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1.

EPIFISIOLISE 4
2. FRATURAS DE COLUNA CERVICAL BAIXA 5
3. PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA 6
4. FRATURA DE COLO DE FÊMUR 7
5. FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS 9
6. OSTEOMA OSTEÓIDE 9
7. DOENÇA DE KIENBÖCK 10
8. FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO EM CRIANÇAS 10
9. FRATURA DIAFISÁRIA DE ÚMERO 11
10. FRATURA DE PILÃO TIBIAL 13
11. FRATURA DE DIÁFISE DO FÊMUR 14
12. FRATURA DE CALCÂNEO 15
13. LUXAÇÃO DE JOELHO 17
14. FRATURA DIÁFISE DE FÊMUR EM CRIANÇAS 18
15. FRATURAS DE TORNOZELO EM CRIANÇAS 18
16. FRATURA DE PLATÔ TIBIAL 19
17. OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA 21
18. HÉRNIA DISCAL LOMBAR 21
19. FRATURA DE PELVE 22
20. FRATURA DA COLUNA TORACO-LOMBAR 24
21. LESÃO DE LCA 24
22. FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC 25
23. FRATURA DOS OSSOS DA PERNA 27
24. GONARTROSE 28
25. LEGG-CALVÉ-PERTHES 29
26. FRATURA DE ÚMERO PROXIMAL 31
27. OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL (DOENÇA DE CHANDLER) 32
28. HÁLUX VALGO 33
29. FRATURA SUPRA-CONDILIANA EM CRIANÇA 35
30. DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL 35
31. FRATURA DE RÁDIO DISTAL 36
32. COXARTROSE 38
33. FRATURA DOS METACARPIANOS 39
34. MÃO REUMATÓIDE 40
35. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA 41
36. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 42
37. AMPUTAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR 43
38. ARTRITE SÉPTICA DE QUADRIL 43
39. SINOVITE TRANSITÓRIA DE QUADRIL 45
40. ARTROGRIPOSE 45
41. CAPSULITE ADESIVA 46
42. CISTO ÓSSEO 46
43. CONDROBLASTOMA 47
44. DEDO EM GATILHO 47
45. INFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 47
46. DEFEITO FEMORAL PROXIMAL 49
47. DEFORMIDADE DE SPRENGEL 49
48. DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO MEMBRO SUPERIOR 49
49. LESÕES SLAP 50
50. DOENÇA DE BLOUNT 51
51. DOENÇA DE DUPUYTREN 52
52. ENCONDROMAS 52
53. EPICONDILITES 53
54. ESCOLIOSE CONGÊNITA 54
55. ESPONDILOLISTESE 55
56. DOENÇA DE SCHEUERMANN 56
57. HEMIMELIA FIBULAR 56
58. INSTABILIDADE FÊMORO-PATELAR 57
59. RIZARTROSE 58
60. DOENÇA DE D’QUERVAIN 58
61. PSEUDARTROSE CONGÊNITA DA TÍBIA 59
62. PÉ TALO VERTICAL 59
63. TENDINITE CALCÁREA 60
64. SÍNDROMES MEDULARES 60
65. INSUFICIÊNCIA DO TIBIAL POSTERIOR 61
66. PÉ CAVO 62
67. OSTEONECROSE DE JOELHO (Mal de Ahlbäck) 63
68. LESÕES FISÁRIAS 64
69. RAQUITISMO 65
70. PARALISIA CEREBRAL 66
71. LESÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS 67
72. MIELOMENINGOCELE 68
73. OSTEOCONDRITES 70
74. OSTEOGÊNESE IMPERFEITA 71
75. LESÕES DE TENDÕES FLEXORES 71
76. OSTEOCONDRITE DISSECANTE DE JOELHO 72
77. PÉ DIABÉTICO / ARTROPATIA DE CHARCOT73
78. MIELOMA MÚLTIPLO 74
79. INSTABILIDADES CÁRPICAS 75
80. LESÕES MENISCAIS 76
81. LESÕES DA FIBROCARTILAGEM TRIANGULAR 78
82. COXA VARA DO DESENVOLVIMENTO 79
83. PÉ PLANO VALGO 79
84. LESÕES TRAUMÁTICAS DE PLEXO BRAQUIAL 80
85. TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES 80
86. SÍNDROME COMPARTIMENTAL 81
87. SARCOMA DE EWING 82
88. PSEUDARTROSE 83
89. OSTEOTOMIAS FEMORAIS E ACETABULARES 83
90. OSTEOTOMIAS DE JOELHO 84
91. OSTEOSSARCOMA 85
92. OSTEOMIELITE 87
93. NEUROFIBROMATOSE 89
94. MUCOPOLISSACARIDOSES 89
95. METÁSTASES ÓSSEAS 90
96. LUXAÇÃO GLENOUMERAL RECIDIVANTE 92
97. LUXAÇÃO DE QUADRIL 93
98. LUXAÇÃO DE COTOVELO 95
99. LESÕES TUMORAIS DA MÃO 96
100.LESÕES DE MANGUITO ROTADOR 96
101.LESÕES DE LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR 98
102.LESÕES DO APARELHO EXTENSOR 98
103.INSTABILIDADE DO TORNOZELO 100
104.GRANULOMA EOSINÓFILO 101
105.COLUNA CERVICAL PEDIÁTRICA 101
106.LESÕES DE CANTO PÓSTERO-LATERAL 102
107.IMPACTO FÊMORO-ACETABULAR 103
108.ESTENOSE LOMBAR 105
109.HÉRNIA DISCAL CERVICAL 105
110.TENDÃO DE AQUILES 106
111. CISTO MENISCAL 107
112.CISTO DE BAKER 107
113.LESÕES MUSCULARES 107
114.PÉ METATARSO-ADUTO 108
115.FRATURAS DE TÁLUS 108
116.SÍNDROMES COMPRESSIVAS DO MEMBRO SUPERIOR 110
117.COLUNA REUMATÓIDE 112
118.DOENÇA DE PAGET 113
119.FRATURAS DE ANTEBRAÇO 113
120.TRANSFERÊNCIAS TENDINOSAS 113
121.FRATURA DE RÁDIO DISTAL EM CRIANÇAS 114
122.FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM CRIANÇAS 115
123.FRATURA POR ESTRESSE 115
124.FRATURAS DE ESCAFÓIDE 116
125.ANGULAÇÃO PÓSTERO-MEDIAL CONGÊNITA DA TÍBIA E FÍBULA 117
126.ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO 117
127.LESÕES DE TENDÕES EXTENSORES 118
128.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE JOELHO 118
129.FRATURAS DE COTOVELO EM CRIANÇAS 119
130.BURSITES DO QUADRIL 120
131.MÃO TORTA RADIAL 120
132.OSTEOBLASTOMA (TUMOR DE DHALIN) 121
133.DISPLASIA FIBROSA 121
134.TRAUMA RAQUIMEDULAR 122
135.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO 123
136.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO ANTERIOR 123
137.PUBALGIA 123
138.OSTEOPOROSE TRANSITÓRIA 124
139.DEFORMIDADE DE HAGLUND 124
140.FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE (DEFEITO FIBROSO CORTICAL) 124
141.FASCIÍTE PLANTAR 125
142.HÁLUX RÍGIDO 125
143.LUXAÇÃO CONGÊNITA DE PATELA 126
144.NEUROMA DE MORTON 126
145.PSEUDARTROSE CONGÊNITA DE CLAVÍCULA 126
146.SÍNDROME DE DOWN 126
147.ARTROPLASTIA DE OMBRO 127
148.OSTEOPOROSE 127
149.PÉ REUMATÓIDE 128
150.CONDROSSARCOMA 128
151.ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 130
152.ANATOMIA DA MÃO 131
153.FRATURAS DE PELVE EM CRIANÇAS 131
154.FRATURAS DE FÊMUR DISTAL 131
155.DEFORMIDADES ANGULARES 132
156.MARCHA 132
157.FRATURAS DE METATARSAIS 134
158.FRATURAS DE SACRO 134
159.FRATURAS DO MEDIOPÉ 135
160.FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR EM CRIANÇAS 136
161.FRATURAS DE PATELA 136
162.FRATURAS DE CLAVÍCULA 138
163.MAUS TRATOS 138
164.FRATURAS DE ESCÁPULA 139
165.FRATURAS DE ÚMERO DISTAL 140
166.FRATURAS DE TORNOZELO 141
167.FRATURAS DA CABEÇA DO FÊMUR 143
168.LUXAÇÕES PERITALARES144
169.LUXAÇÕES TRANSVERSAS DO PÉ (CHOPART) 144
170.FRATURAS DE OSSOS DA PERNA EM CRIANÇAS 145
171.FRATURAS SUBTROCANTERIANAS 145
172.FRATURAS DO COTOVELO 146
173.FRATURAS DE JOELHO EM CRIANÇAS 149
174.FRATURAS DE ACETÁBULO 150
175.PÉ TORTO CONGÊNITO 152
176.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE QUADRIL 154
177.FRATURAS CERVICAIS SUPERIORES 154
178.PFN 156
179.PARAFUSO DE TRAÇÃO 156
180.HASTE INTRAMEDULAR DE FÊMUR 156
181.ETN 157
182.BANDA-DE-TENSÃO 157
183.PLACAS 157
184.PARAFUSOS LCP 158
185.DCS 158
186.DFN 158
187.DHS 159
188.FIXADOR EXTERNO TRANSARTICULAR 159
189.RAFI DE TORNOZELO 159
190.EXAME FÍSICO – COLUNA LOMBAR 159
191.EXAME FÍSICO – COLUNA CERVICAL 161
192.EXAME FÍSICO – JOELHO 162
193.EXAME FÍSICO – MÃO 163
194.EXAME FÍSICO – TORNOZELO E PÉ 163
195.EXAME FÍSICO – COTOVELO 165
196.EXAME FÍSICO – QUADRIL 166
197.EXAME FÍSICO – OMBRO 167
1. EPIFISIOLISE - aguda em crônica:
Alteração da relação anatômica normal de epífise o crônica em que ocorreu novo es-
femoral proximal e o colo femoral corregamento
Ocorre escorregamento na zona hipertrófica da o aumento da dor
cartilagem de crescimento o raio-X = escorregamento e conso-
Deformidade do quadril mais comum no adoles- lidação
cente Classificação Loder, Richard e Shapiro
- Deslizamento - Estável = consegue andar
o Ocorre na região hipertrófica do - Instável = não consegue andar
colo - É fator prognóstico
▪ Normal = 30% da cartila- Radiografia AP:
gem - Sinal branco de Stell = duplo cotorno na
▪ Episiolise = 80% região da epífise (crescente) devido ao
o Colo desvia anterior e superior escorregamento
Epidemiologia: - Linha de Klein = traçada na cortical late-
- Meninos (2:1) ral do colo femoral
- Negros - Sinal de Trethovan = linha de Klein não
- Durante a fase de estirão de crescimento corta a cabeça
o Meninos = 10 aos 16 anos Radiografia em P:
o Meninas = 9 aos 15 anos - Classificação de Wilson
- Relação com obesidade e atraso da matu- o 0 = sem escorregamento
ridade esquelética o 1 = até 1/3
- Bilateral = 50% o 2 = até ½
o Sintomático = 25% o 3=>½
Etiologia = multifatorial Radiografia em perfil de Launstein
- hormonal - Classificação de Southwick
o hipotireoidismo o No perfil de Lauenstein, traça-se
o GH = debilita a fise uma linha passando pelos extre-
o Hormônios sexuais = fortalecem a mos da epífise femoral. Após,
fise traça-se outra linha perpendicular
Biotipo: a primeira. Então, mede-se o ân-
- Frölich = deficiência de hormônio sexual gulo entre essa linha e a diáfise
(baixo + adiposidade central) do fêmur. Normal = até -10o
- Mikulicz = excesso de hormônio de cres- o Leve < 30o
cimento (alto e magro) o Moderada = 30 – 60o
Clínica: o Grave = >60o
- dor no quadril Tratamento:
o piora com atividade - evitar progressão da deformidade
o insidiosa - melhorar a deformidade
o pode irradiar para joelho - salvação
- diminuição de ADM = rotação interna e Técnica de Canale
flexão - parafuso esponjoso canulado rosca parcial
- Sinal de Drehman = flexão do quadril ➔ - perpendicular a fise
ocorrerá rotação externa - rosca deve atravessar a fise
Fases clínicas: - até 5mm do subcondral
- Pré-deslizamento: - retirar em 12 meses
o Sintomas inespecíficos Osteotomia em cunha de Fish
o Poderá ter dor no quadril - placa de crescimento deverá estar aberta
o Radiografia = embaçamento leve Luxação + redução:
da cartilagem de crescimento - Ganz
Classificação de Fahey e O’Brien - Agudas instáveis
- agudo: Complicações:
o <3 semanas - Condrólise = 16-20%
o difícil diagnóstico o Perfuração da cartilagem articular
o raio-X = escorregamento o Meninas
- crônica: o Agudos
o >3 semanas o Diminuição do espaço articular
o mais comum o Tratamento difícil
o raio-X = sinais de consolidação - Osteonecrose = 10-15%
➔ colo em cajado o Iatrogênica
o Evitar região súpero-lateral - Flexão-compressão
o Mergulho
o Fratura em “gota-de-
2. FRATURAS DE COLUNA CERVICAL lágrima” (estágio III)
BAIXA o Mais comum = C5
Coluna cervical inferior: - Extensão-distração
- C3 – C7 - Extensão-compressão
- 2/3 das fraturas da coluna cervical o 2a mais comum
- fraturas = C6/C7 - Compressão lateral
- luxações = C5-C6/C6-C7 o Rara
- C7-T1 = 1/5 das fraturas de coluna cervi- o Fratura de massas laterais
cal baixa (deverá aparecer na radiografia) AO:
Causas: - A = compressão
- acidentes de trânsito - B = distração
- quedas - C = rotação
- mergulhos em água rasa Protocolo Nexus
- atos de violência Radiografias:
- esportes - AP/P/transoral
Articulação de Luschka o Deverá aparecer a transição C7-
Critérios de White e Panjabi T1
- ≥5 = instabilidade - Dinâmicas = realizar após 2 semanas do
- 2 pontos: trauma (contração muscular)
o destruição de elementos anterio- - Edema de partes moles:
res o C2-C3 = <7mm
o destruição de elementos posterio- o C6-C7 = <21mm
res - Critérios de instabilide
o lesão medular o Translação >3,5mm
o translação >3,5mm o Angulação >11o
o angulação >11o o Aumento da distância entre os
o teste do estiramento positivo processo espinhosos
- 1 ponto: o Desalinhamento dos processos
o lesão radicular espinhosos
o diminuição do espaço discal o Alargamento da superfície articu-
o previsão de altas cargas lar
Classificação de Allen e Ferguson o Rotação das facetas articulares no
- mais comum = flexão distração perfil
Allen e Ferguson: Tratamento:
- Compressão axial - Compressão:
o Explosão o Redução + retirada dos fragmen-
o Fragmentos intra-canais tos intra-canais
- Flexão-distração - Lesão medular:
o Mecanismo mais comum o Tratadas com fixação
▪ Estágios: - Inicial:
• I = subluxação o Ressuscitação
facetária (25%) o Choque neurogênico
• II = luxação face- o Choque medular
tária unilateral o Corticoterapia
(25 – 50%) - Tração:
• III = luxação fa- o 20% de falha
cetária bilateral o não é obrigatória
(50 – 75%) - A = conservador
• IV = luxação bi- - B e C = cirúrgico
lateral (100% - Estabilização anterior:
o Associação com Brown-Sequard o Acesso de Smith-Robinson
o Associação com herniação discal ▪ lado esquerdo = menor
traumática índice de lesão de larín-
▪ Paciente estável = reali- geo recorrente
zar RNM o possibilidade de descomprimir
▪ Herniação presente = dis- diretamente a medula
cectomia + artrodese ▪ excisão do disco
▪ preferida em casos de - C5-C6 > C5-C6-C7 > total
compressão - Parto cefálico
▪ descompressão: Etiologia:
• discectomia - pode ocorrer:
• corpectomia o parto cefálico = desprendimento
Enxertos: da cintura escapular
- Smith-Robinson = tricortical deitado o pélvico = cabeça derradeira
- Cloward = moeda - fratura de clavícula associada = 10 – 15%
- Bailey-Badgley = tricortical em pé Fatores de risco:
- baixa estatura materna
- mão com DM
3. PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA - RN >4kg
Paralisia flácida - Mão obesa
Estiramento dos nervos periféricos do plexo bra- - Elevada idade materna
quial durante as manobras de parto - Uso de fórceps
Maioria recupera-se nos 2 primeiro meses de vida - Distócia de ombro
Plexo braquial: - Parto pélvico
- ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1 História natural:
- troncos: - recuperação = 90 – 95%
o superior = C5 + C6 - não-recuperação do bíceps em 3 meses =
o médio = C7 mau prognóstico
o inferior = C8 e T1 Tipos:
- divisões: - Erb-Duchenne ➔ plexo superior
o anterior o C5, C6 ± C7
o posterior o Mais comum
- cordões = em relação à artéria axilar o Melhor prognóstico
o divisões posteriores = cordão pos- o Extensão do cotovelo e adução e
terior rotação interna do ombro
o divisões anteriores do tronco su- o Alteração de sensibilidade = re-
perior e médio = cordão lateral gião lateral do braço
o divisão anterior do tronco inferior o Moro assimétrico e reflexo de
= cordão medial preensão presente
- nervo torácico longo - Klumpke ➔ plexo inferior
o direito de C5, C6 e C7 o C8, T1 ± C7
o inerva o serrátil anterior o rara
- dorsal da escápula o Paralisia:
o direito de C5 ▪ Musculatura intrínseca da
o inerva os rombóides e levantador mão
da escápula ▪ Flexores do punho (wai-
- nervo supra-espinal ters tip)
o sai diretamento do tronco superior o Alteração de sensibilidade = face
- cordão lateral: medial do cotovelo
o nervo musculocutâneo - Total
o nervo peitoral maior Exame físico:
o ½ do nervo mediano - Sinal do tocador de trombeta
- cordão medial o Feito aos 9 meses
o ½ do nervo mediano o Paralisia dos rotadores externos
o nervo peitoral maior o Abdução do ombro e flexão do
o nervo ulnar cotovelo para levar a mão na boca
o nervo cutâneo medial do braço - Sinal de Bertelli
o nervo cutâneo medial do antebra- o Criança consegue retirar um lenço
ço colocado no rosto
- cordão posterior o Recuperação dos rotadores exter-
o nervo axilar ➔ nervo radial nos
o nervo toracodorsal - Teste da bolacha
o nervo subescapular superior o Criança consegue levar a bolacha
o nervo subescapular inferior a boca sem abduzir o ombro
Epidemiologia: o Recuperação dos rotadores exter-
- mais comum no lado direito nos
- 0,1 – 0,4% dos RN - Sinal de Putti
o Ao abduzir passivamente o om- o potenciais intra-operatórios au-
bro, a escápula acompanha o om- sentes = excisão + enxerto
bro ▪ sural
o Indicada paralisia dos rotadores ▪ cutâneo medial do ante-
externos braço
Diagnóstico diferencial: o avulsões = neurotização (avulsões
- paralisia devido à fratura de clavícula são raras na PBO)
o melhora em 21 dias ▪ acessório ➔ musculocu-
- artrite séptica tâneo
- sífilis neonatal ▪ intercostal ➔ musculocu-
Exames: tâneo
- radiografia = descartar fraturas associadas ▪ C7 contra-lateral
- RNM/mielografia = descartar avulsoes ▪ Ulnar ➔ musculocutâneo
- ENMG = aguardar 3-4 semanas (degene- (Oberlein)
ração Walleriana) ▪ Acessório ➔ supra-esca-
Classificação de Gilbert e Narakas pular
- I = C5 e C6 o Transferências (insucessos com
- II = C5, C6 e C7 outras técnicas)
- III = total ▪ Trapézio ➔ deltóide
- IV = total + Claude-Bernard-Horner ▪ Latissímo do dorso ➔
Sinais de mau prognóstico: rotadores externos
- Degeneração Walleriana ▪ Flexão do cotovelo ➔
- Neuroma em continuidade tríceps/latíssimo do dorso
- Lesão pré-ganglionar Waters:
Sinais clínicos de mau prognóstico ➔ sinais de - I = normal
avulsão de raízes: - II = retroversão da glenóide de 5o
- Tríade de Claude-Bernard-Horner - III = subluxação posterior
o Lesão próxima ao gânglio estre- - IV = nova glenóide
lado - V = achatamento da glenóide
o Enoftalmia + miose + ptose pal- - VI = luxação posterior
pebral - VII = achatamento da cabeça
- Escápula alada Tratamento:
- Alterações vasculares na mão - I e II = Sever
- Dor neuropática - II e III = osteotomia derrotadora de úmero
- Paralisia total (Rogers) ➔ 90o
- Pseudomeningocele - L’Episcopo = transferência do redondo
Tratamento: maior para o manguito (súpero-lateral)
- iniciar fisioterapia (pais) para não perde - Sever = tenotomia do peitoral maior e
ADM subescapular
- cirúrgico: - Hoffer = tenotomia do peitoral maior +
o não-recuperação do bíceps em 3 transferência do redondo maior e grande
meses dorsal para o manguito
o <3,5 na escala de Toronto - Steindler = transferência do epicôndilo
o paralisia total + síndrome de medial para anterior e proximal (recuperar
Claude-Bernard-Horner à flexão do cotovelo)
o não recuperação do supra-escapu- Klumpke:
lar em 9 meses - poderá ocorrer deformidade em flexão e
- objetivos: supinação
o 1o = flexão do cotovelo (muscu- o bíceps funcionante sem antago-
locutâneo) nista
o 2o = estabilização do ombro (su- o luxação da cabeça do rádio
pra-escapular) o punho em dorsiflexão
o 3o = pinça braquiotorácica o alongamento em Z do bíceps
o 4o = sensibilidade e motricidade o transferência do bíceps de flexor
da mão para pronador
o 5o = extensão do punho e flexão
dos dedos
- técnica: 4. FRATURA DE COLO DE FÊMUR
o potenciais intra-operatórios pre- Vascularização do fêmur proximal (Crock):
sentes = neurólise - anel extravascular (Weitbrecht):
o artéria femoral profunda - IV = alinhamento das trabéculas compres-
▪ artéria circunflexa femo- sivas primárias com as trabéculas aceta-
ral lateral (região anteri- bulares
or) AO = 31B
▪ artéria circunflexa femo- Classificação de Fullerton e Snowdy
ral medial (posterior) - I = tensão (cirúrgico) ➔ súpero-lateral
- ramos cervicais ascendentes: - II = compressão (conservador) ➔ ínfero-
o artéria epifisária lateral (ramo de medial
circunflexa lateral) - III = desviadas (cirúrgico)
o artéria metafisária inferior (ramo Exame físico:
da circunflexa medial) - encurtamento, flexão e rotação externa
- anel intra-capsular subsinovial (Chung) ➔ - impactadas:
vascularização da cabeça femoral (descri- o poderão não apresentar encurta-
ta por Trueta) mento e rotação externa
o artéria epifisária lateral (mais im- o dor a mobilização do quadril
portante) o suspeita = TAC
o artéria metafisária inferior (2a Radiografias = AP de pelve + fêmur
mais importante) - não precisa ser sob tração
o artéria epifisária medial (ramo da Tratamento:
artéria do ligamento redondo, que - analgesia
é ramo da artéria obturatória) - tração é desnecessária
Capsulotomia para diminuir pressão intra-articular - posição de maior conforto = flexão + ro-
= controverso tação externa (! volume intra-capsular)
Mais comum: - cirúrgico:
- sexo feminino o I e II = sempre tentar fixar
- brancos o III e IV:
- idade: ▪ <65 anos = fixar
o jovens = alta energia ▪ >65 anos = artroplastia
o idosos = baixa energia - complicações da fixação
Teoria de Cummings: o perda de redução (principal)
- direção da queda o pseudartrose
- reflexos prejudicados - tempo para fixação:
- sem amortecedores locais o ideal = em até 8 horas
- qualidade óssea ruim o assim que tiver condições clínicas
Mecanismo: - redução = Leadbetter ➔ tração + abdução
- idosos: + rotação interna
o queda direta sobre trocânter maior - Índice de alinhamento de Garden = trabé-
(impactação em valgo) culas compressivas primárias/diáfise fe-
o rotação externa moral
o insuficiência o AP = 160o – 180o
- jovens o P = 180o
o alta energia (quadril em abdução) o “S”s de Lowell
Sing = VI ➔ I o aceitável:
Colo X transtrocanterianas: ▪ valgo = “chapéu-no-cabi-
- mais jovens (3 anos) de
- mais independentes - parafusos:
- mais propensos à deambular o triângulo invertido
Classificação de Pawels (cisalhamento) ▪ 1o = inferior (evitar o co-
- I = <30o lapso em varo)
- II = <50o ▪ 2o = superior posterior
- III = 70o (evitar desvio posterior)
Classificação de Garden ▪ 3o = superior anterior
- de acordo com o índice de alinhamento de Necrose avascular:
Garden - não-deslocadas = 10-15%
o trabéculas compressivas primárias - deslocadas = 30-35%
e diáfise femoral (160o) - aguardar até 3 anos para excluir
- I = impactadas em valgo (>160o) - mais comum em jovens = traumatismos
- II = sem desvio de alta energia
- III = desvio em varo (<160o)
- fraturas de diáfise associada = " índice o IIIA = sem fratura do trocânter
de necrose ➔ parte da energia dissipou-se maior
na fratura da diáfise o III = com fratura do trocânter
Mortalidade: maior
- maior em homens - IV = calcar extra-canal (houve lateraliza-
- 1o ano = menor que nos pacientes com ção)
fraturas transtrocanterianas - V = traço reverso
Critérios de estabilidade:
- estáveis:
5. FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS o sem cominuição póstero-medial =
Fraturas de quadril: cortical medial manter a redução
- 90% = >65 anos - instáveis:
- ¾ = mulheres o cominuição póstero-medial
População mais idosa em relação as fraturas de o extensão para trocânter maior
colo femoral o traço reverso
- 3 anos o extensão subtrocanteriana
- mulher branca, idosa e magra Basocervicais = DHS + anti-rotatório
- 50% = apresentam osteoporose Tratamento cirúrgico:
Índice de Sing: - estabilidade = relativa
- 6 até 1 - redução = funcional
Mecanismo: - método = tutor interno extra/intra-medular
- jovens = alta energia - implantes = haste céfalomedular, DHS,
- idosos = baixa energia DCS, placa lâmina, placa trocânterica
o trauma direito Escolha:
o trauma torcional - 31A1 = extra-medulares
Teoria de Cummings: - 31A2 = extra-medulares/intra-medulares
- má qualidade óssea - 31A3 = intra-medular
- trauma direito Redução:
- falta de reflexos - Leadbetter = tranção + abdução ➔ adução
- falta de amortecedores locais + rotação interna
Clínica: Osteotomias:
- Encurtamento + flexão + rotação externa - Dimon-Hughston = valgizante
- Hematoma = fratura extra-capsular - Sarmiento = medialização
- Impactadas = poderá deambular DHS:
Classificação de Evans - pré-requisitos:
- I = estáveis (sem cominuição póstero-me- o cortical lateral íntegra
dial) o osso não-osteoporótico
o IA = sem desvio - redução aberta:
o IB = com desvio o Watson-Jones
- II = instáveis (cominuição póstero-medi- - Fio-guia:
al) o 135o
o IIA = fratura do trocânter maior o abaixo do trocânter menor
o IIB = fratura do trocânter menor o TAD
- III = fratura em 4 partes Placa Medoff = compressão biaxial
AO = 31A: Hastes cefalomedulares:
- A1 = estáveis (sem cominuição póstero- - braço de alavanca menor (mais perto do
medial) centro de rotação)
- A2 = estáveis/instáveis (cominuição pós- - menor desvitalização
tero-medial) - “Z” efect = ocorre no PFN, devido à 2
- A3 = traço reverso parafusos proximais (migração para lados
Classificação de Boyd e Griffinn opostos)
- I = sem cominuição póstero-medial Índice de Baumgaertner (TAD = tip apex distan-
- II = com cominuição póstero-medial ce)
- III = traço reverso
- IV = extensão subtrocanteriana
Classificação de Tronzo 6. OSTEOMA OSTEÓIDE
- I = incompleta Neoplasia benigna (frequentemente ativa)
- II = sem desvio Homens jovens (primeiras 3 décadas)
- III = completa com cominuição póstero- Zona reativa
medial (calcar intra-canal) Até 1,5cm
Bordos delimitados - perda de força de preensão
Nicho: Classificação de Lichtman
- vascularizado - Fase I = fratura linear / hipercaptação
- contém osteóide o Hipercaptação no semilunar
- radiotransparente/esclerótico - Fase II = esclerose
TAC = melhor exame para diagnóstico - Fase III = fragmentação
Cintilografia = aumento de captação localizado o IIIA = sem colapso
Mais comum: o IIIB = com colapso
- diáfise de ossos longos (fêmur/tíbia) ▪ Ângulo radioescafóide
- quadril (intra-articular) >60o
Dor: ▪ Índice de Youm (0,54)
- noturna ▪ Índice de Pires (1,46
- melhora com salicilatos -1,67)
Intra-articular = pode simular artrite - Fase IV = artrose
Coluna = escoliose dolorosa Conservador:
Diagnóstico diferencial: - fases iniciais:
- osteoblastoma (>1,5cm) o repouso
- abscesso de Brodie o talas
- fratura por estresse o AINEs
- ilhota óssea Sem colapso:
História natural: - encurtamento do rádio (ulna minus)
- auto-limitado o 7,5cm proximal à superfície arti-
- B2 ➔ B1 cular
- Sem transformação maligna o diminui as forças que atuam no
- Cintilografia = permanece hipercaptante semilunar
Cirurgia = ressecar nicho - Alquimist (ulna plus) = encurtamento do
capitato + artrodese capitato-hamato
- Enxerto vascularizado (bom resultado)
- Cunha de fechamento medial e abertura
lateral
Com colapso:
- artrodese triescafóide
- artrodese escafocapitato
- ressecção da fileira proximal
Artrose:
- Artrodese carpal

8. FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO


EM CRIANÇAS
Mecanismo de trauma:
7. DOENÇA DE KIENBÖCK - pronação = ápice dorsal
Definição = necrose avascular do semilunar - supinação = ápice volar
Vascularização: Deformidade plástica:
- ligamentos - Até 4 anos e até 20o = imobilização (gran-
o escafossemilunar de potencial de remodelação)
o semilunarpiramidal - >4 anos e >20o = redução incruenta + ma-
o radiocarpal dorsal e volar nipulação sob anestesia geral + gesso
- arco arterial volar Fraturas em galho verde:
Mais comum: - Completar a fratura:
- homem o Diminui chance de perda de redu-
- 15-40 anos ção
- trabalhador braçal o Diminui risco de refratura
- punho dominante - Ápice dorsal = fratura em pronação
- raramente bilateral o Reduzir em supinação + extensão
- trauma em hiperextensão prévio do punho
Clinica: - Ápice volar = fratura em supinação
- dor de início insidioso o Reduzir em pronação + flexão do
- rigidez progressiva punho
Fratura de diáfise dos ossos do antebraço:
- Redução incruenta + gesso axilopalmar – A – deformidade plástica da ulna
moldando a membrana interóssea (gesso – B – galho-verde da ulna
elíptico) – C – completa da ulna
o Fraturas proximais ao pronador – D – BADO II
redondo: – E – BADO III
▪ Ação do supinador e bí- Conservador:
ceps (sem oposição) - I/III = supinação + flexão 100o + pressão
▪ Imobilizar em supinação na cabeça do rádio
o Fraturas do 1/3 médio: - II = pronação + tração + flexão 60o
▪ Supinador e bíceps neu- Linha de Mubarak
tralizados pelo pronador Reconstrução do ligamento anular:
redondo - Bell Tawse = porção central do tríceps
▪ Imobilizar em posição - Bucknill/Lloid-Roberts = porção lateral
neutra do tríceps
o Fraturas do 1/3 distal: - Boyd = palmar longo
▪ Pronação
- Cirúrgico:
o Meninas = >14 anos 9. FRATURA DIAFISÁRIA DE ÚMERO
o Meninos = >15 anos Anatomia:
Refraturas: - forma circular proximal e triangular distal
- Meninos (3:1) - faces:
- Depois dos 12 anos o ântero-medial
- Depois de 6 meses de fratura o ântero-lateral
- 8 vezes maior em risco nas fraturas de o posterior
diáfise em relação à metáfise - septos intermusculares = separam os
Classificação de Walsh – Galeazzi compartimentos do braço
Tipo I = dorsal + supinação o lateral
Tipo II = volar + pronação o medial
Classificação de Bado – Monteggia (22B1.3) - compartimentos do braço:
- I = luxação anterior (mais comum em cri- o anterior:
anças) ▪ bíceps braquial
- II = luxação posterior ▪ coracobraquial
- III = luxação ântero-lateral ▪ braquial
- IV = associada à fratura do rádio ▪ nervo musculocutâneo
Equivalentes TIPO I ▪ nervo mediano
• Deformidade plástica da ulna + luxação ante- ▪ nervo axilar
rior da CR ▪ artéria e veia braquial
• Pronação dolorosa o posterior:
• Fratura diafisária da ulna + fratura do colo do ▪ tríceps braquial
rádio (ou acima do 1/3 médio) ▪ nervo radial
• Fratura diafisária da ulna + luxação anterior - nervo radial:
da CR + fratura de olécrano o acompanha o tríceps = entre as
• Fratura diafisária da ulna + luxação posterior cabeças longa e lateral
do cotovelo (com ou sem fratura do radio o cruza posteriormente à 14cm do
proximal) epicôndilo lateral
Equivalentes TIPO II o perfura o septo intermuscular la-
• Fratura da epífise proximal do rádio teral para entrar no compartimen-
• Fratura do colo do rádio to anterior
• Luxação posterior do cotovelo (Penrose – Mecanismos de lesão:
pelo mecanismo de trauma) - trauma direto:
Equivalentes TIPO III o mais comum
• Fratura da ulna com desvio em varo + fratura o acidentes automobilísticos
desviada do côndilo lateral do úmero o FAFs
• Fratura do úmero distal + diafisária da ulna + - Trauma indireto:
colo do rádio o Queda com o cotovelo ou mão
Equivalentes TIPO IV espalmada
• Fratura 1/3 proximal da ulna com angulação o Contração muscular súbita
anterolateral + fratura diafisária do rádio + Biomecânica (desvios):
luxação posterolateral da CR
• Letts (subdivide BADO I)
- sequência de inserções musculares (pro- - ântero-lateral
ximal para distal) = manguito rotador ➔ o 1/3 proximal e médio
peitoral maior ➔ deltóide - posterior
- fraturas proximais à inserção do peitoral o 1/3 distal
maior: o nervo radial e artéria braquial
o fragmento proximal = fletido e profunda cruzam o campo cirúr-
abduzido (manguito rotador) gico
- fraturas entre as inserções do peitoral Placas:
maior e deltóide: - grandes fragmentos:
o fragmento proximal: o estreita
▪ aduzido (peitoral maior) o larga
o fragmento distal: - 3 ou 4 parafusos por segmento
▪ proximal e lateralizado Placa ponte (Belangero):
(deltóide) - placa ponte colocada na face anterior do
- fraturas distais à inserção do deltóide: úmero
o fragmento proximal = abduzido - placa = DCP estreita
(deltóide) - acessos:
Desvios aceitáveis: o proximal:
- ântero-posterior = 15o ▪ bíceps/deltóide (para late-
- varo = 20o ral com veia cefálica)
- rotação = 15o o distal:
- encurtamento = 2-3cm ▪ 1/3 médio = bíceps/bra-
Fratura de Holstein-Lewis quial (divulsar o braquial
- fratura em espiral do 1/3 distal do úmero no meio)
- risco elevado de lesão do nervo radial ▪ 1/3 distal = dissecção
- desvio em varo subperiosteal ➔ afasta-
Diagnóstico: mento dos músculos bra-
- avaliação neurovascular quiorradial e extensor
o radial/mediano/ulnar radial longo do carpo
- radiografias (AP e P) - introdução da placa:
Tratamento: o 1/3 médio = proximal ➔ distal
- conservador: o 1/3 distal = distal ➔ proximal
o desvios aceitáveis Hastes intramedulares:
o pinça de confeiteiro ➔ após 15 - melhores indicações:
dias = brace funcional o fraturas segmentares
o gesso em suspensão: o fraturas patológias
▪ 1/3 médio o iminência de fratura patológica
▪ oblíquas/espirais o osteoporose
o brace funcional - biomênica = menor força de flexão (em
▪ desenvolvido por Sarmi- relação as placas) ➔ mais próximas do
ento eixo mecânico
▪ redução da fratura pelas - anterógradas:
compressão de partes mo- o fraturas de 1/3 proximal e médio
les (forças hidrostáticas) o inserção:
▪ requer boas condições de ▪ através do supra espinal
partes moles ▪ medial ao tubérculo mai-
o asa-de-borboleta lateral = alto or
índice de pseudartrose (tração - retrógrada:
pelo deltóide) o fraturas de 1/3 distal
- cirúrgicas: o inserção:
o expostas ▪ 1,5 – 2,0cm proximais à
o lesão neurovascular fossa do olécrano = risco
o cotovelo flutuante de fraturas
o fratura de úmero bilateral - riscos:
o fraturas patológicas o lesão do nervo radial:
o pacientes politraumatizados ▪ fresagem
o fraturas periprotéticas ▪ bloqueio distal
o doença de Parkinson ▪ paralisia prévia = explo-
o relativa = fratura segmentar rar
Acesso: o lesão do nervo axilar:
▪ bloqueio AP proximal o objetivos:
o lesão do nervo musculocutâneo e ▪ redução anatômica da
mediano: superfície articular
▪ bloqueio AP distal ▪ restauração do alinha-
Complicações: mento axial (metafisodia-
- Lesão do nervo radial: fisário)
o Incidência = 18% ▪ fixação rígida = mobili-
o Neuropraxia = 90% zação precoce
o Mais comuns: o partes moles = ponto crítico para
▪ Transversas realização de tratamento cirúrgico
▪ Holstein-Lewis o Acesso = abordagem combinada
o Conduta: ▪ Póstero-lateral = fíbula
▪ Chega com déficit = ▪ Ântero-medial = tíbia
aguardar, não necessita ▪ Manter ponte de 7cm en-
exploração tre as incisões
• Sem melhora - Flictenas
após 3 meses = o Resultam da separação de epi-
explorar derme da derme = lesões de alta
▪ Déficit após redução = energia
exploração imediata o Aparecem em 6 horas
o Conteúdo claro = separação par-
cial
10.FRATURA DE PILÃO TIBIAL o Conteúdo hemorrágico = separa-
Definição: ção total
- envolvimento da superfície articular distal ▪ Não fazer incisão em
da tíbia cima
- dentro do quadrado de Heim (?) ▪ Esperar reepitelizar (4 –
Lesões de alta energia 21 dias)
3 – 10% das fraturas de tíbia - Boas condições de pele:
Mais comum: o Ausência de pele brilhante
- homens o Retorno das dobras de pele
- 35-40 anos (wrinkle sign)
Mecanismo de lesão: - Abordagem inicial em casos de más con-
- lesões de alta energia = forças axiais dições de partes moles:
o maior lesão de partes moles o 1o = fixar a fíbula (redução
o lesão de cartilagem anatômica)
- lesões de baixa energia = forças torcionais o 2o = fixador externo transarticular
- mais comuns: Princípios de Ruedi e Allgower
o colisões - 1o = redução anatômica e fixação da fíbu-
o quedas la = recuperação do comprimento e rota-
o esportes ção
Posição do pé: o DCP 3,5mm estreita
–Flexão plantar = grande fragmento tibial o 1/3 de tubo
posterior - 2o = redução anatômica da superfície arti-
–Posição neutra = envolvimento de toda a cular
superfície articular. Forma de “Y” o fragmentos:
–Dorsiflexão = fratura da margem anterior da ▪ maléolo medial
tíbia ▪ ântero-lateral (Tillaux-
Classificação de Ruedi e Allgower Chaput)
- I = sem desvio ▪ póstero-lateral (triangular
- II = com desvio, sem cominuição de Volkmann)
- III = com desvio e cominuição o compressão interfragmentar
Tratamento: - 3o = enxerto ósseo no defeito metafisário
- conservador = rigidez (se necessário)
o pacientes sem condições cirúrgi- - 4o = fixação da metáfise à diáfise
cas o placas:
- Cirúrgico: ▪ ântero-medial
o 2mm de desvio ▪ ântero-lateral
o 10o de angulação em qualquer o fixadores externos
plano
▪ más condições de partes o Nervos femoral e cutâneo lateral
moles da coxa
▪ híbrido - Medial
Artrodese primária: o Grácil, adutor curto, adutor mag-
- cominuição articular grave no, adutor longo, obturador exter-
- perda óssea substancial no
Complicações: o Artéria e veia femoral profunda
- iniciais: o Artéria/veia/nervo obturatório
o predominam problemas de partes - Posterior
moles o Semitendíneo, semimebranáceo,
- tardias: bíceps femoral, parte do adutor
o pseudartrose magno
o consolidação viciosa o Artéria e veia femoral profunda
o osteomielite crônica o Nervo ciático e cutâneo femoral
o artrose pós-traumática: posterior
▪ ocorre em até 50% Vascularização:
▪ decorrente do traumatis- - artérias nutrícias
mo de alta energia = lesão o 2
articular o ramos da femoral profunda
▪ sem correlação clínico- o entram pela linha àspera e bifur-
radiográfica cam-se proximal e distalmente
▪ aparecimento = após 5 (circulação endosteal)
anos da fratura Tratamento:
- tração:
o pacientes sem condições cirúrgi-
11.FRATURA DE DIÁFISE DO FÊMUR cas
Epidemiologia: o cutâneo/esquelética
- bimodal: o complicações
o homens jovens = alta energia ▪ desvios rotacionais
o mulheres idosas = baixa energia ▪ discrepância
Sinais e sintomas: ▪ rigidez de joelho
- dor - fixador externo
- deformidade o damage control
- edema o complicações:
- encurtamento da coxa ▪ infecção no trajeto dos
- exame neurovascular pinos
- avaliação ligamentar do joelho ▪ rigidez de joelho (quadrí-
o lesão mais associada = LCA par- ceps)
cial - placas de compressão:
Radiografias: o desvantagens:
- AP, P ▪ ! lesão de partes moles
- Bacia AP ▪ ! risco de infecção (4x
- Joelho mais que a haste)
Classificação de Winquist e Hansen ▪ biomecanicamente inferi-
- I = cominuição mínima or à haste
- II = cominuição até 50% o 4 a 5 parafusos por fragmento
- III = cominuição maior que 50% o DCP larga
- IV = contato mínimo o Banda-de-tensão = cortical medi-
Desvios musculares: al íntegra
- 1/3 proximal = flexão, abdução e rotação o Indicações:
externa ▪ Fratura de colo associada
- 1/3 distal = flexão (gastrocnêmios) (melhor)
- adutores = tração axial + adução - Hastes intramedulares anterógradas
Compartimentos = volume amplo ➔ " incidência o Biomecanicamente superiores às
de síndrome compartimental placas (mais próximas do centro
- anterior de rotação)
o quadríceps, psoas, sartório, ilíaco, o Formação de calo precoce
pectíneo o Mobilização precoce
o Artéria e veia femoral o " índice de infecção (<1%)
o posições:
▪ decúbito dorsal 12.FRATURA DE CALCÂNEO
• dificuldade para Osso mais fraturado do tarso
encontrar fossa 75% = intra-articulares (subtalar)
piriforme Queda de altura
• fragmento distal Pacientes ativos = 20 – 40 anos (homens)
= desvio posteri- Anatomia:
or - cortical final + osso esponjoso variável
▪ decúbito lateral o cortical posterior = mais forte
• dificuldade em - superfície articular:
politruamatizados o faceta posterior:
• fragmento distal ▪ convexa
= desvio em val- ▪ inclinada póstero-medi-
go almente
• manter o joelho ▪ apoia o corpo do tálus
no nível do qua- o faceta média:
dril, para não ten- ▪ plana
sionar o trato ili- ▪ apóia o colo do tálus
otibial (desvio o faceta anterior
em valgo) ▪ plana
o Fresagem: ▪ apoia a cabeça do tálus
▪ Alta velocidade, progres- - Sustentáculo do tálus
são lenta o Medial
▪ Gordura medular penetra o Ventral = flexor longo do hálux
na corrente sanguínea o Dorsal = demais estruturas do
(embolismo gorduroso) feixe medial
▪ " circulação endosteal ➔ - Lateralmente:
! circulação periosteal o Canal do tarso:
• recuperação em 4 ▪ Abertura do seio do tarso
semanas ▪ Anterior à faceta posteri-
- haste intramedular retrógrada or
o indicações: o Tubérculo dos fibulares
▪ fraturas de colo associa- - Articulação subtalar
das o 2 compartimentos
▪ prótese total de quadril ▪ separados pelo ligamento
▪ pacientes politraumatiza- intra-ósseo (seio do tarso)
dos ▪ compartimento anterior =
▪ joelho flutuante faceta média + anterior
▪ gestantes ▪ compartimento posterior
▪ obesos = faceta posterior
o contra-indicações: Avaliação:
▪ fraturas de 1/3 proximal - Lesões associadas:
▪ patela baixa o Fraturas de coluna e calcâneo
▪ infecção (ou risco) articu- contra-lateral (10 – 15%)
lar ▪ Sempre realizar radiogra-
▪ flexão <60o fias
o entrada o síndrome compartimental (10%)
▪ 1cm anterior à inserção o lesões neurovasculares
do LCP Radiografias:
▪ ápice da linha de Blu- - AP
mensat (P) - P
▪ em 5 a 10o de valgo o Ângulo de Böhler:
o deverá alcançar o trocânter menor ▪ Linha passando pelo tu-
Fratura de colo associada = 5% bérculo e topo da faceta
- traumatismos de alta energia = cisalha- posterior
mento vertical (Pawels 3) ▪ Linha passando pelo topo
- complicação mais comum = consolidação da faceta posterior e pro-
em varo cesso anterior do calcâ-
- 1/3 passam desapercebidas no atendimen- neo
to inicial ▪ Normal = 25o a 40o
▪ Avalia perda de altura
o Ângulo crucial de Gissase: o III = 2 linhas de fratura
▪ Linha passando pela face o IV = 3 linhas de fratura
posterior Tratamento:
▪ Linha passando pela face- - conservador:
ta anterior o Crosby I e Sanders I
▪ Normal = 95o a 105o o Sem alteração de altura e largura
▪ Avaliação da relação en- o Sem apoio por 6 semanas
tre as facetas o Critérios de Lance (tratamento
- Harris = axial de calcâneo conservador):
o Dorsiflexão máxima + raio à 45o •Aparência clínica normal do cal-
o Avaliação da largura câneo, sem pressão sobre os fibu-
- Broden lares
o Avaliação da faceta posterior •Fraturas intra-articulares não-
o Rotação interna + inclinação cefá- deslocadas
lica progressiva (10 a 40o) •Idosos ou portadores de doenças
Mecanismo: - Redução fechada = manobra de Omoto e
- carga axial (alta energia): Nakamura
o tálus ➔ compressão direta no ân- o Decúbito dorsal + flexão do joe-
gulo de Gissane lho
- intra-articulares = eversão no momento do o Polegar no ângulo de Gissane:
trauma ▪ 1o = altura (flexão/exten-
- extra-articular = inversão no momento do são)
trauma ▪ 2o = varo/valgo
- fragmentos constantes: ▪ 3o = compressão
o ântero-medial - Cirúrgico:
o póstero-lateral o Objetivos (Böhler):
▪ contém a face posterior •Redução anatômica da articula-
▪ desvio em varo (inserção ção subtalar
do tendão de Aquiles) •Recuperação da morfologia do
Fraturas em língua = faceta posterior e tubérculo calcâneo (altura e largura)
do calcâneo em um fragmento único •Fixação estável e mobilização
- Sanders IIC precoce
- Fragmento tende a rodar distalmente (in- o flictenas
serção do tendão de Aquiles) ▪ mais comum no lado me-
o Levanta posterior e abaixa anteri- dial
or ▪ conteúdos:
Classificação de Essex-Lopresti • seroso = separa-
- extra-articulares (25%) ção parcial
- intra-articulares (75%) • sanguinolento =
o em língua separação total
o depressão articular o Acessos:
▪ mais comum ▪ Medial
Classificação de Crosby-Fitzgibons ▪ Combinado
- I = sem desvio (<2mm) ▪ Lateral (Sangorzean) = L
- II = com desvio • Mais comum
- III = com desvio e cominuição • Perna lateral =
- Tomográfica anterior ao Aqui-
o Corte coronal passando pela face- les (cuidado com
ta posterior o nervo sural)
Classificação de Sanders • Perna distal =
- tomográfica transição de pele
- coronal passando pelo sustentáculo do ▪ Retalho espesso = vascu-
tálus larizado pela artéria fibu-
o semi-coronal = 30o lar
- linhas de fraturas Fraturas extra-articulares = 25%
o A = lateral - Processo anterior do calcâneo
o B = central o Mais comum das extra-articulares
o C = medial o Flexão plantar + inversão = tração
o I = sem desvio pelo ligamento bifurcado
o II = 1 linha de fratura
▪ Processo anterior do cal- Classificação de Kennedy
câneo – cuboide/navicu- - descritiva
lar - desvantagem = maioria chegam reduzidas
o Degan: - anterior
▪ I = sem desvio - posterior
▪ II = com desvio - lateral
▪ III = com desvio + exten- - medial
são para calcaneocubóide - rotatória:
o Cirúrgico = III o ântero-medial
- Tuberosidade do calcâneo o ântero-lateral
o Contração excêntrica do tendão o póstero-lateral
de Aquiles o póstero-medial
o Sem desvio ou função de gastroc- ▪ rara
nêmio normal = conservador ▪ dificuldade para redução
- Corpo do calcâneo fechada ➔ lesão em bo-
o Traumas de menor energia toeira (LCM invagina
o Conservador para dentro da articula-
- Sustentáculo do tálus: ção)
o Inversão + trauma direto ▪ alto índice de lesão de
o Dor à flexão resistida do hálux nervo fibular
o Deslocadas = cirúrgico ▪ sulco medial
Classificação de Schenck
- KDI = lesão de 1 cruzado + 1 colateral
13.LUXAÇÃO DE JOELHO - KDII = lesão dos 2 cruzados
Epidemiologia: - KDIII = lesão dos 2 cruzados + 1 colate-
- jovens (20 – 40 anos) ral
- alta energia = acidentes automobilísticos - KDIV = lesão dos 4 ligamentos
- luxação anterior = mais comum - KDV = fraturas associadas
Mecanismo: - C = lesão vascular
- trauma ântero-posterior com o joelho em - N = lesão neurológica
90o de flexão (acidentes automobilísticos) - M = medial
- hiperextensão: - L = lateral
o mecanismo mais comum Lesão vascular
o sequencia: - incidência média = 32% (10 – 64%)
▪ 1o = LCA - artéria poplítea ➔ fixa
▪ 2o = LCP o proximal = hiato dos adutores
▪ 3o = cápsula posterior (canal de Hunter)
(30o) o distal = arco fibroso do sóleo
▪ 4o = artéria poplítea (50o) o mais comum = luxações posterio-
- poderá ocorrer luxação em lesões de baixa res
energia (traumas esportivos) o mecanismos:
Elevada incidência de avulsões ósseas: ▪ anterior = lesão da íntima
- LCP = 80% ▪ posterior = lesão comple-
o Alta energia = avulsão ta
o Baixa energia = lesão no 1/3 mé- o palpar:
dio (fibras de Sharpey) ▪ pulso pedioso dorsal
- LCA = 50% ▪ pulso tibial posterior
Avaliação • ausentes apósre-
- alta suspeição ➔ maioria chega reduzida dução = arterio-
- exame neurovascular grafia
- lesão de 2 ligamentos do joelho ➔ prová- • presentes = avali-
vel luxação ação seriada nas
o poderá ocorrer luxação com LCA primeiras 24h
e LCP íntegros o pulsos presentes não excluem
Exames: lesão:
- radiografias ▪ poderá ter ocorrido lesão
o descartar fraturas/avulsões de íntima
- RNM ▪ se houver mudança du-
- TAC: rante exame seriado ➔
o Fraturas intra-articulares arteriografia
o arteriografia = padrão-ouro para Teste da telescopagem (Buehler) = sobreposição
diagóstico >3cm (contra-indica gesso)
o ausência de pulsos = reparo ime- Tratamento:
diato - <2 anos = Pavlik
▪ emergência - 2-5 anos = gesso
▪ reparo em 6h - >6 anos = TEN(2 hastes, 3 pontos de fi-
Lesão neurológica xação)/tração + gesso
- 40% o diâmetro = maior diâmetro (AP
- nervo fibular ou P) /2 – 0,5mm = diâmetro má-
- prognóstico ruim ximo de cada haste
- mais comum = póstero-lateral - >12 anos = fixador externo/placa/haste
Tratamento inicial: trocantérica
- 1o = redução Mais comum = 1/3 médio, fechada, transversa
- 2o = estabilização TEN:
- tala ou brace: - menos estável
o joelhos estáveis - maior espasticidade
o manter por 2 semanas - dor
- fixador trans-articular Sobrecrescimento = desperiostização (placas)
o instabilidade grave
o fraturas IDAD AP PERFI ENCURTAMENT
o luxações expostas E L O
o lesão vascular
o manter por 6 semanas ➔ reavali- <2 30 30 15mm
ação de instabilidade ➔ recons-
trução 2–5 15 20 20mm
Reconstrução ligamentar:
- sempre reconstruir o LCP primeiro 6 – 11 10 15 15mm
o possibilita posicionamento ade-
quado da tíbia para reconstrução >12 5 10 10mm
do LCA e colaterais
- colaterais = deverão ser reconstruídos
quando associados à lesões de cruzados
- opções: 15.FRATURAS DE TORNOZELO EM CRI-
o reconstrução simultânea do LCP e ANÇAS
LCA (após ganho de ADM) 5% das fraturas pediátricas
o reconstrução do LCP imediata e Traumatismos no membro inferior:
LCA posteriormente (6 semanas) - crianças novas = fraturas de perna
- canto póstero-lateral = melhores resulta- - crianças mais velhas = fraturas de torno-
dos quando reconstruídos imediatamente zelo
- se foi estabilizada com fixador externo Ossificação:
(instabilidade grave, fraturas, luxações - tíbia distal = 6 meses
expostas, lesão vascular) ➔ aguardar as 6 - fíbula distal = 2 anos
semanas para programar reconstrução - maléolo medial = 7 – 8 anos
Avulsões: Fechamento da placa de crescimento:
- reinserção imediata - central ➔ medial ➔ lateral
Artroscopia: - fíbula distal = ocorre 2 anos após a tíbia
- deverá ser adiada por 2 semanas distal
o lesão da cápsula articular ➔ ! Classificação de Spiegel, Cooperman e Laros
risco de síndrome compartimental - I = baixo risco ➔ SH I e II
- II = alto risco ➔ SH III e IV
- III = transicionais ➔ triplanar e Tillaux
14.FRATURA DIÁFISE DE FÊMUR EM Classificação de Dias e Tachdjan
CRIANÇAS - Supinação-inversão
Meninos o Mais comum
Picos: o Maiores complicações
- 2 anos o I = SH I ou II da fíbula distal
- adolescência o II = SH III ou IV da tíbia distal
Tríade de Wadell = TCE + lesão abdominal ou - Supinação-flexão plantar
torácica + fratura de diáfise de fêmur o SH II da tíbia distal (visto no per-
fil)
- Supinação-rotação externa - SH III
o I = SH II da tíbia distal (visto no - Redução fechada = rotação interna + pres-
AP) são no fragmento
o II = fratura em espiral da fíbula - Cirúrgico:
- Pronação-eversão-rotação externa o Deslocamento >2mm
o SH I ou II da tíbia distal o Parafusos = podem atravessar a
o Fratura espiral alta da fíbula (4 – fise
7cm proximais) Complicações:
- Compressão axial - deformidades angulares (SH III e IV)
o SH V - deformidades rotacionais
o Diagnóstico restropectivo - discrepância
▪ RNM
▪ Discrepância
Tratamento: 16.FRATURA DE PLATÔ TIBIAL
- baixo risco (I e II): Anatomia:
o sem desvio = conservador - tíbia proximal = delimitada pelo quadrado
o com desvio = redução + gesso de Heim
▪ se necessária redução - Eminência tibial
aberta (interposição de o Espinhas lateral e medial da tíbia
partes moles) = fixação o Inserção do LCA e LCP
do fragmento - Cabeça da fíbula:
- alto risco (III e IV): o LCL
o deslocamento <1mm = conserva- o Poplíteo oblíquo
dor o Tendão do bíceps femoral
o deslocamento >1mm = cirúrgico - Tubérculo de Gerdy
o fixação: o Inserção do trato iliotibial
▪ fios de K lisos - Côndilo medial
▪ pequenos parafusos o Cônvavo
▪ não lesar a placa o Maior comprimento que largura
• se necessário = - Côndilo lateral
pode cruzar a o Convexo
placa (região de o 2 – 3mm mais alto que medial
pouco crescimen- ▪ varo de 3o da tíbia proxi-
to) mal
Fraturas de transição o osso subcondral mais resistente
- alto risco que o medial
- ocorrem quando a placa de crescimento já - sloop posterior = 9o
está sem fechamento - cartilagem articular:
o sem preocupação com discrepân- o lateral = 4mm
cia o medial = 3mm
- objetivo = redução anatômica da superfí- - a medida que o joelho atinge extensão
cie articular completa, a tíbia roda externamente
- triplanares = ocorrem em pacientes mais Epidemiologia:
novos em relação ao Tillaux - mais comum:
- realizar TAC sempre que possível o lateral (55 70%)
Triplanares: o medial (10 – 23%)
- pacientes mais jovens o ambos
- partes: - causas:
o 2 partes = SH IV (mais comum) o acidentes automobilísticos
o 3 partes = SH III (AP) e SH II (P) o quedas
o 4 partes - mecanismo
- idade: o combinação de forças = trauma
o meninos = 13 aos 15 anos axial + varo/valgo
o meninas = 12 aos 14 anos o côndilo femoral exerce força de
- cirúrgico = deslocamento >2mm compressão
Tillaux: Padrões de fraturas:
- pacientes mais velhos - cisalhamento
- força de rotação externa ➔ avulsão da o pacientes jovens = forte osso sub-
parte ântero-lateral da tíbia pelo ligamen- condral
to tibiofibular anterior o alta energia
- afundamento ▪ Lesões periféricas são
o pacientes idosos = fraco osso mais comuns
subcondral - Cruzados:
o baixa energia o LCA = II e V
- cisalhamento + afundamento o LCP = IV
AO = 41 - Canto póstero-lateral
- A1 = avulsões - Lesões neurovasculares
- A2 = metafisária simples - Luxação de joelho
- A3 = metafisária complexa Tratamento:
- B1 = cisalhamento - RAFI = depressões >3-4mm
- B2 = afundamento - Indicações absolutas de tratamento cirúr-
- B3 = cisalhamento + afundamento gico:
- C1 = bicondilar o Expostas
- C2 = bicondilar + cominuição metafisária o Síndrome compartimental
- C3 = cominuição articular o Lesão vascular
Schatzker: - Indicações relativas de tratamento cirúrgi-
- I = cisalhamento do côndilo lateral co:
o jovens o Bincondilares deslocadas
- II = cisalhamento + afundamento o Platô medial deslocada
o 4a década o Platô lateral que causem instabili-
- III = afundamento dade
o Central o Politraumatizados
o Tipo mais comum - Avulsões = reinserção agudamente
o Má qualidade óssea - Conservador:
- IV = platô medial o As fraturas deverão ser estáveis:
o Alto impacto ▪ <10o de varo/valgo em
o Maior índice de lesões: todo arco de movimento
▪ Cruzados o desvio aceitável:
▪ Meniscos ▪ 7o de varo/valgo
▪ LCL - tempo cirúrgico:
▪ Vasos poplíteos o dependerá de condições de partes
▪ Nervo fibular moles
o Maior risco de síndrome compar- - I – IV:
timental o Placa convencional e parafusos
- V = bicondilar o Coluna oposta intacta:
o Ligamentos permanecem aderidos ▪ Não há necessidade de
na eminência intercondilar ➔ placa bloqueada
possibilitam à ligamentotaxia ▪ Coluna intacta evitará o
- VI = dissociação metafisodiafisária colapso
o Maior risco de síndrome compar- - Acessos:
timental e lesão vascular o Ântero-lateral:
Exame físico: ▪ Mais utilizado
- testar estabilidade ▪ Até tubérculo de Gerdy
- avaliar aparelho extensor ▪ Liberar o menisco e de-
- avaliação neurovascular pois repará-lo
Radiografia: o Póstero-medial
- AP/P ▪ Incisão em linha com a
- Oblíquas crista posterior da tíbia
- Incidência de Moore - Iniciar pela fratura mais simples:
o AP verdadeiro do platô tibial o Geralmente a medial
o Inclinação caudal de 15o - I:
TAC: o Redução = varo
- planejar acesso o Parafusos canulados 6,5 ou
- afundamento 7,0mm
Lesões associadas: o Cominuição no ápice inferior:
- fraturas da fíbula proximal ▪ Placa de neutralizaçãoo
- fraturas da TAT = IV e VI ou parafuso antideslizante
- partes moles = II e IV - II:
o II = LCM o Elevar fragmentos de baixo para
o IV = meniscos cima
o Placa ântero-lateral o IIA = devido à osteocondromas
- III: proximais
o Elevar depressão + placa o IIB = devido à osteocondromas
- IV distais
o Redução = varo - III = encurtamento do rádio devido à os-
o Placa de contra-forte póstero-me- teocondromas distais
dial Raio-X:
- V e VI: - continuidade:
o Instabilidade em varo/valgo o cortical
o Dupla placa o osso esponjoso
o VI = pode-se utilizar placa única - calcificações:
bloqueada o longo tempo
o 1o = côndilos / 2o = diáfise o benignidade
- Artroscopia TAC = avaliar capa cartilaginosa
o Redução da superfície articular Ressecção = osteocondroma + pericôndrio
o I e II - compressão nervosa, vascular ou de ten-
- Fixador externo híbrido dões
o Dissociação metafisodiafisária - inflamação da bolsa
o Más condições de partes moles Malignização = condrossarcoma de baixo grau:
o Não colocar pinos intra-articula- - clínica:
res (14mm da superfície articular) o rápido crescimento
o dor
- incidência:
17.OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA o solitário = 0,1%
Exostose óssea coberta por cartilagem o múltiplo = 5%
Tumor ósseo benigno mais comum - achados radiográficos:
B1 ou B2 o perda da continuidade externa
Possui placa de crescimento própria: o perda da continuidade da cortical
- distúrbio na direção do crescimento (ten- o aumento da capa cartilaginosa
dem a ir para a diáfise) - tratamento = ressecção
Histologia: - bom prognóstico
- osso desestruturado Exostose hereditária múltipla
- cortical e esponjoso normais - infância / adolescência
Localização = regiões de crescimento endocon- - simétrico
dral: - autossômica dominante
- fêmur distal - Deformidade de Bessel-Hagen = ulna hi-
- tíbia proximal poplásica + encurvamento do rádio + des-
- úmero proximal vio ulnar do punho + luxação da cabeça
- fêmur proximal do rádio
Capa cartilaginosa: Doença de Trevor-Fairbank = osteocondroma in-
- espessura: tra-articular (epifisário)
o 1-3mm
o crianças e adolescentes = sem
relação com malignidade
o adultos = relação com malignida-
de
o quanto mais jovem, mais espessa
Histologia = ossificação endocondral normal
Clínica:
- descoberta acidental (frequente)
- dor:
o trauma local
o inflamação (bolsa)
o fratura
- falange distal = exostose subungueal
Classificação de Massada
- I = encurtamento da ulna devido à osteo-
condromas distais + rádio encurvado 18.HÉRNIA DISCAL LOMBAR
- II = luxação da cabeça do rádio Dor lombar = 80% da população sentirá em algum
momento da vida
Epidemiologia: o posição de semi-Fowler
- Homens o fisioterapia
- Aumento com a idade = 2a e 4a décadas o repouso por 3 dias
Mais comum: - cirúrgico:
- L4-L5 o sem melhora após 6 semanas de
o 95% = local de maior mobilidade tratamento conservador
da coluna lombar o cauda eqüina
- L5-S1
Fatores de risco:
- tabagismo 19.FRATURA DE PELVE
- degeneração discal Lesões de alta energia
- postura em flexão Alta mortalidade = até 30%
- trabalho repetitivo Lesões associadas:
Anatomia: - tórax
- disco intervertebral - abdômen
o remanescente da notocorda - órgãos pélvicos
o partes: Anatomia:
▪ ânulo fibroso = tecido - ligamentos sacroilíacos posteriores
fibrocartilaginoso (colá- o mais fortes que os anteriores
geno tipo I) o longo
▪ núcleo pulposo = rema- o curto
nescente da notorcorda - ligamentos sacroilíacos anteriores
o avascular no adulto - ligamentos da sínfise púbica
Raízes: - ligamento sacroespinhoso
- cefálicas = periféricas - ligamento sacrotuberoso
- caudais = centrais - ligamento iliolombar
- motoras = ventrais - ligamento lombossacro
História natural = episódio de dor recorrente, com Biomecânica ligamentar:
períodos de melhora - transversos = estabilidade rotacional
Exame físico: o sacroilíaco posterior curto
- dor = lombalgia / ciatalgia o sacroilíaco anterior
- Laségue positivo = 30 a 70o o sacro espinhoso
- Comprometimento = força, sensibilidade o iliolombar
e reflexos - verticais = estabilidade vertical
- Cauda equina = grande protrusão central o sacroilíaco posterior longo
o Anestesia em sela o sacrotuberoso
o Arreflexia o lombossacro
o Alterações esfincterianas Vascularização = artéria ilíaca interna
- Compressão: - ramo anterior = artéria glútea inferior
o hérnia central = raíz abaixo (L4- - ramo posterior = artério glútea superior
L5 = compromete L5) Forame isquiático maior:
o hérnia foraminal/extra-foraminal - nervo ciático
= raiz emergente no nível (L4-L5 - nervo glúteo superior
= compromete L4) - nervo glúteo inferior
- L4 = tibial anterior/face ântero-medial da - nervo pudendo
tíbial/patelar - nervo para o quadrado femoral
- L5 = extensor longo do hálux/face anteri- - nervo para o obturador interno
or do antepé - nervo cutâneo femoral posterior
- S1 = tibial posterior/face lateral do pé/ - artéria/veia glútea superior
Aquileu - artéria/veia glútea inferior
Classificação: - artéria pudenda
- protrusa = ânulo fibroso íntegro - músculo piriforme
- extrusa = ligamento longitudinal posterior Avaliação inicial:
lesado - ATLS
- sequestrada = sem contato com o disco o Estabilização do paciente
RNM = deve ser realizada para excluir infecção - Exame físico
ou tumor o Deformidade em membro inferior
Tratamento: o Rotação
- conservador o Encurtamento
o analgésicos/AINEs/opióides o Lesões de pele
o Equimoses (Morell-Lavallé) - retroperitoneais = lesão do plexo venoso
o Examinar estabilidade (1 vez) sacral
o Mulheres = toque vaginal - CAP II/III = aumento de volume da pelve
o Toque retal = posição da próstata Lesão neurológica:
o Sangue no meato uretral = uretro- - 10 – 15%
cistografia - fraturas sacrais = I<II<III
▪ Não realizar sondagem Tratamento inicial:
antes - estável hemodinamicamente = não exige
o Déficits neurológicos = L5 e S1 estabilização
- Radiografias: - instável hemodinamicamente:
o Pelve AP o sem outras causas de sangramento
o In let: + lesão pélvica instável = estabi-
▪ 40o cefálico lização de emergência
▪ articulação sacroilíaca o sem outras causas de sangramento
▪ fraturas de ramos + lesão pélvica estável = procurar
▪ deformidade rotacional outras causas de sangramento
o Out let: o supra-acetabular:
▪ 45o caudal ▪ 5cm distal a EIAS e 2cm
▪ ascenção vertical lateral
▪ fraturas de sacro ▪ maciço = out-let + obtu-
- Tomografia = avaliar lesões posteriores ratriz
Sistema de Young e Burgess - fraturas tipo C:
- CL = fraturas transversas de ramos o fixador externo anterior isolado
o I = impacto posterior causará abertura posterior
▪ Fratura por impacção sa- o associar tração
cral o ideal = clampe posterior (Ganz)
▪ Estável - Condutas:
o II = impacto mais anterior o A = conservador
▪ Fratura tipo “crescente” o B1:
o III = rolamento ▪ <2,5cm = conservado
▪ Livro aberto do outro ▪ >2,5cm = cirúrgico
lado e impacção do mes- • placa anterior
mo lado • fixador externo
- CAP = abertura da pelve anterior
o I = até 2,5cm o B2 = conservador
o II = >2,5cm o B3:
▪ Lesão dos sacroilíacos ▪ Discrepância >1,5cm =
anteriores, sacroespinho e cirúrgico
sacrotuberoso o C = cirúrgico
o III = instabilidade global ▪ Anterior + posterior
▪ Lesão dos sacroilíacos - Parafuso iliosacral:
posteriores o Indicações:
- Vertical = instabilidade vertical ▪ Fraturas zona 1
o Queda com o membro inferior ▪ Luxações sacroilíacas
extendido o Posição:
Classificação de Tile ▪ Corpo de S1
- A1 = avulsões ▪ Perfurar 3 corticais
- A2 = fraturas estáveis do anel pélvico ▪ 2cm posterior à intersec-
- A3 = fraturas transversas do sacro ção da projeção do fêmur
- B1 = livro aberto e linha passando pela
- B2 = rotacional unilateral EIAS
- B3 = rotacional bilateral Complicações:
- C1 = vertical e rotacional do mesmo lado - infecções
- C2 = vertical e rotacional em lados opos- - perda de fixação
tos - dor crônica
- C3 = vertical bilateral - disfunção sexual
Fratura do saltador suicida = em H do sacro
Malgaine
Hemorragia:
20.FRATURA DA COLUNA TORACO-LOM- – Alteração neurológica
BAR Fratura de Chance = pode tratar conservadora-
Lesão neurológica = 15 – 20% mente
Homens, jovens (15 – 30 anos) Jewitt = T6
Mecanismos: Artéria de Adamkiewcz = T9-T11 à esquerda
- acidentes automobilísticos
- quedas
- traumas esportivos 21.LESÃO DE LCA
- atos de violência Anatomia:
Segmento de Moyen (T12-L1) = local mais co- - extra-sinovial
mum (mais instável) - bandas:
Atendimendo inicial: o ântero-medial
- ATLS ▪ tensa em flexão
- Exame físico: ▪ mais importante
o Palpação de processos espinhosos ▪ menor
o Força ▪ isométrica
o Sensibilidade o póstero-lateral
o Reflexos ▪ tensão em extensão
▪ Reflexo cremastérico = ▪ principal limitadora da
T12-L1 hiperextensão
▪ Contração anal = S2-S4 - inserções:
▪ Reflexo bulbocavernoso o femoral = região posterior da face
= S3-S4 medial do côndilo lateral
- Choque neurogênico (T2 – L1) o tibial = medial à inserção do cor-
o Trendelenburg + drogas vasoati- no anterior do menisco lateral
vas (mais forte)
- Choque medular - vascularização = artéria genicular média
- Corticoterapia - inervação = nervo tibial posterior (ramo
- Radiografias: do nervo tibial)
o Classificação - apresenta mecanorreceptores
▪ AO Biomecânica:
▪ Denis - resiste à 85% da translação anterior com o
• Compressão = só joelho em flexão de 90o
coluna anterior - joelho em extensão completa = resiste a
• Explosão = colu- varo/valgo e rotação
nas anterior e Mecanismo:
média - Rotação externa do fêmur + valgo do joe-
• Distração = as 3 lho
colunas - Rotação externa do fêmur + pé apoiado
• Fratura-luxação = - Hiperextensão
as 3 colunas - Carga para lesão = 1700N
- TAC: Exame físico:
o Cominuição - hemartrose = 70% de probabilidade de
o Fraturas do arco posterior lesão de LCA
o Comprometimento do canal - Lachman = mais sensível (95%)
Tratamento: - Pivô-shfit = reproduz o movimento do
- conservador = estáveis joelho instável
o A = conservador (maioria) Exames:
o B = cirúrgico (Chance é exceção) - Fratura de Segond = patognomônica (ar-
o C = cirúrgico rancamento da cápsula lateral)
Fraturas tipo A: - RNM = plano de Vellet (15o de rotação
• Instabilidade: lateral)
– Altura anterior menor que 50% - KT-1000 (3mm):
– Angulação maior que: o <3mm = 95% de chance de não
• 40° na torácica ter lesão de LCA
• 20° na lombar o >3mm = 95% de chance de ter
– >50% do canal comprometido lesão de LCA
– Alargamento da distância entre Lesões associadas = contusão óssea (85%) > lesão
espinhosas meniscal (50-70%) > lesão condral (21-30%)
– Translação vertebral - lesão meniscal:
o aguda = menisco lateral ▪ adaptação à terrenos irre-
o tardia = medial gulares
- contusão óssea: - base do 2o metatarsal
o côndilo femoral lateral o recuada = estabilidade inerente
Índice da fossa intercondilar (Souryal e Freeman) - ligamentos:
= 23% (largura da fossa intercondilar/largura do o plantares = mais resistentes que
fêmur distal) os dorsais
- túnel view o ligamento de Lisfranc
- <0,23 = maior chance de lesão de LCA ▪ origem = face lateral-
- maior em homens plantar do cuneiforme
Mulheres: medial
- LCA menor ▪ inserção = face medial-
- Fase ovulatória = maior número de lesões plantar da base do 2o me-
(influência hormonal = hiperfrouxidão tatarsal
ligamentar) ▪ ligação indireta entre o 1o
- Índice da fossa intercondilar<23% e 2o metatarsais
Tratamento: o complexo ligamentar tarsometa-
- conservador = não praticantes de ativida- tarsiano:
des esportivas ▪ ligamentos plantares/dor-
- avulsões: sais e interósseos
o reparo imediato ▪ estabilizam os 4 metatar-
o mais comum = tibial sais menores com os cu-
- enxertos = perda inicial de 50% de força neiformes e cubóide
o tendão patelar o distalmente
▪ tensão = 2700N ▪ os 5 metatarsianos são
▪ fixação óssea estabilizados por liga-
▪ incorporação = 6 semanas mentos intermetatarsia-
o isquiotibiais (quadrúplo) nos
▪ tensão = 4100N o não há nenhume conexão entre as
▪ menor morbidade bases do 1o e 2o metatarsianos =
▪ falta de fixação óssea área de fraqueza ➔ propensa à
▪ perda de 20% de força de luxação
flexão - mobilidade:
- enxerto em localização isométrica o 4o e 5o > 1o > 3o > 2o
- “crista do residente”= anterior à inserção - vascularização
do LCA no fêmur o 1o ramo intermetatarsal da artéria
Complicações: pediosa dorsal
- artrofibrose: ▪ passa pela 2a tarsometa-
o 90o em 6 semanas ou realizar ma- tarsiana
nipulação/artroscopia ▪ sujeita à lesões na luxa-
- dor na região anterior do joelho (mais ção de Lisfranc
comum) ▪ pode ser à causa de sín-
drome compartimental
- nervo fibular profundo:
22.FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC o localiza-se lateral ao 1o ramo in-
Jaques Lisfranc termetatarsal da artéria pediosa
20% passam desapercebidas no 1o atendimento o poderá ser lesado também
Anatomia: Epidemiologia:
- articulação tarsometatarsiana - Homens
o desing e ligamentos = conferem - 30 anos
estabilidade inerente - 20% = passam desapercebidas no 1o aten-
o cuneiformes com 1o,2o e 3o meta- dimento
tarsianos + cubóide com 4o e 5o - 40% = fraturas associadas
metatarsianos o cuboide (mais comum)
o pronação/supinação o cuneiformes
- 1a articulação tarsometatarsiana: o navicular
o ! mobilidade que a 2a e 3a o metatarsos
o permite ação do fibular longo e Mecanismo:
tibial anterior
- trauma indireto ➔ hiperflexão plantar / o sem desvio (<2mm)
hiperabdução com o pé em flexão plantar o sem instabilidade (raio-x com
(pé no estribo) carga)
o mais comum o método:
o lesões esportivas ▪ bota gessada
o sequência de lesão: ▪ novas radiografia com
▪ 1o = ligamentos dorsais carga em 10 dias (descar-
▪ 2o = ligamentos plantares tar instabilidade)
o fraturas associadas ▪ após 6 semanas = apoio
▪ 2o metatarsal (mais co- progressivo
mum) - cirúrgico:
- trauma direto o tempo
o esmagamento ▪ emergência
Quenu e Kuss (modificada por Harcastle): • expostas
- A = total (homolateral) • pele sob tensão
o Lateral ▪ fechadas = partes moles
o Dorsoplantar ditarão o tratamento
- B = parcial • poderá ser atra-
o B1 = medial do 1o metatarso sado por até 2
o B2 = lateral do 2o ao 5o metatarso semanas
- C = divergente • aguardar wrinkle
o C1 = medial do 1o e lateral do 2o sign
o C2 = todos os metatarsos o incisões:
Diagnóstico: ▪ paralelas
- moderado edema • mais usado
- incapacidade de suportar peso • 1a = entre 1o e 2o
- pode ocorrer síndrome compartimental metatarsais
- equimose plantar o cuidados
Radiografia: = 1o
- AP (com carga): ramo
o Córtex medial do 1o e 2o metatar- interme-
sais congruentes com seus navi- tarsal da
culares artéria
o Fleck sign = borramento na base pediosa e
do 2o metatarso (avulsão do liga- nervo
mento de Lisfranc) fibular
- P (com carga) profundo
o Desvio mais comum = dorsal • 2a = sobre eixo
- Oblíqua à 30o do 4o metatarsal
o Córtex medial do 3o metatarsal o cuidado
congruente com o córtex medial = nervo
do cuneiforme lateral fibular
o Córtex medial do 4o metatarsal superfi-
congruente com o córtex medial cial
do cuboide • cuidados:
TAC: o manter
- lesões ocultas retalho
- cominuição articular espesso
- planejamento cirúrgico o >7cm
Avaliação inicial: entre as 2
- alta energia ▪ longitudinal única (Han-
o avaliação completa = lesões asso- nover)
ciadas e síndrome compartimental ▪ transversa
o analgesia o redução
o redução fechada para alívio de ▪ chave = 2o metatarsal
tensão de pele ▪ 1o = 2o metatarsal
▪ 1o = exagero da deformi- ▪ 2o = 1o metatarsal
dade ▪ 3o = 3o metatarsal
▪ 2o = movimento contrário ▪ 4o = 4o e 5o metatarsais
- conservador:
▪ tibial anterior = poderá Mecanismo:
interpor entre 1o e 2o me- - idade:
tatarsais o jovens = alta energia
o fixação o idosos = baixa energia
▪ coluna medial = parafuso - mais comuns:
de compressão o acidentes automobilísticos
• parafuso de Lis- o quedas
franc o traumas esportivos
o imita o ▪ futebol e esqui
ligamen- ▪ A1 (baixa energia)
to de Lis- o Traumas diretos
franc ▪ A3
o 45o o FAFs
o cunei- - Associações:
forme o Lesão de ligamentos do joelho
medial (comum)
para base Radiografia:
do 2o - morfologia e localização da fratura
metatar- - cominuição dos fragmentos (alta energia)
sal - separação dos fragmentos (lesão de partes
o 2 parafu- moles)
sos corti- - perda de fragmentos
cais - linhas de fraturas incompletas que possam
o pode ser completar-se durante o tratamento
percutâ- - extensão para joelho ou tornozelo
neo - gonartrose ou prótese de joelho
▪ coluna lateral - qualidade óssea (osteoporose, tumor)
• fios de K - presença de gás (indicativo de exposição)
• fixação após a Compartimentos da perna:
coluna medial - Anterior:
Lesões associadas o Músculos tibial anterior, extensor
- instabilidade intertarsal longo dos dedos, extensor longo
o intercuneiformes ou naviculocu- do hálux e fibular terceiro
neiforme o Artéria/veia tibial anterior
▪ fixar antes da tarsometa- o Nervo fibular profundo
tarsiana - Lateral:
o talonanicular o Músculos fibular longo e curto
▪ redução espontânea após o Nervo fibular superficial
redução da tarsometatar- - Posterior:
siana o Superficial:
- Fraturas de metatarsos: ▪ Músculos gastrocnêmios,
o Devem ser fixadas sóleo e plantar delgado
- Fraturas por impacção do cuboide o Profundo:
o Hiperabdução ▪ Músculos tibial posterior,
o Recuperar o comprimento da co- flexor longo do hálux e
luna lateral flexor longo dos dedos
Complicações: ▪ Artéria/veia tibial poste-
- partes moles rior
- artrose pós-traumática ▪ Nervo tibial
- consolidação viciosa ▪ Feixe neurovascular =
o flexão excessiva do 1o e 2o = me- localiza-se entre o pro-
tatarsalgia de transferência fundo e o superficial
Classificação de Gustillo e Anderson
- I = <1cm
23.FRATURA DOS OSSOS DA PERNA - II = 1 - 10cm
Epidemiologia: - III = >10cm
- fratura mais comum de ossos longos o IIIA = cobertura de partes moles
- homens (3:1) adequada / segmentares / FAFs
- expostas = 25% o IIIB = cobertura de partes moles
- idade média = 37 anos inadequada
o IIIC = lesão vascular que necessi- - choque
te de reparo - idade = >50 anos = 2 pontos
Classificação de Tscherne: Critérios de Chapman:
- C0 = sem lesões de partes moles ou mí- - 0o de rotação
nimo - 5o de varo/valgo
- C1 = lesões cutâneas leves - 10o de antecurvato/retocurvato
- C2 = contusão muscular e lesões cutâneas - 1cm de encurtamento
extensas. Bolhas. Síndrome pré-compar- Síndrome compartimental:
timental - mais comum:
- C3 = lesão cutânea extensa, com desenlu- o compartimento anterior e posteri-
vamento. Síndrome compartimental ou or profundo
insuficiência vascular.
Tratamento:
- conservador: 24.GONARTROSE
o fraturas de baixa energia (A1), em Caráter inflamatório e degenerativo
pacientes jovens Perda da hemostasia = menisco-cartilagem-osso
o complicações: subcondral
▪ pseudartrose Prevalência (>65 anos):
▪ consolidação viciosa: - homens = 60%
• fíbula íntegra = - mulheres = 70%
varo Fisiopatologia = desequilíbrio entre os processos
▪ rigidez do retropé de anabolismo e catabolismo (controlados pelos
- haste intramedular: condrócitos)
o fresagem = !velocidade / "pro- Tipos:
gressão - primária = sem causa conhecida
▪ " circulação endosteal o desequilíbrio dos processos meta-
▪ ! circulação periosteal bólicos da cartilagem
▪ não causa SARA - secundária = com causa conhecida
o fraturas proximais = predispõe a o doenças inflamatórias (artrite
consolidação viciosa reumatoide)
o dor na região anterior do joelho = o sequelas de lesões meniscoliga-
principal complicação mentares
o não deverá haver infecção no tra- o infecção
jeto dos pinos o fraturas
o complicações: Cartilagem:
▪ dor no joelho (principal) - avascular = nutrição por embebição
▪ lesão neurológica: - estabilidade = mantida pelo osso subcon-
• fibular comum = dral
bloqueio proxi- - composição:
mal o 80% = água
▪ lesão vascular o 20%:
▪ quebra = associada à ▪ colágeno II (resiste às
pseudartrose forças de tensão)
▪ necrose térmica = resulta ▪ proteoglicanos (resiste às
em osteomielite forças de compressão)
o Parafuso de poller: ▪ hidroxiapatita
▪ manipulação FIBRILAÇÃO ➔ FISSURAS ➔ EROSÕES
▪ alinhamento Clínica:
▪ estabilização - dor
▪ lado côncavo e metáfise o localizada/irradiada
- Placas: - rigidez pós-repouso (até 30 minutos)
o ! desperiostização e desvitaliza- - crepitação
ção ➔ ! complicações - limitação de ADM
▪ pseudartrose - mal alinhamento articular
▪ infecções - sinais discretos de inflamaçãoo
Índice de Mess: Biomecânica:
- ≥7 = amputação - marcha:
- lesões musculoesqueléticas o arco = 10o a 70o
- isquemia o maior pressão = 20o a 50o
o hiperpressão = 30o a 45o
- lesões: o corticóide intra-articular
o tíbia = 30o e 45o (local de hiper- ▪ triancinolona = maior
pressão) tempo de ação
▪ progressão lenta - cirúrgico
o fêmur = 10o a 70o o alteração de eixo = contra-indica
▪ progressão rápida artroscopia
Radiografias:
- AP com apoio monopodal
- P com 30o de flexão 25.LEGG-CALVÉ-PERTHES
- Axial de patela com 30o de flexão Necrose asséptica do núcleo de crescimento se-
- Incidência de Rosenberg cundário do fêmur proximal
o Póstero-ânterior Vascularização:
o Joelho a 45o - >2 anos = a placa de crescimento impede
o Chassi à 1m do paciente a passagem de vasos da região metafisária
o Inclinação caudal 10o para epifisária
- Panorâmica (avaliar eixos) o ramos epifisários diretos:
Características radiográficas: ▪ epifária lateral (principal)
- lesão em espelho = ramo da artéria circun-
- diminuição do espaço articular flexa femoral medial
- esclerose subcondral Progressão:
- cistos subcondrais - ântero-lateral ➔ póstero-medial
- osteófitos - auto-limitada
- corpos livres - a cartilagem não é afetada (nutrição por
- alteração de eixo embebição)
Classificação de Ahlbäck - segmento ósseo privado de vascularização
- I – diminuição do espaço articular ➔ necrose
- II – obliteração do espaço articular Fases de Waldestrong:
- III – pinçamento de até 5mm - Necrose (6 meses)
- IV – pinçamento de 5 a 10mm, osteófito - Fragmentação (8 meses)
posterior o Amolecimento do osso ➔ deve
- V – subluxação ser retirada a carga
Classificação de Dejour o Poderá ocorrer a impressão na
- I – pré artrose cabeça femoral pelo lábio aceta-
- II – pinçamento articular bular (hinge – quadril em dobra-
- III – pinçamento grave diça)
- IV – varo, lesões patelares - Reparação (4 anos)
- V – subluxações - Residual (até maturidade óssea)
Classificação de Outbridge Reossificação:
- 0 = normal - ântero-lateral ➔ póstero-medial
- 1 = amolecimento - não depende de qualquer ação externa
- 2 = fissura superficial = <50% para ocorrer (auto-limitado)
- 3 = fissura profunda = >50% Epidemiologia:
- 4 = exposição do osso subcondral - Meninos
Tratamento: - Raça branca
- conservador: - Idade:
o reabilitação o 4 aos 9 anos
o controle de peso o mais comum = 6 anos
o analgésicos - bilateralidade = 20% (assimétrico)
o AINEs - mais comum = asiáticos, esquimós e eu-
o Drogas de ação lenta ropa central
▪ Condroítina/glicosamina - menos comum = australianos, índios ame-
• Aliviam a dor ricanos, polinésios e negros
• ! produção de - áreas urbanas
proteoglicanos Etiologia = multifatorial
• "degração de Quadro clínico:
proteoglicanos e - dor no quadril
colágeno o pode irradiar para joelho (nervo
▪ diacereína obturatório)
• alívio da dor o piora com atividade
o viscosuplementação - claudicação
- diminuição de ADM = flexão, abdução e - I = normal
rotação interna - II = alterações no colo (coxa magna) e
- marcha antálgica acetábulo
- marcha de Trendelenburg = casos crôni- - III = alterações na cabeça, porém esférica
cos - IV = achatamento da cabeça e acetábulo
- limitação da flexão em adução - V = cabeça achatada e acetábulo normal
Radiografias: - Congruência esférica = I e II
- Fase inicial: - Congruência não-esférica = III e IV
o Redução discreta da epífise - Incongruente = V
o Aumento relativo da articulação Sinais de quadril em risco de Caterrall
- Necrose: - subluxação lateral da epífise
o Aumento de densidade o pior
- Fragmentação: o permite a deformidade hinge
o Áreas radioluzentes entremeando - calcificação lateral da epífise
às áreas escleróticas (reabsorção - horizontalização da placa de cresciento
do osso necrótico) - rarefação do osso metafisário
- Reossificação: - Sinal do Gage = lesões em saca-bocado
o Substituição das áreas radioluzen- Diagnóstico diferencial:
tes por osso novo - sinovite transitória
- Residual - Displasia epifisária de Meyer = atraso na
o Remodelação ossificação em vários núcleos
RNM = diagnóstico precoce - Artrite séptica
Cintilografia - Artrite tuberculosa
- detecção precoce da reossificaçao do pilar - Febre reumática
lateral - Tumor
Artrografia: Tratamento:
- classificação pneumoartrográfica de La- - Fase aguda
redo o Objetivos:
Deformidades residuais: ▪ Manter a cabeça centrada
- coxa magna no acetábulo
o ossificação na cartilagem hiper- ▪ Evitar deformidades da
trofiada cabeça
- fechamento precoce da placa de cresci- o Auto-limitada = conservador
mento (maioria)
o central = colo curto e cabeça esfé- o Fase de reossificação = não ne-
rica cessita de tratamento
o periférico = cabeça oval o 1o ➔ Restrição da marcha + ga-
- deformidade na cabeça nho de abdução
o quadril em dobradiça (hinge) = ▪ Tração em abdução ±
flexo-extensão apenas tenotomia de adutores
- osteocondrite dissecante o 2o (após resolução do quadro ál-
Classificação de Caterrall gico) ➔ gesso de Petrie-Brooms-
- I = <1/4 tick
- II = <1/2 ▪ manter o quadril centrado
- III = >2/3 ▪ 30-45o de abdução / 10o
- IV = toda epífise de rotação interna / 15o
Classificação de Salter e Thompson de flexão do joelho
- Sinal de Caffey (crescente) o 3o ➔ radiografia pilar lateral a
- A = ocupa <1/2 da epífise cada 2 semanas
- B = ocupa >1/2 da epífise ▪ repetir até reossificação
Classificação de Hering total
- pilar lateral ▪ manter gesso
- A = diminuição discreta do pilar lateral - Fase tardia (sequelas)
- B = <50% de afundamento do pilar lateral o Crianças mais velhas
- C = >50% de afundamento do pilar lateral o Osteotomia varizante:
Classificação de Mose (excentricidade) ▪ >6 anos
- leve = <1mm de diferença ▪ boa articulação
- moderada = 1 – 2mm de diferença o Osteotomia valgizante:
- grave = >2mm de diferença ▪ >6 anos
Classificação de Stulber ▪ quadril em dobradiça
o Salter: - tubérculo menor:
▪ >6 anos o medial = subescapular
o Shelf Lesões associadas:
▪ Mais velhos - manguito rotador
o Chiari - vascular = artéria axilar
▪ Mais velhos - neurológica = nervo axilar
Pior prognóstico: Exame físico:
- >6 anos - luxações
- obesidade - equimoses
- extensão do acometimento - exame neurológico completo
Radiografias:
- AP verdadeiro
26.FRATURA DE ÚMERO PROXIMAL - Axilar
Partes de Codman = fraturas ocorrem pela linhas - Perfil de Neer
fisárias (tubérculo maior, tubérculo menor, colo - AP com rotação interna/externa
anatômico e colo cirúrgico) - Incidência de West Point = região ântero-
- Diáfise inferior da glenóide
- Cabeça TAC
- Tubérculo maior RNM
- Tubérculo menor Classificação de Neer
Anatomia: - parte:
- sulco biciptal: o >45o
o separa os 2 tubérculos o >1cm
o fechado pelo ligamento transver- o exceção:
so do úmero ▪ tubérculo maior = >0,5cm
o conteúdo - partes:
▪ cabo longo do bíceps o tubérculo maior
▪ artéria arqueada (ramo da o tubérculo menor
circunflexa anterior do o cabeça
úmero) o diáfise
- Vascularização (ramos da artéria axilar) Tratamento:
o Circunflexa umeral anterior - 1 parte = sem desvio
▪ Artéria arqueada o conservador
• Principal nutrido- - 2 partes = descolamento de 1 fragmento
ra da cabeça o tubérculo maior
• Não nutre a parte ▪ associação com luxação
posterior anterior
▪ Anastomose com a cir- • ocorre em 1/3
cunflexa umeral posterior • 2/3 = sem desvio
o Circunflexa umeral posterior após redução
o Músculos do manguito rotador ▪ conservador:
- ADM: • <0,5cm de ascen-
o 2/3 = glenoumeral ção
o 1/3 = escapulotorácica • <45o de desvio
Epidemiologia: ▪ cirúrgico = banda-de-ten-
- população idosa: são
o osteoporose o tubérculo menor
o ¾ > 60 anos ▪ rara
o mulheres = 3:1 ▪ associação com luxação
Mecanismos: posterior
- queda direta sobre o ombro (mais comum) ▪ RAFI/excisão
- trauma direto o colo anatômico:
- trauma axial (a partir do cotovelo) ▪ tentar RAFI
- contração vigorosa: ▪ idosos = poderá fazer
o choque elétrico prótese depois
o convulsão o colo cirúrgico:
Desvios dos fragmentos: ▪ redução + fixação percu-
- tubérculo maior: tânea
o superiormente = supra-espinal • Kapamdji
o posteriormente = infra-espinal
• Entrada pela tu- - doença de Gaucher
berosidade do - mal dos caixões
deltóide - anemia falciforme
• Cuidado com o - osteodistrofia renal
axilar - AIDS
▪ RAFI o Causas:
- 3 partes: ▪ Dislipidemia
o mais comum: ▪ Anabolizantes
▪ cabeça + tubérculo maior ▪ Anti-retrovirais ➔ toxici-
+ diáfise dade direta
- 4 partes: Fisiopatologia:
o desvios: - Toxicidade direta (álcool/anti-retrovirais)
▪ tubérculo maior = superi- - Extra-ósseo arterial (fraturas/luxações
or e posterior - Estra-ósseo venoso (estase venosa)
▪ tubérculo menor = medial - Intra-ósseo extra-vascular
▪ diáfise = medial a anteri- o Estase
ormente (peitoral maior) o !pressão ➔ edema ➔ necrose
o elevada incidência de necrose o corticóide/gota/Gaucher
o jovens = tentar RAFI - Intra-ósseo intra-vascular
o idosos = artroplastia o Disbarismo ➔ êmbolos de ar
Impactação em valgo (4 partes): Mecanismos:
- menor índice de necrose = anexos capsu- - estase venosa ➔ sempre presente
lares (ínfero-mediais) e vascularização - áreas de isquemia podem permanecer es-
intactas táveis por algum período ➔ estresse bio-
- superfície articular voltada para cima mecânico ➔ microfraturas
- placa de Carrera (mola) - ocorre reabsorção de osso necrosado e
- cabo longo do bíceps = guia para redução deposição de osso novo
dos tubérculos - sinal do crescente ➔ fratura subcondral
Complicações - cartilagem articular = permanece viável
- Pseudartrose até o colapso subcondral (nutrição por
o Colo cirúrgico embebição)
- Consolidação viciosa Clínica:
o Colo cirúrgico = varo - bilateralidade (50%) = assimétrica
o Tubérculo maior o quadril silente = apresenta altera-
- Necrose avascular ções radiográficas, porém é assin-
tomático
- dor = domina o quadro
27.OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMO- o progressiva
RAL (DOENÇA DE CHANDLER) o intermitente
Interrupção do fluxo sanguíneo normal à cabeça o pode irradiar para joelho (nervo
femoral obturatório)
Progressiva ➔ osteonecrose é estágio final Classificação de Ficat e Arlet
Epidemiologia: - 0 = assintomático / hipocaptação (cintilo-
- homens grafia)
- 3a a 5a década - 1 = brandos / hipocaptação (cintilografia /
- associação com doenças sistêmicas alterações histológicas
- bilateralidade = 50% - 2 = brandos / captação aumentada (cinti-
- associação com antirretrovirais lografia) / alterações histológicas
Fatores de risco: o A = esclerose e cistos
- corticóide o B = fratura subcondral
o relacionado com aumento das - 3 = brandos a moderados / captação au-
doses = !10mg = !4 – 6x do mentada (cintilografia) / alterações histo-
risco lógicas
o 5 – 25% o colapso subcondral (perda da es-
o 10% dos pacientes que usam cor- ferecidade)
ticóide ➔ ONCF - 4 = moderados / captação aumentada
- álcool (cintilografia) / alterações histológicas
o efeito cumulativo o estreitamento do espaço articular /
o toxicidade direta alterações acetabulares
- gota Classificação de Steinberg
- 0=0 - Biópsia positiva
- 1=1 Critérios acessórios:
- 2 = 2A - Achatamento da cabeça femoral com di-
- 3 = 2B (fratura subcondral) minuição do espaço articular
- 4 = 3 (colapso subcondral) - Achatamento em área de carga
- 5=4 - Cistos
- 6 ➔ artrose avançada - Uso de corticóide/álcool
Fatores prognósticos - Dor no quadril
- Idade - Cintilografia alterada
o >45 anos = pior prognóstico Tratamento:
- Local de acometimento - conservador ➔ não altera o curso natural
o Área de carga = pior o retirar carga
o Ohzono = 1C, 2 e 3B ▪ sintomático
- Quantidade de acometimento ▪ não altera o curso natural
o Arco de Kerboul (AP + P) o estatinas = diminui a produção de
▪ Leve = <160o trombos gordurosos na medula
▪ Moderado = 160 – 200o o bifosfonados (estágios iniciais)
▪ Grave = >200o - cirúrgico
- Estágio o descompressão
o Estágios avançados no diagnósti- ▪ não altera o curso natural
co = pior prognóstico ▪ I e IIA
- Etiologia ▪ Jovens, não-obesos e que
o Álcool/corticóide = pior não utilizem corticóide
o Idiopática = melhor ▪ Técnica de Hungerford
Radiografias: (descompressão)
- Fase intermediária: • Isolada
o Sinal da “corda de varal” • Enxerto
▪ Patognomônico • Fíbula vasculari-
▪ Orla ovalada na região zada (Urbaniak)
inferior da lesão • Tântalo
o Sinal do crescente • Cimento
▪ Radioluscência subcon- • Alcaçapão (in-
dral versão)
- Fases tardias: o Osteotomia
o Achatamento da cabeça ▪ Sugioka
o Sequestro • Rotacional inter-
o Subluxação trocantérica
o Quadril em dobradiça • Acometimento de
RNM: até 1/3 da cabeça
- início = T1 e T2 com baixo sinal • Estágio III
- depois: • Dificultam artro-
o T1 = baixo sinal (osso branco) plastias posterio-
o T2 = alto sinal (osso preto) res
▪ Linha serpiginosa ou du- o Artroplastia total:
plo contorno ▪ III e IV
Cintilografia:
- início = hipocaptante
- após = hipercaptante 28.HÁLUX VALGO
Diagnóstico: Varismo do 1o metatarsal + valgo do hálux
- definitivo = 2 critérios principais Epidemiologia:
- provável = 1 critério principal + 4 acessó- - mulher > homem (10:1)
rios Fatores de risco:
Critérios principais: - História familiar
- Achatamento da cabeça femoral, sem di- - Calçados
minuição do espaço articular - Doenças sistêmicas
- Sinal da corda de varal o Doenças neuromusculares
- Sinal do crescente o Artrite reumatóide
- Hipossinal em T1 o Lupus
- Dupla linha (T2) o Gotas
- Linha serpiginosa (T2) o Os intermetatarseum
Clinica: Subluxação do sesamóide lateral para 1o espaço
- dor = metatarsofalângica do hálux intermetatarsal ➔ " carga no 1o raio ➔ ! carga
- desconforto para uso de calçados no 2o raio ➔ calosidades/fraturas por estresse
Inspeção: Tendão do extensor longo do hálux ➔ desloca-se
- desalinhamento do hálux lateralmente, passando à aduzir
- processo inflamatório na região medial da Tratamento:
cabeça do hálux - pré-operatório:
- calosidades plantares no 2o e 3o metatar- o modificação de calçados
sais - McBride modificada
- calosidades dorsais nas interfalângicas do o Leves
2o e 3o metatarsais (garra) o Excisão da proeminência medial
- garra dos dedos menores + liberação do adutor + ressecção
- varismo do 5o dedo do sesamóide lateral + sutura da
Exame físico: cápsula em valgo
- hipermobilidade da articulação metatarso- - Artroplastia de ressecção de Keller:
cuneiforme do 1o metatarsal o Resseção da articulação metatar-
o >1cm = insuficiência do 1o raio socuneiforme + liberação do adu-
- mobilidade da metatarsofalangiana tor do hálux
- compressão latero-medial das cabeças dos o Pacientes idosos
metatarsais - Osteotomias proximais
o neuroma de Morton o Deformidades moderadas à gra-
Radiografia: ves
- AP com apoio o Com ou sem congruência articu-
o Ângulo articular metatarsal distal lar
(AAMD): o Metatarsocuneiforme estável
▪ Linha passando pelos o Chevron distal:
extremos da articulação e ▪ À 1,5cm da articulação
perpendicular ao eixo do ▪ Ápice distal
metatarso ▪ 60o entre os cortes
▪ Normal = <15o o Crescente proximal:
o Ângulo intermetatarsal: ▪ À 1,5cm da articulação
▪ Normal = <9o ▪ Convexidade distal
o Ângulo interfalângico: o Subtração
▪ Normal = <6o o Adição
o Ângulo metatarsofalângico: - Osteotomias diafisárias
▪ Normal = <15o o Moderados/graves
o Subluxação dos sesamóides o 2a opção:
Classificação: ▪ mais agressivas
▪ mais complicações (in-
LEVE MODER GRAVE fecção/pseudartrose)
ADA o Mau/Ludloff/Wilson
- Osteotomias distais:
metatarsofa 15 – 20o 20 – 40o >40o o Não pode ter artrose associada
lângico o Chevron distal
▪ Leves a moderadas
Intermetata 9 – 11o 12 – 15o >16o ▪ Congruência
rsal ▪ Ápice distal
▪ 60o entre os cortes
Subluxação >50% 50 – >75% o Mitchel:
d o 75% ▪ Graves
- Artrodese metatarsofalângica:
sesamóide o Artrose avançada
lateral o Salvamento de recidivas
Pronação do hálux: o Posição:
- à partir de 30o de valgismo ▪ Flexão dorsal de 30o
o abdutor do hálux desloca-se plan- ▪ Valgo de 15o
tarmente ➔ adutor do hálux age - Artrodese metatarsocuneiforme
sem antagonismo o Lapidus
o Não realizar se tiver fise aberta
(jovens)
o Hiperfrouxidão do 1o raio o IIb = com lesão neurovascular
o Não realizar se houver artrose Exame físico:
metatarsofalangiana - Sinal de Kimerson = equimose na fossa
- Osteotomia de falange proximal cubital (lesão do braquial)
o Akin - Sinal de Pucker = projeção da espícula
o Indicação = valgo interfalângico óssea da fratura
>8o Tratamento:
- I = desvio até 20o
o Conservador
29.FRATURA SUPRA-CONDILIANA EM o Tala 90o por 3 semanas
CRIANÇA - II e III:
Anatomia: o Manobra de redução de Wilkins
- colunas lateral e medial fortes ➔ conecta- ▪ 1o = varo/valgo
das à diáfise por um osso fino = fraturas ▪ 2o = extensão
Epidemiologia: o 2 fios de K
- 3 – 8 anos (hiperfrouxidão) - redução aberta:
- meninos (3:2) o lateral
- mais comum no verão o medial
- tipos: o anterior
o extensão (98%) Lesões neurológicas:
o flexão (2%) - 7 a 15,%
Incidência de Jones = AP com cotovelo em flexão - radial (interósseo posterior) = desvio pós-
e supinação tero-medial
- Ângulo de Baumann = 20o (linha passan- - mediano = desvio póstero-lateral
do pelo capítulo x linha perpendicular ao - ulnar = flexão
eixo do úmero) o menos comum
- Ângulo epicondilar medial = 5o - maioria = neuropraxia
Perfil: o sem melhora em 3 meses = explo-
- Linha umeral anterior = deverá passar ração
pelo centro do capítulo Síndrome compartimental = 1%
- Ângulo capitelar lateral (perfil) = 30o Lesões vasculares:
- Sinal do crescente = varo (sobreposição - 12 a 15%
do capítulo sobre olecrano) - intenverção = <1% necessitaram
- o plexo de Henry
Pico = 1a década de vida / meninos - primeiro tentar redução ➔ sem melhora
Classificação de Gartland (aguardar 15 minutos, pode ser espasmo)
- I = sem desvio ➔ cirurgião vascular
- II = desvio com contato posterior Cúbito varo:
- III = desvio sem contato posterior - deformidade persistente mais comum (5 a
o Póstero-medial: 10%)
▪ Lesão do nervo radial - ostetomia supra-condiliana perto da matu-
▪ Mais comum ridade esquelética
▪ Mecanismo = pronação
▪ Redução em pronação
o Póstero-lateral: 30.DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO
▪ Lesão do nervo mediano DO QUADRIL
ou artéria braquial Formação anormal do acetábulo, cabeça femoral e
▪ Mecanismo = supinação cápsula articular
▪ Redução = supinação Etiologia = multifatorial
Classificação de LaGrange Fatores de risco:
- I = sem desvio - História familair
- II = desvio em 1 plano - Meninas (8:1)
- III = desvio rotacional - 1a gestação
- IV = sem contato posterior - oligodrâmnio
Classificação de Holmberg - parto pélvico
- I = sem desvio - associações:
- II = desvio em 1 plano o torcicolo congênito
- III = desvio rotacional o metatarso aduto
- IV = sem contato posterior Situações:
o IVa = sem lesão neurovascular - instabilidade
o luxável Pavlik
o sem displasia - Utilizado até 6 meses de idade
o melhora: - Prova de redução = redução em 6 sema-
▪ 60% em 1 semana nas. Caso contrário = trocar método
▪ 90% em 3 meses - Posição:
o 10% = evolui para displasia o Flexão = 100o
- displásico o Abdução = zona de segurançaa de
0 – 6 meses: Ramsey (30 – 60o)
- Sinal de Barlow - Tiras:
- Sinal de Ortolani o Anterior = flexão
- Sinal de Galeazzi o Posterior = abdução
- Assimetria de pregas - Não utilizar:
6 – 12 meses: o Artrogripose
- Sinal de Galeazzi o Doenças neuromusculares
- Assemetria de pregas (Peter-Bad) o Frouxidão
- Contratura em adução (Hart) - Complicações:
Após a marcha: o Necrose = hiperabdução
- claudicação o Lesão do nervo femoral = hiper-
- Trendelenburg flexão
- Encurtamento - 6-18 meses = gesso (posição humana de
- Geno valgo compensatório (contra-late- Salter = 120o de flexão, 60o de abdução e
ral) 90o de flexão de joelho)
Ultrassonografia (até 3 meses) - 18 meses = 3 anos = osteotomia (Salter)
- Graf (estático): - 3 anos – 6 anos = osteotomia (Salter) +
o Alfa = teto (>60o) encurtamento
o Beta = cartilagem (<55o) - > 6 anos = Chiari
o Coronal, 45o de flexão e 15o de
rotação interna
- Harck (dinâmico) 31.FRATURA DE RÁDIO DISTAL
Radiografia (a partir de 3 meses) 1/6 de todas as fraturas
- Linha de Hilgenreiner Faixas etárias:
- Linha de Perkins - 6 aos 10 anos
- Quadrantes de Ombrédanne - 60 aos 69 anos
- Linha de Shenton Mulheres
- Linha de Calvé Traumatismos de baixa energia (maioria)
- Índice de extrusão de Reimers = 30% Anatomia:
- Ângulo acetabular de Hilgenreiner = 35o - superfície articular do rádio distal
- Linha de Andren-von Rosen = abdução de o sulco longitudinal ➔ divide em 2
45o + rotação interna. Eixo da diáfise fe- fossas
moral tocando em L4 à 45o ▪ escafóide
- Ângulo acetabular de Idelberger = 40-50o ▪ semilunar
- Ângulo de Wiberg = 20o o superfície ulnar
Tríade de Putii = hipoplasia da cabeça femoral + ▪ entalhe sigmóide ➔ arti-
displasia acetabular + ectopia da extremidade pro- culação com a ulna
ximal do fêmur • rotação do rádio
Classificação de Tönnis e Brunken sobre a ulna no
- Grau 1 = cabeça medial à linha de Perkins movimento de
e abaixo do teto acetabular prono-supinação
- Grau 2 = cabeça lateral à linha de Perkins o fibrocartilagem triangular
e abaixo do teto acetabular ▪ extremidade distal do
- Grau 3 = cabeça lateral à linha de Perkins rádio ➔ base do processo
e ao nível do teto acetabular estilóide
- Grau 4 = cabeça lateral à linha de Perkins - inclinação radial = 23o
e proximal ao teto do acetábulo - inclinação volar = 11o
Tratamento: - altura radial = 12mm
- 0-6 meses - variância ulnar = 1mm
o instabilide Mecanismos:
▪ observação - Queda sobre o punho em flexão dorsal e
▪ Frejka pronação do antebraço
o Luxação/displasia: Fratura de Colles
- extra-articular com desvio dorsal - B3 = Barton volar
- mulher >40 anos com osteoporose - C1 = articular simples
- queda sobre a mão espalmada - C2 = articular simples + cominuição me-
- deformide em garfo tafisária
Fratura de Smith - C3 = articular cominuída
- fratura extra-articular com desvio volar Classificação de Thomas ➔ Smith
- queda sobre o dorso da mão - I = extra-articulares
Fratura de Barton - II = traço extende-se para superfície arti-
- fratura marginal da superfície articular cular volar
- associada à subluxação/luxação do carpo - III = traço extende-se para superfície arti-
- alta energia cular dorsal
- adultos jovens Classificação de Frykman
- hiperflexão = Barton volar - I = extra-articular
- hiperextensão = Barton dorsal - II = I + ulna distal
Fratura de Chauffeur - III = intra-articular (radiocárpica)
- Avulsão do estilóide radial - IV = III + ulna distal
- Desvio ulnar forçado = avulsão pelo li- - V = intra-articular (radioulnar)
gamento radioescafocapitato - VI = V + ulna distal
- Poderá haver lesão do ligamento escafos- - VII = intra-articular (radioulnar + radio-
semilunar (DISI) cárpica)
Fratura Die Punch - VIII = VI + ulna distal
- compressão da superfície articular pelo Classificação universal
semilunar - I = extra-articular sem desvio
- VISI - II = extra-articular com desvio
Classificação de Fernandez e Júpiter - III = intra-articular sem desvio
- 1 = extra-articular por envergamento - IV = intra-articular com desvio
(Smith e Coller) o A = redutível estável
- 2 = cisalhamento (Barton) o B = redutível instável
- 3 = compressão axial (Die-Punch) o C = irredutível
- 4 = avulsão (Chauffer) Critérios de instabilidade
- 5 = combinadas - Critérios de LaFontaine:
Classificação de Melone –Idade >65 anos
- I – sem desvio estáveis –Fratura intra-articular (radiocár-
o Fragmentos: pica)
▪ Estilóide radial –Cominuição dorsal
▪ Diáfise radial –Angulação dorsal >20o
▪ Medial volar –Fratura da base do estilóide da
▪ Medial dorsal ulna
- II - Outros critérios de instabilidade:
o IIA = deslocadas instáveis redutí- –Encurtamento >5mm
veis –Afastamento dos fragmentos
▪ Barton, Chauffer articulares >2mm
o IIB = deslocadas instáveis irredu- –Translação >10mm
tíveis: Tratamento:
▪ Cominuição dorsomedial - extra-articulares:
▪ >10o de desvio o estáveis:
▪ >5mm de encurtamento ▪ não-desviadas ou mini-
▪ >2mm desvio fragmentos mamente desviadas
articulares • gesso
- III = deslocadas instáveis irredutíveis com • evitar posição de
cominuição no compartimento flexor Coton-Loder =
- IV = separação dos fragmentos (lesão im- flexão-pronação-
portante de partes moles) desvio ulnar
- V = explosão o instáveis:
AO: ▪ fios de K
- A1 = ulna distal ▪ fixador externo
- A2 = metafisária simples • pinos = rádio e 2
- A3 = metafisária cominuída metacarpal
- B1 = Chauffer ▪ RAFI
- B2 = Barton dorsal - Intra-articulares:
o Estáveis 32.COXARTROSE
▪ Conservador Coxartrose = processo degenerativo do quadril:
o Instáveis - dor
▪ Barton: - diminuição de mobilidade
• Volar é mais co- - claudicação
mum Cartilagem articular:
• Placa de apoio - colágeno tipo II (90%)
(Ellis) - proteoglicanos
• Dorsal = redução - cartilagem + osso subcondral = suportam
com dorsiflexão grandes forças
• Volar = redução Epidemiologia:
com flexão volar - mulheres
• Redução pelo - >55 anos
ligamento radio- - 5 – 10% da população = ½ necessiterá de
carpal intacto do cirurgia
lado oposto Tipos:
▪ Die-Punch - 1a = sem causa definida
• Não podem ser - 2a = com causa definida
reduzidos por o secundária a DDQ = mais comum
ligamentotaxia Estabilidade articular:
• Enxerto se neces- - ativa = músculos
sário - passiva = ligamentos e cápsula articular
▪ Estilóide radial Lubrificação:
• Lesão do esca- - diminui:
semilunar o atrito
• Redução anatô- o tensão superficial articular
mica - propicia = alta velocidade + alto impacto
• Flexão + prona- Fatores de risco:
ção - idade avançada
• Fios de K ou pa- - obesidade
rafuso de tração - sobrecarga artircular
Lesões associadas: - displasia do desenvolvimento do quadril
- fraturas do estiloide ulnar - alterações na matriz cartilagínea
o base ➔ associadas à instabilidade - trauma
radioulnar ➔ deverão ser fixadas - doença inflamatória articular
- Disfunção do nervo mediano - sequela de infecção articular
o Alteração neurológica mais co- - impacto fêmoro-acetabular
mum AMOLECIMENTO E AFILAMENTO DA CAR-
o Devido à deformidade do punho TILAGEM ➔ EROSÕES/FISSURAR CON-
o Tratamento = cirúrgico + des- DRAIS ➔ EBURNEAÇÃO E ESCLEROSE
compressão do túnel do carpo SUBCONDRAL ➔ CISTOS SUBCONDRAIS
o Descartar síndrome compartimen- (BOMBEAMENTO DE LÍQUIDO SINOVIAL)
tal ➔ ALARGAMENTO DO COLO ➔ OSTEÓFI-
- Lesão do nervo ulnar TOS ➔ ESPESSAMENTO DA SINOVIAL E
o Menos comum CÁPSULA ARTICULAR
o Lesões de alta energia Osteófitos = Bombelli:
o Melhora espontânea - tração (tensão positiva) = locais submeti-
- Rupturas tendinosas: dos a forças de tração
o Extensor longo do carpo - sucção (tensão negativa) = região póstero-
▪ Mais comum medial da cabeça do fêmur (casca-de-ce-
▪ Tratamento conservador bola)
➔ atrito no tubérculo de Clínica:
Lister - Dor = principal queixa
▪ Tratamento ➔ transferên- o Protocinética = pior no início do
cia do extensor próprio movimento
do indicador - Local:
- Distrofia simpático-reflexa (Sudek) o Virilha
o Precoce = dor espontânea, rigidez o Coxa
dos dedos, parestesias o Joelho (nervo obturatório)
o Tardia = osteopenia difusa - Causa:
o Irritação sinovial secundária ao o Rígido = flexão: 0-30o/abdução-
dano articular adução = 0o
- Pode ocorrer lombalgia o Hipomóvel = flexão: 30-60o/ab-
- Diminuição da ADM: dução-adução = 0-15o
o Rotação interna ➔ rotação exter- o Móvel = flexão:>60o/abdução-
na ➔ abdução ➔ adução ➔ fle- adução: 15-30o
xão Classificação de Kellgren
- Deformidade: Tratamento:
o Rotação externa, adução e flexão - 1o = conservador:
Marcha: o evitar impacto
- diminuição da fase de apoio (dor) o alongamento/fortalecimento
- claudicação o fisioterapia
- rotação externa o AINEs
- Trendelenburg = insuficiência dos abduto- o Analgésicos
res devido à encurtamento do membro o Drogas de ação lenta:
- Marcha de Duchene = centro de gravidade ▪ Glicosamina/condroitína:
é direcionado para o quadril (diminuição • Diminuem a de-
braço de alavanca) gradação da carti-
Exame: lagem
- Manobra de Thomas • Diminuem a dor
- Oblíquidade pélvica = encurtamento do ▪ Diacereína:
membro • Diminui a dor
- Encurtamento: - Cirúrgico:
o Aparente (obliquidade pélvica, o Doenças inflamatórias:
adução) ▪ Não realizar osteotomias
o Real ou artrodese
- Manobra de Obber (trato iliotibial) o Artrodese:
- Manobra de Trendelenburg ▪ Homens jovens
Radiografia: ▪ Sem doença sistêmica
- ideal ▪ Artrose unilateral
o AP centrada na sínfise púbica,
com 20o de rotação interna
o Trocanteres menores devem estar 33.FRATURA DOS METACARPIANOS
ausentes Mais comum:
o Distância cóccix-púbis até 2cm - homens
o Forames obturatórios simétricos - 2a e 3a décadas de vida
- Sinais de artrose: - acidentes de trabalho
o Diminuição do espaço articular Colo = local mais fraco dos metacarpianos
o Esclerose subcondral Carpometacarpiana:
o Cistos subcondrais - 2o e 3o = imóvel
o Osteófitos - 4o e 5o = 30o de mobilidade
Classificação de Bombelli Musculatura interóssea:
- Etiologia: - origem na diáfise dos metacarpianos
o Mecânica - agem na flexão da MF
o Metabólica - responsável pelo ápice dorsal das fraturas
o Combinada de colo e diáfise
- Morfologia - corrigido pela “pseudogarra”= hiperex-
o Súpero-externa (DDQ, Perthes, tensão da MF e flexão da IFP
epifisiolise, coxa valga) Princípio de Meyer = 5o de desvio rotacional re-
o Concêntrica (artrite reumatóide) sulta em 1,5cm de sobreposiçãoo
o Ínfero-interna (protrusão acetabu- Incidência de Brewerton = base
lar) Incidência de Mehara e Bhan = base do 2o meta-
o Interna (protrusão acetabular carpiano
- Reação biológica (depende da vasculari- Oblíqua reversa = colo do 2o metacarpiano
zação): Desvios aceitáveis:
o Atrófica - diafisárias:
o Normotrófica o 2o = 0o
o Hipertrófica o 3o = 0o
- Mobilidade o 4o = 20o
o 5o = 30o
o encurtamento = 2-3mm - objetivos:
▪ 3o e 4o encurtam menos o 1o = melhora da dor
(ligamento intermetacar- o 2o = melhora da função
piano) o 3o = evitar a progressão
- colo: o 4o = melhora estética
o 2o = 0o - ordem:
o 3o = 0o o iniciar pela mão menos acometida
o 4o = 10o o iniciar pelo punho sempre
o 5o = 10o - profilaxia = sinovectomia
o redução = manobra de Jahss o após 6 meses de tratamento con-
Base do 1o metacarpiano: servador
- fragmento distal = adutor do polegar o remoção de pelo menos 75%
(adução e supinação) o recidiva = 50%
- fragmento proximal = abdutor longo do Deformidades do punho:
polegar (tração radial e proximal) - colapso carpal:
Fratura de Benett = fragmento triangular aderido o desvio volar e ulnar
ao trapézio (ligamento intermetacarpiano) o não fazer ressecção da fileira pro-
- redução = tração + pronação + abdução + ximal
pressão o artrodese radiossemilunar
- fixação = 1o ao 2o e 1o ao trapézio ▪ se não tiver artrose medi-
Fratura diafisária do 1o metacarpiano = até 30o de ocárpica
desvio o artrodese total do carpo
Fraturas epifisiólise: o Artrodese 4 cantos = ressecção do
- Classificação de Green: escafóide + artrodese semilunar-
o A = extra-articular piramidal-capitato-hamato
o B = SH II no lado ulnar Articulação radioulnar distal
o C = SH II no lado radial - subluxação/luxação volar do rádio
o D = SH III - Cirurgia de Darrach = ressecção da ulna
- Não necessitam redução anatômica distal
- Cirurgia de Bowers = hemirresecção ar-
troplástica da ulna distal
34.MÃO REUMATÓIDE - Cirurgia de Sauvé-Kapandji = artrodese
Mulheres = 30 – 50 anos da radioulnar distal + pseudartrose da ulna
Inflamação das membranas sinoviais ➔ pannus distal
(tecido de granulação) ➔ infiltração articular ➔ Roturas tendinosas
destruição articular - mais comum nos extensores
Artrite reumatóide: - região do punho
- articulações mais envolvidas: - extensores dos dedos
o punho ➔ metacarpofalangianas o sequência = dedo mínimo>dedo
➔ IFP ➔ tornozelo ➔ ombro ➔ anular>dedo médio
joelhos - extensor longo do polegar
- critérios (pelo menos 4) o ruptura ao nível do tubérculo de
o rigidez matinal Lister
o acometimento de pelo menos 1 o utiliza-se o extensor próprio do
articulação de punho ou mão indicador
o bilateral e simétrico - tendões flexores:
o acometimento simultâneo de pelo o Síndrome de Mannerfelts = atrito
menos 3 articulações do flexor longo do polegar com
o nódulos subcutâneos espículas ósseas no escafóide,
o fator reumatóide positivo com lesão do tendão.
o alterações radiográficas o Mais comum dos flexores
Desvios da mão: o Transferência flexor superficial
- Zig-zag de Shapiro: do 4o
o 1o = ulnar do carpo Metacarpofalangianas:
o 2o = radial dos metacarpianos - desvio ulnar e luxação volar das falanges
o 3o = ulnar dos dedos - subluxação = artroplastia
Radiografias: - sem subluxação = sinovectomia + reali-
- osteopenia periarticular subcondral nhamento
- sinais de artrose Interfalangiana proximal:
Tratamento cirúrgico: - Intrinsec plus:
o Teste de Bunell-Litler o II = flexão da MTC, hiperexten-
▪ Incapacidade de a IFP são da interfalângica e subluxa-
com a MF extendida ção/luxação trapéziometacarpal
▪ Indica encurtamento dos o III = pescoço-de-cisne
músculos intrínsecos o IV = frouxidão do ligamento cola-
o Tratamento = liberação dos in- teral ulnar
trínsecos + sinovectomia Artrodeses na mão:
- Pescoço-de-cisne - IFD = flexão de 20o
o Hiperextensão da IFP + flexão da - IFP:
metacarpofalangiana e IFD o 2o = 25o
o Causas: o 3o = 30o
▪ Ruptura do tendão termi- o 4o = 35o
nal o 5o = 40o
▪ Sinovite + herniação cap- - polegar:
sular da IFP o CMTC = 30o
▪ Contratura dos intrínse- o MTCF = 25o
cos o IF = 20o
▪ Classificação de Nalebuff - Punho:
• I = flexível o 20o de extensão
• II = contratura o bilateral:
dos intrínsecos ▪ dominante = neutro
o Libera- ▪ contra-lateral = 10 a 20o
ção dos de flexão
intrínse-
cos
• III = rígida sem 35.ESCOLIOSE IDIOPÁTICA
alteração articular Desvio lateral da coluna
• IV = rígida com Estrutural:
alteração articular - retração dos tecidos da concavidade da
o artrodese curva (Efeito de Hueter-Volkmann)
ou artro- - alterações na morfologia dos corpos ver-
plastia tebrais
(4o ou 5o) - rotação fixa das vértebras envolvidas
- deformidade em botoeira: Tipos:
o flexão da IFP + hiperextensão da - infantil = até 3 anos
MF e IFD o meninos
o enfraquecimento do tendão exten- o torácica
sor central na base da falange o à esquerda (convexidade)
médial ➔ luxação volar das ban- o ângulo de Mehta:
das laterais ➔ flexão da IFP + ▪ diferença >20o = progres-
extensão da IFD siva
o classificação: ▪ tratamento:
▪ leve = >15o (IFP) + cor- • gesso
reção passiva • cirúrgico
• reposicionamento - juvenil = 4 aos 10 anos
das bandeletas o meninos
(Dolphin-Fowler) o torácica
▪ moderada = >40o (IFP) + o à direita (convexidade)
correção passiva quase o <20o = observação
total o progressão (>5o) = órtese
• reposicionamento - adolescente = mais de 10 anos
das bandeletas o >meninas
com enxerto o mais à direita
▪ grave = rígida o torácica esquerda = RNM
• artrodese Exame físico:
Deformidade do polegar: - neurológico completo
- Nalebuff: - obliquidade pélvica
o I = botoeira (mais comum) - altura dos ombros
- triângulo de Tale
- Teste de Adams
Radiografias: - >20o:
- Póstero-anterior imaturos esqueleticamente = ob-
o Incluir a crista ilíaca servação a cada 3 meses
o Ângulo de Cobb progressão (>5o) = órtese
- Lateral - 30-40o:
- Flexão direta e esquerda esqueleticamente imaturos = órte-
Ossificação: se na avaliação inicial
- Risser esqueleticamente maduros = não
- Fechamento da cartilagem trirradiada = necessitam de tratamento
pico do crescimento - 40-50o:
Método de Nash e Moe em crescimento = cirúrgico
- 0 = pedículos equidistantes - >50o = cirúrgico
- 3 = pedículo na linha mediana Teste de acordar de Stagnara
- 4 = pedículo além da linha média
Equilíbrio sagital
- fio de prumo vindo do processo odontóide 36. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
- deverá passar pelo canto póstero-superior Articulação diartróide
de S1 - possui disco intra-articular fibrocartilagi-
- anterior = + noso (desaparece no adulto)
- posterior = - Biomecânica:
- lordose lombar deverá ser maior que a - ligamento acromioclavicular
torácica para manter o equilíbrio o estabilização horizontal
Classificação de King o partes:
Classificação de Lenke ▪ superior (mais importan-
- componentes: te, une-se ao trapézio e
o tipo da curva (1 a 6) deltoide)
1 = torácica ▪ inferior
torácica principal ▪ anterior
2 = dupla torácica ▪ posterior
torácica principal + torá- - ligamentos coracoclaviculares:
cica proximal o conóide
3 = dupla principal ▪ forma de cone
torácica principal + tora- ▪ ápice inserido no cora-
colombar/lombar cóide
4 = tripla principal ▪ medial
torácica proximal + torá- ▪ limitação a translação
cica principal + toraco- superior
lombar/lombar o trapezoide
5 = toracolombar ou lom- ▪ lateral
bar ▪ limita a compressão da
toracolombar ou lombar articulação acromioclavi-
6 = toracolombar ou cular
lombar com curva toráci- - deltóide e trapézio = estabilizadores di-
ca nâmicos
toracolombar ou lombar Mecanismo:
+ torácica principal - impacto direto + ombro aduzido (mais
o modificador lombar (A, B ou C) comum)
= plano coronal (linha no ponto - impacto indireto
médio do sacro) o queda com a mão espalmada
o modificador torácico (+, N ou -) = o trauma supero-inferior no ombro
plano sagital (cifose entre TV e abduzido
TXII) Classificação de Rockwood
▪ <10o = - - I = distensão dos ligamentos AC. Sem
▪ 10o – 40o = neutro ascensão
▪ >40o = + - II = lesão dos AC e distensão dos CC. As-
Tratamento: censão até 25%
- <20o: - III = lesão do CC. Ascenção de 25 –
jovens = observação a cada 6 me- 100%
ses - IV = posterior
esqueleticamente maduros = alta
- V = desinserção do trapézio e deltóide. Necrose muscular = liberação de mioglobina ➔
Ascenção de 100 – 300% mioglobinúria ➔ falência renal (60% de mortali-
- VI = inferior dade)
Exame físico: Membros isquêmicos:
- examinar o paciente em pé - não realizar miodese
- sinal da tecla - retalho posterior (perna)
Radiografia de Zanca Perna:
- AP com 10o cefálico - nível = 12,5 – 17,5cm (2,5cm para cada
- 1/3 da penetração para radiografia de om- 30cm de altura)
bro Hálux:
Radiografia Stryker - afeta a marcha rápida ou corrida (impul-
- descartar fratura de coracóide são)
- igual ao Zanca, com a mão na cabeça 2o raio:
Radiografia axilar - pode resultar em hálux valgo
Epidemiologia: Todos os dedos:
- I e II = mais frequentes - afeta a marcha rápida
Tratamento: Transmetatarsais:
- I = sintomáticos - 1o e 2o = devem ficar mais longos
- II = tipóia 15 dias - chanfradura = distal-dorsal, proximal-
- III = controverso plantar
- IV, V e VI = cirúrgico - alongamento de Aquiles (evitar equino)
Técnicas: - tibial anterior = ancorar no colo do tálus
- fio de K acromioclavicular (manter a posição neutra)
- parafuso coracoclavicular (Bosworth) Lisfranc:
- Weaver e Dunn = excisão da clavícula - problema = equino
distal + transferência do ligamento cora- Amputação de Boyd (talectomia + artrodese cal-
coacromial para o canal medular da claví- câneotibial)
cula - problema = equino
- Amarilha subcoracóide Amputação de Syme
- Placa gancho = faz impacto - problema = migração proximal do coxim
- Enxerto de semitendíneo plantar
- Crônica: - corte à 0,6cm da articulação
o I = Cirurgia de Munford = ressec- - manter a artéria tibial posterior (irrigação
ção da clavícula distal do coxim plantar)
▪ Só ressecar se tiver dor. - ancorar o tendão do calcâneo na tíbia
o II = Cirurgia de Weaver e Dunn = (evita a migração do coxim)
ressecção da clavícula distal + Amputação de Pirogoff (ressecar parte anterior de
transferência do ligamento cora- calcâneo e rodar 90o) = artrodese calcâneo-tíbia
coacromial para o canal medular Crescimento excessivo:
da clavícula - úmero>fíbula>tíbia>fêmur
o III, IV e V = Munford + recons-
trução ligamentar
38. ARTRITE SÉPTICA DE QUADRIL
Metáfise proximal do quadril = intra-articular:
37. AMPUTAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR - artrite séptica ➔ osteomielite
Isquemia: - osteomielite ➔ artrite séptica
- >6 horas: Epidemiologia:
o baixo índice de sucesso na revas- - < 3anos
cularização - lactentes
o amputação poderá salvar a vida - meninos (2:1)
do paciente Vias:
Indicações: - disseminação hematogênica de bactérias
- Índice MESS (≥7) o mais comum
o Choque o secundária à bacteremias
o Isquemia o ausência de membrana basal nos
o Lesões musculoesqueléticas capilares sinovais ➔ migração de
o Idade (>50 anos = 2 pontos) bactérias para espaço extra-vascu-
- Isquemia irreversível lar
- propagação de osteomielite diafisária
- inoculação
o punção de artéria femoral - neonatal
Agentes: o UTI/berçário
- <2 anos = H. influenzae / S. aureus o Imunocomprometidas
- >2 anos = S. aureus o Diagnóstico difícil ("sintomas)
- Adultos jovens = N. Gonorrhoeae - infantil
- Adultos/idosos = S. aureus/estreptococos/ o crianças mais velhas
bacilos gram negativos o diagnóstico fácil
- Aspiração articular = S. aureus Forlin:
- Trauma = gram -/anaeróbios/S. aureus - 1A = reduzido, cabeça presente
- Prótese: - 1B = reduzido, cabeça ausente
o Recente = S. epidermidis - 2A = luxado, cabeça presente
o Tardia = cocos gram +/S. aureus - 2B = luxado, cabeça ausente
- Drogas injetáveis = pseudômonas Exames:
- Artrite reumatoide = S. aureus - Hemograma
- Anemia falciforme = Salmonella - Hemocultura
- Hemofílicos = S. aureus - VHS
- Imunossupressão = S. aureus/mycobacte- o Aumenta em 48-72h
rium/fungos o Queda em 3-4 semanas
Destruição articular: o Inespecífico
- processo inflamatório (conter a infecção) o Não realizar:
destruição articular ▪ Neonatos
o ocorre por condrólise ▪ Uso de corticoide
o enzimas bacteriana/produtos da ▪ Anemia
degradação = condrolítico ▪ Anemia falciforme
o estreptoquinase/estreptonardase = - PCR
agir no ácido condroitinsulfúrico o Mais sensível
(componente proteico da cartila- o Aumenta em 6-50h
gem articular) o Queda em 1 semana
- 9o dia = perda do colágeno cartilaginoso - Punção articular
(tipo II) o Leucócitos = >50000 ➔ artrite
- !volume articular ➔ distensão da cápsu- séptica
la articular ➔ !pressão ➔ isquemia ➔ o Ponto 2,5cm distal e lateral à arté-
necrose da epífise ria femoral:
- distensão provocada pelo líquido ➔ su- ▪ Agulha à 45o
bluxação/luxação ▪ Avanço medial
- antígenos bacterianos/toxinas específicas Radiografias:
➔ !linfócitos T = degradação da subs- - podem não apresentar alterações no início
tância fundamental ➔ exposição do colá- US:
geno - mais confiável
- 4 semanas = lesão completa - espessamento da cápsula
Clínica: - distensão
- hiperemia - afastamento da cabeça femoral
- dor: Cintilografia:
o progressiva (rapidamente) - inespecífico
o irradiação para joelho (nervo ob- - !captação = deve estar presente nos 2
turatório) lados da articulação
- limitação de mobilidade (passiva/ativa) TC/RNM = diagnóstico diferencial
- febre = >38,5o Critérios de Kocher
- comprometimento sistêmico = astenia/ - Febre >38,5o
anorexia/letargia - Impotência funcional
- articulação profunda = pode não apresen- - VHS = >40mm
tar sintomas locais no início - Leucocitose = >12000
Exame físico: - 3 critérios = 70%
- diminuição de mobilidade (ativa/passiva) Tratamento:
- flexão + rotação externa + abdução = po- - internamento
sição que aumenta o volume intra-articu- - investigação = RX/US
lar - ATB endovenoso:
- claudicação o Iniciar em 24-48h
- impossibilidade de apoio o Empírico:
Tipos:
▪ <4 anos = cefalosporina + - derrame intra-articular
aminoglicosídeo Diagnóstico diferencial:
▪ > 4 anos = cefalosporina - principal = artrite séptica de quadril
+ aminoglicosídeo + oxa- o fazer pelos critérios de Kocher
cilina Tratamento:
- cirúrgico: - suporte
o artrotomia (anterior) = Smith-Pe- - infecções virais
tersen: o não fazer salicilatos = síndrome
▪ 1o = sartório / tensor da de Reye
fáscia lata ▪ fígado e cérebro
▪ 2o = glúteo médio / reto
femoral
▪ cuidado = nervo cutâneo 40. ARTROGRIPOSE
lateral da coxa Contratura articular não-progressiva presente ao
- complicações: nascimento = limitação dos movimentos
o condrólise sem luxação = pinça- Rara
mento na radiografia Etiologia desconhecida = acinesia intra-uterina
o necrose avascular sem luxação (quanto mais precoce, maior a contratura)
o necrose avascular com luxaçãoo Classificação de Hall
o luxação com cabeça íntegra - I = membros
▪ redução + gesso - II = membros + outras partes do corpo
Classificação de Choi - III = membros + SNC
- IIIB = pseudatrose de colo femoral Classificação de Goldberg
- IV = destruição da cabeça e colo - I = generalizada
- II = extremidades
- III = pterígeos
39. SINOVITE TRANSITÓRIA DE QUADRIL - IV = sinostoses
Causa mais comum de dor no quadril e claudica- Classificação de Stahlei
ção não-traumática na infância Amioplasia = artrogripose clássica (4 membros
Características: envolvidos) (generalizada)
- dor aguda - mais comum (menino de Riviera)
- unilateral - músculos estriados = substituídos por fi-
- duração curta brose/gordura
- resolução total - hemangiomas faciais (comuns)
- etiologia incerta - diminuição das células do corno anterior
Epidemiologia: da medular
- 1/1000/ano - sem comprometimento cognitivo
- sexo masculino - anomalias viscerais
- "afro-americanos - comprometimento maior de membros su-
- faixa etária: periores
o 3 – 8 anos o ombro = RI / cotovelo =
o mais comum = 6 anos extensão / punho = fletido / meta-
Hipóteses: carpofalangiana = extensão / in-
- associação: terfalângicas = semi-fletidas /
o infecções virais ou bacterianas polegar = empalmado
o reações alérgicas - quadril = fletido, abduzido e rotado exter-
o trauma no
Clínica: - escoliose:
- dor: o rígidas
o quadril o curvas toracolombares longas
o irradiação para joelho o não responde ao uso de órteses
o limitação funcional o >50o = cirúrgico
o flexão + rotação externa + abdu- - pé:
ção o PTC (mais comum)
o febre = baixa (não ultrapassa 38o) o Pé talovertical (2o mais comum)
o duração = 1 – 10 dias - Joelho:
Laboratório: o Flexão = >20o ➔ cirúrgico
- normal o Extensão
- realizado para diagnóstico diferencial - Polegar empalmado:
US:
o Plástica da 1a comissura + libera- - 2a (DM I) = 30%
ção do adutor do polegar + trans- - relação com uso de anticonvulsivantes
ferência tendinosa - associação com Dupuytren
Síndrome de Larsen (generalizada) = grande fle- o proliferação fibroblástica ➔ colá-
xibilidade (único grupo) ➔ luxações congênitas geno III ➔ contratura capsular e
de grandes articulações estruturas articulares (ligamento
- duplo centro de ossificação no calcâneo coracoumeral)
(patognomônico) Auto-limitada (evolução lenta)
- grande flexibilidade (exceção) Diminuição do volume articular
- pé em serpente (skewfoot) - normal = 20 a 25ml
- instabilidade cervical (artrodese precoce) - capsulite adesiva = 3 a 15ml
Síndrome unha-patela (generalizada) Classificação de Lundberg
- unhas (pior no polegar) - 1a = idiopática
- joelhos (ausência/hipoplasia patelar + ins- - 2a:
tabilidade femoro-patelar) o intrínseca
- cotovelos ▪ desordens do manguito
- quadril rotador
- autossômica dominante = grupo ABO ▪ tendinite bicipital
- adultos = nefropatia com insuficiência ▪ tendinite calcárea
renal o extrínseca
- asas do ilíaco = “orelha-de-elefante” ▪ fatores externos locais
Artrogripose distal (extremidades) o sistêmica
- tipo1 = mãos e pés ▪ DM (I)
o região palmar em cúpula (prega ▪ Hipertireoidismo
única) + polegar empalmado + ▪ Hipotireoidismo
flexão da metacarpofalangiana Inicia com dor, depois diminui mobilidade
- tipo 2 = mãos e pés + alterações clínicas Fases:
Síndrome de Freeman-Sheldon (extremidades) = - 1a = dor
face + mãos + pés + coluna vertebral o mobilidade preservada
- face do assobiador o menos uso devido a dor - conge-
o epicanto lamento
o estrabismo - 2a = enrijecimento
o sulco em H o diminuição de mobilidade
o boca pequena - 3a = relaxamento
o nariz pequeno o aumento da mobilidade
- mãos: Tratamento:
o camptodactilia + desvio ulnar dos - analgesia + ganho de ADM
dedos
- pé:
o eqüinovaro 42. CISTO ÓSSEO
- escoliose Lesão pseudotumoral
- inteligência normal Benigna ativa (B2)
- dificuldades anestésicas: Etiologia desconhecida
o dificuldade respiratória Infância/adolescência
o hipertermia maligna Sexo masculino
Síndrome de Escobar = pterígeo múltplo Metáfise proximal do úmero e fêmur
- membranas ao longo das articulações Geralmente assintomático
Sinostoses: Fratura como 1o sinal = 70%
- mais comum = rádio-umeral Latentes = migram para a diáfise
Ativos = não migram para diáfise
Radiografia:
41. CAPSULITE ADESIVA - radiotransparentes
Dor (1o) ➔ diminuição da mobilidade (passiva/ - centrais
ativa) - margens escleróticas
Etiologia: - não apresentam reação periosteal
- mulheres o exceção = fratura
- 40-60 anos - sinal do fragmento caído
- lado não-dominante TAC = coluna e pelve
- bilateralidade = 16% RNM = baixo sinal em T1 e alto sinal em T2
- 1a = 2 a 5% Nenhum tecido característico
Liquido = prostaglandinas e fosfatase alcalina RNM:
Diagnóstico diferencial: - baixo sinal em T2
- cisto ósseo aneurismático - área maior que o acometimento real
o excêntrica - tratamento será guiado pela radiografia
o reação periosteal Tratamento = curetagem + enxerto
- displas fibrosa Diagnóstico diferencial:
- fibroma não-ossificante - tumor de células gigantes
- tumor marrom do hiperparatireoidismo - cisto ósseo justaarticular
- triângulo de Ward Transformação maligna = rara
- lipoma intra-ósseo Metástases = raras (pulmonar)
Evoluem para cura com a maturidade esquelética
Fraturas conduzem à cura
Técnica de Scaglietti (metilprednisolona)

44. DEDO EM GATILHO


Bloqueio da extensão ativa do dedo acometido
Processo inflamatório da bainha dos tendões fle-
xores = estenose (polia A1)
Etiologia:
- mais comum em diabéticos
- mulheres (6:1)
- 4a a 6a décadas
43. CONDROBLASTOMA - mão dominante
Tumor de Codman (tumor cartilaginoso) - local:
Benigno ativo (B2) ou agressivo (B3) o polegar > anular > indicador
Epífise = tíbia proximal / fêmur distal / úmero Classificação de Quinell
proximal - 0 = dor, sem bloqueio
Anatomopatologia: - 1 = bloqueio esporádico
- células multinucleadas (osteoclastos) - 2 = bloqueio liberado ativamente
- zonas de calcificação (“tela de - 3 = bloqueio liberado passivamente
galinheiro”) - 4 = bloqueio fixo
10 aos 17 anos (fise aberta) = final da adolescên- Liberação da polia A1 = lado radial
cia
Clínica:
- queixa articular é comum (derrame articu- 45. INFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
lar) Epidemiologia:
- invasão articular é rara - raras (2 – 4% das osteomielites)
Raio-X: - mortalidade = 1 – 20%
- lesão arredondada - sexo masculino
- lítica - paralisia = em até 50% dos pacientes
- 1-4cm Problemas:
- reação esclerótica - diagnóstico tardio
- zonas de calcificação - longo período de recuperação
- poderá haver reação periosteal = realizar - alto custo
biópsia para descartar lesão maligna Via:
- Hematogênica: - poderá apresentar:
o Corpo/placas vertebrais (infecção o comprometimento sistêmico
geniturinária) o tumoração na virilha ou distal ao
o Metáfises ligamento inguinal (abscessos
- Inoculação direta: anteriores)
o disco intervertebral o sinais de irritação meníngea
Plexo venoso de Batson = veias pélvicas drenam o sintomas neurológicos:
diretamente para a coluna vertebral (não apresen- ▪ mais comum em níveis
tam válvulas): mais altos
- metástases Radiografias:
- infecções - alterações = 2 semanas – 3 meses
Agressividade: - diminuição do espaço distal
- Bacterianas = agridem o disco interverte- - irregularidade das placas vertebrais
bral - formação de osso novo
- Não-bacterianas/tuberculosas = poupam o - tardias:
disco intervertebral o colapso vertebral
Vias de infecção: o cifose
- Direta = manipulação cirúrgica o anquilose
- Disseminação local = abscessos próximos RNM:
- Disseminação arterial - padrão-ouro (diagnóstico precoce)
o Bacteriana - abscesso = apresenta captação aumentada
o Mais comum - T1 = baixo sinal no corpo e disco inter-
o 1o = corpo vertebral/placa termi- verbral (não existe limite)
nal ➔ disseminação para o disco - T2 = baixo sinal no corpo vertebral e alto
intervertebral sinal no disco intervertebral
- Disseminação venosa Cintolografia:
o Tuberculose - inespecífica
o Veias renais - gálio:
Abscessos: o útil para avaliar melhora = altera-
- Anteriores = paravertebral ção precoce
o Dissemina-se para o psoas e viri- - leucócito marcados:
lha o útil para etiologia não-infecciosa
- Posteriores = epidural (seromas, hematomas)
o Podem entrar no espaço menín- Laboratório:
geo/medula - VHS
Déficits neurológicos = compressão - PCR
- causas: - Hemocultura = positiva em casos de sepse
o extensão de abscessos: - Teste cutâneo da tuberculose
▪ piogênicos/não-piogêni- Biópsia = confirma o diagnóstico (melhor méto-
cos do)
▪ paralisia precoce Tratamento:
o fratura patológica - não-cirúrgico = inicial
▪ paralisia tardia o repouso
- fatores que predispõe: o imobilização
o idade avançada o antibioticoterapia:
o S. aureus ▪ EV = 6 semanas
o Doenças sistêmicas (DM, AR, uso ▪ Após = oral até melhora
de corticóide) de VHS
o Nível = quanto mais alta maior o Brucelose:
risco - criadores de animais e processadores de
Locais: carnes
- piogênicas = torácica ou lombar - mais comum = coluna lombar
- tuberculose = toracolombar (transição) Fúngica:
Agentes: - oportunistas
- S. aureus = mais comum - desenvolvimento lento
- Pseudomonas aeroginosa = usuários de - mais comum = aspergilus
drogas EV Tuberculose:
- Mycobacterium tuberculosis = não-piogê- - sudorese noturna
nico mais comum - tratamento:
Diagnóstico:
o desbridamento + artrodese via Trapézio = músculo mais acometido
posterior + quimioterápicos Osso omovertebral:
- Paralisia de Pott (boa taxa de melhora) - presente em 1/3
o Melhora: - osso entre coluna e escápula
▪ 60 – 90% Etiologia:
▪ 6 meses - parada de migração caudal da escápula (9a
– 12a semana de gestação)
Clínica:
46. DEFEITO FEMORAL PROXIMAL - ombro elevado
Fêmur curto congênito: - diminuição de mobilidade da cintura es-
- mais comum capular
- hipoplasia femoral simples, sem defeito - diminuição da abdução
ósseo - cabeça desviada para o lado afetado
Associação com hemimelia fibular = 45% Classificação de Cavendish
Talidomida - I = deformidade ausente
Meninos - II = deformidade visível
Lado direito - III = elevação da escápula entre 2 e 5 cm
Bilateral = 15% - IV = elevação acentuada (>5cm)
Classificação de Aitken TAC = observar junção omovertebral
- A = defeito subtrocantérico que consolida US de vias urinárias = descartar mal formações
- B = defeito subtrocantérico que não con- renais
solida Deformidade estruturada
- C = ausência da cabeça femoral Cirurgia:
- D = ausência da cabeça femoral e acetá- - após 3 anos de idade
bulo - limitação da abdução (120o)
Clínica: Procedimento de Green = reinserção mais distal
- encurtamento da escápula
- joelho: Procedimento de Woodward = osteotomia da es-
o valgo cápula mais abaixamento + ressecção do osso
o alta incidência de agenesia dos homovertebral
ligamentos cruzados - complicações = compressão do plexo bra-
- hipoplasia do côndilo femoral lateral quial e artéria subclávia
- pé equino-valgo o realizar osteotomia dupla de cla-
- ausência dos raios laterais do pé vícula
Tratamento:
- hipoplasia femoral simples
o <2cm = aceitável 48. DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO
- epifisiodese contra-lateral MEMBRO SUPERIOR
- alongamento Classificação de Swamson
o até 20cm - I = formação
- encurtamento contra-lateral o Longitudinal
Quadril estável: o Transversal
- artrodese de joelho + Syme - II = diferenciação
- artrodese de joelho + rotatórioplastia (Van - III = duplicação
Ness) - IV = sobrecrescimento
Quadril instável: - V = hipocrescimento
- artrodese fêmur-quadril (Stell) + Syme - VI = bandas
- artrodese iliofemoral (Brown) + rotatório- - VII = complexas
plastia Focomelia:
- Completa
o Mão no tronco
47. DEFORMIDADE DE SPRENGEL - Proximal
Anomalia congênita mais comum da cintura esca- o Antebraço no tronco
pular - Distal
Espácula = hipoplásica, elevada e com rotação o Mão no braço
medial do polo inferior Mão torta ulnar = 1:10 em relação à mão torta
Meninas radial
Lado esquerdo - punho bom, cotovelo comprometido
70% = apresentam outras anomalias congênitas - cabeça do rádio luxada
associadas - Dolbins:
o I = ulna em miniatura Clinodactilia:
o II = ausência parcial - inclinação ulnar ou radial
o III = ausência total - bilateral
o IV = sinostose radioumeral - mais comum = IFD do dedo mínimo
- Tratamento: - associação com síndrome de Down
o Osteotomia radial Deformidade de Kirner = flexão da falange distal
o One bone forearm = ressecção do para radial
rádio proximal e ulna distal (an- - bilateral e simétrico
lage) + fusão rádio-ulna Polidactilia:
Mão em fenda: - pré-axial = brancos
- 60% = sexo masculino, bilateral - pós-axial = negros
- associação com sindactilia dos raios late- o mais comum
rais Classificação de Stelling e Turek (I, II e III)
- Tipos: - I = simples
o típica: - II = duplicação óssea sem metacarpo
▪ raio central - III = duplicação do metacarpo
▪ bilateral Classificação de Wassel
▪ mais comum - mais comum = IV
▪ herença familiar - correção = até 3 anos de idade
▪ defeito associado nos pés - I e II = compartilhamento
o atípica: Classificação de Temtamy e McKusick (A e B)
▪ unilateral - A = bem desenvolvidos
▪ sem associação familiar - B = mal desenvolvidas
▪ sem defeito nos pés Bandas-de-constrição:
▪ pior prognóstico - mais comum = mão (dedos centrais)
- tratamento = liberação da primeira comis- - classificação de Petterson (I, II, III e IV)
sura o I = banda leve, sem deformidade
Sinostose radioulnar congênita: distal
- meninos o II = banda moderada, deformida-
- bilateral de distal (pode ter linfedema)
- não possível recuperar a prono-supinação: o III = banda mais grave, pode ha-
o osteotomias = 1 lado em supina- ver diminuição de perfusão distal
ção / 1 lado em pronação (domi- o IV = amputação intra-uterina
nante = escrita) Deformidade de Madlung:
Luxação congênita da cabeça do rádio: - Fechamento precoce da região ulnar da
- mais comum ao nível do cotovelo epífise distal do rádio ➔ carpo em forma
- bilateral de triângulo
- redução cruenta / ressecção - semilunar no ápice da deformidade
Sindactilia = médio/anular > anular/mínimo > in- - Ligamento de Wickers
dicador/médio - Mulheres/ bilateral
- bilateral/simétrica - Subluxação para o lado ulnar
- deformidade congênita mais comum
- cirurgia = aos 2 anos de idade (polegar-
indicador = cirurgia mais precoce) 49. LESÕES SLAP
- simples ou complexa Início posterior e extensão para região anterior
Síndrome de Apert = fusão prematura dos ossos Epidemiologia:
do crânio + sindactilia - jovens
- bilateral, todos os dedos - esportes
- tratamento = liberar o polegar - atividades acima da cabeça
Polegar em gatilho congênito: Mecanismos:
- Nódulo de Notta - extrínseco:
- Maioria = melhora com 2 a 3 anos de ida- o mais comum
de o tração da extremidade superior
Camptodactilia: - intrínseco:
- flexão da IFP o arremesso (aceleração/desacele-
- mais comum no 5o dedo ração)
- bilateral Clínica:
- tratamento: - Dor na região anterior do ombro = durante a fase
o >30o = expectante de aceleração em atividade física
o >60o = intervenção Teste de O’Brien:
- 1o tempo = flexão 90o, rotação interna e - deformidade do platô tibial = artrose
adução de 10o do ombro. Cotovelo em Radiografia:
extensão e pronação. Forçar o membro - epífise:
para baixo, contra resistência. o metade medial curta, delgada e
- 2o tempo = rotação externa e supinação em forma de cunha
máximas o contorno irregular
- positivo = dor no 1o tempo, com melhora o inclinação medial
no 2o tempo - metáfise:
Artroscopia = padrão-ouro para diagnóstico o fragmentação medial (patog-
Locais mais comuns de lesão = 1, 2 e 6 nomônica)
Classificação de Snyder - Ângulo de Levine-Drehman (ângulo me-
- Tipo I = laceração do lábio (desbridamen- táfiso-diafisário) = entre a metáfise e uma
to) perpendicular ao eixo da tíbia
- Tipo II = desinserção do lábio e do tendão o <11o = normal
do bíceps (reparo) o 11o – 16o = risco
- Tipo III = alça de balde, que não acomete o >16o = Blount
inserção do bíceps (desbridamento) - deformidade instalada
- Tipo IV = alça de balde que acomete o o avaliação pelo ângulo tibiofemo-
bíceps ral
o <30% espessura do tendão = des- Classificação de Langenskiöld
bridamento - I (<3 anos) = protrusão medial da epífise
o >30% espessura do tendão = re- + varo leve
paro - II (2 – 4 anos) = inclinação medial + epí-
fise em cunha
- III (4 – 6 anos) = degrau medial
50. DOENÇA DE BLOUNT - IV (5 – 10 anos) = barra
Doença adquirida na metáfise proximal da tíbia: - V (9 – 11 anos) = protrusão medial única
- alteração na porção medial da tíbia ➔ va- (núcleo de crescimento)
rismo tibial - VI (10 – 13 anos) = fechamento medial
- deformidade: parcial da epífise
o varo + rotação medial Diagnóstico:
Epidemiologia: - clinico:
- 1 – 10 anos o joelho varo = principal queixa
- Predominância em meninas ▪ fases iniciais = difícil
Etiologia = desconhecida diferenciar do fisiológico
- Sustentação de peso = requisito para ocor- • fisiológico =
rência ocorre regressão
o Não ocorre em quem não deam- • Blount = progres-
bula sivo
o Relação com obesidade o Marcha:
Tipos: ▪ Flexão do joelho / claudi-
- infantil: cação
o <8 anos o Instabilidade medial
o bilateral e simétrica (80%) Joelho:
- adolescente: - hipertrofia do menisco medial
o >8 anos – maturidade esquelética - inclinação póstero-medial da superfície
o menos comum que a infantil articular da tíbia
o tipos: - estabilidade:
▪ fechamento precoce = o extensão completa = estável
infecção / traumatismo o flexão progressiva = côndilo fe-
▪ tíbia vara de início tardio moral medial afunda na depressão
= obesos, negros póstero-medial ➔ relaxamento do
Fatores de risco: ligamento colateral medial
- marcha precoce (<1 ano de idade) Tratamento:
- varo fisiológico >11o - observação periódica
- obesidade o 3-6 meses
Evolução: - I/II = progressiva
- progressão lenta o Órtese de Blount
Casos graves: ▪ Força em valgo
- frouxidão ligamentar medial do joelho ▪ Uso noturno
▪ Até os 3 anos de idade o Ligamento de Grayson
- V/VI = fechamento medial precoce o Lâmina digital lateral
o Epifisiodese lateral - localização:
o osteotomia o Proximal = dorsal ao feixe neu-
- IV ou recidivas rovascular
o Ressecção da barra óssea (inter- o Distal = ventral ao feixe neu-
por gordura) + osteotomia rovascular
o Pode associar epifisiodese lateral - contraído:
Osteotomia de Rab (metafisária) o Feixe neurovascular desvia-se
- plano oblíquo = anterior-distal / posterior- para a linha mediana do dedo
proximal o Mais comum:
- dupla correção: • Face ulnar do dedo mí-
o plano coronal = varo/valgo nimo e anular
o plano transversal = rotação Ligamento de Cleland = preservado
o Blount = graus idênticos de varo e Nódulos de Garrot = IFP dorsal
rotação medial ➔ fazer osteoto- Classificação de Verdan
mia com 45o de inclinação - 0 = nódulos
- Realizar até os 4 anos de idade - 1 = cordas
- Realizar hipercorreção = 5o de valgo - 2 = incapacidade de extender o dedo
- Complicações: - 3 = dedo totalmente fletido
o Estiramento do nervo fibular Classificação de Tubiana = soma dos ângulos da
o Síndrome compartimental metacarpofalangiana e IFP
- 1 = <45o
- 2 = 45o – 90o
51. DOENÇA DE DUPUYTREN - 3 = 90o – 135o
Alteração fibroproliferativa da fáscia palmar - 4 = 135o – 180o
- substituição por colágeno - D+ = se IFP >70o
- causa flexão dos dedos Indicação cirúrgica:
- causa desconhecida - MTC = >30o
- desenvolvimento lento o Não ocorre contratura de elemen-
Epidemiologia: tos articulares
- Homens brancos - IFP = >10o
- 5a/7a décadas o Ocorre contratura de elementos
Associações: articulares
- Doença de Ledderhose (5%) Fasciotomia de Luck (subcutânea)
- Doença de Peyronie (3%) Técnica de Hueston = fasciectomia com enxerto
Características: de pele
- DM e epilepsia = acometimento mais gra- Técnica de McCash = fasciectomia com cicatriza-
ve ção por segunda intenção
- Bilateral (45%) Técnica de Skoog = fasciectomia parcial
- Raramente simétrico Prognóstico:
Fisiopatologia: - pior:
- fáscia normal = colágeno tipo I o mulheres após tratamento cirúrgi-
- alterada: co
o predomínio de miofibroblastos e o lado ulnar
colágeno tipo III
Envolvimento = anular > dedo mínimo
Nódulos: 52. ENCONDROMAS
- fases de formação Tumor benigno = cartilagem hialina madura
o proliferativa Frequentes
▪ aderidos a pele Locais = mãos>pés>costelas>ossos longos
o involutiva (contração) Tipos:
o residual - central = encondroma
- aparecimento = prega palmar distal > - periférico = condroma justacortical ou
MTC > IFP periosteal
- não aparecem na IFD - partes moles/articulação = condroma si-
Cordão espiral: novial
- composição: Podem ser = solitário ou múltiplos
o banda espiral Etiologia:
o banda pré-tendínea
- displasia condrocítica na placa de cresci-
mento = falha na ossificação endocondral
- aumentam de tamanho lentamente
- maturidade esquelética = tornam-se B1
Clínica:
- descoberta acidental
- maioria = solitárias e benignas latentes
- fraturas patológicas de falanges
Microscopia:
- cartilagem normal
- erosão endosteal ou da cortical interna =
descartar malignização
Raio-X:
53. EPICONDILITES
- lítica
Lateral:
- ovalada
- 5a década
- rarefeita
- Mulher = homem
- afilamento/insulflação de cortical adja-
- Atividades de prono-supinação com coto-
cente
velo perto da extensão completa
- sem reação periosteal
- Origem:
TAC: o 1o = extensor radial curto do car-
- coluna
po
- aspecto algodonoso
Estadiamento: ▪ profundo ao extensor
comum dos dedos
- esqueleto em crescimento: o depois = extensor radial longo do
o B2 (benigno ativo)
carpo e extensor comum dos de-
- Esqueleto maduro
o B1 (benigno latente) dos
o Poderá ocorrer malignização - característica = hiperplasia angiofibro-
blástica
(condrossarcoma secundário)
- clínica:
Condromas calcificados: o hipersenbilidade em um ponto
- envelhecimento da cartilagem = calcifica-
5mm anterior e distal ao epicôn-
ção secundária
dilo lateral
- descartar malignização o piora com dorsiflexão do punho e
Tratamento:
supinação do antebraço
- curetagem + auto-enxertia o Teste de Cozen = antebraço pro-
- ressecção marginal
nado e cotovelo em 90o de flexão
- recorrência é rara
+ extensão do punho contra-resis-
- fraturas
o raramente curam tência = dor
o Teste de Mills = cotovelo em ex-
o falange = conservador
tensão + extensão do punho con-
Malignização = rara
tra-resistência = dor
Síndrome de Ollier o Teste de Gardner = antebraço
- unilateral
pronado + flexão palmar do pu-
- não hereditário
nho = solicita-se levantar uma
Síndrome de Mafucci
cadeira
- Encondromatose + hemangiomas
- Diagnóstico diferencial
- Congênita o Osteocondrite dissecante do capí-
- Não-hereditária
tulo
- Unilateral ou bilateral o Artrose do compartimento lateral
- Gliomas intra-cranianos o Instabilidade em varo
o Síndrome do túnel radial e inte-
rósseo posterior
- Tratamento:
o Conservador = melhora em 95%
o Cirúrgico:
▪ Sem melhora após 6 me-
ses
▪ Desbridamento + reinser-
ção do tendão
Epicondilite medial: - US/urografia excretora = sistema genitu-
- mais rara rinário
- tratamento difícil História natural:
- envolve: - maior progressão = toracolombar > torá-
o flexor radial do carpo cica > torácica alta
o pronador redondo - pior prognóstico:
- diagnóstico diferencial: o barra unilateral não segmenta +
o neuropatia do ulnar hemivertébra contra-lateral
o instabilidade em valgo o barra unilateral não-segmentada
- piora = flexão palmar + pronação o hemivértebra biconvexa
- sensibilidade = ponto 5mm distal e anteri- - melhor prognóstico (não necessitam de
or ao epicôndilo medial tratamento)
o em bloco
o cuneiformes
54. ESCOLIOSE CONGÊNITA Épocas de maior crescimento:
Elementos vertebrais anormalmente formados - primeiros 2 a 3 anos de vida
Ocorrem no período embrionário de desenvolvi- - estirão de crescimento
mento (48 dias de gestação) Hemivértebra encarcerada = entre vértebras nor-
- 5a /6a semanas de gestação = período crí- mais, não causando deformidade
tico para o desenvolvimento da coluna Tratamento:
Anormalidades associadas: - conservador:
- urológicas (30%) o limitado para curvas não progres-
- cardíacas (18%) sivas
Etiologia desconhecida ▪ acompanhamento semes-
Curvas rígidas = tratamento precoce tral
Defeitos: - cirúrgico:
- Formação: o curvas progressivas (75%)
o Completamente segmentadas = o intervenção precoce (rigidez)
disco e potencial de crescimento o objetivo = limitar a progressão
superior e inferior o RNM = deverá sempre ser reali-
o Semi-segmentadas = disco e po- zada no pré-operatório
tencial de crescimento superior ou ▪ Descartar:
inferior • diastematomielia
o Não-segmentadas = fundidas às • medula presa
vértebras superior e inferior o opções:
- Segmentação ▪ fusão posterior
Classificação de MacEwen e Winter ▪ fusão anterior + posterior
- falha na formação ▪ hemiepifisiodese bicon-
o parcial = vértebra em cunha vexa
o completa = hemivértebra ▪ excisão da vértebra
- falha na segmentação Fusão posterior:
o unilateral = barra não-segmentada - sem instrumentação
o bilateral = vértebra em bloco o necessita de órtese pós-operatoria
Avaliação: o maior risco de pseudartrose
- busca por sinais indiretos de anomalias o menor correção
vertebrais: o crankshaft
o tufos pilosos - com instrumentação
o lipomas o sem órtese pós-operatória
o depressões o maior correção
o cicatrizes o maior risco:
- exame neurológico completo ▪ infecção
- exame cardíaco e sistema geniturinário ▪ lesão neurológica
- diastematomielia (5%) Fusão anterior + posterior:
Exames: - curvas com grande potencial de progres-
- Radiografias = ângulo de Cobb são
- Tomografia = determinar o tipo de curva - discectomia = maior correção
- RNM = descartar alterações do canal ver- - retirada da fise anterior = menor risco de
tebral crankshaft
o Principal = diastematomielia Hemiepifisiodese convexa anterior e posterior
- <5 anos
- <60o o crônica
- <6 níveis acometidos o piora com exercícios
- sem lordose ou cifose associadas o melhora com repouso
Excisão da hemivértebra: o radicular = L5 (mais comum) =
- indicações: calo hipertrófico na pars
o obliquidade pélvica Exame físico:
o translação lateral fixa do tórax - encurtamento de isquiotibiais
- L3/L4 ou abaixo do cone medular = me- - Marcha de Phalen-Dickson = quadril e
nor risco de lesão medular joelho fletidos
- Degrau palpável na região lombar
- Sinal de Goldthwait = degrau palpável na
55. ESPONDILOLISTESE região lombar durante o teste de Lásegue
Espondilólise = defeito na pars interarticularis Radiografias:
- local mais comum = L5 - AP/P
Espondilolistese = deslizamento anterior de uma o Chapéu do Napoleão (espondilop-
vértebra sobre a outra tose)
- necessidade de defeito bilateral na pars - Oblíquas
para ocorrer o deslizamento o Cachorro de Lachapelle
Wiltse, Newman e Macnab: ▪ Olhos = pedículo
- I = displásica (L5-S1) ▪ Nariz = processo trans-
- II = ístmica (defeito na pars) verso
o I = fratura lítica ▪ Orelha = processo articu-
o II = alongamento da pars lar superior
o III = fratura aguda ▪ Pata anterior = processo
- III = degenerativa articular inferior
- IV = traumática ▪ Pescoço = lâmina
- V = patológica ▪ Coleira = defeito na pars
- VI = iatrogênica - Flexão/extensão = instabilidade
Epidemiologia: Cintilografia = fratura aguda
- " negros TC/RNM = melhor avaliaçãoo
- Ístmica e displásica = acometem crianças Meyerding
Progressão: - I = 0 – 25%
- baixo índice (4%) - II = 25 – 50%
- adolescência: - III = 50 – 75%
o estirão de crescimento - IV = 75 – 100%
o meninos - V = espondiloptose
o displásica Ângulo de Boxall (deslizamento) = entre L5 e S1
o ângulo de escorregamento eleva- (platô superior). Normal = 55o
do Inclinação sacral = 30o
Congênita: Tratamento:
- L5-S1 - Espondilólise:
- Maior risco de progressão o Observação
- Meninas o Lesão aguda (cintilografia) = ór-
- Relação familiar importante tese em extensão
- Sintomas = após estirão de crescimento o Sintomáticos, com cintilografia
- Pars íntegra negativa = reduzir esportes
- Associação com espinha bífida o Artrodese = sem melhora com
- Sacro cupuliforme tratamento conservador
- L5 trapezoidal (parte posterior menor que - Espondilolistese:
a anterior) o Cirúrgico:
Ístmica: ▪ Crianças em crescimento
- defeito na pars (L5) com deslizamento >50%
- espondilolistese verdadeira ▪ Adolescentes com matu-
- herança familiar menor ridade esquelética com
- não progride após 40 anos deslizamento >75%
- fratura por estresse ▪ Déficit neurológico pro-
- homens gressivo
- maioria assintomático o Redução da deformidade
Avaliação: ▪ Graus III e IV
- dor = parte inferior das costas
▪ Necessidade de descom- - >100o = restrição da função pulmonar
pressão Clínica:
▪ Deformidade inaceitável - Adolescente
▪ Novo escorregamento - Má postura
após fixação - Aumento da cifose
Técnica de Speed = fusão lombar com o sacro - Dor = infrequente
utilizando a fíbula como enxerto - Faixa de crescimento rápido = período de
Técnica de Lehmer = ressecção do corpo de L5 e maior sintomatologia
fixação de L4-L5. - Hiperlordose lombar e cervical
Complicações: o Compensatória
- pseudartrose o Projeção anterior da cabeça
- aumento do deslizamento - Deformidade cifótica = não corrige com-
- radiculopatia (L5) pletamente com a hiperextensão
Degenerativa: - Encurvamento anterior dos ombros
- >40 anos Radiografia:
- L4-L5 - ângulo de Cobb
- Estonose vertebral associada = Arco in- o Cifose normal = 20-40o
tacto - Critérios de Sorenson
- Mulheres / diabéticas / ooforectomizadas o encunhamento de 5o em pelo me-
- Sintomas: nos 3 vértebras consecutivas
o Lombalgia o irregulares na placa terminal em
o Radiculopatia cifose >45o
o Claudicação neurogênica o nódulos de Schmorl
o Cauda equina o redução do espaço discal
- Radiografia = anterolistese - equilíbrio sagital negativo
o Escorregamento posterior da vér- Tratamento:
tebra distal - Leve e não-progressiva = observação se-
- Tratamento: mestral
o Cirúrgico = sem melhora com - Colete = Milwaukee
conservador o 50 – 70o
▪ Artrodese + descompres- o flexíveis
são o imaturidade da coluna
Ístmica em adultos: o órtese dinâmica em 3 pontos
- Homens - colete gessado
- Risco: o >70o rígidas
o Futebol - Cirúrgico:
o Salto com vara o >80o
o Ginástica o dupla via:
- Normalmente não progride ▪ anterior = ressecar o dis-
- Local mais comum = L5 co (maior mobilidade)
▪ posterior = artrodese
• toda cifose + 1
56. DOENÇA DE SCHEUERMANN nível acima e 1
Cifose torácica estruturada nível abaixo
História familiar
Multifatorial
Típica: 57. HEMIMELIA FIBULAR
- T7 e T9 Defeito congênito mais comum dos ossos longos
- Meninos (deficiência longitudinal)
- Preenchem os critérios de Sorenson Etiologia desconhecida
- Coluna torácica Associação com fêmur curto congênito (60%)
- Mais comum - agenesia dos cruzados
Atípica: - hipoplasia do côndilo femoral lateral
- coluna toracolombar ou lombar - joelho valgo
- nem sempre preenche os critérios de So- - tornozelo equinovalgo
renson - raios laterais frequentemente ausentes
História natural: Arqueamento ântero-medial da tíbia
- progressão rápida durante estirão de cres- Classificação de Conventry e Johnson
cimento - I = ausência parcial da fíbula, unilateral
- poucos problemas clínicos ou funcionais - II = ausência total da fíbula, unilateral
- III = ausência total da fíbula, bilateral - Músculos:
Classificação de Achterman e Kalamchi o Vasto lateral:
- IA = fíbula encurtada ▪ 7 a 10o
- IB = ausência parcial da fíbula o vasto medial:
o Proximal é mais comum ▪ longo = 15o
o Encurtamento da fíbula distal ▪ oblíquo = 55o
- II = ausência total da fíbula • principal estabili-
Classificação de Birch zador dinâmico
Tratamento: Biomecânica patelar:
- IA: - flexão:
o Tornozelo estável o 0o = contato do quadríceps com a
▪ Alongamento dos fibula- tróclea
res o 30 – 60o = intervalo de maior au-
▪ Órteses mento de contato
▪ Não são necessários pro- o 90o = maior contato
cedimentos no tornozelo o 120o = maior pressão
o Epifisiodese/alongamento o 20o = arco com maior força do
- IB: quadríceps
o Alongamento/epifisiodese - altura patelar
o Valgo exagerado = Cirurgia de o medido na radiografia em 30o de
Wiltse (osteotomia supra-maleo- flexão (perfil)
lar medial da tíbia) o Insall-Salvati
- II: ▪ Tendão patelar/grande
o Alongamentos eixo da patela
o Deformidade grave do pé = Syme ▪ 0,8 – 1,2
- Amputação: o Blackburne-Pell
o Pé não-plantígradas ▪ Distância de linha parela
o Previsão de dismetria >23cm da superfície articular da
tíbia / superfície articular
da patela
58. INSTABILIDADE FÊMORO-PATELAR o Caton-Dechamps
Anatomia: ▪ Superfície articular da
- patela: tíbia até ápice da pateal /
o forma triângular superfície articular da
▪ ápice distal patela
▪ ¼ distal = extra-articular ▪ 0,8 – 1,2
▪ ¾ proximais = intra-arti- o >1,2 = patológico (patela alta)
cular - estabilizadores estáticos:
o ângulo patelar = 120 – 140o o forma da patela
o Classificação de Wiberg (tipos de o forma do côndilos femorais, sem
patela) aplainamento lateral
▪ I = facetas de mesmo ta- o distância femoro-patelar normal
manho (sem patela alta)
▪ II = lateral maior que o cápsula medial
medial (mais comum) o ligamento patelofemoral (princi-
▪ III = medial inexistente pal estabilizador estático)
▪ IV = chapé-de-caçador o ligamento tibiopatelar
- Tróclea: - ângulo Q:
o Faces: o normal:
▪ Interna ▪ homens = <10o
▪ Externa ▪ mulheres = <15o
• Mais alta o fatores que aumentam:
o Ângulo do sulco troclear = 137o ▪ anteversão femoral
o Ângulo de Merchant: ▪ rotação externa da perna
▪ Bissetriz do ângulo do ▪ valgo do joelho
sulco troclear ▪ inserção mais lateral da
▪ Linha passando pela cris- tuberosidade da tíbia
ta da patela: ▪ tensão do retináculo late-
• Lateral = + ral
• Medial = - Subluxação recidivante:
- causas: o polo superior da patela
o patela alta (principal) o 1cm posterior e superior ao
o displasia dos côndilos femorais epicôndilo medial
o mudança de orientação das fibras
do VMO
o hipertrofia do vasto lateral 59. RIZARTROSE
Clinica: Mulheres (10:1)
- dor patelofemoral 50 – 70 anos
o subir ou descer escadas Trapeziometacarpiana:
- instabilidade - articulação em sela = flexão/extensão e
Exame físico: abdução/adução
- palpação das facetas - esferoidal = movimentos complexos
- lateralização de até 2 quadrantes Ligamento oblíquo anterior = principal estabiliza-
- Sinal de Rabot dor passivo (menopausa)
- Teste de Zohlen Limitação da abdução = será compensada pela
- Teste de Smille hiperextensão da MF
Radiografias: Shoulder sign = subluxação dorsal do 1o metacar-
- AP com apoio monopodal piano
- Perfil com 30o de flexão Incidência de Robert = AP com o ombro em rota-
o Sinal do cruzamento = patognô- ção interna
mico de displasia troclear (tróclea Classificação de Eaton e Littler
plana) - Estágio I = diminuição do espaço articular
- Axial com 30o de flexão (sinal de Basset) - Estágio II = osteófitos até 2mm
Protocolo de Lyon: - Estágio III = osteófitos >2mm + sinais de
- arco romano artrose
- TAGT = >20mm ➔ patológico - Estágio IV = artrose
- Básculo da patela = <20o Tratamento:
o Melhora com contração = lesão - Estágio I:
do patelofemoral medial o Reconstrução do ligamento oblí-
o Sem melhora com contração = quo anterior com ½ do tendão do
contratura do retináculo lateral FRC (Eaton e Litler)
Tratamento: o Osteotomia extensora da base
- conservador: ▪ Cunha de fechamento
o reforço do vasto medial oblíquo dorsal de 30o
- cirúrgico ▪ Acometimento de até ½
o sem melhora com conservador da articulação
o luxações agudas com desinser- ▪ Transfere carga para re-
ções gião dorsal
o opções: - Estágios II, III e IV:
▪ ângulo Q normal = reali- o Cirurgia de Gervis = ressecção do
nhamento proximal trapézio
▪ ângulo Q elevado = reali- o Cirugia de Zancolli = ressecção
nhamento proximal + de ½ do trapézio trapézio + inter-
distal posição do abdutor longo do po-
Quadricepsplastia de Insall: legar
- transferência da inserção do vasto medial o Artrodese = 40o de abdução (opo-
Técnica de Roux-Goldthwait = transferência me- nência)
dial da metade lateral do tendão patelar.
Técnica de Elmslie-Trillat = medialização
Técnica de Fulkerson = medialização + abaixa- 60. DOENÇA DE D’QUERVAIN
mento da TAT Tenossinovite do 1o compartimento extensor:
Técnica de Hughston = realinhamento proximal e - mais radial = em cima do estiloide radial
distal - contém:
Reconstrução do ligamento patelofemoral medial o abdutor longo do polegar
- enxertos: o extensor curto do polegar
o semitendíneo - anomalias:
o grácil o mais de 1 tendão do abdutor lon-
o tendão patelar go do polegar (mais comum)
o tendão quadriciptal o septações para cada um dos ten-
- inserções: dões
Epidemiologia: - VI = neurofibroma ou schwannoma intra-
- mulheres = 6:1 ósseo
- 5a a 6a décadas Classificação de Crawford
- gestantes/amamentação - I = arqueamento com canal livre
Clínica: - II = arqueamento + canal esclerótico
- dor na face radial do punho - III = arqueamento + cisto
- piora com os movimentos do polegar, - IV = fratura/pseudartrose
com o punho em flexão e desvio ulnar Tratamento:
- início insidioso - bebês/crianças pequenas = enxerto preco-
Teste de Filkelstein = adução do polegar na palma ce
da mão + desvio ulnar ➔ dor na região do estiloi- - cística = curetagem + enxerto + gesso (até
de radial consolidação)
Radiografia = descartar rizartrose e artrose do 1o - pré-pseudartrose = órtese protetora
raio - pseudartrose presente:
US o 1o = ressecar a pseudartrose
Tratamento: o 2o = enxerto
- conservador o 3o = estabilização (placa/HIM)
o AINEs o Ilizarov:
o Fisioterapia ▪ Permite compressão e
o Infiltrações alongamento
o Septações = relação com piores ▪ Displásicas
resultados ▪ À partir dos 3 anos de
- Cirúrgico = liberar o 1o compartimento idade
extensor o Transplante de fíbula vasculariza-
o Mais dorsal possível da
o Nervo sensitivo radial = poderá o Amputação
ser lesado no acesso ▪ Previsão de dismetria de
5 a 7,5cm
▪ Boyd/Syme
61. PSEUDARTROSE CONGÊNITA DA TÍ- Prognóstico:
BIA - Bom:
Deformidade complexa ➔ displasia na metade o Fratura após 4 anos de idade
distal da perna ➔ enfraquecimento ➔ arqueamen- o Boyd I e IV
to ➔ fratura/pseudartrose - Ruim:
Arqueamento ântero-lateral da tíbia o Boyd II
Tíbia afetada = pose ser mais curta
Casos graves = pseudartrose ao nascimento
Fratura = ocorre quando a criança começa a ficar 62. PÉ TALO VERTICAL
em pé ou andar Luxação dorsolateral da articulação talonavicular
Unilateral + flexão plantar do tálus
Associação com neurofibromatose tipo I Deformidade fixa
- 10% dos pacientes com neurofibromatose Rara
tipo I apresentam pseudartrose congênita Sem predileção por sexo
da tíbia Bilateral
Classificação de Boyd Encurtamento da estruturas dorsais e anteriores
- I = congênita Tibial posterior e fibular translocados para anteri-
o Associada a outras anormalidades or
congênitas Encurtamento do tendão de Aquiles (equino)
o Bom prognóstico Duplas convexidade e dupla concavidade
- II = displásica • Convexidade = face plantar e coluna me-
o Ângulo ântero-lateral dial
o Fratura = aos 2 anos de idade • Concavidade = face dorsal e coluna lateral
o Prognóstico ruim Classificação da Kumar:
o Mais comum - Tipo I = flexível (diferenciar pela radio-
o Deformidade em ampulheta grafia)
- III = cística - Tipo II = associado à artrogripose
o Presença de cisto na junção do - Tipo III = associado à trissomia do 13-15
1/3 médio com o distal e 18
- IV = esclerótica - Tipo IV = associado à paralisia cerebral e
- V = associada à displasia fibular mielodisplasias
Ângulo de Kite (aumentado no AP e P) Quadro clínico:
Ângulo tálus-horizontal (próximo de 90o) - dor (principal sintoma):
Ângulo tálus-1o metatarsal (aumentado) o região de inserção do deltóide,
Ângulo tíbio-talar (próximo de 180o) face lateral do braço e cotovelo
Diagnóstico diferencial: o fases: aguda/subaguda/crônica
- pé calcaneovalgo postural o testes irritativos = estarão positi-
- encurvamento póstero-medial da tíbia vos (irritação do supra-espinhoso)
- ausência congênita da fíbula Radiografia:
Radiografia em flexão plantar máxima = irreduti- - Fase 1 (reabsorção/subaguda) = limites
bilidade da articulação talonavicular (patognomô- imprecisos
nico) - Fase 2 (subaguda/crônica) = limites preci-
Tratamento: so
- iniciar com gesso (alongar partes moles Tratamento = conservador (processo auto-limita-
dorsais do)
- 2 estágios: - Aguda = controle da dor
o liberação dorsolateral o Analgésicos, corticoides
o liberação póstero-lateral + alon- o Não fazer AINEs
gamento de Aquiles e fibulares o Tipóia = controle da dor
- naviculectomia: o Fisioterapia = após controle da
o aos 3 anos dor
o coluna medial alongada e lateral ▪ Inicial = ganho de ADM
encurtada ▪ Posterior = reforço mus-
- salvação: cular
o artrodese subtalar (4 – 8 anos) - Crônica:
o tríplice artrodese (>12 anos) o Fisioterapia
o AINES, analgésicos, corticóides
Cirúrgico = sem melhora após 3 meses de trata-
63. TENDINITE CALCÁREA mento conservador
Etiologia = desconhecida
Processo auto-limitado (tempo variável)
Epidemiologia: 64. SÍNDROMES MEDULARES
- mulheres (75%) Síndrome medular central
- lado direito - mais comum
- bilateral = 25% - pior prognóstico
- 4a década de vida - lesão da parte central da medula ➔
Local de calcificação: neurônios dos membros superiores
- supra-espinal (80%) - tetraparesia com acometimento pior em
- infra-espinal membros superiores
- subescapular - mais comum:
60% são assintomáticos o idosos
Fases de Rockwood: o presença de osteoartrose
- Fase 1 = pré-calcificação o hiperextensão
o Aspecto granulomatoso Síndrome de Brow-Séquard
o Metaplasia fibrocartilaginosa - rara
o Paciente assintomático - melhor prognóstico de recuperação
- Fase 2 = calcificação ➔ aspecto pastoso - lesão de um dos lados da medula
o Formação: - padrão:
▪ Substituição da metapla- o ipsilateral = perda motora
sia fibrocartilaginosa por o contra-lateral = sensitiva
calcificação ▪ trato espinotalâmico as-
▪ Assintomático cendente = cruza abaixo
o Reabsorção: da lesão
▪ Substituição do espaço - fraturas/luxações facetárias
morto por tecido de gra- Síndrome medular anterior
nulação - lesão dos 2/3 anteriores da medular =
▪ Extremamente dolorosa compressão da artéria espinal anterior
- Fase 3 = pós-calcificação (hiperextensão)
o Substituição por tecido muscular - perda = motora + sensitiva abaixo da le-
cicatricial são (déficit motor variável + propriocep-
o Melhora importante da dor ção preservada)
- mantém: - Tabagismo
o propriocepção - Tipo sanguíneo O
o sensibilidade vibratória - Corticosteróides
- prognóstico: Progressão:
o alguma melhora em 24h = bom - Tenossinovite ➔ microrrupturas ➔ rupturas
prognóstico completas
o sem melhora em 24h = prognósti- Classificação de Johnson e Strom
co ruim - Estágio I = tenossinovite
Síndrome medular posterior: o Dor
- mais rara de todas o Sem deformidade
- perda: - Estágio II = deformidade flexível
o propriocepção o Dor
o sensibilidade vibratória e pressão o Melhora da deformidade na ponta
profunda dos pés
Cauda equina: o Microrrupturas
- perda de reflexos - Estágio III = deformidade estruturada
- alterações esfincterianas (rígida)
- anestesia em sela o Não corrige na ponta dos pés
- emergência - Estágio IV (Myerson) = III + valgo do
SCIWORA: tornozelo
- lesão medular, sem lesão na coluna verte- Epidemiologia:
bral - Mulheres
- mais comum: - >50 anos
o crianças: Clínica:
▪ maior elasticidade da co- - início insidioso
luna vertebral - dor:
▪ cervical o 1o = retromaleolar
- prognóstico = depende da apresentação o 2o = seio do tarso (compressão)
inicial - deformidade progressiva
- desgaste medial do calçado
Exame físico:
65. INSUFICIÊNCIA DO TIBIAL POSTERI- - valgismo do retropé
OR - perda do arco longitudinal medial
Tibial posterior: - abdução/pronação do mediopé
- Funções: - dor no trajeto do tibial posterior
o Inversão (mais importante) - incapacidade de ficar na ponta dos pés
o Flexão plantar - Too many toes sign
o Sustentação do arco longitudinal - Teste de Silverskiöld = contratura de gas-
medial trocnêmio é comum
- Inserção: - Marcha = incapacidade de varizar o retro-
o “Em leque”= tuberosidade do pé no final da fase de apoio
navicular, bases plantares dos cu- - Diminuição da força de inversão do pé
neiformes, bases do 2o, 3o e 4o Raio-X:
metatarsais - ângulo tálus-1o metatarsal:
- Vascularização: o P = >10o = queda do arco longitu-
o Artéria tibial posterior dinal medial (Ângulo de Borde-
Deformidades = disfunção dinâmica do tibial pos- low)
terior ➔ disfunção das estruturas de estabilização o AP = aumentado (valgismo do
estáticas (ligamentos mediais = ligamento mola) mediopé)
- valgo do retropé RNM = padrão-ouro
o progressão = alteração das estru- Tratamento:
turas ligamentares mediais - sempre iniciar conservador:
- abdução/pronação do mediopé o controle da dor
- perda do arco longitudinal o órtese para apoio de arco longitu-
Fatores predisponentes: dinal medial do pé
- DM - Estágio I:
- Artrite reumatoide o AINE + bota deambulatória
Agravantes: o Tenossinovectomia
- Hipertensão - Estágio II:
- Álcool
o Reconstrução tendínea + correção - calosidades na região plantar
das deformidades - calcaneocavo = calosidade no calcâneo
o Reparo do ligamento mola (cal- - diminuição da amplitude subtalar ➔ di-
caneonavicular plantar) minuição da absorção de impactos ➔ dor
o Transferência do FLD (ou FLH) Exame físico:
para tuberosidade do navicular e - descartar disrrafismo medular
tendão do tibial posterior - teste dos blocos de Coleman:
o Alongamento da coluna lateral o tripé
(Evans) o bloco de 2,5cm
▪ 1,5cm proximal à calca- o 1o tempo = 1o raio para fora
neocubóide ▪ melhora = deve-se ao 1o
o Medialização do calcâneo: raio
▪ Pacientes pesados o 2o tempo = antepé pendente do
▪ Medializa a inserção do bloco
tendão do calcâneo = me- ▪ melhora = deve-se ao
lhora da força do gastroc- varo do retropé
nêmio o 3o tempo = bloco sob calcâneo e
- Estágio III/IV: raios laterais
o Tríplice artrodese ▪ melhora = deformidade
combinada
- sinal de Brian:
66. PÉ CAVO o observa-se pela frente
Deformidade = elevação exagerada do arco medi- o possível observar o calcâneo
al do pé (varo)
- flexão plantar rígida do 1o raio - teste de Ducroquet-Kelikian:
- varo do retropé o avaliar flexibilidade da garra
- adução do antepé o pressão plantar
- dedos em garra Radiografias:
Perde-se a função de absorção do choque na arti- - AP:
culação subtalar o Adução do antepé
Área de contato com o solo diminuída o Diminuição do ângulo talocalcâ-
- calcanhar e cabeças dos metatarsos neo
- dificuldade para utilizar calçados - P:
Etiologia: o Quebra da linha de Meary
- alteração neuromuscular ▪ Eixo do tálus e 1o meta-
o presente em 2/3 tarsal
o mais comum = Charcot-Marie- ▪ Normal = 0o
Tooth o Pitch do calcâneo = >30o
Características: ▪ Calcâneo com a horizon-
- retração da fáscia plantar tal
- fraqueza do tibial anterior + retração das o Ângulo de Hibbs:
partes moles posteriores ▪ Eixo do calcâneo e diáfi-
- extensores dos dedos = tentam dorsifletir se do 1o metatarsal
o tornozelo ➔ hiperextensão das metatar- ▪ 130o – 160o
sofalângicas ➔ garra Tratamento:
- pé calcâneo cavo: - retropé flexível = corrige com a correção
o fraqueza do tríceps sural ➔ dorsi- do antepé
flexão do calcâneo ➔ elevação do o liberação de partes moles
arco medial o procedimento de Steindler = fás-
- músculos fortes: cia plantar, flexor curto dos dedos
o tibial posterior e quadrado plantar
o fibular longo o tenodese do fibular curto
- músculos fracos: ▪ hiperfunção do fibular
o tibial anterior longo
o tríceps (principalmente no calcâ- o alongamento de gastrocnêmio
neo-cavo) - cavo do antepé:
o fibular curto o Procedimento de Greenstick:
o intrínsecos • Osteotomia metatarsal pro-
Sintomas: ximal em cunha de fechamen-
- diminuição do comprimento do pé to
o Procedimento de Jahss: 67. OSTEONECROSE DE JOELHO (Mal de
• Osteotomia tarso-metatársica Ahlbäck)
de base de 1°, 2°, 3°, 4°, 5° Tipos:
MT + região distal de cubóide - secundária
e cuneiformes. - espontânea
• Fechamento dorsal Secundária:
o Osteotomia de Coles: - 2a mais comum = perde para quadril
• Osteotomia em cunha de sub- - 4a e 5a décadas
tração anterior em V (base - fatores de risco:
dorsal) o álcool
• Navicular, cuneiforme e cu- o corticoide
bóide o hemoglinopatias
o Osteotomia de Jappas: o HIV
• Osteotomia em V com ápice o Lúpus
no navicular (ápice do cavo), o Hiperuricemia
um braço para primeiro cu- Espontânea ➔ fratura por insuficiência do osso
neiforme e outro para cubói- subcondral
de. Epidemiologia:
• Não retira cunha óssea - mulheres
- Cavo combinado: - 6a década
o Procedimento de Samilson: - obesidade
• Osteotomia de deslizamento - sem doenças sistêmicas
do calcâneo, em crescente - unilateral
• Elevação ou lateralização - local mais comum = côndilo femoral me-
o Procedimento de Dwyer: dial (área de carga)
• Cunha de fechamento lateral Clínica:
o Tríplice artrodese - dor:
- Hiperextensão da metatarsofalangiana do o início súbito
1o raio: o interlinha medial do joelho
o Jones: - ADM normal
• Transferência do extensor Classificação de Koshino modificada por Aglietti
longo do hálux para o colo do - I = raio-X, cintilografia e RNM alteradas
primeiro metatarsal - II = achatamento discreto em área de car-
• Facilita a dorsiflexão do tor- ga do côndilo femoral medial
nozelo - III = área de radioluscência + halo escle-
• Deverá ser realizada a artro- rótico
dese da interfalangiana - IV = colapso subcondral
o Câmara = procedimento seme- - V = artrose
lhante ao de Jones, realizado nos Cintilografia = hipercaptação
outros dedos RNM:
- Garra: - padrão-ouro
o Flexível: - T1 = hiposinal
• Liberação de partes moles + - T2 = hiposinal
transferência tendinosa (Par- Hipóteses:
rish) = extensor longo dos - vascular
dedos para flexor - microtraumatismos
o Rígida: Diagnósticos diferenciais:
▪ Artrodese interfalangiana - lesão de menisco medial
(Du Vries) - ostecondrite dissecante
Charcot-Marie-Tooth: - artrose unicompartimental
- doença degenerativa do sistema nervoso - tendinite da pata-de-ganso
central e periférico - doença de Pellegrini-Stieda = calcificação
- atrofia muscular e perda da propriocepção do LCM
o fraqueza do tibial anterior Tratamento:
- meninos = 2:1 - inicial:
o herança ligada ao X o AINEs
- queixas: o Retirada de carga (alívio de dor)
o fraqueza generalizada - Cirúrgico:
o marcha vacilante o I, II e III = descompressão
▪ Alívio de dor
▪ Não altera a progressão o firmemente aderido à placa de
o IV e V = tratar sequelas crescimento ➔ anel pericondral
▪ Osteotomia valgizante de LaCroix
• Pacientes jovens o lado de compressão = intacto
e ativos o vital para consolidação
• Alteração de eixo o maioria das fraturas = imobiliza-
• Hipercorrigir 10o ção não-rígida ➔ ossificação en-
▪ Artroplastia unicompar- docondral + intramembranosa
timental o galho verde:
• Artrose unicom- ▪ lado convexo = reabsor-
partimental ção
▪ Artroplastia total ▪ lado côncavo = deposição
- Prognóstico: Remodelação:
o tamanho da lesão: - maior capacidade:
▪ >5cm2 = mal prognóstico o plano de movimento da articula-
▪ <3,5cm2 = bom prognós- ção
tico o próxima a fise de crescimento
o acometimento >50% do côndilo = Placa de crescimento:
mal prognóstico - zona germinativa (repouso) = lado articu-
Tíbia: lar
- rara - proliferativa = divisão celular
- sintomatologia semelhante (dor mais pos- - hipertrófica = crescimento celular
terior) - calcificação = endocondral
- acometimento: o vascularização à partir da hiper-
o côndilo tibial medial, em região trófica
mais posterior Fraturas através da placa de crescimento:
- Classificação de Ficat e Arlet modificada - forças de tensão ou cisalhamento
por Mont - compressão = fratura ocorre no osso
o I = raio-X normal, cintilografia e Sulco pericondral de Ranvier + Anel de LaCroix
RNM alteradas - circundam a placa de crescimento
o II = área de radioluscência + es- - crescimento em largura
clerose - auxiliam na estabilização
o III = colapso subcondral - Sulco de Ranvier = células de repouso e
o IV = artrose proliferativas
- Anel de Lacroix = células cartilaginosas
o Continuidade com o periósteo
68. LESÕES FISÁRIAS metafisário
Ossos em crianças: Processos mamilares:
- " mineralizados - estabilidade
- ! canais vasculares - ondulações da placa de crescimento
- " módulo de elasticidade Vascularização = vasos sanguíneos não atraves-
- capacidade de deformação plástica sam a placa de crescimento
o não atinge ponto de fratura - metáfises intra-capsulares:
▪ galho verde o penetram entre a cartilagem arti-
▪ “toro”= junção metafiso- cular e a placa de crescimento
diafisária (diáfise mais o ! suscetíveis a lesão (fraturas/
dura que a metáfise) luxações)
Anatomia: - metáfises extra-capsulares
- placa de crescimento = comprimento do o vasos penetram diretamente na
osso epífise
- epífise: o " suscetíveis a lesão
o centro de ossificação secundário Fraturas da placa de crescimento:
o forma e tamanho da superfície - 15 – 30% das fraturas de crianças e ado-
articular lescentes
o não contribui para o crescimento - pico:
- periósteo: o início da adolescência
o espesso o <5 anos = incomuns
o vascularizado - meninos = 2:1
o altamente osteogênico - fises distais = maior propensão à lesões
o exceção = úmero proximal
Classificação de Salter-Harris • Aumento da absorção de cál-
- I = transversa ao longo da placa cio e fosfato
o Zonas hipertrófica e calcificada – Paratireóides:
o Bom prognóstico: • Diminui a produção de para-
▪ Exceção = fêmur distal e tormônio
proximal – Tecido ósseo:
o Comum em bebês • Altas dosagens = aumenta a
- II = placa + metáfise reabsorção
o Fragmento de Thurston-Holland – Rim:
(lado de compressão) • Feedback negativo para a
o Mais comum (75%) produção de calcitriol
o Bom prognóstico Etiologia:
- III = placa + epífise - Deficiência de vitamina D:
o Camada germinativa e prolifera- o Carencial (vitamina D)
tiva ▪ Período neonatal
o Redução anatômica ▪ Estirão de crescimento
o Prognóstico sombrio ▪ Velhice
- IV = epífise + placa+ metáfise o Distúrbios gastrointestinais (vi-
o Todas as camadas tamina D)
o Prognóstico sombrio - Vitamina D dependente:
o Redução anatômica o RVDD I = pseudodeficiência de
- V = compressão vitamina D (não ocorre a hidroxi-
o Diagnóstico retrospectivo lação renal)(calcitriol)
o Parada de crescimento o RVDD II = resistência periférica à
- VI (Hang) = periférica vitamina D (não tem receptor)
o Deformidade angular (calcitriol + cálcio)
Classificação de Peterson ▪ Alopécia
- I = metafisária - Vitamina D resistentes hipofosfatêmicos:
- II = placa + metáfise (SH II) o Ligado ao X (fostato + calcitriol)
- III = transversa da placa (SH I) o Autossômico dominante (fosfato
- IV = placa + epífise (SH III) + calcitriol)
- V = epífise + placa + metáfise (SH IV) - Osteodistofria renal (incapacidade de ex-
- VI = compressão (SH V) cretar fosfato)(tratar a causa, quelante de
Tratamento: fosfato, calcitriol, hormônio do cresci-
- I e II = não necessitam redução anatômica mento):
- III e IV = redução anatômica o ! fostato ➔ " produção de vi-
- Parcialmente consolidadas: tamina D ➔ " absorção de cálcio
o I e II: ➔ !PTH ➔ hiperparatireoidismo
▪ Não afeta camada germi- secundário ➔ lesão lítica = tumor
nativa ou superfície arti- marrom (malignização)
cular Linhas de Looser ou pseudofraturas de Milkman =
▪ Aguardar remodelação linhas radioluzentes perpendiculares ao eixo do
o III e IV osso.
▪ Afeta camada germinati- Rosário raquítico
va e superfície articular Metáfise em taça
▪ Intervir Epifisiolise = nos casos de osteodistrofia renal
- Materiais de síntese: Fosfatase alcalina = aumentada em todas as for-
o Retirar assim que possível mas
o Evitar perfurações desnecessárias Cálcio:
o Fios de K: - normal nas hiposfosfatêmicas ou com de-
▪ 9% do diâmetro ficiência de fostato
▪ lisos - demais = normal ou diminuído
▪ evitar periferia Fósforo
- aumentado na osteodistrofia renal
- demais = diminuído.
69. RAQUITISMO PTH:
Vitamina D: - aumentado em todos os tipos
• Locais de ação: - exceção = hipofostatêmicas (cálcio nor-
– Intestino delgado: mal)
70. PARALISIA CEREBRAL o Global = retardo mental, disfun-
Alterações motoras ou posturais, resultantes de ção bulbar (salivação excessiva,
anomalias ou lesão não-progressiva do cérebro disartria) e convulsoes
imaturo o Hipóxia grave
Encefalopatia não-progressiva o Floppy baby
Lesão até os 2 anos de idade - Dupla hemiplegia
Desenvolvimento cerebral: o Envolvimento bilateral simétrico,
- 1o trimestre com membros superiores mais
o diferenciação das estruturas (cé- envolvidos que os inferiores
rebro, cerebelo) - Triparesia
- 2o trimestre - Monoparesia
o desenvolvimento dos neurônios - Paraplegia
o região periventricular e posterior o Somente de membros inferiores
migração para o córtex (trauma raquimedular)
- 3o trimestre Tipos neuropáticos (Phelps):
o conexões sinápticas - Sistema piramidadel = espástico
▪ mielinização o mais comum
• persiste até a ado- o hiper-resposta ao reflexo de esti-
lescência ramento muscular
• desaparecimento o neurônio motor superior (sistema
progressivo dos piramidal)
reflexos primiti- o deformidades musculoesqueléti-
vos cas
Mais comum: - sistema extra-piramidal = gânglios da
- regiões com cuidado materno-infantil de- base
ficientes o movimentos involuntários
- regiões com cuidado materno infantil so- o deformidades musculoesqueléti-
fisticado (maior sobrevida) cas infrequentes
- gemelares (baixo peso) o subtipos:
Etilogia: ▪ atetose
- Causas pré-natais: • mais comum
o Infecções intra-uterinas • movimentos len-
o Mal-formações no SNC tos e serpentean-
o Abuso de drogas e álcool tes
o Sangramentos do 3o trimestre ▪ coréia
- Causas perinatais ▪ distonia
o Parto prolongado - atáxico
o Incompatibilidade Rh o mais rara
- Causas pós-natais - hipotônico
o Infecções - misto
o Meningites Outros sistemas:
o Traumatismos - gastrointestinal
o AVCs o constipação e obstrução
o Hipóxia - geniturinário
Classificação topográfica: o disfunção de bexiga
- Diplegia o colinização retrógrada
o Comprometimento predominante o urolitíase
dos membros inferiores Exame físico:
o Prematuridade = hemorragia pe- - marcos do desenvolvimento:
riventricular (leucomalácia peri- o levanta cabeça = 3 meses
ventricular) o senta = 6 meses
- Hemiplegia o engatinha = 8 meses
o Comprometimento de um lado do o anda = 12 meses
corpo, com o membro superior Alterações motoras
mais afetado que inferior - primárias = decorrentes diretamente da
o Crises convulsivas lesão cerebral
- Quadriplegia o espasticidade
o Envolvimento dos 4 membros o movimentos involuntários
- secundárias = manutenção das alterações
primárias + crescimento
o encurtamentos musculares - Alongamento do tríceps sural (sóleo +
o contraturas articulares gastrocnêmio):
o deformidades ósseas o Vulpius = em “V” da fáscia pro-
- terciárias = compensatórias ximal, preservando o ventre mus-
o necessárias para preservação de cular.
energia o Hooke ou em “Z”= alongamento
Principios de tratamento = atuação diretamente do tendão do calcâneo
nas alterações primárias Alongamento do gastrocnêmio:
- espaticidade o Strayer = secção das cabeças dos
o controle sistêmico reversível = gastrocnêmio + sutura no sóleo
benzodiazepínicos / baclofeno o Bauman
o controle sistêmico irreversível = Torça externa da tíbia = osteotomia derrotadora
rizotomia dorsal seletiva (dimi- Pé plano valgo = alongamento da coluna lateral do
nuição do arco reflexo) calcâneo
o controle local reversível = fenol Pé calcâneo valgo:
(nervos motores) / toxina botulí- - cirurgia de Wiltse = osteotomia varizante
nica (músculo) + tenodese do fibular curto
o controle local irreversível = cirur- Escoliose
gias ortopédicas - mais comum = quadriplegia espástica
alterações secundárias = tratamento cirúrgico grave
alterações terciárias = não necessitam de trata- - progressiva = progride após a maturidade
mento (melhoram com a correção das secundári- esquelética
as) Ombro = adução e rotação interna
Subluxação progressiva do quadril Cotovelo:
- mais comum = tetraparéticos - contraturas
- redução cruenta o flexão = hiperatividade do bíceps
o prognóstico de marcha o pronação = hiperatividade do
o até fechamento de cartilagem trir- pronador redondo
radiada Classificação de Gschwind e Tonkin
o osteotomias (femorais e acetabu- - 1 = supinação ativa além do neutro
lares) - 2 = supinação ativa até o neutro
- trirradiada fechada = Chari/Shelf o liberação do pronador quadrado ±
- Cirurgia de McHale = ressecção do fêmur liberação da aponeurose flexora
proximal + osteotomia valgizante (trocân- - 3 = supinação ativa ausente, passiva além
ter menor para dentro do acetábulo) = in- do neutro
veteradas com dor o reorientação do pronador redondo
Rotação interna do quadril = ostetomia derrotado- - 4 = ativa ausente, passiva limitada
ra do fêmur o liberação do pronador quadrado +
Flexão do quadril: aponeurose flexora
- sem prognóstico de marcha = tenotomia GMFCS
do psoas - I = anda sem restrições
- com prognóstico de marcha = alongamen- - II = limitação para andar fora de casa
to intra-pélvico do psoas - III = anda com auxílios
Flexão dos joelhos: - IV = cadeirante
- ângulo poplíteo >45o com prognóstico de - V = restrito total
marcha = alongamento intra-mural (semi-
tendíneo, grácil e semimebrananoso)
- transferência do semitendíneo para os 71. LESÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS
adutores = evita a inclinação anterior da Anatomia:
pelve no pós-operatório - Nervo periférico = feixe de fibras nervo-
Joelho rígido: sas
- espasticidade do reto anterior da coxa - Endoneuro = recobre cada axônio
- Teste de Ely-Duncan = elevação da pelve - Fascículo = união de várias fibras (endo-
durante a flexão rápida do joelho em po- neuro + axônio)
sição prona ➔ espasticidade do reto ante- - Perineuro = recobre um fascículo
rior da coxa - Epineuro = envolve um conjunto de fascí-
- Transferência do reto anterior para flexor culos
do joelho Degeneração nervosa:
Eqüino do tornozelo = deformidade mais comum - ocorre após a lesão nervosa
no PC
- realizada por macrófagos e células de Hipóteses:
Schwann – von Recklinghausen = defeito causado
- objetivo = deixar o tubo endoneural livre pela falta de fechamento da coluna verte-
para a regeneração axônica bral
- proximal ➔ degeneração axônica ou cen- – Morgagni = defeito causado por uma rup-
tríPeta = segmento Proximal tura do tubo neural, previamente fechado
o alguns milímetros proximais à Teto da mielomeningocele = medula espinal
lesão - maior acometimento de raízes posteriores
- distal ➔ degeneração Walleriana ou cen- (sensibilidade/propriocepção)
trífuga = segmento distal Arnold Chiari tipo II:
o em toda a extensão distal do ner- - deslocamento do tronco encefálico através
vo do forame magno, para dentro do canal
Classificação de Seddon neural cervical
- Neuropraxia = distensão do axônio - causas:
o Reversível o síndrome da medular ancorada
o Não ocorre degeneração Walleri- o hidrocefalia
ana o desenvolvimento cerebral
- Axoniotmese = lesão do axônio - sintomas:
o Degeneração Walleriana o bebês = apnéia periódica, nistag-
o Bainhas intactas mo, estridor, choro fraco ou au-
- Neurotmese = lesão de todo o nervo sente, espasmos em membros su-
Classificação de Sunderland periores
- Grau I = neuropraxia o infância = nistagmo, estridor, di-
- Grau II = lesão do axônio ficuldade para engolir, fraqueza
- Grau III = lesão da fibra (axônio + endo- de membros superiores
neuro) - tratamento = shunt ventriculoperitoneal
- Grau IV = lesão do fascículo (axônio + Hidrocefalia:
endoneuro + perineuro) - excesso de líquido cerebroespinal nos
- Grau V = lesão de todas as camadas (axô- ventrículos
nio + endoneuro + perineuro + epineuro) - 90% apresentam
Tratamento: - ao fechamento do saco = deve-se fazer
- quanto mais precoce melhor shunt ventriculoperitoneal
- > 2 anos = ocorre degeneração e fibrose o funcionamento deficiente:
muscular ▪ crianças novas = cefaléia,
vômitos e náuseas
▪ crianças maiores = rara-
72. MIELOMENINGOCELE mente apresentam sinto-
Malformação congênita mais complexa do SNC mas
Sem predileção por raça - 4o ventrículo = comunica-se com o canal
Precoce = 3a/4a semana de gestação central da medula
Etiologia: - poderá ocorrer difusão do líquido para
- multifatorial medula ➔ hidrossiringomielia
- 1 criança afetada = risco da 2a ser afetada Hidrossiringomielia:
é maior - aumento da paralisia de membros inferio-
Defeitos no tubo neural: res
- Meningocele = cisto envolvendo somente - escoliose progressiva
as meninges - fraqueza de membros superiores
- Mielomeningocele = inclui elementos Medula presa:
neurais - ao nascimento = filo terminal está em L5
- Lipomeningocele = lipoma intimamente - Filo terminal = permanece preso em L5 ➔
envolvido nos nervos sacrais tração ➔ estiramento progressivo
Espinha bífida oculta: - Mais comum = lombar baixa/sacral
- defeito ósseo = entre as lâminas do arco - Poderá ocorrer aderências após liberação
vertebral e fechamento do saco
- estigmas cutâneos: - Sintomas:
o tufo piloso o Dor
o hemangioma o ! espasticidade
- mais comum: o " função membros inferiores
o L5>S1 o escoliose progressiva
- Displasia medular = poderá estar presente o alterações vesical
- diagnóstico = RNM Tratamento:
Diplomielia: - Reino Unido = interrupção da gestação
- duplicação da medula óssea - 1a medida = fechamento da bolsa
- mais comum = torácico o ideal = antes da 1a mamada = "
- associação com diastematomielia = septo colonização instestinal ➔ "
cartilaginoso, fibroso ou ósseo no interior chance de infecção
do canal vertebral - cateterização vesical
Outras associações: - escoliose:
- hipersensibilidade ao látex o nível torácico = em torno de
- incontinência urinária 100%
- infecção urinária (resíduo miccional) ▪ 85% = curvas >45o
Teoria de Yates: o causas:
- " níveis de folato = suscetibilidade de ▪ hidromielia + hidrocefalia
defeitos no tubo neural não-compensada
- FDA = 0,4mg/dia de folato, 3 meses antes ▪ hidrossiringomielia +
da concepção até estágios iniciais da ges- hidrocefalia de não-com-
tação pensada
- Mulheres com filhos com mielomeningo- ▪ síndrome da medula pre-
cele = 4mg/dia sa
- Não utilizar em pacientes que utilizam o local:
anticonvulsivantes ▪ torácica
Diagnóstico pré-natal: ▪ toracolombar
- US detalhado o ápice do crescimento = aos 7 anos
- Líquido amniótico: (puberdade precoce)
o Alfa-fetoproteína o tratamento cirúrgico = investigar
o Acetilcolinesterase (mais especí- medular presa antes (RNM)
fico) o Não utilizar órteses
História natural: - Cifose:
- sem tratamento = morte precoce por me- o 8 – 15%
ningoventriculite o tipos:
- não-estática: ▪ C – flexível
o poderá haver deterioração neuro- ▪ S – rígida (mais comum)
lógica progressiva o Não ressecar a vértebra apical
o causas: - Quadril:
▪ hidrocefalia/hidrossirin- o Nível torácico ➔ flexão, abdução
gomielia e rotação externa
▪ Arnold-Chiari ▪ Atitude viciosa
▪ Medula presa ▪ Tenotomia de flexores
Niveis (Hoffer): o Nível lombar alto ➔ flexão e
- torácica = ! L2 adução
- lombar alto = L2 – L3 ▪ Glúteo médio paralisado
- lombar baixo = L3 – L5 ▪ Pode ocorrer luxação
- sacral = " L5 ▪ Alongamento intra-pélvi-
Paralísia = flácida e simétrica co do psoas + tenotomia
Prognóstico de marcha: dos adutores
- torácico: o Luxação paralítica:
o sem musculatura no quadril ▪ Nível lombar alto e baixo
▪ instável ▪ Não utilizar órteses
o prognóstico ruim de marcha ▪ Maioria = expectante
- lombar alto: ▪ Cirúrgico:
o psoas, adutores e quadríceps fun- • Unilateral
cionantes • Nível baixo
▪ 50% deambulam (marcha)
- lombar baixo: - Joelho
o psoas, adutores e quadríceps + o Flexão
glúteo médio, flexores do joelho e ▪ Torácico alto ➔ não tem
tibial anterior funcionantes quadríceps
o maioria deambula ▪ <20o = conservador
- sacral:
o melhor prognóstico de marcha
▪ cirúrgico = osteotomia 73. OSTEOCONDRITES
extensora supra-condilia- Doença de Iselin:
na - 5o metatarsal
o recurvo - 10-12 anos
▪ lombar alto ➔ tem qua- - Osso de Vesalius = sesamóide do fibular
dríceps e não tem flexo- curto
res Doença de Sever:
▪ conservador - Calcâneo
- Tornozelo: - 10-12 anos
o Valgo: - 50% bilateral
▪ 85% Doença de Freiberg:
▪ progressivo - cabeça do metatarsal
▪ causa = paralisia do sóleo - 2o/3o
▪ hipodesenvolvimento da - meninas (única que é meninas)
fíbula - 2a década de vida
• torção tibial ex- - bilateral = <10%
terna (proximal) - Cirúrgico:
• inclinação lateral o Não-realizar na fase aguda
do tálus (distal) o Giannestras = ressecção da cabe-
o hiper- ça metatarsal
pressão o Smillie = elevação dos fragmen-
na tíbia tos deprimidos + enxerto local
distal ➔ o Trott = ressecção da base da fa-
fise em lange proximal + sindactilização
triângulo do 2o e 3o
▪ conservador o Gauthier e Elbay = cunha de fe-
▪ cirúrgico: chamento dorsal da cabeça do
• osteotomia derro- metatarsal
tadora externa da o Freiberg e Mann = desbridamento
tíbia da articulação e remodelação da
• epifisiodese no cabeça metatarsal
maléolo lateral Doença de Köhler:
o equino-cavo-varo - navicular
▪ deformidade mais comum - <6 anos
ao nascimento - associação com doença de Perthes
▪ rigidez Doença de Osgood-Schlatter:
▪ causa = ação isolada do - tuberosidade anterior da tíbia
tibial posterior e tríceps - 8 aos 12 anos
(não tem tibial anterior) - bilateral = 20%
▪ cirúrgico = se houver - classificação de Woolfrey e Chandler
prognóstico de marcha o estágio I = proeminência e irregu-
• antes do 1o ano laridade
• liberação póstero- o estágio II = I + fragmento ântero-
médio-lateral + superior
encurtamento da o estágio III = tuberosidade normal
coluna lateral + fragmento ósseo livre
o calcâneo valgo Doença de Sindin-Larsen-Johanson:
▪ nível lombar baixo e me- - patela
dula presa ➔ ação isolada - 10 aos 15 anos
dos dorsiflexores (tibial - diferenciar de defeito dorsal (cintilogra-
anterior) fia)
o Eqüino Doença de Panner:
▪ Causa = posicionamento - capítulo
inadequado (abandono) - 11-17 anos
▪ <30o = tenotomia do cal- - corpo livre = excisão
câneo Tálus:
▪ >30o = capsulotomia pos- - classificação de Berndt e Harty
terior o I = pequena área de compressão
subcondral
o II = destacamento parcial
o III = destacamento total o A1 = metacarpofalangiana
o IV = deslocado o A2 = meio da falange proximal
o A3 = IFP
o A4 = meio da falange média
74. OSTEOGÊNESE IMPERFEITA o A5 = base da falange distal
Fragilidade óssea = defeito no colágeno tipo I: o A2 e A4 = mais importantes (evi-
- quantitativo = tipo I tam o efeito de “arco de corda”)
- qualitativo = tipos II, III e IV o Polegar = A1 e A2
Tríade: o Polias cruzadas = entre as anula-
- Escleras azuis res
- Dentinogênese imperfeita - Tendões flexores:
- Osteoporose generalizada o Flexor profundo
Pelve em forma de trevo/protrusão acetabular ▪ Insere-se na base da fa-
Classificação de Silence lange distal
- Tipo I: ▪ 4o = inserção fraca➔ lo-
o Autossômica dominante cal comum de lesões
o Escleras azuis o flexor superficial do 5o
o Forma leve ▪ ausente em 33%
o Surdez = 50% - Zonas de Verdan:
- Tipo II: o 1 = distal à inserção do flexor
o Autossômica recessiva superficial
o Escleras azuis o 2 = entre a inserção do flexor su-
o Forma letal perficial e polia A1
- Tipo III: o 3 = entre polia A1 e túnel do car-
o Autossômica recessiva po
o Escleras normais ▪ Quiasma de Camper =
o Audição normal passagem do flexor pro-
o Tipo mais comum fundo pelo superficial
o Pior prognóstico durante a vida (zona III)
- Tipo IV: o 4 = túnel do carpo
o Autossômica dominante o 5 = proximal ao túnel do carpo
o Moderadamente grave - vascularização:
o Escleras normais o 2 vínculas por tendão
o Audição normal ▪ longa
- Tipo V: ▪ curta
o Supercalo o região dorsal = ! vascularização
o Diagnóstico diferencial com oste- o realizar procedimentos na região
ossarcoma volar
o Pontes = rádio-ulnar / tíbia-fíbula Tratamento = urgência
Doença de Vrolik = tipo II - Realizar na 1a
Tempo de consolidação = normal - Acesso de Bruner:
o Ângulos de 90o, nas pregas de
flexão
75. LESÕES DE TENDÕES FLEXORES - Tenorrafia:
Biomecânica: o Deve ser forte o suficiente para
- 1o = flexão da metacarpofalangiana mobilizaçãoo passiva/ativa
o interósseos o Preservar a vascularização
- 2o = flexão das interfalangianas o Material não-irritante
o músculos extrínsecos o Técnica atraumática
- na falha de um flexor os outros permane- o Fio:
cem funcionantes ▪ Mononylon 4,0 com agu-
Anatomia: lha atraumática
- túnel do carpo: ▪ Complementação = mo-
o flexores superficiais: nonylon 6,0
▪ 3o e 4o = superficiais o Indicações:
▪ 2o e 5o = profundos ▪ Isoladas ou com lesão de
- polias anulares ➔ fixam a bainha ao es- nervo associadas = sutura
queleto imediata
o AP = aponeurose palmar ➔ colo
dos metacarpianos
▪ Associadas com lesões o 2o tempo = reparo do nervo +
ósseas, articulares ou pele cordão de silicone
= sutura secundária o 3o tempo = enxerto
- Sutura de Bunnel: Zona III
o Zigue-zagues - região dos lumbricais (origem no flexor
o Efeito estrangulante profundo)
o Inserções e junção miotendínea - sutura imediata = dos 2 tendões
o Não realizar no corpo do tendão - lesão do lumbrical = deve ser liberado do
- Sutura de Kessler: flexor profundo
o Menor efeito isquemiante - perda de substância = enxerto desde a
o Fazer à 1cm da borda polpa
- Sutura de Pulvertaft: Zona IV
o Para tendões de espessuras dife- - sutura imediata
rentes Zona V
- Pós-operatório: - sutura imediata
o Tala: Enxerto de tendão
▪ Punho = 30o de flexão - fazer quando tiver mobilidade passiva
▪ MF = 20o de flexão aceitável
▪ Interfalangianas = 10o de - fontes:
flexão o 1o = palmar longo
o mobilização passiva no leito do o 2o = plantar delgado
tendão o 3o = extensor dos dedos do pé
Zona 1 o 4o = flexores superficiais
- sutura ou reinserção o 5o = extensor próprio do dedo
- secundariamente: mínimo
o retração <1cm = alongamento Efeito quadriga = excessiva tensão no enxerto:
miotendíneo - ao fletir o dedo, este atinge a palma da
o retração >1cm = enxerto mão antes que os outros.
