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BOAS

PRÁTICAS
LABORATORIAIS

E BIOSSEGURANÇA 1
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Histórico .............................................................................................................................. 03
1.2 O que é Biossegurança? ................................................................................................ 03
1.3 O que são Boas Práticas de Laboratório (BPL)? ..................................................... 03

2 BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS


2.1 Princípios Gerais ................................................................................................................04
2.2 Saúde e Higiene - Você lava as mãos corretamente? .......................................... 06
2.3 Descontaminação ............................................................................................................ 08

3 BIOSSEGURANÇA
3.1 Permanência no Laboratório ....................................................................................... 08
3.2 Manutenção das Instalações ....................................................................................... 09
3.3 Manuseio das Vidrarias de Laboratórios .................................................................. 10
3.4 Treinamento ...................................................................................................................... 12
3.5 Equipamentos de Proteção Individual e Coleta .................................................... 13
3.5.1 Cabines de Seguramça Biológica - CSB ................................................................ 13
3.5.2 Chuveiro de Emergência ............................................................................................ 13
3.5.3 Lava Olhos ....................................................................................................................... 14

4 REAGENTES QUÍMICOS
4.1 Estoque, Transporte e Descarte .................................................................................. 14
4.2 Tabela de Resíduos .......................................................................................................... 15
4.3 Simbologia dos Reagentes Químicos ....................................................................... 17
4.4 Incêndios no Laboratório .............................................................................................. 18

5 OUTRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA


5.1 Derramamento de Ácidos e Bases Fortes ............................................................... 20
5.2 Derramamento de Produtos Tóxicos ou Inflamáveis sobre o Trabalhador ......... 20
5.3 Olhos Atingidos por Produtos Químicos ................................................................ 21
5.4 Derramamento de Mercúrio ........................................................................................ 21
5.5 Derramamentos de Composto Químico no Laboratório .................................. 21
5.6 Derramamento Biológico no Laboratório ............................................................... 22
5.6.1 Derramamento Sobre o Corpo ................................................................................ 22
5.6.2 Derramamento de Material Biológico no Laboratório .................................... 22
5.7 Sinais de Advertência ..................................................................................................... 23

6 RISCOS
6.1 Risco Biológico .................................................................................................................. 25
6.2 Risco Físico ......................................................................................................................... 25
6.2.1 Equipamentos que geram Calor ou Chama ........................................................ 26
6.2.2 Equipamento de Baixa Temperatura ..................................................................... 26
6.2.3 Equipamento e Instrumento Perfurocortantes ................................................ 27
6.2.4 Equipamentos que utilizam Gases Comprimidos ........................................... 27
6.3 Mapa de Risco ................................................................................................................... 28
6.4 Modelo de mapa de risco ............................................................................................. 29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 30


1
Caro leitor,

Essa cartilha foi feita para auxiliar servidores, estagiários, bolsistas


e visitantes da Fundação Ezequiel Dias (Funed), a prevenir, controlar,
reduzir e/ou eliminar os riscos inerentes aos processos de trabalho em
laboratórios.

Os laboratórios da Funed estão comprometidos com as boas prá-


ticas laboratoriais e com a manutenção da Biossegurança em todas as
suas atividades.

Para alcançar esta Política, a alta administração da Funed compro-


mete-se a:

• Assegurar que as atividades da Instituição sejam conduzidas


em conformidade com o Sistema de Gestão da Biossegurança,
atendendo as necessidades das partes interessadas e buscan-
do a excelência do seu desempenho;

• Manter as competências necessárias aos talentos humanos, in-


vestindo continuamente na capacitação e na atualização dos
seus conhecimentos em Biossegurança.

O texto da cartilha contém orientações iniciais e não pretende esgotar esse assunto
tão vasto. Sugestões e colaborações poderão ser encaminhadas pelo e-mail
qualidadedpd@funed.mg.gov.br.

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1. INTRODUÇÃO

1.1 HISTÓRICO
No ano de 1981, a Organization for Economic
Cooperation and Development (OECD) preocupa-
da com os princípios de Boas Práticas de Laborató-
rio (BPL), recomendou que essas medidas fossem
aplicadas para serviços que envolvem a segurança
dos usuários e a proteção ao meio ambiente.
No Brasil, as Boas Práticas de Laboratório fo-
ram adotadas na década de 1990, quando o Insti-
tuto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnolo-
gia (INMET­RO) iniciou uma Comissão Técnica nessa
área.

1.2 O QUE É BIOSSEGURANÇA?


A Biossegurança consiste em normas especí-
ficas para a competência em realizar atividades la-
boratoriais. Desta forma, busca prevenir, controlar,
reduzir e/ou eliminar os fatores de risco inerentes
aos processos de trabalho que possam comprome-
ter a saúde humana, animal, vegetal, o meio am-
biente e a qualidade do trabalho realizado.

