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EM INGLÊS
IMUNOLOGIA – CAPÍTULO DEZENOVE
ALBANIAN
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IMUNODEFICIÊNCIA
CONTATO
Dr Abdul Ghaffar
BUSCA Professor Emeritus
University of South Carolina School of Medicine
OBJETIVOS IMUNODEFICIÊNCIA
Conhecer as Imunodeficiência é a falha do sistema imune em proteger contra doença ou malignidade. Imunodeficiência primária é causada
imunodeficiências primárias e por defeitos no desenvolvimento ou genéticos no sistema imune. Esses defeitos estão presentes no nascimento mas devem
secundárias aparecer mais tarde na vida. Imunodeficiência secundária ou adquirida é a perda da função do sistema imune como resultado da
exposição a agentes de doenças, fatores ambientais, imunosupressão ou envelhecimento.
Conhecer imunodeficiências
em SIDA e outras condições
Alterações Imunológicas
O virus se replica rapidamente e dentro de duas semanas o paciente desenvolve febre. O carga viral
no sangue aumenta significantemente a atinge um pico em dois meses, após o que ocorre um
repentino declínio devido ao fato de o virus latente ser encontrado em centros germinativos dos
nódulos linfáticos. CTL se desenvolve muito precocemente enquanto que anticorpos podem ser
detectados em 3-8 semanas. A morte de CTL de células Th em 4-8 semanas leva a um decréscimo
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em células T CD4+ . Quando a contagem de célula T CD4+ decresce para menos de 200 por mm
cúbico a SIDA se desenvolve com força total.
Imunoterapia
Existem algumas barreiras contra o desenvolvimento de uma vacina anti-HIV eficiente.
Genes codificando proteínas introduzidos em virus vetores podem ser usados para
vacinação
Outras condições nas quais imunodeficiências secundárias ocorrem são anemia por células ciclêmicas, diabetes
melitus, malnutrição calórica de proteínas, queimaduras, cirrose alcoólica, artrite reumatóide, disfunção renal, etc.
IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS
Imunodeficiências primárias são defeitos herdados do sistema imune (figura 1). Esses defeitos podem ser nos mecanismos
específicos ou não específicos imunes. Eles se classificam com base no local da lesão nas vias do desenvolvimento ou de
diferenciação do sistema imune.
Indivíduos com imunodeficiências são susceptíveis a uma variedade de infecções e o tipo de infecção depende da natureza da
imunodeficiência (Tabela 1).
Figura 1
Defeitos de desenvolvimento Tabela 1. Infecções características das imunodeficiências primárias
em imunodeficiências
primárias componente patógeno primário local primário exemplo clínico
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Existe uma variedade de imunodeficiências que resultam de defeitos na diferenciação de células tronco e envolvem células T,
células B e/ou imunoglobulinas de diferentes classes e subclasses (Tabela 2).
Um defeito no início da hematopoiese que envolve células tronco resulta em disgenesia reticular que leva a defeitos imunes
gerais e subsequente susceptibilidade a infecções. Esta condição é frequentemente fatal mas muito rara.
Em cerca de 50% dos pacientes de IDCS, a imunodeficiência é ligada ao X enquanto que na outra metade a
deficiência é autossômica. Ambas se caracterizam por uma ausência de imunidade por células T e B e ausência (
ou número muito pequeno) de linfócitos circulantes T e B. Sombreamentos tímicos estão ausentes nos raios X.
A IDCS severa ligada ao X é devida a um defeito na cadeia gama da IL-2 que também é compartilhada com IL-4,
-7, -11 e 15, todas elas envolvidas na proliferação e/ou diferenciação linfocítica. As IDCSs autossômicas aparecem
primariamente a partir de defeitos em genes da adenosina desaminase (ADA) ou purina-nucleosídeo fosforilase
(PNP) que levam ao acúmulo de dATP ou dGTP, respectivamente, e causam toxicidade em células linfóides tronco.
Outros defeitos genéticos que levam a IDCS incluem os da RAG1, RAG2 e IL-7-alfa. Em suspeita de IDCS, o
paciente não deve receber vacinas vivas, pois isso levará ao progresso da doença.
Pacientes com deficiência de células T e B não têm genes de ativação de recombinases (RAG1 e 2)
que são responsáveis pelo receptor de célula T e rearranjos do gene de Ig. Esses pacientes são
atímicos e são diagnosticados pelo exame do rearranjo do gene do receptor de célula T (TCR).
Defeitos nas células B não são observados no recém nascido devido aos anticorpos passivos obtidos
da mãe. Células NK são normais.
Em alguns pacientes de IDCS, células T podem estar presentes mas são funcionalmente defeituosas
por causa da deficiência de sinalização mediada pela cadeia de CD3 que está associada com TCR.
A cadeia gama comum do receptor de interleucina-2 (IL-2Rγc) pode faltar em pacientes impedindo
portanto a sinalização pela IL-2, 4, 7, 9 e 15. Esses pacientes são deficientes em células T e células
NK.
Disgenesia reticular A A A A A A u
Síndrome de
A/L A/L N/V N/V N/V N/V a/x
DiGeorge
L N H
Wiskott-Aldrich ?V L L/V x
também IgE
elevado
Hipogamaglobulinemia
N N L L L L x
ligada ao X
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Hiper-IgM hipo-gama-
N N N H L L x
globulinemia
Hipo-gama-
globulinemia N N N N L L a?
transitória
Hipo-gama-
globulinemia variável N N N N L L nenhuma
comum (juvenil-adulta)
Ataxia-telangiectasia
Ataxia-telangiectasia é uma deficiência de células T associada com uma ausência de coordenação
de movimentos (ataxia) e dilatação de pequenos vasos sanguíneos da área da face (telangiectasia).
