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FATEC Araçatuba – SP
Curso: Tecnologia e Biocombustíveis
Disciplina: Sistemas de Extração e Tratamento
Prof. Marcus Vinícius C. Gandolfi

Sistemas de Extração por


moenda: Princípios e
equipamentos.

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Sistemas de Extração
Considerando que a cana é constituída de
uma fração sólida, a fibra e outra líquida, o
caldo que devem ser separadas para a
produção do açúcar e álcool.

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MOENDA Prof. Marcus Gandolfi DIFUSOR
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Extração por moenda

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Esteira
Intermediária

Chute
Donnely

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Quando a extração do caldo será feita por moenda é


importante observar que o sistema de preparo tem como
objetivo principal a diminuição da estrutura da cana para
facilitar a extração via pressões mecânicas e garantir que a
estrutura possua fibras longas, garantindo a resistência
ideal para a entrada do material na moenda

Na extração por difusor o sistema de preparo terá como


objetivo principal liberar a maior quantidade de sacarose
possível do interior das células para facilitar a difusão dos
açúcares e resultar em um colchão de cana prepara
uniforme e descompactada para facilitar a extração.

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Chute-Donnely Cana Visor


Preparada

CALHA DE ALIMENTAÇÃO

Recebe a cana preparada e tem


como função regularizar e
uniformizar a moagem com a 1º terno
estabilização da alimentação dos da
ternos. moenda

A pressão gerada pela coluna de


cana preparada dentro do
equipamento força o contato do
material com os rolos da moenda e
gera um colchão uniforme.
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Chute-Donnely - Operação

Operação
Para alimentar esta calha é necessário uma camada de cana
(desfribada uniforme) fina, que conseguimos através da
velocidade elevada da esteira.
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Extração por Moendas


A moenda geralmente possui de 4 à 7 unidades de moagem,
chamados de ternos.

Cada terno aplicará pressões mecânicas na cana preparada


para extrair o caldo do interior das células.

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Moenda composta por 4 ternos
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Ternos da Moenda
FUNÇÃO

Sua função é forçar a cana a passar por essas aberturas de maneira separar o
caldo contido no bagaço com a aplicação de sucessivas pressões mecânicas.

Equipamento

Cada terno é formado por um conjunto de 04 rolos (de moenda) dispostos de


maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido
horário e apenas 01 no sentido anti-horário.

A eficiência da operação é determinada por:

 Número de compressões
 Pressão efetiva
 Grau de ruptura das células
 Drenagem
 Propriedades físicas da fibra

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Terno da Moenda
Moenda composta por 5 ternos

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Moendas - Rolos
Entrada da
IMPORTANTE cana

A “pega” é a
capacidade de
alimentação da cana
a ser transportada
nos rolos por atrito, é
proporcional a
quantidade de fibras,
uma vez que o caldo
não oferece carga
nos rolos.

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Terno - Funcionamento
Os rolos Superior,
de Entrada e
Saída são
montados em
triângulo tal que a
cana desfibrada
seja esmagada
duas vezes: uma
entre o rolo
superior e o rolo
de entrada, e
outra entre o rolo
superior e o rolo
de saída.

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Rolo Superior
Em conjunto com o
Rolo de Pressão
Terno da moenda rolo de entrada a
bagaceira e o rolo de
Compactar a
saída faz pressão
camada de cana
sobre a cana
permitindo uma
preparada
melhor
Possui deslocamento
alimentação do
vertical para
termo.
controlar a pressão
de extração
Rolo de Entrada
Em conjunto com
o Rolo Superior Rolo de Saída
realiza o 1º Faz o 2º
esmagamento no esmagamento com
colchão de cana o rolo superior e
preparada. encaminha o
O caldo é retirado Bagaceira bagaço p/ a saída
pela abertura Conduz o bagaço do do terno e o caldo
entre o rolo de rolo de entrada para o escoa através da
pressão rolo de saída bagaceira
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Terno - Castelo
São armações laterais da moenda, construídos em aço e são
fixados em bases de assentamento. São responsáveis pela
sustentação da moenda. Podem ser inclinados ou retos.

Figura – Castelo Inclinado


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Castelos da Moenda - Detalhe

Foto – Castelo Inclinado Foto – Castelo Reto

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Rolos da Moenda - Frisos


Os rolos de moenda são frisados para melhorar a capacidade de alimentação e
promover a drenagem.

Frisos Circunferenciais

Ao se fazer frisos em volta do rolo obtem-se uma superfície corrugada de maior


área e melhor pega, isso devido á compressão da fibra contra as paredes das
ranhuras em forma de V.

Como o bagaço no fundo do friso


não é comprimido substancialmente,
forma-se um canal
para drenagem do caldo.

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Detalhes – Frisos Circunferenciais


Normalmente o ângulo mais utilizado é o de 45º, pois são menos suscetíveis a danos
provocados por pedras e como a pressão é baixa no fundo do friso forma-se uma
canal adequado para o escoamento do caldo.

Com um bom desfibrador pode ser usado um passo de 12.5 mm em todos os ternos.
Em caso de Preparo pobre, frisos com de 25 mm são os mais eficientes. Na ausência
de um desfibrador, são comuns nos primeiros ternos passos de 50 mm.

Dm = Di + G

Na qual:
Dm = diâmetro médio
Di = diâmetro interno
G = altura dos frisos
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Ternos - Frisos
Frisos para o caldo
(Messchaerts)

São pequenos canais cortados


abaixo do friso circunferencial
para o escoamento do caldo
resultando em uma melhor
drenagem.

Em geral não tem mais de 6 mm


de largura impedindo que o
bagaço seja comprimido em seu
interior e profundidade na ordem
de 25 mm.

Facas de Limpeza
Realizam a limpeza no interior dos
frisos dos rolos de PRESSÃO e
ENTRADA
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Chapisco
Para aumentar a capacidade de pega dos rolos, a superfície
dos frisos circunferenciais recebe uma cobertura com solda
para obter uma superfície com alta capacidade de atrito e um
aumento na dureza superficial semelhante ao tratamento
conferido aos martelos e facas do sistema de preparo.

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1º - Superfície
Usinada da
Camisa do rolo

2º - Picote

3º - Chapisco
Interno

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Desgaste nos Rolos


O desgaste dos rolos é ocasionado por:

 Desgaste do metal devido à acidez do caldo;

 Fricção das raspadeiras e bagaceira;

 Fricção da cana e do bagaço, que sempre desliza um pouco;

 Passagem de pedaços de ferro, esmagando o metal e


quebrando os dentes;

 Necessidade de tornear o rolo na entressafra, depois de 2 ou


3 safras, para restabelecer a forma cilíndrica.
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Ternos – Lâminas Raspadoras


Os frisos circunferenciais devem ser mantidos limpos utilizando laminas
raspadoras.
Com o desgaste, o alargamento dos frisos resultam na contaminação do
caldo com o bagaço.
Entrada da Cana Pente do
Rolo Superior

Saída do Bagaço

Pente do
Rolo de Saída
Saída do Caldo FATEC Tecnologia em Biocombustíveis
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Bagaceira
Tem como função conduzir o bagaço do rolo de entrada para o rolo de
saída. É resultante do traçado de cada terno objetivando o melhor
desempenho do terno.

Bagaceira

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Bagaceira - Detalhes
O objetivo da bagaceira é direcionar a cana da abertura de entrada, onde
é comprimida com alguma extração de caldo, para a abertura de saída
para compressão e extração mais pronunciada.

Para que cumpra sua função, ela precisa interceptar a cana enquanto
esta ainda esteja comprimida e transferi-la à abertura de saída com a
mínima expansão possível, porém também com o menor atrito possível.

Os ajustes da bagaceira são feitos para atingir isto. Nesses ajustes a cana
permanece sob considerável compressão que traz atrito, desgaste e
pressão sobre o rolo superior.

Além disso, a bagaceira absorve cerca de 20% da carga hidráulica total


aplicada ao rolo superior.

O desgaste da bagaceira reflete o perfil dos frisos do rolo superior.

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Bagaceira

Cuidados

• Se for instalada muito alta, a carga sobre o rolo superior é muito elevada, ocorrendo
desgaste da bagaceira, aumentando a potencia absorvida, sufocando a passagem de
bagaço. Resultando em alimentação deficiente do terno.
• Se for instalada muito baixa, o bagaço ao passar sobre ela não é comprimido
suficientemente para impedir que o rolo superior deslize sobre a camada de bagaço
resultando em embuchamento.
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Elas podem ser fundidas em ferro fundido de grãos pequenos, ferro grafite esferoidal,
semi-aço, aço fundido ou aço inoxidável. A durabilidade e o custo são crescentes e
seguem a mesma seqüência em que os materiais foram apresentados.

Em função da precisão da fundição atual as bagaceiras podem ser fundidas com


seus dentes, economizando significativamente os custos da usinagem.

Para prolongar a vida das bagaceiras é usual aplicar material duro, normalmente com
carbeto de cromo, na face superior destas. É importante não aplicar esse material na
área ao redor dos dentes da bagaceira, pois isto pode usinar a ponta dos dentes do
rolo de entrada e não permitir o assento correto da bagaceira nos flancos dos dentes.

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Acionamento
Detalhe
O rolo superior
recebe força do
acoplamento e
transmite o RODETES
movimento aos São construídos em
demais por aço, tem como função
intermédio dos acionar o rolo de
rodetes entrada, saída e o rolo
de pressão através do
rolo superior.

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Acionamento dos rolos

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SISTEMA HIDRAÚLICO.

Função: Manter uma pressão constante sobre a camada de bagaço.


Operação: Para avaliar a carga máxima a um terno de moenda,
devemos atentar para os seguintes limites:

1. Pressão máxima no sistema hidráulico Deve-se verificar os


limites de pressão das tubulações, acumuladores e demais
componentes do sistema hidráulico.
2. Pressão máxima nos mancais (pm) Deverá estar dentro dos
limites de pressão admissível do material, por exemplo o bronze não
deve ultrapassar 1400 lb/pol² ou 100 Kg/cm².
3. Pressão hidráulica especifica (phe)
Tem por objetivo relacionar a carga total aplicada a camada de
bagaço ao diâmetro e ao comprimento da camisa.
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Equipamentos

SISTEMA HIDRAÚLICO.

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OSCILAÇÃO

É quando em operação o rolo superior deve flutuar livremente em


ambos os lados mantendo-se o máximo de tempo possível na
horizontal .

Essa flutuação dá a certeza de que a carga hidráulica está sendo


devidamente aplicada no colchão de cana.

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OSCILAÇÃO Cuidados

 Oscilações demasiadamente pequenas podem ocorrer devido a problemas


de alimentação e ocasional perda na extração, umidade reta.

 Oscilação exageradas podem ocorrer devido a carga hidraúlica baixa,


regulagem ou rotação inadequada. Pode ser causada pela alimentação
desuniforme, ou pressão inadequada do balão de nitrogênio do acumulador
hidraúlico.

 Oscilações desiguais entre os dois lados podem ocorrer devido a


alimentação irregular devido problemas na guias de um dos mancais que
impedem sua livre movimentação, e esforços do acionamento (rodete).

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OSCILAÇÃO
CAUSAS PROVÁVEIS
ROLO SUPERIOR

Alimentação insuficiente das moendas;


Muito pequenas Carga hidráulica excessiva;
Regulagem das aberturas inadequadas ou alta rotação;

Alimentação não uniforme;


Muito elevadas Carga hidráulica baixa;
Regulagem das aberturas inadequadas ou baixa rotação;

Alimentação não uniforme das moendas, variações muito grandes de embebição;


Variações excessivas Carga hidráulica baixa e pressão inadequada no balão de nitrogênio do acumulador
hidráulico.

Alimentação irregular ao longo do comprimento do rolo;


Desiguais nos lados da Problemas na guia de um dos mancais;
moenda ( * ) Esforços de acionamento.

( * ) Estes problemas podem ser contornados, utilizando-se pressões


hidráulicas diferentes de cada lado da moenda.

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IMPORTANTE

Utilizando a pressão mecânica sobre a cana preparada


é possível extrair no máximo 90% do caldo, logo é
necessário adicionar água para recuperar maior
quantidade de caldo.

Essa mistura é enviada para o próximo terno, essa


repetição aumenta substancialmente na série de
ternos.

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Sistema de embebição
 Processo na qual água ou caldo é aplicado ao
bagaço de um terno, sob a forma de aspersão, jatos
pressurizados ou bicas de embebição.

 Tem como objetivo aumentar a diluição do caldo


contido no mesmo, levando ao conseqüente aumento
da extração do caldo no terno seguinte.

Pode ser de 2 tipos:


Simples
Composta
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Embebição SIMPLES

É uma maneira rudimentar de aplicação da


embebição, onde apenas água é aplicada no
bagaço de cada terno a partir do 2º terno.

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Embebição COMPOSTA
Consiste na aplicação de toda a água de embebição no último terno da
moenda, o caldo deste é bombeado ao terno anterior assim
sucessivamente até o segundo terno.

O caldo extraído no 2º terno é chamado de caldo misto, este por sua vez
é enviado para o peneiramento onde será separado do bagacilho e
enviado separadamente do caldo primário para o processo de tratamento
do caldo o bagacilho retornará para moenda antes do primeiro ou
segundo terno. FATEC Tecnologia em Biocombustíveis
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Métodos de Embebição
Água
Pode ser aplicada por meio de bica, neste caso
existe o inconveniente de se embeber a parte
superior da camada de bagaço deixando a parte
inferior menos embebida.

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Métodos de embebição
Água

Pressurizada tem o poder de penetração da água na camada devido a


pressão dos jatos, pois provoca uma agitação do bagaço na saída do
pente o que ocasiona uma embebição mais uniforme e mais eficiente.

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Métodos de embebição
Caldo

A aplicação é feito normalmente através de bicas que


tem por função distribuir o mesmo de maneira uniforme
por toda a largura da esteira.

Obs: A aplicação de aço inoxidável


neste sistema se deve ao ataque do
caldo ácido e diminuição da
contaminação do caldo de embebição

Saída do
bagaço
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Aplicação de Água Quente

Vantagens Desvantagens
Melhor diluição do caldo residual Aumento na dificuldade de
contido no bagaço; alimentação das moendas
Aumento da temperatura no
Dificuldade na aplicação de
bagaço final, que pode levar a uma
soldas nas moendas, devido às
pequena diminuição da umidade até a
condições de trabalho dos soldadores.
alimentação das caldeiras;

Melhor extração

Eliminação de acúmulos de 60°C

Recomenda-se a aplicação de água quente em torno de 70°C.


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Eficiência da moenda
Devem analisados os fatores a seguir, visando melhora
na performance dos ternos:
•Observação:

Índice de Preparo; É de fundamental importância


Alimentação de Cana; no processo de moagem a
Pressão hidráulica aplicada; extração no 1° Terno, este é
Rotação e oscilação; responsável por cerca de 70%
Aberturas; de todo caldo contido na cana.
Condições Superficiais dos rolos Quando não atingimos está
Picotes, extração de caldo, a extração
Chapiscos e global da moenda é
Frisos; insatisfatória.
Estados dos Pentes;
Ajuste entre a bagaceira e o rolo de Entrada.
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Fatores que interferem na eficiência da Extração

 Aumento na ruptura das células (preparo):


- Aumenta o caldo expelido
- Aumenta a pega
 Aumento da alimentação da cana:
- Aumenta a extração
- Aumenta a potência necessária
 Redução na abertura dos rolos e da bagaceira:
- Requer aumento da velocidade para manter a moagem
- Aumenta a ruptura das células
- Aumenta a potência necessária
 Aumento da pega
- Aumenta a eficiência da extração
 Aumento da pressão hidráulica:
- Aumenta o caldo expelido
- Aumenta a potência necessária
- Reduz a pega (capacidade de alimentação)
 Aumento na velocidade do rolo:
- Reduz o caldo expelido
- Aumenta a pega
 Aumento na vazão de água de embebição:
- Aumenta a extração
- Reduz a pega
 Aumento na temperatura da água de embebição:
- Aumenta a extração FATEC Tecnologia em Biocombustíveis
- Reduz a pega Prof. Marcus Gandolfi
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Índice de eficiência
 Controle do Brix – o acompanhamento rotineiro do Brix de cada terno
pode apontar o mau funcionamento do sistema de extração, valores
aproximados de Brix para cada terno são apresentados na tabela
abaixo:

Terno Brix (refratômetro)

1 17.0

2 13.0

3 8.5

4 6.0

5 2.5

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 Abertura em Trabalho – distância média entre


os rolos medida do plano entre os diâmetros
médios dos rolos. É controlada pela flutuação
do rolo superior controlado por acionamento
hidráulico.

