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C) Princípio de Subsidiariedade:
Não é lícito impedir aos indivíduos o que eles podem realizar com as forças e
a indústria própria para confiá-lo à comunidade, assim também é injusto remeter a
uma sociedade maior e mais alta aquilo que as comunidades menores e inferiores podem
fazer
Todos, indivíduos e grupos da sociedade tem o direito de dar o seu contributo e sentir-se
corresponsáveis do bem comum. Não é lícito impedir alguém de realizar algo com suas
forças, e confia-lo à comunidade.
Este princípio coloca toda a sociedade numa atitude de ajuda.
Com o princípio de subsidiariedade estão em contraste formas de centralização,
de burocratização, de assistencialismo, de presença injustificada e excessiva do Estado e
do aparato público: «Ao intervir directamente, irresponsabilizando a sociedade, o Estado
assistencial provoca a perda de energias humanas e o aumento exagerado do sector
estatal, dominando mais por lógicas burocráticas do que pela preocupação de servir os
usuários com um acréscimo enorme das despesas»
A participação
Consequência característica da subsidiariedade é a participação, que se
exprime, essencialmente, em uma série de actividades mediante as quais o cidadão, como
indivíduo ou associado com outros, directamente ou por meio de representantes, contribui
para a vida cultural, económica, política e social da comunidade civil a que pertence: a
participação é um dever a ser conscientemente exercitado por todos, de modo responsável
e em vista do bem comum.
Pe. Jorge E. Brandán sdb – - Doutrina Social da Igreja - 4
D) O princípio de Solidariedade
A Solidariedade é a determinação firme e perseverante de se empenhar pelo
bem comum; ou seja, pelo bem de todos e de cada um, porque todos nós somos
verdadeiramente responsáveis por todos». A solidariedade eleva-se ao grau de virtude
social fundamental, pois se coloca na dimensão da justiça, virtude orientada por
excelência para o bem comum, e na «aplicação em prol do bem do próximo, com a
disponibilidade, em sentido evangélico, para “perder-se” em benefício do próximo em vez
de o explorar, e para “servi-lo” em vez de o oprimir para proveito próprio (cf. Mt 10, 40-
42; 20, 25; Mc 10, 42-45; Lc 22, 25-27)».
Questionário: