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CRESS-PE
RELATÓRIO
Este relatório versa sobre a Pesquisa do Perfil dos/as Assistentes Sociais que atuam
no Sociojurídico no Estado de Pernambuco – 2017 - conforme deliberação das reuniões da
Comissão Sociojurídica do CRESS-PE ocorridas no primeiro semestre do corrente ano.
Esta apresentou-se como demanda devido à necessidade de aprofundamento sobre
as condições concretas determinantes do trabalho dos/as assistentes sociais que compõe o
que chamamos de espaço ocupacional do “sociojurídico”.
Define-se como “sociojurídico”, conforme afirma Borgianni (2004, p. 44 e 45), como
“toda nossa intervenção [de assistentes sociais] com o universo do jurídico, dos direitos, dos
direitos humanos, direitos reclamáveis, acesso a direitos via Judiciário e Penitenciário”.
METODOLOGIA
Dentre aqueles que estavam no universo da pesquisa, 71,1% dos/as assistentes sociais
concluíram seu curso de nível superior em instituição de ensino superior, sendo que 95,3%
fizeram o curso de Serviço Social na modalidade Presencial e 4,7% na modalidade EAD –
Educação à Distância.
Este mesmo universo pesquisado demonstra-nos a seguinte característica no que se
refere à pós-graduação:
54% possuem especialização na área de Serviço Social;
11% possuem mestrado acadêmico na área de Serviço Social;
35% não possuem pós-graduação.
Em relação, ainda, à capacitação no sociojurídico e o quesito “tempo”, a questão “há
quanto tempo fez uma capacitação relacionada ao sociojurídico obteve as seguintes
respostas por parte dos/as assistente sociais: 48% haviam feito capacitação há menos de um
ano, 25,6% nunca fizeram curso na área, 14% fizeram curso há mais de dois anos e 9,3% há
mais de um e menos de dois anos fizeram curso relacionado ao Sociojurídico.
No que concerne aos vínculos profissionais, os/as assistentes sociais que responderam
ao questionário, 67,4% possuem um vínculo, 30,2% possuem dois vínculos e 2,3% possuem
três vínculos como profissional de Serviço Social.
No que concerne regime de trabalho contratado, 95,2% tem vínculo como diarista e
4,8% possuem “outros” regimes. E, particularmente à nomenclatura do cargo em que foi
contratado, os/as assistentes sociais receberam as seguintes nomenclaturas: 55,8% são
denominados “assistente social” e 44,2% são denominados “outros/as”. Em relação aos
“outros”, as principais nomenclaturas de cargo foram: analista judiciário, analista em gestão
socioeducativa, analista ministerial, técnico em Serviço Social e perito social.
No quesito “mudança de emprego nos últimos anos”: 52,3% não mudou de emprego,
32,6% mudou de emprego uma vez, 9,3% mudou duas vezes de emprego e 3,5 mudou três
vezes de emprego.
Em relação ao adoecimento em decorrência do vínculo de trabalho, 60,5% dos/as
assistentes sociais que responderam à pesquisa disseram que não adoeceram em decorrência
do trabalho e outros 39.5% responderam “sim” à mesma pergunta, conforme se observa no
gráfico abaixo: