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3 Editorial
Biomimética - Sidney Kina
16 Entrevista
Ricardo Mitrani
Caso Selecionado
Biologia da Estética
ISSN 1807-2488
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Diretora Teresa R. D'Aurea Furquim - PRODUTOR E DESIGNER GRÁFICO Júnior Bianchi -
ANALISTA DA INFORMAÇÃO Carlos Alexandre Venancio - Produção Gráfica e Eletrônica
Carlos Eduardo de Lima Saugo - Carlos Eduardo Nakashima - Gildásio Oliveira - Luiz Fernando
Revista Dental Press de Estética / Dental Press International. -- Vol. 1, n. 1 (out./nov./dez.) Batalha - Produção Gráfica e Eletrônica (SBOE) Elizabeth Salgado - BANCO DE DADOS
(2004) – . -- Maringá : Dental Press International, 2004- Ademir de Marchi - Cléber Augusto Rafael - Erick Francisco da Silva - Márcia Cristina Plonkóski
Nogueira - DEPARTAMENTO COMERCIAL Roseneide Martins Garcia - DEPARTAMENTO DE
CURSOS E EVENTOS Annabella Borgonhoni - Roseneide Martins Garcia - BIBLIOTECA Ivani
Trimestral.
Baptista - Susy Tiemi Adati Lenartowicz - Revisão Ronis Furquim Siqueira - DEPARTAMENTO
ISSN 1807-2488. FINANCEIRO Roseli Martins - CONSULTORA ADMINISTRATIVA Ester Pacetti Dassa - Impressão
RR Donnelley Moore - A Revista Dental Press de Estética (ISSN 1807-2488) é uma publicação
1. Estética (Odontologia) – Periódicos I. Dental Press International. II. Título. trimestral (quatro edições por ano) da Dental Press Editora Ltda. Av. Euclides da Cunha, 1718
- Zona 5 - CEP 87015-180 - Maringá - PR - Brasil. Todas as matérias publicadas são de exclusiva
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Artigo Inédito
Resumo + polimento a seco e Grupo IV (n=20) foi úmido (Grupo II) e entre o grupo
O objetivo do trabalho foi avaliar –Filtek Z250 + polimento úmido. Dos III e IV, com valor de p=0,0023, sendo
a rugosidade superficial e a dure- 80 espécimes confeccionados, 40 que os maiores valores de rugosida-
za Knoop de resina composta após foram levados ao rugosímetro para de foram do grupo IV. Em relação à
o polimento a seco e úmido. Foram leitura da rugosidade superficial e os dureza Knoop, verificou-se que não
confeccionados 80 corpos de prova outros 40 foram avaliados no micro- houve diferença estatisticamente
de resina composta em matriz espe- durômetro com uma carga de 25g significante entre o grupo I e II, com
cial de 5mm X 3mm. Os espécimes por 15 segundos. Os dados foram p=0,4537 e entre o grupo III e IV com
foram polidos com discos abrasivos analisados pelos testes ANOVA e p=0,9655. Ou seja, não houve diferen-
seqüenciais Sof-lex de acordo com Tukey. Houve diferença estatistica- ça na a dureza Knoop entre os grupos.
cada grupo: Grupo I (n=20) –Filtek mente significante entre o grupo I e O polimento das resinas compostas
Supreme + polimento a seco; Grupo II II, com valor de p=0,0003, ou seja, nos estudadas apresentou melhores re-
(n=20) – Filtek Supreme + polimento grupos da Filtek Supreme o polimen- sultados quando realizado sem refri-
úmido; Grupo III (n=20) –Filtek Z250 to com maior medida da rugosidade geração à água (polimento a seco).
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Resumo quatro tipos faciais diferentes: um face longa e 5,6% padrão III; a ideali-
O objetivo desse estudo transversal harmonioso (face equilibrada, padrão I) zação pela face equilibrada foi maior
foi avaliar a relação entre a aparência e três desarmoniosos, representati- na rede particular de ensino, sen-
facial, preconizada por padrões es- vos dos padrões faciais da Classe II, da do comprovada a associação entre
téticos normativos, com a imagem Classe III e da face longa. Essas ima- a imagem ideal e a rede de ensino
idealizada em escolares na faixa etá- gens foram apresentadas aos escola- (p<0,0001); a amostra só não apresen-
ria de 10 anos, matriculados nas re- res, para que respondessem com qual tou associação significante entre a
des de ensino fundamental público daquelas crianças eles gostariam de imagem ideal e o gênero (p=0,4933).
e particular da Região Metropolitana se parecer. Os principais resultados Pode-se concluir que houve influên-
da cidade de Recife/PE. Imagens foto- mostraram que 55,4% tiveram como cia da aparência facial, preconizada
gráficas de um menino e de uma me- ideal a face equilibrada, mas 44,6% por padrões estéticos normativos,
nina portadores de faces equilibradas idealizaram outros padrões faciais; sobre a imagem idealizada entre es-
serviram de modelo-padrão e foram a classificação do padrão facial do colaros, aos 10 anos de idade, matri-
modificadas através de computação grupo apresentou 66,5% de face culadas nas redes de ensino público e
gráfica, obtendo-se, para cada um, equilibrada, 14,3% padrão II, 13,6% particular da cidade de Recife/PE.
** Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela UFPE, Mestre em Saúde Coletiva pela FOP/UPE, Douto-
randa do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia da FOP/UPE.
*** Orientadora do trabalho e Professora Adjunta Doutora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Odontologia da FOP/UPE.
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* Mestre em Clínica Odontológica – FOUFBA; Professor de Dentística e Clínica Integrada – FBDC; Especialista
em Endodontia – FOUFBA.
** Graduando do 10º semestre em Odontologia – FBDC.
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Leonardo Muniz
Av. ACM, 2671, S. 305, Iguatemi
CEP: 48.180-000 - Salvador/BA
e-mail: leomunizlima@hotmail.com
* Especialista em Prótese.
Especialista em Periodontia.
Mestre Profissional em Lasers em Odontologia IPEN-FOUSP.
Professor do Curso de Especialização em Implantodontia da Efoa/Ceufe, Alfenas - MG.
Professor do Curso de Especialização em Prótese da ABO – Regional de Pouso Alegre - MG.
Professor do Curso de Especialização em Prótese da ABO – Regional de Alfenas - MG.
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Resumo
Este estudo in vitro avaliou a resis- cação do sistema adesivo, as extre- ao teste de microtração. Os dados
tência à microtração de pinos pré- midades receberam os seguintes foram submetidos à análise de vari-
fabricados de fibra de vidro sub- tratamentos: GI – (controle) sem ância e teste Duncan (α = 5%), que
metidos a diferentes métodos de tratamento prévio; GII – silano; GIII demonstrou diferença estatística
preparo de superfície. Foram sele- – condicionamento com ácido fos- quando foram comparados grupos
cionados 40 pinos de fibra de vidro fórico 37%; GIV – jato com óxido de com silano vs grupos sem silano.
seccionados na metade do compri- alumínio (50μm); GV – ácido + sila- Outras interações não demons-
mento. As secções dos pinos foram no; GVI – jateamento + ácido; GVII traram diferença estatística. Foi
refixadas com sistema adesivo fo- – jateamento + silano; GVIII – jatea- possível concluir que a silanização
topolimerizável e cimento resinoso mento + ácido + silano. Após a união ou a associação deste tratamento
dual. Para o correto posicionamen- das extremidades os pinos foram com outros tratamentos resulta-
to das extremidades do pino, foi fixados ao suporte da máquina uni- ram em um aumento da resistência
utilizado um suporte metálico em versal de ensaios (0,5mm/min e cé- de união, comparada a dos grupos
forma de canaleta. Antes da apli- lula de carga de 5kgF) e submetido onde o silano não foi utilizado.
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Oct. 1998. Endereço para correspondência
Resumo
O clareamento dentário é um dos bre os dentes indicados por um de-
tratamentos odontológicos mais so- terminado período. Já o clareamento
licitados para obtenção de um sorri- dentário no consultório é uma alter-
so mais estético. Ele pode ser classi- nativa para o paciente que não foi
ficado em caseiro ou de consultório. capaz de realizar o regime caseiro
A técnica mais utilizada atualmente ou requer resultados mais rápidos,
é a caseira, que consiste basicamente podendo estar associado à utilização
na moldagem das arcadas dentárias de unidades ativadoras. O objetivo
para obtenção de modelos em gesso, deste artigo foi explanar as caracte-
confecção da moldeira de silicone e rísticas das duas técnicas e comparar
aplicação da solução clareadora so- suas vantagens e limitações.
KEY WORDS: Esthetic. In-office bleaching. Dental bleaching. Carbamide peroxide. Hydrogen peroxide.
Referências
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Palavras-chave: Onlay. Non-vital endodontically treated teeth. Pulp chamber. Cimento adesivo. In-Ceram system.
KEY WORDS: Onlay. Endodontically treated teeth. In-Ceram system. Composite luting agent.
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Dent, St. Louis, v. 67, n. 4, p. 458-67, Apr. 1992.
Sérgio Sábio
Avenida Rio Branco, 795 - Zona 05 - Maringá - PR
CEP 87015-380 - Maringá - Paraná
e-mail: ssabio@wnet.com.br
* Professors Assistente 1. Docente das Disciplinas de Dentística, Materiais Dentários e Clínica Integrada na
Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP. Doutora em Odontologia, área de concentração Dentística
pela FOUSP.
** Professora Adjunta 4. Docente das Disciplinas de Dentística, Materiais Dentários e Clínica Integrada
na Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP. Doutora em Odontologia, área de concentração
Dentística pela FOUSP.
*** Cirurgiã-dentista formada pela Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP.
acometida por lesão cariosa, fratura ou trauma. do é um tecido biológico e esta característica
Comparados às cerâmicas, os fragmentos den- única dá à técnica um grande impacto social.
tários proporcionam uma textura natural e não As limitações do procedimento envolvem difi-
desgastam os dentes antagonistas. Compara- culdade de encontrar um dente doador com as
das às resinas compostas de uso direto e in- características de cor, tamanho e forma dese-
direto, as Onlays Biológicas apresentam maior jados, a dificuldade em adaptar o fragmento ao
estabilidade de cor, maior resistência à abrasão remanescente e a rejeição que alguns pacien-
e ao desgaste, são mais duráveis e menos sen- tes apresentam à idéia de ter seu dente restau-
síveis à técnica restauradora. Os custos deste rado com fragmento de dente extraído de um
tratamento são reduzidos, pois o material usa- outro indivíduo.
KEY WORDS: Biological restorations. Fragment attachment. Natural onlay. Tooth fragment. Dual cure resin cement.
Referências
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Oxford, v. 26, n. 1, p. 21- 24, 1996.
Editorial
Sidney Kina
A
Odontologia, como muitas outras áreas do integradas formando uma estrutura única, baseados em
conhecimento humano, iniciou seu caminho uma nova ciência biomaterial e interdisciplinar, deno-
à partir da intuição e experimentação e, atra- minada biomimética*. Em um futuro próximo, é prová-
vés do acúmulo de erros e acertos, construiu vel que as novas gerações de materiais restauradores
– e constrói – sua própria identidade. Podemos observar incorporem substâncias que possibilitem a real estimu-
este fato neste momento que passa a odontologia res- lação da neoformação dentária, e suas propriedades bio-
tauradora. Em seu início, com atenção totalmente volta- mecânicas sejam praticamente iguais às das estruturas
da para o material restaurador, o objetivo era encontrar dentárias.
materiais com características de resistência máxima a Estamos ligados e aguardando, antenados a tudo
fratura, corrosão ou qualquer outro parâmetro. Porém, isso, e esperamos informá-los um momento antes para
ao longo do tempo, a experiência clínica demonstrou que você sempre esteja um passo à frente.
que a idéia da resistência máxima estava equivocada.