- rutura fechada do flexor profundo: - Impede que os dedos vizinhos toquem a
o rara palma da mão
o jovens
o 4o é mais comum
o Classificação de Leddy 76. OSTEOCONDRITE DISSECANTE DE
▪ I = retração até a palma JOELHO
➔ lesão das 2 vínculas Doença de Köening = descolamento total ou par-
(sutura em 7 dias) cial de cartilagem hialina com osso subcondral
▪ II = retração até IFP ➔ Homens
lesão da vincula curta >12 anos
(sutura em meses) Bilateralidade = 30%
▪ III = retração até falange Localização:
média (fragmento ósseo - 85% = côndilo medial (posterior a inser-
não passa pelo túnel oste- ção do LCP)
ofibroso). Bom prognós- Etiologia = incerta (40% apresenta trauma com
tico joelho fletido à 135o)
Zona II (crítica) Clinica:
- 2 tendões dentro de 1 túnel - desconforto vago
- ferimento recente: - dor progressiva
o sutura em 1o tempo - derrame (raro)
o fechar a bainha = mantém a nutri- - poderá ocorrer bloqueio articular (princi-
ção pal causa de corpos livres no joelho)
- perda de susbtância: Sinal de Wilson = rotação interna da perna + fle-
o sutura de pele + enxerto secundá- xão, dor aos 30o de flexão (inserção do LCP toca
rio na lesão)
- lesão de tendão + fratura Sinal de Larson = marcha em rotação externa
o redução anatômica + boas condi- Classificação de Cahill e Berg (radiográfica)
ções = sutura imediata - AP:
o caso contrário = enxerto o 1 e 2 = medial
- lesões complexas: o 3 = intercondilo
o 1o tempo = osteoarticular o 4 e 5 = lateral
- P:
o A = anterior a linha de Blumensat o Fraqueza/paralisia da musculatura
o B = entre linha de Blumensat e intrínseca (deformidades)
continuação da cortical posterior Deformidades ➔ proeminências ósseas + hipos-
o C = posterior a cortical posterior sensibilidade ➔ úlceras ➔ não-cicatrização ➔
Prognóstico: infecção
- idade = " melhor Marcha = sobre as cabeças do 1o e 2o metatarsais
- cronicidade Infecção:
- tamanho = " melhor - polimicrobiana
- local = côndilo medial melhor prognósti- - mais abrangente que aparenta ser
co - progressão rápida
Tratamento: - neuropatia = precursora da infeção
- imaturos: - sem sintomatologia evidente (neuropatia)
o sintomáticos = gesso Classificação de Wagner
o assintomáticos = acompanhamen- - Grau O = pele normal
to periódico até fechamento da - Grau I = úlceras superficiais (pele e sub-
placa de crescimento cutâneo)
- maturos: - Grau II = úlceras profundas (estruturas
o classificação de Guhl (artroscópi- nobres)
ca) - Grau III = infecção ativa (abscesso, celu-
▪ I = cartilagem normal lite ou osteomielite)
(microperfurações) - Grau IV = gangrena do antepé
▪ II = solução de continui- - Grau V = gangrena do retropé
dade (desbridamento + Índice sistólico = pressão sistólica do segmento /
fixação) pressão sistólica da artéria braquial:
▪ III = destacamento parci- <1 = doença vascular periférica
al (desbridamento + fixa- <0,45 = contra-indica procedimentos or-
ção) topédicos (revascularizaçãoo)
▪ IV = corpo livre (excisão) Tratamento:
- Auto-enxerto: - gesso:
o <45 anos o Wagner I e II
o 2-2,5cm o III, IV e V = pós-operatório
o cartilagem normal em torno da o Charcot agudo
lesão - Grau O = prevenção
o joelho estável e alinhado mecani- - Grau I = gesso
camente - Grau II = gesso + procedimentos ortopé-
dicos
- Grau III = internamento + compensação
77. PÉ DIABÉTICO / ARTROPATIA DE clínica (!necessidade de insulina) + pro-
CHARCOT cedimentos ortopédicos
Compretimento: - Grau IV e V = amputações
- Vascular Artropatia neuropática de Charcto = alteração na
- Neuropático propriocepçãoo
Macroangiopatia: - Diabetes
- 50% após 10 anos - Sífilis
- aortoilíaco – capilares do pé - Siringomielia
- aterosclerose Fraturas neuropáticas:
Microangiopatia: - normalmente em pacientes com mais de
- arteríolas e capilares 10 anos de DM
- dificulta: - 30% são bilaterais
o passagem de nutrientes e leucóci- - poucos sinais
tos Etiopatogenia:
Neuropatia (úlceras/artropatia de Charcot) - teoria neuro-traumática = alteração de
- Autonômica sensibilidade ➔ microtraumatismos de
o " barreiras protetoras da pele repetição ➔ fratura/destruição articular
- Sensitiva - teoria neuro-vascular = auto-simpatecto-
o Início distal mia ➔ aumenta o fluxo sanguíneo ➔ au-
o Desmielinização segmentar (alte- menta os osteoclastos ➔ reabsorção óssea
rações no metabolismo das célu- Classificação de Eichenholtz
las de Schwann) - Estágio I:
- Motora
o Processo inflamatório agudo - Anemia (normo/normo)
(edema, rubor, calor) - Roloux heritrocitário
o Raio-X = fragmentação, subluxa- - VHS elevado
ção/luxação - Hipercalcemia
- Estágio II: - Plasmócitos elevados:
o Início do processo de reparação o Periferia = >20%
(diminuição dos sinais inflamató- o Esterno/crista ilíaca = >10%
rio) - Inversão da razão albumina/globulinas
o Raio-X = início da consolidaçãoo - Diminuição da globulinas normais
- Estágio III: - Fosfatase alcalina = normal
o Processo de reparação (ausência Eletroforese de proteínas = pico monoclonal
de sinais inflamatórios) Proteína de Bence-Jones:
o Raio-X = consolidação - urina
Classificação de Brodsky - devido a passagem de cadeias leves pelos
- Tipo 1: túbulos renais
o Mais comum Radiografia:
o Mediopé (tarsometatarsal) - lesões líticas e geográficas
o Abdução do meiopé - crânio = saca-bocado
- Tipo 2: - coluna vertebral:
o Retropé o corpo
- Tipo 3A: ▪ metástases:
o Tornozelo = instabilidade grave • pedículo
o Processo de consolidação lento • istmo
- Tipo 3B: o compressão
o Calcâneo = desenvolvimento de o múltiplas lesões líticas
pé plano - não ocorre esclerose nem reação perioste-
Local mais comum do Charcot = articulação tar- al
sometatarsal Cintilografia:
Tratamento: - diagnóstico de lesões múltiplas
- conservador: - normo/hipocaptante
o imobilização + sem carga + ele- o exceção = fraturas (captação me-
vação = até atingir estágio III nor que metástases)
- cirúrgico: RNM:
o salvação (artrodeses) - T1 = hipossinal
- T2 = hipersinal
Diagnóstico diferencial:
78. MIELOMA MÚLTIPLO - Metástases
Proliferação neoplásica monoclonal de plasmóci- - Osteomielite
tos da medula óssea - Tumor marrom
Características: - Linfoma
- lesão óssea - Doença de Gaucher
- hipercalcemia Tratamento:
- dor óssea - Quimioterapia:
- gamopatia monoclonal o Prednisona + malfano
Plasmocitoma = mieloma múltiplo localizado o Talidomida
Epidemiologia: - Bifosfonados:
- neoplasia primária mais frequente do osso o Inibem ação dos osteoclastos
(43%) - Lesões localizadas:
- Homens (2:1) o Ressecção com margens amplas
- Negros o Radioterapia:
- 6a e 7a décadas ▪ Margens insuficientes
Clínica: ▪ Lesões não-passíveis de
- Lesões = ressecção
coluna>pelve>costelas>esterno>crânio - Compressão medular:
- Fraturas = coluna>costelas>pelve o Descompressão por via posterior
- Dor = manifestação clínica mais comum + substituição da vértebra por via
o Coluna / tórax anterior
- Perda de peso
- Acometimento renal
Laboratório:
Estágios de Mayfield
- 1o = escafo-semilunar
- 2o = capitato-semilunar
o Ocorre abertura do espaço de Poi-
rier
- 3o = piramidal-semilunar
- 4o = semilunar volar
Não lesa:
- ligamento radiosemilunar curto
- ligamento ulnosemilunar
Instabilidade:
- arco menor de Johnson = lesão ligamentar
pura
- arco maior de Johnson = lesão ligamentar
+ óssea
Tratamento:
- redução (manobra de Tarvenier ou Wat-
79. INSTABILIDADES CÁRPICAS son-Jones) + fixação (escafóide com se-
Ligamentos extrínsecos = volares mais fortes que milunar) + imobilização (30o de flexão)
os dorsais Fratura-luxação transescafosemilunar do carpo
- ligamento radioescafosemilunar (Testut) - fratura através do colo do escafóide
- ligamento radioescafocapitato (Weitbre- - semilunar = articula-se com o polo pro-
cht) ximal do escafóide, permanecendo em sua
- ligamento radiosemilunar longo posição anatômica
- ligamento radiosemilunar curto - trauma violento em hiperextensão do pu-
Espaço de Poirier = entre o ligamento radioesca- nho
focapitato e radiossemilunar longo. - tratamento:
- Ponto de origem para a luxação perisse- o redução incruenta (Watson-Jones/
milunar (fraqueza) Tavernier) + fixação percutânea
Ângulo escafo-semilunar = 30-60o (média 47o) Instabilidades dissociativas = ligamentos intrínse-
- <30o = VISI cos
- >60o = DISI Instabilidades não-dissociativas = ligamentos ex-
Ângulo capitato-semilunar = 15o trínsecos
Articulação radiocárpica = extensão + desvio ul- Instabilidades estáticas = parâmetros radiográficos
nar não sem alteram com movimento
Articulação intercarpal = flexão + desvio radial Instabilidades dinâmicas = parâmetros radiográfi-
Colunas verticais de Navarro: cos alteram-se com movimento
• Lateral Dissociação escafosemilunar:
– Escafóide, trapézio e trapezóide - mais comum
– Move –se ao redor da central - mecanismo:
• Central o queda com punho extendido e
– Semilunar, capitato e hamato desvio ulnar
– Flexo-extensão - ligamento escafosemilunar:
• Medial o 3 porções:
– Piramidal e pisiforme
▪ palmar (fino)
Luxação perissemilunar = tendência do semilunar
▪ fibrocartilaginosa proxi-
a ocupar posição volar em relação ao carpo mal
- luxação de todo o carpo sobre o semilunar
▪ dorsal (espessa e impor-
- não ocorre fratura do escafóide tante)
- maioria dorsal o lesão mais comum = avulsão no
- queda com punho em hiperextensão escafóide
Raio-X: - Teste de Watson = compressão dorsal do
- AP: tubérculo do escafóide + desvio ulnar para
o Semilunar triangular
radial = dor
o Escafóide encurtado o Escafóide sai da fossa do escafói-
o Sobreposição das fileiras
de no rádio
o Quebra dos arcos de Gilula
- Radiografia:
- P: o Sinal de Terry Thomas (3mm)
o Semilunar volar (linha passando
(AP)
pelo rádio, capitato e metacarpo) o Índice de Youm (0,54) (AP)
o Anel cortical - Fibras colágenas (tipo I) = elasticidade e
o Escafóide encurtado e rodado compressão
(AP) o Circunferenciais
o Sinal do “V”de Taleisnk (P) = o Radiais
entre o escafóide e rádio o Penetrantes
o DISI (P) = >60o - Margens:
o Aumento do ângulo capitatosemi- o Convexas
lunar (P) = >15o o Presas à superfície interna da cáp-
o Escafóide fletido (F) = >45o (rá- sula articular
dio-escafóide) ▪ Exceção = região do ten-
- Tratamento: dão do poplíteo
o <3 semanas: o Presas ao platô tibial pelos liga-
▪ redução + fio de K (esca- mentos coronários
fóide-semilunar e esca- - Avasculares = exceto na região periférica
fóide-capitato) (ligamentos coronários)
▪ sutura ligamentar + fio de - Superfície inferior = plana
K (sem redução incruen- - Superfície superior = côncava
ta) Menisco medial:
o > 3 semanas: - Em forma de “C”
▪ Capsulodese dorsal de - Maior raio que o lateral
Blatt (pode associar repa- - Corno posterior mais largo que o anterior
ro) - Firmemente aderido à tíbia
▪ Artrodese triescafóide = - Peso = passa mais pela região posterior
escafóide-trapézio-trape- Menisco lateral:
zóide (artrose radioesca- - forma circular
fóide contra-indica) = - corno anterior ➔ fixo à tíbia
Watson - corno posterior ➔ fixo ao fêmur
SLAC: o ligamento meniscofemoral anteri-
- I = estiloidectomia + reparo ligamentar or (Hunfrey)
- II = ressecção da fileira proximal ou ar- o ligamento meniscofemoral poste-
trodese tipo ATLAS (ressecção do esca- rior (Wisberg)
foide e piramidal + artrodese radiosemi- o fáscia do músculo poplíteo
lunarcapitato) o complexo do ligamento arqueado
- III = COPA - tendão do músculo poplíteo = separa a
Dissociação semilunar-piramidal: periferia póstero-lateral do menisco lateral
- dor no lado ulnar do punho da cápsula articular
- Teste de Kleinman = estabiliza dorsal- Funções:
mente o semilunar e comprime dorsal- - estabilidade
mente o piramidal = dor o em todos os planos de movimento
- VISI o mais durante a rotação
- Tratamento: o após lesão do LCA = torna-se
o <3 semanas: restritor primário da translação
▪ redução + fio de K anterior (medial)
▪ sutura + fio de K - absorção de impacto:
o >3 semanas: o em pé = 40-60%
▪ Artrodese semilunar-pi- o fletido = 85%
ramidal= bons resultados Lesões:
Síndrome de Fenton = trauma no estiloide radial - mais comum = menisco medial, longitu-
com fratura do escafóide e depois capitato dinal, corno posterior
- associação mais comum = lesão de LCA
- menisco medial:
80. LESÕES MENISCAIS o as lesões ocorrem com maior
Preenchedores articulares frequência devido:
Estabilizadores rotacionais ▪ maior diâmetro
! área de contato em 2,5x ▪ periferia mais delgada
Anatomia: ▪ corpo mais estreito
- Menisco medial bem aderido à tíbia: ▪ não se prende aos liga-
o Lesão do LCA = menisco medial mentos cruzados
será restritor primário da transla- - menisco lateral:
ção anterior da tíbia
o lesão mais comum = transversa o RNM = sinal do duplo cruzado
incompleta posterior
o ocorrem com menor frequência o jovens
devido: o associação com lesão de LCA
▪ fixos no fêmur o mais comum = medial (3:1)
▪ menor diâmetro o episódios de travamento articular
▪ periferia mais espessa Horizontais:
▪ maior mobilidade - idosos
- mecanismos: - clivagem por cisalhamento
o flexão-extensão = meniscos - mais comum:
acompanham a tíbia o medial = posterior
o rotação = meniscos acompanham o lateral = média
o fêmur Oblíquas:
▪ menisco medial = aderido - vertical
a tíbia ➔ estará mais su- - borda interna ➔ corpo do menisco
jeito à distorções ➔ ! - mais comum = junção do 1/3 posterior
lesões com o médio do menisco medial
▪ menisco lateral = aderido Radiais:
ao fêmur ➔ " distorções - extendem-se de uma borda a outra
➔ " lesões - mais comum = menisco lateral (1/3 mé-
• tendão do poplí- dio)
teo ➔ puxa o - perda das fibras circunferenciais (arco de
corno posterior, barril)
evitando que fi- Diagnóstico:
que preso entre o - travamento articular = alças de balde
fêmur e a tíbia (medial)
Vascularização: - falso travamento:
- ao nascimento = completamente vascula- o ocorre no momento da lesão
rizado o hemorragia na região posterior da
- adulto = vascularização somente no 1/3 cápsula + espasmo dos isquiotibi-
periférico, através dos ligamentos coroná- ais ➔ incapacidade de extensão
rios completa
o plexo capilar parameniscal = arté- - dor
ria genicular medial (superior e - efusão
inferior) + artéria genicular lateral - falseio
(superior e inferior) - crepitação
Cicatrização e reparo: Exame físico:
- vascularização ➔ determina o potencial - dor à palpação da interlinha (mais sensí-
de reparo vel)
- zonas: - marcha do pato (corno posterior do me-
o vermelha = completamente dentro nisco medial)
da área vascular - McMurray
o vermelha-branca = no limite da - Apley
área vascular - Apley reverso
o branca = avascular - Steinemann (menisco medial)
Tipos de lesões: Exames:
- longitudinal - radiografia = descartar lesões ósseas
- horizontal - RNM:
- oblíqua o Meniscos = escuros em T1 e T2
- radial o Lesão = hipersinal
- variações o Classificação:
Longitudinais ▪ I = aumento de sinal pun-
- paralelas à borda do menisco tiforme
- mais comum = corno posterior ▪ II = aumento de sinal li-
- podem ser: near intrasubstancial
o completas ▪ III = aumento de sinal
o incompletas linear + extensão para
- alça de balde: superfície articular (fe-
o deslocamento do fragmento para moral ou tibial)
a fossa intercondilar
▪ IV = extensão para ambas o Tardio = concavidade (fêmur e
as superfícies articulares tíbia) ➔ local de hiperpressão do
- Artrocospia = diagnóstica e terapêutica menisco discoide
Tratamento: - Watanabe:
- conservador = sempre na zona periférica o Tipo A = completo
o incompletas o Tipo B = incompleto
o completas estáveis, <5mm, sem ▪ A/B:
lesão ligamentar • Apresentam in-
imobilização por 6 semanas, sem serções meniscais
carga posteriores
- cirúrgico: • Assintomáticos
o indicações: • Tipos mais co-
▪ sintomas diários muns
▪ efusões o Tipo C = Wrisberg
▪ bloqueios constantes ▪ Não apresenta inserções
o meniscectomia: meniscais posteriores,
▪ parcial exceto o ligamento de
▪ subtotal = borda até peri- Wrisberg
feria de uma parte do ▪ Joelho que estala
menisco - Tratamento = cirúrgico
▪ total o Sintomáticos
o reparo meniscal: o Saucerização
▪ zona vascular
▪ >1cm
▪ instáveis 81. LESÕES DA FIBROCARTILAGEM TRI-
▪ pacientes jovens (<40 ANGULAR
anos) e ativos ARUD:
▪ joelhos estáveis ou que - articulação diartrodial trocoide
serão estabilizados por - instável
reconstrução de LCA si- - contato articular máximo:
multânea o neutro = 60%
▪ inside out / outside in / all o supinação/pronação completas =
inside 10%
▪ melhores resultados: - estabilizadores:
• associadas a re- o estáticos = fossa sigmoide, mem-
construção de brana interóssea, retináculo ex-
LCA tensor, ligamentos carpais dorsais
• corno posterior o dinâmicos = extensor ulnar do
menisco medial carpo, flexor ulnar do carpo, pro-
▪ pós-operatório: nador quadrado
• 0 – 90o Fibrocartilagem triangular:
• sem carga = 6 - disco fibrocartilaginoso
semanas - origem = junção das fossas semilunar e
• esportes = após 3 sigmoide
meses - inserção = base do estiloide ulnar
Menisco discoide - ápice no rádio e base no processo estiloi-
- mais comum: de ulnar
o lateral Membrana interóssea:
o meninas - maior tensão = 20o de supinação
o Japão/Coréia Mecanismo:
- Mais alto e côncavo - queda com hiperpronação + desvio ulnar
- Afasta o fêmur da tíbia = luxação dorsal
- Sintomas: - queda com a mão supinada = desvio volar
o Sinovite Variância ulnar = linha passando pela superfície
o Dor articular articular distal do rádio:
o Bloqueio - positiva = ultrapassa 2mm a linha
- Exame: - neutra = 0-2mm da linha
o Ressalto na interlinha lateral - negativa = não toca a linha
- Radiografia: Os canula = ossículo intra-articular
o Inicial = ! espaço articular Teste de pressão
Artroscopia = padrão-ouro para diagnóstico Deformidade em varo:
Classificação de Palmer - ocorre por maior pressão no aspecto me-
- Tipo 1 = traumáticas dial do colo, com consequente hipocres-
o 1A = lesões horizontais (conser- cimento
vador ➔ desbridamento = até 2/3 - poderá ocorrer displasia acetabular
do disco central) - ocorrerá elevação do trocânter maior
o 1B = desinserção na ulna (con- (acima do centro de rotação)
servador ➔ reparo) Clínica:
o 1C = lesão dos ligamentos ulno- - diagnóstico tardio
carpais (reparo) - claudicação indolor (principal queixa) =
o 1D = avulsão do disco articular marcha de Trendelenburg (trocânter maior
(reparo) elevado)
- Tipo 2 = degenerativas - encurtamento do membro afetado
Luxação: Progressão = ângulo de Hilgenreiner
- redução: - ≥60o = progressiva
o dorsal =supinação forçada - 59o e 46o = expectante/observação
o volar = pronação forçada - ≤45o = correção espontânea
Classificação de Hauck Tratamento cirúrgico:
- tipo 1 = extremidade do processo estiloide - indicações:
(estável) ➔ excisão o ângulo cervicodiafisário entre 90o
- tipo 2 = base do processo estiloide (instá- e 100o ou diminuição progressiva
vel) = RAFI + reparo o ângulo de Hilgenreiner >60o
Classificação de Edwards e Jupiter o marcha claudicante
Técnica de Darrach - osteotomia valgizante
Técnica de Sauvé-Kapandji

82. COXA VARA DO DESENVOLVIMENTO


Características:
- ângulo cervicodiafisário <120o &
- defeito primário no colo femoral
o defeito na ossificação endocon-
dral da parte média do colo femo- 83. PÉ PLANO VALGO
ral ➔ crescimento da parte supe- Jack test
rior + colo fraco (substituição de - extensão do 1o dedo ou ficar na ponta dos
osso esponjoso por fibrose) ➔ pés = arco plantar medial aparece ➔ pé
varo plano valgo flexível
Progressiva = deslocamento póstero-inferior pro- Osteotomia de Koutsongiannis
gressivo da cabeça femoral - deslizamento medial do calcâneo
Epidemiologia: - borda medial do calcâneo = alinhada com
- rara o sustentáculo do tálus
- sem predileção por raça Osteotomia de Evans
- unilateral - alongamento do calcâneo (coluna lateral)
Genética: Tríplice artrodese
- Herança dominante (cromossomo 6) Rígido:
Placa de crescimento: - características clínicas:
- alargada o retropé valgo fixo
- anormalidades à nível celular o perda do arco longitudinal medial
- aspecto medial = fragmento ósseo trian- o retração dos fibulares
gular (Triângulo de Fairbank) o dor:
▪ seio do tarso ou aspecto ▪ Rara
medial da parte posterior ▪ Nervo supra-clavicular
do pé funcionante
▪ início insidioso - tipo 3 = após radiação
▪ vaga e contínua - tipo 4 = paralisia braquial obstétrica
- tipos: ENMG = realizar após 3 semanas da lesão
o completos = barra óssea - Aguarda degeneração Walleriana
o incompletos = cartilaginosas/fi- Indicações cirúrgicas:
brosas - não recuperação do bíceps até 3o mês
- mais comuns: - lesões com recuperação, mas com grupos
o calcaneonavicular musculares paralisados após 6o mês
o talocalcaneana (meninos) - reparos = realizar até 6 meses
- bilateralidade = 50-60% Enxertos nervosos:
- sintomas (25%) - cabos fasciculares (<10cm):
o período de ossificação: o sural
▪ calcaneonavicular (pro- o fibular superficial
cesso anterior do calcâ- o cutâneo medial do antebraço
neo) = 8 – 12 anos o radial superficial
▪ talocalcaneana (faceta - troncos nervosos (>10cm):
média) = 12 – 16 anos o nervo ulnar vascularizado (artéria
• mais rígida colateral ulnar superior)
- radiografias: Neurotizações:
o calcaneonavicular: - nervo acessório ➔ supra-escapular / mus-
▪ bico-do-tamanduá (perfil) culocutâneo
o talocalcaneana: - nervo intercostal ➔ axilar/musculocutâ-
▪ C de Lefleur (perfil) neo
▪ Harris e Beath (obliqua - ulnar ➔ musculocutâneo (Oberlin)
póstero-superior) - C7 contra-lateral ➔ radial/mediano
- TAC - Prioridade = flexão do cotovelo
- Tratamento: o Enxertia:
o Talocalcaneana: ▪ Divisão anterior do tron-
▪ <1/3 da subtalar = co superior
ressecção ▪ Diretamente no musculo-
▪ >1/3 da subtalar = cutâneo
artrodese
Navicular acessório:
- I = sesamóide redondo dentro da sustância 85. TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES
do tibial posterior Tumor benigno localmente agressivo
- II = sincondrose dentro do navicular Estroma ovóide ou fusiforme
- III = fusão do navicular acessório com o Células gigantes osteoclásticas
navicular Mulheres
Procedimento de Kidner = ressecção do navicular 20-40 anos = placa de crescimento fechada
acessório e reinserção do tibial posterior em posi- Epífise de ossos longos = fêmur distal > tíbia pro-
ção mais plantar ximal > rádio distal
Clínica:
- Dor
84. LESÕES TRAUMÁTICAS DE PLEXO - Aumento de volume
BRAQUIAL - Sinovite
Epidemiologia: - Fraturas patológicas = 10 a 30% na apre-
- masculino sentação
- jovens motociclistas - Raramente é multifocal
- estiramento do plexo Radiografia:
- fechadas = 97% - lesão lítica
Classificação de Leffert - raramente apresenta esclorose reacional
- Tipo 1 = aberta - raramente apresenta reação periosteal
- Tipo 2 = fechada (exceção = fraturas)
o A = supra-clavicular - insuflação da epífise > invasão metafisá-
▪ Pré/pós ganglionar ria > fratura da extremidade
▪ Mais comum RNM:
o B = infra-clavicular - T1 = baixo sinal
- T2 = alto (sinal apresentar baixo sinal 30mmHg = pressão crítica para fechamento dos
quando elevada quantidade de hemosside- capilares
rina) Músculo:
Classificação de Campanacci - fibras tipo 1:
- Tipo I = quiescente / intra-óssea (15%) o vermelhas, lentas, aeróbicas
- Tipo II = ativo / periósteo intacto (70%) o mais vulneráveis à isquemia
- Tipo III = agressivo / invasão de partes o compartimento anterior e posteri-
moles (15%) or profundo da perna
Cisto ósseo aneurismático = principal diagnóstico - fibras tipo 2:
diferencial: o brancas, rápidas, anaeróbicas
- idade menor o menos vulneráveis à isquemia
- níveis líquidos presentes Síndrome de reperfusão:
Tratamento: - resposta inflamatória à isquemia
- Curetagem (fenol, nitrogênio ou cauteri- - aumento da permeabilidade e coagulação
zação) + enxertia/reconstrução = morte
- Radioterapia = não-indicada Epidemiologia:
- Metilmetacrilato: - Jovens
o Lesão térmica das células tumo- - Masculino
rais - Trauma
o Melhor para seguimento (interfa- - Fraturas = 69% dos casos
ce osso-cimento) o Perna > partes moles > rádio dis-
Metástases: tal > esmagamento > antebraço
- 2-3% Avaliação inicial:
- pulmão - pulsos podem ser palpáveis
- devem ser ressecadas - dor causada pela distensão muscular pas-
- sobrevida = 80% siva
o sensibilidade = 19%
o especificidade = 97%
- dor desproporcional ao trauma
- poderá ocorrer em fraturas expostas
Avaliação da pressão compartimental:
- importante em casos de traumatismos
cranianos
- pressão sistólica – pressão compartimen-
tal = <30mmHg ➔ fasciotomia
- Técnica de Whitesides
Mão:
- 10 compartimentos
o interósseos = mais acometidos
- incisões longitudinais dorsais
Antebraço:
- 3 compartimentos
86. SÍNDROME COMPARTIMENTAL o extensor
! pressão dentro de um compartimento fechado o flexor superficial
➔ diminuir a perfusão capilar ➔ danos irreversí- o flexor profundo
veis - flexor = mais acometido
Mecanismo: - Contratura de Volkmann:
- aumento de volume no interior de um es- o Cotovelo = fletido
paço o Antebraço = pronado
- diminuição de volume do espaço o Punho = fletido
Isquemia ➔ influxo de cálcio para as células ➔ o Polegar = aduzido
influxo de água para as fibras musculares o Metacarpofalangianas = extendi-
Lesão arterial: das
- anóxia = ocorre aumento da permeabili- o Interfalangianas = fletidas
dade da membrana basal Perna
o restabelecimento do fluxo ➔ ex- - 4 compartimentos
travasamento através da membra- - mais comum:
na basal o anterior e posterior profundo
- após reperfusões deverá sempre ser feita (fibras tipo 1)
fasciotomia profilática - incisões:
o 1cm do bordo posterior da tíbia RNM:
o 1cm anterior a fíbula - avaliar extensão para partes moles
Coxa: - T1 = intermediário
- 3 compartimentos (incisões individuais) - T2 = hipersinal
- mais comum: Metástases:
o anterior e posterior - 1o = pulmão (TAC)
o poderá ser feita incisão única - 2o = ossos (cintilografia)
Pé : Diagnóstico diferencial:
- 9 compartimentos - osteomielite
o medial - granuloma eosinófilo
o lateral - osteossarcoma
o central profundo - linfoma
o central superficial - metástase de neuroblastoma:
o adutor do hálux o <5 anos de idade
o interósseos (4) Tratamento:
- incisões dorsal e medial - biópsia = diferenciar de osteomielite
o (cortical + intra-ósseo + partes
moles)
87. SARCOMA DE EWING - etapas:
Altamente maligna (osso e partes moles) o quimioterapia neoadjuvante
4o neoplasia maligna primária do osso o cirurgia
2a mais comum >30 anos o quimioterapia/radioterapia pós-
1a mais comum <10 anos operatória
Epidemiologia: ▪ radioterapia:
- meninos • margens conta-
- raro em negros minadas
- 1a e 2a décadas • tumor muito
o meninos = 10 – 14 anos grande
o meninas = 5 – 9 anos Prognóstico:
Localização: - Presença de metástases (pior fator fator
- diáfise de ossos longos prongóstico)
o Fêmur>úmero o 20% de sobrevida
- Ossos chatos o não produz skip metástases
- Coluna vertebral - Tamanho da lesão
- Mão/pé - Anemia, febre e alterações laboratoriais
Clínica = parece infecção - Resposta à quimioterapia
- dor - Meninos
- eritema - Fora da idade padrão
- edema - Recorrência
- aumento de volume - p53 aberrante
- febre - localização = esqueleto axial é pior
Laboratório: - Grau histológico:
- Anemia o Não é fator prognóstico
- Leucocitose o Todos são de alto grau
- ! VHS
- !PCR
- !LDH
- !Fosfatase alcalina
Histopatologia:
- células pequenas azuis
- pouca matriz intercelular
- CD99 = altamente expressa
- t(11,22)(q24;q12) = iguais a do PNET
- PAS positivo / reticulonegativo (diferen-
cia de linfoma)
Radiografias:
- permeativas, ruídos-de-traça
- reação periosteal:
o casca-de-cebola (maioria)
o raios-de-sol
- laboratório:
o Pleitrofina (estimula osteoblastos)
= diminuída
o TFG-beta-1 (fator de crescimen-
to) = diminuído
Classificação de Weber e Cech
- hipervasculares:
o pata de elefante
o casco de cavalo
o oligotrófica
- hipovasculares:
o cunha de torça
o cominutiva
o falha óssea
o atrófica
Tratamento:
- hipertróficas = aumentar rigidez
88. PSEUDARTROSE o placas na concavidade
FDA = 9 meses após o trauma ou 3 meses sem - atróficas = enxerto + placa
sinais de consolidação o Enxerto = falhas de até 4cm
Epidemiologia: ▪ >4cm = alongamento
- 5% de todas as fraturas o alongamento:
- mais comuns: ▪ Corticotomia = realizar
o tíbia = 35% na região metafisária
▪ transição metafiso-diafi- ▪ Osteotomia da fíbula =
sária proximal e distal realizar em nível diferen-
o fêmur = 19% te da corticotomia
▪ região subtrocanteriana ▪ Interno (haste) = até 6cm
Etiologia: ▪ >6cm = externo
- fatores sistêmicos Enxerto:
o quadro metabólico - autógeno:
o quadro nutricional o osteoindutor
o tabagismo o osteocondutor
o etilismo Ilizarov:
- fatores locais: - pseudartrose associadas à defeitos ou de-
o fraturas expostas formidades
o fraturas segmentares Ultra-som:
o fraturas cominutas - estimulação dos genes envolvidos na in-
o imobilização inadequada flamação e regeneração óssea
o irradiação - aumento do fluxo sanguíneo (dilatação
o diástase no foco de fratura dos capilares)
o infecção Estimulação elétrica e eletromagnética:
Clínica: - utilizada com imobilização e carga parcial
- dor - pseudartroses infectadas (tratamento ci-
- mobilidade no foco rúrgico contra-indicado)
- edema
- hiperemia
- deformidade 89. OSTEOTOMIAS FEMORAIS E ACETA-
- impotência funcional BULARES
Exames complementares: Melhorar a congruência articular através da res-
- radiografias tauração mecânica
o dificuldade = diferenciar fratura Balança de Pawels:
consolidade de pseudartrose hi- - Força abdutora = 2,5 a 3 vezes maior que
pertrófica o peso corporal
o sinal indireto = falha no material Quadril:
de síntese - coxa valga = >140o
- TAC - coxa vara = <110o
- RNM Principal indicação = paciente jovem com causa
- Cintilografia mecânica
o Poderá identificar as hipertróficas
Reconstrutivas = artrose leve sem deformidade da - restaurar o alinhamento normal
cabeça femoral - melhor distribuição de cargas
- Varizante - alívio de sintomas
- Dega = remodelagem - retardar progressão da artrose
o Fulcro = cartilagem trirradiada Correção:
o Diminui o volume acetabular - valgo:
- Pemberton = remodelagem o varizante:
o Fulcro = cartilagem trirradiada ▪ fêmur distal (preferível)
- Salter = redirecionamento restrito ▪ tíbia proximal (Conven-
o Fulcro = sínfise púbica try)
o A partir dos 18 meses - varo:
o Osteotomia = incisura isquiática o valgizante:
maior ▪ tíbia proximal
o Não diminui o volume acetabular Melhores indicações:
- Suntherland = redirecionamento amplo - jovens
paraacetabular - artrose pós-traumática
o Osteotomia dupla - artrose unicompartimental
- Still = redirecionamento amplo paraaceta- - quadril associado = fazer antes o joelho
bular Biomecânica:
o Osteotomia tripla - Eixo anatômico = 5 – 7o de valgo
- Wagner = redirecionamento amplo peria- - Eixo mecânico = 1 – 2o de varo
cetabular esférica o 60% da carga passa pelo côndilo
- Ganz = redirecionamento amplo periace- medial
tabular poligonal - correção:
Salvamento = artrose avançada, com deformidade o valgizante = eixo mecânico à
da cabeça femoral 62,5% da interlinha medial (ponto
- Valgizante de Noyes)
- Chari (deslizamento) o varizante = eixo mecânico à 50%
- Shelf (interposição) Pré-requisitos:
Femorais: - artrose unicompartimental
- jovens - joelho estável
- pelo menos 60o de flexo-extensão - extensão completa
Varizante: - flexão de 100o
- Deslocamento medial do segmento distal Contra-indicações:
- Diminui a força de abdução - artrose femoro-patelar
- Raio-X = abdução - subluxação tibial (>1cm)
- Eleva e lateraliza o trocânter maior - osteófitos posteriores
- Encurtamento do membro - desaparecimento do espaço articular
- Contra-indicação = contratura em adução - valgo = >10o
Valgizante: - varo = >15o
- Deslocamento lateral do segmento distal - flexão = >15o
- Aumenta a força de abdução Valgizante:
- Raio-X = adução - tíbia proximal:
- Pré-requisitos: o abertura medial:
o Flexão = 60o ▪ mais comum
o Adução = 30o ▪ 1mm de abertura = 1o de
- Transferem o centro de rotação medial- correção
mente ▪ tensiona as estruturas
- Contra-indicação = contratura em abdu- mediais
ção ▪ região supra-tuberositária
▪ tendência à aumentar o
sloop posterior ➔ ! ins-
90. OSTEOTOMIAS DE JOELHO tabilidade anterior
Alinhamento normal: • evitar = abertura
- anatômico = 5 – 7o de valgo trapezoidal (aber-
- mecânico = 1- 2o de varo tura anterior = ½
Desvios: da abertura poste-
- varo = ! carga no compartimento medial rior)
- valgo = ! carga no compartimento lateral ▪ correção >10mm = enxer-
Objetivos: to
o fechamento lateral: Locais mais comum ➔ rápido crescimento ósseo
▪ necessita de ostetomia da - fêmur distal
fíbula (risco de lesão do - tíbia proximal
fibular comum) - úmero proximal
▪ tendência a diminuir o - costuma acometir metáfise
sloop posterior = ! ins- - placa de crescimento presente = tende a
tabilidade posterior permenecer na metáfise
- cálculo: o com crescimento ➔ destruição da
o necessita de radiografia panorâ- placade crescimento ➔ invasão
mica da epífise
o traça-se um novo eixo mecânico Radiografia:
passando à 62,5% da interlinha - lesão óssea agressiva na metáfise de osso
medial (ponto de Noyes) longo
o ângulo de correção = ângulo entre - neoformação e destruição óssea
o novo eixo mecânico e o eixo - permeativa / ruído de traça
mecânico da tíbia (eixo anatômi- - margens mal-definidas
co) - reação periosteal = exuberante em crian-
o hipercorrigir = 5 a 7o do fisiológi- ças (periósteo espesso)
co (1 a 2o de varo) o triângulo de Codman
Varizante: o raios-de-sol
- correção do eixo mecânico para 8o de val- o casca-de-cebola
go o cabelo em pé
- fêmur distal: Convencionais = geralmente iniciam na região
o pré-requisitos: intramedular
▪ ADM = 90o Histologia:
▪ Flexo = <15o - osteoblásticas
▪ Sem instabilidade do joe- - condroblásticas
lho - fibroblásticas
▪ Valgo >12o Clínica:
▪ Inclinação da superfície - sintomas inespecíficos
articular >10o - dor:
- Tíbia proximal (Conventry = cunhas): o noturna = 25%
o Valgo <12o - história de trauma associado
o Inclinação da superfície articular - ! temperatura local
<10o - dilatação de veias subcutâneas
- fraturas patológicas são infrequentes
- sem comprometimento do estado geral
91. OSTEOSSARCOMA TAC:
Tumor produtor de matriz osteóide - avaliação da destruição e produção óssea
2a malignidade primária mais comum do osso: - demonstra:
- atrás do mieloma múltiplo o metástases >2mm
- lesão óssea maligna mais comum = me- o extensão extra-óssea
tástase o relação com tecidos vizinhos
Sarcoma primário mais comum do osso (20%) RNM:
Epidemiologia: - canal medular
- primário = 2a década de vida - invasão extra-óssea
o relação com o estirão de cresci- - invasão da placa de crescimento
mento - feixe neurovascular
- parosteal Cintilografia:
o 3a/4a décadas - extensão no osso acometido
- secundários - descartar metástases
o mais velhos (5a/6a) Confirmação diagnóstica:
- mais comum em homens - biópsia
o exceção = parosteal (mulheres) Descartar:
- 1-3/1000000/ano - benignos:
- associação comum: o calo ósseo
o retinoblastoma o osteomielite subaguda
o síndrome de Rothmund-Thomson o miosite ossificante
o síndrome de Li-Fraumeni o granuloma eosinófilo
Atraso diagnóstico médio = 15 semanas o cisto ósseo aneurismático
- malignos:
o sarcoma de Ewing
o metástase
o fibrossarcoma
Estadiamente de Enneking
- IA = baixo grau, intra-compartimental
- IB = baixo grau, extra-compartimental
- IIA = alto grau, intra-compartimental
- IIB = alto grau, extra-compartimental
- IC = metástases, intra-compartimental
- IIC = metástases, extra-compartimental
Tratamento:
- 1o = estadiamento + biópsia
- 2o = quimioterapia neoadjuvante
o 9 a 12 semanas
o vantagens:
▪ " redução do tumor Justacortical (paraosteal)
▪ ação nas micrometástases - bem diferenciado
▪ " edema - fibroóssea
▪ calcificação periférica - 3a/4a décadas
- 3o = cirurgia - mulheres
- 4o = quimioterapia pós-operatória - face posterior do fêmur e tíbia e face axi-
o 6 ciclos lar do úmero
- 5o = ressecção de metástases (se necessá- - não apresenta cominuição com a medular
rio) óssea (diferenciar de osteocondroma)
Resposta à quimioterapia neoadjuvante: - extensão intramedular = pior prognóstico
- Huvos: - bom prognóstico
o I = necrose <50% - quimioterapia não é necessária
o II = necrose entre 50 – 90%
o III = necrose >90%
o IV = ≅ 100% de necrose (não são
visualizadas células tumorais)
- Quimioterapia pós-operatório
o I e II:
▪ Má resposta à quimiote-
rapia neoajuvante
▪ Trocar e/ou acrescentar
drogas
o III e IV:
▪ Boa resposta à quimiote-
rapia neoadjuvante
▪ Manter drogas
Prognóstico:
- Extensão do tumor:
o Metástase pulmonar
o Metástases em outro locais (pior)
o Skip metástase (muito pior)
- Resposta à quimioterapia neoadjuvante
- Grau do tumor Periosteal
- Tamanho do tumor - moderadamente diferenciado
- Tumores proximais (diagnóstico tardio) - predominantemente condroblástico
- Secundários = radioterapia/Paget - cavidade medular não pode estar afetada
- Idade e sexo não tem valor prognóstico - quimioterapia + cirurgia
Superfície de alto grau
- tipo menos comum
- agressivo
- origem na face externa cortical
- não há invasão medular
- tratamento = convencional
Pequenas células
- raro o Após = abscesso será encapsulado
- pequenas células azuis ➔ confunde com por tecido necrosado
Sarcoma de Ewing - Idade:
Intra-ósseo bem diferenciado o <2 anos:
- baixo grau ▪ alguns vasos passam
- fibroso + ósseo através da placa = conti-
- raro guidade para articulação
- indolente (características benignas na ra- o >2 anos:
diografia) ▪ só ocorrerá disseminação
- prognóstico melhor que o convencional para articulação em casos
Multicêntrico de metáfises intra-articu-
- múltiplos focos = simétricos lares:
- prognóstico reservado • fêmur proximal
Secundários: • úmero proximal
- faixa etária mais elevada • rádio proximal
o >50 anos • fíbula distal
- Paget: o Após fechamento da placa de
o 6a – 8a décadas crescimento = disseminação he-
o pelve matogênica é incomum
o 1% ▪ Indivíduos imunocom-
o quimioterapia + cirurgia prometidos
- radioterapia anterior - Patógenos:
o 1% dos pacientes que receberam – S. Aureus (85%)
2500cGy – Crianças mais velhas
o 10 a 15 anos após – Adultos
o sarcoma induzido por radioterapia – Pseudomonas
mais comum – Usuários de drogas
– Salmonella
– Hemoglobinopatias (tende a
92. OSTEOMIELITE ser diafisária)
Tipos: – Streptococcus grupo B e coliformes
- Hematogênica gram negativos
o Aguda – Prematuros que passaram por
o Subaguda UTI
- Pós-traumática (contiguidade) – Haemophilus influenzae
- Crônica – Crianças de 6 meses a 4 anos
o Forma aguda que não teve resolu- - Diagnóstico:
tividade o Dor (!pressão intra-óssea)
- Abscesso ósseo (Brodie) o Edema
Hematogênica aguda: o Hiperemia
- tipo mais comum o Febre (>38,5o)
- crianças: o Impotência funcional
o <2 anos o Dor à palpação metafisária
o 8 – 12 anos o Comprometimento de estado ge-
- sexo masculino ral (astenia, apatia, abatimento)
- instalação bacteriana - Exames:
o ocorre na metáfise o Leucocitose
o vasos (veias) terminais, menor o VHS:
número de células fagocitárias ▪ Eleva-se em 72h
- Reação inflamatória = exsudato e aumen- ▪ Cai em 3 semanas
to de pressão + proliferação bacteriana ➔ ▪ Padrão de melhora
!aumento de volume ➔ !pressão tissu- o PCR
lar ➔ isquemia ➔ necrose ➔ abscesso ➔ ▪ Eleva-se em 48h
sequestro ósseo (10 dias) ▪ Cai em 1 semana
- Resposta de defesa do organismo: ▪ Produzido no fígado (es-
o Hiperemia reacional tímulo da interleucina VI)
o Dura 48 horas ▪ Resposta de fase aguda
o Leva células fagocitárias o Hemocultura = positiva em 50%
o ATB endovenoso apresenta algum o Cultura/antibiograma
efeito o Aspirado:
▪ 1o = espaço subperiosteal o polimicrobiana
▪ 2o = espaço intra-ósseo o não colher material de fístulas
o Radiografia: - Classificação de Cierny e Mader
▪ Fase inicial = edema de o Classe fisiológica:
partes moles ▪ Hospedeiro A = imuno-
▪ 7 dias = desmineralização competente
▪ 15 dias = descolamento ▪ Hospedeiro B = fatores
do periósteo de risco (locais e sistêmi-
o Cintilografia: cos) que podem compro-
▪ Tecnécio-99 = confirma o meter o tratamento
diagnóstico (24-48h) ▪ Hospedeiro C = proibiti-
- US = diagnóstico diferencial com artrite vo
séptica o Tipo anatômico:
- Tratamento: ▪ I = medular
o Internamento ▪ II = superficial
o Drenagem cirúrgica ▪ III = não compromete a
o Antibioticoterapia: estabilidade
▪ Largo espectro ▪ IV = compromete a esta-
▪ EV = 10 dias bilidade
▪ Oral = 3 semanas - Diagnóstico:
Hematogênica subaguda: o Biópsia = fundamental
- início insidioso o VHS/PCR = elevados
- não apresenta sintomas exuberantes o Leucocitose = 35%
- diagnóstico difícil o Radiografias:
- dor moderada ▪ Destruíção cortical
- curso lento: ▪ Reação periosteal
o ! resistência do hospedeiro o TC = sequestros
o " virulência do patógeno o Cintilografia:
o administração de antibióticos an- ▪ Gálio = ! captação em
tes do início dos sintomas região com acúmulo de
- patógenos: leucócitos e bactérias
o S. aureus ▪ Índio-111 = diferencial
o S. epidermidis com artropatia neuropáti-
- Classificação de Gledhill modificada por ca
Roberts o RNM:
o 1 – metafisária central ▪ Sinal do halo = halo de
o 2 – metafisária excêntrica alta intensidade em torno
o 3 – diafisária do foco de infecção
o 4 – produção do osso na diáfise ▪ Tratos fistulosos = ! si-
o 5 – epifisária nal em T2
o 6 – epifisária/metafisária (atra- - Tratamento:
vessa a placa) ou vertebral o Sequestrectomia + ressecção de
- Exames complementares: osso infectado + antibiótico
o Leucócitos = normais o Papineau:
o VHS = elevado em 50% ▪ Fase 1 = excisão de teci-
o Hemoculturas = negativas do
o Raio-X/cintilografia = positivas ▪ Fase 2 = enxerto autólogo
- Tratamento: ▪ Fase 3 = fechamento de
o Abscesso simples (epífise/metáfi- pele
se) = ATB EV 48h + oral por 6 o Gaenslen = calcâneo
semanas
o Sem resposta = cirúrgico (cureta-
gem + ATB)
Osteomielite crônica:
- sequestro:
o marca de OMC
o osso morto envolto por tecido
comprometido (bloqueia ação de
ATB)
- infecções secundárias são comuns
o pseudartrose
– 2 dos seguintes:
– Um mínimo de 6 manchas café-com-
leite maiores que 1,5cm de diâmetro
em um paciente pós-púbere e maiores
que 5mm de diâmetro em pacientes
pré-púberes.
– 2 ou mais neurofibromas de qualquer
tipo ou um neurofibroma plexiforme.
– Sardas nas regiões inguinais ou axila-
res
– Glioma óptica
Abscesso de Brodie: – 2 ou mais nódulos de Lisch nas íris ao
- osteomielite localizada, encapsulada e exame com lâmpada de fenda.
intra-óssea – Uma lesão óssea característica
- fase aguda que não teve resolução com- – Um parente de primeiro grau com
pleta diagnóstico definitivo de neurofibro-
- inativa por longos períodos matose.
- Epidemiologia: Lesões mais comuns:
o Ossos longos de extremidades - Escoliose
inferiores - Pseudartrose:
o Homens jovens o Associação com angulação ânte-
- Antes de fechar a fise = acometimento ro-lateral (pseudartrose congênita
predominante metafisário da tíbia)
- Patógenos = baixa virulência Escoliose:
o S. aureus - Defeito ósseo mais comum associado à
- Radiografia: neurofibromatose
o Área central de lise - tipos:
o Bem delimitada o não-distrófica (simula a idiopáti-
o Zona esclerótica ca)
o distrófica:
- Tratamento = drenagem cirúrgica
▪ angulação aguda no plano
sagital
▪ torácica curta, aguda e
única
▪ sempre progressiva
▪ tratamento = cirúrgico
- sempre realizar RNM antes de procedi-
mentos cirúrgicos = descartar lesões intra-
canais
- radiografias:
o indentação do corpo vertebral
posterior
NF-2:
- central
- menos comum
- características:
o neuromas acústicos bilateral
93. NEUROFIBROMATOSE
Doença hamartomatosa hereditária com derivação o não tem comprometimento ósseo
do tubo neural ou ortopédico
NF-1(Von Recklinghausen):
- clássica
- periférica 94. MUCOPOLISSACARIDOSES
- autossômica dominante Depósito lisossomal
- idade paterna acima da média - incapacidade de metabolizar mucopolis-
- alterações ortopédicas: sacarídeos (enzimas lisossomais)
o escoliose (mais comum) Herança:
o crescimento excessivo de 1 mem- - autossômica recessiva
bro - exceção = síndrome de Hunter (ligada ao
X)
Normais ao nascimento = desenvolvimento ao Tipo VII = Sly
longo dos anos - rara
- Rigídez articular (exceção tipo IV)
- Alargamento das metáfises
- Encurtamento e alargamento das diáfises 95. METÁSTASES ÓSSEAS
- Baixa estatura Forma mais comum de lesão óssea maligna
- Costelas alargadas Associadas:
- Fáscies grosseira - dor
- Coxa vara - incapacidade
- Metacarpos = extremidade proximal em Sarcomas ósseos = metastatizam com maior
forma de lápis frequência para o pulmão
Diagnóstico = urina + raio-X + genética + clínica Raramente são causas diretas de morte
Triagem = urina (azul de toluidina) Locais:
Tipo I = síndrome de Hurler - mais comuns:
- mais comum o coluna (toracolombar > lombar)
- deficiência de alfa-L-iduronidase o costelas
- 3 tipos: o pelve
o Hurler (mais grave) o fêmur proximal
▪ Retardo mental - incomum:
▪ Raramente sobrevivem o distal ao cotovelo e joelho
além dos 10 anos o provável sítio pulmonar
▪ Acunhamento anterior da Epidemiologia:
transição toracolombar = - origem desconhecida = pulmão e rim
cifose (vértebras ovoides, - fratura patológica
depois biconvexas) o 1o sinal = 15%
▪ Hipoplasia do odontóide - >40 anos + lesão óssea nova:
▪ Crânio espesso = sela o mieloma/metástase
túrcia em forma de J Origem:
▪ Opaficificação da córnea - êmbolo neoplásico
▪ Hirsutismo o mecanismo mais importante na
▪ Coxa valga produção de metástases à distân-
o Scheie cia
▪ Mais branda o raramente arterial
▪ Inteligência normal - invasão por contiguidade
▪ Mão em garra CÉLULA TUMORAL ➔ FATORES ESTIMU-
▪ Opacificação da córnea LANTES DE OSTEOCLASTOS ➔ DESTRUI-
o Mista ÇÃO ÓSSEA LOCAL ➔ POSSIBILITA A PRO-
Tipo II = síndrome de Hunter LIFERAÇÃO DE CÉLULAS TUMORAIS ➔
- herança ligada ao cromossomo X (só ho- NINHO DE METÁSTASE À DISTÂNCIA
mens) Destruição:
- deficiência = iduronato-2-fosfatase - mediada por osteoclastos
- córnea transparente - produção de osteoclastos = ocorre na
- progressão lenta sede do tumor
- inteligência afetada Diagnóstico:
Tipo III = síndrome de Sanfilippo - dor = queixa principal
- quatro tipos = A é o pior - fratura patológica
- rigidez articular leve - fratura iminente
Tipo IV = síndrome de Morquio-Brailsford - metástases vertebrais:
- crescimento diminui o só apresentam sintomas após pro-
- platispondilia = nanismo central duzirem:
- frouxidão ligamentar (único tipo) ▪ massa paravertebral
- hipoplasia do odontóide = instabilidade ▪ compressão de raízes mo-
grave toras/medula
- quadril aduzido, joelho valgo e pé valgo ▪ fraturas patológicas
- inteligência normal ▪ instabilidade
Tipo VI = Maroteaux-Lamy: - clavícula, ossos da mão e pé:
- semelhante à MPS I-H o 1o sinal = poderá ser o tumor pal-
- sobrevida mais longa pável
- inteligência normal Exames complementares:
- Perthes em idade precoce
- Radiografia = deverá haver destruição de o Tireóide
40-50% do osso para aparecer na radio- - Bifosfonados = inibem a reabsorção pelos
grafia osteoclastos
- Aspecto: o Prevenção de novas lesões
o lítico: o Retarda o crescimento das lesões
▪ rim existentes
▪ bexiga - Cirúrgico:
▪ tireóide o Fraturas
o blástico: ▪ Métodos não-convencio-
▪ mama nais
▪ próstata ▪ Cimento
▪ estômago - Vertebroplastia percutânea:
o misto: o Complicações:
▪ pulmão ▪ Aumento de dor
- Mapeamento do esqueleto: ▪ Compressão radicular ou
o Pode apresentar alterações 3-18 medular (cimento)
meses antes da radiografia Fixação profilática:
o Avalia: - MIRELS = ≥8 ➔ fixação profilática:
▪ Extensão da lesão o Localização = MS(1)/MI(2)/Peri-
▪ Comprometimento de trocantérica (3)
outros órgãos o Tamanho = <1/3(1) / 1/3-2/3(2) /
▪ Tecnécio: >2/3(3)
• Isótopo rastrea- o Dor = branda (1) / moderada (2) /
dor ósseo funcional (3)
• Concentra-se: o Tipo da lesão = blástica(1) / mista
o Osso ne- (2) / lítica (3)
oformado - Harrington:
o Osso rea- o Lesão >2,5cm
cional o Comprometimento >50% da cor-
- TAC = coluna tical
- RNM: o Dor após radioterapia
o Extensão para partes moles o Fratura de trocânter menor
o Extensão para canal medular Fraturas patológicas:
- PETScan: - taxa de consolidação:
o Marcador liga-se à glucose (alto o alta:
metabolismo nas células tumo- ▪ mama
rais) ▪ mieloma múltiplo
- Biópsia = confirma o diagnóstico o baixa:
- Exames laboratorias: ▪ cólon
o Hipercalcemia = aumento de os- ▪ melanoma
teoclastos (mediado pelo tumor) ▪ pulmão
Tratamento: - Coluna:
- Quimioterapia: o Maioria = acunhamento
o sempre deverá ser instituída o Mecanismos:
o objetivo = controle sistêmico da ▪ Baixa energia
doença ▪ Espontânea
- Radioterapia: o Plexo venoso de Batson:
o pós-operatório ▪ Não apresenta válvulas ➔
o radiossensíveis comunicação livre da
o aguardar cicatrização de incisão drenagem venosa (metás-
(15 dias) tases):
o inibe a condrogênese = dificulta a • Próstata
consolidação se houver estabili- • Rim
dade relativa = para ocorrer con- • Mama
solidação deverá ser feita estabili- • Tireóide
zação absoluta o Tratamento:
- Hormonal: ▪ Sem instabilidade
o Mama • Radioterapia =
o Próstata nas radiosensí-
- Iodo radioativo: veis
• Descompressão + o Laceração do labrum fibrocartila-
fixação = deterio- ginoso
ração neurológica o Metade anterior da borda glenoi-
▪ Com instabilidade dal
• Descompressão - Lesão de Hill-Sachs
(corporectomia) o Luxação anterior
por via anterior + o Defeito na região póstero-lateral
estabilização da cabeça do úmero
• >2 anos de so- - Lesão de Hill-Sachs invertida (McLagh-
brevida = associ- lin):
ar estabilização o Luxação posterior
posterior o Ínfero-medial
Estabilidade glenoumeral:
- mecanismos passivos:
96. LUXAÇÃO GLENOUMERAL RECIDI- o conformação da articulação
VANTE o volume finito da articulação
Anatomia do ombro = não proporciona estabilida- o forças de adesão/coesão
de inerente ▪ pressão negativa = 146N
- ¼ cabeça umeral articula-se com a gle- o estabilizadores ligamentares e
nóide capsulares
- cabeça umeral: o lábio da cavidade glenoidal
o retroversão = 20 – 40o - mecanismo ativos:
o escápula = anterversão de 30o o cabo longo do bíceps
o glenóide = retroversão de 8o o manguito rotador
- labrum: Matsen:
o aprofunda a glenóide em 50% - TUBS (traumática, unilateral, Bankart,
o aumenta o contato com a cabeça surgery)
umeral em 75% - AMBRII (atraumática, multidirecional,
- cápsula articular: bilateral, reabilitação, desvio capsular
o frouxa, grande e delgada inferior e oclusão interna dos rotadores)
o capacidade maior que a cabeça do Teste do sulco:
úmero ➔ mobilidade - 0o = intervalo dos rotadores
Anteriormente ➔ reforçada pelos ligamentos cap- - 45o = glenoumeral inferior
sulares Radiografias:
- glenoumeral superior - AP verdadeiro
o inserções junto com cabo longo - Axilar
do bíceps e ligamento coracoume- - AP com rotação interna:
ral o Hill-Sachs
o estabilizador 1o: - West Point:
▪ 0o de abdução: o Região ântero-inferior da glenói-
• inferior e ântero- de
posterior - Stryker
- glenoumeral médio o Hill-Sachs e fraturas do processo
o inserção no tubérculo menor coracóide
(funde-se com o subescapular) Artroscopia:
▪ limita a rotação lateral - menor perda de mobilidade
(<90o de abdução) - maior índice de recidivas
- glenoumeral inferior - contra-indicação
o bandas: o Lesão >25% da cabeça umeral ou
▪ anterior = mais desenvol- glenóide
vida Instabilidade anterior:
▪ posterior - Operação de Bankart = Imbricação do
o principal estabilizador estático = folheto medial da cápsula e aproximação
ântero-posterior com >45o de ab- do subescapular
dução - Procedimento de Montegomery e Jobe:
- ligamento coracoumeral: o Modificação do procedimento de
o abdução = restringe a rotação ex- Bankart
terna e a subluxação inferior o Cápsula avançada na direção nor-
Anatomia patológica: te-sul
- Lesão de Bankart: - Putti-Platt:
o Incisão vertical na cápsula e su- ▪ limita a hiperextensão
bescapular o pubofemoral
o Avanço lateral do subescapular ▪ profundo ao iliofemoral
- Operação de Éden-Hybbinette (1918): ▪ origem = ramo púbico
o enxerto do ilíaco na borda anteri- ▪ inserção = linha intetro-
or da glenóide cantérica
- Cirurgia da Bristow-Latarget: ▪ limita a hiperextensão
o transferência do coracóide para o isquiofemoral:
borda anterior da glenóide. ▪ posterior
▪ Bristow – vertical ▪ origem = ísquio
▪ Latarjet – horizontal ▪ inserção = fossa trocanté-
o Tirantes = coracobraquial e cabe- rica
ça curta do bíceps (passados por o anteversão diminuída = predispõe
dentro do subescapular) a luxação
o Perda da rotação lateral o nervo ciático = sai pela incisura
Instabilidade multidirecional: isquiática maior
- anormalidade primária = recesso axilar ▪ 85% = passa anterior ao
redundante ou frouxo piriforme
- Procedimento de Neer: ▪ 12% = divide antes do
– Cápsula aberta em “T” piriforme e fibular passa
– Imbricamento superior e inferior por dentro do piriforme
– Sutura do intervalo rotador ▪ 3% = divide antes do piri-
Instabilidade posterior: forme e circundam o piri-
• Retensionamento do tendão capsular pos- forme
terior (Hawkins e Janda) ▪ 1% = passam dentro do
• Desvio capsular inferior piriforme
• Desvio cápsular inferior + bloco ósseo Deverá haver lesão do ligamento redondo e da
(cirurgia de Bigliani) cápsula articular para ocorrer luxação
• Procedimento de McLaghlin: - luxações posteriores:
– Luxação posterior recidivante + o lesão posterior ou póstero-inferior
lesão de McLaghlin (ínfero-medi- da cápsula articular, dependendo
al) do grau de flexão
– Transferência do subescapular o ligamento de Bigelow permanece
com o tubérculo menor para o intacto (maioria)
defeito - luxações anteriores:
o psoas = age como fulcro
o ruptura anterior e inferior da cáp-
97. LUXAÇÃO DE QUADRIL sula
Anatomia = estabilidade intrínseca Mecanismos de lesão:
- anatomia óssea, lábio acetabular, acetábu- - traumatismos de alta energia:
lo, cápsula articular e ligamentos o acidentes automobilísticos (2/3)
- 400 N = força necessária para luxação - forças transmitidas ao quadril:
- cabeça femoral: o face anterior do joelho flexionado
o 2/3 de esfera o face plantar do pé com o joelho
o 40% recoberta pelo acetábulo extendido
- lábio acetabular: o trocânter maior
o aprofunda o acetábulo ➔ ! 10% - posição:
da cobertura da cabeça femoral o 90o flexão + adução + choque
- cápsula articular: contra o painel = luxação posteri-
o posterior = lábio acetábulo até or
colo do fêmur ▪ " flexão = ! chance de
o anterior = lábio acetabular até fratura-luxação
crista intertrocantérica ▪ ! flexão = " chance de
- ligamentos: fratura (luxação pura)
o iliofemoral – Bigelow o extensão + abdução + rotação
▪ forma de Y externa = luxação anterior
▪ origem = ilíaco - anteversão:
▪ inserção = linha intertro- o ! anteversão e " rotação = mai-
cantérica (trocânter maior or chance de fratura-luxação
e menor)
o " anteversão e ! rotação = mai- o Técnica de Allis
or chance de luxação pura ▪ Flexão do quadril + tra-
Posteriores são mais frequentes = 9:1 ção em linha + contra-
Exame físico: tração na pelve + rotações
- luxação posterior = flexão + adução + + adução
rotação interna ▪ Decúbito dorsal
- luxação anterior = flexão + abdução + o Técnica de Stimson
rotação externa ▪ Decúbito ventral
- exame neurovascular detalhado (antes e ▪ Quadril e joelho à 90o de
após a redução) flexão + força inferior na
- lesões associadas: panturrilha
o joelho = ligamentos, fraturas os- ▪ Não-funcional em poli-
teocondrais traumatizados
o anel pélvico o Técnica de Mayra e Samuel
o acetábulo ▪ Ombro na fossa poplítea
o coluna + força anterior
Radiografia o Técnica de Allis modificada por
- Emergência = realizar somente o AP de Walker
bacia ▪ Luxações anteriores
o Anterior = cabeça maior - Redução aberta:
o Posterior = cabeça menor o Indicações:
o Rotação = avaliada pelo trocânte- ▪ Irredutibilidade
res menores ▪ Incongruência
o Avaliar possíveis fraturas de colo ▪ Déficit do nervo ciático
antes da redução após redução
- Após a redução = bacia AP, alar, obtura- o Abordagem:
triz, in let e out let ▪ Posterior = acesso poste-
TAC = realizar após a redução rior
- congruência articular ▪ Anterior = acesso anterior
- pequenos fragmentos intra-articulares - Após redução = avaliar estabilidade
- cabeça do fêmur o Flexão de 90o + rotações + adu-
- fraturas acetabulares ção/abdução + força posterior
Classificação de Thompson e Epstein - Apoio de peso:
- I = sem fratura ou fratura mínima o Redução em até 6h = liberado
- II = grande fragmento parede posterior o Redução em mais de 6h = 6 se-
- III = cominuição da parede posterior manas sem carga
- IV = fratura de acetábulo associada Lesões associadas:
- V = fratura de cabeça do fêmur associada - nervo ciático:
Classificação de Stewart e Milford (posterior) o 8 a 19%
- I = com ou sem fratura mínima do acetá- o mais comum = luxação posterior
bulo ▪ fragmentos da parede do
- II = fratura da parede posterior e estável acetábulo lesam o nervo
após redução ciático
- III = instável ▪ acometimento do ramo
- IV = fratura de colo ou cabeça de fêmur fibular (mais comum) =
associada mais posterior ➔ mais
Classificação de Levin próximo da cabeça do
Classificação de Epstein (anteriores) fêmur
- I = superiores o déficit após redução = exploração
o IA = sem fratura cirúrgica
o IB = fratura de cabeça do fêmur - joelho:
o IC = fratura de acetábulo o fraturas osteocondrais
- II = inferiores o lesão do LCP
o IIA = sem fratura o lesão dos colaterais
o IIB = fratura da cabeça do fêmur - artrose pós-traumática
o IIC = fratura de acetábulo o complicação mais comum a longo
Tratamento: prazo
- 1o = redução o alta energia ➔ morte dos condró-
- 2o = se instável ➔ tração esquelética citos
- redução fechada
o incidência aumenta com fraturas ▪ fratura da faceta ântero-
de acetábulo associadas posterior do coronóide
- necrose avascular: - anteriores:
o 15 a 17% o trauma direto póstero-ânterior
o limite para redução = 6h com cotovelo flexionado
o mecanismos: Classificação:
▪ lesão imediata das artéri- - posterior (mais comum)
as o póstero-medial
▪ " fluxo ➔ trombose arté- o póstero-lateral
rias - anterior
▪ " retorno venoso ➔ ! - medial
pressão intra-capsular ➔ - lateral
" perfusão - divergente
o pode ocorrer até 5 anos após a Círculo de Horri – estágios de O’Driscoll:
luxação - Estágio 1 = lesão colateral lateral (ulnar)
o mais comum = luxação posterior + subluxação póstero-lateral
- ossificação heterotópica: - Estágio 2 = lesão completa póstero-lateral
o mais comum: + ântero-posterior
▪ luxações posteriores - Estágio 3:
▪ reduções abertas o 3A = permanece somente a banda
anterior do colateral medial (últi-
ma estrutura a ser lesada)
98. LUXAÇÃO DE COTOVELO o 3B = complexo medial todo lexa-
Biomecânica: do
- estabilizadores estáticos o 3C = instabilidade grave
o primários: Avaliação inicial:
▪ articulação ulnoumeral - avaliação neurovascular antes e após re-
• extensão = ole- dução
crano o incidência de lesões = nervo ulnar
• flexão = coronói- > nervo mediano > artéria braqui-
de al
▪ ligamento colateral medi- o não recuperar pulso após redução
al = exploração vascular
▪ ligamento colateral lateral - redução fechada:
o secundários: o tração suave no antebraço + con-
▪ cabeça do rádio tra-tração no braço
▪ origem do extensor co- - após redução:
mum dos dedos o radiografias para confirmar redu-
▪ cápsula articular ção
- dinâmicos = músculos que cruzam a arti- o testar estabilidade
culação ▪ varo/valgo
o ancôneo • 0o
o braquial • 30o = destrava o
o tríceps olecrano da fossa
Epidemiologia: ▪ póstero-lateral = pivô-
- 20% de todas as luxações shfit
o perde para falanges e glenoumeral o imobilização (90o)
- 5 a 25 anos ▪ sem instabilidade = 15
- lesões associadas são comuns dias
Mecanismo de lesão: ▪ com instabilidade = 4
- posteriores: semanas
o queda sobre mão ou punho o cirúrgico:
o hiperextensão ▪ reparar o LCL ➔ contri-
o estresse em valgo buirá para cicatrização do
▪ póstero-lateral = rolagem LCM
póstero-lateral ▪ lesões ósseas = tratamen-
▪ lesão da banda ulna no to cirúrgico
colateral lateral Instabilide crônicas:
o estresse em varo - maioria:
▪ póstero-medial o lesão do LCL
o pivô-shfit positivo - polegar
Classificação de Hastings Tumor de células gigantes da bainha do tendão
- 1 = ADM normal (xantoma):
- 2 = ADM alterada - 2o tumor (massa) mais comum da mão
o A = flexo-extensão o só perde para cisto sinovial
o B = prono-supinação - 4a e 5a décadas
o C = ambas - benigno
- 3 = anquilose - não-invasivo
- crescimento lento
- ressecção
99. LESÕES TUMORAIS DA MÃO - dor = rara
Osteoma osteóide - raramente atinge o osso
- raro - diagnóstico diferencial = sarcoma sinovial
- falange proximal e carpo
Osteoblastoma
- metacarpo 100.LESÕES DE MANGUITO ROTADOR
- não piora a noite Dor no ombro = perde apenas para dor lombar na
Encondroma: prática clínica
- benigno mais comum na mão Compressão = superfície dos tendões do manguito
- falange proximal>média>metacarpo rotador ➔ face ântero-inferior do acrômio/liga-
- não há dor mento coracoacromial
- malignização: Pacientes:
o distais = 10% (curategem + en- - jovens = trauma repetitivo
xerto) - idosos = degeneração tendinosa primária
o proximais = 50% (ressecção em Funções do manguito rotador (articulação gle-
bloco) noumeral)
Osteocondroma: - estabilização
- raro - mobilidade
Cisto ósseo aneurismático: - nutrição (espaço à prova d’água para
- raro menter o líquido sinovial)
- metacarpos Área crítica de Codman:
Cisto ósseo: - Proximal à inserção do supra-espinal
- raro - Pouco vascularizada = compressão entre o
Condrossarcoma: acrômio e o úmero
- maligno mais comum da mão - Local onde ocorrem a maioria das lesões
- dor Causas:
- falanges proximais>metacarpianos - Extrínsica = Neer (impacto)
- malignização do encondroma - Íntrinseca = Uthoff (hipovascularização)
- baixo índice de metástases Cabo longo do bíceps:
- agressividade local - entre o supra-espinal e subescapular
- pouco sensível à radioterapia e quimiote- - funções:
rapia o 1a = estabilizador anterior do
Cisto sinovial: úmero
- tumor(massa) mais frequente na mão o 2a = depressor da cabeça umeral,
- próximo à articulação ou tendão com o ombro em rotação externa
- mulheres = 3:1 Arco coracoacromial:
- 20 – 40 anos - ligamento coracoacromial
- locais: - superfície ântero-inferior do acrômio
o dorsal = ligamento escafossemi- - articulação acromioclavicular
lunar (61%) o elevação/flexão ➔ impacto do
o volar = ligamento escafotrapezoi- tubérculo maior contra o arco co-
dal (20%) racoacromial
- poderá ocorrer regressão espontânea Classificação de Bigliani
- tratamento - reto
o aspiração + corticóide (não fazer - curvo
nos volares = proximidade com - ganchoso
artéria radial) Fases de Neer
o ressecção = não suturar a cápsula - Fase I = edema e hemorragia
Cisto mucosos: o Jovens (25 anos)
- raro o Conservador
- Fase II = fibrose e tendinite - dor à palpação da goteira bicipital = ten-
o 25 – 40 anos dinite/ruptura do cabo longo do bíceps
o acromioplastia Diagnóstico:
- Fase III = rupturas - teste de Neer
o >40 anos o 10ml de xilocaína subacromial
o reparo + acromioplastia o reproduz o resultado da acromio-
Lesões parciais: plastia
- Local: Radiografias:
o Intratendíneas (intra-substanciais) - AP com 30o caudal:
o Bursais (vascularização escassa) o Sinal da sombrancelha
o Articular (mais comuns) o Distância úmero-acrômio = 7 –
- Tamanho: 10mm
o Tipo I = <1/4 da espessura - P com 10o caudal
(<3mm) US = comparativa
o Tipo II = <1/2 da espessura (3 – RNM:
6mm) - melhor corte = coronal oblíquo
o Tipo III = >1/2 da espessura - T2 = hipersinal atravessando o manguito
(>6mm) rotador (T2 = osso preto)
Lesões irreparáveis (maciças): Tratamento:
- pelo menos 5cm - conservador:
- pelo menos 2 tendões o Fases I e II
- não possa ser fechada sem tensão (após o Pelo menos 6 meses para indicar
liberação = aderências, ligamento cora- cirurgia
coumeral, intervalo dos rotadores, cápsula o Alongamento e fortalecimento do
articular) manguito
Progressão: - Cirúrgico:
- articular profunda ➔ superficial ➔ anteri- o Fase III = imediato
or para posterior ➔ infra-espinal o Contra-indicação = capsulite ade-
- após a ruptura: siva
o cabo longo do bíceps passa a es- o Acromioplastia = obter um acrô-
tabilizar a cabeça umeral = alar- mio tipo I
gamento e espessamento ▪ Descompressão
o ligamento coracoacromial = ten- o Munford = ressecção da clavícula
sionado e espessado ➔ esporão distal (até 1,0cm)
subacromial ▪ Artrose não indica
o retração do tendão ➔ degenera- ▪ Dor indica
ção gordurosa o Transferências:
▪ ! degeneração gordura = ▪ Lesão do subescapular =
pior o resultado transferência do peitoral
▪ degeneração gordurosa maior
não regride após o reparo ▪ Lesão dos rotadores ex-
Classificação de Goutallier (RNM): ternos = transferência do
- Grau O = normal grande dorsal (deverá ter
- Grau I = estrias de gordura subescapular íntegro)
- Grau II = músculo>gordura Artropatia do manguito rotador:
- Grau III = músculo = gordura - lesão maciça e irreparável ➔ artropatia do
- Grau IV = gordura>músculo manguito rotador
Clínica: - mulheres com mais de 60 anos
- dor - membro dominante
o proporcional ao processo inflama- - bilateral = 60%
tório, e não ao tamanho da lesão - radiografia:
o pior à noite o migração superior da cabeça ume-
o mais intensa com o músculo ínte- ral ➔ articula-se com a face infe-
gro ou rupturas parciais rior do acrômio
o irradiação = escápula/cotovelo o diminuição do espaço articular
- crepitação o osteófitos
- diminuição de força: o colapso da porção superior da
o abdução e rotação externa superfície articular (obrigatório)
- capsulite adesiva (14%) = devido à imobi- o sinal do sourcil (erosão na super-
lidade fície acromial inferior)
- tratamento: - Lesões associadas são comuns = lateral >
o prótese total = contra-indicada medial
▪ efeito cadeira de balanço Exame físico:
= pressão excêntrica na - gaveta posterior
glenóide ➔ soltura do - teste de Godfrey (posteriorização com
componente glenoidal joelho e quadril a 90o)
▪ indicações: - teste da contração ativa do quadríceps
• manguito íntegro Radiografia sob estresse:
• artrose excêntrica - 70o de flexão
o opções: - ≥8mm de translação posterior = lesão de
▪ hemiartroplastia LCP
▪ prótese total reversa RNM = mais confiável que no LCA
• deltóide íntegro Sintomas:
• medicalização e - 1o = dor patelofemoral
inferiorização do - 2o = instabilidade
centro de rotação Artrose:
➔ !braço de - 1o = patelofemoral
alavanca do del- - 2o = tibiofemoral
tóide ➔ deltóide Dejour:
é capaz de elevar - jovens = reconstrução
o ombro - fases:
o 1a = adaptação funcional (18 me-
ses)
101.LESÕES DE LIGAMENTO CRUZADO o 2a = tolerância funcional (18 me-
POSTERIOR ses)
Componentes: o 3a = deterioração osteoartrósica
- banda ântero-lateral (25 anos)
o tensa em flexão Tratamento conservador = reforço de quadríceps
o mais importante - até grau II
o maior - sem lesão de canto póstero-lateral associ-
- banda póstero-medial ada
o tensa em extensão - sem instabilidade em varo/valgo
- ligamentos meniscofemorais - não fazer reforço de isquiotibiais (piora a
Mais longo que o LCA posteriorização)
1 a 2 vezes mais forte que o LCA Tratamento cirúrgico:
Apresenta vascularização = potencial de cicatriza- - falha no tratamento conservador
ção - grau III
Inserções: - lesões associadas
- femoral = parte posterior da face lateral Técnica cirúrgica:
do côndilo medial (semi-circulo) - realizar em 1 a 2 semanas
- tibial = 1cm posterior e abaixo da superfí- - avulsões:
cie articular. Une-se ao corno posterior do o fragmentos grandes = reinserção
menisco lateral o fragmentos pequenos = recons-
Cresce = tíbia ➔ fêmur trução
Força para ruptura = 1600N - enxertos:
Orientação: o tendão patelar ou aloenxerto
- frontal = mais vertical, permitindo a rota- o tensionar em 90o de flexão (dimi-
ção medial do fêmur no final da extensão nui déficit de flexão)
- sagital = 30 a 45o o ponto mais isométrico = teto da
Biomecânica: fossa intercondilar
- Resiste a 89% da translação posterior Pós-operatório:
- Após a lesão do LCA = limita a hiperex- - tala em extensão
tensão - mobilização até 90o
- Após a lesão do LCP = o LCM superficial - não reforçar isquitibiais
limita a posteriorização Complicações:
Mecanismo de lesão: - déficit de movimento (principal) = flexão
- Trauma antero-posterior com o joelho
flexionado (choque contra painel)
- Queda com o joelho flexionado 102.LESÕES DO APARELHO EXTENSOR
Tendão quadriciptal
- Tenidite + sobrecarga = ruptura Patelar:
- 88% = após 40 anos - Esportistas = saltos (basquetebol, vôlei,
- Bilaterais = doenças sistêmicas associadas futebol)
- Mecanismo = força excêntrica (impedir - Mecanismo = contração excêntrica com
queda com joelho semi-fletido) joelho fletido
- Local: - Inserção = vetor de 15o lateral
o susbtância do tendão - Local:
▪ 2cm proximal à inserção o Avulsão no polo inferior da patela
patelar (mais comum)
▪ mais comum o Lesão intrasusbtancial
o junção miotendínea - Epidemiologia:
o inserção patelar o Menos comum que a ruptura qua-
- Fatores predisponentes: driciptal
a. Diabete melito o 80% = < 40 anos (mais jovem que
b. Gota quadriciptal)
c. Insuficiência renal o > 40 anos = associação com do-
d. Hiperparatireoidismo enças sistêmicas (DM, Lupus) ➔
e. Uso de corticosteroide rupturas no 1/3 médio
- progressão da ruptura: o bilaterais = doenças sistêmicas
- 1º = ruptura da região central e anterior - Blazina (tendinite patelar):
- 2o = ruptura das demais camadas o Fase 1 = dor após atividades físi-
- 3o = retináculo medial e lateral cas
- sinais e sintomas: o Fase 2 = dor durante atividades
o dor aguda físicas, sem interferir na partici-
o total: pação
▪ déficit de marcha (perna o Fase 3 = dor durante atividades
estendida e semi-círculos) físicas, interferindo na participa-
▪ incapacidade de elevar ção
perna estendida o Fase 4 = ruptura total do tendão
▪ defeito palpável doloroso patelar
o parcial: - Sinais e sintomas:
▪ falseio = folga no meca- o Dor intensa
nismo extensor o Déficit de marcha
▪ dificuldade para subir o Edema
escadas o Defeito doloroso palpável
▪ incapacidade de estender o Impossibilidade de elevar perna
perna fletida estendida
- radiografia: ▪ Consegue elevar = lesão
o patela baixa parcial
o sinal do dente (avulsões patelares) - Radiografia:
- RNM: o Patela alta
o !sinal em T2 o Sinal do dente
- Tratamento: - Tratamento:
o Parciais = conservador o Parciais = conservador
▪ Tala em extensão 6 se- ▪ Tala em extensão por 6
manas semanas
o Totais agudas: o Totais = cirúrgico
▪ Avulsão = sutura transpa- ▪ Avulsão = Krakow com
telar sutura trans-óssea
▪ Substância = Krackow + • Reparar na super-
Scuderi (retalho triangu- fície articular
lar do quadríceps para • Cerclagem de
proteção) proteção
o Totais crônicas: o Retirar
▪ Aproximação possível = em 3 se-
Scuderi manas
▪ Aproximação impossível o parafuso
= Codivilla (retalho tri- na tíbia
angular do quadríceps de o patela
alongamento) baixa
(apertada Biomecânica:
em de- - lesão do TFA:
masia) o ! rotação interna do tálus
▪ intra-substâncial = reparo o ! deslizamento anterior do tálus
direto em uma das extre- (gaveta anterior)
midades - lesão do TFA + CFL
• pontos transósse- o possibilita a varização do tálus
os Classificação:
• reforço com se- - I = lesão leve
mitendíneo (man- o Poucas fibras
ter a inserção o Pouco edema
tibial) o Tornozelo estável
▪ crônicas (>6 semanas) = - II = lesão moderada
enxerto o Ruptura de mais fibras
• aloenxerto = o Instabilide parcial
Aquiles o Edema moderado
• Kelikian = semi- - III = lesão grave
tendíneo/grácil o Ruptura total de 1 ou mais liga-
mentos
o Instabilidade
103.INSTABILIDADE DO TORNOZELO o Edema
Entorses de tornozelo: Exame físico:
- lesões ligamentares mais frequentes - gaveta anterior:
- 15% de todas as lesões do esporte o em flexão plantar = lesão do TFA
- 31% das lesões do futebol - inclinação do tálus (varo):
- 45% das lesões do basquete o TFA + CF
- maioria = inversão Radiografias:
Anatomia: - perfil + gaveta anterior:
- ligamento tibiofibulares: o lesão (TFA):
o anterior = tenso em dorsiflexão ▪ >5mm de anteriorização
o posterior = tenso em flexão plan- ▪ >3mm que contra-lateral
tar - ângulo de inclinação do tálus (TFA + CF):
- deltóide: o lesão:
o talotibial anterior = tenso em fle- ▪ >10o
xão plantar ▪ >5o que o outro lado
o talotibial posterior = tenso em Tratamento:
dorsiflexão - sempre iniciar conservador
- lateral: - III = imobilização 6 semanas
o talofibular anterior = tenso em Cirúrgico:
flexão plantar - Agudas:
o calcaneotibial = tenso em dorsi- o III em atletas = sutura
flexão Reconstruções:
o talofibular posterior = tenso em - anatômicas = não limitam a mobilidade
dorsiflexão o Brostrom = reinserção do TFA e
Inversão: CF
- TFA o Brostrom modificada por Gold =
o 1o ligamento rompido reinserção do TFA e CF + retiná-
o lesões mais frequentes culo extensor inferior na borda do
o ruptura na porção média maléolo lateral
o desinserções são raras - derivação tendínea = limitam a inversão e
- Após ruptura do TFA ➔ continuação da a dorsiflexão (utilizam o fibular curto)
inversão ➔ lesão do calcaneofibular o Evans = CF
o 20% = associada à ruptura do ta- ▪ Passa pelo maléolo lateral
lofibular anterior o Watson-Jones = TFA + CF
- ligamento talofibular posterior ▪ Passa pelo maléolo lateral
o mais forte e tálus
o rupturas são raras o Larsen = CF
- deltóide: ▪ Passa pelo maléolo lateral
o abdução + rotação externa e calcâneo
o isoladas são raras o Chrisman-Snook
▪ ½ do tendão fibular curto Síndrome de Hand-Schüller-Christian = diabetes
▪ tálus, maléolo lateral e insipidus + exoftalmia + múltiplas lesões
calcâneo
Classificação de Edwards e DeLee

104.GRANULOMA EOSINÓFILO
Lesão pseudotumoral
Benigna agressiva (B3)
Etiologia desconhecida
Característica = células gigantes multinucleadas
Faz parte da Histiocitose X
Granuloma de células de Langerhans = acometi-
mento puramente ósseo
Quanto mais jovem = mais grave
Formas:
- disseminadas
o <3 anos de idade
o acometimento de 2 ou mais ór- 105.COLUNA CERVICAL PEDIÁTRICA
gãos Parâmetros radiográficos:
o prognóstico reservado - Intervalo arco anterior do atlas-dente do
- benigna áxis = <5mm
o >3 anos de idade - Espaço para a medula = >13mm
o prognóstico melhor - Regra de Steel
o não apresenta acometimento sis- o 1/3 medula
têmico o 1/3 processo odontóide
Localização = crânio/fêmur/mandíbula/costelas/ o 1/3 livre
vértebras (vértebra de Calvé) Pseudoluxação:
Lesões: - C2-C3 > C3-C4
- acometimento maior de diáfises - Linha de Swischuk:
- líticas o Cortical anterior do arco posterior
- podem apresentar reação periosteal (cas- de C1 e C3
ca-de-cebola) o Normal = arco de C2 até 2mm de
- crianças menores = poderão cruzar a fise distância
Clínica (parece infecção): Torcicolo:
- dor - deformidade combinada
- tumefação o rotação + inclinação
- sinais inflamatórios o C1/C2
- febre - Ósseos:
- aumento de VHS o Impressão basilar
- leucocitose o Anomalias atlanto-occipitais
- compressão medular o Deslocamento rotatório atlantoa-
- fratura patológica xial
Diagnóstico diferencial: - Não-ósseo:
- Sarcoma de Ewing (lesão única) o Torcicolo muscular congênito
- Osteomielite o Neurogênico
- Cisto ósseo unicameral (não apresenta o Síndrome de Sandifer
reação periosteal) Impressão basilar:
- Mieloma múltiplo (pacientes mais velhos) - clínica:
- Hemangioma o pescoço curto
- Displasia fibrosa o dor no pescoço e cabeça
- Tumor marrom o acometimento de nervos crania-
Tratamento: nos
- benigna = melhora espontânea o hidrocefalia (obstrução do forame
- cirúrgico = curetagem + enxerto magno pelo odontóide)
o dor o ataxia
o edema o sintomas neurológicos:
o agressividade ▪ impressão basilar:
- não realizar radioterapia • síndrome pirami-
dal + distúrbios
sensitivos e pro- acometi-
prioceptivos do
▪ impressão basilar + Ar- o fusão
nold Chiari = envolvi- posterior
mento de cerebelo C1-C2
• nistagmo (Gallie)
• tontura o II = translação anterior <5mm
• ataxia o III = translação anterior >5mm
- radiografia: o IV = translação posterior
o Linha de McGregor Torcicolo muscular congênito
▪ Palato duro – occipcio - causa mais comum de torcicolo no bebê e
▪ Triagem na criança
o Linha de Chamberlain - contratura do esternocleidomastódeio
▪ Palato duro - opstio - deformidade
o Linha de McRae (entrada do fo- o cabeça para o lado acometido
rame magno) o queixo para o outro lado
▪ Básion – opstio - primíparos
▪ Sintomáticos = odontóide - parto pélvico
acima desta linha - associações
- Tratamento = multidisciplinar o displasia do quadril (8%)
o Artrodese occipitocervical + res- o pé metatarso aduto
secção do odontóide - descartar anomalias congênitas ósseas
Anomalias atlanto-occipitais - pode causar plagiocefalia
- pescoço curto + movimento restrito do - tratamento:
pescoço + linha de cabelos baixa o até 1 ano:
- C1/C2 ▪ alongamento (berço na
o Instabilidade em 50% parede)
- Sinais e sintomas do trato piramidal o após 1 ano (até 4 anos):
o Aparecem entre 40 – 50 anos ▪ Zetaplastia bipolar (Fer-
- Tratamento cirúrgico = grande risco kel)
Deslocamento rotatório atlantoaxial • Pode lesar o ner-
- radiografia: vo acessório
o massa que rodou anteriormente = Síndrome de Sandifer
aproxima-se da linha média - refluxo gastroesofágico
o massa que rodou posteriormente Síndrome de Klippel-Feil
= afasta-se da linha média - fusão congênita de vértebras cervicais
- Classificação de Fieldings e Hawkins - tríade:
o I = sem translação o pescoço curto
▪ Mais comum em crianças o linha de cabelo baixa
▪ Benigo = auto-resolutivo o movimento de pescoço diminuído
▪ Síndrome de Grisel - C1-C2 > C3-C4
• Após infecções - Segmentos adjacentes:
do trato respirató- o Instabilidade
rio = cominuição o Degeneração discal
das veias farin- - Sprengel (1/3)
govertebrais e - Anomalias cardíacas e renais
plexo venoso o Determinantes da sobrevida
periodontal - Adultos:
• <1 semana = co- o Cefaléia
lar o Fraqueza
• 1 semana – 1 mês o Insensibilidade
= tração o Formigamento
• mais de 1 mês = - Tratamento:
tentar tração por o Evitar atividades extenuantes
3 semanas o Artrodese
• deformidade fixa:
o ligamen-
to trans- 106.LESÕES DE CANTO PÓSTERO-LATE-
verso RAL
Lesões infrequentes:
- comum associações = LCA/LCP Pode levar à artrose precoce
Mecanismo de lesão = hiperextensão + varo Alterações degenerativas:
Estruturas lesadas: - Destacamento da cartilagem articular
- ligamento colateral fibular - Watershed lesion = lesão do lábio fibro-
- tendão do poplíteo cartilaginoso
- ligamento poplíteofibular o Compromete a vedação da carti-
- tendão do bíceps femoral lagem articular ➔ alterações na
Estabilizadores: lubrificação ➔ alterações na ten-
- estáticos: são de contato
o ligamento colateral fibular LESÃO CONDRAL + COMPROMETIMENTO
o cápsula póstero-medial DO SELAMENTO ARTICULAR ➔ TENSÕES
o ligamento popliteofibular EXCESSIVAS ENTRE A CABEÇA FEMORAL
o ligamento fabelofibular E O ACETÁBULO ➔ DEGENERAÇÃO CAR-
o ligamento arqueado TILAGINOSA = LOCALIZADA ➔ GENERA-
- dinâmicos: LIZADA
o tendão do poplíteo Etilogia:
o trato iliotibial - primária
o tendão do bíceps femoral - secundária:
o cabeça lateral do gastrocnêmio o otopelvis
Principais estruturas: o Perthes
- limitadores póstero-laterais: o Epifisiolise
o ligamento colateral fibular o Sequela de fratura
o tendão do poplíteo Tipos:
- ligamento popliteofibular: - CAM
o restritor das forças em varo, rota- - Pincer
ção externa e posteriores - Misto (mais comum = 90%)
Camadas de Warren: Pincer:
- I = fáscias - bloqueio súbito à entrada do remanescen-
- II = LCM superficial, LCL e tendão pate- te da cabeça femoral no acetábulo
lar - lesão em contra-golpe = desvio póstero-
- III = cápsula + demais ligamentos (LCM medial
profundo) - Acometimento do labrum + lesão restrita
Exame físico: da cartilagem articular
- Dial test = (aumento da rotação externa) - Causas:
- 30o = CPL isolado o Excesso de cobertura acetabular:
- 30o + 90o = CPL +LCP ▪ Restrito à borda anterior
Radiografia sob estresse (gaveta posterior): ▪ Toda a circunferência
- >12mm de translação posterior = lesão de (coxa profunda, protrusão
CPL associada acetabular)
Reconstrução (Warren): - Retroversão:
• Ligamento colateral fibular o Aparente = aumento da cobertura
• Tendão do poplíteo anterior + cobertura posterior
• Ligamento popliteofibular adequada
Varo tríplice: o Verdadeira = aumento da cobertu-
- alinhamento em varo ra anterior + cobertura posterior
- instabilidade em varo inadequada
- impulsão em varo durante a fase de apoio - Mais comum:
da marcha o Mulheres de meia-idade
- tratamento = reconstrução do CPL + oste- o Praticantes ou não de atividades
otomia valgizante de tíbia proximal físicas
CAM:
- contato repetitivo entre a transição céfalo-
107.IMPACTO FÊMORO-ACETABULAR cervical e o acetábulo
Condição mecânica = contato excessivo entre a - localização = ântero-lateral
borda acetabular e a transição céfalo-cervical - raio da transição cabeça-colo femoral é
Limitação: maior que o do acetábulo
- flexão - grandes tensões de cisalhameto na cartila-
- rotação interna gem articular ➔ desinserção da cartila-
- abdução gem articular (início na junção labiocon-
Causa frequente de dor em jovens no quadril drlal – carpete descolada)
- lesões labrais de menor magnitude ▪ coxa profunda = fundo
- Pistol grip deformity acetabular toca a linha
- Causas: ilioisquiática (linha de
o Epifisiolise frustra Kohler)
o Perthes ▪ acetábulo protruso = fun-
o Sequelas de fraturas de colo do acetabular medial à
o Retroversão do colo linha ilioisquiática (linha
o Osteonecrose de Kohler)
o Variação anatômica da fise de o ângulo de Tonis:
crescimento (mais aceita) ▪ linha passando pelas
- Mais comum: imagens em lágrima
o Homens ▪ segunda linha paralela à
o 3a/4a décadas primeira, passando pela
o praticantes de esportes região mais distal do ace-
Diagnóstico: tábulo
- história clínica: ▪ ângulo entre a segunda
o 3a / 4a décadas linha e outra linha pas-
o dor inguinal sando pelos extremos do
▪ progressiva acetábulo
▪ piora com atividades • <0o = pincer
▪ irradiação para joelho • 0o – 10o = normal
o " rotação interna • >10o = instabili-
▪ dificuldade para cruzar as dade estrutural
pernas o sinal do cruzamento:
- Exame físico: ▪ em “8”
o Marcha dolorosa ▪ superior
o Sinal do “C” ▪ retroversão verdadeira =
o Aumento da lordose lombar pincer
o FABERE = doloroso - Perfil (cross-table):
o Manobra do rolamento: o Morfologia do fêmur proximal
▪ Rotação interna e externa o Ângulo α
+ flexão progressiva, até - Dunn = AP de quadril ➔ 20o abdução /
atingir flexão e adução rotação neutra / 45o e 90o de flexão
máximas = dor o Morfologia do fêmur proximal
• Lesão labral ou o Ângulo α = ângulo entre o eixo
deslocamento da do colo e uma linha passando
cartilagem articu- pelo centro de rotação e ponto em
lar que a espessura do colo excede o
o Teste do impacto anterior: raio da cabeça femoral
▪ Flexão + adução + rota- ▪ >55o = CAM
ção interna - Ducroquet = igual ao Dunn, com 45o de
o Teste do impacto posterior abdução
▪ Extensão + rotação exter- - Falso perfil de Lequesne = AP com a pel-
na ve a 60o com o filme
Radiografias: o morfologia do acetábulo
- AP de bacia, com 15o de rotação interna, o ângulo centro-borda anterior
centrado na sínfise púbica ▪ linha vertical passando
o Morfologia do acetábulo pelo centro de rotação
o Ângulo centro-borda lateral (Wi- ▪ linha passando pelo cen-
berg): tro de rotação e borda
▪ Linha vertical passando acetabular
pelo centro de rotação ▪ <20o = instabilidade es-
▪ Linha passando pelo cen- trutural
tro de rotação e borda o artrose póstero-inferior = contra-
acetabular indica artroscopia
▪ <20o = displasia acetabu- RNM:
lar - artrorressonância = gadolíneo
▪ >45o = protrusão o avaliar lesão do labrum e cartila-
o otopelvis: gem
TAC = anatomia
Tratamento: • risco = nervo cu-
- conservador = valor limitado tâneo femoral
o modificação de atividades = evi- lateral
tar excesso de rotação e flexão • sempre trabalhar
o AINEs lateral à EIAS
o Reequilíbro sagital = diminuir a ▪ posterior:
inclinação pélvica ➔ " cobertura • risco = nervo ciá-
anterior tico
▪ Fortalecimento = múscu- ▪ posição = adução ou leve
los abdominais e isquio- abdução
tibiais
▪ Alongamento = músculos
lombares e quadríceps 108.ESTENOSE LOMBAR
- Cirúrgico = osteocondroplastia Causas:
o Luxação cirúrgica do quadril - hipertrofia do ligamento amarelo
(Ganz) - artrose facetária (superior)
▪ Osteotomia do trocânter - hérnia discal
maior Tipos:
▪ Luxação anterior do qua- - Degenerativa:
dril o Mulheres
▪ Objetivo = !ADM o >50 anos
• Flexão = 120o o L4-L5
• Rotação interna = - Congênita:
40o o 2a e 3a décadas
o Artroscopia o central
▪ Melhores indicações: o acondroplasia
• CAM isolado o espondilolistese displásica
• Pincer leve Mais comum = L4-L5
▪ Contra-indicações: 4 anos = canal vertebral formado
• Espaço articular Negros = canal mais estreito
reduzido Verbiest = <10mm (normal = >12mm)
• Artrose póstero- Canal vertebral:
inferior – Diâmetro normal: > 12 mm
• Infecção superfi- – Estenose relativa: 10 mm à 12 mm
cial/abrasão pró- – Estenose absoluta: < 10 mm
xima aos portais – TAC = <100mm2
• ONCF Zonas de Lee:
• Fraturas de ace- - central:
tábulo (relativa) o entre as articulações facetararias
• Obesidade (rela- o claudicação neurogênica
tiva) - recesso lateral:
▪ 1o = lateral o borda lateral da dura-máter até
• mais seguro borda medial do pedículo
• compartimento o radiculopatia
periférico o artrose facetária
o extra- - foraminal:
articular o borda medial do pedículo até bor-
o não ne- da lateral do pedículo
cessita o região do gânglio
tração o fratura da pars, hérnia discal
• risco = labrum, o radiculopatia
cartilagem articu- - extra-foraminal:
lar, nervo glúteo o lateral à borda lateral do pedículo
superior o espondilolistese
▪ anterior Doença de Paget = central (calcitonina)
• central Lássegue negativo
o intra-ar-
ticular
o necessita 109.HÉRNIA DISCAL CERVICAL
tração Homens (4:1)
Fatores de risco: o não-insercional = 2 – 6 cm pro-
- tabagismo ximais
- levantamento de peso ▪ Fases de Puddu
Mais comum = C5-C6 (nível de maior mobilida- • Peritendinite =
de) tendinite do peri-
Clínica: tendão e paraten-
- braquialgia = hérnia póstero-lateral (com- dão
pressão radicular) • Peritendinite +
- dor no pescoço, escápula e ombro tendinose = ten-
- compressão da artéria vertebral dinite do para-
o tontura tendão + degene-
o zumbido ração
o turvação visual • Tendinose = de-
o dor retroauricular generação (sin-
Sintomas ao nível da compressão: tomática)
- C5-C6 = sintomas de acometimento de C6 - Fatores de risco:
- C5 = região lateral do ombro / bicipital / o Hipertensão
bicipital o DM
- C6 = 1o e 2o dedos / extensores do punho / o Uso de anticoncepcionais
estilorradial o Obesidade
- C7 = 2o e 3o dedos / extensores do cotove- o Pé pronado
lo / tricipital Rupturas:
- C8 = 4o e 5o dedos / flexor profundo do 3o - Epidemiologia:
dedo o Atletas de meia idade
- T1 = face medial do cotovelo / interósseos o Idosos
Diagnóstico: o Lado esquerdo:
- RNM = exame de escolha ▪ Mais frequente
- ENMG = descartar síndromes compressi- ▪ Dextros = fazem apoio no
vas de nervos periféricos lado esquerdo
Tratamento: - Mecanismo:
- conservador o Impulsão na parte anterior do pé
- cirúrgico: durante fase de apoio
o sem melhora após 3 meses o Dorsiflexão forçada
o via anterior = discectomia + ar- o Trauma direto com o tendão con-
trodese traído
o Lacerações
- Fisiopatologia:
110.TENDÃO DE AQUILES o Área hipovascular
Mais largo e mais forte tendão do corpo o Envelhecimento
Junção = fibras do gastrocnêmio e sóleo o Alterações no colágeno
Irrigação: o Fluoroquinolonas
- artéria tibial posterior - Diagnóstico:
o 2 – 6 cm proximais à inserção = o Antecendentes de tendinite
zona hipovascular o Esforço em flexão dorsal
o baixa demanda funcional = vascu- o Dor súbita em 1/3 distal posterior
larização satisfatória da perna
o alta demanda funcional = vascula- - Exame:
rização insatisfatória ➔ degene- o Defeito palpável
raçãoo/fibrose o Incapacidade de ficar na ponta
- Mesotendão: dos pés
o Localizada na face anterior o Teste de Thompson = paciente em
o Deverá ser preservado para que decúbito ventral, realiza-se com-
não ocorram prejuízos na vascula- pressão da panturrilha e não ocor-
rização re flexão plantar
Tendinites: o Teste de O’Brien = coloca-se uma
- tipos: agulha e solicita-se flexão plantar.
o insercional A agulha não move
▪ saltos - US
▪ Haglund - RNM
▪ bursites - Tratamento:
o Cirúrgico = controverso Diagnóstico:
o Conservador: - US = cisto
▪ 15 dias = 15o flexão plan- - RNM = cisto + patologia intra-articular
tar Tratamento:
▪ demais = neutro com - lesão de base
apoio

113.LESÕES MUSCULARES
111.CISTO MENISCAL Contrações musculares:
Localização = interlinha articular - Isométrica (estática)
Comunicação com a articulaçãoo o Não ocorre movimento articular
Mais comum: o “travar” o músculo
- lateral - Isotônica
- homens o Ocorre movimento articular
- lesão horizontal (extrusão de líquido pela o Tipos:
lesão meniscal) ▪ Concêntrica = ocorre en-
Clínica: curtamento do músculo
- Dor ▪ Excêntrica = ocorre alon-
o Piora com atividade gamento do músculo
- Bloqueio Anatomia:
- Estalos - músculos uniarticulares
- Compressão do nervo fibular o função tônica ou postural
Exame físico: o contração lenta (tipo 1)
- palpável: o profundos
o região anterior ao LCL o manutenção de força contrátil
o região anterior/proximal a cabeça grande
da fíbula o lesam menos
o mais proeminente com o joelho - músculos biarticulares
estendido o contração rápida (tipo 2)
Sinal de Pisani = o cisto desaparece com o joelho o compartimentos mais superficiais
em flexão o lesão mais
Tratamento: Tempo:
- Meniscectomia + descompressão do cisto - Aguda:
- Recorrência = 10% o 1a vez que um músculo lesa
o <3 semanas de evolução
- Crônica:
112.CISTO DE BAKER o Pode ser decorrente da aguda
Entre o semimembranáceo e a cabeça medial do o Fibrose cicatricial abundante
gastrocnêmio (hipertrofia da bolsa) Classificação:
Epidemiologia: - Grau I = leve
- aumenta com a idade o Lesão de <5% da secção transver-
- bimodal (4-7 anos/35-70 anos) sa do músculo
Associação com patalogias intra-articulares o Sem hematoma
(92%): o Sem defeito palpável
- lesão do corno posterior menisco medial o Rápida recuperação
Patologia: - Grau II = moderada
- relacionado à derrame articular crônico o Lesão de 5 – 50% da secção
- flexão = ! pressão articular ➔ líquido transversa do músculo
entra na bolsa o Junção miotendínea
- extensão = " pressão articular ➔ fecha o Hematoma
comunicação ➔ líquido não volta o 2 – 3 semanas para cicatrização
- ! atividade física = ! volume - Grau III = grave
- comunicação com a articulação: o Lesão de >50% ou ruptura com-
o crianças = ausente pleta do músculo
o adultos = presente o Perda de função (completa)
Sintomas: o Defeitos palpáveis
- patologia de base o Equimose extensa
- dor local o 6 semanas para cicatrização
- tumefação Mecanismo de lesão:
- maioria = assintomática
- contração excêntrica (!tensão que a con- - destruição
cêntrica - reparo
- maioria das lesões ocorre na musculatura - remodelação
antagonista ao movimento
- estiramentos:
o músculos superficiais que cruzam 114.PÉ METATARSO-ADUTO
articulações Adução do antepé
o alongamento além dos limites Pode ser:
fisiológicos - isolado
o fibras tipo II (contração rápida) - associado:
o rápida aceleração-desaceleração o supinação do antepé
Lesam mais: o valgismo do retropé
- músculos biarticulares o rotação interna da tíbia
o mais superficiais - Skewfoot (pé em serpente) = adução do
- fibras tipo II (contração rápida) antepé + translação lateral do mediopé +
Clinica: valgo do retropé
- dor Mais comum em meninas
o declina com a evolução Etiologia desconhecida
o mais intensa = durante contração/ Associação com DDQ (5%)
alongamento Diagnóstico diferencial = PTC (apresenta defor-
- impotência funcional: midade de retropé associada)
o completas = total Classificação de Bleck
o incompletas = parcial - Hell bissector line = linha passando pelo
- solução de continuidade meio do calcâneo
- hematoma - Normal = linha passa entre 2o e 3o
Exames: - Leve = linha passa pelo 3o
- US - Moderada = linha passa entre 3o e 4o
- RNM - Grave = linha passa pelo 4o
Tratamento: Tratamento:
- desinserção = cirúrgico - flexíveis = resolução espontânea em todos
- rupturas de tendão = tenorrafia os casos
- rupturas musculares = miorrafias - correção passiva total = observação
Termoterapia = direcionada para o hematoma - correção passiva parcial = gessos seriados
- Crioterapia - cirúrgico = 10%
o Evita a formação do hematoma o tenotomia do adutor do hálux +
(vasoconstrição) liberação cápsula naviculometa-
o Primeiras 24h tarsal (1 a 2 anos)
o 15 minutos, 10 de intervalo o osteotomia (crianças maiores)
- contraste térmico
o absorção do hematoma
o após 24h iniciais 115.FRATURAS DE TÁLUS
o gelo x compressa quente: Raras
▪ inicio = 4gelo /1quente 2a mais comum do tarso
▪ após = 1gelo/1quente Lesões de alta energia = lesões associadas são
Ondas curtas: comuns
- 48h – 240h Anatomia:
- absorção do hematoma - 60% coberto por cartilagem articular
Ultra som: - 90% dos movimentos do tornozelo e pé
- 96h - corpo:
- micromassagem profunda (fase final de o trapezoidal = região anterior e
absorção do hematoma) inferior mais largas
Medicamentos: - tubérculos:
- AINEs = " células inflamatórias ➔ o póstero-medial
"inflamação ➔ " fibrose o póstero-lateral (processo de Stie-
- Não utilizar infiltrações da)
Cinesioterapia: o atravessados pelo flexor longo do
- início = isométrico, sem resistência hálux
- após = isométricos, com resistência - colo do tálus
- >3 semanas = isotônicos o não recoberto por cartilagem
Fases da lesão muscular: o inclina-se medialmente (15 a 20o)
o mais propenso à fraturas - Sinal de Hawkins (6 – 8 semanas)
- ligamento mola = calcaneonavicular plan- o Indicador de vascularização
tar o Osteoporose por desuso na cúpula
- ligamento interósseo talocalcâneo: talar
o estabilizador importante da subta- o Prognóstico favorável em relação
lar NAV
o insere-se no colo do tálus o Presente = apoio parcial
- Vascularização: - Complicações:
o Bem perfundido, porém vulnerá- o Artrose pós-traumática
vel o Necrose avascular
▪ Tibial posterior ▪ Complicação mais co-
▪ Tibial anterior mum neste tipo de fratura
▪ Perfurante da fíbula ▪ Radiografia:
o Fraturas do colo do tálus = podem • Esclerose (fase
interromper a vascularização fa- inicial)
cilmente • Sinal de Hawkins
Radiografia de Canale: = exclui a ocor-
• AP verdadeiro do colo rência
• Flexão plantar máxima + pronação de 15o ▪ RNM = melhor exame
+ angulação cefálica de 75o ▪ classificação de Thordar-
• Observar o desalinhamento em varo do sen
tálus • I = homogênea
Colo do tálus: • II = até 20%
- 2a mais comum (só perde para as fraturas • III = 20 – 50%
em avulsão) • IV = >50%
- fratura do aviador o Considação viciosa = varo
- extra-articulares Fraturas do corpo do tálus:
- forças contínuas de flexão dorsal - intra-articulares
- Epidemiologia - alta energia
o Sexo masculino - maior = RAFI
o Adultos jovens Processo de Stieda = tubérculo póstero-lateral
- Classificação de Hawkins Fraturas por avulsão:
o I = sem desvio - tubérculo medial do processo posterior =
▪ NAV = 14% Cedell (pronação + dorsiflexão) – tração
o II = desvio na subtalar pelo ligamento deltoide
▪ NAV = 25 – 50% - tubérculo lateral do processo posterior =
o III = desvio subtalar + tornozelo Sheperd (inversão + dorsflexão) – tração
▪ NAV = 75 – 100% pelo ligamento talofibular posterior
o IV = desvio subtalar + tornozelo Processo lateral do tálus = snowboarding
+ talonavicular • Classificação de Hawkins:
▪ NAV = 75 – 100% – Tipo 1 = lascas não-articulares
- Tratamento: – Tipo 2 = grande fragmento isola-
o Conservador: do, envolvendo tanto a articula-
▪ I ção talofibular como a articulação
▪ Sem desvio = <1mm subtalar
o Cirúrgico: – Tipo 3 = fratura cominuídas
▪ Fixação percutânea Fraturas do domo do tálus:
• I • Ântero-lateral:
• Posterior para – Inversão + dorsiflexão
anterior • Póstero-medial:
▪ II a IV: – Inversão + flexão plantar + rota-
• Abordagem me- ção lateral da tíbia
dial (com ou sem • Classificação de Berndt e Harty:
osteotomia do – Estágio I = compressão trabecu-
maléolo) lar, cartilagem intacta (cintilo hi-
• Abordagem ânte- percaptante, edema medular na
ro-lateral (Ollier) RNM)
• Abordagem pós- – Estágio II = lesão osteocondral
tero-medial incompleta (TC e RNM)
• combinada • IIA = cisto subcondral
– Estágio III = lesão completa sem o redondo menor
desvio (RNM) o cabeça longa do tríceps
– Estágio IV = lesão completa des- o diáfise do úmero
viada - conteúdos:
o nervo axilar
o artéria circunflexa umeral poste-
116.SÍNDROMES COMPRESSIVAS DO rior
MEMBRO SUPERIOR - principal causa = bandas fibrosas
Síndrome do desfiladeiro torácico: - sintomas:
Canal cervitorácico: o dor na face lateral do ombro
- limites: o piora = ombro em abdução, rota-
o anterior = clavícula e manúbrio ção externa e extensão
esternal - diagnóstico:
o medial = esôfago, traquéia e co- o arteriografia (ombro em abdução
luna vertebral e rotação externa) = diminuição
o lateral = 1a costela do fluxo da a. circunflexa umeral
- conteúdos: posterior
o plexo braquial e grandes vasos do o RNM = degeneração gordurosa
mediastino do redondo menor
Triângulo cervical posterior: - Tratamento:
- limites: o Conservador
o clavícula o Ressecção das bandas fibrosas
o escaleno médio Compressão do nervo supra-escapular
o escaleno anterior - Origem = tronco superior (plexo braquial)
- conteúdos: - Misto:
o plexo braquial o Motor = supra-espinal e infra-es-
o artéria subclávia pinal
Sintomas: o Sensitivo = cápsula articular e
- 1o compressão venosa: articulação acromioclavicular
o síndrome de Paget-Schoroetter = - Tipos:
trombose das veias subclávia e o Alta = sulco supra-escapular
axilar ▪ Delimitado pelo ligamen-
- 2o compressão arterial to supra-escapular trans-
- 3o compressão nervosa verso
o tronco inferior do plexo = nervo ▪ Sensitiva e motora
ulnar ▪ Contém a artéria e veia
– Teste de Adson: supra-escapular
– Face voltada para o lado afetado o Baixa = sulco espino-glenoidal
– Ombro em abdução e rotação externa ▪ Delimitado pelo ligamen-
– Queixo elevado to espino-glenoidal
– Inspiração profunda forçada = dimi- ▪ Motora
nuição do pulso radial ▪ Mais comum (vôlei)
– Provável compressão arterial (artéria - Sintomas:
subclávia) pelo músculo escaleno an- o Dor na face posterior do ombro
terior - Tratamento:
– Teste de Wrigth: o Conservador
– Ombro em 90o de abdução e rotação o Ressecção de cistos paralabrais
externa (indicação imediata)
– Cotovelo em 90o de flexão o Compressão no sulco supra-esca-
– Abrir e fechar as mãos repetidas ve- pular = corta o ligamento no lado
zes durante 1 a 3 minutos medial. Lateral está próximo a
– Positivo = mão ficar pálida e/ou pa- vasos e o nervo
restésica (compressão da artéria sub- o Compressão no sulco espino-gle-
clávia noidal
Tratamento: Síndrome do pronador redondo:
- conservador - sintomas:
- ressecção da 1a costela o desconforto no antebraço
Síndrome do espaço quadrilátero o parestesia no território do media-
- limites: no (menos precisa que no túnel do
o redondo maior carpo)
- diagnóstico: ▪ Moderada = sintomas
o pronação contra-resistência (1 constantes
minuto) ▪ Grave = atrofia tênar
o flexão contra-resistência do dedo - Sintomas:
médio (flexor superficial dos de- o Parestesias no território do medi-
dos) ano
o dor à digitopressão no nervo me- o Pior à noite
diano ao nível do pronador re- - Exame físico:
dondo o Parestesia no território do media-
- tratamento: no
o conservador o Atrofia tênar
o liberação = ligamentos de o Teste de Phalen
Struthers e lacetus fibrosus o Sinal de Tinel
Síndrome do interósseo anterior: o Teste de Durkan (30 segundos)
- Puramente motora (flexor longo do pole- - ENMG = padrão-ouro
gar e flexor profundo do 2o e 3o dedos) = - Tratamento:
ramo motor do nervo mediano o Conservador (infiltração)
o Origem = 4 a 6 cm distais ao co- o Cirúrgico = descompressão
tovelo ▪ Acesso = longitudinal,
- Locais de compressão: prolongamento do bordo
o Músculo de Gantzer = cabeça radial do anelar (polpa o
acessória do flexor longo do po- ramo sensitivo do nervo
legar mediano)
o Alterações vasculares ▪ Túnel = abrir no lado ul-
o Bandas tendíneas na cabeça pro- nar (polpa o ramo motor
funda do pronador redondo do nervo mediano)
- Exame físico: ▪ Artroscopia:
o Sinal do Benediction (incapaci- • Contra-indica-
dade de fazer a pinça fina) = con- ções = reopera-
tato polpa-polpa (não flete a IFD ções, alterações
do 2o e a IF do 1o) anatômicas
o Perda de força do flexor profundo Síndrome compressiva do túnel cubital
do 2o e 3o e flexor longo do pole- - Segunda síndrome compressiva mais co-
gar mum
- Tratamento: - Neurite:
o Cirúrgico = descompressão ampla o Flexão para dormir
Síndrome do túnel do carpo: o Hipermobilidade do nervo
- Síndrome compressiva mais comum de - Clínica:
nervos periféricos o 1o = comprometimento sensitivo
- Limites: o 2o = fraqueza musculatura intrín-
o Volar = ligamento transverso do seca
carpo o 3o = fraqueza musculatura extrín-
o Dorsal = arco transverso do carpo seca
o Medial = hámulo do hamato - Exame físico:
o Lateral = escafóide o Hipotrofia tenar
- Conteúdos = tendões do flexor superficial o Garra ulnar
dos dedos (4), profundo dos dedos (4), o Sinal de tinel
flexor longo do polegar (1) e nervo medi- o Parestesia no território do nervo
ano ulnar
- Mulheres / 4a e 6a décadas/ membro do- - Teste de Weber-Moberg = sensibilidade
minante no 4º e 5º dedos
- Condições predisponentes: - Teste de Egawa = incapacidade de abduzir
o DM radial e ulnarmente o dedo médio
o Artrite reumatoide - Teste de Pitres-Testut = incapacidadede
o Gestação reproduzir com a mão o formato de um
o Hipotireoidismo cone
- Classificação: - Teste de Froment = flexão pronunciada da
o Dellon e Mackinnon: articulação IF do polegar durante a adu-
▪ Leve = sintomas transitó- ção em direção ao dedo indicador ao se-
rio gurar firmemente uma folha de papel
- Sinal de Duchenne = garra do 4º e 5º o conservador
- Sinal de Pollock = incapacidade de fletir a o descompressão
IFD do 4º e 5º dedos (flexor profundo dos Síndrome do interósseo posterior:
dedos) - paralisia da musculatura extensora dos
- Sinal de Wartemberg = incapacidade de dedos e punho + dor vaga na região pro-
realizar a adução do dedo mínimo para o ximal posterior do antebraço
dedo anular extendido (5º dedo abduzido) - alterações motoras (não apresenta altera-
- Sinal de Masse = hipotrofia hipotenar ções sensitivas)
- Sinal de Jeanne = hiperextensão da MF do - principal local de compressão = arcada de
polegar durante a pinça de preensão com Frohse
o indicador devido à paralisia do adutor - Teste de Maudsley = reprodução dos sin-
do polegar tomas com flexão contra-resistência do
- Classificação de McGowan: dedo médio
o Grau I = parestesia no território - Tratamento = cirúrgico
do nervo ulnar Síndrome de Wartenberg
o Grau II = fraqueza dos músculos - síndrome compressiva do nervo radial
interósseos superficial entre o braquiorradial e o ex-
o Grau III = atrofia dos músculos tensor radial longo do carpo
interósseos - dor e alteração de sensibilidade na área do
- Tratamento: rádio (punho e mão)
o Grau I = conservador
o Graus II e III:
▪ Descompressão 117.COLUNA REUMATÓIDE
▪ Transposição anterior Manifestação mais grave = instabilidade cervical
Síndrome do canal de Guyon: • Atlantoaxial (19 – 70%)
- limites: • Impressão basilar (38%)
o medial = pisiforme • Subluxação subaxial (7 – 29%)
o lateral = hámulo do hamato Alterações torácicas e lombares = raras
o teto = ligamento carpal transverso Sintomas:
- conteúdos: - dor:
o artéria ulnar o occipital
o nervo ulnar: o cefaléia associada
▪ ramo superficial = sensi- - alterações neurológicas:
tivo o alterações de marcha
▪ ramo profundo = motor o alterações esfincterianas
- causas: o déficit motor
o trombose da artéria ulnar o déficit sensitivo
o hiperuso (ciclistas) o incontinência
o fraturas o torção das artérias vertebrais =
- sintomas: zumbido, vertigem, distúrbios
o parestesia no território do nervo visuais
ulnar Radiografias:
o fraqueza da pinça com o polegar - espaço livre para medula = >14mm
o garra ulnar do 4o e 5o (mais pro- - espaço atlantoaxial = <3mm
nunciada que compressões pro- o >10 -12 mm = lesão do ligamento
ximais = FUC presente) transverso
o sensibilidade dorsal da mão pre- - subluxação lateral >2mm da massa lateral
sente = ramo cutâneo dorsal de C1 sobre C2
emerge antes do canal de Guyon - impressão basilar = ponta do odontóide
o teste de Allen = descartar trombo- >4,5mm proximal a linha de McGregor
se da artéria ulnar Instabilidade cervical
- tratamento: - início precoce
o conservador - correlação com doença no esqueleto
o descompressão apendicular
Síndrome do túnel radial: - subluxação atlantoaxial
- dor incaracterística na região proximal e o mais comum
posterior do antebraço o tipos:
- piora com extensão do punho e supinação ▪ anterior (mais comum)
- em geral não apresenta alteração motora ▪ posterior
- tratamento: ▪ lateral
o resulta de sinovite articular o bifosfonados
o acompanhamento anual = evitar
morte súbita
o cirurgia: 119.FRATURAS DE ANTEBRAÇO
▪ indicações: Radiografias:
• dor • Alargamento do espaço articular
• instabilidade • Encurtamento radial >5mm
• déficit neurológi- • Deslocamento dorsal da ulna
co • Regra de McLauling:
▪ artrodese C1-C2 via pos- – Em qualquer incidência radiográfica,
terior uma linha traçada na diáfise, colo ou
- impressão basilar: cabeça do rádio, deve passar no cen-
o 1o = tentar redução sob tração tro do capítulo do úmero, não impor-
o redução obtida = artrodese occci- tanto o grau de flexão do cotovelo
pito-C1 via posterior Galeazzi = lesão do nervo radial
o redução não-obtida = descom- Monteggia = lesão do nervo interósseo posterior
pressão + artrodese occipito-C1 A lesão de Essex-Lopresti é uma lesão rara e
via posterior complexa do antebraço consistindo numa fratura
- subluxação subaxial: da cabeça do rádio, ruptura da membrana interós-
o artrodese posterior sea e ruptura da articulação rádio cubital distal.
