICIONAIS

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela


lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das empresas estatais. O orçamento anual consignará
importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que
lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão


consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de
categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela lei orçamentária, a fim de que sejam executados os
programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o montante de
recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.

Assim, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o


limite de recurso financeiro autorizado.

Já sabemos que o ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração no


início do ano anterior a que ela estará em vigor. Por exemplo, a LOA-2014 já
começa a ser elaborada no início de 2013, com as unidades administrativas se
planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias. A partir daí
ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos
setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal, para a consolidação final no
âmbito do Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao
Poder Legislativo até 31 de agosto. Por isso, para que tudo aconteça até tal
data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano.

Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes
da área de planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem
apresentar-se insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode
ocorrer a necessidade de realização de novas despesas, portanto, que nem
foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma situação
imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude
rápida e objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser
constatado que algumas despesas não são mais necessárias. A fim de dar
alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso
temporal entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos
orçamentários iniciais podem sofrer alterações qualitativas e quantitativas por
meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações
de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei
orçamentária.

Segundo o MTO, as alterações qualitativas e quantitativas do orçamento


viabilizam a realização anual dos programas mediante a alocação de recursos
para as ações orçamentárias ou para a criação de novos programas, e são de

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responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das unidades


orçamentárias (UO).

A necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo


Órgão Setorial. Em qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser
elaborada de forma a atender às condições dispostas nas portarias da
Secretaria de Orçamento Federal que estabelecem procedimentos e prazos
para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão


ser elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a
solicitação para o respectivo órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente
procederá a uma avaliação global da necessidade dos créditos solicitados e das
possibilidades de oferecer recursos compensatórios. Após a verificação do
crédito e a aprovação da sua consistência, os Órgãos Setoriais deverão
encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de suas unidades.

Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de


créditos e, por meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por
atendê-la ou não. Os Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF
verificam se a solicitação está em conformidade com a metodologia utilizada
e se atende aos parâmetros legais vigentes, fazem os ajustes necessários e
avaliam a viabilidade de atendimento da solicitação. Caso seja aprovado o
pedido de crédito adicional, serão preparados os atos legais necessários à
formalização da alteração no orçamento. Por exemplo, caso se trate de um
crédito suplementar dependente de autorização legislativa, caberá à SOF a
elaboração do projeto de lei correspondente.

Em outras palavras, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem


revelar-se insuficientes para a realização dos programas de trabalho, ou pode
ocorrer a necessidade de realização de despesa inicialmente não autorizada.
Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de
créditos adicionais.
Os créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas realizadas no
orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/1964, são créditos adicionais as
autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.

O ato que abrir o crédito adicional, que pode ser um decreto, uma medida
provisória ou uma lei, de acordo com sua classificação, deve indicar a
importância, a espécie e a classificação da despesa até onde for possível.

Segundo o art. 46 da Lei 4.320/1964:


“Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do
mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível”.

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32) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS –


2013) O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento
que, na modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de
despesas imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

O crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na


modalidade crédito extraordinário, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.
Resposta: Errada

33) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a
necessidade de justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia
existência de recursos, diferentemente dos créditos especiais que, por
sua natureza específica, exigem justificativa para sua realização.

Quase tudo errado. Os créditos suplementares e especiais dependem da


existência de recursos, diferentemente dos créditos extraordinárias que, por
sua natureza específica, facultam a indicação da origem dos recursos.
Resposta: Errada

34) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os


créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação
orçamentária existente e sua vigência será de sua abertura ao término
do exercício financeiro. Contudo, se a abertura se der nos últimos
quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser reabertos
no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.

Os créditos suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária


existente e sua vigência sempre será de sua abertura ao término do exercício
financeiro.
No que tange aos créditos especiais e extraordinários, se a abertura se der
nos últimos quatro meses daquele exercício, esses créditos poderão ser
reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício
subsequente.
Resposta: Errada

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF

35) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010)


Segundo definido no Manual Técnico de Orçamento para o exercício de
2010 – MTO-2010, o sistema de planejamento e orçamento federal é
integrado pelos seguintes órgãos:
a) Todos os órgãos e entidades públicas e privadas que são
responsáveis pela aplicação de recursos oriundos do orçamento.
b) Unidades setoriais de orçamento de cada ministério ou órgão.
c) Aqueles identificados na classificação institucional do orçamento e
que relacionam os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades
orçamentárias.
d) Órgãos de programação orçamentária e financeira dos Poderes da
União.
e) Unidades orçamentárias não relacionadas com estruturas
administrativas.

A classificação institucional relaciona os órgãos orçamentários e suas


respectivas unidades orçamentárias. São eles os componentes naturais do
Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal.
Resposta: Letra C

36) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)


Assinale a opção que indica a correta definição de Funções de Governo,
segundo a regulamentação vigente.
a) É o maior no nível de agregação das diversas áreas de despesa que
competem ao setor público.
b) É a classificação dos gastos do governo, segundo o tipo de bem a
ser adquirido.
c) É a classificação dos gastos de governo, segundo a atividade
desempenhada por cada órgão.
d) Permite a agregação dos gastos no menor nível dentro da unidade
orçamentária.
e) Demonstra o menor nível de agregação dos recursos no Plano
Plurianual.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional
do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação
com os respectivos Ministérios.
Resposta: Letra A

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37) (ESAF – Técnico de Nível Superior – SPU/MPOG – 2006) De acordo


com a estrutura programática adotada a partir da Portaria n. 42/1999,
o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de
modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário
à manutenção da ação de governo, é classificado como:
a) função.
b) subfunção.
c) programa.
d) projeto
e) atividade.

O instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,


envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação
de governo, é classificado como atividade.
Resposta: Letra E

38) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De


acordo com a Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, entende-se por
Atividade:
a) o instrumento de organização da ação governamental visando à
concretização dos objetivos pretendidos.
b) o maior nível de agregação das diversas áreas da despesa que
competem ao setor público.
c) as despesas que não contribuem para a manutenção das ações do
governo.
d) um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de
modo contínuo e permanente das quais resulta um produto necessário
à manutenção da ação do governo.
e) as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente.

a) Errada. Segundo o art. 2º da Portaria 42/99, entende-se por programa, o


instrumento de organização da ação governamental visando à concretização
dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no
PPA.

b) Errada. Consoante o § 1º do art.1º, como função é o maior nível de


agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

c) Errada. Segundo o art. 2º, entende-se por operações especiais as


despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das
quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma
de bens ou serviços.

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d) Correta. Conforme o art. 2º, entende-se por atividade um instrumento de


programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das
quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.

e) Errada. Consoante o § 2º do art. 1º, a função "Encargos Especiais"


engloba as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou
serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas,
ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma
agregação neutra.

Resposta: Letra D

39) (ESAF – AFC/CGU - 2008) A classificação funcional e a estrutura


programática visam ao fornecimento de informações das realizações
do governo e é considerada a mais moderna das classificações
orçamentárias da despesa. A junção das duas, quando da execução da
despesa no SIAFI , forma o Programa de Trabalho com a seguinte
estrutura:
Programa de Trabalho: AA.BBB.CCCC.DDDD.EEEE
Com relação ao assunto, indique a opção correta.
a) Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação CCCC
representa o Programa e a codificação EEEE a ação governamental.
b) A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD, determina a
escolha da subfunção, reconhecida pela codificação BBB,
estabelecendo uma relação única.
c) A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com qualquer
função, código AA, em razão da competência do órgão responsável
pelo programa.
d) Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar
significa que a ação é uma atividade.
e) As operações especiais são ações que não contribuem para a
manutenção das ações de governo, das quais não resultam um
produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços e são identificadas pelo primeiro dígito da codificação EEEE.

A parte da estrutura programática extraída pela questão é a seguinte:


Função: AA
Subfunção: BBB
Programa: CCCC
Ação: DDDD
Subtítulo: EEEE

a) Errada. Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação CCCC


representa o Programa e a codificação EEEE é o Subtítulo.

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b) Correta. A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD, determina a


escolha da subfunção, reconhecida pela codificação BBB, estabelecendo uma
relação única. As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que
representam sua área específica.

c) Errada. A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com qualquer


função, código AA, mesmo que diferentes daquelas às quais estão relacionadas
na Portaria 42/99. No entanto, trata-se de uma classificação independente
dos programas. Cuidado ainda com a exceção à matricialidade, a função 28 –
Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas
conjugadas.

d) Errada. Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar


significa que a ação é um projeto, com exceção do dígito 9.

e) Errada. As operações especiais são ações que não contribuem para a


manutenção das ações de governo, das quais não resultam um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços e são
identificadas pelo primeiro dígito (zero) da codificação DDDD.

Resposta: Letra B

40) (ESAF – Analista Tributário – Receita Federal – 2009) Assinale a


opção correta, em relação à classificação programática e econômica da
despesa, no âmbito da Administração Federal.
a) Os programas são compostos por ações que, articuladas, concorrem
para o cumprimento de um objetivo comum, enquanto que a
classificação econômica define objeto do gasto.
b) Os programas delineiam as áreas de atuação e a classificação
econômica define a origem dos recursos a serem aplicados.
c) A classificação programática constitui-se na definição das áreas de
atuação do governo e a classificação econômica define os critérios de
pagamentos da despesa.
d) A classificação econômica se preocupa com a origem dos recursos,
enquanto os programas definem as prioridades do ponto de vista
macroeconômico.
e) A classificação programática tal como a classificação econômica
pode ser mensurada por indicadores de desempenho.

O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que


articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um
objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no
plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada
necessidade ou demanda da sociedade.

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Já a classificação econômica ou por natureza da despesa é composta pela


categoria econômica, pelo grupo a que pertence a despesa, pela modalidade
de aplicação, pelo elemento de despesa e pelo desdobramento facultativo do
elemento. Possibilita tanto informação macroeconômica sobre o efeito do gasto
do setor público na economia, através das primeiras três divisões, quanto para
controle gerencial do objeto final do gasto, através do elemento de despesa
e seu desdobramento facultativo.
Resposta: Letra A

41) (ESAF – AFC/CGU – Auditoria e Fiscalização - 2006) A classificação


institucional da despesa é um critério indispensável para a fixação de
responsabilidades e os consequentes controles e avaliações. Aponte a
única opção que não pode ser considerada vantagem do critério
institucional.
a) Permite comparar imediatamente os vários órgãos, em termos de
dotações recebidas.
b) Usado de forma predominante, impede que se tenha uma visão
global das finalidades dos gastos do governo, em termos das funções
precípuas que deve cumprir.
c) Permite identificar o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa.
d) Serve como ponto de partida para o estabelecimento de um
programa de contabilização de custos dos vários serviços ou unidades
administrativas.
e) Quando combinado com a classificação funcional, permite focalizar
num único ponto a responsabilidade pela execução de determinado
programa.

a) Correta. A classificação institucional permite comparar imediatamente as


dotações recebidas por cada órgão ou unidade orçamentária.

b) É a incorreta. Trata-se de uma desvantagem. Na classificação institucional


temos o agente encarregado do gasto, ou seja, o órgão e a unidade
orçamentária. Para que se tenha uma visão global das finalidades dos gastos
do governo, é necessário combiná-la com outras classificações, como com a
estrutura programática assim determinada pela Portaria nº 42/99 e com a
classificação por natureza da despesa.

c) Correta. A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa,


permitindo identificar o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo
Legislativo, para dado programa.

d) Correta. É um ponto de partida importante, pois a classificação institucional


nos leva ao agente encarregado do gasto, fundamental para a implantação de
um sistema de custos no nível serviço, órgão ou unidade.

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e) Correta. Combinada com outras, a classificação institucional nos permite


chegar a diversas informações, como focalizar dentro de um programa a
responsabilidade por sua execução.

Resposta: Letra B

42) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A


classificação administrativa legal da despesa pública no Brasil, sob a
ótica do programa de trabalho da entidade, não inclui:
a) o órgão.
b) a função.
c) o projeto.
d) a origem dos recursos.
e) a atividade.

a) Correta. O órgão compõe a classificação institucional da despesa.


b) Correta. A função compõe a classificação funcional da despesa.
c) Correta. O projeto compõe a classificação programática da despesa.
d) É a incorreta. A origem dos recursos compõe a classificação por natureza da
receita.
e) Correta. A atividade compõe a classificação programática da despesa.
Resposta: Letra D

43) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) A


respeito da classificação orçamentária da despesa e da receita pública
na esfera federal, é correto afirmar, exceto:
a) as despesas obedecem a uma classificação econômica, enquanto as
receitas se submetem a uma classificação programática.
b) a classificação da receita pública por natureza procura identificar a
origem do recurso segundo o seu fato gerador.
c) a classificação institucional da despesa indica, por meio do órgão e
da unidade orçamentária, qual instituição é responsável pela aplicação
dos recursos.
d) a classificação da despesa por função indica em que área de
atuação do governo os recursos serão aplicados.
e) ao classificar economicamente a despesa e a receita na elaboração
do orçamento, a administração pública sinaliza para a sociedade o tipo
de bens que irá adquirir e a origem dos recursos que irá arrecadar.

a) É a incorreta. Tanto as despesas como as receitas obedecem a várias


classificações, entre elas a classificação econômica. No entanto, a classificação
programática se aplica apenas às despesas.

b) Correta. As naturezas de receitas orçamentárias procuram refletir o fato


gerador que ocasionou o ingresso dos recursos aos cofres públicos.

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c) Correta. A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de


alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis
hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária. A classificação
institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite comparar
imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade
orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas
pelo Legislativo, para dado programa.

d) Correta. A classificação funcional, por funções e subfunções, busca


responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a
despesa será realizada.

e) Correta. Ao classificar economicamente a despesa e a receita na elaboração


do orçamento, a administração pública sinaliza para a sociedade o tipo de bens
que irá adquirir, a origem dos recursos que irá arrecadar, o impacto dos gastos
públicos na economia do país, a capitalização dos bens públicos, etc.

Resposta: Letra A

44) (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a


respeito dos programas de governo.
a) Programa é um módulo integrador entre o plano e o orçamento e
tem como instrumento de sua realização as ações de governo.
b) Programa é o conjunto de ações de uma unidade orçamentária e
visa à integração do plano de governo do ente ao orçamento.
c) Um programa, do ponto de vista orçamentário, é o conjunto de
atividades e projetos relacionados a uma determinada função de
governo com vistas ao cumprimento da finalidade do Estado.
d) É o conjunto de ações de caráter continuado com vista à prestação
de serviços à sociedade.
e) Os programas de governo são considerados temporários e
permanentes, dependendo das condições de perenidade das ações
desenvolvidas pelo ente público.