Centrados somente às características do material res- Um grande ano e boa leitura.
taurador, havíamos esquecido o mais importante: a pró-
pria estrutura dentária a ser restaurada. Assim, com a
atenção voltada para o material restaurador e não na es-
trutura dentária, observamos restaurações com carac-
terísticas intrínsecas ótimas em si mesmas, porém, com
comportamento mecânico completamente diferente
dos elementos dentários. Com características distintas
entre si, a observação de tensões e estresse na interface
restauração/dente se torna comum, e como conseqüên-
cia, trincas, fraturas e sensibilidade dentinária.
Hoje, os estudos avançados da biologia e mecânica
dos tecidos dentários, têm impulsionado o desenvolvi-
mento de materiais restauradores com características
cada vez mais semelhantes ao elemento dental. Ma-
teriais com propriedades de adesão tanto ao esmalte
como a dentina, se combinam com efetividade de união
*Para saber mais:
a materiais restauradores (sejam compósitos ou cerâ-
MAGNE, Pascal; BELSER, Urs. Restaurações adesivas de porcelana na dentição an-
micas), contemplando a idéia de construir restaurações terior: uma Abordagem Biomimética. São Paulo: Quintessence, 2003.
Ricardo Mitrani
Ricardo Mitrani é uma daquelas pessoas fáceis, bem articulado, professor em essência. Odontólogo
mexicano, conquistou o mundo, principalmente a América, com seus cursos e artigos. Considerado
um dos maiores conhecedores da reabilitação protética sobre implantes, da conturbada Cidade do
México ele nos concede esta entrevista.
Ronaldo Hirata
O futuro dos procedimentos restauradores se en- tam que trabalhos manuais são formas de meditação).
contra em solucionar, de forma relativamente rápida e Acredito, ainda, que surpresas ocorrerão não por um
simples, problemas comuns de uma forma satisfatória treinamento contínuo, mas sim por uma repetição de
para o profissional e o paciente. atividades manuais, como quem repete um mantra so-
Posso dizer que, quase com certeza, os procedimen- noro e procura conseguir elevação. Acreditando nisso
tos que perdurarão no tempo serão somente aqueles tenho buscado a repetição de passos, visando a mudan-
simples (posso sempre estar errado). Soluções comple- ça de características pessoais (se para melhor ou pior
xas não sobreviverão nos novos tempos. Lembro de neste momento não é importante).
algumas técnicas protéticas ensinadas por alguns pro- Restaurações posteriores podem e devem ser vistas
fessores e não as imagino nos dias atuais. Este mesmo com simplicidade, uma vez que seu passo-a-passo sem-
conceito nos deve nortear no ensino de nossas próprias pre se repete. Não acredito em tomadas de cor em si-
técnicas. tuações comuns de cavidades posteriores, o que resulta
Me parece claro que restaurações podem fornecer em um resultado bastante predizível e relativamente
estética e função, mas sobretudo, prazer e satisfação simples e rápido. Restaurações oclusais devem ser fina-
para o próprio profissional. Por vezes pensei ser este lizadas em 15 minutos após o dente isolado, restaura-
um prazer carregado de culpa, uma vez que devia sem- ções de Classe II em 20 a 25 minutos.
pre colocar o paciente em primeiro plano; percebo hoje Posso concluir este pensamento com uma frase sim-
que uma vez que nossa intenção sempre é positiva, do ples e profunda de um grande mestre e amigo chamado
ponto de vista de saúde, extrair prazer pessoal tem Paulo Kano: algumas vezes devemos olhar não somen-
sido uma surpresa para mim. te para onde queremos ir e o que queremos atingir em
Realizar restaurações posteriores pode ser, acima de evolução, nos comparando aos outros, mas olhar nossos
tudo, uma forma pessoal de realizar Odontologia com trabalhos antigos e nos orgulharmos de nossa própria
seus pequenos detalhes e prazeres (japoneses acredi- evolução.