1.3 O QUE SÃO BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓ-


RIO (BPL)?
As BPL formam um conjunto de princípios
que asseguram a qualidade e a confiabilidade de
um laboratório no uso seguro de produtos quími- OFF ON

cos em relação à saúde humana, à vida vegetal, ani-


mal e ao meio ambiente.
3
2. BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS

2.1 PRINCÍPIOS GERAIS


As Boas Práticas de Laboratório exigem que cada Líder, técnico de laborató-
rio, professor, aluno ou visitante observem as seguintes recomendações abaixo:

1. Usar os equipamentos do la-


boratório e EPI’s apenas para
seu propósito designado, ga-
U se óculos
rantindo que todos dentro
de segurança
do laboratório estejam equi-
pados com os equipamentos
M antenha os
de segurança apropriados. O
cabelos presos
líder de laboratório deve ser
informado sobre qualquer
condição adversa referente a
segurança. U se sempre
luvas protetoras
2. Conhecer a localização e o
uso correto dos equipamen-
tos de segurança disponí-
veis. U se calça e
sapatos fechados
3. Determinar as causas de risco
potencial e as precauções de
segurança apropriadas antes de começar a utilizar novos equipamen-
tos ou implantar novas técnicas no laboratório. Confirmar se existem
condições e equipamentos de segurança suficientes para implanta-
ção do novo procedimento.
4. Evitar perturbar ou distrair quem esteja realizando algum trabalho no
laboratório.
5. Assegurar que todos os agentes que ofereçam algum risco estejam
rotulados e estocados corretamente.
6. Consultar os dados de segurança existentes antes de utilizar reagen-
tes químicos com os quais não esteja familiarizado, e seguir os proce-

4
dimentos apropriados ao manusear ou manipular agentes perigosos.

7. Seguir os procedimentos de descarte adequados para cada reagente


ou material de laboratório.

8. Jamais pipetar com a boca solventes ou reagentes voláteis, tóxicos ou


que apresentem qualquer risco para a segurança. Usar sempre um pi-
petador.

9. Evitar a exposição sem proteção a gases, vapores e aerossóis. Utilizar


sempre uma capela ou fluxo em conjunto com EPI’s (luvas, óculos, res-
pirador) para manusear esses materiais.

10. Remover todo o equipamento de pro-


teção, incluindo luvas e aventais e, após
este procedimento, lavar as mãos.

11. Nunca consumir alimentos e bebidas


no laboratório. A separação de alimen-
tos e bebidas dos locais contendo mate-
riais tóxicos, de risco ou potencialmente
contaminados pode minimizar os riscos
de ingestão acidental desses materiais.
Armazenar ou consumir alimentos so-
mente nos locais destinados para esse fim.

12. Não utilizar os fornos de micro-ondas


ou as estufas dos laboratórios para aquecer alimentos.

13. Nunca manipular produtos químicos usando lentes de contanto, por-


que estas podem ser atacadas por vapores, formando produtos que
podem causar danos aos olhos além de irritações, lesões, conjuntivite, etc.
14. Antes de sair do laboratório, lavar sempre as mãos para minimizar os
riscos de contaminações.

15. Aventais e luvas utilizados no laboratório não devem ser utilizados nas
5
áreas de café, salas de aula, salas de reuniões ou banheiros.

16. No laboratório sempre deve existir locais para a lavagem das mãos
com sabonete ou detergente apropriado, toalhas de papel descartá-
veis e lixeiras com pedal.

17. Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagen-
te, antes de colocá-lo para lavar ou descartá-lo.

18. Rotule imediatamen-


te qualquer reagente,
solução preparada e as
amostras coletadas.

19. Todos os frascos e reci-


pientes devem ser man-
tidos fechados.

20. Não armazenar produ-


tos químicos dentro da
capela, nem no chão do
laboratório.

2.2 SAÚDE E HIGIENE: VOCÊ LAVA AS MÃOS CORRETAMENTE?

Para lavagem correta das mãos siga os seguintes passos:

1. Utilize água corrente para molhar as mãos;


2. Esfregue a palma e o dorso das mãos com sabonete, inclusive as unhas
e os espaços entre os dedos, por aproximadamente 15 segundos;
3. Enxague bem com água corrente retirando todo o sabonete;
4. Seque-as com papel toalha ou outro sistema de secagem eficiente;
5. Esfregue as mãos com um pouco de produto antisséptico.

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ATENÇÃO
Ao lavar as mãos, fique atento a alguns cuidados:

Áreas esquecidas
com frequência

Áreas pouco
esquecidas

• Esfregar todas as regiões das mãos (veja a ilustração acima com as


áreas normalmente esquecidas);
• Secar bem as mãos após a lavagem usando papel toalha ou outro
sistema de secagem eficiente.
Finalmente suas mãos estão limpas.

1 2 3

4 5

7
2.3 Descontaminação
• Descontaminar todas as superfícies de trabalho diariamente e quan-
do houver respingos ou derramamentos. Observar o processo de de-
sinfecção específico para escolha e utilização do agente desinfetante
adequado.
• Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes
com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do labora-
tório para autoclavação.
• Descontaminar por autoclavação ou por desinfecção química, todo
o material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de
animais, equipamentos de laboratório, etc., seguindo as recomenda-
ções do Serviço de Gestão Ambiental.
• Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de ma-
nutenção.
• Colocar vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontami-
nação, em caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado”.

3. BIOSSEGURANÇA

É expressamente proibido fumar dentro dos


prédios da Fundação Ezequiel Dias.

3.1 PERMANÊNCIA NO LABORATÓRIO


Por razões de segurança, deve-se evitar trabalhar sozinho no laboratório.
Procurar sempre trabalhar próximo de alguém que possa ouvir se houver qual-
quer problema. Servidores, estagiários, bolsistas e visitantes nunca devem per-
manecer sozinhos no laboratório.

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1. Ao trabalhar com materiais ou técnicas de risco, o líder tem o direito
de exigir que outra pessoa esteja presente.

2. Não é permitido que pessoas não autorizadas manuseiem os reagen-


tes químicos ou equipamentos existentes no laboratório.

3. As pessoas que necessitam utilizar os laboratórios fora do horário, não


pertencentes ao pessoal técnico, somente poderão fazê-lo mediante
autorização do líder.

4. As pessoas autorizadas deverão ser informadas a respeito do regula-


mento do laboratório, bem como estarem cientes dos riscos existen-
tes neste local. Além disso, deverão usar os mesmos tipos de proteção
utilizados pelas pessoas que trabalham neste ambiente.

3.2 MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES

1. As áreas de trabalho devem estar limpas e livres de obstruções.

2. Não devem ser usados escadas e saguões para estocagem de mate-


riais ou equipamentos de laboratório. Isto se aplica também a equipa-
mentos de uso pessoal (por exemplo, bicicletas, rádios, etc.).
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3. As áreas de circulação e passagem dos laboratórios devem ser manti-
das limpas.

4. Os acessos aos equipamentos e saídas de emergência nunca devem


estar bloqueados.

5. Os equipamentos e os reagentes químicos devem ser estocados de


forma apropriada.
6. Reagentes derramados devem ser
limpos imediatamente de maneira
segura.
1
7. Os materiais descartados devem ser
colocados nos locais adequados e
etiquetados.

3.3 MANUSEIO DA VIDRARIA DE LABORA-


TÓRIO
2
1. Vidraria danificada deve sempre ser
descartada.
2. Ao trabalhar com tubos ou cone-
xões de vidro, deve-se utilizar uma
proteção adequada para as mãos.
3. Utilizar proteção adequada nas
mãos ao manusear vidros quebra-
dos.
4. Familiarizar-se com as instruções 6
apropriadas ao utilizar vidraria para
fins específicos.
5. Encaminhar vidraria quebrada que
não esteja contaminada com resí-
duos químicos ou biológicos para
a reciclagem via gestão ambiental.
No caso de estarem contaminadas

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deverão ser colocadas em recipiente próprio para descarte de perfu-
rocortantes.
6. Descartar material contaminado por microorganismo em recipiente
próprio e encaminhá-lo para o setor responsável para sua desconta-
minação na FUNED (Divisão de Higienização e Produção de Meio de
Cultura - UHPMC). O material contaminado não retornável, por exem-
plo: swab e placas descartáveis, deve ser descartado em saco auto-
clavável e colocado dentro de uma cuba de aço inox devidamente
identificada. Essa cuba será encaminhada para descontaminação no
Serviço de Tratamento de Resíduos e Produção de Materiais (STRPM)
e posteriormente será recolhida pela Unidade de Gestão Ambiental.
7. Resíduos químicos não devem ser jogados nos coletores de lixo tradi-
cionais, devem ser descartados em recipientes apropriados e identifi-
cados com etiquetas.

CLASSE DO RESÍDUO ACONDICIONAMENTO DESTINO

Saco autoclavável (resíduo com alto


Autoclavação na Funed
potencial de contaminação)

Resíduo Infectante Saco Plástico Branco (resíduo com


Incineração
(Grupo A)* baixo potencial de contaminação)
Saco Plástico Vermelho (resíduos com
alto potencial de contaminação que
Incineração
não podem ser autoclavados na
Funed)

Resíduo Químico Saco Plástico Verde (resíduos químicos Incineração


(Grupo B) – cuidado com a incompatibilidade)

Saco Plástico azul (resíduos comuns –


Resíduo Comum lembrar de segregar os resíduos Reciclagem
(Grupo D) recicláveis em recipientes apropria-
dos)

Resíduo Incineração
Coletor de perfurocortantes (cuidado
Perfurocortante
com a contaminação dos resíduos)
(Grupo E)

* Classe de acordo com a RDC ANVISA nº306/2004


Resíduos líquidos devem ser segregados em recipientes apropriados (bombonas de PEAD,
fracos de vidro, ou outro apropriado). Cuidado com a incompatibilidade entre resíduos
químicos.

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Grupo A Grupo B Grupo C

Saco plástico branco Saco plástico verde com Risco Radiotivo.


leitoso com simbologia a simbologia de resíduo Na Funed não gera este
de resíduos infectantes químico resíduo

Resíduos
Grupo D Grupo E
Comuns

Saco azul descarte de


resíduos comuns

Resíduo comum, sem Coletor de


contaminação, que Perfurocortantes
pode ser reciclado ou
não

3.4 TREINAMENTO
O Líder do laboratório deve providenciar treinamentos de sua equipe quanto
ao manuseio e utilização de equipamentos de emergência, bem como descarte
correto de reagentes químicos que ofereçam perigo.

Trabalho em equipe

Entre as vantagens do trabalho em equipe es-


tão: otimização de processos; evitar o retraba-
lho; cooperação mútua entre os integrantes da
equipe; melhor aproveitamento do tempo na
execução de tarefas; aprimoramento da imple-
mentação de normas de Biossegurança e Boas
Práticas de Laboratório; entre outras.

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3.5 Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva
Usar corretamente os EPI`s e EPC`s (Equipamentos de Proteção Individual e Coleti-
va) adequados aos trabalhos conforme orientações do Setor de Segurança do Tra-
balho – SEST.

3.5.1 Cabines de Segurança Biológica – CSB


Objetivo: constituem o principal meio de contenção e são usadas como barreiras
primárias para evitar a fuga de aerossóis para o ambiente laboratorial.
Tipos: Classe I | Classe II – A1, A2, B1 e B2 | Classe III
• Ligar a cabine e a luz UV 10 a 15 minutos antes de seu uso;
• Descontaminar a área de trabalho com gaze estéril embebida em ál-
cool desinfetante;
• Planejar as necessidades de todos os materiais, bem como ao colocar
os materiais na área de trabalho, não obstruindo as grelhas anterior e posterior.
• Minimizar os movimentos dentro da cabine;
• Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de
trabalho ou lateralmente;
• Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida
em álcool desinfetante;
• Deixar a cabine ligada 10 a 15 minutos, antes de desligá-la.
• Colocar as CBS em áreas de pouco trânsito no laboratório, minimize
as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas proximidades da cabine.
• Em caso de derramamentos dentro da CSB proceder conforme des-
crito no DIOM-QDIOM-MQ-0004 Plano de Emergência Laboratorial do IOM.

3.5.2 Chuveiro de Emergência


É imprescindível para eliminação ou minimização aos danos causados por derra-
mamento, respingo ou contato com fluídos corporais, microorganismos e/ou pro-
dutos químicos, em qualquer parte do corpo. Deve estar localizado em local de fácil
acesso.

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3.5.3 Lava Olhos
Equipamento utilizado para eliminar ou minimizar danos causados por acidentes
nos olhos. É um dispositivo formado por duas pequenas duchas de média pressão.
Pode fazer parte do chuveiro de emergência ou ser do tipo frasco de lavagem ocular.

4. REAGENTES QUÍMICOS

4.1 ESTOQUE, TRANSPORTE E DESCARTE

1. Todos os reagentes químicos, soluções, solventes e sais utilizados no


laboratório devem ser etiquetados apropriadamente e guardados de
acordo com sua compatibilidade.

2. Todos os frascos contendo soluções ou reagentes devem ser rotula-


dos com no mínimo as seguintes informações: o nome do produto, a
data de aquisição ou preparação, validade e responsável pela solução.
Quando necessário adicionar informações sobre o risco, perigo e con-
dições de segurança em seu manuseio.

3. As prateleiras para estoque devem ser apropriadas para conter os fras-


cos de reagentes e serem feitas de material resistente aos produtos
químicos a serem guardados. Bandejas de plástico resistente podem
ser utilizadas para estocar reagentes que possuam propriedades quí-
micas especiais.

4. É aconselhável que as prateleiras possuam uma borda ou algo equiva-


lente que evite que os frascos possam escorregar e cair das prateleiras.

5. Transportar gelo seco sempre pela escada, pois um pequeno bloco


pode produzir CO2 suficiente pra deslocar oxigênio de ambientes fe-
chados, como elevadores.

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6. Produtos extremamente tóxicos ou cancerígenos deverão ser trans-
portados em recipientes fechados e a prova de vazamentos.

7. Transportar recipientes de vidro acondicionados em caixas de mate-


rial resistente e a prova de vazamento; usar, também, carrinhos para o
deslocamento.

8. Usar luvas e avental durante o transporte.

9. Em soluções preparadas com ácidos e diluídas em água, verter o ácido


na água aos poucos, OBRIGATORIAMENTE nesta ordem, agitando len-
tamente e de forma constante.

10. Todas as categorias de resíduos orgânicos ou inorgânicos relaciona-


dos devem ser separadas e acondicionadas, de acordo com procedi-
mentos e formas específicas de cada categoria. Na fonte produtora do
resíduo e em sua embalagem deverão existir os símbolos internacio-
nais estabelecidos pela Organização Internacional de Normalização
(ISO) e pelo Comitê de Especialidades em Transporte de Produtos Pe-
rigosos, ambos da Organização das Nações Unidas (ONU).

4.2 TABELA DE RESÍDUOS

RESÍDUOS INORGÂNICOS TÓXICOS E SUAS SOLUÇÕES AQUOSAS

Soluções aquosas de sais de Os metais podem ser removidos com o auxilio de resinas de
metais pesados troca iônica ou por precipitação, desta forma se reduz
muito o volume do resíduo a ser armazenado.

Resíduos inorgânicos ácidos Diluir com água. Neutralizar com bases diluídas. Descartar
e suas soluções aquosas na pia, em água corrente.

Resíduos inorgânicos básicos Diluir com água e neutralizar com ácidos diluídos. Descartar
e suas soluções aquosas na pia, em água corrente.

