O livro A espiritualidade o evangelho e a igreja é coposto em três capítulos com vários
artigos sobre espiritualidade, evangelho e a igreja, a proposta do autor é olhar com sinceridade a nossa espiritualidade, para que ela seja transformada pelo evangelho, logo transformando a igreja. A espiritualidade verdadeira exige centralidade na cruz de Cristo. A cruz de Jesus nos mostra o ato de amor e intimidade com a humanidade, o reino de inaugurado por Jesus nasce dentro de cada cristão. Sobre a ética e a moral o autor diz que elas precisam andar juntas, separar a ética e a moral nos leva a uma vida superficial no evangelho. Nós precisamos olhar para dentro de nós para os nossos pecados e engano que residem no portão da nossa alma, precisamos reconhecer que foram os nossos pecados que levou o Filho de Deus a sofrer na cruz. Sem Deus o homem caminha é entregue a si mesmo e caminha lentamente para a escuridão, precisamos nos arrepender de nossos pecados e compartilhar as verdades redentoras de Jesus. Jesus nos chama para ter um relacionamento e intimidade, em silêncio e com a pratica da solitude, mas também para a proclamação profética e libertadora. Ter intimidade com Deus é ter intimidade com seu povo. A natureza da vida espiritual repousa sobre esses princípios essenciais a bíblia a palavra de Deus, a oração a conversa com Deus, a comunhão gerada entre nós o Criador e seu povo, a adoração e a missão na qual participamos juntamente com Deus. Esses são hábitos que todo o povo de Deus precisa cultivar em sua espiritualidade. Já no segundo capítulo o autor fala sobre a oração, a adoração, discipulado e o pecado. A oração é o antidoto divino para ansiedade do ser humano, a oração nos ajuda a ter uma mente e olhos fixos naquele que pode tudo, enquanto a falta de oração nos leva a entender que nós podemos tudo, é aí que cometemos um grande pecado, achando que podemos viver sem Deus. Uma vida de oração nos leva uma vida centrada na gloria e no reino de Deus e principalmente na vontade Dele. A busca do homem por realização tem levado o homem para longe da vontade de Deus, eles não conseguem enxergar que a vaidade, ambição e ganancia é pecado contra Deus, pois a autorrealização é mais importante que o próprio Cristo. Uma das marcas do nosso tempo como vimos é a vida independente, ou seja, abandonamos o temor a Deus, mas o espirito contrito e quebrantado nos leva a realidade de quem nós somos e de quem Cristo é. Nós devemos voltar a inocência, pureza e dependência de Deus. Ainda sobre oração, o autor afirma que a oração é retrato da alma, é nossa identidade espiritual, a impressão digital do cristão. A maneira como oração revela o que pensamos sobre Deus e sobre nós. No terceiro capítulo o autor trabalho o assunto sobre a igreja, ele começa dizendo que Jesus é simples, simples no conteúdo, a vida e ministério de Jesus acontecem em cenário simples, ele viver comunicou, ensinou as boas novas reino e demonstrou em exemplos e ações. A igreja de Jesus é estabelecida de forma simples como ele, mas com passar dos anos a igreja foi se transformando em uma instituição com ritos, suas estruturas foram ampliadas e se tornaram mais complexas e sofisticadas, com isso elas se transformaram em um fim em si mesmo e não em Jesus. A simplicidade nos leva a compaixão, sinceridade e autodoação. Apesar de tudo isso a igreja ainda continua na plena soberania de Deus.