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A vida às vezes parece fácil de viver, às vezes parece dura demais para sonhar,

às vezes parece calma demais para dormir e às vezes torbulenta demais para
reflectir que, a dado momento se fica parado no meio da rua a questionar-se para
onde se vai e porque a necessidade de se mover.

Às vezes mesmo, até os amigos parecem criarem mais desilusão na página negra
do valei e até o simples respirar parece encómodo. Éh! Às vezes as pessoas
aparentam serem sábias, espirituais, espirituosas, rectas, fiéis a elas mesmas,
seguras, fortes e dignas de confiança mas, quando se lê o verso da página
aparentemente em branco, percebe-se que o lado escuro do habismo está
guiando todo o sistema da vida de um homem que nem a sí mesmo consegue e
pode ser fiel ou confiar. Fazer o diferente num mundo onde cada um é rodeado de
defundos, continua sendo e está sendo o desafio impossível dos seres humanos
e, só dos seres humanos, homens e mulheres que cavalgam numa selva
potréfaga onde os seres humanos atingem a cifra dos 10% num universo de
biliões de vivos, apenas 10% tentam viver como seres humanos. Boa parte
desses troncos movediços, fazem o número dos esquelectos sem vida que foram
mortos já há muito pelas suas próprias ambições. Aqueles que constantemente
vêem falhando, tudo fazem para nunca mais acertarem o caminho do fólego da
liberdade e apenas, agem como agentes da imperfeição, beliscando a verdade e
a confiança do ser interior.

Uma PALAVRA busca Pouso.

Uma mensagem única. Voa!


Aos ouvidos de, e nós as sacudimos
Sabendo que a vida, é agora!
O ante foi embora!.. não ignora!
A confiança é apenas uma criança,
Que a esperança a dobrou em desgraça.
Plantemos irmãos… plantemos o sermão,
Plantemos tudo… tudo e nada de jinguba,
Milho, mandioca, nada do que perece.
Plantemos no CORAÇÃO da IGREJA,
AMOR! Plantemos irmãos de Ambaca.

Os 4 Parágrafos da Minha Confissão

Deixe que os segredos da vida


abafem as memórias feridas da alma.
Deixe que os nossos segredos
Se percam na vontade do homem novo.
Deixe que os meus e os teus segredos
De amores apaguem lentamente os meus pecados.
Deixe que tudo se faça novo em apenas uma oração.

Deixe que os segredos íntimos de nós os dois


Rastejem infermos na correnteza forte da fé.
Deixe que as lágrimas lavem formosamente
A alma e exprema do espírito desejos oportunistas.

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Deixe que tudo se faça apenas algo na aligoria
Fantástica de uma criança alegria… apenas uma…Deixe
de pensar que a amargura e a culpa são saídas da vida.

Deixe de confessar aos barulhos da alma segredos impuros.


Confesse apenas ao tempo e no tempo, segredos sagrados,
Segredos profanos. Deixe que a tortura e a loucura andem
À deriva no espaço aéreo da loucura jovial.
Deixe que o tempo, não o nosso, mas, o tempo
Concertar as peças da razão e acender as velas do juízo.
Deixe que o AMOR apague a multidão de pecados que…

Apenas deixe que as correntes que te afogam


nesta pobre vida, enferrujem e rebentem.
Deixe que a fé te leve ao lado de CRISTO e,
O AMOR te mantenha ligado… grudado a DEUS.
Deixe que tudo dentro de ti seja o projecto
O mais ambicioso de toda a tua vida…AGRADAR A DEUS!
Apenas deixe, viva se refazendo e Lute…

Voa p´ra mim ‘‘Ave’’ minha

Voa minha ‘‘Ave’’, voa sem parar


bem longe, te encontrarei algures.
Permaneço em ti como sempre foi
Mais perfeita, mais fiel.
Mesmo longe, sei que mui perto estás
Quando triste, olho para o espelho e,
Quando te vi, meu sonho amanheceu.
Mas você partiu sem mim!
Volta para mim, pois sei que
Poisaste em algum jardim.