Resíduos inorgânicos neutros Diluir com água. Descartar na pia, em água corrente.
e suas soluções aquosas.

RESÍDUOS INORGÂNICOS INSOLÚVEIS EM ÁGUA

Com risco de contaminação Armazenar em frascos resistentes, com tampa rosqueada e 15


ao meio ambiente etiquetada.
Resíduos inorgânicos neutros Diluir com água. Descartar na pia, em água corrente.
e suas soluções aquosas.

RESÍDUOS INORGÂNICOS INSOLÚVEIS EM ÁGUA

Com risco de contaminação Armazenar em frascos resistentes, com tampa rosqueada e


ao meio ambiente etiquetada.

Sem risco de contaminação Coletar em saco de plásticos e descartar como lixo comum.
ao meio ambiente

RESÍDUOS ORGÂNICOS

Resíduos orgânicos e suas Coletar em frascos etiquetados e de conteúdo similar, para


soluções aquosas tóxicas posterior recolhimento.

Resíduos orgânicos ácidos e Diluir com água, neutralizar com bases diluídas e descartar
suas soluções aquosas na pia, em água corrente.
Resíduos orgânicos básicos e Diluir com água, neutralizar com ácidos diluídos e descartar
suas soluções aquosas na pia, em água corrente.

Resíduos orgânicos neutros Diluir com água e descartar na pia, em água corrente.
e suas soluções aquosas

RESÍDUOS ORGÂNICOS SÓLIDOS INSOLÚVEIS EM ÁGUA

Com risco de contaminação Armazenar em frascos com tampa rosqueadas, etiquetadas


ao meio ambiente e de conteúdo similar para posterior recolhimento.

Sem risco de contaminação Coletar em sacos plásticos e descartar em lixo comum.


ao meio ambiente

RESÍDUOS DE SOLVENTES ORGÂNICOS

Solventes halogenados Armazenar em frascos resistentes com tampa rosqueadas,


puros ou em misturas etiquetadas e de conteúdo similar, para posterior recolhi-
mento.
Solventes isentos de haloge- Coletar em frascos resistentes, com tampas rosqueadas,
nados, puros ou em mistura etiquetadas e de conteúdo similar, para posterior incineração.

Solventes isentos de toxici- Coletar em frascos resistentes, com tampas rosqueadas e


dade, puros ou em solução etiquetadas para posterior recuperação.
aquosa utilizadas em grande
volume
Solventes que formam Coletar em frascos com tampas rosqueadas, adicionar
peróxidos e suas misturas substâncias que impeçam a formação de peróxidos e
etiquetar, para posterior incineração.

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4.3 SIMBOLOGIA DOS REAGENTES QUÍMICOS

Significados Símbolos Descrição dos riscos


Substâncias e preparações tóxicas e nocivas que apresen-
(T) tam, mesmo que em pequenas quantidades, um perigo
Tóxico para a saúde.
Se a gravidade do efeito sobre a saúde manifestar com
(T+) quantidades muito pequenas, o produto é assinalado pelo
Muito tóxico símbolo tóxico.

Estes produtos penetram no organismo por inalação,


(Xn)
ingestão ou através da pele.
Nocivo

(F) (F) Se incendeiam na presença de uma chama, de uma


Facilmente fonte de calor (superfície quente) ou de uma fagúlha.
Inflamável
(F +) (F+) Se incendeiam sob ação de uma fonte de energia
Extremamente (chama, fagúlha e etc.) mesmo abaixo de 0º C.
Inflamável
A combustão tem necessidade de uma substância combus-
(O) tível, oxigênio e de uma fonte de inflamação. É considera-
Comburente velmente acelerada na presença de um produto comburen-
te (rico em exigênio).

As substâncias corrosivas danificam gravemente os tecidos


(C)
vivos e atacam igualmente outras matérias. A reação pode
Corrosivo ser devida a presença de água ou umidade.

(Xi) O contato com produtos irritantes provoca reações infla-


Irritante matórias da pele e das mucosas.

A explosão é uma combustão extremamente rápida;


(E) depende das características do produto, da temperatura
Explosivo (fonte de calor), do contato com outros produtos (reações,
choque, fricções e etc)

(<< N) Substâncias:
• Muito tóxicas para organismos aquáticos
Perigoso para o
• Tóxicas para a fauna
Ambiente • Perigosas para a camada de ozônio

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4.4 INCÊNDIOS NO LABORATÓRIO
Antes de utilizar qualquer reagente químico, os funcionários do laboratório
devem se familiarizar com os potenciais riscos de incêndio associados a esse rea-
gente. Estas informações podem ser encontradas nas especificações do reagen-
te. As informações devem incluir temperaturas críticas e o tipo de equipamento
mais indicado para conter o incêndio se porventura o reagente pegar fogo.
Se um pequeno incêndio começar no laboratório e estiver restrito a um
béquer, um frasco ou outro recipiente pequeno pode-se tentar dominá-lo com o
extintor apropriado ou abafá-lo de modo a eliminar a entrada de oxigênio.
Se o incêndio não estiver limitado a uma pequena área, se houver envolvi-
mento de materiais voláteis ou tóxicos ou se as tentativas de conter um pequeno
incêndio forem inúteis, devem-se tomar as seguintes providências:

1. Informar todo o pessoal nas áreas vizinhas da existência de um foco


de incêndio.