A cárie dentária nos países desenvolvidos e so- cas da cárie dentária incipiente este procedimento
cialmente justos, como a Suécia, Noruega, Dina- geralmente recompõe a estrutura do esmalte, com
marca, Finlândia e Islândia, praticamente não existe volta à normalidade quanto a seu aspecto clínico.
mais como um problema de saúde pública, graças a Infelizmente muitos profissionais têm dificul-
um programa eficiente de educação e conscientiza- dade no diagnóstico da mancha branca do esmalte:
ção. A perda dentária nesta região do planeta se dá cárie incipiente ou hipoplasia do esmalte, tipo flu-
por reabsorção dentária, desgastes, traumatismos e orose ou não? Para um diagnóstico mais preciso se
muito eventualmente por doença periodontal. requer um conhecimento prévio das doenças, afinal
Nos países nórdicos, bem como nas classes do- só cumprimentamos nas ruas quem conhecemos e
minantes de países economicamente ricos e nos só diagnosticamos doenças se as estudarmos! Para
subdesenvolvidos, a preocupação quanto à cárie que sejam cada vez menores os casos de confusão
está limitada às manchas brancas no esmalte, mui- no diagnóstico da mancha branca do esmalte por
tas vezes confundidas com opacidades do esmalte cárie dentária incipiente propusemo-nos a discor-
resultantes de fluorose e outros tipos de hipoplasia rer sobre as alterações que o esmalte sofre durante
do esmalte. Enquanto nas opacidades do esmalte a este processo e algumas de suas particularidades
remineralização não é eficiente, nas manchas bran- aplicadas à clínica.
Roberto Spreafico (ITA); Dickson Fonseca (BRA); Robert Winter (USA); Ricardo Mitrani (MEX);
Ewerton Nocchi (BRA); José Roberto Moura (BRA); Luiz Felippe (BRA); Jairo Pires (BRA);
Laurindo Furquim (BRA); Mario de Góes (BRA); Mario Sergio Limberte (BRA);
p e ç a q ue
Laerte Schenkel (BRA); Glécio Vaz (BRA); Rogério Zambonato (BRA), entre outros...
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INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
Sociedade Brasileira de Odontologia Estética - SBOE
Secretaria Executiva>> Tel / Fax: (21) 2239-4370 O
E-mail: info@sboe.com.br / Site: www.sboe.com.br
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Anual da Sociedade Brasileira de
Odontologia Estética
de
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Esthetics
2005 in
P arabéns a vocês,
mulheres guerreiras!!
Aqui você
próprios direitos, por um
mundo mais justo e por uma encontra
sociedade sem violência.
a melhor forma
para se
aperfeiçoar
Podemos dizer que não nos
bastam os cinco sentidos para
perceber toda a sua beleza.
descontrair
Se a história de Adão e Eva é &
correta, você Mulher, é o
significado da aventura e da
descoberta do mundo.
Galeria de fotos:
Enfim, se fôssemos Deus, nós Mulheres da SBOE
com certeza não mais
cuidaríamos do universo e
dessas coisinhas banais.
Somente iríamos amar as
mulheres como elas merecem.
E como nunca foram amadas.
Só isso, definitivamente. Nada
mais, nada mais!