O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. Em


termos de estruturação, na concepção inicial da reforma orçamentária de
2000, o plano deveria terminar no programa e o orçamento começar no
programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a
origem. O programa, como módulo integrador, e as ações, como
instrumentos de realização dos programas. Essa concepção inicial foi
modificada nos PPA’s 2000/2003 e 2004/2007, elaborados com nível de
detalhamento de ação, e novamente modificada para o PPA 2012-2015, que
exclui a ação.
Resposta: Letra A

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45) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção


verdadeira a respeito da classificação da despesa pública adotada no
Brasil, conforme Manual da Despesa Nacional.
a) A classificação econômica da despesa, em obediência aos arts. 12 e
13 da Lei n. 4.320/64, é feita por categoria econômica, elementos de
despesas e subitem.
b) As ações são operações das quais resultam produtos que
contribuem para atender ao objetivo de um programa.
c) As subfunções são agregadores de um conjunto de programas e tem
como objetivo direcionar os recursos para as ações e atividades.
d) A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de
execução dos créditos e está estruturada em três níveis hierárquicos, a
saber: órgão, unidade orçamentária e unidade gestora.
e) A classificação programática reflete a alocação dos recursos
segundo o critério de prioridade do governo e os órgãos executores.

a) Errada. A Lei 4.320/64 trata da classificação da despesa por categoria


econômica e elementos nos artigos 12 e 13. Assim como no caso da receita, o
art. 8º estabelece que os itens da discriminação da despesa mencionados no
art. 13 serão identificados por números de código decimal, na forma de anexos
dessa Lei. No entanto, não há menção a subitem.

b) Correta. As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou


serviços), que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-
se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a
outros entes da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de
subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, etc, e os financiamentos.

c) Errada. A subfunção representa um nível de agregação imediatamente


inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por
intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e
identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das
funções.

d) Errada. A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de


alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis
hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

e) Errada. A finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as


realizações do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população.
O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que
articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um
objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores
instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de
determinada necessidade ou demanda da sociedade.

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Resposta: Letra B

46) (ESAF - APOFP – SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira


tendo como base as disposições da Portaria MOG n. 42/1999 a
respeito da discriminação da despesa por função, subfunção e
programa.
a) A competência para a definição e estruturação dos programas nas
três esferas de governo é da União, cabendo aos Estados, Distrito
Federal e Municípios uma competência residual.
b) O uso obrigatório da estrutura de classificação definida nesse
instrumento normativo alcança a União, Estados, Distrito Federal,
porém, os Municípios estão dispensados de aplicá-la.
c) Os programas são instrumentos de organização da ação
governamental cujos indicadores são definidos na lei orçamentária
anual.
d) Na elaboração da lei orçamentária anual, é permitida a combinação
de subfunções com funções diferentes daquela a que está vinculada.
e) As operações especiais são aquelas que, embora resulte em um
produto, não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços.

a) Errada. Segundo o art. 3º da Portaria 42/99, a União, os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de
programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações
desta Portaria.

b) Errada. O disposto na Portaria 42/99 se aplica aos orçamentos da União,


dos Estados e do Distrito Federal para o exercício financeiro de 2000 e
seguintes, e aos Municípios a partir do exercício financeiro de 2002. Ou
seja, a Portaria tem eficácia há vários anos.

c) Errada. Segundo a referida Portaria, o Programa é o instrumento de


organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos
pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano
plurianual.

d) Correta. Segundo o art. 1º, as subfunções poderão ser combinadas com


funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas na forma do Anexo da
Portaria 42/99.

e) Errada. As Operações Especiais são as despesas que não contribuem para a


manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Resposta: Letra D

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47) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU - 2012) Segundo o


que dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, programa de
governo é definido como:
a) o segundo nível da categoria de programação e destina-se à
especificação dos gastos governamentais cuja mensuração se faz por
indicadores do PPA.
b) instrumento de organização dos gastos governamentais, composto
por ações e mensuração a partir de indicadores da LOA.
c) conjunto de ações e metas de um determinado exercício cuja
mensuração se faz pelo volume de gasto realizado.
d) mecanismo de organização da ação governamental, detalhado por
projetos cuja mensuração se faz por indicadores do PPA.
e) instrumento de organização da ação governamental, visando à
concretização dos objetivos pretendidos cuja mensuração se faz por
indicadores do PPA.

O programa é o instrumento de organização da ação governamental visando à


concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores
estabelecidos no plano plurianual.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa


proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e
ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade,
bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.
Resposta: Letra E

48) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A


Classificação Funcional da Despesa Pública no Brasil substituiu a
Classificação Funcional-Programática dos dispêndios públicos.
Segundo a nova estrutura Funcional, identifique a única resposta falsa.
a) A subfunção representa um segmento da função, visando a agregar
determinado subconjunto de despesas.
b) O subprograma representa uma agregação do programa.
c) O programa é o instrumento de organização da atuação
governamental que articula um conjunto de ações concorrentes para
um objetivo comum.
d) A função representa o nível mais elevado de agregação de
informações sobre as diversas áreas de despesa que competem ao
setor público.
e) A atividade é um instrumento de programação que envolve um
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente.

a) Correta. A subfunção representa um nível de agregação imediatamente


inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por
intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e

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identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das


funções.

b) É a incorreta. Não há previsão de subprogramas, tampouco seriam maiores


que os programas.

c) Correta. O programa é o instrumento de organização da atuação


governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para a
concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por
indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou o
atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.

d) Correta. A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das
diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão
institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que
guarda relação com os respectivos Ministérios.

e) Correta. A atividade é um instrumento de programação utilizado para


alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações
que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um
produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Resposta: Letra B

49) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) A classificação programática é


considerada a mais moderna classificação orçamentária de despesa
pública. A portaria n. 42/99, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, propôs um elenco de funções e subfunções
padronizadas para a União, Estados e Municípios. Assim, de acordo
com a referida Portaria, a despesa que não se inclui na nova
classificação é a despesa por:
a) Função.
b) Subprograma.
c) Projeto.
d) Atividade.
e) Subfunção.

A Portaria 42/99 do MPOG atualiza a discriminação da despesa por funções de


que tratam o inciso I do § 1º do art. 2º e § 2º do art. 8º, ambos da Lei
4320/64; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa, projeto,
atividade, operações especiais; e dá outras providências. Essa Portaria dispõe
que:
Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais.

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Logo, não se inclui na nova classificação a despesa por subprograma.


Resposta: Letra B

50) (ESAF – AFC/CGU – Correição - 2006) A Portaria n. 42/1999


atualizou a discriminação da despesa por Funções e Subfunções de
Governo. Assim, indique qual é a opção correta com relação ao
conteúdo da referida portaria.
a) A função visa a agregar determinado subconjunto de despesa do
setor público.
b) As operações especiais são despesas que não contribuem para a
manutenção das ações do Governo, mas geram contraprestação direta
sob a forma de bens e serviços.
c) O programa é um instrumento de programação para alcançar o
objetivo de um projeto.
d) A Função Indústria tem como subfunção a Subfunção Turismo.
e) Nos balanços e nas leis orçamentárias, as ações serão identificadas
em termos de função, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais.

a) Errada. A subfunção representa uma partição da função, visando a agregar


determinado subconjunto de despesa do setor público.

b) Errada. As Operações Especiais são as despesas que não contribuem para a


manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não
geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

c) Errada. O projeto é um instrumento de programação para alcançar o


objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas
no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo;

d) Errada. A Subfunção Turismo pertence originalmente à função Comércio e


Serviços. Mas vale ressaltar: As subfunções poderão ser combinadas com
funções diferentes daquelas a que estejam vinculadas, na forma do Anexo a
Portaria 42/99.

e) Correta. Segundo a referida Portaria:


Art. 4º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em
termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações
especiais.

Resposta: Letra E

51) (ESAF - Analista Administrativo – Contábil - DNIT – 2013) Ao


introduzir a classificação por estrutura programática na formulação do

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e) A classificação funcional da despesa na União indica as prioridades


da ação governamental, enquanto as subfunções detalham cada uma
das prioridades.

a) Correta. A classificação funcional, por funções e subfunções, busca


responder basicamente à indagação “em que” área de ação governamental a
despesa será realizada. A atual classificação funcional foi instituída pela
Portaria 42, de 14 de abril de 1999, do então Ministério do Orçamento e
Gestão, e é composta por um rol de funções e subfunções prefixadas, que
serve como agregador dos gastos públicos por área de ação governamental
nas três esferas de Governo.

b) c) e) Erradas. A função pode ser traduzida como o maior nível de


agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A subfunção
representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve
evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação
de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica
das ações que se aglutinam em torno das funções.

d) Errada. A atual classificação funcional é composta por um rol de funções e


subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos públicos por
área de ação governamental nas três esferas de Governo.

Resposta: Letra A

53) (ESAF - Analista Contábil Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) O


princípio da universalidade do orçamento estabelecido pela
Constituição Federal significa que:
a) a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal de todos
os entes da federação.
b) os órgãos de todos os Poderes da União, incluindo todas as
empresas estatais, devem integrar o orçamento fiscal.
c) todas as receitas públicas a serem arrecadadas no exercício deverão
integrar o orçamento fiscal.
d) a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente
aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração indireta.
e) o montante das receitas previstas deve ser suficiente para a
realização de todo o universo de despesas orçadas.

O § 5.º do art. 165 da CF/1988 se refere à Universalidade, quando o


constituinte determina a abrangência da LOA:

§ 5.° A lei orçamentária anual compreenderá:

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I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e


entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Logo, a resposta é a alternativa "D". A justificativa para os erros dos demais é


a própria resposta da questão.

Resposta: Letra D

54) (ESAF - Técnico de Finanças e Controle – CGU – 2001) Qual das


opções abaixo não representa um dos princípios jurídicos dos
orçamentos públicos ?
a) Unidade
b) Anualidade
c) Universalidade
d) Anterioridade
e) Exclusividade

O princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não


orçamentário.
O princípio tributário da anterioridade veda a cobrança de tributos no mesmo
exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou.
Resposta: Letra D

55) (ESAF – AUFC – TCU - 2002) A ação planejada do Estado


materializa-se através do orçamento público. Indique o princípio
orçamentário que consiste na não-inserção de matéria estranha à
previsão da receita e à fixação da despesa.
a) princípio da discriminação
b) princípio da exclusividade
c) princípio do orçamento bruto
d) princípio da universalidade
e) princípio do equilíbrio

O princípio da exclusividade da matéria orçamentária estabelece que somente


deve constar no orçamento matéria pertinente à fixação da despesa e à
previsão da receita. Exceção se dá para as autorizações de créditos
suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária.
Resposta: Letra B

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56) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – STN – 2008) Constitui


evidência do princípio da unidade orçamentária:
a) um orçamento que contenha todas as receitas e todas as despesas.
b) um único orçamento é examinado, aprovado e homologado e ainda
a existência de um caixa único e uma única contabilidade.
c) a existência de um orçamento que abranja tanto a área fiscal como
a área previdenciária e o investimento das estatais.
d) uma lei orçamentária anual que não contenha matéria estranha ao
orçamento.
e) um orçamento que abranja os Três Poderes da União.

a) Errada. Um orçamento que contenha todas as receitas e todas as despesas


está relacionado ao princípio da universalidade.

b) Correta. Um único orçamento é examinado, aprovado e homologado e ainda


a existência de um caixa único e uma única contabilidade está relacionado ao
princípio da unidade.

c) Errada. A existência de um orçamento que abranja tanto a área fiscal como


a área da seguridade social e o investimento das estatais está relacionado ao
princípio da universalidade.

d) Errada. Uma lei orçamentária anual que não contenha matéria estranha ao
orçamento está relacionado ao princípio da exclusividade.

e) Errada, mas duvidosa. Um orçamento que abranja os Três Poderes da


União, em minha opinião, está relacionado ao princípio da universalidade e
também da unidade. Não há dúvidas de que a alternativa "B" é bem mais
clara e completa, mas essa alternativa é duvidosa. Basta pensar ao contrário:
se fosse proposto um orçamento para cada Poder qual princípio orçamentário
seria desobedecido? Certamente seria o da Unidade, pois haveria mais de um
orçamento no mesmo ente.

Resposta: Letra B

57) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional – 2007) A disposição do


artigo 165, § 5o, da Constituição do Brasil:
a) consubstancia o princípio da legalidade, uma vez que estabelece
que o orçamento anual será aprovado por lei.
b) permite que as empresas estatais (inciso II) recebam recursos da
União a título de capital desde que previamente previsto no orçamento
de investimento.
c) combinada com a disposição do § 7o do mesmo artigo subordina a
aprovação da Lei orçamentária à do orçamento plurianual de
investimento.

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d) expressa o princípio da universalidade da Lei orçamentária.


e) impõe, nos seus incisos I e II, o equilíbrio orçamentário da
previdência social.

O § 5.º do art. 165 da CF/1988 se refere à Universalidade, quando o


constituinte determina a abrangência da LOA:

§ 5.° A lei orçamentária anual compreenderá:


I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Logo, a resposta é a alternativa "D". As demais alternativas não fazem sentido


algum.

Resposta: Letra D

58) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional – 2004) O estudo da


evolução dos contornos normativos dados ao orçamento pelo direito
brasileiro indica-nos as caudas orçamentárias, combatidas tanto por
Artur Bernardes como por Rui Barbosa, e que possibilitavam a inclusão
de variados assuntos em disposições orçamentárias, a exemplo da lei
do orçamento vetada em janeiro de 1922 pelo então presidente
Epitácio Pessoa. No modelo atual, as caudas orçamentárias:
a) são autorizadas, por conta de adequação dos gastos com o plano
plurianual, guardados limites para contratação de operações de
crédito, nos termos de lei complementar.
b) são autorizadas, devido a dispositivo que permite inclusão de
créditos e despesas até trinta dias após o encerramento de cada
bimestre, mediante relatório resumido da execução orçamentária, nos
termos da lei.
c) são absolutamente proibidas, por meio de vedação implícita,
decorrente de incompatibilização com o plano plurianual, cuja função
não se vincula a mecanismos de redução de desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional, nos termos de lei
complementar.
d) são absolutamente proibidas, dada a vedação de dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa na lei
orçamentária plurianual, em qualquer circunstância, nos termos de lei
complementar.
e) são proibidas, por causa da vedação da lei orçamentária anual de

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conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da


despesa, embora não se incluam na proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratações de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o Orçamento fosse utilizado


para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo
orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.
Determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à
previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei


orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros
campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo
mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência
com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias” ou “orçamentos
rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena
margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações
orçamentárias. Representa uma regra de técnica administrativa, segundo a
qual a lei do orçamento somente pode veicular matéria de natureza financeira,
expurgando conteúdo que não verse sobre a receita e a despesa.

Resposta: Letra E

59) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2012) Segundo


disposição da Constituição Federal, são exceções ao princípio
orçamentário da Não Afetação da Receita:
a) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, as
despesas de pessoal, as despesas com a saúde até o limite
constitucional.
b) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, Fundos de
Desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e garantias às
operações de crédito por antecipação de receita.
c) as despesas obrigatórias de pessoal, as despesas obrigatórias da
saúde e as transferências constitucionais.
d) apenas as transferências constitucionais e legais destinadas aos
municípios.
e) despesas relacionadas à dívida externa, à despesa com pessoal e
transferências para a saúde desvinculadas pela DRU.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

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Exceções ao Princípio da Não Vinculação:


 Repartição constitucional dos impostos;
 Destinação de recursos para a Saúde;
 Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
 Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
 Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de
receita;
 Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

a) Errada. As despesas com pessoal não são exceções.


b) Correta. Os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, bem como
os Fundos de Desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste são
exceções por serem repartições constitucionais dos impostos. Outra exceção é
a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.
c) Errada. As despesas com pessoal não são exceções.
d) Errada. São diversas exceções, como visto acima.
e) Errada. Nenhuma dessas são exceções.
Resposta: Letra B

60) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)


Segundo a Constituição Federal, na abertura de créditos
suplementares e especiais, é obrigatório(a):
a) demonstrar, contabilmente, que os recursos originais não foram
suficientes.
b) a indicação de que todas as despesas empenhadas e liquidadas no
exercício anterior foram pagas.
c) a comprovação de que os recursos financeiros estão disponíveis
para a aplicação.
d) a indicação dos recursos correspondentes.
e) demonstrar que as unidades orçamentárias não foram
contempladas com recursos na Lei Orçamentária Anual.

Para a abertura de créditos adicionais suplementares e especiais é obrigatória


a indicação dos recursos correspondentes.
Resposta: Letra D

61) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008)


Os créditos extraordinários, de que trata o art. 167 da Constituição
Federal, são destinados:
a) à realização de despesa por órgãos e entidades situadas no exterior.
b) aos gastos com a aquisição de alimentos dos programas de
assistência social.
c) aos gastos com despesas imprevisíveis e urgentes.
d) aos gastos dos órgãos que desempenham atividades estratégicas e
de segurança nacional.

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e) a suprir os déficits financeiros e orçamentários de órgãos extintos.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública, conforme
o art. 167 da CF/1988.
Resposta: Letra C

62) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) De acordo com os tipos de créditos


orçamentários, assinale a única opção falsa.
a) O crédito suplementar é destinado ao reforço de dotação já
existente no orçamento em vigor.
b) O crédito especial destina-se à despesa para o qual não haja
previsão orçamentária específica.
c) O crédito extraordinário é autorizado por lei e aberto por decreto do
Poder Executivo.
d) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas
ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da
existência de recursos disponíveis para acorrer à despesa e será
precedida de exposição justificada.

a) Correta. Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação


orçamentária já prevista na LOA.
b) Correta. O crédito especial é destinado a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica, devendo ser autorizado por lei.
c) É a incorreta. Os créditos extraordinários não são autorizados por lei. Serão
abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal
instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando
imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.
d) Correta. Créditos adicionais são alterações qualitativas e quantitativas
realizadas no orçamento. Segundo o art. 40 da Lei 4320/1964, são créditos
adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento.
e) Correta. É necessária a existência de recursos disponíveis e de exposição
que justifique a abertura de créditos suplementares e especiais.
Resposta: Letra C

63) (ESAF – Técnico de Nível Superior – ENAP/MPOG – 2006 -


Adaptada) Com base no conceito de créditos adicionais, que são
autorizações de despesas não-computadas ou insuficientemente
dotadas na lei do orçamento, identifique a única opção incorreta.
a) Os créditos extraordinários, pela própria urgência que os motiva,
não comportam autorização legislativa prévia.
b) Os créditos suplementares podem ser autorizados na própria lei
orçamentária, até determinada importância.

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c) Os créditos especiais destinam-se a atender a despesas para as


quais não haja dotação orçamentária específica.
d) Os créditos adicionais suplementares autorizados na Lei
Orçamentária Anual são abertos por decreto do Executivo
e) Os créditos especiais são destinados ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
interna ou calamidade pública.

A alternativa D foi adaptada para que se tornasse correta e, assim, a questão


ter apenas uma alternativa incorreta.
a) Correta. Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e
imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública. Não
comportam autorização legislativa prévia, já que serão abertos por Medida
Provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por
decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato
conhecimento deles ao Poder Legislativo.
b) Correta. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura
de créditos suplementares até determinada importância ou percentual, sem a
necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.
c) Correta. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei.
d) Correta. A abertura de créditos suplementares autorizados pela LOA ocorre
por decreto do executivo.
e) É a incorreta. Os créditos extraordinários são destinados ao atendimento
de despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,
comoção interna ou calamidade pública.
Resposta: Letra E

64) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) O Poder Executivo, para


executar despesa cuja dotação orçamentária seja insuficiente, deve:
a) abrir crédito extraordinário mediante autorização legislativa.
b) obter autorização legislativa prévia e justificar a abertura de crédito
extraordinário para execução da despesa sem dotação orçamentária
específica.
c) abrir crédito suplementar por decreto, após autorização legislativa.
d) remanejar recursos de outras dotações e abrir crédito especial
destinado a reforço da dotação orçamentária específica.
e) abrir crédito especial por decreto e dar imediato conhecimento ao
Poder Legislativo.

a) b) Erradas. Os créditos extraordinários são os destinados a despesas


urgentes e imprevisíveis, tais como em caso de guerra ou calamidade pública.
Serão abertos por Medida Provisória, no caso federal e de entes que possuem
tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando
imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.

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e) Errada. Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele


aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da
seguridade social e de investimento das empresas estatais.
Resposta: Letra B

67) (ESAF - Analista Técnico - SUSEP - 2002) Como instrumentos de


ajuste orçamentário, os créditos adicionais são usualmente
empregados para corrigir distorções que surgem durante a execução
do orçamento.
Acerca de um crédito suplementar de R$ 100.000,00, autorizado e
aberto em 15/10/2001, com saldo remanescente de 40% do valor
original ao final daquele exercício, pode-se afirmar, corretamente, que
a) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 140.000,00.
b) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 100.000,00.
c) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 60.000,00.
d) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 40.000,00.
e) não poderá, em hipótese alguma, ter seu saldo reaberto em 2002.

Que pegadinha!
Os créditos especiais e extraordinários poderão ter vigência além do
exercício em que forem autorizados se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos
limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente.
No caso em tela, são créditos suplementares, os quais tem vigência limitada
ao exercício em que forem autorizados.
Resposta: Letra E

E assim terminamos nossa última aula juntos!

Apresentei o MTO-2014, aprofundando nos temas de acordo com o que vem


aparecendo nas provas, para levar ao estudante o que há de mais importante
e as maiores possibilidades de exigências.

Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a
leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros cursos on-line de
minha autoria no Estratégia Concursos
(http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/sergio-mendes-
3000/). Ainda, indico meu blog www.portaldoorcamento.com.br.

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E aguardo você no serviço público, buscando contribuir para o


desenvolvimento de nosso país. Lembro que estarei com você sempre que
necessitar no e-mail sergiomendes@estrategiaconcursos.com.br.

Estarão em ótimas mãos nas próximas aulas novamente com o Prof. Rodrigo
Rennó!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Quando se divide a


despesa pública nas parcelas que serão utilizadas pela União, pelos estados,
pelo Distrito Federal e pelos municípios, realiza-se a classificação da despesa
por esfera orçamentária.

2) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) O tema da


política pública é definido na classificação institucional.

3) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) Por meio da classificação


institucional, pode-se identificar o responsável pela programação da despesa
pública.

4) (CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) A área da


despesa em que a ação governamental da ANP será realizada deve ser
identificada na classificação funcional.

5) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Um servidor


público que pretenda identificar em quais áreas da despesa as ações de seu
órgão serão desenvolvidas poderá observar a classificação funcional da LOA.

6) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – CNJ - 2013) A classificação


funcional das despesas é formada por funções e subfunções. Estas evidenciam
cada área da atuação governamental, por intermédio da identificação da
natureza das ações, enquanto aquelas representam o maior nível de agregação
das diversas áreas de despesa que competem ao setor público.

(CESPE - Analista Administrativo – Contador - ANP – 2013) As ações


orçamentárias são classificadas como
7) operações especiais, quando contribuem para a expansão ou
aperfeiçoamento de ação governamental.
8) projetos, se realizadas de modo contínuo e permanente.
9) atividades, quando envolvem operações limitadas no tempo.

10) (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCDF – 2012) A execução


orçamentária e financeira, em todos os níveis de governo, obedece a
determinadas regras legais, rígidas e abrangentes. Julgue o item subsequente,
relativo a essas regras.
No curso da programação física e financeira da despesa, a demarcação
territorial das metas físicas é expressa nos localizadores de gasto previamente
definidos para cada ação.

11) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) A lei orçamentária contém a discriminação da receita e da despesa,
evidenciando, assim, a política econômico-financeira e o programa de trabalho

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do governo, respeitando-se os princípios da unidade, da universalidade e da


anualidade.

12) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Considerando que


João seja responsável pela elaboração da proposta orçamentária de um
tribunal federal, que irá compor o projeto de lei orçamentária anual (LOA) para
2014. Ao inserir na proposta todas as despesas previstas para o exercício
seguinte, João atenderá ao princípio da especificação.

13) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio da
universalidade deve ser seguido na parcela do orçamento que trata dos
Poderes Executivo e Judiciário. No entanto, esse princípio não precisa ser
observado no caso das despesas relativas ao Poder Legislativo.

14) (CESPE – Técnico Administrativo – ANCINE – 2012) Consoante o princípio


da periodicidade, o exercício financeiro corresponde ao período de tempo ao
qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas.

15) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) Considere que um


parlamentar tenha apresentado projeto de lei para revogar uma norma
vigente, segundo a qual o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil.
Nessa situação, é correto afirmar que, ainda que esse projeto de lei seja
aprovado, o princípio orçamentário da anualidade continuaria em vigor no
Brasil.

16) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Os


princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e
significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações
originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do
Estado moderno.

17) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Para permitir que
haja maior controle nos gastos públicos, o princípio da unidade propõe que os
orçamentos de todos os entes federados (União, estados e municípios) sejam
reunidos em uma única peça orçamentária, que assume a função de
orçamento nacional unificado.

18) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O princípio da unidade


estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista
para o período.

19) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Todas as


parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus valores
brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução.

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20) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a


obtenção de maior transparência e clareza na previsão de despesas e fixação
de receitas constantes na lei orçamentária anual, permite-se a dedução das
receitas que não serão efetivamente convertidas em caixa, sem que, para isso,
seja necessário descriminar os valores originais. Ao prever tal procedimento, a
legislação observa o princípio do orçamento bruto.

21) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) O princípio do
orçamento bruto refere-se à apresentação dos valores do modo mais simples
possível, ou seja, após todas as deduções brutas terem sido realizadas.

22) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Para que


seja realizada operação de crédito por antecipação da receita, para resolver
insuficiências de caixa poderá conter autorização ao executivo, na lei de
orçamento vigente.

23) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) O princípio


orçamentário da universalidade garante que o orçamento conterá apenas
matéria financeira, sem abarcar assuntos estranhos à previsão de receitas e à
fixação de despesas.

24) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) Para a


garantia dos recursos necessários a investimentos na infraestrutura de
transporte urbano no Brasil, é permitida pela CF a vinculação das receitais
próprias geradas pela arrecadação de impostos sobre a propriedade de
veículos automotores.

25) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) Caso uma


prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia
de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela
violará o princípio da não afetação de receitas.

26) (CESPE – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/10 - 2013) É possível


que determinadas despesas não estejam contempladas na peça orçamentária,
que constitui um plano, uma previsão. Quando autorizadas, essas despesas,
não previstas no orçamento, ou as que tenham dotações insuficientes, são
denominadas créditos adicionais.

27) (CESPE – Analista Ambiental – IBAMA – 2013) Os orçamentos anuais


esgotam as autorizações para a arrecadação de todas as receitas e para a
realização de todas as despesas dentro de um determinado período.

28) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) Caso seja necessária a realização de despesa não autorizada

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inicialmente, a Lei Orçamentária Anual poderá ser alterada no decorrer de sua


execução.

29) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Ao longo da
execução do orçamento, algumas despesas projetadas na LOA e que já contam
com dotação própria, podem necessitar de recursos superiores aos previstos.
Nesses casos, o reforço na dotação orçamentária ocorre por meio de créditos
adicionais suplementares.

30) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) O crédito suplementar é


a única espécie de crédito que figura como exceção ao princípio orçamentário
da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária anual não deverá
conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de despesa.

31) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) Um crédito


especial solicitado no mês de agosto e autorizado no mês de setembro poderá
ser incorporado ao orçamento financeiro subsequente, pelo valor do crédito
ainda não aplicado.

32) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - TRE/MS – 2013) O


crédito adicional é um mecanismo retificador do orçamento que, na
modalidade crédito suplementar, destina-se ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como guerra e calamidade pública.

33) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Os créditos
suplementares e extraordinários podem ser executados sem a necessidade de
justificativas adicionais, dependendo apenas da prévia existência de recursos,
diferentemente dos créditos especiais que, por sua natureza específica, exigem
justificativa para sua realização.

34) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) Os créditos


suplementares têm como objetivo reforçar a dotação orçamentária existente e
sua vigência será de sua abertura ao término do exercício financeiro. Contudo,
se a abertura se der nos últimos quatro meses daquele exercício, esses
créditos poderão ser reabertos no limite de seus saldos e incorporados ao
orçamento do exercício subsequente.

35) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2010) Segundo


definido no Manual Técnico de Orçamento para o exercício de 2010 – MTO-
2010, o sistema de planejamento e orçamento federal é integrado pelos
seguintes órgãos:
a) Todos os órgãos e entidades públicas e privadas que são responsáveis pela
aplicação de recursos oriundos do orçamento.
b) Unidades setoriais de orçamento de cada ministério ou órgão.

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c) Aqueles identificados na classificação institucional do orçamento e que


relacionam os órgãos orçamentários e suas respectivas unidades
orçamentárias.
d) Órgãos de programação orçamentária e financeira dos Poderes da União.
e) Unidades orçamentárias não relacionadas com estruturas administrativas.

36) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Assinale


a opção que indica a correta definição de Funções de Governo, segundo a
regulamentação vigente.
a) É o maior no nível de agregação das diversas áreas de despesa que
competem ao setor público.
b) É a classificação dos gastos do governo, segundo o tipo de bem a ser
adquirido.
c) É a classificação dos gastos de governo, segundo a atividade desempenhada
por cada órgão.
d) Permite a agregação dos gastos no menor nível dentro da unidade
orçamentária.
e) Demonstra o menor nível de agregação dos recursos no Plano Plurianual.

37) (ESAF – Técnico de Nível Superior – SPU/MPOG – 2006) De acordo com a


estrutura programática adotada a partir da Portaria n. 42/1999, o instrumento
de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um
conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das
quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo, é
classificado como:
a) função.
b) subfunção.
c) programa.
d) projeto
e) atividade.

38) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) De acordo


com a Portaria n. 42, de 14 de abril de 1999, entende-se por Atividade:
a) o instrumento de organização da ação governamental visando à
concretização dos objetivos pretendidos.
b) o maior nível de agregação das diversas áreas da despesa que competem
ao setor público.
c) as despesas que não contribuem para a manutenção das ações do governo.
d) um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa,
envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e
permanente das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação
do governo.
e) as despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço a
ser gerado no processo produtivo corrente.

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39) (ESAF – AFC/CGU - 2008) A classificação funcional e a estrutura


programática visam ao fornecimento de informações das realizações do
governo e é considerada a mais moderna das classificações orçamentárias da
despesa. A junção das duas, quando da execução da despesa no SIAFI , forma
o Programa de Trabalho com a seguinte estrutura:
Programa de Trabalho: AA.BBB.CCCC.DDDD.EEEE
Com relação ao assunto, indique a opção correta.
a) Na estrutura do Programa de Trabalho, a codificação CCCC representa o
Programa e a codificação EEEE a ação governamental.
b) A ação, reconhecida na estrutura pelo código DDDD, determina a escolha da
subfunção, reconhecida pela codificação BBB, estabelecendo uma relação
única.
c) A subfunção, código BBB, poderá ser combinada com qualquer função,
código AA, em razão da competência do órgão responsável pelo programa.
d) Quando o primeiro dígito da codificação DDDD for um número ímpar
significa que a ação é uma atividade.
e) As operações especiais são ações que não contribuem para a manutenção
das ações de governo, das quais não resultam um produto, e não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços e são identificadas pelo
primeiro dígito da codificação EEEE.