2. Se possível, fechar todas as portas que possam isolar o foco de incên-


dio do restante das instalações.

3. Acionar a Segurança do Trabalho, Segurança institucional e brigada


de incêndio.

4. Evacuar as instalações utilizando as escadas e as saídas de emergên-


cia. Não utilizar os elevadores.

5. Entrar em contato com o corpo de bombeiros pelo telefone 193 e


explicar a natureza do fogo e identificar todos os possíveis produtos
de risco como fumaças tóxicas, materiais potencialmente explosivos,
meios de combater o fogo, etc.

Em caso de dúvida sobre como proceder em caso de acidentes e incidentes


de trabalho consulte o procedimento DIOM-QDIOM-MQ-0004 referente
ao Plano de Emergência Laboratorial do Instituto Octávio Magalhães.

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ATENÇÃO
Existem medidas a serem tomadas dependendo da extensão do in-
cêndio. Veja:

Pequeno porte
• Solicitar a engenharia ou manutenção que desligue a energia;
• Evacuar o local ;
• Comunicar o ocorrido ao Setor de Segurança do Trabalho;
• Usar o extintor. Caso não saiba usá-lo chamar a brigada de incêndio.

Grande Porte
• Solicitar a engenharia ou manutenção que desligue a energia;
• Comunicar o ocorrido ao Setor de Segurança e Saúde do Trabalha-
dor – SSST.;
• Acionar a Brigada,
• Evacuar o local. Em caso de fumaça, mover-se para próximo do solo;
• Chamar os bombeiros.

SAIBA COMO
Os procedimentos para o uso do extintor são simples mas devem
ser observados com cuidado. São eles:

1 - Retire do suporte;
2 - Retire o pino de segurança localizado no gatilho;
3 - Direcione o extintor para a base das chamas;
4 - Pressione o gatilho.

4
1

2 3

19
CLASSES DE AGENTES EXTINTORES
MATERIAIS ÁGUA ESPUMA PÓ QUÍMICO CO²

A Madeira, papel,
tecidos e etc.

B Gasolina, álcool,
ceras, tintas e etc.

Equipamentos e
C instalações
elétricas

Com restrição, pois há risco de reignição. Se possível use outro agente.

Para incêdios do Tipo D (Metais: Lítio, Magnésio, Sódio e outros), na falta de um extintor
expecífico, pode-se usar areia para grandes focos ou uma manta de extinção para pequenos
focos.

5. OUTRAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Antes de iniciar quaisquer procedimentos, necessário garantir o uso de EPI’s


adequados. Dúvidas quanto aos EPI’s acionar o Setor de Segurança e Saúde do
Trabalhador – SSST. São consideradas situações de emergência no laboratório as
seguintes ocorrências.

5.1 DERRAMAMENTO DE ÁCIDOS E BASES FORTES:


• O produto deve ser neutralizado antes de se proceder a sua limpeza;
• Absorver o material com uma estopa e depois lavar com detergente
e água.

5.2 DERRAMAMENTO DE PRODUTOS TÓXICOS OU INFLAMÁVEIS SOBRE O


TRABALHADOR:
• Remover as roupas atingidas sob o chuveiro;
20
• Lavar a área do corpo afetada com água fria por 15 minutos ou en-
quanto persistir a dor ou ardência;
• Lavar a área afetada com sabão neutro e água (não use loções, cre-
mes, soluções neutralizantes, etc);
• Encaminhar a vítima ao Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhador.

5.3 OLHOS ATINGIDOS POR PRODUTOS QUÍMICOS:


• Lavar os olhos atingidos, por 15 minutos, com água fria;
• Encaminhar a vítima ao Serviço de Saúde do Trabalhador;
• Informar o produto químico envolvido no acidente.

5.4 DERRAMAMENTO DE MERCÚRIO:


• Não use aspirador de pó;
• Recolha com cuidado as gotas maiores e cubra o local com solução
de polisulfeto de sódio, enxofre em pó ou zinco em pó, para amalga-
mar as gotas microscópicas;
• Recolher o resíduo e colocá-lo em recipiente seguro para descarte.

5. 5 DERRAMAMENTOS DE COMPOSTO QUÍMICO NO LABORATÓRIO:


KIT DE EMERGÊNCIA

• Sacos, pás e baldes de plásticos;


• Areia ou serragem;
• Luvas e aventais resistentes;
• Protetores faciais;
• Óculos de segurança;
• Máscaras contra gases e pós;
• Chuveiro de emergência;
• Lava-olhos.

21
ATENÇÃO
Em caso de derramamento de produtos reativos líquidos, deve-
-se cobri-lo com areia ou serragem, recolher com pá, acondicio-
ná-lo em embalagem apropriada para disposição. Se o produto
estiver na forma de pó, limpá-lo com um pano úmido, contanto
que o produto não venha reagir com a água.