Texto de Edson Marques
e autores desconhecidos
Uma análise crítica e atualDa
Microscopia operatória
Dando continuidade às várias entrevistas que realizaremos com renomados profissionais e Entrevistado
formadores de opinião, temos a satisfação de apresentar-lhes uma bela matéria sobre Microscopia Dr. Glécio Vaz de Campos
Operatória. Especialista em Periodontia
Temos observado a procura crescente pelos profissionais a esta “filosofia de trabalho”, com o e Prótese Dental;
objetivo de oferecer opções diferentes de tratamento e, em casos indicados, melhores resultados. Coordenador do curso:
Com o intuito de aprofundar este tema, é com grande honra que apresentamos esta entrevista com Cirurgia Plástica Periodontal e
Introdução à Microcirurgia,
os Drs. Glécio Vaz Campos, José Roberto Moura e Dickson Martins Fonseca, experientes
da EAP APCD central;
profissionais em distintas especialidades, cada um relatando sua sincera experiência com a Introdutor no Brasil da técnica
utilização destes microscópios. de microcirurgia periodontal.
Claudio de Pinho> O que é microscopia operatória? namento na clínica do Dr. Shanelec em Santa Bárbara,
Califórnia (EUA). No Brasil, desenvolvi as habilidades
Glécio Vaz de Campos> É uma filosofia de trabalho na qual necessárias para a microscopia e realizei as minhas pri-
se utiliza o microscópio operatório (M.O.) em procedimen- meiras 20 microcirurgias no centro cirúrgico da E.A.P. Entrevistado
tos clínicos de diagnóstico, cirúrgicos e não cirúrgicos. da APCD central. Dr. José Roberto Moura
Prof. Titular de Especialista em
José Roberto Moura> O M.O. gera uma imagem com JRM> Tive meu interesse pela magnificação desperta- Dentística Restauradora pela
maior nitidez e profundidade de foco do que os olhos do de uma forma inusitada. Estávamos eu, Dickson e o PUCCAMP; Mestre em Prótese
humanos, proporcionando conforto visual durante o tra- Marcelo Fonseca em um Congresso nos EUA, em 1998, Dentária pela UNITAU; Presidente
balho. O profissional tem a mesma sensação como se quando na saída do hotel encontramos o Mark da SBOE (1999-2000 e
estivesse observando uma paisagem ao longe, pois os Friedman, professor da UCLA. Enquanto esperava 2002-2003); Diretor e Membro
Credenciado da SBOE;
olhos ficam relaxados e orientados num sentido parale- pelo seu transporte ao aeroporto nos mostrou em seu Clínico em tempo integral.
lo, e não convergentes, como nas observações a olho nu laptop, ali mesmo no lobby do hotel, uma palestra que
ou com lupas. ele estava preparando sobre magnificação. Foi tama-
nho o seu entusiasmo e o embasamento crítico que ele
Dickson Martins Fonseca> E também em procedimen- dispunha que me contagiou imediatamente. Porém
tos laboratoriais em prótese. após adquirir o microscópio passei um bom tempo uti-
lizando-o apenas esporadicamente, para checar pre-
GVC> O M.O. proporciona aumentos variados de 3x a paros ou restaurações concluídas, até que em uma
30x (dependendo do modelo e configuração) e uma ilu- conversa com o Glécio, ele me alertou para dois fatos
minação próxima a 100.000 Luzes. Além disso, “obriga” que ocorrem com freqüência aos que estão iniciando Entrevistado
o profissional a trabalhar numa posição totalmente ergo- na microscopia: a falta de treinamento prévio laborato- Dr. Dickson Fonseca
nômica e permite a captura e registro de imagem simul- rial, e a subutilização de uma ferramenta que pode tra- Cirurgião-dentista formado pela