Resulta habitualmente de uma queda sobre o
membro em extensão.
118.DOENÇA DE PAGET Fatores de risco para síndrome compartimental:
Estrutura óssea anormal e hipertrofiada (mosaico) – Local fratura (1/3 proximal), homem jovem,
= decorrente do aumento da absorção óssea baixa energia, discrasia coagulação ou antico-
- osso não-lamelar = aumentado de tama- agulado
nho, mais vascularizado e menos compac- Classificação:
to. – A/B1.3 Monteggia
- Desorganização = aumenta a chance de – A/B2.3 Galeazzi
fratura Fratura de defesa (cassetete):
- Consolidação = ocorrem em um tempo - conservador:
mais longo que o normal o <10o de angulação em qualquer
Fases: plano
- inicial (osteolítica/hipervascularização) o <50% de diâmetro da diáfise
- atividade (osteolítica/osteoblástica) Sinostose radio-ulnar:
- inatividade (mosaico) - Fraturas expostas
Etiologia = desconhecida - Infecção
- osteoclastos pagéticos = modificados em - TCE
consequência de infecções virais nos pri- - Atraso no tratamento cirúrgico
meiros anos de vida - Monteggia IV
aumento: - Redução espaço da membrana interóssea
- hidroxiprolina/N-telepeptídeo (urina) - Parafusos longos
- fosfatase alcalina (sangue) - Enxertos ósseos
radiografia: Força de supinação = 15% maior que a força de
- esclerose óssea pronação
- aumento de volume ósseo
Rara em países tropicais e Escandinávia:
- maior incidências = europeus ocidentais 120.TRANSFERÊNCIAS TENDINOSAS
Coluna lombar > coluna torácica > pelve > crânio Princípio de Omer = força pelo menos grau IV no
Clínica: músculo a ser transferido
- deformidade óssea Sinergismo (Littler)
- calor ou dor óssea - flexores do punho/extensores dos dedos
- fraturas patológicas - flexores dos dedos/extensores do punho
- síndromes compressivas Paralisia do nervo radial:
Diagnóstico = biópsia - alta = acima do cotovelo
Malignização = 1% (osteossarcoma secundário) o perda da extensão do punho e dos
Tratamento: dedos
- sintomáticos o perda de força de preensão (siner-
- inibidores de osteoclastos gismo)
o calcitonina
o antes da emergência do interósseo - sinal de Pollok
posterior - sinal de Wartenberg (abdução do 5o dedo)
- baixa = após a emergência do interósseo - sinal de Fromment
posterior - sinal do “O” de Bunnel
o extensão ativa do punho, com Conexão de Martin-Gruber:
desvio radial - I = mediano passa pelo ulnar e inerva
▪ extensor radial longo do músculos do mediano (mais comum)
carpo = inervação direta - II = mediano inerva músculos do ulnar
pelo nervo radial - III = ulnar passa pelo mediano e inerva
▪ não ocorre antagonismo músculos do mediano
do extensor ulnar do car- - IV = ulnar passa pelo mediano e inerva
po músculos do ulnar
o déficit = dedos e polegar Conexão de Riche-Cannieu (mediano e ulnar na
- Sequência de inervação dos músculos: mão)
o nervo radial = braquiorradial/ex- 3o lumbrical = pode ter inervação dupla (mediano
tensor radial longo do carpo e ulnar) em 50% das pessoas
o interósseo posterior = extensor Melhora da adução do polegar:
radial curto do carpo/extensor - extensor radial curto do carpo
comum dos dedos/extensor ulnar - braquiorradial
do carpo/extensor próprio do - extensor comum dos dedos
dedo mínimo/abdutor longo do - flexor superficial dos dedos
polegar/extensor longo do pole- Melhora da pinça (1o interósseo dorsal):
gar/extensor curto do polegar/ex- - extensor curto do polegar
tensor próprio do indicador - extensor próprio do indicador
- Momento da transferência = após 8 meses - abdutor longo do polegar
da lesão - palmar longo
- “órtese interna”: Lesões de mediano:
o realizada na fase aguda (após re- - tipos:
paro do nervo) o alta:
o pronador redondo – extensor ra- ▪ lesão:
dial curto do carpo • flexor longo do
o manterá a extensão do punho até polegar
recuperação completa da função • flexor profundo
do nervo do 2o e 3o
- Transferência de Green: • oponente do po-
o pronador redondo = extensor ra- legar
dial curto do carpo o baixa
o flexor radial do carpo = extensor ▪ lesão:
comum dos dedos • oponente do po-
o palmar longo = extensor longo do legar (abdutor
polegar curto do polegar)
Lesões do nervo ulnar: - oponentoplastia:
- tipos: o flexor superficial (4o)
o alta: o extensor próprio do indicador
▪ músculos extrínsecos e (lesões altas)
extrínsecos o abdutor do 5o dedo
o baixa: o palmar longo
▪ músculos intrínsecos =
garra mais pronunciada
- sinal de Duchenne 121.FRATURA DE RÁDIO DISTAL EM CRI-
- manobra de Bouvier ANÇAS
- sinal de André-Thomas Desvios aceitáveis:
- crossed fingers test (1o interósseo volar e
2o interósseo dorsal) Idade Meninos Meninas AP
- teste de Egawa (2o e 3o interósseos dor-
sais) 4–9 20 15 15
- sinal de Masse (paralisia do oponente do
9 – 11 15 10 10
5o dedo)
- sinal de Jeanne (hiperextensão da MF do 11 – 13 10 10 0
polegar durante a pinça lateral)
o eleva trocânter maior = Trende-
>13 5 0 0 lenburg
o <8 anos = remodelamento
o >8 anos = osteotomia valgizante
122.FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM - fechamento precoce da fise
CRIANÇAS o mais comum:
Raras ▪ osteonecrose (II e III)
Traumatismos de alta energia - pseudartrose (7%)
Delbet e Colona: o principal causa = redução não-
- tipo I: anatômica
o IA = sem desvio Classificação de Ratlif:
o IB = com desvio - tipo I = toda a metáfise
o transfisária o mais comum
▪ Necrose em até 100% o pior prognóstico
▪ Parto = diagnóstico por - tipo II = canto da cabeça
US - tipo III = só o colo
▪ <2 anos = melhor prog-
nóstico
▪ >2 anos = pior prognósti- 123.FRATURA POR ESTRESSE
co Definição:
▪ mais raras - estresse = fratura em osso normal, subme-
- tipo II: tido à altas cargas
o transcervical - patológica = fratura em osso doente, sub-
▪ mais comum metido à cargas normais
▪ necrose em até 50% Gênese = reabsorção supera a remodelaçãoo
- tipo III: Estágios:
o basocervical - 1 = microfraturas
▪ segunda mais comum - 2 = coalescência das microfraturas
▪ necrose em até 30% - 3 = linha de fratura
▪ varo em até 20% Mais comum em mulheres
- tipo IV: - Tríade da mulher atleta:
o transtrocanteriana o Alterações menstruais
▪ necrose em até 10% o Distúrbios alimentares
▪ varo em até 30% o Osteopenia
Tratamento = urgência: Radiografia:
- tipo I: - alterações podem aparecer somente após
o <2 anos = gesso 3 meses
o 2 – 12 anos = pinos o reação periosteal
o >12 anos = parafuso o inicial = afinamento cortical
o IB = redução aberta (Watson-Jo- Cintilografia:
nes) - baixa especificidade
- Tipo II: - hipercaptação na 3a fase
o <6 anos = gesso RNM:
o >6 anos = parafusos - maior sensibilidade e especificidade
o >12 anos = pode atravessar a fise Classificação:
- tipo III: - Grau I:
o pequenas = gesso o Edema periosteal na RNM
o maiores = parafuso - Grau II:
- tipo IV: o Edema periosteal + medular na
o não é urgência RNM
o <6 anos = gesso - Grau III:
o >6 anos = placa lâmina/DHS o Edema medular + descontinuida-
Complicações: de cortical na RNM
- necrose avascular da cabeça femoral o Linha discreta no RX
- coxa vara: - Grau IV:
o causa: o Linha de fratura na RNM
▪ pseudartrose o Fratura ou reação periosteal no
▪ necrose avascular RX
▪ fechamento prematura da Tratamento = sempre tirar a carga
fise - Colo:
o Classificação de Fullerton e Classificação de Herbert:
Snowdy: - Tipo A = agudas estáveis
▪ Tipo 1 = tensão (cirúrgi- o A1 = tubérculo
co) o A2 = incompletas do corpo
▪ Tipo 2 = compressão - Tipo B = agudas instáveis
(conservador) o B1 = pólo distal
▪ Tipo 3 = desviada (cirúr- o B2 = colo
gico) o B3 = pólo proximal
o Devas: o B4 = associadas à luxações do
▪ Compressão carpo
▪ Distração o B5 = cominuídas
- Diáfise de fêmur = conservador - Tipo C = retardo de consolidação
- Tíbia: - Tipo D = pseudartrose
o Póstero-medial o D1 = união fibrosa
▪ Mais comum o D2 = pseudartrose
▪ Conservador o D3 = pseudartrose esclerótica
o Anterior o D4 = pseudartrose + necrose
▪ Saltos Tratamento:
▪ Cirúrgico - sem desvio:
▪ Dreaded black-line o gesso braquiopalmar 6 semanas
(temida linha negra) = ▪ evita transmissão de mo-
patognômico vimento pelo ligamento
- Metatarsos: radioescafocapitato
o 2o e 3o o gesso antebraquiopalmar por mais
6 semanas
- com desvio:
124.FRATURAS DE ESCAFÓIDE o cirúrgico
Homens - tardias (>6 semanas):
Adultos jovens o cirúrgico
Fratura mais frequente do carpo SNAC = SLAC
Queda com desvio radial e flexão dorsal (>97o) Classificação de Litchman:
Posição anatômica = 45o com o eixo longitudinal - Tipo I = simples (estável)
do membro superior - Tipo II = instável (>1mm de desvio, ângu-
Vascularização: lo escafosemilunar >70o)
- Dorso - Tipo III = artrose recente (estiloide radial)
- Superfície volar distal - Tipo IV = artrose tardia (capitato-semilu-
- Ligamento radioescafocapitato nar, todo carpo)
Localização: Tratamento:
- proximal = 10% (alto índice de necrose) - Matti:
- médio = 80% o Acesso dorsal + enxerto (sem fi-
- distal = 10% (alto índice de consolidação) xação)
Tempo: - Matti-Russe:
- recente = <6 semanas o Acesso volar (não lesa vasculari-
- tardia = >6 semanas zação) = flexor radial do carpo e
Desvio: artéria radial
- sem desvio = <1mm o Sem fixação ou com fixação
- com desvio = >1mm o Casos sem encurtamento
Radiografias: - Segmuller:
- AP com desvio ulnar + flexão dos dedos o Grandes absorções ou angulações
- AP com punho cerrado (Bohler) = hori- o Acesso dorsal
zontaliza o escafóide o Enxerto + parafuso
- P - Fernandez:
- Oblíquas = 30o de pronação e supinação o Enxerto não-vascularizado + fi-
Cintilografia: xação
- alta sensibilidade e especificidade - Kawai e Yamamoto:
- positiva em 72h o Enxerto vascularizado (pronador
RNM: quadrado)
- alta sensibilidade e especificidade o Necrose do polo proximal
- positiva em 24h
Pior prognóstico = fraturas verticais
125.ANGULAÇÃO PÓSTERO-MEDIAL o Recurvato por fraqueza muscular
CONGÊNITA DA TÍBIA E FÍBULA o Artrodese funcionante
Unilateral Avaliação radiográfica da cimentação:
Etiologia desconhecida - 7 zonas na tíbia
Sem predileção por sexo o <4 alteradas = insignificante
Clínica: o 5-9 alteradas = acompanhamento
- atrofia de panturrilha rigoroso
- encurtamento da tíbia e fíbula o >10 = falha
- sem estreitamento de canal
- pé = calcâneo-valgo (comum associação) Acessos:
- cortical ântero-lateral = espessada - pele = mediano anterior
Bom prognóstico: o se múltiplos = fazer o mais lateral
- 50% melhora em 2 anos - parapatelar medial
- subvasto medial (Southern)
o mantém a vascularização da pate-
126.ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO la (artéria genicular superior)
Movimentos do joelho: - transvasto (Engh)
- flexão o mantém a vascularização da pate-
- extensão la (artéria genicular superior)
- abdução Corte femoral:
- adução - guia intramedular
- rotação - 5 – 7o de valgo e 3o de rotação externa
LCP: - contratura em flexão = remover mais osso
- argumentos para manter: do fêmur distal (aumenta espaço em ex-
o melhor posteriorização do fêmur tensão)
o evita instabilidade translacional - aumento da rotação interna = instabilida-
o propriocepção (marcha mais si- de femoro-patelar
métrica) - aumento da rotação externa = instabilida-
o menores cortes ósseos de em flexão (aumenta espaço em flexão
o função melhorada da articulação medial)
patelofemoral - corte posterior:
- argumentos para ressecar: o eixo transepicondilar
o ocorrerá degeneração = perda de o linha perpendicular a linha de
função Whiteside (linha perpendicular ao
o menor desgaste do polietileno eixo transepicondilar passando
(quando ressecado) pelo fundo da tróclea)
o melhor exposição cirúrgica o côndilos femorais
Biomecânica: ▪ cuidados em displasias
- Valgo mecânico = eixo mecânico está la- (valgo)
teral ao centro do joelho o espaço em flexão = espaço em
- Varo mecânico = eixo mecânico está me- extensão
dial ao centro do joelho o espaço em flexão = pode ser au-
- fêmur = 6o de valgo mentado removendo osso da re-
- tíbia = 3o de varo gião posterior
- cortes: o espaço em extensão = pode ser
o fêmur = 5-6o de valgo e 3o de ro- aumentado removendo osso do
tação externa fêmur distal
o tíbia = perpendicular ao eixo - Tíbia:
anatômico o Guias intra ou extra-medulares
Contra-indicações: o Perpendicular ao eixo anatômico
- Unicompartimental: o 0 a 5o de sloop posterior
o Lesão de LCA o afeta igualmente os espaços em
o Deformidade angular >15o flexão e extensão
o Flexão >5o Equilíbrio ligamento:
o ADM <90o - Varo = mais comum
o Artrose femoropatelar o 1o = LCM profundo e osteófitos
- Total: o 2o = semimembranoso, LCM su-
o Infecção ativa ou recente perficial e pata-de-ganso
o Disfunção grave do aparelho ex- o 3o = LCP e cápsula póstero-medi-
tensor al
- Valgo ▪ C1 = <30
o Artrite reumatoide e hipoplasia ▪ C2 = >30
condilar o Tipo D = lesão fisária
o 1o = banda iliotibial, LCL, tendão ▪ D1 = SH I (Seymour)
do poplíteo, LCP, cápsula ▪ D2 = SHIII
Defeito ósseo: o Tratamento:
- Classificação de Rand: ▪ A2 e B2 = apresentam
o Tipo I = defeito metafisário pe- lesão do ligamento de
queno, com corticais intactas Landsmeer
o Tipo II = defeito metafisário ex- ▪ A2, B2, C2 e D2 = cirúr-
tenso, com corticais intactas gico
o Tipo III = defeito metafisário + ▪ Crônica (>15 dias) =
cortical Brooks-Graner
- <5mm = preenchimento com cimento Zona II:
- >5mm = enxerto ósseo ou cunhas metáli- - maioria = abertos
cas - reparo primário
Infecção: Zona III:
- melhor: - lesão da banda central = flexão da IFP
o dosar IL-6 (“botoeira”)
o punção articular: o lesão do ligamento triangular =
▪ >2500 leucócitos/mm3 favorece a subluxação volar das
bandas laterais, pelo ligamento
retinacular transverso ➔ extensão
127.LESÕES DE TENDÕES EXTENSORES da IFD
Maioria: - mecanismo = flexão aguda
- zona I - reparo 1o
- 5o dedo - estágios:
Tendões do extensor comum dos dedos = junturas o I = correção passiva da deformi-
tendinosas (dificultam a retração proximal) dade (reparo)
Lumbricais: o II = não corrige passivamente
- Inervação: (Matev)
o 2o e 3o = nervo mediano o III = rigidez + deformidade arti-
o 4o e 5o = nervo ulnar cular
- origem = tendões flexores Zona V:
- inserções = bandas laterais - reparo de todas as estruturas, inclusive
Interósseos: banda sagital (lesão = subluxação dos
- inervação = nervo ulnar tendões extensores)
- dorsais (4) = abdução Zona VI:
- volares (3) = adução - junturas tendinosas = extensor comum
Efeito tenodese = flexão do punho = extensão dos dos dedos + extensor próprio do indicador
dedos + extensor do dedo mínimo
Zonas: VII:
- I = IFD - Túneis
- II = falange média - Sutura semelhante a dos flexores
- III = IFP - Extensor longo do polegar:
- IV = falange proximal o Poderá ocorrer ruptura após tra-
- V = MTC tamento conservador de fratura de
- VI = dorso da mão rádio distal (tubérculo de Lister)
- VII = região do retináculo dorsal = transferência de extensor pró-
- VIII = antebraço prio do dedo mínimo
Zona I = dedo em martelo
- Mais comum em homens jovens
- Albertoni: 128.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE JO-
o Tipo A = lesão tendínea ELHO
▪ A1 = <30 Mais comum em revisões
▪ A2 = >30 Fatores de risco:
o Tipo B = arranchamento ósseo - artrite reumatoide
▪ B1 = <30 - osteólise
▪ B2 = >30 - osteopenia
o Tipo C = fratura da base - erros de técnica (notching)
Supra-condiliana: - fossa do olecrano
- mais comum - fossa do coronóide
- Lewis e Roraback: - rádio proximal (supinador)
o I = sem desvio Fraturas de côndilo lateral:
o II = com desvio - 2a fratura mais comum no cotovelo da
o III = prótese solta criança
- Su: - 5 – 10 anos
o I = proximal à prótese - mecanismo:
o II = proximal chegando na próte- o queda em supinação + estresse
se em varo = tração pelo extensor
o III = ao nível da prótese comum dos dedos
- Tratamento: o queda com cotovelo fletido + mão
o DFN espalmada = empurrão pela cabe-
o Placa condilar bloqueada ça do rádio
o DCS - desvio = póstero-lateral é o mais comum
o Revisão (componentes soltos) - complexas:
Patela: o afetam superfície articular e placa
- segunda mais comum de crescimento (SH IV)
- sem história de trauma (provavelmente ▪ não alteram muito o cres-
por hipovascularização) cimento
- primeiros 2 anos da ATJ - Milch:
- tratamento conservador = bom resultado o I = lateral a crista capítulotroclear
Tíbia: ▪ Estáveis
- incomum o II = medial a crista capítutroclear
- na maioria das vezes apresenta soltura ▪ Instáveis
- Félix: ▪ Pode ser classificada
o I = platô tíbia como SH II (fratura entre
▪ A = prótese fixa os núcleos de crescimen-
▪ B = prótese solta to medial e lateral)
▪ C = intra-operatório - Estágios de Jacob:
o II = metáfise ao nível da prótese o I = <2mm de desvio
▪ A = prótese fixa o II = 2-4mm
▪ B = prótese solta o III = deslocamento + rotação
▪ C = intra-operatório - Tratamento:
o III = metáfise abaixo da prótese o Conservador:
▪ A = prótese fixa ▪ Desvio até 2mm
▪ B = prótese solta ▪ Sem desvio rotacional
▪ C = intra-operatório o Cirúrgico:
o IV = TAT ▪ Desvio ≥3mm
▪ A = prótese fixa ▪ Pinos cruzados
▪ B = prótese solta ▪ Não desvitalizar região
▪ C = intra-operatório posterior
- Tratamento: ▪ Após 3 semanas = não
o Fixo: reduzir aberto (risco de
▪ Sem desvio = conserva- osteonecrose)
dor - Complicações:
▪ Com desvio = RAFI o Consolidação viciosa
o Solta = revisão o Cúbito varo (mais comum)
o Cúbito valgo
o Pseudartrose:
129.FRATURAS DE COTOVELO EM CRI- ▪ Complicação mais co-
ANÇAS mum
Ossificação (CRMtol) = <7 anos; >7 anos ▪ valgo
- C = capítulo ▪ >12 semanas
- R = cabeça do rádio ▪ Tração pelo extensor co-
- M = epicôndio medial mum dos dedos
- T = tróclea ▪ Líquido sinovial = impe-
- O = olecrano de a formação de fibrina
- L = epicôndilateral ▪ Flyn (fixar):
Fat pad signs:
• Grande fragmen- o flexão + supinação
to metafisário o pronação + supinação
• <10mm de desvio
• placa de cresci-
mento viável 130.BURSITES DO QUADRIL
o Osteonecrose: Bolsa:
▪ Iatrogênica - subglútea = glúteo máximo/trocânter mai-
▪ “deformidade em cauda or
de peixe” o não-infecciosa = conservador
Epicôndilo medial: o infecciosa = cirúrgica
- último centro a se fusionar (17 anos) - trocantérica = glúteo máximo e vasto late-
- mecanismo = estresse em valgo + cotove- ral
lo estendido o mais comum
- deslocamento = grupo flexor e LCM - isquioglútea = sobre tuberosidade do ís-
- 9 – 14 anos quio
- associação = luxação póstero-lateral o traseiro de tecelão = trabalho sen-
- cirúrgico: tado
o aprisionado Síndrome do ressalto:
o afastamento >5mm - dor + sensação de ressalto ao nível do
Rádio proximal: quadril
- 50% = lesões associadas - espessamento da borda posterior do trato
- 9 – 12 anos iliotibial
- mecanismo = cotovelo estendido + estres- - ressalto = ocorre quando o espessamento
se em valgo passa pelo trocânter maior
- incidência de Greespan = 45o - epidemiologia:
- O’Brien: o adolescentes
o I = <30o o mulheres jovens
o II = 30-60o - tratamento:
o III = >60o o conservador
- Wilkins: o cirúrgico:
o A = SH I e II ▪ ressecção em elipse do
o B = SH III e IV espessamento posterior
o C = metáfise proximal ▪ zetaplastia da parte poste-
o D = associada à redução de luxa- rior
ção (Jefrey)
o E = durante a luxação (Newman)
- Tratamento: 131.MÃO TORTA RADIAL
o Sem redução Falha de formação longitudinal (Swanson IA)
▪ <30o Desvio radial do punho (ausência do suporte do
▪ crianças novas rádio)
o redução fechada: Ulna:
▪ 30-60o - hipertrofiada
▪ Patterson = tração + varo - encurvada = concavidade voltada para o
+ pressão na cabeça rádio
▪ Israeli = flexão + prona- Cotovelo bom/punho ruim
ção + pressão na cabeça Polegar:
▪ Chambers = smarch - hipoplasia/ausência = 80%
o Cirúrgico: - ausência do 1o raio (escafóide, trapézio)
▪ Metaizeau = redução pelo Epidemiologia:
fio intramedular - meninos
o Imobilização = gesso em prona- - bilateralidade (50%)
ção e 90o de flexão (2 semanas) Associações comuns:
Pronação dolorosa: - defeitos septais cardíacos
- 1 – 4 anos - defeitos gastrointestinas
- masculino = 2:1 - distúrbios hematopoiéticos (síndrome de
- puxão pelo braço Fanconi)
- clínica = flexão + pronação - trissomia do 13 e 18
- não precisa raio-x (subluxação do liga- - síndrome VATER
mento anular) Partes moles:
- redução:
- ausência do nervo radial = termina no <1% dos tumores
epicôndilo lateral Epidemiologia:
- ausência da artéria radial - Homens = 3:1
- ausência dos extensores radial longo e - 10 – 30 anos
curto (variável) Local:
- nervo mediano = superficial, radial e en- - vértebra (40 – 50%):
grossado (suscetível a lesões) o torácica = compressão medular
Bayne e Klug: o lombar = compressão radicular
- I = hipoplasia distal do rádio Clínica:
- II = hipoplasia proximal e distal do rádio - menos doloroso que o osteoma osteóide
(rádio em miniatura) - piora à noite
- III = ausência parcial (distal é mais co- - melhora com AINEs
mum) Radiografia:
- IV = ausência total do rádio (mais co- - lesão lítica (>1,5cm)
mum) - não há halo esclerótico
Tratamento: - bem delimitado
- adultos = não devem ser tratados, já estão Bom prognóstico
adaptados
- I:
o Tala e manipulações
o Transferência do extensor radial
longo do carpo para extensor ul-
nar (1 ano de idade)
- II, III e IV:
o Centralização do carpo (1 ano de
idade)
▪ Sayre = abandonada, le-
são da cartilagem de
crescimento da ulna
▪ Lidge:
• Fixação da ulna
ao 3o metacarpia-
no
• Transferência dos
extensores radiais
para ulnar
▪ Buck-Gramcko:
• Radialização da 133.DISPLASIA FIBROSA
ulna Substituição de tecido ósseo normal por tecido
• Fixação no 2o fibroso
MTC e escafóide Formas:
• Transferência dos - monostótica
extensores radiais - poliostótica
para ulnar Localização:
o Policização do indicador: - epífise
▪ Realizada após a centrali- - metáfise
zação do carpo - diáfise
▪ Até 1 ano e meio de idade Associação:
▪ Buck-Gramcko modifi- - precocidade sexual
cada por Lister - alterações de pigmentação cutânea
- mixomas intra-musculares
- alterações da tireóide
132.OSTEOBLASTOMA (TUMOR DE DHA- Síndrome de McCune-Albright = displasia fibrosa
LIN) poliostótica + alterações de pigmentação + altera-
Lesão benigna ativa (B2) ções endócrinas
Histologia = semelhante ao osteoma osteóide Síndrome de Mazabraud = displasia fibrosa poli-
(osteoma osteóide >1,5cm) ostótica + mixomas intra-musculares
Tamanho = >1,5cm Diagnóstico:
Ausência de zona de reação - raio-X = granulação / vidro fosco
Maior agressividade - biópsia
Tratamento: o lesão proporcional ao grau de
- bifosfonados energia
- cirúrgico: - secção total = rara
o dor - medula suporta deslocamento axial
o fratura patológica - regiões profundas = lesões mais graves
o deformidades significativas - cicatrização:
o 1 – 4 semanas = cistos/células da
glia
134.TRAUMA RAQUIMEDULAR - categorias:
Lesão medular: o lesões primárias = decorrentes do
- 15 – 20% das fraturas de coluna trauma mecânico (inicial)
- 45% = fraturas da coluna toracolombar o lesões secundárias = resposta bio-
- 10% = torácica lógica pelo trauma inicial
Epidemiologia: - energia cinética ➔ despolarização das
- Sexo masculino (4:1) membranas que recobrem os axônios ➔
- 15 – 40 anos choque medular
- acidentes automobilísticos > quedas de - isquemia SNC ➔ influxo de cálcio para
altura > mergulhos em águas rasas > fe- os neurônios ➔ reações metabólicas ➔
rimento por armas de fogo colapso das membranas ➔ formação radi-
Taxa de mortalidade elevada no 1o ano = morte cais livres ➔ peroxidação lipídica das
por insuficiência respiratória membranas celulares
Anatomia: o corticóide = inibe a peroxidação
- Medula = L1/L2 lipídica causada pelos radicais
- Cone medular = C1 livres
- Cauda equina: Choque medular:
o Início = T12 - ocorre em toda medula
o Término = S3 - início imediato após o trauma
o Abaixo de L2 = ocupa sozinha o - perda = sensibilidade, força e reflexo bul-
canal vertebral bocavernoso
- Nervos espinais: o estimulação da glande ou clitóris
o Cervicais = saem acima ➔ contração anal
▪ C7 = sair acima (C7) e - recuperação:
abaixo (C8) o 48 – 72 horas
o Torácico: o retorno do reflexo bulbocaverno-
▪ Saem abaixo so
- Substância branca: o déficit é superior ao causado pela
o Periférica lesão medular
o Tratos longitudinais Clínica:
- Substância cinzenta: - Lesão do neurônio motor superior
o Central o Diminuição dos movimentos vo-
o Corpos celulares dos neurônios luntários
o “H”: o Respiração diafragmática
▪ corno anterior = motor o Exacerbação dos reflexos = Ba-
(aferentes) binski e Oppenheim
▪ corno posterior = sensiti- o Priapismo
vo (eferentes) o Alterações esfincterianas
▪ corno lateral = sistema - Choque neurogênico:
nervoso simpático o Lesão do sistema nervoso simpá-
Lesões medulares: tico (T1-L2) = perda do tônus
- tipos: simpático
o parcial = alguma força motora ou ▪ Choque (queda de PA) +
sensibilidade presentes abaixo da bradicardia
lesão ▪ Não repor volume
o total = força e sensibilidade au- ▪ Drogas vasoativas +
sentes abaixo da lesão Trendelenburg
▪ diagnóstico = só pode ser o Dermatomos:
firmado após o término ▪ T4 = mamilos
do choque medular ▪ T7 = processo xifoide
- maioria = esmagamento ▪ T10 = umbigo
▪ T12 = região inguinal
▪ S2/S3/S4 = região peri- - causas:
neal o sequelas de fraturas
- Reflexos tendinosos: o tenossinovite
o Mediados pelas células do corno o cistos
anterior da medular o tumores neurais (neurilemoma)
o Córtex cerebral = ação inibitória o alterações vasculares
(evita reações exacerbadas) o retropé valgo fixo
o C5 = biciptal Clínica:
o C6 = estilorradial - parestesia plantar e região medial da pan-
o C7 = triciptal turrilha distal
o L4 = patelar - atrofia = abdutor do hálux, abdutor do 5o
o S1 = aquileu dedo
- Cremastéricos: Diagnóstico = ENMG
o Bilaterais = lesão do neurônio Tratamento:
motor superior - conservador
o Unilateral = lesão do neurônio o AINEs
motor inferior o Tala noturna
- Frankel: - Cirúrgico
o A = sensibilidade e motricidade o Liberação do retináculo flexor
ausentes
o B = sensibilidade presente
o C = maioria dos músculos com
força ≤3
o D = maioria dos músculos com
força ≥3
o E = normal
Tratamento:
- ABCDE
- Corticoterapia:
o Metilprednisolona
o Início em até 8 horas
o Tempo:
▪ Até 3 horas = 24h
▪ 8 – 3 horas = 48h
o 30mg/Kg em bôlus na 1a horas +
5,4mg/kg/h nas próximas 23 ho- 136.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO
ras ANTERIOR
o contra-indicações: Compressão do nervo fibular profundo pelo reti-
▪ gestantes náculo extensor inferior
▪ crianças Sintomas:
▪ traumas penetrantes - parestesia no 1o espaço interdigital
- atrofia = extensor curto dos dedos
Mais comum:
135.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO - corredores
Compressão do nervo tibial pelo retináculo flexor - presença de osteófitos
(ligamento lacinado): Diagnóstico = ENMG
- extende-se do maléolo posterior ao tubér- Tratamento:
culo do calcâneo - conservador
- tendões = envoltos por bainha + sinovial - cirúrgico
Septos = separam os tendões
- tibial posterior
- flexor longo dos dedos 137.PUBALGIA
- flexor longo do hálux Sínfise púbica = anfiartrose
Nervo tibial + artéria e veia tibial posterior = loca- Inflamação dolorosa (sínfise, ossos púbicos e es-
lizam-se entre os tendões do flexor longo dos de- truturas adjacente)
dos e flexor longo do hálux Esportistas = futebol
Compresão: - Tríade clássica = mioentesite dos adutores
- pode ser: e reto abdominal
o intrínseca Gênense = desequilíbrio muscular (adutores/reto
o extrínseca abdominal)
- início = ruptura de adutor longo unilateral o zona de
o leverá à sobrecarga dos adutores tensão no
contra-laterais e reto abdominal osso
Clínica: • residual:
- dor insidiosa o 2-3 me-
o região púbica ses após
o inguinal a focal
o medial da coxa Tratamento:
o abdominal - conservador (processo auto-limitado)
Radiografias: - descartar sempre = osteonecrose da cabe-
- Alterações = em 2 a 3 semanas ça femoral
o Reabsorção simétrica dos bordos
dos ossos púbicos
o Alargamento da sínfise púbica 139.DEFORMIDADE DE HAGLUND
o Rarefação ou esclerose dos ossos Inflamação crônica da bursa pretendínea do calcâ-
púbicos neo:
Cintilografia = alterações precoces - bursa localizada entre o tendão do calcâ-
RNM neo e a pele
Tratamento: - irritação crônica:
- conservador (maioria) o calçados com contra-fortes rígi-
o analgesia dos
o conter a inflamação o tuberosidade póstero-superior do
o processo auto-limitado calcâneo proeminente
o infiltrações Epidemiologia:
o reequilíbrio muscular - mulheres 20-30 anos
- cirúrgico (raro): Dor:
o após 6 meses sem melhora - gradual
o tenotomia dos adutores + desbri- - região posterior do retropé
damento de tecidos desvitalizados - piora:
o dorsiflexão
o contra-fortes rígidos
138.OSTEOPOROSE TRANSITÓRIA Exame físico:
Epidemiologia: - dor à palpação
- homens de meia-idade - tumoração
- gestantes - dor à dorsiflexão
Clínica: Tratamento:
- dor crescente - conservador:
- perda de massa muscular o troca do calçado
- bilateral = 1/3 o bons resultados
Exames: - cirúrgico:
- radiografia: o sem melhora após 6 meses
o desmineralização (após 6 sema- o bursectomia + ressecção da tube-
nas) rosidade + desbridamento
- cintilografia = alterações precoces
- RNM:
o Alta sensibilidade 140.FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE (DE-
o Diferenciar: FEITO FIBROSO CORTICAL)
▪ Osteonecrose da cabeça Comum = 35% das crianças
femoral (principal) Achado de exame
▪ Osteomielite 2 – 20 anos
▪ Neoplasias Região metafisária
▪ Fases: Localização:
• Difusa = edema - fêmur distal (40%)
ósseo - tíbia proximal (40%)
• Focal: - fíbula
o 2-3 me- Radiografias:
ses após - lesão excêntrica
o início - com halo esclerótico
- sem reação periosteal
o exceção = fraturas patológicas
- erosão cortical - US
Histologia: - RNM
- células gigantes fusiformes Tratamento:
- proliferação fibroblástica - conservador
Clínica: o auto-limitado (melhora em 1 ano)
- maioria assintomática o AINEs
- regressão na adolescência o Palmilhas para apoio do arco me-
- fraturas = maior tratamento conservador dial
Cirúrgico: o Alongamentos
- curetagem + enxerto o Goteira anti-equino (utilizar a
- sintomáticos noite)
- acometimento >50% do diâmetro do osso o Infiltração = não deve ser feita
(risco de fratura) (aumenta risco de ruptura)
- recorrência = rara - Cirúrgico = rara
o Secção da fáscia
▪ Complicações:
• Perda do arco
longitudinal me-
dial
• Perda de altura
• Fraturas por es-
tresse (sobrecar-
ga)

142.HÁLUX RÍGIDO
Limitação de mobilidade da articulação metatar-
sofalângica do hálux
Epidemiologia:
- mulheres
141.FASCIÍTE PLANTAR - meia-idade/idosas
Inflamação da fáscia plantar = microtraumatismos
- bilateralidade = 70%
de repetição na origem medial do calcâneo
- história familiar
Apoio ➔ forças de tração ➔ degeneração ➔ fi-
Dano a cartilagem ➔ sinovite ➔ destruição articu-
brose
lar ➔ osteófitos
Epidemiologia:
Lesão por clivagem ➔ entre o ápice da cúpula e a
- mulheres
margem dorsal da superfície articular
o mais comum
Causas:
o obesas
- osteocondrite dissecante
o climatério
- 1o metatarsal longo
- homens
- hipertensão do 1o metatarsal
o esportistas
- microtraumatismos
Fatores de risco:
- pronação grave
- pé cavo
Clínica:
- pé plano
- extensão do hálux ➔ gera atrito no local
- microtraumatismos
da lesão = tendência a manter flexão
- solo duro
- progressão ➔ osteófito dorsal na cabeça
- intensidade de atividade física
do 1o metatarsal
Dor:
Coughlin e Shurnas:
- insidiosa
I – flexão dorsal de 60o a 40o
- pior no 1o apoio matinal
II – flexão dorsal de 40o e 20o
o sono = relaxamento dos dorsifle-
III - flexão dorsal <20o
xores ➔ cavo do pé ➔ encurta-
IV – anquilose
mento da fáscia
Tratamento:
o melhora após atividades
- conservador:
Exame físico: o analgesia
- dor à palpação na inserção medial o calçados com sola rígida
- dor ao estiramento da fáscia (dorsiflexão
- cirúrgico:
dos dedos) o I e II = queilectomia
Diagnóstico:
▪ Ressecção do osteófito - dor = 3o espaço intermetatarsal distal ao
dorsal ligamento intermetatarsal transverso
▪ Pelo menos 70o de flexão (mais comum)
dorsal deverá ser obtida - piora com a deambulação
▪ Ressecar até 35% da ca- Exame:
beça - Clique (Mulder) = compressão das cabe-
o III = artrodese ças dos metatarsais ➔ deslocamento ven-
▪ Se lesão de mais de 50% tral do neuroma
da cartilagem Exames = US/RNM
▪ Flexão dorsal = 30o Tratamento = cirúrgico
o Osteotomia encurtadores do 1o
metatarsal:
▪ Poderá ser associada à 145.PSEUDARTROSE CONGÊNITA DE
queilectomia CLAVÍCULA
Rara
Teorias:
143.LUXAÇÃO CONGÊNITA DE PATELA - falta de fusão entre as 2 massas de ossifi-
Características: cação (lateral e medial)
- familial - compressão direta da artéria subclávia na
- bilateral clavícula (direita)
Associação: Epidemiologia:
- síndrome de Down - mais comum no lado direito
- artrogripose - bilateral = 10%
Patologia: - presente ao nascimento
- vasto lateral contraído - 1/3 médio (maioria)
- patela pequena e displásica Clínica:
- geno valgo - dor
- côndilo femoral lateral hipoplásico - hipermobilidade
- rotação externa da tíbia - estética
- tendão patelar inserido lateralmente Tratamento = cirúrgico
- distensão da cápsula medial - ressecção + enxerto + placa (3 aos 5 anos
Clínica: de idade)
- tipos:
o congênita = fixa
o habitual 146.SÍNDROME DE DOWN
Diagnóstico: Trissomia do 21
- Raio-X = aos 3-4 anos (ossificação) Distúrbio cromossômico mais comum
- RNM Características:
Tratamento = sempre cirúrgico - prega palmar única
- evitar: - clinodactilia
o valgo do joelho - espessamento nucal
o flexão do joelho - marcos do desenvolvimento atrasados
o rotação externa da tíbia - marcha com base ampla
- não podem ser feitos procedimentos ósse- - estatura baixa
os (risco de lesão de fise) - cardiopatias congênitas
- crianças pequenas: - atresia duodenal
o release lateral + avanço do vasto - leucemia = 1%
medial - hipotireoidismo
- crianças maiores: - Mal de Alzeheimer precoce
o associar = transferência medial da Coluna:
inserção do tendão patelar - cervical:
o intervalo atlantoaxial aumentado
(10%)
144.NEUROMA DE MORTON o displasia do odontóide
Causa = degenerativa ➔ atrito constante contra o o instatabilidade occipito-C1
ligamento intermetatarsal profundo o defeitos na lâmina de C1
Epidemiologia: o espondilolistesse
- mulheres - cifoescoliose:
- unilateral o ½ dos pacientes
Clínica: o curvas idiopáticas
- espondilolistese lombar ▪ II = esclerose + formação
Quadril: óssea, sem perda de esfe-
- luxação congênita = rara ricidade
- displasia progressiva (início no final da ▪ III = colapso subcondral,
infância) com perda de esfericida-
- instabilidade = multifatorial (frouxidão de
ligamentar, displasia) ▪ IV = fragmento intra-arti-
Joelho: cular
- valgo = patela luxada/subluxada ▪ V = artrose da glenóide
Pé: Contra-indicações:
- planovalgo flexível - Infecção ativa/recente
Instabilidade cervical: - Articulação neuropática
- espaço atlantoaxial >5mm - Paralisia do deltóide e manguito rotador
- causa = defeitos no colágeno - Más condições clínicas
- incidência: - Instabilidade glenoumeral incorrigível
o occipito-C1 = 60% - Ruptura irreparável de manguito rotador:
o atlantoaxial = 9 – 22% o Relativa para substituição da gle-
- instabilidade progressiva + déficit neuro- nóide
lógico = meninos >10 anos Hemiartroplastia:
- sintomas = trato piramidal - rupturas maciças de manguito rotador
o hiperreflexia o melhor resultado que artroplastia
o anormalidades de marcha total
o quadriparesia ▪ migração proximal da
o fácil fatigabilidade cabeça umeral ➔ carga
- Radiografia: excêntrica (efeito da ca-
o Intervalos atlantoaxial ou occipto- deira-de-balanço) ➔ sol-
C1 >5mm ➔ TAC e RNM em tura do componente gle-
flexão e extensão noidal
- Tratamento: Fraturas periprotéticas pós-operatórias
o Início súbito ou progressivo de - Mais comum:
sintomas ➔ artrodese C1-C2 o Mulheres
▪ Risco de instabilidade em o Artrite reumatóide
níveis superior - Wright e Cofield:
▪ Via posterior o A = estende-se para região pro-
▪ Enxerto autólogo ximal
o B = centradas na extremidade da
prótese
147.ARTROPLASTIA DE OMBRO o C = distais à extremidade da pró-
Anatomia: tese
- cabeça umeral: - Tratamento:
o 160o recobertos por cartilagem o A = revisão da artroplastia + esta-
o raio de curvatura = 25mm (maior bilização
em homens) o B:
- ângulo colo-diáfise = 30 a 50o ▪ Sem desvio = conserva-
- Topo da superfície articular da cabeça do dor
úmero = 8 a 10mm superior ao tubérculo ▪ Com desvio = RAFI +
maior cerclagem
- Off set lateral = processo coracóide –mar- o C = trata-se como fratura diafisá-
gem lateral do tubérculo maior ria de úmero
Indicações:
- Artrite reumatóide = componente umeral
cimentado 148.OSTEOPOROSE
- Artropatia do manguito rotador: Perda absoluta de massa óssea
o Hemiartroplastia Densitometria (em relação à população jovem):
o Prótese total reversa - osteopenia = entre -1 e -2,5 DP
o Não fazer prótese total convenci- - osteoporose = <-2,5 DP
onal Pico de massa óssea:
- Osteonecrose da cabeça umeral: - ocorre aos 25 anos de idade
o Cruess: - menopausa = aumento da perda óssea na
▪ I = raio-X normal mulher
- >60 anos = homens e mulheres perdem 149.PÉ REUMATÓIDE
massa óssea na mesma proporção Sintoma mais precoce = metatarsalgia dos dedos
Tipos: menores (sinovite na MTTF)
- primária: Antepé:
o I = pós-menopausa - local mais acometido
o II = senil - sinovite aguda = derrame articular (mais
- Secundária: evidente nas MTFs)
o Corticosteróide - neuroma de Morton = sinal precoce de
o Menopausa cirúrgica envolvimento do antepé (bolsa intermeta-
o Mieloma múltiplo tarsal dilatada comprime o nervo digital)
o Hiperparatireoidismo - deslocamento plantar da cabeça dos meta-
o DM tarsais ➔ migração distal do coxim gordu-
o Tumores da medula óssea roso
Fatores de risco: o calosidades plantares
- Genéticos/biológicos: - hálux valgo = sinal clássico de acometi-
o Raça branca mento do antepé (ocorre devido a hiper-
o História familiar pronação)
o Escoliose - Luxação dorsal dos 4 dedos menores
o Osteogênese imperfeita - MTFs = deformadas em hiperextensão
o Menopausa precoce - Interfalângicas = flexão
- Comportamentais: o Exceção = hálux (extensão)
o Má alimentação Retropé:
o Sedentarismo - valgo (devido à perda do arco longitudinal
Laboratório: medial)
- sem alterações - sinovite no túnel do tarso ➔ neuropraxia
- fosfatase alcalina = pode ser utilizada no do tibial posterior
controle do tratamento - poderá ocorrer ruptura do tibial posterior
Fraturas: Radiografias:
- mais comuns: - erosões subcondrais
o rádio distal - não acomete IFD
o coluna Tratamento:
o fêmur proximal - conservador:
- mulheres brancas o período inicial
Tratamento: o coxim metatarsal
- objetivo = prevenção o suporte para o arco longitudinal
o ênfase no pico de massa óssea (20 medial
– 30 anos) o salto de Thomas
- triângulo terapêutico: - cirúrgico:
o exercícios o estágios finais
o boa alimentação o antepé = excisão das articulações
o níveis normais de estrógeno: metatarsofalangianas
▪ ! atividade do osteoblas- o hálux valgo = artrodese
to ▪ realizar depois dos pro-
▪ " atividade do osteoclas- cedimentos nos dedos
to laterais
o cálcio + vitamina D = sempre o retropé:
devem estar presentes ▪ sinovectomia ➔ evitar
- agentes anti-reabsorção: ruptura do tibial posterior
o inibem a atividade osteoclástica ▪ artrodese de tornozelo
o estrógenos, bifosfonados e calci-
tonina
- agentes estimuladores: 150.CONDROSSARCOMA
o paratormônio (baixas doses in- Tumor maligno formador de cartilagem (condroi-
termitentes) de)
o fluoreto 2o tumor maligno primário do osso = ½ da inci-
- modulador seletivo dos receptores de es- dência do osteossarcoma
trógeno (SERM): Picos:
o raloxifeno - primário = 40 – 60 anos (malignidade
o mulheres pós-menopausa com mais comum após os 40 anos)
intolerância aos bifosfonados - secundário = 25 – 45 anos
o origem = lesão cartilaginosa be- o mal definido, sem área de calcifi-
nigna cação = sugere alto grau
o Mafucci > Ollier (25%) > osteo- - cintilografia:
condromatose múltipla (5%) > o não é capaz de diferenciar tumo-
osteocondromatose solitária (1%) res malignos de benignos
Maioria central e proximal - biópsia:
Crescimento lento o central = sempre realizar
Localização: o periféricos = nem sempre é ne-
- pelve cessário
- fêmur proximal - tratamento:
- úmero proximal o difícil
- mão: o ressecção ampla
o malignidade mais comum da mão ▪ marginal = alta chance de
o rara recorrência
Epidemiologia: o não responde à quimioterapia e a
- homens radioterapia
- sem predileção por raça - disseminação:
Radiografia: o rápida para cavidade medular
- origem medular o pélvico = podem invadir órgãos
- calcificações pélvicos
o baixo grau = anelares, pontilhado, - metástases:
pipoca e vírgulas o mais comum = pulmão (ressecar
o alto grau = irregulares se possível)
- comparado ao encondroma = aspecto - prognóstico:
mais agressivo o estágio da lesão
o destruição óssea o grau histológico:
o erosão cortical ▪ I = 85 – 90%
o reação periosteal ▪ II = 70 – 80%
- osteocondroma com capa cartilaginosa ▪ III = 30 – 40%
>2cm = descartar condrossarcoma (esque- Condrossarcoma indiferenciado:
leto maduro) - variante do condrossarcoma de alto grau
Sugestivo de malignidade: - áreas de cartilagem ao lado de áreas indi-
- crescimento de osteocondroma em esque- ferenciadas
leto maduro - tratamento:
- superfície irregular o quimioterapia = áreas indiferenci-
- radioluscência no interior da lesão adas
- erosão/destruição óssea o ressecção com margens amplas
- calcificações irregulares em partes moles o 90% = morrem em 2 anos devido
Tratamento: a metástases pulmonares
- ressecção ampla e radical Condrossarcoma de células claras:
- cartilagem = avascular ➔ células sobrevi- - baixo grau
vem à transmissão com facilidade - 3a e 4a décadas
- recorrência = 90% - epífise de ossos longos
Convencional (central): - ressecção ampla
- maioria Condrossarcoma mesenquimal:
- variantes = indiferenciado/células claras/ - células não-cartilaginosas pequenas
mesenquial - podem confundir com sarcoma de Ewing
- clínica = não correlaciona-se com o grau - 10 aos 40 anos
da lesão - ressecção ampla
o dor: - realizar quimioterapia neo-adjuvante
▪ central = sempre presente Justacortical:
▪ periférica = pode não - forma rara
ocorrer - região subperiosteal
o massa - fêmur proximal>úmero proximal
- comportamento biológico: - raramente infiltra a cortical
o maioria são indolentes e de baixo o erosão cortical em forma de “pi-
grau ris”
- calcificações: - ressecção ampla
o sugerem baixo grau (calcificação
anelar)
▪ sobrecarga medial = sol-
tura precoce
Coeficiente de atrito:
- articulação = 0,002 – 0,8
- metal-cerâmica = alta
o desgaste do metal
o não deve ser utilizado
Módulo de elasticidade da haste femoral:
- !comprimento/!área de secção trans-
versal = !módulo de elasticidade ➔ !