Poesia de:Catarina F.João (Cátia)


Ambaca, 21.02.2019

A Bela Irmã

Minha Bela irmã!..


mulher conservada, genuína moça de Ambaca
espírito estrangeiro de viajeiro.
Minha Bela irmã de cor e dor
Bonita de Belita, linda mais ainda
De corpo firme, humildade de mesdame.

Minha irmã! Tão Bela, Bela da cor d´Ela,


Nem a beleza se compara a Ela!
Seu jeito silencioso, sua cor rosa,
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Transborda nas bordas das veias
O amor escudo de a substimar por homens
Que apaixonam-se até de noite.

Seu rosto de Princesa, ecoa


O eco de sua beleza meiga
Sua voz de comando ascende
O fogo da paixão clorida.
Ela é toda Ela, com o seu cheiro
A expremer dos olhares apaixonados
Quereres a desejarem-na amores.

Minha mimada irmã… não há quem…


Minha florinha de mágica bênçao,
Não há quem com Ela se compare.
Poesia dedicada à minha irmã (Cátia)…

Os dois hóspedes

A vossa alma é muitas vezes


um campo de batalha na qual
a vossa razão e o vosso juízo
combatem contra a vossa paixão
e os vossos apetites. Pudesse eu ser
o pacificador da vossa alma, e trocar
a discórdia e a rivalidade dos vossos elementos
por unidade e melodia.

Mas como poderia eu fazer isso sem


Vós serdes também os pacificadores,
Ou melhor, os amigos de todos
os vossos elementos! A vossa razão
e a vossa paixão são o leme e as velas
da vossa alma navegante. Se as vossas velas
e o vosso leme se romperem, outra coisa
não faríeis que embalar-vos e ir à deriva
ou ficar no ponto morto no meio do mar!

porque a razão governando sozinha é


uma força que restringe. E a paixão
entregue a sí mesma, é uma chama
que consome até causar a própria destruição.
Portanto deixai que a vossa alma exalte

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A razão até ao cume da paixão para que
A vossa paixão possa cantar. E dirigir
a vossa paixão com a razão para que a
vossa paixão possa viver através da sua
própria ressurreição, todos os dias;
e como a ave-fénix renascer das próprias cinzas.

Gostaria que considerásseis o vosso juízo


E o vosso apetite como dois hóspedes queridos
Que tivésseis em casa. Por certo não honraríeis
Mais a um que a outro, porque aquele que
Se mostra mais atencioso com um deles
Acaba por perder o afecto e confiança de ambos!

Quando entre as colinas vos sentardes,


À fresca sombra dos brancos álamos,
COMPARTILHANDO a paz e a serenidade
Dos campos e prados distantes, deixai que
Os vossos corações diga em silêncio,
DEUS DESCANSA NA RAZÃO.

E quando sobrevier a tempestade,


E o vento poderoso sacudir a relva,
E o trovão e o relâmpago proclamarem
A majestade dos céus, deixai que o vosso
Coração diga amedrontado…,
DEUS ACTUA NA PAIXÃO.
E uma vez que sois um sopro na
Esfera de DEUS, e uma folha na
Selva de DEUS, deveríeis também
Descansar na razão e actuar na paixão.

Poesia de: Khalil Gilbran, ´´o profecta´´.

Eu sou não por mim

Quem quis ser eu


Quem quis ser eu não mesmo eu
Foi ELE que com seu ser copiou-me imagem
Mesmo sabendo vulnerável terra
Criou-me deserto árido de alma pulsante
Semelhança que se procura algures.

Quem quis ser eu não mesmo eu


Foi ELE que com seu sádico ser
Fez-me da vida espelho da mente interior e,
Do carácter fez escudo à ciência e,
Do dom e talento, suor da paciência
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Com o sentimento fez-me inescrutável.

Quem quis ser eu não mesmo eu,


Pois na mais infâmea oblação sou
Apenas um objecto ser infame que
Na prece de instigação se origina
Em ton verosímil de fabrico à verniz
Num sentimento de ensaio divino,
Existo homem de nada abaixo dos céus.

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