tânea ao trabalho, em vários sistemas, como câmeras de zer benefícios práticos muito maiores. Univ. Federal - RN 1987; Bolsista
filmagem ou de fotos. do CNPQ de 1987-88; Mestrado
DMF> O meu 1° contato foi através do livro do Prof. em Reabilitação Oral - Prótese
CP> Como foi o seu primeiro contato com a Microscopia Martignoni (início da década 90). Mas logo após este pela Faculdade de Odont. de
Operatória? congresso nos EUA (1998) que JRM se referiu, tive a Bauru/SP de 1989-91; Diretor
e Membro Credenciado SBOE;
oportunidade de observar alguns técnicos de labora-
Membro da Academia Brasileira
GVC> Foi através de uma palestra ministrada por Dennis tório que já utilizavam em procedimentos que requeri- de Odontologia Militar; Consultor
Shanelec, durante o Encontro Anual da Academia am maior precisão. Foi então que conversando com o científico da Revista Dental Press
Americana de Periodontia, em Nova Iorque, no ano de professor e amigo Daniel Harnist (RJ) durante um con- de Estética e do Corpo Editorial
1995. O Dr. Shanelec mostrou as vantagens das microci- gresso de protéticos em SP que ele me encorajou a do International Journal of
rurgias realizadas com microscópio operatório. O entu- adquirir o microscópio, pois lá tinha um estande do Brazilian Dentistry; Exercício em
siasmo foi tanto que, em maio de 1996, realizei meu trei- fabricante nacional. Clínica privada direcionada à
odontologia estética e
funcional na cidade
de Natal-RN.
Continuação
Adquirimos eu e o TPD Lécio Gomes, técnico que todos os procedimentos restauradores, anteriores presentes na vida do protesista e, num primeiro
trabalha também em Natal (na ocasião e posteriores, diretos e indiretos. Inclusive removi momento, bastante desestimulantes. Outro
compramos juntos, ele um de bancada e eu um o refletor do meu equipo. aspecto que pode parecer tolo com relação à
clínico). Até então não existiam cursos magnificação é a oclusão. Poucos livros e artigos
direcionando a sua utilização clínico-laboratorial DMF> Confesso que ainda utilizo em somente chamam a atenção para o equilíbrio oclusal
voltada para prótese, sendo assim fomos 50% dos meus procedimentos! Mas já não sei observado com microscópio. É incrível como o
obrigados a fazer uso gradativo e de maneira fazer provisórias e preparos (principalmente de ajuste oclusal por desgaste durante as provas é
autodidata. Somente em 2005, fiz um curso com o facetas) sem ele. No laboratório a utilização chega facilitado, podendo inclusive, sugerir-se um
Glécio na sua clínica, apesar de ter participado de a 100% em determinados procedimentos. protocolo com seqüência decrescente de
todos os congressos de microscopia da APCD. utilização de marcadores oclusais, tendo como
Recomendo! CP> Quais os maiores benefícios para os resultado final uma melhor precisão e menores
pacientes que são tratados com esse ajustes. Quantos casos não são ajustados e as
CP> Quando o Clínico Dentista deve lançar procedimento? superfícies oclusais são desgastadas em
mão desse recurso? demasia? A confecção das provisórias é um
GVC> Os pacientes ganham com a qualidade e exemplo. Como dou muito valor a elas, já disse
GVC> Sempre que a precisão for determinante segurança dos procedimentos aos quais se que não consigo fazê-las sem o M.O.
para o sucesso. Teoricamente, poder-se-ia utilizar submetem. Como o profissional trabalha em
o M.O. em todos os procedimentos em condições ótimas de visualização e iluminação as CP> E para o C. D., quais são as vantagens?