5.6 DERRAMAMENTO BIOLÓGICO NO LABORATÓRIO

• Material absorvente (Papel toalha);


• Álcool etílico 70%;
• Hipoclorito de sódio 2 ou 5%;
• Saco plástico ou recipiente rígido autoclaváveis.
• Luvas descartáveis e bota de material sintético;
• Toucas, óculos de segurança ou protetor facial;
• Jalecos de manga longa;
• Chuveiro de emergência;
• Lava-olhos ou pisseta.

5.6.1 Derramamento sobre o corpo:


• Lavar cuidadosamente a área do corpo exposta ao agente, usando
água e sabão;
• Sangue ou outro agente de risco biológico que atinja os olhos de-
vem ser lavados abundantemente, utilizando lava-olhos ou soro fi-
siológico e procurar assistência médica no SSST;
• Em derramamento atingindo braços, tórax, abdomem, pernas e ros-
to, usar chuveiro de emergência; comunicar o ocorrido ao chefe do
laboratório e registrar o acidente;

22
5.6.2 Derramamento de material biológico no laboratório:
Avisar aos trabalhadores do laboratório e outros presentes na área sobre o
derramamento;
• Cobrir o derramamento com material absorvente (toalha de papel);
• Verter desinfetante (Álcool etílico 70% ou Hipoclorito de sódio) so-
bre o material absorvente e nas bordas do derramamento;

OBSERVAÇÃO
O desinfetante usado deve ter sua eficiência em relação
ao microorganismo do derramamento comprovado, ve-
rificando e observando as concentrações indicadas e o
tempo de contato.

• Aguardar trinta minutos;


• Após absorção do derramamento pelo material absorvente, limpar a
área com toalhas de papel embebidas em desinfetante apropriado;
• Colocar as toalhas de papel e outros resíduos descartáveis em saco
plástico autoclavável ou recipiente rígido, autoclavável com tampa,
à prova de vazamento, identificado e que tenha o símbolo de Risco
Biológico;
• Promover a limpeza do local e descartar os resíduos de forma ade-
quada.

5.7 SINAIS DE ADVERTÊNCIA

COMBURENTE VENENO EXPLOSIVO SUPERFÍCIE QUENTE

23
RISCO BIOLÓGICO RADIOATIVO INFLAMÁVEL CORROSIVO

CAMPO MAGNÉTICO RISCO ELÉTRICO IRRITANTE PERIGOS DIVERSOS

USO DE MÁSCARA OBRIGATÓRIO USO DE LUVAS USO DE MACACÃO


OBRIGATÓRIO LAVAR AS MÃOS OBRIGATÓRIO OBRIGATÓRIO

127 V
220 V
USO OBRIGATÓRIO USO OBRIGATÓRIO VOLTAGEM DAS
DE AVENTAL DE BOTAS TOMADAS

24
PROIBIDO PRODUZIR PROIBIDO COMER PROIBIDO APAGAR
FOGO E BEBER COM ÁGUA

CHUVEIRO DE LAVA OLHOS PRIMEIROS


EMERGÊNCIA SOCORROS

6. RISCOS

6.1 Risco Biológico


Os cuidados e procedimentos específicos na manipulação de agentes bio-
lógicos como fungos, vírus, bactérias e protozoários estão descritos no Manual
de Biossegurança da Funed.

6.2 Risco FÍSICO


Os riscos físicos podem ser enumerados dependendo dos equipamentos
de manuseio do laboratório. Há também os riscos físicos relacionados com as
radiações ionizantes e não ionizantes, diferencial de pressão, umidade, calor, ruí-
dos, entre outros.

25
6.2.1 Equipamentos que geram calor ou chama

• Estufas, muflas, banho-maria, bico de gás, lâmpada infravermelho,


manta aquecedora, agitadores magnéticos com aquecimento, ter-
mociclador, incubadora elétrica, forno de microondas, esterilizador
de alça ou agulha de platina e autoclaves são os principais equipa-
mentos geradores de calor. A instalação destes equipamentos deve
ser feita em local ventilado e longe de material inflamável, volátil e
de equipamentos termossensíveis.
• Os geradores de calor elevado, como a mufla, devem ser cuidadosa-
mente instalados em suportes termorresistentes ou em balcões com
resistência térmica (nunca em balcão de madeira). Nunca instalar in-
cubadoras próximas de refrigeradores.
• Ao manipular equipamentos geradores de calor, o operador deve se
proteger com luvas adequadas, e na manipulação de voláteis perigo-
sos (destiladores de solventes) utilizar máscaras com filtros adequa-
dos e capelas para substâncias químicas voláteis.

6.2.2 Equipamento de baixa temperatura

• Câmara fria: Determinados experimentos devem ser realizados den-


tro de câmaras frias. Quando o operador tiver que executar tais tare-
fas recomenda-se utilizar proteção adequada ao frio. Um agasalho
térmico é recomendado.
• Em congeladores de ultrabaixa temperatura de (-70ºC) devem ser
utilizados japonas, além da proteção das mãos com luvas térmicas,
prender os cabelos, se muito longos. Evitar de manter aberto esses
congeladores por muito tempo, pois haverá elevação demasiada da
temperatura em seu interior.
• Frasco de nitrogênio líquido e gelo seco também provocam aci-
dentes muito graves, tais como queimaduras. O operador deve se
proteger com luvas. O transporte desse material deve ser realizado
em frascos adequados com fechamento com válvula de escape de
gases.

26
• Nunca engula ou ponha gelo seco na boca, em concentrações elevadas
o gelo seco pode provocar asfixia. Não deve ser transportado juntamen-
te com pessoas ou animais num veículo fechado. Tenha também cuida-
do para que este não seja guardado num local sem ventilação.

6.2.3 Equipamento e instrumentos perfurocortantes

• Deve-se proteger as mãos com luvas adequadas e, sem dúvidas, to-


mar os devidos cuidados na manipulação, nunca voltando o instru-
mento contra o próprio corpo.
• Apoiar adequadamente em superfície firme antes de utilizar os ins-
trumentos perfurantes, ou prender em equipamentos adequados
para cada tipo de uso.

6.2.4 Equipamentos que utilizam gases comprimidos

• Os fotômetros de absorção atômica e de emissão, cromatógrafos lí-


quidos e a gás, espectrômetro de massa, RMN, aparelhos de perfu-
são e de secagem e outros que utilizam gases comprimidos deve ser
adequadamente e cuidadosamente utilizados.
• O manuseio e a instalação devem seguir normas de segurança e cui-
dados para evitar acidentes, seguindo as recomendações especifica-
das.
• A manipulação dos cilindros contendo gases deve seguir as instru-
ções específicas.
• Cuidados com cilindros de gases comprimidos inertes e combustível:

De maneira geral os cilindros de gases devem ser acondicionados fora do


laboratório, em local especialmente projetado, protegido do calor e da umida-
de, firmemente presos, longe de aparelhos de ar-condicionado, com ventilação
adequada. Em caso de vazamento, se necessário instalar ventilação forçada, com
acionamento isento de faísca ou aquecimento. É obrigatório o uso de identifi-
cação e de reguladores de pressão externa e interna. Esses reguladores são es-
pecíficos para cada tipo de gás comprimido. As especificações destes cilindros
poderão ser adquiridas através do revendedor destes gases.
27
6.3 mapa de risco

O Mapa de Rico é uma ferramenta importante para:


• Preservação de riscos no interior da empresa/setores;
• Identificação dos fatores de risco;
• Conhecer o número de trabalhadores que estão expostos a diferen-
tes riscos, em função de suas atividades

GRUPO 1: RISCOS FÍSICOS (VERDE)

GRUPO 2: RISCOS QUÍMICOS (VERMELHO)

GRUPO 3: RISCOS BIOLÓGICOS (MARROM)

GRUPO 4: RISCOS ERGONÔMICOS (AMARELO)

GRUPO 5: RISCOS ACIDENTES (AZUL)

MENOR MAIOR

GRAU DE GRAVIDADE

28
6.4 Modelo de mapa de risco

29
EM CASO DE DÚVIDAS

Unidade de Gestão do Sistema da Qualidade


3314-4592 - qualidade@funed.mg.gov.br

Qualidade da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento


3314-4907 - qualidadedpd@funed.mg.gov.br

Serviço de Garantia da Qualidade


3314-4709 - di.ugq@funed.mg.gov.br

Qualidade do IOM
3314-4700 - qdiom@funed.mg.gov.br

Gestão Ambiental
3314-4821 - gestaoambiental@funed.mg.gov.br

Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhador


3314-4820 - sest@funed.mg.gov.br

REFERÊNCIAS

BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO. Disponível em: < http://pt.scribd.com/


doc/27762024/boas-praticas-de-laboratorio>. Acesso em: 11 de julho de 2011.

CARTILHA SOBRE BOAS PRÁTICAS PARA SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO. Resolução-


-RDC nº. 216. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Ed. Ômega, Brasí-
lia/DF. Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAvu4AD/carti-
lha-sobre-boas-praticas-servicos-alimentacao>. Acesso em 11 de julho de 2011.

FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS. UNIDADE DE GESTÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE.


Manual de Biossegurança da FUNED. Belo Horizonte, MG, 2012.79p.

FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS. UNIDADE DE GESTÃO DO SISTEMA DA QUALIDADE.


Manual da Qualidade FUNED. Belo Horizonte, MG, 2011.

DIOM-DPGQ-MQ 0004. PLANO DE EMERGÊNCIA LABORATORIAL DO IOM

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CRÉDITOS
Fundação Ezequiel Dias

Presidente Marcelo Fernandes Siqueira


Vice-Presidente Daniel Guimarães Medrado de Castro
Chefe de Gabinete Luiz Fernando Starling

DIRETORIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO


Diretora Rodrigo Souza Leite
Assessoria Nery Cunha Vital

UNIDADE DE GESTÃO DA QUALIDADE DA DIRETORIA DE PEQUISA


E DESENVOLVIMENTO
Elaboradora
e Aprovação Tatiana Kelly Silva

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - FUNED


Edição, diagramação e ilustração

Verificadores
Paulo Sabino dos Santos Júnior, Sarah Paes Landim Santos e Tatiana
Kelly Silva.

Aprovação:
Helen Cristhian Ferraz de Aquino.

Setembro/17

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