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Investimentos: São aplicações realizadas por uma entidade na aquisição de

ações ou quotas de capital de uma outra pessoa jurídica.


Método de Custo: É o método de avaliação de investimentos reconhecido
pelo custo de aquisição, onde a entidade investidora reconhece o
rendimento do investimento quando a entidade investida fazer as
distribuições.
Método do Valor Justo: É o método de avaliação de investimentos
reconhecido através da movimentação do mercado.
Método de Equivalência Patrimonial: É o método que consiste na avaliação
do investimento de acordo com a participação societária na entidade.
Quais são as sociedades que devem adotar o método de investimento
MEP: As sociedades que tiverem investimentos em coligadas ou
controladas ou em sociedades que façam parte do mesmo grupo e tenham
controle conjunto.
Coligadas: são sociedades que detêm influência significativa sobre outra.
Influência significativa: Presume-se que se o investidor mantém direta ou
indiretamente 20% ou mais da participação na empresa é considerada
coligada ou quando há, com clareza, influência significativa mesmo não
tendo esse percentual. A existência de influência significativa por investidor
geralmente é evidenciada por uma das seguintes formas:
a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
b) participação nos processos de elaboração de políticas inclusive em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
c) operações materiais entre o investidor e a investida;
d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
e) fornecimento de informação técnica essencial;
f) A investidora tem poder de eleger ou destituir um ou mais
administradores da coligada;
g) A coligada possui significativa dependência tecnológica e/ou econômico-
financeira da investidora;
h) A investidora recebe permanente informações contábeis detalhadas,
bem como planos de investimento da coligada;
i) A coligada possui uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou
humanos da investidora.
Controlada: são sociedades na qual a controladora direta ou indiretamente
é titular de direitos de sócios que lhe assegurem DE MODO PERMANENTE
PREPONDERÂNCIA NAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS E O PODER DE ELEGER A
MAIORIA DOS ADMINISTRADORES.
Imobilizado: são os bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os
decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, riscos e o
controle de bens.
Principais questões do Imobilizado: seu reconhecimento, tratamento dos
custos iniciais e subsequentes, cálculo da depreciação e das perdas por
impairment (redução do valor recuperável).
O custo de um item do ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo
se, e apenas se:
a) For provável que futuros benefícios econômicos associados ao item
fluirão para a entidade e,
b) O custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso
interno são classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera
usá-los por mais de um período. Da mesma forma, se puderem ser
utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também
são contabilizados como ativo imobilizado.
O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e
impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os
descontos comerciais e abatimentos
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no
local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da
forma pretendida pela administração
c) A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e
de restauração do local no qual este está localizado. Tais custos
representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante
esse período.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados)
decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do
ativo imobilizado;
b) custos de preparação do local;
c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
d) custos de instalação e montagem;
e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando
corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da
venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o
equipamento); e
f) honorários profissionais.
O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo
imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais
pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos no uso ou
na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor
contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar
nas condições operacionais pretendidas pela administração não é
utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua
capacidade total; b
b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a
demanda pelos produtos do ativo é estabelecida; e
c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as
operações da entidade.
Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o
desenvolvimento de um item do ativo imobilizado não são necessárias para
deixá-lo no local e nas condições operacionais pretendidas pela
administração. Essas atividades eventuais podem ocorrer antes ou durante
as atividades de construção ou desenvolvimento. Por exemplo, o local de
construção pode ser usado como estacionamento e gerar receitas, até que
a construção se inicie. Como essas atividades não são necessárias para que
o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições
operacionais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas
relacionadas devem ser reconhecidas no resultado e incluídas nas
respectivas classificações de receita e despesa.
Depreciação: Processo de alocação da despesa ou custo em função da vida
útil de bens adquiridos pelas empresas para realizarem suas atividades
mercantis
Valor de aquisição ou produção: valor pago pelo bem.
Vida útil: é o período de tempo que o bem tenha condições para realizar as
atividades para qual foi adquirido. Pode ser provocada pelo uso, pelo tempo
ou obsolescência.
Valor residual: o valor que sobra após toda a perda por uso, desgaste ou
obsolescência.
Valor depreciável: diferença entre o valor de aquisição e o valor residual.
Taxa de depreciação: percentual aplicado ao valor depreciável a cada
período.
Encargo de depreciação do período: multiplicação entre o valor
depreciável e a taxa de depreciação.
Depreciação acumulada: somatória dos encargos de depreciação dos
períodos.
Valor contábil: diferença entre valor de aquisição e depreciação
acumulada.
Método Linear: Aplicação de uma taxa fixa periódica sobre o custo do bem
durante o prazo determinado; – Taxa de depreciação calculada pela divisão:
[1 / número de períodos da vida útil do bem]
Método da Soma dos Dígitos: Este método consiste em somar os
algarismos desde a unidade até o algarismo que representa o número de
anos da vida útil do bem.
Exemplo, um veículo com vida útil de 5 anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
Quota do 1o. Ano = 5/15 x $ 30.000 = $ 10.000
Quota do 2o. Ano = 4/15 x $ 30.000 = $ 8.000 Quota do
3o. Ano = 3/15 x $ 30.000 = $ 6.000
Quota do 4o. Ano = 2/15 x $ 30.000 = $ 4.000
Quota do 5o. Ano = 1/15 x $ 30.000 = $ 2.000
soma = $ 30.000
Método das Unidades Produzidas: O custo do bem é dividido pelo total de
unidades estimadas a serem produzidas pelo bem, e a depreciação do
período é igual à taxa unitária multiplicada pelo número de unidades
produzidas.
Número de unidades produzidas x 100 / Número de unidades estimadas
durante a vida útil
Amortização: Consiste na recuperação do capital aplicado na aquisição de
direitos, cuja existência ou exercício tenham duração limitada e que
tenham vida útil estimada em mais de um período
Exaustão: Reflete a perda de valor dos bens ou direitos do ativo, ao longo
do tempo, decorrentes de sua exploração, classificados no ativo
imobilizado, avaliados pelo custo de aquisição.
Início da depreciação e quando cessa a depreciação: A depreciação se inicia
quanto o ativo está disponível para uso e a depreciação cessa quando o
ativo é classificado como mantido para venda (cpc27.55). A menos que o
ativo esteja totalmente depreciado.

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