Células T e suas funções estão reduzidas em vários graus. Os números de células B e concentração
Figura 2 de IgM são normais a baixos. IgG está frequentemente reduzido e IgA está consideravelmente
Na síndrome de DiGeorge a deleção reduzido (em 70% dos casos). Existe uma incidência elevada de malignidade, particularmente
22q11.2 é herdada em padrão leucemias, nesses pacientes. Os defeitos surgem da quebra do cromossomo 14 nos locais dos
autossômico dominante. Biblioteca genes do TCR e das cadeias pesadas de Ig.
Nacional de Medicina (USA)
Síndrome de Wiskott-Aldrich
Esta síndrome está associada com números normais de células T com função reduzida, que piora
progressivamente. As concentrações de IgM estão reduzidas mas os níveis de IgG são normais. Os
níveis de IgA e IgE são elevados. Meninos com esta síndrome desenvolvem eczema severo,
petequia (devido a defeito de plaquetas e trombocitopenia). Eles respondem fracamente a antígenos
polissacarídicos e têm tendência a infecções piogênicas. A síndrome de Wiskott-Aldrich é uma
Figura 3 desordem ligada ao X (figura 4) devido ao defeito em uma glicoproteína do citoesqueleto, CD43.
Deleção de genes na síndrome de
DiGeorge pode ser visualizada por Deficiência de MHC (Síndrome do linfócito desnudo)
um sinal fluorescente em apenas Uma variedade de classes de imunodeficiências têm sido descritas nas quais ocorre um defeito no
uma das duas cópias do gene para a proteína trans-ativadora (CIITA) da molécula de MHC classe II, que leva à ausência da
cromossomo 22
David Ian Wilson, Universitdade de molécula de MHC classe II na sua APC. Uma vez que a seleção positiva das células CD4 no timo
Newcastle em Tyne - NIH depende da presença dessas moléculas de MHC, esses pacientes têm menor número de células
CD4 e são susceptíveis a infecções. Também existem indivíduos que têm um defeito no gene das
suas proteínas de transporte associadas (TAP) e portanto não expressam moléculas de MHC classe I
e consequentemente são deficientes em células T CD8 +.
Desordens de linfócitos B
Há uma variedade de doenças nas quais os números de células T e funções são normais: números de células B
podem ser baixos ou normais mas os níveis de imunoglobulinas são baixos. Esses são muito resumidamente
sumarizados abaixo.
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Hipogamaglobulinemia infantil ligada ao X
Hipogamaglobulinemia ligada ao X, também referida como hipoglobulinemia de Bruton ou
agamaglobulinemia, é a hipogamaglobulinemia mais severa, na qual os números de célfulas B e
todos os níveis de imunoglobulinas é muito baixo. Os pacientes têm falhas de maturação de células
B associadas com um gene defeituoso da tirosina cinase (btk). O diagnóstico é baseado na
enumeração de células B e na medição da imunoglobulina.
Figura 4 Hipogamaglobulinemia transitória
Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma
desordem ligada ao X National
Crianças ao nascimento têm níveis de IgG comparáveis com o da mãe. Devido à vida média da IgG
Biblioteca Nacional de Medicina - ser de cerca de 30 dias, esse nível cai gradualmente, mas aos três meses de idade as crianças
NIH normais começam a sintetizar suas próprias IgG. Em algumas crianças, entretanto, a síntese de IgG
pode não começar antes dos 2 ou 3 anos de idade. Esse retardo tem sito atribuido ao pobre auxílio
de células T. Este é consequência de uma deficiência transitória de IgG que pode ser tratada com
gama globulina.
Deficiência de IgA
Deficiência de IgA é a mais comum de todas as imunodeficiências (1/700 de todos os causacianos).
Cerca de 20% dos indivíduos com deficiência de IgA também têm baixo IgG. Pacientes deficientes
em IgA são muito susceptíveis a infecções gastrointestinais, dos olhos e nasofaringeanas. Pacientes
com deficiência de IgA têm uma elevada incidência de doenças autoimunes (particulaemtne do tipo
complexos imunes) e malignidades linfóides. Anticorpos anti-IgA (IgG são detectados em 30 a 40 por
cento dos pacientes que não devem ser tratados com γ-globulinas. O diagnóstico laboratorial é
baseado na medição de IgA.
Imunodeficiência hiper-IgM
Indivíduos com este tipo de imuinodeficiência têm baixas concentrações de IgA e IgG com níveis
anormalmente elevados de IgM. Esses pacientes não fazem mudança de classe de IgM para outras
classes o que é atribuido a defeito em CD40L nas suas células CD4. Eles são muito susceptíveis a
infecções piogênicas e devem ser tratados com gamaglobulinas intravenosas.
Imunodeficiências primárias do sistema imune não específico incluem defeitos nas células fagocíticas e células NK e no sistema
complemento.
Neutropenia cíclica
Esta é marcada por baixos números de neutrófilos circulantes aproximadamente a cada três
semanas. A neutropenia dura cerca de uma semana durante a qual os pacientes são susceptíveis a
infecção. O defeito aparenta ser devido à pobre regulação da produção de neutrófilos.
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encontrados em muitos outros
tipos celulares no corpo Instituto
Nacional do Canter (USA)
Anormalidades do complemento também levam à susceptibilidade aumentada a infecções. Existem deficiências genéticas para
vários componentes do sistema do complemento, que levam ao aumento de infecções. A mais séria entre elas é a deficiência de
C3, que surge da baixa síntese de C3 ou deficiência no fator I ou fator H.
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