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Administração Pública Brasileira p/ MF

Assistente Técnico-Administrativo
Teoria e Questões Comentadas
Profs. Sérgio Mendes e Rodrigo Rennó Aula 05

AULA 5: MTO - Receita Pública


SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA RECEITA (POR CATEGORIAS) ............ 3
2. CLASSIFICAÇÃO POR FONTES (OU POR DESTINAÇÃO DE RECURSOS) ......15
3. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO
PRIMÁRIO .............................................................................................19
4. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES ..................................................................20
5. ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA ..........................................................23
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF ..............................28
MEMENTO V ..........................................................................................48
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................53
GABARITO.............................................................................................63

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Motivação é quando se tem uma razão para agir. Ter motivação significa ter
um desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma
pessoa para atingir uma meta.

Há casos em que a motivação existe de forma fácil e natural no aluno. Ela


pode surgir pela própria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida.
Entretanto, para muitos, manter-se motivado é um desafio.

Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu


objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido
— faz com que você se torne mais confiante. Se o seu objetivo é passar em
um grande concurso, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e
dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome
na lista de aprovados.

Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os


mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas
otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que
todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extraído de texto
da Simplus, com adaptações).

Vamos lá! Mantenha a motivação! Vamos estudar nesta aula a Receita Pública.

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A palavra receita é utilizada em todo o mundo pela contabilidade para


evidenciar a variação positiva da situação líquida patrimonial resultante do
aumento de ativos ou da redução de passivos de uma entidade. A receita
pública pode ser definida em sentido amplo (lato) e em sentido restrito
(stricto).
Receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou ingresso público: são
todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo
período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou
não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no
passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de
crédito por antecipação de receita, cauções etc.
Receita pública em sentido estrito (stricto sensu): são todas as entradas
ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se
incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior.
Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais etc.

No processo orçamentário, é notável a relevância da receita pública, cuja


previsão dimensiona a capacidade governamental em fixar a despesa pública
e, no momento da sua arrecadação, torna-se instrumento condicionante da
execução orçamentária da despesa.
A receita está envolvida em situações singulares na Administração Pública,
como a sua distribuição e destinação entre as esferas governamentais e o
estabelecimento de limites legais impostos pela lei de responsabilidade fiscal.
Dessa forma, assume fundamental importância ao permitir estudos e análises
acerca da carga tributária suportada pelos diversos segmentos da sociedade.

O conhecimento dos conceitos e da classificação da receita possibilita a


cidadania no processo de fiscalização da arrecadação, bem como o efetivo
controle social sobre as contas dos Governos Federal, Estadual, Distrital e
Municipal. Da mesma forma, do lado dos servidores públicos, o conhecimento
das receitas públicas, principalmente em face da LRF, contribui para a
transparência das contas públicas e para o fornecimento de informações de
melhor qualidade aos diversos usuários.
As classificações orçamentárias de receitas e despesas são de fundamental
importância para a transparência das operações constantes de um orçamento.
Toda a informação orçamentária é organizada e veiculada segundo um tipo de
classificação. Ademais, é por meio das várias classificações, ainda, que se
implementam planos, que se explicitam os objetivos e prioridades da ação
pública, orçamento e gestão das organizações do setor público, ilustrando,
desse modo, o direcionamento político da ação governamental.

Nesta aula abordaremos as classificações da Receita Pública. Na seguinte,


trataremos das classificações da Despesa Pública. Em ambos falaremos
bastante do que está previsto no atual Manual Técnico de Orçamento –
MTO.

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2.1 Origens das receitas correntes

2.1.1 Receitas tributárias

Para que o Estado possa custear suas atividades, são necessários recursos
financeiros. Uma de suas fontes é o tributo, o qual é definido pelo art. 3º do
Código Tributário Nacional – CTN:
“Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

Apresento também o conceito da Lei 4320/1964, pois pode aparecer em prova


cobrando a literalidade do dispositivo:
Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico,
compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da
constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu
produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas
entidades (art. 9º da Lei 4320/1964).

Independentemente do nome ou da destinação, o que vai caracterizar o tributo


é o seu fato gerador, o qual é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência. Assim, são irrelevantes sua denominação e a
destinação legal do produto de sua arrecadação.

O art. 5º do CTN define que as espécies de tributos são impostos, taxas e


contribuições de melhorias:

 Imposto: conforme o art. 16, “imposto é o tributo cuja obrigação tem


por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade
estatal específica, relativa ao contribuinte”. Sempre que possível, os
impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultado à Administração Tributária,
especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
 Taxa: de acordo com o art. 77, “as taxas cobradas pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição”. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de
impostos.
 Contribuição de melhoria: segundo o art. 81, “a contribuição de
melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é
instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra

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profissionais ou econômicas, vinculando sua arrecadação às entidades que as


instituíram. Não transitam pelo orçamento da União. Essas contribuições
são destinadas ao custeio das organizações de interesse de grupos
profissionais, como, por exemplo, Ordem dos Advogados do Brasil – OAB,
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, Conselho Regional de
Medicina – CRM, entre outros.

2.1.3 Demais origens

 Receita patrimonial: é o ingresso proveniente de rendimentos sobre


investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades
em operações de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de
ativos permanentes. Por exemplo, temos as receitas de arrendamentos,
como o que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em que
o Poder Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno
mediante retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial.
Outros exemplos: aluguéis, foros e laudêmios, taxas de ocupação de
imóveis, juros de títulos de renda, dividendos, participações, bônus de
assinatura de contrato de concessão, remuneração de depósitos
bancários, remuneração de depósitos especiais e remuneração de
saldos de recursos não desembolsados.
 Receita agropecuária: é o ingresso proveniente da atividade ou da
exploração agropecuária de origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa
classificação as receitas advindas da exploração da agricultura (cultivo do
solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de gado e de animais
de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação
de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios
estabelecimentos.
 Receita industrial: é o ingresso proveniente da atividade industrial de
extração mineral, de transformação, de construção e outras,
provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
 Receita de serviços: é o ingresso proveniente da prestação de serviços
de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, de
inspeção e fiscalização, processamento de dados, vendas de mercadorias
e produtos inerentes à atividade da entidade e outros serviços.
 Transferência corrente: é o ingresso proveniente de outros entes ou
entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade
recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde
que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes.
 Outras receitas correntes: são os ingressos correntes provenientes de
outras origens não classificáveis nas anteriores. Exemplos: recebimento
de dívida ativa, multas em geral, restituições etc.

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STN, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e


entidades, de acordo com a programação financeira e com base nas
disponibilidades e nos objetivos estratégicos do Governo.
 Recursos de outras fontes: são aqueles arrecadados e controlados de
forma descentralizada e cuja disponibilidade está sob a responsabilidade
desses órgãos e entidades, mesmo nos casos em que dependam de
autorização do Órgão Central de Programação Financeira para dispor
desses valores. De forma geral, esses recursos têm origem no esforço
próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens, prestação de
serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.
 Exercício corrente e exercícios anteriores: corresponde à
segregação entre recursos arrecadados no exercício corrente daqueles
arrecadados em exercícios anteriores, informação importante, uma vez
que os recursos vinculados deverão ser aplicados no objeto para o qual
foram reservados, ainda que em exercício subsequente ao ingresso (art.
8º da LRF). Ressalta-se que os códigos 3 e 6 deverão ser utilizados para
registro do superávit financeiro do exercício anterior, que servirá de base
para a abertura de créditos adicionais, respeitando as especificações das
destinações de recursos.
 Recursos condicionados: são aqueles incluídos na previsão da receita
orçamentária, mas que dependem da aprovação de alterações na
legislação para a integralização dos recursos. Quando confirmadas tais
proposições, os recursos são remanejados para as destinações
adequadas e definitivas.

Os dígitos seguintes são bastante variados. O estudante deve saber que a


fonte de recursos é composta por 3 dígitos e quais são os grupos do 1.°
dígito.

Exemplos de fontes:
 Fonte 100: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Recursos
Ordinários (00);
 Fonte 152: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Resultado do
Banco Central (52);
 Fonte 150: Recursos do Tesouro – Exercício Corrente (1); Recursos
Próprios Não Financeiros (50);
 Fonte 250: Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente (2); Recursos
Próprios Não Financeiros (50);
 Fonte 300: Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores (3); e Recursos
Ordinários (00).

O MCASP traz algumas observações importantes:

 Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de


destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução
orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade

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As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de


naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação
legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias.
É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo
a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e
da despesa.
Resposta: Certa

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vencedor e não honrá-lo no prazo previsto, perderá a caução em favor do


Erário, que a incorporará como receita orçamentária.

Vários autores utilizam o termo “natureza” nessa classificação. Atente para não
confundir com a classificação por natureza da receita. Entendo que o termo
“forma de ingresso” é o mais apropriado neste caso.

Coercitividade ou Procedência:
 Originárias: denominadas também de receitas de economia privada ou
de direito privado. Correspondem àquelas que provêm do próprio
patrimônio do Estado. São resultantes da venda de produtos ou serviços
colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada de bens e
valores.
 Derivadas: denominadas também de receitas de economia pública ou
de direito público. Correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante
sua autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se
caracterizam pela exigência do Estado para que o particular entregue de
forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos, de
contribuições ou de multas.

Poder de tributar: classifica as receitas de acordo com o poder de tributar


que compete a cada ente da Federação, considerando e distribuindo as receitas
obtidas como pertencentes aos respectivos entes, quais sejam: Governo
Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

Afetação patrimonial:
 Efetivas: contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem
correspondência no passivo. São efetivas todas as receitas correntes,
com exceção do recebimento de dívida ativa, que representa fato
permutativo e, assim, é não efetiva.
 Não efetivas ou por mutação patrimonial: nada acrescentam ao
patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações
compensatórias nos elementos que o compõem. São não efetivas todas
as receitas de capital, com exceção do recebimento de transferências de
capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é efetiva.

Regularidade ou periodicidade:
 Ordinárias: compostas por ingressos permanentes e estáveis, com
arrecadação regular em cada exercício financeiro. Assim, são perenes e
possuem característica de continuidade, como a maioria dos tributos: IR,
ICMS, IPVA, IPTU etc.
 Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de
caráter não continuado, eventual, inconstante, imprevisível, como as
provenientes de guerras, doações, indenizações em favor do Estado etc.

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9) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) As receitas


correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas derivadas.

As receitas correntes patrimoniais e de serviços são tipos de receitas


originárias, pois provêm do próprio patrimônio do Estado.
Resposta: Errada

10) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A receita
orçamentária é definida como o ingresso de recursos financeiros
durante determinado exercício orçamentário, sendo um novo elemento
para o patrimônio público.

As receitas orçamentárias são entradas de recursos que o Estado utiliza para


financiar seus gastos, transitando pelo patrimônio do Poder Público. Segundo
o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita orçamentária,
sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as
provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - ESAF

16) (ESAF – AFC/STN – 2005) A receita na Administração Pública


representa as operações de ingressos de recursos financeiros nos
cofres públicos. Identifique a opção não pertinente em relação às
receitas correntes.
a) receitas imobiliárias
b) receitas de contribuições sociais
c) contribuição de melhoria
d) receita de serviços
e) alienação de bens móveis e imóveis

Receitas imobiliárias (que são patrimoniais), de contribuições sociais, de


contribuição de melhoria e de serviços são receitas correntes. A alienação de
bens móveis e imóveis constitui uma receita de capital.
Resposta: Letra E

17) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Classificam-se como


Receitas Correntes Derivadas as receitas:
a) de contribuições e de serviços.
b) patrimonial, agropecuária e industrial.
c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços.
d) tributária e de contribuições.
e) tributária e de serviços.

As receitas derivadas, denominadas também de receitas de Economia Pública


ou de Direito Público, correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante sua
autoridade coercitiva. No nosso ordenamento jurídico se caracterizam pela
exigência do Estado para que o particular entregue de forma compulsória uma
determinada quantia na forma de tributos (em sentido amplo do direito
tributário, que inclui as contribuições) ou de multas.
Resposta: Letra D

18) (ESAF - APOFP - SEFAZ/SP - 2009) Constituem modalidade de


receita derivada, exceto:
a) tributos.
b) penalidades pecuniárias.
c) multas administrativas.
d) preços públicos.
e) taxas.

A tarifa e o preço público são receitas não-tributárias e originárias.

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Todas as outras alternativas são modalidades de receita derivada, pois são


obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva.
Resposta: Letra D

19) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG - 2008) A


Receita da Administração Pública pode ser classificada nos seguintes
aspectos: quanto à natureza, quanto ao poder de tributar, quanto à
coercitividade, quanto à afetação patrimonial e quanto à regularidade.
Quanto à sua regularidade, as receitas são desdobradas em:
a) receitas efetivas e receitas por mutação patrimonial.
b) receitas orçamentárias e receitas extraorçamentárias.
c) receitas ordinárias e receitas extraordinárias.
d) receitas originárias e receitas derivadas.
e) receitas de competência Federal, Estadual ou Municipal.

a) Errada. Quanto à afetação patrimonial, as receitas podem ser efetivas ou


por mutação patrimonial.

b) Errada. Quanto à forma de ingresso, as receitas podem ser orçamentárias


ou extraorçamentárias.

c) Correta. Quanto à regularidade, as receitas podem ser ordinárias ou


extraordinárias.

d) Errada. Quanto à coercitividade, as receitas podem ser originárias ou


derivadas.

e) Errada. Quanto ao poder de tributar, podem ser classificadas em


competência Federal, Estadual ou Municipal.

Resposta: Letra C

20) (ESAF – Analista de Finanças e Controle – CGU - 2012) A respeito


da classificação econômica da receita de que tratam a Lei n. 4.320/64
e a Portaria SOF/STN 163/2001, é correto afirmar, exceto:
a) ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter
temporário que entram no caixa do ente público mediante a
constituição de passivos.
b) o conceito de natureza da receita e a correspondente classificação
somente se aplica ao governo federal.
c) quanto ao impacto no patrimônio, as receitas são classificadas como
efetivas e não efetivas.
d) o conceito de receita originária e derivada não é utilizado como
classificador na receita pública.
e) a receita intraorçamentária se origina de operações com órgãos e
entidades do mesmo orçamento.

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c) antecipação de receitas orçamentárias.


d) receita de serviços não prevista no orçamento.
e) venda de bens inservíveis.

Na alternativa “C”, as receitas extraorçamentárias não integram o orçamento


público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu
pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque
possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. São
exemplos de receitas extraorçamentárias: depósito em caução, antecipação
de receitas orçamentárias – ARO, consignações diversas, cancelamento de
restos a pagar, emissão de moeda e outras entradas compensatórias no ativo
e passivo financeiros.

As demais alternativas apresentam receitas orçamentárias.

Resposta: Letra C

24) (ESAF - Analista Administrativo – Contábil - DNIT – 2013) A


respeito da classificação e contabilização das receitas orçamentárias
de capital nos entes públicos, é correto afirmar:
a) os ingressos recebidos como transferências de outros entes de
direito público são classificados como receitas de capital e pressupõem
a contraprestação direta ao ente transferidor.
b) os ingressos oriundos da alienação de bens móveis e imóveis
pertencentes aos entes públicos são classificados e contabilizados
como receita de capital, não sendo permitida a sua aplicação em
despesas correntes.
c) o recebimento de recursos oriundos da amortização de empréstimos
concedidos tem seu principal classificado como receita de capital,
enquanto os juros relacionados são classificados como receita
corrente.
d) as operações de créditos, tanto internas quanto externas,
proporcionam a entrada de recursos no caixa do ente público, sendo
que somente as da dívida mobiliária são classificadas e contabilizadas
como receitas de capital.
e) os ingressos decorrentes da atuação do Estado na atividade
industrial são, por força de lei, classificados como despesas de capital.

a) Errada. A transferência de capital corresponde ao ingresso proveniente de


outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou
entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante
condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que
o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

b) Errada. Os ingressos oriundos da alienação de bens móveis e imóveis


pertencentes aos entes públicos são classificados e contabilizados como receita

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de capital, sofrendo restrições para a sua aplicação em despesas correntes.


Logo, não se pode dizer que é proibida a aplicação em despesas correntes.

c) Correta. O recebimento de recursos oriundos da amortização de


empréstimos concedidos tem seu principal classificado como receita de capital,
enquanto os juros e encargos relacionados são classificados como receita
corrente.

d) Errada. As operações de créditos, tanto internas quanto externas,


proporcionam a entrada de recursos no caixa do ente público, sendo
classificadas e contabilizadas como receitas de capital. Não são receitas de
capital apenas as relacionadas a um determinado tipo de dívida.

e) Errada. As receitas industriais são receitas correntes.

Resposta: Letra C

25) (ESAF – Técnico de Nível Superior/SPU – MPOG – 2006) Assinale a


opção que expressa, corretamente, uma receita de capital.
a) a receita tributária.
b) a receita patrimonial.
c) a conversão, em espécie, de bens ou direitos.
d) a receita industrial.
e) a receita de serviços.

As receitas de capital são as provenientes da realização de recursos financeiros


oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e
direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital
e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. As receitas tributárias,
patrimoniais, industriais e de serviços são receitas correntes.
Resposta: Letra C

26) (ESAF – AFC/CGU - 2008) Sobre os conceitos e classificações


relacionados com Receita Pública, assinale a opção correta.
a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem
toda receita primária é uma receita orçamentária efetiva.
b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as
oriundas de alienação de bens.
c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações
de bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços.
d) As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das
despesas realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos
Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das
empresas.

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e) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como


uma receita derivada, compulsória, efetiva e primária.

a) Errada. Nem toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária. Por
exemplo, a receita de juros de empréstimos concedidos pela União é efetiva e
financeira.

b) Errada. São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias. As


oriundas de alienação de bens são receitas de capital.

c) Errada. São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações


de bens imóveis. As oriundas de recebimento de taxas por prestação de
serviços são receitas correntes.

d) Errada. As receitas intraorçamentárias são receitas oriundas de operações


realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública
integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social de uma mesma
esfera de governo. Não inclui o Orçamento de Investimento das Estatais.

e) Correta. O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como


uma receita derivada e compulsória, pois é obtida pelo Estado mediante sua
autoridade coercitiva. É uma receita primária porque seu valor é incluído na
apuração do Resultado Primário. É efetiva porque contribui para o aumento do
patrimônio líquido, sem correspondência no passivo.

Resposta: Letra E

27) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) Consoante o disposto na Lei Federal


n. 4.320/64 a receita classificar-se-á nas seguintes categorias
econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital. Aponte a opção
falsa com relação a esse tema.
a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito,
cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de
amortização de empréstimos concedidos, de indenizações e
restituições, de transferências de capital e de outras receitas de
capital.
b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial,
agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e,
ainda, as transferências correntes.
c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas.
d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de
tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas
rendas e suas propriedades.
e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento
Corrente, segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64.

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a) É a incorreta. As Receitas de Capital são as provenientes de operações de


crédito, alienação de bens, de amortização de empréstimos concedidos, de
transferências de capital e de outras receitas de capital. As receitas de
indenizações e restituições e de cobrança de multas e juros de mora
constituem receitas correntes.

b) Correta. São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial,


agropecuária, industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda, as
transferências correntes.

c) Correta. As receitas derivadas são aquelas obtidas pelo Estado mediante sua
autoridade coercitiva. Dessa forma, o Estado exige que o particular entregue
uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas, exigindo-as de
forma compulsória. São devidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado, que desenvolvam atividades econômicas, exceto as que desfrutem de
imunidade ou isenção.

d) Correta. A Receita Tributária pode ser definida como a resultante da


cobrança de tributos pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades,
suas rendas e suas propriedades.

e) Correta. Segundo o art. 11 da Lei 4320/1964:


§ 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de
bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital
e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

Resposta: Letra A

28) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG -2005 -


Adaptada) A Receita Orçamentária é a consubstanciada no orçamento
público e consignada na Lei Orçamentária. Aponte a única opção
incorreta no que diz respeito às origens de receitas.
a) O imposto é um tributo cuja obrigação tem como fato gerador uma
situação, independente de qualquer atividade estatal específica,
relativa ao contribuinte, sendo pago coativamente.
b) A receita de contribuições é uma origem de receitas correntes.
c) A contribuição de melhoria corresponde à especialização de serviço
público, em proveito direto ou por ato de contribuinte.
d) Outras receitas correntes são receitas correntes originárias da
cobrança de multas e juros de mora, indenizações e restituições,
receita da dívida ativa e receitas diversas.
e) As receitas de capital são as provenientes de operações de crédito,
alienação de bens, de amortização de empréstimos concedidos, de
transferências de capital e de outras receitas de capital.

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A questão foi adaptada porque trazia o antigo termo “fonte” que foi substituído
pelo termo atual “origem”. Atualmente existe a classificação por fontes, mas
não guarda relação com o emprego antigo do termo.

a) Correta. Conforme o art. 16 do CTN, “imposto é o tributo cuja obrigação


tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte”.

b) Correta. As origens das receitas correntes são: Tributária e de


Contribuições; da exploração de seu patrimônio – Patrimonial; da exploração
de atividades econômicas - Agropecuária, Industrial e de Serviços; as
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em
Despesas Correntes – Transferências Correntes; e as demais receitas que não
se enquadram nos itens anteriores – Outras Receitas Correntes.

c) É a incorreta. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,


pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e
como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado.

d) Correta. São exemplos da origem “outras receitas correntes”: multas e


juros de mora, indenizações e restituições e receita da dívida ativa.

e) Correta. As origens das receitas de capital são operações de crédito,


alienação de bens, amortização de empréstimos concedidos, transferências de
capital e outras receitas de capital.

Resposta: Letra C

29) (ESAF – AFC/CGU – Auditoria e Fiscalização - 2006) No que diz


respeito à receita pública, indique a opção falsa.
a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e
extra-orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não
constam do orçamento.
b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de
capital.
c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de
contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de
alienação de bens, de transferências e outras.
d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão,
que serão computados na apuração do resultado financeiro e
econômico do exercício.

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e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo


caráter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.

a) e) Corretas. A Lei 4.320/1964 classifica receita pública em orçamentária e


extraorçamentária. As receitas extraorçamentárias não integram o
orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o
seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque
possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público.

b) Correta. Entenda o termo “grupos” com um sentido genérico, porque na


verdade são duas categorias econômicas: corrente e de capital.

c) É a incorreta. Classificam-se na categoria receitas correntes aquelas


oriundas do poder impositivo do Estado - Tributária e de Contribuições; da
exploração de seu patrimônio – Patrimonial; da exploração de atividades
econômicas - Agropecuária, Industrial e de Serviços; as provenientes de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes –
Transferências Correntes; e as demais receitas que não se enquadram nos
itens anteriores – Outras Receitas Correntes. A receita de alienação de bens é
classificada como receita de capital.

d) Correta. Uma das possíveis definições de receita pública: recursos auferidos


na gestão, que serão computados na apuração do resultado financeiro e
econômico do exercício.

Resposta: Letra C

30) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) As


receitas públicas, quanto à afetação patrimonial, são divididas em
receitas efetivas e receitas por mutações patrimoniais. Entre as opções
abaixo, aponte a que é exemplo de receita efetiva.
a) Operações de crédito.
b) Receita de alienação de bens.
c) Receita patrimonial.
d) Amortização de empréstimos.
e) Transferências de capital.

A receita patrimonial é uma receita corrente efetiva, pois contribui para o


aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo. Operações de
crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos são receitas de
capital não-efetivas ou por mutação patrimonial, já que nada acrescentam
ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações
compensatórias nos elementos que o compõe.

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No entanto, as transferências de capital também são receitas efetivas.


Todas as receitas de capital são não-efetivas, com exceção do recebimento
de transferências de capital, que causa acréscimo patrimonial e, assim, é
efetiva.
Portanto, a questão apresenta duas respostas: “C” e “E”.
Resposta: Anulada

31) (ESAF – Analista de Finanças e Controle - STN - 2008) Do ponto de


vista fiscal, o déficit público é medido a partir do Resultado Primário.
Isso posto, é correto afirmar:
a) o Resultado Primário corresponde à diferença entre receitas não-
financeiras e despesas não-financeiras.
b) entende-se por receita não-financeira: a receita orçamentária
arrecadada, mais as operações de crédito, as receitas de privatização e
as receitas provenientes de rendimentos de aplicações financeiras.
c) entende-se por despesa não-financeira: a despesa total, aí incluídas
aquelas com amortização e encargos da dívida interna e externa
(amortização mais juros).
d) do ponto de vista fiscal, ou pelo critério “acima da linha”, ocorre
déficit público quando o total das receitas não-financeiras é superior
às despesas não-financeiras.
e) nos casos em que o total das receitas próprias de um ente público
(sem considerar empréstimos) é inferior às despesas realizadas,
temos um superávit primário.

a) Correta. O resultado primário corresponde à diferença entre as receitas


arrecadadas e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do
principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras, ou seja,
corresponde à diferença entre receitas não financeiras e despesas não
financeiras.

b) Errada. Entende-se por receita não financeira: a receita orçamentária


arrecadada, menos as operações de crédito, as receitas de privatização e as
receitas provenientes de rendimentos de aplicações financeiras.

c) Errada. Entende-se por despesa não financeira: a despesa total, aí


excluídas aquelas com amortização e encargos da dívida interna e externa
(amortização mais juros).

d) Errada. A receita é classificada como Primária ou Não Financeira quando seu


valor é incluído na apuração do Resultado Primário no conceito acima da linha,
e Não Primária ou Financeira quando não é incluída nesse cálculo. O critério
“acima da linha” ocorre por meio da análise das receitas e despesas do setor
público. Permite conhecer os fatores que levaram ao resultado. Ocorre déficit
público quando o total das receitas não-financeiras é inferior às despesas
não-financeiras

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e) Errada. Temos um superávit primário quando o total das receitas primárias


(não financeiras) é superior ao total das despesas primárias (não financeiras).

Resposta: Letra A

32) (ESAF – AFC/STN – Contábil – Financeiro - 2005) Assinale a opção


falsa em relação à receita pública, de acordo com o que dispõe o
Manual de Procedimentos da Receita Pública, de que trata a Portaria
STN nº 219, de 29.04.2004.
a) Receita pública são todos os ingressos de caráter não devolutivo
auferidos pelo poder público.
b) A receita pública efetiva é aquela em que os ingressos de
disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de
reconhecimento do direito e não constituem obrigações
correspondentes.
c) Os ingressos provenientes da prestação de serviços são
classificados como Receitas Correntes.
d) A receita pública pode ou não provocar variação na situação
patrimonial líquida.
e) As receitas de capital somente podem ser aplicadas em despesa de
capital.

a) Correta. É a definição de receita pública em sentido estrito (stricto sensu):


são todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de
tempo, que se incorporam ao patrimônio público sem compromisso de
devolução posterior.

b) Correta. A receita pública efetiva é aquela em que os ingressos de


disponibilidades de recursos não foram precedidos de registro de
reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.
Assim, contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência
no passivo.

c) Correta. As receitas de prestações de serviços são receitas correntes.

d) Correta. A receita pública pode ou não provocar variação na situação


patrimonial líquida, conforme seja, respectivamente, efetiva ou não-efetiva
(por mutação patrimonial).

e) É a incorreta. A legislação atual atribui uma série de restrições para


aplicação de determinadas origens da receita de capital em despesas
correntes, porém há essa possibilidade. Em suma, é possível a aplicação de
receita de capital em despesas correntes, desde que observadas as
vedações legais.

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Resposta: Letra E

33) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010)


Assinale a opção que indica uma afirmação verdadeira a respeito da
conceituação e classificação da receita orçamentária.
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam
pelo patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como
efetivas e não-efetivas.
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela
sociedade ao Estado e são classificadas como permanentes e
temporárias.
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo
patrimônio público.
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não
geram contrapartida no passivo do ente público.
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como
receitas orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes
públicos.

a) Correta. As receitas orçamentárias são entradas de recursos que o Estado


utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo Patrimônio do Poder Público.
Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964, serão classificadas como receita
orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas,
inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no
Orçamento. Quanto à afetação patrimonial, podem ser efetivas ou não
efetivas.

b) Errada. Quanto à regularidade, as receita podem ser ordinárias ou


extraordinárias.

c) Errada. Temos as receitas extraorçamentárias que não integram o


orçamento público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o
seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque
possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público.

d) Errada. O que caracteriza a receita orçamentária é o fato de serem entradas


de recursos que o Estado utiliza para financiar seus gastos, transitando pelo
Patrimônio do Poder Público. Há situações em que são gerados passivos,
por exemplo, quando é realizada uma operação de crédito, a qual é
acompanhada de um passivo decorrente da obrigação de pagamento futuro.

e) Errada. Os recursos financeiros também podem ser extraorçamentários.

Resposta: Letra A

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Na alternativa “A”, os depósitos de terceiros já são receitas


extraorçamentárias. Serão convertidos em receita orçamentária quando
não reclamados pelo depositante no prazo legal.
As demais alternativas estão corretas.
Resposta: Letra A

36) (ESAF – AUFC – TCU - 1999) Entre as principais categorias que


compõem as receitas públicas, não estão computados as (os)
a) receitas de subsídios
b) receitas de transferências
c) contribuições parafiscais
d) lucros das empresas públicas
e) vendas de ativos reais e financeiros

Subsídios não são receitas. Em geral, são fornecidos a empresas (comércio e


indústrias) e possuem o intuito de baixar o preço final dos produtos vendidos.
Resposta: Letra A

37) (ESAF – AUFC – TCU - 1999) As operações realizadas pela


Administração Pública, que resultarem em acréscimo ao patrimônio
público, caracterizam-se como:
a) correntes
b) de capital
c) ordinárias
d) extraordinárias
e) compensatórias

A questão originalmente foi anulada porque faltou a palavra “Receita”.


Operações poderiam ser também despesas, e nesse caso não teriam como
aumentar o patrimônio público.

Entretanto, fazendo essa ressalva, podemos aproveitar a questão.

As receitas correntes, como regra geral, são efetivas, ou seja, contribuem para
o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo.

Por outro lado, em geral, as receitas de capital são não efetivas, ou seja, são
representadas por mutações patrimoniais que nada acrescentam ao patrimônio
público, só ocorrendo uma troca de elementos patrimoniais, isto é, um
aumento no sistema financeiro (entrada de recursos financeiros) e uma baixa
no sistema patrimonial (saída do patrimônio em troca de recursos financeiros).

As demais alternativas trazem características que independem de alteração no


patrimônio.

Assim, fazendo a correção, a resposta da questão seria Alternativa "A"

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Resposta: Letra A

38) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2002) A receita


pública caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio
público. Assinale a opção que não é considerada como receita
corrente:
a) receita de contribuições.
b) receita da conversão, em espécie, de bens e direitos.
c) receita patrimonial.
d) receita agropecuária.
e) receita industrial.

Classificam-se como Receitas Correntes aquelas oriundas do poder impositivo


do Estado – Tributária e de Contribuições; da exploração de seu patrimônio –
Patrimonial; da exploração de atividades econômicas – Agropecuária,
Industrial e de Serviços; as provenientes de recursos financeiros recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender
despesas classificáveis em Despesas Correntes – Transferências Correntes; e
as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – Outras
Receitas Correntes.
Já as Receitas de Capital são as provenientes da realização de recursos
financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie,
de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público
ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de
Capital e, ainda, o Superávit do Orçamento Corrente.

Logo, a receita da conversão, em espécie, de bens e direitos é de capital. As


demais são correntes.
Resposta: Letra B

39) (ESAF - Técnico de Finanças e Controle – CGU – 2001) A Lei n°


4.320, de 17/03/1964, que estatui as normas gerais do Direito
Financeiro, classifica as receitas públicas em receitas correntes e
receitas de capital.
Indique, entre as opções abaixo, aquela que representa corretamente
as receitas de capital.
a) Receitas tributárias, receitas dos contribuintes, receitas
patrimoniais, transferências de capital e outras receitas de capital.
b) Operações de crédito, alienação de bens, amortização de
empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.
c) Operações de crédito, alienação de bens, receitas patrimoniais,
receitas agropecuárias e receitas industriais.
d) Receitas tributárias, receitas de serviços, amortizações de
empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.
e) Operações de crédito, receitas tributárias, receitas patrimoniais,
transferências de capital e outras receitas de capital.

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a) Errada. Receitas tributárias, receitas de contribuições e receitas


patrimoniais são correntes.

b) Correta. Todas são receitas de capital: Operações de crédito, alienação de


bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas
de capital

c) Errada. Receitas patrimoniais, receitas agropecuárias e receitas industriais


são correntes.

d) Errada. Receitas tributárias e receitas de serviços são correntes.

e) Errada. Receitas tributárias e receitas patrimoniais são correntes.

Resposta: Letra B

40) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – Correição - CGU – 2006)


A Receita Patrimonial é uma receita decorrente da fruição do
patrimônio imobiliário e mobiliário do Ente Público. Identifique a
definição incorreta relativa à subdivisão da Receita Patrimonial.
a) Receitas imobiliárias são receitas provenientes da utilização do
patrimônio imobiliário do Ente Público, na forma de locação,
aforamento ou cessão de uso.
b) Aluguéis são receitas originárias que resultam da atuação do Estado
sob o regime de direito privado na exploração de atividade econômica.
c) Dividendos são receitas provenientes de resultados nas empresas
públicas ou não, regidas pela regulamentação observada pelas
sociedades anônimas, cuja destinação legal é amortização da dívida
pública federal.
d) Remuneração de depósitos bancários é uma receita proveniente da
aplicação das disponibilidades financeiras dos recursos gerenciados
pelos diversos órgãos públicos, autorizados por lei.
e) Laudêmios são receitas decorrentes da transferência do domínio útil
do imóvel da União de um foreiro a outro, aplicados nos casos de
sucessão hereditária.

Na alternativa "E", laudêmio é um valor a ser pago à União quando de uma


transação com escritura definitiva de compra e venda, em terrenos de
marinha. É uma receita corrente patrimonial.

As demais alternativas estão corretas.


Resposta: Letra E

41) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008)


Segundo o Manual Técnico do Orçamento - 2008, a classificação da

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receita por natureza busca a melhor identificação da origem do


recurso, segundo seu fato gerador. Indique a opção incorreta quanto
aos desdobramentos dessa receita.
a) Sub-rubrica.
b) Origem e espécie.
c) Rubrica.
d) Categoria econômica.
e) Alínea e subalínea.

A nossa questão trata do MTO/2008, porém podemos resolvê-la pelo atual


MTO. O examinador pede a alternativa que não faz parte dos desdobramentos
da classificação da receita por natureza. Os níveis são: categoria econômica,
origem, espécie, rubrica, alínea e subalínea. Logo, não há previsão de sub-
rubrica.
Resposta: Letra A

42) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com


base na conceituação da receita orçamentária brasileira, assinale a
única opção errada.
a) Tributo é a prestação pecuniária, pois o conceito legal exclui
qualquer prestação que não seja representada por dinheiro.
b) Tributo é compulsório, pois a obrigatoriedade faz parte de sua
essência.
c) A criação ou instituição de um tributo depende exclusivamente da
lei, não sendo admitidas outras maneiras de criá-lo.
d) A cobrança do tributo é uma atividade privada da administração
pública que não pode ser exercida por nenhuma outra pessoa.
e) No art.145 da Constituição Federal do Brasil, foram definidas as
espécies de tributos, quais sejam: impostos e taxas.

a) Correta. O conceito legal de tributo exclui qualquer prestação que não seja
pecuniária, ou seja, que não seja representada por dinheiro.

b) Correta. Além de ser em dinheiro, a exigência de tributo é compulsória, pois


a obrigatoriedade faz parte de sua essência.

c) Correta. A instituição de tributo deve ocorrer sempre por lei.

d) Correta. O tributo é cobrado mediante atividade administrativa plenamente


vinculada.

e) É a incorreta. No art.145 da Constituição Federal do Brasil, foram definidas


as espécies de tributos, quais sejam: impostos, taxas e contribuições de
melhoria.

Resposta: Letra E

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43) (ESAF – Analista Tributário – Receita Federal do Brasil – 2009) A


respeito da classificação orçamentária da receita, é correto afirmar:
a) alienação de bens de qualquer natureza integrantes do ativo
redunda em receita de capital.
b) receitas de contribuições integram as receitas de capital quando
oriundas de intervenção no domínio econômico.
c) as receitas agropecuárias se originam da tributação de produtos
agrícolas.
d) as receitas intraorçamentárias decorrem de pagamentos efetuados
por entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
e) receitas correntes para serem aplicadas em despesa de capital
dependem da inexistência de receitas de capital no exercício.

a) Errada. São receitas de capital as alienações de bens provenientes de


componentes do ativo imobilizado ou intangível. Exemplo: privatizações,
venda de um prédio público, etc.

b) Errada. As receitas de contribuições são correntes.

c) Errada. As receitas agropecuárias correspondem aos ingressos provenientes


da atividade ou da exploração agropecuária de origem vegetal ou animal.
Incluem-se nessa classificação as receitas advindas da exploração da
agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de
gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou
transformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos
próprios estabelecimentos. As receitas que se originam da tributação de
produtos agrícolas são receitas tributárias.

d) Correta. As receitas intraorçamentárias são aquelas oriundas de operações


realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública
integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social de uma mesma esfera
de governo. Têm a finalidade de discriminar as receitas referentes às
operações entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas
estatais dependentes e outras entidades integrantes do orçamento fiscal e da
seguridade social. A Banca considerou a alternativa correta, mas na verdade o
termo “por” no lugar de “entre” a tornaria incorreta. Assim, a questão deveria
ter sido ser anulada.

e) Errada. Não há restrições desse tipo. Em geral, as restrições são para


aplicação de receitas de capital em despesas correntes, como ocorre na
regra de ouro, que proíbe a realização de operações de créditos que excedam
o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante
créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por maioria absoluta.

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Resposta: Letra D

44) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) As receitas públicas


agrupam-se em duas grandes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital. Nesse contexto, as operações de
crédito constituem:
a) Receita de Capital.
b) Despesa de Capital.
c) Transferência Corrente.
d) Transferência de Capital.
e) Receita Corrente.

As operações de crédito são os ingressos provenientes da colocação de


títulos públicos ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos
junto a entidades estatais ou privadas. As operações de crédito são receitas
de capital.
Resposta: Letra A

E assim terminamos a aula 5.

Na próxima aula trataremos da Despesa Pública.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE - Analista Administrativo – Administrador - ANP – 2013) Segundo as


categorias econômicas, as receitas podem ser classificadas em receitas
correntes ou receitas de capital.

2) (CESPE – Analista Administrativo – Administrativa - ANTT – 2013)


Considere que um posto de fiscalização de controle da ANTT, localizado às
margens de uma rodovia, após uma pequena reestruturação organizacional,
tenha sido desativado, e a área de ocupação haja sido submetida a licitação
pública pela ANTT para exploração comercial privada. Nesse caso, a receita
proveniente do aluguel seria classificada como receita de capital, pois
remunera o investimento da ANTT no imóvel.

3) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Propriedade


Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) Considere que, devido à
reestruturação de determinado órgão público, algumas unidades imobiliárias
originalmente ocupadas e pertencentes ao Estado deixem de ser utilizadas.
Para evitar a degradação dos edifícios, e sem nova função programada para
eles, suponha que a autoridade governamental os venda mediante os
instrumentos legais apropriados. Nessa situação hipotética, as receitas obtidas
pela conversão em espécie desses bens são classificadas como receitas de
capital.

4) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – 2013) O Estado


somente pode exigir taxa em virtude da utilização efetiva do serviço público
pelo contribuinte, como a taxa de emissão de passaportes.

5) (CESPE – Analista Administrativo – Contábeis - ANTT – 2013) O valor


arrecadado com a emissão de títulos da dívida pública é uma receita de capital.

6) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTT – 2013) As receitas advindas de


operações de crédito são oriundas da venda de títulos públicos ou da
contratação de empréstimos e
financiamentos internos ou externos, auferidos junto a entidades estatais ou
privadas, e devem ser classificadas como receitas de capital.

7) (CESPE – Especialista – Contabilidade - ANTT – 2013) A classificação por


fonte de receita permite o acompanhamento da arrecadação de cada
modalidade de receita orçamentária e constitui-se na classificação básica para
as análises econômico-financeiras sobre o financiamento das ações
governamentais.

8) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – CNJ - 2013) No Brasil, a


receita pública classifica-se segundo sua natureza, fonte (destinação) do
recurso e risco fiscal.

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9) (CESPE – Técnico Administrativo - ANS – 2013) As receitas correntes


patrimoniais e de serviços são tipos de receitas derivadas.

10) (CESPE - Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em


Propriedade Industrial – Gestão Financeira - INPI – 2013) A receita
orçamentária é definida como o ingresso de recursos financeiros durante
determinado exercício orçamentário, sendo um novo elemento para o
patrimônio público.

11) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) O cálculo da


previsão da receita deve limitar-se ao exercício financeiro a que se refere a
proposta de lei orçamentária.

12) (CESPE – Analista Judiciário – Judiciária – CNJ - 2013) Ao prever


determinada receita para 2014, João deve levar em conta os efeitos das
alterações na legislação e desconsiderar a variação do índice de preços,
conforme determina a LRF.

13) (CESPE – Administrador - TJ/RR – 2012) No estágio da previsão da receita,


o Estado realiza a inscrição a débito do contribuinte.

14) (CESPE - Analista Técnico Administrativo - MI - 2009) Todas as receitas


públicas devem passar pelo estágio do lançamento, em que se verifica a
ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, calcula-se o
montante devido, identifica-se o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe-se a
aplicação da penalidade cabível.

15) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Denomina-se recolhimento a


transferência dos valores arrecadados a conta especifica do Tesouro Nacional.

16) (ESAF – AFC/STN – 2005) A receita na Administração Pública representa


as operações de ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos.
Identifique a opção não pertinente em relação às receitas correntes.
a) receitas imobiliárias
b) receitas de contribuições sociais
c) contribuição de melhoria
d) receita de serviços
e) alienação de bens móveis e imóveis

17) (ESAF - Analista Administrativo - ANA - 2009) Classificam-se como


Receitas Correntes Derivadas as receitas:
a) de contribuições e de serviços.
b) patrimonial, agropecuária e industrial.
c) patrimonial, agropecuária, industrial e de serviços.
d) tributária e de contribuições.

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a) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem toda
receita primária é uma receita orçamentária efetiva.
b) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as oriundas de
alienação de bens.
c) São exemplos de receitas de capital aquelas derivadas de alienações de
bens imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços.
d) As receitas intra-orçamentárias constituem contrapartida das despesas
realizadas entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos
Fiscal, da Seguridade Social e de investimento das empresas.
e) O ingresso de recursos oriundo de impostos se caracteriza como uma
receita derivada, compulsória, efetiva e primária.

27) (ESAF – AUFC – TCU – 2006) Consoante o disposto na Lei Federal


n. 4.320/64 a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital. Aponte a opção falsa com relação a
esse tema.
a) As Receitas de Capital são as provenientes de operações de crédito,
cobrança de multas e juros de mora, alienação de bens, de amortização de
empréstimos concedidos, de indenizações e restituições, de transferências de
capital e de outras receitas de capital.
b) São Receitas Correntes as receitas tributárias, patrimonial, agropecuária,
industrial, de contribuições, de serviços e diversas e, ainda, as transferências
correntes.
c) Os tributos são receitas que a doutrina classifica como derivadas.
d) Conceitua-se como Receita Tributária a resultante da cobrança de tributos
pagos pelos contribuintes em razão de suas atividades, suas rendas e suas
propriedades.
e) Será considerada Receita de Capital o superávit do Orçamento Corrente,
segundo disposição da Lei Federal n. 4.320/64.

28) (ESAF - Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG -2005 - Adaptada)


A Receita Orçamentária é a consubstanciada no orçamento público e
consignada na Lei Orçamentária. Aponte a única opção incorreta no que diz
respeito às origens de receitas.
a) O imposto é um tributo cuja obrigação tem como fato gerador uma
situação, independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte, sendo pago coativamente.
b) A receita de contribuições é uma origem de receitas correntes.
c) A contribuição de melhoria corresponde à especialização de serviço público,
em proveito direto ou por ato de contribuinte.
d) Outras receitas correntes são receitas correntes originárias da cobrança de
multas e juros de mora, indenizações e restituições, receita da dívida ativa e
receitas diversas.
e) As receitas de capital são as provenientes de operações de crédito,
alienação de bens, de amortização de empréstimos concedidos, de
transferências de capital e de outras receitas de capital.

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29) (ESAF – AFC/CGU – Auditoria e Fiscalização - 2006) No que diz respeito à


receita pública, indique a opção falsa.
a) A Lei n. 4.320/64 classifica receita pública em orçamentária e extra-
orçamentária, sendo que esta apresenta valores que não constam do
orçamento.
b) A receita orçamentária divide-se em dois grupos: correntes e de capital.
c) As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de contribuições,
patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de alienação de bens, de
transferências e outras.
d) A receita pública é definida como os recursos auferidos na gestão, que serão
computados na apuração do resultado financeiro e econômico do exercício.
e) A receita extra-orçamentária não pertence ao Estado, possuindo caráter de
extemporaneidade ou de transitoriedade nos orçamentos.

30) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) As receitas


públicas, quanto à afetação patrimonial, são divididas em receitas efetivas e
receitas por mutações patrimoniais. Entre as opções abaixo, aponte a que é
exemplo de receita efetiva.
a) Operações de crédito.
b) Receita de alienação de bens.
c) Receita patrimonial.
d) Amortização de empréstimos.
e) Transferências de capital.

31) (ESAF – Analista de Finanças e Controle - STN - 2008) Do ponto de vista


fiscal, o déficit público é medido a partir do Resultado Primário. Isso posto, é
correto afirmar:
a) o Resultado Primário corresponde à diferença entre receitas não-financeiras
e despesas não-financeiras.
b) entende-se por receita não-financeira: a receita orçamentária arrecadada,
mais as operações de crédito, as receitas de privatização e as receitas
provenientes de rendimentos de aplicações financeiras.
c) entende-se por despesa não-financeira: a despesa total, aí incluídas aquelas
com amortização e encargos da dívida interna e externa (amortização mais
juros).
d) do ponto de vista fiscal, ou pelo critério “acima da linha”, ocorre déficit
público quando o total das receitas não-financeiras é superior às despesas não-
financeiras.
e) nos casos em que o total das receitas próprias de um ente público (sem
considerar empréstimos) é inferior às despesas realizadas, temos um superávit
primário.

32) (ESAF – AFC/STN – Contábil – Financeiro - 2005) Assinale a opção falsa


em relação à receita pública, de acordo com o que dispõe o Manual de

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Procedimentos da Receita Pública, de que trata a Portaria STN nº 219, de


29.04.2004.
a) Receita pública são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidos
pelo poder público.
b) A receita pública efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades
de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e
não constituem obrigações correspondentes.
c) Os ingressos provenientes da prestação de serviços são classificados como
Receitas Correntes.
d) A receita pública pode ou não provocar variação na situação patrimonial
líquida.
e) As receitas de capital somente podem ser aplicadas em despesa de capital.

33) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010) Assinale a


opção que indica uma afirmação verdadeira a respeito da conceituação e
classificação da receita orçamentária.
a) As receitas orçamentárias são ingressos de recursos que transitam pelo
patrimônio do poder público, podendo ser classificadas como efetivas e não-
efetivas.
b) As receitas orçamentárias decorrem de recursos transferidos pela sociedade
ao Estado e são classificadas como permanentes e temporárias.
c) Todos os ingressos de recursos, financeiros e não-financeiros, são
classificados como receita orçamentária, porque transitam pelo patrimônio
público.
d) As receitas orçamentárias restringem-se aos ingressos que não geram
contrapartida no passivo do ente público.
e) Recursos financeiros de qualquer origem são registrados como receitas
orçamentárias para que possam ser utilizados pelos entes públicos.

34) (ESAF - Auditor Fiscal - Receita Federal do Brasil – 2005) A Lei nº


4.320/64 classifica a receita segundo as categorias econômicas em receitas
correntes e de capital e define as fontes que compõem cada categoria.
Posteriormente, face à necessidade de melhor identificação dos ingressos nos
cofres públicos, o esquema inicial foi desdobrado em subníveis que formam o
código identificador de receita.
Indique o desdobramento não pertinente.
a) alínea
b) subalínea
c) rubrica
d) elemento
e) subfonte

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35) (ESAF – AUFC – TCU – 2000) Assinale, entre as opções a seguir, a que é
incompatível com as receitas extra-orçamentárias.
a) Os depósitos de terceiros representados por títulos são convertidos em
receita extra-orçamentária quando não reclamados pelo depositante no prazo
legal.
b) A arrecadação das receitas extra-orçamentárias não depende de autorização
legislativa.
c) Os valores recebidos em dinheiro, a título de receita extra-orçamentária,
integram-se ao balanço financeiro.
d) Cauções e outros valores recebidos em dinheiro, como garantia do
cumprimento de contratos, representam exigibilidades para o ente público
contratante.
e) Doações recebidas em bens tangíveis são incorporadas diretamente ao
patrimônio público.

36) (ESAF – AUFC – TCU - 1999) Entre as principais categorias que compõem
as receitas públicas, não estão computados as (os)
a) receitas de subsídios
b) receitas de transferências
c) contribuições parafiscais
d) lucros das empresas públicas
e) vendas de ativos reais e financeiros

37) (ESAF – AUFC – TCU - 1999) As operações realizadas pela Administração


Pública, que resultarem em acréscimo ao patrimônio público, caracterizam-se
como:
a) correntes
b) de capital
c) ordinárias
d) extraordinárias
e) compensatórias

38) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – CGU – 2002) A receita pública


caracteriza-se como um ingresso de recursos ao patrimônio público. Assinale a
opção que não é considerada como receita corrente:
a) receita de contribuições.
b) receita da conversão, em espécie, de bens e direitos.
c) receita patrimonial.
d) receita agropecuária.
e) receita industrial.

39) (ESAF - Técnico de Finanças e Controle – CGU – 2001) A Lei n° 4.320, de


17/03/1964, que estatui as normas gerais do Direito Financeiro, classifica as
receitas públicas em receitas correntes e receitas de capital.
Indique, entre as opções abaixo, aquela que representa corretamente as
receitas de capital.

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a) Receitas tributárias, receitas dos contribuintes, receitas patrimoniais,


transferências de capital e outras receitas de capital.
b) Operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos,
transferências de capital e outras receitas de capital.
c) Operações de crédito, alienação de bens, receitas patrimoniais, receitas
agropecuárias e receitas industriais.
d) Receitas tributárias, receitas de serviços, amortizações de empréstimos,
transferências de capital e outras receitas de capital.
e) Operações de crédito, receitas tributárias, receitas patrimoniais,
transferências de capital e outras receitas de capital.

40) (ESAF - Analista de Finanças e Controle – Correição - CGU – 2006) A


Receita Patrimonial é uma receita decorrente da fruição do patrimônio
imobiliário e mobiliário do Ente Público. Identifique a definição incorreta
relativa à subdivisão da Receita Patrimonial.
a) Receitas imobiliárias são receitas provenientes da utilização do patrimônio
imobiliário do Ente Público, na forma de locação, aforamento ou cessão de uso.
b) Aluguéis são receitas originárias que resultam da atuação do Estado sob o
regime de direito privado na exploração de atividade econômica.
c) Dividendos são receitas provenientes de resultados nas empresas públicas
ou não, regidas pela regulamentação observada pelas sociedades anônimas,
cuja destinação legal é amortização da dívida pública federal.
d) Remuneração de depósitos bancários é uma receita proveniente da
aplicação das disponibilidades financeiras dos recursos gerenciados pelos
diversos órgãos públicos, autorizados por lei.
e) Laudêmios são receitas decorrentes da transferência do domínio útil do
imóvel da União de um foreiro a outro, aplicados nos casos de sucessão
hereditária.

41) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento - MPOG - 2008) Segundo o


Manual Técnico do Orçamento - 2008, a classificação da receita por natureza
busca a melhor identificação da origem do recurso, segundo seu fato gerador.
Indique a opção incorreta quanto aos desdobramentos dessa receita.
a) Sub-rubrica.
b) Origem e espécie.
c) Rubrica.
d) Categoria econômica.
e) Alínea e subalínea.

42) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Com base na


conceituação da receita orçamentária brasileira, assinale a única opção errada.
a) Tributo é a prestação pecuniária, pois o conceito legal exclui qualquer
prestação que não seja representada por dinheiro.
b) Tributo é compulsório, pois a obrigatoriedade faz parte de sua essência.
c) A criação ou instituição de um tributo depende exclusivamente da lei, não
sendo admitidas outras maneiras de criá-lo.

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d) A cobrança do tributo é uma atividade privada da administração pública que


não pode ser exercida por nenhuma outra pessoa.
e) No art.145 da Constituição Federal do Brasil, foram definidas as espécies de
tributos, quais sejam: impostos e taxas.

43) (ESAF – Analista Tributário – Receita Federal do Brasil – 2009) A respeito


da classificação orçamentária da receita, é correto afirmar:
a) alienação de bens de qualquer natureza integrantes do ativo redunda em
receita de capital.
b) receitas de contribuições integram as receitas de capital quando oriundas de
intervenção no domínio econômico.
c) as receitas agropecuárias se originam da tributação de produtos agrícolas.
d) as receitas intraorçamentárias decorrem de pagamentos efetuados por
entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.
e) receitas correntes para serem aplicadas em despesa de capital dependem
da inexistência de receitas de capital no exercício.

44) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) As receitas públicas agrupam-se em


duas grandes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.
Nesse contexto, as operações de crédito constituem:
a) Receita de Capital.
b) Despesa de Capital.
c) Transferência Corrente.
d) Transferência de Capital.
e) Receita Corrente.

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