40) (ESAF – Analista Tributário – Receita Federal – 2009) Assinale a opção


correta, em relação à classificação programática e econômica da despesa, no
âmbito da Administração Federal.
a) Os programas são compostos por ações que, articuladas, concorrem para o
cumprimento de um objetivo comum, enquanto que a classificação econômica
define objeto do gasto.
b) Os programas delineiam as áreas de atuação e a classificação econômica
define a origem dos recursos a serem aplicados.
c) A classificação programática constitui-se na definição das áreas de atuação
do governo e a classificação econômica define os critérios de pagamentos da
despesa.
d) A classificação econômica se preocupa com a origem dos recursos,
enquanto os programas definem as prioridades do ponto de vista
macroeconômico.
e) A classificação programática tal como a classificação econômica pode ser
mensurada por indicadores de desempenho.

41) (ESAF – AFC/CGU – Auditoria e Fiscalização - 2006) A classificação


institucional da despesa é um critério indispensável para a fixação de
responsabilidades e os consequentes controles e avaliações. Aponte a única
opção que não pode ser considerada vantagem do critério institucional.
a) Permite comparar imediatamente os vários órgãos, em termos de dotações
recebidas.

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b) Usado de forma predominante, impede que se tenha uma visão global das
finalidades dos gastos do governo, em termos das funções precípuas que deve
cumprir.
c) Permite identificar o agente responsável pelas dotações autorizadas pelo
Legislativo, para dado programa.
d) Serve como ponto de partida para o estabelecimento de um programa de
contabilização de custos dos vários serviços ou unidades administrativas.
e) Quando combinado com a classificação funcional, permite focalizar num
único ponto a responsabilidade pela execução de determinado programa.

42) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A classificação


administrativa legal da despesa pública no Brasil, sob a ótica do programa de
trabalho da entidade, não inclui:
a) o órgão.
b) a função.
c) o projeto.
d) a origem dos recursos.
e) a atividade.

43) (ESAF – Analista – Administração e Finanças – SUSEP – 2010) A respeito


da classificação orçamentária da despesa e da receita pública na esfera
federal, é correto afirmar, exceto:
a) as despesas obedecem a uma classificação econômica, enquanto as receitas
se submetem a uma classificação programática.
b) a classificação da receita pública por natureza procura identificar a origem
do recurso segundo o seu fato gerador.
c) a classificação institucional da despesa indica, por meio do órgão e da
unidade orçamentária, qual instituição é responsável pela aplicação dos
recursos.
d) a classificação da despesa por função indica em que área de atuação do
governo os recursos serão aplicados.
e) ao classificar economicamente a despesa e a receita na elaboração do
orçamento, a administração pública sinaliza para a sociedade o tipo de bens
que irá adquirir e a origem dos recursos que irá arrecadar.

44) (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito


dos programas de governo.
a) Programa é um módulo integrador entre o plano e o orçamento e tem como
instrumento de sua realização as ações de governo.
b) Programa é o conjunto de ações de uma unidade orçamentária e visa à
integração do plano de governo do ente ao orçamento.
c) Um programa, do ponto de vista orçamentário, é o conjunto de atividades e
projetos relacionados a uma determinada função de governo com vistas ao
cumprimento da finalidade do Estado.
d) É o conjunto de ações de caráter continuado com vista à prestação de
serviços à sociedade.

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e) Os programas de governo são considerados temporários e permanentes,


dependendo das condições de perenidade das ações desenvolvidas pelo ente
público.

45) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Assinale a opção verdadeira


a respeito da classificação da despesa pública adotada no Brasil, conforme
Manual da Despesa Nacional.
a) A classificação econômica da despesa, em obediência aos arts. 12 e 13 da
Lei n. 4.320/64, é feita por categoria econômica, elementos de despesas e
subitem.
b) As ações são operações das quais resultam produtos que contribuem para
atender ao objetivo de um programa.
c) As subfunções são agregadores de um conjunto de programas e tem como
objetivo direcionar os recursos para as ações e atividades.
d) A classificação institucional reflete a estrutura organizacional de execução
dos créditos e está estruturada em três níveis hierárquicos, a saber: órgão,
unidade orçamentária e unidade gestora.
e) A classificação programática reflete a alocação dos recursos segundo o
critério de prioridade do governo e os órgãos executores.

46) (ESAF - APOFP – SEFAZ/SP - 2009) Assinale a opção verdadeira tendo


como base as disposições da Portaria MOG n. 42/1999 a respeito da
discriminação da despesa por função, subfunção e programa.
a) A competência para a definição e estruturação dos programas nas três
esferas de governo é da União, cabendo aos Estados, Distrito Federal e
Municípios uma competência residual.
b) O uso obrigatório da estrutura de classificação definida nesse instrumento
normativo alcança a União, Estados, Distrito Federal, porém, os Municípios
estão dispensados de aplicá-la.
c) Os programas são instrumentos de organização da ação governamental
cujos indicadores são definidos na lei orçamentária anual.
d) Na elaboração da lei orçamentária anual, é permitida a combinação de
subfunções com funções diferentes daquela a que está vinculada.
e) As operações especiais são aquelas que, embora resulte em um produto,
não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

47) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU - 2012) Segundo o que


dispõe a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, programa de governo é
definido como:
a) o segundo nível da categoria de programação e destina-se à especificação
dos gastos governamentais cuja mensuração se faz por indicadores do PPA.
b) instrumento de organização dos gastos governamentais, composto por
ações e mensuração a partir de indicadores da LOA.
c) conjunto de ações e metas de um determinado exercício cuja mensuração
se faz pelo volume de gasto realizado.

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d) mecanismo de organização da ação governamental, detalhado por projetos


cuja mensuração se faz por indicadores do PPA.
e) instrumento de organização da ação governamental, visando à
concretização dos objetivos pretendidos cuja mensuração se faz por
indicadores do PPA.

48) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) A Classificação


Funcional da Despesa Pública no Brasil substituiu a Classificação Funcional-
Programática dos dispêndios públicos. Segundo a nova estrutura Funcional,
identifique a única resposta falsa.
a) A subfunção representa um segmento da função, visando a agregar
determinado subconjunto de despesas.
b) O subprograma representa uma agregação do programa.
c) O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que
articula um conjunto de ações concorrentes para um objetivo comum.
d) A função representa o nível mais elevado de agregação de informações
sobre as diversas áreas de despesa que competem ao setor público.
e) A atividade é um instrumento de programação que envolve um conjunto de
operações que se realizam de modo contínuo e permanente.

49) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) A classificação programática é


considerada a mais moderna classificação orçamentária de despesa pública. A
portaria n. 42/99, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, propôs
um elenco de funções e subfunções padronizadas para a União, Estados e
Municípios. Assim, de acordo com a referida Portaria, a despesa que não se
inclui na nova classificação é a despesa por:
a) Função.
b) Subprograma.
c) Projeto.
d) Atividade.
e) Subfunção.

50) (ESAF – AFC/CGU – Correição - 2006) A Portaria n. 42/1999 atualizou a


discriminação da despesa por Funções e Subfunções de Governo. Assim,
indique qual é a opção correta com relação ao conteúdo da referida portaria.
a) A função visa a agregar determinado subconjunto de despesa do setor
público.
b) As operações especiais são despesas que não contribuem para a
manutenção das ações do Governo, mas geram contraprestação direta sob a
forma de bens e serviços.
c) O programa é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de
um projeto.
d) A Função Indústria tem como subfunção a Subfunção Turismo.
e) Nos balanços e nas leis orçamentárias, as ações serão identificadas em
termos de função, subfunções, programas, projetos, atividades e operações
especiais.

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e) o montante das receitas previstas deve ser suficiente para a realização de


todo o universo de despesas orçadas.