 Relação de aberturas – relação entre as


aberturas de entrada e saída. Baseia-se na
abertura calculada em trabalho do rolo de saída,
que é determinada pela taxa de fibra, tamanho
dos rolos, velocidade dos rolos e conteúdo de
fibra do bagaço.

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 Para cada 1% de matéria estranha que entra na Usina, se perde 1,5 kg de


açúcar por tonelada de cana moída.

 O índice de rupturas de células define o resultado do preparo de cana. Até


90% é aceitável.

 A extração no primeiro terno deve ser de 50 À 70%.

 A umidade do bagaço dever ser de 48 à 50%.

 A pol do bagaço na saída do último terno dever ser o mais baixo possível,
sem afetar outros parâmetros da fábrica. A pol do bagaço até 1,5 é
aceitável.

 A extração do caldo deve ser a maior possível. A média de extração para


uma moenda é 96% e para um difusor é 98%.

 Limpeza das moendas, mantendo um perfeito estado de assepsia da área,


fazendo desinfeção com água quente, vapor ou produtos químicos.

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Tamanhos x Capacidades
37" X 66" 400 TCH

42" X 78" 600 TCH

46" X 84" 750 TCH

46" X 90" 850 TCH

50" X 96" 1000 TCH

56" X 100" 1250 TCH

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Fonte: Dedine Prof. Marcus Gandolfi
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Esteira de arraste intermediário

Transporta bagaço de um
terno para outro.

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Esteira de arraste intermediário

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Peneira Rotativa

São cilindros rotativos


inclinados, revestidos com
tela e sua principal função
é de filtrar o caldo.

Peneira rotativa desmontada para manutenção (entre safra).


No detalhe observa-se o bagaço.
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Peneira Rotativa

 Cesto Filtrante em aço


inoxidável AISI 304,
formado por módulos,
estes formados por
partes moduladas e
intercambiáveis com
acabamento em perfis " L
" inteiriço.

VANTAGENS
- Redução de pontos de infecção (facilidade de limpeza);
- Facilidade de operação;
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- Redução no custo de manutenção.
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Tanque Pulmão
Tanque que acumula uma parte de material (caldo misto
peneirado), por meio de controle automatizado recalca o caldo
misto peneirado para o sistema de tratamento de caldo.

Com esse controle,


a vazão torna-se constante
e não há problemas com
variações repentinas, ocasionando
falta de fluido nas bombas
e demais equipamentos.

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Controle da Vazão
Torna o processo estável
Informações sobre a vazão de caldo processada
Permite avaliar o desempenho da moenda, aquecedores e
evaporadores.

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Equipamentos

Limpeza

Objetivo
É manter sob controle os processos infecciosos que nela
se desenvolvem .

Contaminação
Os microorganismos presentes no ar, ou trazidos pela cana, se
instalam e se proliferam em esteiras de cana, castelos, calhas,
tanques e etc, alimentando-se dos açúcares contidos no caldo,
e produzindo, principalmente ácido acético e gomas.

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Importante
É bom lembrar que se estivermos processando cana velha a
infecção aumentará. Existe uma correlação entre o pH do caldo
do 1° terno e a idade da cana em processo:

pH do caldo 1° terno de 5,2 à 5,6, consideramos cana fresca;


pH menor que 5,2 mais velha é a cana, portanto maiores
chances de infecção

Métodos de controle
A moenda deve ter disponibilidade de água quente (75°C) e fria.
Ambas com alta pressão para promover limpeza durante a safra.

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Tipos de Limpeza:

1. Limpeza Mecânica - É efetuada com panos de limpeza,


vassouras e outros materiais em locais onde não podemos
aplicar jatos de água.

2. Limpeza com Água - Deve buscar a remoção de todas as


sujidades principalmente as que agregam açúcar que
favorecem o desenvolvimento de microorganismos.

3. Limpeza com Água Quente - Deve ser aplicada em contato


com o caldo bruto tais como castelos, gamelões, tanques de
embebição e etc. Cuidados evitar jatos na direção de pessoas,
recocheteamento do jato, motores elétricos – mesmo que a
prova de pingos.
FATEC Tecnologia em Biocombustíveis
Prof. Marcus Gandolfi

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