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Israel Pedrosa O Universo da COR — ‘senac on ‘Sie dimcede Senae ~ Servigo Nacional de Aprendizagem Comercial Presidente do Conselho National: Antonio Oliveira Santos Diretar-Geral do Departarnento Nacional: Sidney Cunha Diretora de Diviséo de Administiagao e Recursos Humanos: Vera Espino Conselho Editorial: Marcio Medsiha Trigueiros Vere Espirito Eladio Asensi Prado Luiz Carios Santa Rosa Léa Vivairos de Castro Marla Pessoa Ecitor: Manila Pessoa (mpessoa@senac.br) Coordenagio de Pradugao Editorial: Sonia Kritz soniakritz@senac..br) Supeniséo Editorial: Rose Zuanett Projete Gratico, Replicas, llustragoes, Arte e Capa: /srae! Pedrosa Fotografias: Luia Rodrigues @ Samille Rodrigues Rois Digitalizagdo e Tratemento de Imagem: Marcas Paz Revise: Hose Zuanetti e Selma Monteiro Corel Produgéo Grafica: Adri¢ne Abbade Atandimenio 90 Cliente: Sidnw Angola P Siva (atendimentocpmi@senac.br) PEDROSA, Israel. O Universo da Cor. Rio de Jansira: Senac Naconal, 2008, 160 p. Il, ISBN 85-7458-126-7 Cor; Aspecto Histérico; Optica; Arte; Pintura; Teoria das Cores. Fiena elsborada de acordo com-as notmas do SICS - Sistema de Informagio © Conhecimento do Senac ‘Senac Nacional ‘Ay, Aynon Senn, CEP 22775.004 - Ro de Janeiro ~ RJ Tel: (21) 2136-6545, E-mail: cpmi@senac. br Home pane: www. senac.br reservados a0 Dat ne ce ov ttmios a lel. epodugho total ou Ameu filho Ulianov, Poucos dias depois, escreve ele a Théo: “Presentemente, minha paleta esta comegando a degelar. a esterilidade do ini- cio desapareceu” Na carta seguinte, ainda em novembro, ele faz a célebre confissao: “No momento, meu espirito esta inteiramente to- mado pelas lels das cores. Ah, se elas nos tivessem sido ensinadas em nossa juventude!” Os meses que se seguem sao para Van Gogh de alucina das e febricitantes investidas nos dominios da cor. Quase um ano depois, em carta de Paris, no verdo ou ou- tono de 1886, dirigida ao pintor inglés H.M. Levens, que conhe- cera em Auvers, Van Gogh declara: *... Estou pintando uma série de estudos de cor, simplesmente flores, papoulas verme- has, azulados migsduis, roses brancas e rosadas, crisantemos amarelos; buscando as oposig6es de azul com laranja, de ver- metho com verde, do amarelo com o violeta, procurando os tons rompidos e neutros para harmonizar a brutalidade dos ex- tremos, ensaiando tornar as cores intensas, e ndo uma harmo- nia em cinza. (...) Em suma, como dizfamos antigamente, ‘na ot procurando a vida’ As réplicas de obras dos grandes mestres da pintura universal, feitas por mim, que aparecem aqui publicadas pela primeira Vez, destinam-se a ilustrar o livro de minha autoria, ‘em preparo, intitulado Dez eulas magistrais. Esse termo pro- cura traduzir @ magisiralidade dos ensinamentos a humanida- de ministrados pelos dez artistas que inspiraram o texto. Nesta oportunidade, agradego ao Conselho Editorial da Editors Senac Nacional 0 ensejo de ditigit-me aos artesos, artistas, professores © alunos, em especial aos do Senac, fa- zendo deste livro uma espécie de eétedra, de tribuna, de pul- pito e ~ por que nao dizer ~ de confessionario privilegiado. O que é cor? Acor nao tem existéncia material. Ela é, tao-somente, uma sensagao provocada pela agao da luz sobre 0 drgao da visao. Epicuro, ha mais de 2.900 anos, desenvolvendo o racio cinio de que “a cor guarda intima relagdo com a luz, uma ver que. quando falta luz, no ha cor”, afirmaria que a colorado dos objetos varia de acordo com a luz que os ilumina, con- cluindo que “os corpos no tém cor em si mesmos” Hoje, a Optica, parte da Fisica que trata das proprieda- des da luz @ da visio, apoiada pela Optica fisiologica, de- monstra que, quando a luz atrevessa a pupile © 0 cristalino, atingindo os cones que compéem a fovea @ a macula da re- tina no fundo do olho, é por estes decomposia nos trés gru- pos de comprimento de onda que caracterizam as cores-luz: QS Alu: éoestimulo 2 cee Uz A.sansagio 69 bor Haste 1 ~ Ro stingir © cortex occipital, na parte posterior do core: bro, a8 ateiton da luz provacam 9 xensncho de cor 9

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