54) (ESAF - Técnico de Finanças e Controle – CGU – 2001) Qual das opções
abaixo não representa um dos princípios jurídicos dos orçamentos públicos ?
a) Unidade
b) Anualidade
c) Universalidade
d) Anterioridade
e) Exclusividade

55) (ESAF – AUFC – TCU - 2002) A ação planejada do Estado materializa-se


através do orçamento público. Indique o princípio orçamentário que consiste
na não-inserção de matéria estranha à previsão da receita e à fixação da
despesa.
a) princípio da discriminação
b) princípio da exclusividade
c) princípio do orçamento bruto
d) princípio da universalidade
e) princípio do equilíbrio

56) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – STN – 2008) Constitui evidência


do princípio da unidade orçamentária:
a) um orçamento que contenha todas as receitas e todas as despesas.
b) um único orçamento é examinado, aprovado e homologado e ainda a
existência de um caixa único e uma única contabilidade.
c) a existência de um orçamento que abranja tanto a área fiscal como a área
previdenciária e o investimento das estatais.
d) uma lei orçamentária anual que não contenha matéria estranha ao
orçamento.
e) um orçamento que abranja os Três Poderes da União.

57) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional – 2007) A disposição do artigo


165, § 5o, da Constituição do Brasil:
a) consubstancia o princípio da legalidade, uma vez que estabelece que o
orçamento anual será aprovado por lei.
b) permite que as empresas estatais (inciso II) recebam recursos da União a
título de capital desde que previamente previsto no orçamento de
investimento.
c) combinada com a disposição do § 7o do mesmo artigo subordina a
aprovação da Lei orçamentária à do orçamento plurianual de investimento.
d) expressa o princípio da universalidade da Lei orçamentária.
e) impõe, nos seus incisos I e II, o equilíbrio orçamentário da previdência
social.

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58) (ESAF - Procurador da Fazenda Nacional – 2004) O estudo da evolução dos


contornos normativos dados ao orçamento pelo direito brasileiro indica-nos as
caudas orçamentárias, combatidas tanto por Artur Bernardes como por Rui
Barbosa, e que possibilitavam a inclusão de variados assuntos em disposições
orçamentárias, a exemplo da lei do orçamento vetada em janeiro de 1922 pelo
então presidente Epitácio Pessoa. No modelo atual, as caudas orçamentárias:
a) são autorizadas, por conta de adequação dos gastos com o plano plurianual,
guardados limites para contratação de operações de crédito, nos termos de lei
complementar.
b) são autorizadas, devido a dispositivo que permite inclusão de créditos e
despesas até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, mediante
relatório resumido da execução orçamentária, nos termos da lei.
c) são absolutamente proibidas, por meio de vedação implícita, decorrente de
incompatibilização com o plano plurianual, cuja função não se vincula a
mecanismos de redução de desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional, nos termos de lei complementar.
d) são absolutamente proibidas, dada a vedação de dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa na lei orçamentária plurianual, em
qualquer circunstância, nos termos de lei complementar.
e) são proibidas, por causa da vedação da lei orçamentária anual de conter
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, embora não
se incluam na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares
e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

59) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2012) Segundo


disposição da Constituição Federal, são exceções ao princípio orçamentário da
Não Afetação da Receita:
a) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, as despesas de
pessoal, as despesas com a saúde até o limite constitucional.
b) os Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios, Fundos de
Desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e garantias às operações
de crédito por antecipação de receita.
c) as despesas obrigatórias de pessoal, as despesas obrigatórias da saúde e as
transferências constitucionais.
d) apenas as transferências constitucionais e legais destinadas aos municípios.
e) despesas relacionadas à dívida externa, à despesa com pessoal e
transferências para a saúde desvinculadas pela DRU.

60) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Segundo


a Constituição Federal, na abertura de créditos suplementares e especiais, é
obrigatório(a):
a) demonstrar, contabilmente, que os recursos originais não foram suficientes.
b) a indicação de que todas as despesas empenhadas e liquidadas no exercício
anterior foram pagas.

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c) a comprovação de que os recursos financeiros estão disponíveis para a


aplicação.
d) a indicação dos recursos correspondentes.
e) demonstrar que as unidades orçamentárias não foram contempladas com
recursos na Lei Orçamentária Anual.

61) (ESAF - Processo Seletivo Simplificado - Diversos Órgãos - 2008) Os


créditos extraordinários, de que trata o art. 167 da Constituição Federal, são
destinados:
a) à realização de despesa por órgãos e entidades situadas no exterior.
b) aos gastos com a aquisição de alimentos dos programas de assistência
social.
c) aos gastos com despesas imprevisíveis e urgentes.
d) aos gastos dos órgãos que desempenham atividades estratégicas e de
segurança nacional.
e) a suprir os déficits financeiros e orçamentários de órgãos extintos.

62) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) De acordo com os tipos de créditos


orçamentários, assinale a única opção falsa.
a) O crédito suplementar é destinado ao reforço de dotação já existente no
orçamento em vigor.
b) O crédito especial destina-se à despesa para o qual não haja previsão
orçamentária específica.
c) O crédito extraordinário é autorizado por lei e aberto por decreto do Poder
Executivo.
d) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de
recursos disponíveis para acorrer à despesa e será precedida de exposição
justificada.

63) (ESAF – Técnico de Nível Superior – ENAP/MPOG – 2006 - Adaptada) Com


base no conceito de créditos adicionais, que são autorizações de despesas não-
computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento, identifique a
única opção incorreta.
a) Os créditos extraordinários, pela própria urgência que os motiva, não
comportam autorização legislativa prévia.
b) Os créditos suplementares podem ser autorizados na própria lei
orçamentária, até determinada importância.
c) Os créditos especiais destinam-se a atender a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica.
d) Os créditos adicionais suplementares autorizados na Lei Orçamentária Anual
são abertos por decreto do Executivo
e) Os créditos especiais são destinados ao atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.

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64) (ESAF - Auditor - TCE/GO - 2007) O Poder Executivo, para executar


despesa cuja dotação orçamentária seja insuficiente, deve:
a) abrir crédito extraordinário mediante autorização legislativa.
b) obter autorização legislativa prévia e justificar a abertura de crédito
extraordinário para execução da despesa sem dotação orçamentária específica.
c) abrir crédito suplementar por decreto, após autorização legislativa.
d) remanejar recursos de outras dotações e abrir crédito especial destinado a
reforço da dotação orçamentária específica.
e) abrir crédito especial por decreto e dar imediato conhecimento ao Poder
Legislativo.

65) (ESAF - AUFC – TCU - 1999) O orçamento público no Brasil, após a sua
aprovação em lei, poderá sofrer modificações no decorrer de sua execução
através do mecanismo de abertura de créditos. Identifique o único tipo de
crédito que já é previsto.
a) crédito ordinário.
b) crédito suplementar
c) crédito especial
d) crédito extraordinário
e) crédito adicional

66) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU - 2004) Os créditos


adicionais podem ser classificados como:
a) suplementares, quando destinados a despesas urgentes e imprevistas.
b) especiais, quando destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
c) extraordinários, quando destinados a reforço de dotação orçamentária.
d) complementares, quando destinados a reforço de dotação orçamentária.
e) ordinários, quando destinados a despesas com créditos insuficientes.

67) (ESAF - Analista Técnico - SUSEP - 2002) Como instrumentos de ajuste


orçamentário, os créditos adicionais são usualmente empregados para corrigir
distorções que surgem durante a execução do orçamento.
Acerca de um crédito suplementar de R$ 100.000,00, autorizado e aberto em
15/10/2001, com saldo remanescente de 40% do valor original ao final
daquele exercício, pode-se afirmar, corretamente, que
a) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 140.000,00.
b) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 100.000,00.
c) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 60.000,00.
d) poderá ser reaberto em 2002, limitado a R$ 40.000,00.
e) não poderá, em hipótese alguma, ter seu saldo reaberto em 2002.

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