Odontologia. A questão é que o profissional deve possibilidades de atingir a excelência dos
seguir um protocolo de técnica específico e trabalhos executados é muito maior. Um exemplo GVC> A visualização das estruturas anatômicas,
submeter-se a um treinamento adequado. materiais restauradores e componentes protéticos
Q
com o M.O. permite a identificação de relevos,
JRM> Depois do período de adaptação creio, uando dominamos o equipamento texturas e detalhes que não seriam visíveis a olho
sinceramente, que inexistem procedimentos e estabelecemos um protocolo de uso, nu ou mesmo com lupas. Essa riqueza de detalhes
restauradores que não possam ser realizados possibilita o aprimoramento das técnicas já
com a ajuda do M.O., e com resultados muito não há razão para não utilizá-lo! praticadas e o desenvolvimento de novas técnicas
Dr. Glécio Vaz de Campos
superiores, no que diz respeito à melhor utilização inimagináveis a olho nu. A posição ergonômica
dos materiais e das técnicas restauradoras. que o M.O. determina ao operador é bastante
típico é o menor tempo de cicatrização (50%) das vantajosa para a sua saúde e para a diminuição do
DMF> Concordo com JRM e GVC. No entanto, no microcirurgias plásticas periodontais em relação cansaço. Outra vantagem importante é a
meu caso, como protesista, a utilização é tanto às cirurgias convencionais. Além do menor documentação dos procedimentos realizada
clínica como laboratorial, sendo esta última mais desconforto pós-operatório e a ausência de diretamente da cabeça óptica do M.O. sem a
protocolar e de fácil utilização. Itens como cicatrizes; o paciente retorna mais rapidamente às necessidade do profissional interromper o
avaliação de conjunto do sorriso, reflexão de luz, suas atividades normais e melhora a sua procedimento ou sair do campo operatório. O M.O.
corredor bucal, inclinação de dentes etc., fazem aceitação para os procedimentos cirúrgicos. possui acessórios para a adaptação de câmeras
com que o profissional da prótese necessite de filmagem e/ou de fotografias.
alternar o uso. Mas com certeza, a partir da JRM> Outro exemplo seria a realização de
mínima utilização, o ganho em qualidade é preparos cavitários mais conservadores, a CP> Quais as desvantagens da utilização do
enorme e, com a curva de aprendizado se inserção precisa de materiais restauradores e o M.O. em Odontologia?
elevando, tudo melhora! acabamento das restaurações sem excessos.
Além, é claro, de uma precisão maior no GVC> A principal é a necessidade de treinamento
CP> Qual a freqüência de uso do M.O. em seu diagnóstico de lesões cariosas e restaurações especifico. Como M.O. exige um campo de
consultório? que necessitem substituição. Neste caso a trabalho restrito (diâmetro de 55mm para
remoção do material antigo, principalmente se for aumentos menores e de 11mm para maiores
GVC> Na maior parte dos procedimentos clínicos estético, será mais precisa. aumentos) não é possível visualizar-se as mãos e
e cirúrgicos eu utilizo o microscópio. Quando os dedos. Visualiza-se somente a ponta ativa dos
dominamos o equipamento e estabelecemos um DMF> A magnificação na Reabilitação Oral, de microinstrumentos que são utilizados em
protocolo de uso, não há razão para não utilizá-lo. uma maneira geral, só veio melhorar todas as movimentos delicados e de pequena amplitude. O
etapas, sejam clínicas ou laboratoriais. Termos desenvolvimento das habilidades necessárias
JRM> Hoje, com os protocolos que aprendi com o como desadaptação, desajustes, imperfeições, para o uso do M.O. é realizado sempre em nível
Glécio principalmente, utilizo em praticamente porosidades e desgastes passam a ser mais m laboratorial. Não é possível iniciar-se em
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microscopia diretamente na boca do paciente. Outras desvantagens
seriam o custo inicial do investimento (M.O. e microinstrumentos), a
adequação do tempo de trabalho e a adaptação da equipe auxiliar.
DMF> Concordo com eles. No entanto, fico muito triste quando tenho
que imaginar a minha realidade local, onde sou constantemente
induzido à redução dos custos orçamentários dos pacientes. Eles, bem
como os profissionais que não utilizam, precisam saber a diferenciação
da utilização do M.O. e valorizá-la.
Entrevistador
Dr. Claudio de Pinho
Especialista em Dentística
Restauradora e Diretor
Científico da SBOE - Sociedade
Brasileira de Odontologia
Estética.
www.sboe.com.br