estresse sobre a haste/"estresse sobre o
fêmur proximal ➔ stress shielding
- stress shielding:
o área de osteoporose
o após 2 anos = ocorrerá equilíbrio
entre perda e ganho
151.ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL Acetábulo:
Biomecânica: - 45o de abdução
- peso corporal = centro de gravidade do - 20o de anteversão
corpo (linha mediana anterior à 2a vérte- Cimento:
bra sacral) – centro de rotação da cabeça - debris ➔ fagocitados por macrófagos ➔
do fêmur reação inflamatória na interface cimento-
- musculatura abdutora = centro de rotação osso ➔ osteólise ➔soltura
da cabeça do fêmur – face lateral do tro- Prótese cimentadas:
cânter maior - vantagens:
- Equilíbrio = musculatura abdutora deverá o " fraturas intra-oporatórias
ser 3x maior que o peso corporal o " stress shielding
Centro de rotação: o " thig pain (dor na coxa proxi-
- offset vertical: mal) = não existe
o trocânter menor – centro de rota- Cimento:
ção da cabeça femoral - antibiótico:
o determina o comprimento do o devem ser em pó
membro ▪ soluções aquosas = ini-
- offset medial: bem a reação exotérmica
o centro de rotação da cabeça femo- o devem ser termoestáveis
ral – eixo da diáfise do fêmur o 0,5 a 2g de antibiótico por 40g
o determina o braço de alavanca da (frasco) de cimento
musculatura abdutora: - complicações:
▪ ! = soltura / fratura o hipotensão
▪ " = luxação/impacto/ o colapso cardiovascular
claudicação ▪ monômeros de metilme-
- offset anterior (versão): tacrilato ➔ tromboplasti-
o orientação do colo femoral em na tecidual ➔ tromboem-
relação ao plano coronal bolismo por microêmbo-
o estabilidade los de gordura e ar
o 15o de anteversão Componentes femorais não-cimentados com su-
o retroversão exagerada = luxação perfície porosa:
posterior - desvantagens:
o anteversão exagerada = luxação o ! stress shielding
anterior o dor pós-operatória na coxa pro-
Componente femoral: ximal
- ângulo colo diáfise = 135o - tendência:
- coxa vara = offset medial maior o revestimento somente na parte
- coxa valga = offset medial menor proximal
- deve ser colocado em neutro Avaliação pós-operatória da cimentação:
o valgo: - Acetábulo = zonas de DeLee-Charnley:
▪ aceitável o 1 – 2 – 3 = de cima para baixo
o varo: - Fêmur = zonas de Gruen:
▪ inaceitável
o 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 (do tro- Mecanismos:
cânter maior para o menor) - Acidentes automobilísticos (75 – 95%)
- Quedas
- Prática esportiva
152.ANATOMIA DA MÃO Torade e Zieg
Linhas de Kaplan: - I = avulsões
- Cardinal: - II = fraturas do ilíaco
o Ponto 2cm distais ao pisiforme o IIA = avulsão de apófises
(A) – intersecção da prega meta- o IIB = fratura de ilíaco
carpofalangina e 1a comissura - III = fraturas simples do anel pélvico
interdigital o IIIA = fratura de ramo + abertura
o Trajeto: da sínfise púbica
▪ Ramo profundo do nervo o IIIB = fratura de pelve + acetábu-
ulnar lo
▪ Arco palmar profundo - IV = rupturas do anel pélvico
- Linha que acompanha o bordo radial do o IVA = fraturas dos 2 ramos +
dedo médio: abertura
o Intersecção com a linha cardinal o IVB = lesão posterior
= ramo motor do nervo mediano o IVC = instabilidade entre pelve e
- Linha que acompanha o bordo ulnar do acetábulo
dedo anular: Tratamento:
o Intersecção com a linha cardinal - Avulsões:
= ponto B o Contrações vigorosas (prática
o Meio caminho entre A e B = divi- esportiva)
são do nervo ulnar (superficial e ▪ Ísquio > EIAS > EIAI >
medial) trocânter menor > apófise
o Linha perpendicular à esta, pas- do ilíaco
sando pela polpa digital do pole- o Cirúrgico = >2cm de afastamento
gar (extendido e abduzido) = tra- - Abertura da sínfise:
jeto do arco palmar superficial o >2,5cm = cirúrgico
o Arco palmar profundo = 2cm - Instabilidade multidirecional
proximais ao superficial o Esqueleto imaturo
▪ Conservador = tração +
repouso no leito
▪ >3cm de deslocamento da
sacroilíaca = cirúrgico
o esqueleto maduro (Risser 5 ou
cartilagem trirradiada fechada)
▪ cirúrgico

154.FRATURAS DE FÊMUR DISTAL


Músculos intrínsecos: Anatomia:
- Lumbricais(4): - joelho = valgo fisiológico 5 a 7o
o 1o e 2o = nervo mediano - côndilo lateral:
o 3o e 4o = nervo ulnar o mais amplo
- Interósseos: o achatado
o Dorsais (4) - côndilo medial:
▪ Nervo ulnar o mais distal
▪ Abdução dos dedos o convexo
o Volares (3) - fêmur distal = delimitado pelo quadrado
▪ Nervo ulnar de Heim
▪ Adução dos dedos Fraturas em 2 segmentos ósseos diferentes = clas-
sificar pela mais complexa
Epidemiologia:
153.FRATURAS DE PELVE EM CRIANÇAS - 7% das fraturas do fêmur
Alta energia - jovens = alta energia
Elevada incidência de lesões associadas (58 – - idosos = osteoporose
87%) Mecanismos:
Mortalidade = 3,4% - 14,8% - Acidentes automobilísticos
- Quedas de altura 155.DEFORMIDADES ANGULARES
Deformidades: Anatomia:
- encurtamento do fêmur - eixo anatômico do joelho:
- angulação posterior distal (gastrocnêmio) o 6o valgo
- varo (adutores) - eixo mecânico do membro inferior:
- rotação das fraturas intercondilares (gas- o 8/7mm medial ao centro do joe-
trocnêmios) lho
Lesões associadas: - torção tibial interna:
- fraturas = diáfise, colo, acetábulo, patela o 1 ano de idade = +10o
- lesão de LCA = 20% o 10 anos = +34o
- baixo risco de lesão neurovascular - anteversão femoral:
Diagnóstico: o ao nascimento = 45o
- radiografias o estabiliza aos 16 anos de idade
- tomografia - ângulo de progressão do pé:
AO: o estabiliza-se gradativamente em
- A1 = metafisária simples torno de +10o
- A2 = cunha metafisária - ângulo frontal do joelho:
- A3 = cominuição metafisária o recém-nascido = varo
- B1 = côndilo lateral (sagital) o 6 meses – 1 ano de idade = retifi-
- B2 = côndilo medial (sagital) ca
- B3 = coronal (Hoffa) o aos 4 anos = valgo máximo
- C1 = articular simples o > 4 anos = tendência a diminuir o
- C2 = articular simples + metafisária co- valgo e estabilizar
minuída o adolescência = pico de valgização
- C3 = articular cominuída (curta duração)
Cirúrgico: Avaliação:
- redução anatômica + estabilidade absoluta - Ângulo frontal do joelho:
- mobilidade precoce o Distância intermaleolar
- sequência: o Dentro da normalidade = semes-
o 1o = fechar articulação (parafu- tral
sos) Coxa valga do adolescente:
o 2o = unir com a diáfise (placa lâ- - fase de grande crescimento
mina, DCS, DFN, placas condila- - simétrico
res) - episiodese:
- Placa lâmina: o distância intermaleolar >10cm
o Local de inserção: com aumento progressivo
▪ 2cm proximais à articula- o realizada no estirão de crescimen-
ção to
▪ ½ da metade anterior do Aumento da anteversão femoral:
côndilo - situação mais frequente
o Depois de colocada só permite - patelas voltadas para dentro
correção de flexão/extensão Alteração isolada da torção tibial:
- DCS: - ângulo de progressão patelar normal
o Local de inserção: - ângulo de progressão do pé alterado
▪ 2cm proximais à articula- (coxa-pé):
ção o torção interna = negativo
▪ junção do 1/3 anterior o torção externa = positivo
com os 2/3 posteriores Aumento da anteversão femoral + alteração torci-
o Depois de colocado permite cor- onal da tíbia:
reção de flexão/extensão e rotaci- - disparidade entre os ângulos de progres-
onal são da patela e do pé
- DFN:
o Pode-se associar com parafusos
Complicações: 156.MARCHA
- mais comum = perda de ADM Passada (ciclo da marchar) = momento entre im-
- consolidação viciosa = varo pacto do calcâneo no solo e impacto do mesmo
- pseudartrose (incomum) = B3 calcâneo novamente.
Passo = distância entre o toque de um pé no chão
e o toque do pé oposto no chão
Cadência = passos por minuto
Fases: - intersecção dos planos sagital e coronal à
- Apoio 55% de sua altura, a partir do chão ➔ li-
o Pé toca o solo nha mediana, 5cm anterior à S2
o Peso do corpo passando pelo pé - quanto mais nova a criança = mais alto o
- Balanço centro de gravidade ➔ " estabilidade
o Pé não está tocando o solo - durante a marcha = centro de gravidade
o Peso do corpo passa pelo outro pé descreve uma curva sinusoidal dupla.
Fases do apoio (60% do ciclo): o Plano vertical
- 1o = apoio do calcanhar ▪ Oscilação de 4,5cm (2
o calcanhar toca o solo polegadas)
o joelho extendido • Altura mínima =
- 2o = aplanamento do pé apoio do calca-
o peso transferido para parte anteri- nhar
or do pé • Altura máxima =
1o + 2o = 15% do ciclo da marcha acomodação in-
- 3o = acomodação intermediária termediária
o equilíbrio sobre o pé de apoio o Plano horizontal:
o 15% do ciclo da marcha ▪ Deslocamento lateral para
- 4o = desprendimento do calcâneo o lado de apoio de
o peso transmitido para as cabeças 4,73cm (2 polegadas)
dos metatarsais • Limite lateral =
o flexão do joelho e quadril (prepa- fase de acomoda-
ro para fase de balanço) ção intermediária
o 25% do ciclo da marcha Rotação pélvica = realizada pelo quadril
- 5o = desprendimento dos dedos - oscilação = 4o para frente (rotação medial
o aceleração do quadril)
o logo após a flexão do joelho ➔ a - apoio = 4o para trás (rotação lateral do
perna contra-lateral já terminou a quadril)
fase de balanço (pé contra-lateral - amplitude = 8o
já está tocando o solo) Inclinação pélvica
o 5% do ciclo da marcha - membro na fase de balanço = 5o inferior
Apoio duplo = ambos os pés estão no chão ao (também realizada pelo quadril)
mesmo tempo - joelho entra em flexão (para não tocar o
- ocorre nas fases inicial e final da fase de chão) = conserva energia
apoio Joelho
Aumento da velocidade - apoio do calcâneo = está em extensão
- fase de apoio é encurtada completa
- fase de apoio duplo desaparece = sobre- o inicia a flexão, até que o pé esteja
posição de fases de oscilação (corrida) plano no solo (acomodação in-
Fases de oscilação (40% do ciclo da marcha): termediária)
- Período inicial de aceleração - após acomodação intermediária = breve
o Início com o desprendimento dos período de extensão completa
dedos o inicia novamente flexão para o
o Flexão do quadril e joelho desprendimento do calcâneo
o Pé move-se para frente - flexão do joelho ➔ diminui o desloca-
o 10% da fase de balanço mento vertical do centro de gravidade ➔
- Fase de oscilação intermediária poupa energia
o Inicia no momento em que o Movimentos combinados tornozelo/joelho
membro em balanço ultrapassa o - interligados para suavizar o trajeto do
membro em apoio centro de gravidade
o Joelho extende - impacto do calcâneo = joelho extendido
o 80% da fase de balanço o pé dorsifletido = centro de gravi-
- Fase de desaceleração dade do tornozelo elevado
o Travamento do balanço para fren- o joelho inicia flexão para baixar o
te (gravidade e musculatura) centro de rotação
o Calcâneo volta para o solo - aplanamento do pé
o 10% da fase de balanço o tornozelo = abaixamento do cen-
Centro de gravidade tro de rotação
o joelho = inicia extensão para ele-
var o centro de rotação
- desprendimento do calcâneo o inadequada = pode causar transfe-
o tornozelo = eleva o centro de ro- rência
tação - desvios aceitáveis:
o joelho = flete para abaixar o cen- o plano sagital = <10o
tro de rotação o translação = 3-4mm
quem manda no movimento é o tornozelo, o 5o metatarsal
joelho vem em seguida - Maioria = traumas esportivos
- flexão dorsal do tornozelo (desce) ➔ex- - Inserções musculares:
tensão do joelho (sobe) o Fibular curto = face dorsal do
- flexão plantar do tornozelo(sobe) ➔flexão tubérculo
do joelho (desce) o Fibular terceiro = face dorsal da
Deslocamento lateral da pelve: junção metafisodiafisária
- 2 – 2,5cm em direção ao membro de - Vascularização = artéria nutriente única
apoio de peso (cortical medial da junção metafisodiafi-
- amplitude de movimento no plano hori- sária)
zontal = 4 a 5cm (próximo da amplitude - Tipos:
no plano vertical = 4,5cm) o Base
Braços: o Distais em espiral
- oscilam no sentido contrário do movimen- - De Lee:
to da perna o 1A = junção metáfiso-diafisária
- frente = 20o aguda sem desvio
- trás = 10o o 1B = junção metáfiso-diafisária
aguda cominuída
o 2 = junção metáfisodiafisária crô-
157.FRATURAS DE METATARSAIS nica
Maioria = queda de objetos sobre o pé o 3A = avulsão extra-articular
Traumas diretos = fraturas em um ou mais pontos o 3B = intra-articular
dos metatarsos - Dameron:
Traumas indiretos = fraturas em espiral (3o = mais o Zona 1 = fratura por avulsão
comum) o Zona 2 = fratura na junção meta-
Avulsão = 5o fisodiafisária (Fratura de Jones)
Fratura por estesse: o Zona 3 = fratura por estresse na
- colo = 2o > 3o diáfise proximal (1,5cm da articu-
- base = 5o lação)
1 metatarsal
o - Zona 1:
- mais curto e mais largo o Carga indiretas = inversão do re-
- movimentos independentes ➔ inexistên- tropé
cia de ligamentos com o 2o o Minimamente desviadas e está-
- inserções tendinosas: veis
o tibial anterior = face plantar me- - Zona 2 (Jones):
dial o Adução do antepé
o fibular longo = base plantar late- - Zona 3:
ral o Fratura por estresse
- cirúrgico = instáveis o Cargas cíclicas repetidas
Metatarsais centrais: o 1,5cm distal à articulaçãoo
- cada um fornece um ponto de apoio plan- o fratura do bailarino:
tar ▪ oblíqua em espiral
- ligamentos unindo as bases ▪ distal-lateral/proximal-
o dorsal medial
o central - Tratamento:
o plantar o Zona 1, 2, 3 e bailarino = conser-
- não apresentam inserções de músculos vador
extrínsecos o Pseudartrose:
- função: ▪ Mais comum na zona 3
o sustentação de peso ▪ Tratamento cirúrgico
o origem dos interósseos dorsais e
plantares
- fraturas são mais comuns que do 1o meta- 158.FRATURAS DE SACRO
tarsal Verticais:
- posição das cabeças: - traumatismos de alta energia
- fraturas de anel pélvico associadas (alta o zona 1 ou 2 minimamente deslo-
incidência) cadas ou anguladas
Transversais: o S3 ou distais = estáveis
- maioria isoladas - Cirúrgico:
- queda de altura o Movimento detectável no local da
Anatomia: fratura
- Estabilizadores: o Déficit neurológico
o Ligamentos sacroilíacos anterio- o Alterações no grau de alinhamen-
res e posterior to axial ou sagital da coluna ver-
o Ligamento sacrotuberoso tebral
o Ligamento sacroespinhoso - Fraturas distais:
- Canal vertebral: o S3
o Estreitamento e achatamento pro- o Altos índices de pseudartrose e
gressivo no sacro dor = ressecção
- Raízes sacrais:
o Continência urinária ➔ micção
o Continência fecal ➔ defecação 159.FRATURAS DO MEDIOPÉ
o Função sexual Navicular:
- Função esfincteriana (bexiga e intestino) - mecanismo mais comum = forças indire-
o É necessária uma lesão bilateral tas de carga axial
para afetar a função esfinceteriana - lesões associadas são comuns
- Nível de S1: - fraturas da tuberosidade = eversão forçada
o Articulação sacroilíaca (inserção do tibial posterior)
o Veia ilíaca interna - Anatomia:
o Plexo lombossacral o Pedra angular do arco longitudi-
Dênis: nal medial do pé
- Zona 1 = asa sacral até borda lateral dos o Mais largo ➔ dorsalmente e me-
forâmes neurais dialmente
o Lesão neurológica = 5,9% o Proeminência medial ➔ tubérculo
▪ Nervo ciático (inserção do tibial posterior)
- Zona 2 = forâmes sacrais o Superfície articular:
o Lesão neurológica = 28,4% ▪ Proximal = côncava
▪ L5, S1 e S2 ▪ Distal = 3 facetas articu-
- Zona 3 = porção central e canal sacral lares para os cuneiformes
o Lesão neurológica = 50% o Articulação talonavicular = esta-
▪ Disfunção intestinal, ve- bilizada pelos ligamentos deltóide
sical e sexual e mola
Fraturas transversas: o Vascularização:
- menos frequentes ▪ Periférica = abundante
- quedas de altura ▪ Central = escassa
- maioria são altas (S1 ou S2) ▪ Artéria pediosa dorsal e
- flexão associada = cifose entre os frag- artéria plantar medial
mentos - Sangeorzan:
- associação: o A = cortical anterior
o fratura de asa bilateral o B = tubérculo
o fratura de processo transverso de o Fraturas por estresse
L5 o Fraturas corpo:
- Déficit vesical ▪ Tipo I = fragmentos dor-
o Frequente sal e plantar
o S2 e S3 ▪ Tipo II = fragmentos me-
o Disfunção intestinal e vesical dial e lateral (mais co-
o Dormência perianal mum)
Radiografias: ▪ Tipo III = cominuição
- AP/IN LET/OUT LET - Tratamento:
o Objetivos:
TAC ▪ Manter a congruência
RNM = avaliação de compressões nervosas talonavicular
Tratamento: ▪ Restauração do compri-
- conservador: mento da coluna medial
o sem déficit neurológico do pé
o Conservador: - rara antes dos 16 anos
▪ Desvio <2mm na articu- - classificação:
lação talonavicular o grau I = entorse
▪ Sem instabilidade (raio-X o grau II = subluxação
sob estresse) o grau III = luxação
▪ Sem perda de compri- - conservador
mento ósseo Fraturas de úmero proximal
o Impossibilidade de reconstruir - úmero proximal = 80% do crescimento do
mais de 40% da superfície articu- úmero
lar = artrodese - placa de crescimento:
Cubóide: o fechamento:
- frequentemente associados à outras lesões ▪ meninas = até os 17 anos
- alterações estruturais resultantes: ▪ meninos = até os 18 anos
o perda de sustentação pelo arco o ondulada
ósseo - metáfise = intra-articular
o encurtamento da coluna lateral do - desvios:
pé o fragmento proximal:
o abdução do antepé ▪ flexão + rotação externa
- mecanismo: (manguito rotador
o flexão plantar + abdução (fratura o fragmento distal:
“quebra-nozes”) = mais comum ▪ ascenção (deltóide)
- tratamento conservador: ▪ adução (peitoral maior)
o sem instabilidade - tratamento:
o sem encurtamento da coluna late- o maioria ➔ pequena angulação
ral o aceitável:
▪ 3cm de acavalgamento
▪ angulação <60o
160.FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR Diáfise de úmero:
EM CRIANÇAS - menos comum que em adultos
Clavícula: - causas:
- diáfise: o recém-nascidos = parto difícil
o mais comum o <3 anos = maus tratos
o queda sobre o ombro - desvios aceitáveis:
o tratamento = conservador o <3 anos = <45o
▪ consolidação rápida o > 3 anos:
▪ remodelação ▪ encurtamento =<2cm
- extremidade medial: ▪ diáfise proximal = 25 –
o centro de ossificação: 30o
▪ surge aos 17 anos ▪ 1/3 médio = <20o
▪ fecha entre 20 e 25 anos ▪ 1/3 distal = <15o
o fraturas = separações da placa de
crescimento
▪ SH I ou II 161.FRATURAS DE PATELA
▪ Direção: Maior osso sesamóide
• Anterior Surge aos 2-3 anos de idade
• Posterior: Forma triangular:
o Podem - base = proximal
causar - ápice = distal
altera- ¾ superiores = cobertos por cartilagem articular
ções res- Facetas:
piratórias - medial
(manipu- - lateral (maior)
lação) - faceta de Odd = medial
- Extremidade lateral: Cartilagem articular = pode chegar a 10 mm de
o Queda sobre a ponta do ombro ➔ espessura
separação da placa de crescimen- Wiberg:
to - I = facetas medial e lateral de mesmo ta-
o Ligamentos permanecem intactos manho
o Conservador - II = faceta lateral maior que a medial
Separação acromioclavicular: - III = face medial ausente
- IV = chapé-de-caçador o se estiver presente não exclui fra-
Anatomia: tura
- retináculo patelar = fáscia lata + fibras do Raio-X:
vasto medial e lateral - AP:
- tendão patelar = derivado das fibras do o Linha média no sulco patela
reto femoral o Polo inferior = deverá situar-se no
- vascularização: nível dos côndilos femorais
o patela: o Bipartida = quadrante súpero-la-
▪ artéria genicular medial teral
superior - P:
▪ artéria genicular medial o Linha de Blumensat = deverá
interior passar pelo polo inferior da patela
▪ entrada = região central e o Avaliar altura (Insall-Salvati):
distal ▪ Alta = lesão de tendão
o tendão patelar: patelar
▪ profundo = gordura de ▪ Baixa = lesão de tendão
Hoffa + artéria genicular quadriciptal
inferior medial e lateral - Axial:
▪ superfície anterior = reti- o Fraturas longitudinais (verticais)
náculo o Defeitos subcondrais
Biomecânica: o Sinal de Basset = fratura-avulsão
- aparelho extensor ➔ mantém a posição da faceta medial
ereta TAC
- patela ➔ incrementa a função do tendão RNM = avaliar aparelho extensor
do quadríceps Não-desviadas:
- força para extensão ➔ depende da distân- - maioria:
cia do tendão patelar ao centro de rotação o transversas (50 – 85%)
do joelho o 1/3 médio e inferior
o patela = ! braço de alavanca - estreladas:
(ganho de 60% no torque) o não ocorre lesão do retináculo
- forças que passa pelo aparelho extensor = o 65% = não-desviadas
4-5 vezes o peso corpóreo - transversas:
Epidemilogia: o 35% = não-desviadas
- homens (2:1) - verticais:
- 20 – 50 anos o extensão completa possível (reti-
Mecanismos: náculo íntegro)
- forças indiretas: Desviadas:
o forças impostas pelo aparelho - separação dos fragmentos >3mm
extensor - incongruência articular >2mm
o fraturas transversas - tratamento cirúrgico
o lesão retinaculares mais graves ➔ Tratamento:
perda da extensão - conservador:
o maioria das fraturas o gesso em extensão por 6 semanas
- forças diretas: o sem desvio
o quedas/acidentes de trânsito o mecanismo extensor funcionante
o pesquisar outras fraturas associa- - cirúrgico:
das o separação dos fragmentos >3mm
Tipos de fraturas: o desvio articular >2mm
- transversas: o interrupção do aparelho extensor
o mais comuns Banda-de-tensão:
- avulsões - transversas / cominuídas
- verticais - fios = devem ser colocados à 5mm da cor-
o impacto direto com o joelho tical anterior (zona de tensão)
semi-fletido Fragmentar do polo distal:
- estreladas - ressecção + reinserção do tendão patelar:
o impacto direito de alta energia o 3 furos transpatelares
o comum associação com fraturas o Krakow
de côndilos femorais o Inserir o tendão no nível da super-
Exame físico: fície articular
- incapacidade de extensão ativa do joelho o Proteção com cerclagem
Patelectomia total: o IIA = proximal aos ligamento co-
- impossibilidade de fixação racoclaviculares
- sutura = 90% de flexão o IIB = entre os ligamentos coraco-
claviculares mas com lesão do
ligamento conóide
162.FRATURAS DE CLAVÍCULA o III = intra-articular
Anatomia: o IV = separação epifisária
- extremidade medial = convexa para frente o V = cominuição
- extremidade lateral = côncava para frente - Tipo III = terço medial
- terço médio = fina secção transversa (pro- o I = sem deslocamento
picia fraturas) o II = deslocamento
- ligamento coracoclaviculares o III = intra-articular
- ligamentos acromioclaviculares o IV = separação epifisária
- primeiro osso a ossificar-se = 5a semana o V = cominuição
de gestação Robinson:
o ossificação exclusivamente in- - Tipo I = medial
tramembranosa (único osso lon- o A = não-deslocada
go) o B = deslocada
- último centro de ossificação a fechar = - Tipo II = médio
esternoclavicular (20 – 25 anos) o A = deslocada
Biomecânica: o B = não-deslocada
- deslocamentos sempre serão: - Tipo III = lateral
o fragmento lateral = inferior + me- o A = deslocada
dial o B = não-deslocada
o fragmento medial = superior Diagnóstico:
- fraturas do terço médio: - clínico
o fragmento medial = superior (es- - radiografia:
ternocleidostóideo) o AP com 20o cefálico
o fragmento lateral = inferior e me- Tratamento:
dial (peitoral maior + latissímo do - terço médio:
dorso + peso do corpo) o cirúrgico:
- fraturas do terço lateral: ▪ encurtamento >20mm
o fragmento medial = superior (es- ▪ fratura exposta
ternocleidomastóide + trapézio) ▪ lesão vascular associada
o fragmento lateral = inferior + me- ▪ déficit neurológico pro-
dial (peitoral maior + latissímo do gressivo
dorso + peso do corpo + peitoral ▪ dissociação escapulotorá-
menor) cica
Epidemiologia: ▪ fratura patológica
- 35% das fraturas da cintura escapular ▪ ruptura iminente de pele
- homens - Terço lateral:
- localização: o I e III = conservador
o terço médio = 80% o II = amarrilha
o terço lateral = 15% - Terço medial:
o terço medial = 5% o Conservador
- acidentes automobilísticos e traumas es- o Local comum de fraturas patoló-
portivos gicas
- lesão mais comum associada ao parto o Separação epifisária:
Mecanismo de trauma = queda sobre o ombro > ▪ Comprometimento vascu-
trauma direito > queda com a mão espalmada lar e laríngeo agudo =
Lesões associadas: manipulação (desvio pos-
- mais comum = fratura de costela terior)
- pneumotórax = 3%
Allman/Neer/Craig/Rockwood:
- Tipo I = terço médio 163.MAUS TRATOS
- Tipo II = terço lateral Epidemiologia:
o I = sem deslocamento = entre os - reincidência = 50%
ligamentos coraclaviculares ou - pobres/grupos minoritários
distais a eles - sem diferença entre sexos
- maior risco:
o prematuros o Puxão de membros com violência
o enteados o Frequentemente bilaterais
- abusadores: o Hemorragia subperiosteal = sepa-
o mãe ração do periósteo
o pai o 7 – 10 dias = neoformação óssea
o mãe + pai o extremidades poderão ficar in-
o outros chadas e quentes = confundem
- maior incidência: com osteomielite
o <3 anos o altamente específica
Anamnese: o epífise + placa de crescimento +
- história vaga e contraditória metáfise
- atraso na procura de atendimento - Diáfise
- história incompatível com as lesões o Nenhum padrão de fratura é pa-
Perfil: tognomônico
- pais: o Mais comum:
o uso de drogas (cocaína = aumento ▪ Fêmur
de 5 vezes no risco) ▪ Úmero
o álcool o Várias lesões em estágios diferen-
o namorados/padrastos tes de consolidação
o mães jovens não-casadas - Costelas:
o lares em risco o Posteriores e póstero-laterais
- criança: - Coluna:
o <3 anos o Cifose ➔ compressão em vários
o filhos de criação graus (padrão mais comum)
o prematuros o Mecanismo:
o primogênitos ▪ Hiperflexão
o deficientes ▪ Hiperextensão
Manifestações clínicas: o Local:
- examinar todo o corpo ▪ Toracolombar
- fotografar a lesão ▪ Lombar
- equimoses: - Fraturas suspeitas:
o estágios de Wilson: o Fraturas “em canto”
▪ 0 – 3 dias = vermelho/ o Fraturas de extremidade inferior
azul/roxo em pacientes que não deambulam
▪ 3 – 7 dias = verde/verde- o Fraturas bilaterais agudas
amarelado o Fraturas de placa de crescimento
▪ 7 – 28 dias = amarelo/ em pacientes de pouca idade
amarelo-acastanhado Tratamento:
- queimaduras - diagnóstico e documentação
o 10% o radiografias do corpo interior
o 0 – 2 anos o TAC
- lesões de órgãos internos: o Cintilografia
o comuns o Fotografias
o principais causas de morte - Tratamento:
Manifestações ortopédicas: o Local seguro (internação)
- 1/3 das crianças abusadas necessitarão de o Tratamento individual
atendimento orpédico - Aspectos legais:
- fraturas = 11 a 55% o Obrigado a notificar na suspeita
o ossos longos o Artigo 13 (estatuto da criança e
o costelas do adolescente)
o crânio
o mais comuns em pacientes mais
jovens 164.FRATURAS DE ESCÁPULA
- Fraturas da placa de crescimento: Raras
o Raras Lesões de alta energia
o Mais comum: Mecanismo:
▪ Fêmur - trauma direto na ponta do ombro = pro-
▪ Tíbia cesso coracóide, acrômio
▪ Úmero - carga axial sobre braço estendido = gle-
- Fraturas metafisárias (“em canto”) nóide e colo
- golpes/quedas = corpo da escápula o V = II + IV
- luxação = cavidade glenoidal o VI = cominutas
- tração = avulsões - Tratamento:
Epidemiologia: o I = >1/4 + instabilidade = cirúrgi-
- raras: co
o proteção anatômica: o II = subluxação inferior = cirúrgi-
▪ anterior = gradil costal co
▪ posterior = musculatura o III = deslocamento >5mm = ci-
o grande mobilidade = dissipação rúrgico
de energia o IV = deslocadas = cirúrgico
- alta energia = acidentes automobilísticos o V = indicações da II e IV
- 35 – 45 anos o VI = mobilização imediata
- 80 – 90% = apresentam lesões associadas Acrômio:
(principalmente fraturas de corpo) - Kunh:
Sinais e sintomas: o I = não-deslocadas
- “Pseudoparalisia do manguito o II = deslocadas, sem diminuição
rotador”(Nevaisier): do espaço subacromial
o perda da elevação da ativa do o III = deslocadas, com diminuição
ombro = decorrente da hemorra- do espaço subacromial
gia intra-muscular (incapacidade - Tratamento:
de contração) o Não-deslocadas = conservador
- sinal de Comolli: o Deslocadas = cirúrgico
o edema triangular na região poste- ▪ Banda-de-tensão
rior do tórax ▪ Parafuso
Lesões associadas: Processo coracóide:
- fraturas de clavícula - Mecanismos:
- lesão de plexo braquial: o Trauma direto
o 5 – 13% o Associada a luxação acromiocla-
o supraclaviculares = prognóstico vicular
reservado o Contração forte do bíceps braqui-
Radiografias: al ou coracobraquial
- AP verdadeiro - Ogawa:
- P de Neer o A = proximais aos ligamentos
- Axilar coracoclaviculares (cirúrgico)
- West Point = fraturas da borda ântero-in- o B = distais aos ligamentos cora-
ferior da glenóide coclaviculares
- Stryker = fraturas do processo coracóide - Os acromiale:
Ombro flutuante: o 2,7% da população
- lesão em 2 partes do complexo suspensor o 60% bilateral
superior do ombro: o local mais comum = metade do
o clavícula distal acrômio
o acrômio Colo:
o glenóide - cirúrgico:
o coracóide o desvio >1cm
o ligamentos que interligam (cora- o angulação >40o
coclaviculares e acromioclavicu- Corpo:
lares) - conservador
Zdravkovic e Damholt:
- I = corpo
- II = processo coracóide e acrômio 165.FRATURAS DE ÚMERO DISTAL
- III = ângulo súpero-lateral (colo e glenói- Anatomia:
de) - coluna:
Glenóide: o lateral = capítulo é a estrutura
- Ideberg mais distal
o I = fraturas da margem o medial = epicôndilo medial é a
▪ IA = anterior estrutura mais distal
▪ IB = posterior o tróclea:
o II = extensão inferior ▪ localiza-se centralmente
o III = extensão superior entre as colunas lateral e
o IV = extensão para bordo medial medial
▪ valgo: • “V”
• homens = 94o • extra-articular
• mulheres = 98o (O’Driscol)
▪ rotação externa = 3 a 8o o tróclea = fixação com parafuso de
- Eixo da diáfise umeral: tração
o Segmento articular = 40o anterior o coluna = placas
o Epicôndilo medial = no mesmo ▪ ortogonais (Helfet e Hot-
eixo chkiss):
o Epicôndilo lateral = anterior ao • coluna medial =
eixo do úmero lateral
- Coluna medial: • coluna lateral =
o Diverge em 45o da diáfise umeral posterior (banda-
o 1/3 distal = osso esponjoso de-tensão)
o não apresenta articulação ▪ contornar o epicôndilo
- Coluna lateral: medial
o diverge em 20o da diáfise ▪ reconstrução 3,5mm
o ½ distal = osso esponjoso Superfície articular do capítulo:
o ponto mais distal = cartilagem - Raras
articular do capítulo - Mulheres de meia idade
- Vascularização: - Queda de altura
o ampla = NAV é rara - Fraturas por cisalhamento
Fraturas de 1 coluna: - Associação:
- raras (3 – 4% das fraturas de úmero distal) o Fraturas da cabeça do rádio
- mais comum = coluna lateral o Luxação posterior de cotovelo
- Milch: - Bryan e Morrey:
o I = crista troclear permanece ade- o I = grande fragmento ósseo
rida ao úmero (Hahn-Steinthal)
o II = traço atravessa a crista trocle- o II = cartilagem + pequena quanti-
ar dade de osso subcondral (Kocher-
- Poderá ocorrer lesão ligamentar associada Lorenz)
- RAFI o III = cominuídas
Fraturas de 2 colunas: o IV = extensão medial (tróclea)
- mais comuns do úmero distal associada
- globalmente = raras - Tratamento = RAFI
- mecanismo: o Herbert
o trauma direto no olécrano com o o Minifragmentos
cotovelo à mais de 90o de flexão
- lesões neurovasculares são raras
- Riseborough e Radin: 166.FRATURAS DE TORNOZELO
o I = sem desvio Estabilidade articular:
o II = desvio leve - dorsiflexão = estruturas ósseas
o III = desvio rotacional - flexão plantar = ligamentos
o IV = cominuição Articulação em “sela”:
- AO: - parte anterior do tálus mais larga que a
o A1 = avulsão do epicôndilo me- posterior
dial - dorsiflexão = fíbula roda externo para
o A2 = metafisária simples acomodar o tálus
o A3 = cominuição metafisária Ligamento deltóide:
o B1 = sagital, côndilo lateral - porção profunda:
o B2 = sagital, côndilo medial o maléolo medial – colo do tálus
o B3 = coronal o estabilizador primário medial
- Tratamento: o mais importante
o Objetivo: - porção superficial:
▪ 1o = transformar uma fra- o tibiotalar anterior
tura C3 em C2/C1 o tibiotalar posterior
▪ 2o = fixar à diáfie o calcaneotibial
o Acesso à articular: o tibionavicular
▪ Através do tríceps (Bryan Ligamento talofibular anterior = resiste ao deslo-
e Morrey) camento anterior do tálus
▪ Osteotomia do olecrano:
Ligamento talofibular posterior = resiste ao deslo- - plantar = nervos plantar medial e lateral
camento posterior do tálus (ramos do nervo tibial)
Sindesmose tibiofibular: - dorso do pé = fibular superficial
- ligamento tibiofibular anterior: - espaço entre 1o e 2o metatarsais = fibular
o inserção tibial = tubérculo de profundo
Chaput Radiografias:
o inserção fibular = tubérculo de - AP:
Wagstaffe o Linha de osso subcondral contí-
- ligamento tibiofibular posterior nua ao redor do tálus (do maléolo
o superficial e profundo medial até o lateral)
o mais forte que tibiofibular anteri- - AP verdadeiro:
or o 15o de rotação interna
▪ as fraturas são mais co- o ângulo talocrural:
muns ▪ linha passando pela su-
▪ anterior = lesões ligamen- perfície articular da tíbia
tares são mais comum e linha passando pela
- ligamento interósseo ponta dos maléolos
Complexo ligamento lateral: ▪ normal = 8 – 15o
- ligamento talofibular anterior ▪ espaço vazio medial =
o neutro = resiste à subluxação an- <4mm
terior do tálus ▪ espaço tibiofibular =
o flexão plantar = resiste à adução >6mm
do tálus - Perfil
- ligamento talofibular posterior Regras de Ottawa:
- ligamento calcâneofibular - realiza-se radiografia se: dor no tornozelo
o dorsiflexão = resiste à adução do + 1 dos critérios:
tálus o idade >55 anos
Tendões dos fibulares: o dor na ponta de um dos maléolos
- passam sob o retináculo superior do fibu- o incapacidade de sustentar o peso
lares Lauge-Hansen:
- fibular longo: - 1o = posição do pé:
o mais superficial o supinação = lesão inicial lateral
o insere-se no cuneiforme medial o pronação = lesão inicial medial
Região retromaleolar medial: - 2o = força deformante
- medial para lateral: o rotação lateral
o tendão do tibial posterior o abdução
o tendão do flexor longo dos dedos o adução
o artéria/veia tibial posterior - supinação-adução
o nervo tibial o mecanismo mais comum = entor-
o tendão do flexor longo do hálux se
Veia safena: o 1o = avulsão da fíbula distal (We-
- 1 – 2 cm anterior ao maléolo medial ber A)
- acompanha o nervo safeno o 2o = fratura do maléolo medial
Retináculo extensor inferior: (vertical = cisalhamento)
- forma de”Y”: ▪ poderá ocorrer impacção
o lateral = calcâneo do platô tibial
o medial = maléolo medial e navi- - supinação-rotação externa
cular o mecanismo mais comum de fratu-
- medial para lateral: ras
o tendão do tibial anterior o fratura espiral da fíbula = distal-
o tendão do extensor longo do há- anterior / proximal-posterior
lux (Weber B)
o artéria/veia tibial anterior ▪ plano coronal = só vista
o nervo fibular profundo em perfil
o tendão do extensor longo dos de- o 1o = lesão do ligamento tibiofibu-
dos lar anterior
o tendão do fibular terceiro ▪ subtância ou avulsão ós-
Sensibilidade: sea
- bordo medial = nervo safeno • tíbia = avulsão
- bordo lateral = nervo sural Tillaux-Chaput
• fíbula = avulsão • 30o de angulação
de Lefort posterior
o 2o = fratura do maléolo lateral • 2cm proximais à
o 3o = lesão do ligamento tibiofibu- articulação do
lar posterior tornozelo
▪ lesão na substância ou - Maléolo posterior:
fratura-avulsão do maléo- o Fragmentos:
lo posterior (triângulo de ▪ Póstero-medial
Volkmann) ▪ Póstero-lateral
o 4o = fratura do maléolo medial o Cirúrgico = >25% da superfície
(transversa) articular
- Pronação-abdução o Redução = indireta (ocorrerá após
o Fratura da fíbula = transversa e a redução da fíbula, pela integri-
cominuta dade do ligamento tibiofibular
o 1o = fratura do maléolo medial posterior)
(transversa) ou lesão do deltóide o 1 ou 2 parafusos de tração
o 2o = lesão do ligamento talofibu- - maléolo medial:
lar anterior e posterior o parafusos esponjosos rosca parci-
o 3o = fratura do maléolo lateral al + arruela
(Weber B)
▪ cominuta
▪ poderá ocorrer impacção 167.FRATURAS DA CABEÇA DO FÊMUR
do pilão lateral Vascularização da cabeça do fêmur:
- Pronação-rotação externa - artérias terminais:
o 1o = lesão do deltóide ou avulsão o artéria epifisária lateral (ramo de
do maléolo medial artéria circunflexa femoral medi-
o 2o = lesão do ligamento tibiofibu- al)
lar anterior o artéria metafisária inferior (ramo
o 3o = fratura da fíbula de artéria circunflexa femoral
▪ distal posterior e proxi- lateral)
mal posterior (Weber C) o artéria epifisária medial (ramo da
▪ mais alta artéria do ligamento redondo)
▪ poderá produzir fratura - lesão à vascularização = mais comum nas
da fíbula proximal (Mais- luxações posteriores
soneuve) - fragmento ântero-inferior da cabeça femo-
o 4o = lesão do ligamento tibiofibu- ral (distal à fóvea)
lar posterior o permanece dentro do acetábulo
Danis-Weber: pelo ligamento redondo
- A = distal a sindesmose tibiofibular o mantém vascularização (artéria
o Supinação-adução do ligamento redondo) = permite
- B = ao nível da sindesmose tibiofibular consolidação
o Supinação-rotação lateral / prona- Epidemiologia:
ção abdução - mais comum nas luxações posteriores do
- C = proximal a sindesmose tibiofibular quadril
o Pronação-rotação externa - 90% das luxações de quadril são posterio-
Tratamento: res ➔ 7% apresentam fraturas da cabeça
- A = conservador femoral
- B: - mais comuns:
o Sem desvio = conservador o II = 42%
o Com desvio = cirúrgico o I = 22%
▪ Parafuso de tração + pla- o IV = 21%
ca de neutralização o III = 15%
- C = cirúrgico Mecanismo:
o Estabilização da sindesmose - traumatismo de alta energia
▪ Teste de Cotton o acidentes automobilísticos
▪ Parafuso: - mesmo mecanismo que o da luxação pos-
• Cortical terior
• 3 corticais - causas:
• parafuso de posi- o avulsão pelo ligamento redondo
ção
o clivagem da cabeça sobre a mar- o queda de altura
gem posterior do acetábulo - inversão = luxação medial
Pipkin: - eversão = luxação lateral
- I = distal à fóvea - ligamentos:
- II = proximal à fóvea o lesão = ligamentos talonavicular e
- III = I ou II + fratura de colo talocalcaneano
- IV = I ou II + fratura de acetábulo o íntegro = calcaneonavicular
Tratamento: - fraturas associadas:
- 1o = redução do quadril o maléolos = 88%
o cuidado para não desviar fraturas o osteocondrais = 45%
de colo Luxação medial:
- 2o = TAC - mais comum (80%)
- I e II: - inversão + flexão plantar forçada = sus-
o Redução excelente (<1mm) = tentáculo do tálus atua como fulcro
conservador - sequência:
o Redução não-excelente (>1mm) = o 1o = luxação da talonavicular
cirúrgico: o 2o = luxação da talocalcaneana
▪ Acesso anterior Luxação lateral:
▪ Parafuso de Herbert - menos comum (20%)
o Politraumatizado = RAFI - eversão forçada = processo anterior do
▪ Mobilização precoce tálus funciona como fulcro
- III = prognóstico ruim - 50% = apresentam lesão de partes moles
o Incidência de NAV: mediais
▪ Relacionada ao desvio do Sinais e sintomas:
colo - 10 – 40% = expostas
o Jovens = RAFI urgente da cabeça - fechadas = tensão de partes moles
femoral (acesso anterior) + fixa- Radiografias:
ção do colo - AP
o Idosos, não-ativos = artroplastia - P:
total de quadril o Cabeça do tálus localizada supe-
- IV: rior ao navicular e ao cuboide =
o Fratura acetabular dita o trata- luxação medial
mento o Cabeça do tálus localizada inferi-
o Deverá ser fixada a fratura da ormente = luxação lateral
cabeça, mesmo sem deslocamento Tratamento:
Complicações: - Redução fechada:
- Lesões degenerativas o Anestesia
- Limitação de mobilidade o Flexão do joelho (relaxar gastroc-
- Ossificação heterotópica: nêmio)
o Acesso anterior o Tração manual do pé + contra-
o IV tração na perna
o Indometacina 75mg/dia por 6 se- o Ênfase na deformidade
manas o Reversão da deformidade
- Necrose avascular: - Aberta:
o Mais comum nas luxações poste- o Medial = incisão ântero-medial à
rior (maior energia associada): partir da cabeça do tálus e exten-
▪ Luxação posterior = 13% dendo-se medialmente
▪ Luxação posterior + fra- o Lateral = incisão medial ou longi-
tura da cabeça do fêmur = tudinal no seio do tarso
18% Complicações:
▪ Abordagens posteriores - rigidez do retropé:
o dificuldade na marcha em terre-
nos irregulares
168.LUXAÇÕES PERITALARES - osteoartrose subtalar
Definição = luxação entre:
- talonavicular
- talocalcanea 169.LUXAÇÕES TRANSVERSAS DO PÉ
Mecanismo de lesão: (CHOPART)
- traumatismos de alta energia: Luxação:
o automobilistiscos - talonavicular
- calcaneocubóide
Raras Retocurvato 5o 0o
Mecanismos de alta energia:
Encurtamento 10mm 5mm
- negligência na avaliação inicial = 40%
Mecanismo: Rotação 5o 5o
- abdução/adução com parte anterior ou
posterior fixas + compressão axial Diafisárias:
Fraturas associadas: - 4-5% das fraturas pediátricas
- Adução = navicular/cabeça do tálus - crianças pequenas = periósteo espesso ➔
- Abdução = processo anterior do calcâneo estabilidade
Main e Jowett: - Adolescentes:
- 1 = luxação medial o Cortical espessa / periósteo fino
o 1A = fratura da borda do navicu- o Alta energia
lar o !deslocamento
o 1B = fratura do corpo do navicu- o cominuição
lar Fratura da criança que está aprendendo à andar:
- 2 = luxação axial - 1 – 2 anos
- 3 = luxação lateral - meninos
- 4 = luxação plantar - lado direito
- 5 = esmagamento - força torcional de baixa energia (pé preso)
Exames: ➔ fratura em espiral (1/3 distal, fíbula
- equimose plantar = sinal patognomônico íntegra)
- redução espontânea é frequente - gesso
Radiografias: Fratura isolada da tíbia + fíbula íntegra
- AP: - tipo mais comum
o Bordas proximais dos cuneifor- - fíbula intacta = poderá fazer consolidação
mes devem estar alinhadas com o viciosa em varo
navicular Fraturas tibiais e fibulares transversais e cominu-
o Espaço calcâneo-cubóide = tivas com deslocamento:
<2mm - tendência a valgo e recurvato ➔ muscula-
- P: tura póstero-lateral + fíbula fratura
o Articulação de Chopart = em Fratura da metáfise proximal (Cozen):
forma de “S” - 2 – 8 anos
- mecanismo:
o valgo + joelho extendido
170.FRATURAS DE OSSOS DA PERNA EM o com ou sem fratura da fíbula
CRIANÇAS - cortical lateral:
Epidemiologia: o impactada
- fraturas de ossos longos em crianças = 3a o arqueada
mais comum o deformidade plástica
- 8 anos - tratamento:
- meninos (2:1) o redução + gesso em extensão (3
- 1/3 distal = 80% pontos)
Vascularização: o até 5o de diferença para o outro
- artéria nutrícia = ramo da artéria tibial lado (linha passando pela fise e
posterior outra pela diáfise)
o entra no canal medular: - complicações:
▪ 3 ramos ascendentes o deformidade em valgo (<10 anos)
▪ 1 ramo descendente o etiologia incerta
o anastomose com vascularização Fratura por estresse:
periosteal - meninos = meninas
Desvios aceitáveis - mais comum:
o tíbia = 1/3 proximal
<8 anos >8 anos - 10 aos 15 anos
Valgo 5o 5o
171.FRATURAS SUBTROCANTERIANAS
Varo 10o 5o Definição = até 5cm distais ao trocânter menor
Menor poder de consolidação em relação as tro-
Antecurvato 10o 5o cantéricas = osso cortical
Redução difícil: - conservador = somente em pacientes sem
- fragmento proximal condições clínicas
o abdutores o tração esquelética
o flexores - cirúrgico:
▪ se houver fratura do tro- o princípios:
cânter menor terá menor ▪ estabilidade = relativa
flexão ▪ método = tutor interno
o rotadores externos (intra ou extra-medular)
- fragmento distal ▪ redução = funcional
o adutores do fêmur ▪ implantes = DCS, placa
Epidemiologia: lâmina 95o, haste cefalo-
- bimodal: medular, placa bloqueada
o homens jovens = alta energia - placa angulada 95o
o mulheres idosas = baixa energia o técnica difícil
- maioria em idosos o não pode liberar carga (braço de
- lesões associadas = mais comum em jo- alavanca)
vens (alta energia): o indicações:
o fraturas de acetábulo, diáfise fe- ▪ extensão para trocânter
moral e colo femoral maior e fossa piriforme
Diagnóstico: - DCS
- sempre descartar fraturas patológicas em o Restauração precisa do eixo me-
mecanismos de baixa energia: cânico e orientação do colo femo-
o idosos = 17 – 35% ral
Exame físico: o Desvantagem:
- encurtamento + varo ▪ Ressecção de grande
Radiografias: quantidade de osso
- AP/P o Indicação:
- Pelve/quadril ▪ Extensão para trocânter
Fielding: maior
- 1 = ao nível do trocânter menor ▪ Cominutas
- 2 = até 2,5cm abaixo do trocânter menor o Apoio de peso = após consolida-
- 3 = 2,5cm – 5,0cm abaixo do trocânter ção
menor o Parafuso:
Seinsheimer: ▪ 95o
- I = sem desvio ▪ abaixo da fossa piriforme
- II = 2 partes ▪ região inferior da cabeça
o IIA = transversa femoral
o IIB = oblíqua, com trocânter me- - Placa bloqueada trocantérica:
nor no fragmento proximal o Pré-moldadas
o IIC = oblíqua, com trocânter me- o Parafusos canulados em diferen-
nor no fragmento distal tes ângulo (95o, 120o, 135o)
- III = 3 partes o Gancho proximal = fixação do
o IIIA = trocânter menor é o 3o trocânter maior
fragmento - Hastes cefalomedulares
o IIIB = asa de borboleta lateral é o o " braço de alavanca
3o fragmento Complicações:
- IV = 4 partes - pseudartrose
- V = extensão para trocânter maior - consolidação viciosa
Russel-Taylo: o varo (mais comum)
- 1 = sem envolvimento da fossa piriforme
o 1A = sem fratura do trocânter
menor 172.FRATURAS DO COTOVELO
o 1B = com fratura do trocânter Anatomia:
menor - processo coronóide = resiste à subluxação
- 2 = com envolvimento da fossa piriforme posterior em extensão
o 2A = sem fratura do trocânter o estabilizador 1o do cotovelo
menor - compartimento lateral:
o 2B = com fratura do trocânter o papel secundário na estabilidade
menor em varo
Tratamento: o ligamento colateral lateral
▪ colateral radial o I = sem desvio (2mm)
▪ colateral ulnar (mais im- o II = com desvio (>2mm)
portante) o III = cominuída
• origem = epicôn- o IV (Johnson) = associada à luxa-
dilo lateral ção
• inserção = liga- - Hotchkiss:
mento anular o I = sem desvio, tratamento con-
• principal estabili- servador
zar lateral o II = com desvio reparáveis, blo-
• tenso em exten- queio da prono-supinação
são e flexão o III = irreparáveis, ressecção ±
• ruptura = instabi- prótese
lidade rotatória - Exame físico:
póstero-lateral o Sensibilidade ou edema na região
o ligamento colateral acessório lateral do cotovelo
o ligamento anular o Sensibilidade ao longo da mem-
- ligamento colateral medial brana interóssea
o papel importante na estabilidade o Instabilidade na radioulnar distal
em valgo - Radiografia:
o porções: o AP/P
▪ anterior o Oblíquas à 45o (Greespan)
• mais importante - Aspiração articular:
• inserção no pro- o Alívio da dor
cesso coronóide o Antebraço em pronação = evita
• bandas: lesão do nervo interósseo posteri-
o ântero- or
medial = - Tratamento:
tensa em o I = conservador
extensão ▪ <1/3 da superfície articu-
o ântero- lar = mobilização precoce
lateral = ▪ >1/3 da superfície articu-
tensa em lar = imobilização 15 dias
flexão o II = bloqueio da pronosupinação
▪ posterior ➔ cirúrgico (indicação absoluta)
▪ transversa ▪ Acesso de Kocher
Fraturas da cabeça do rádio: ▪ Herbert/parafusos de mi-
- estabilizador secundário do cotovelo = nifragmentos
valgo ▪ Zona de segurança = zona
o primário = LCM segura para colocação de
- encaixa na incisura sigmoide menor parafusos sem compro-
- 60% da carga = passa pela radioumeral meter a prono-supinação
o em valgo = carga passa princi- • 110o
palmente pela radioumeral ▪ Essex-Loprest ou luxação
- ligamento interósseo: = fundamental manter a
o 2 partes: cabeça
▪ central = mais espessa o III = cirúrgico
o após ressecção da cabeça do rádio ▪ Alta energia
= toda a força passa para ulna ▪ Excisão simples se não
pelo ligamento interósseo houver:
- ressecção da cabeça do rádio: • Luxação associa-
o após lesão do ligamento colateral da
medial = instabilidade em valgo • Lesão de Essex-
o após lesão da membrana interós- Lopresti
sea (Essex-Lopresti) = migração ▪ Complicações da excisão:
proximal do rádio – sintomas na • Migração proxi-
ARUD mal do rádio
- mecanismo: • Artrose pós-
o trauma axial + cotovelo em ex- traumática = ul-
tensão + antebraço em pronação notroclear (!
- Mason: carga)
• Instabilidade: - Tratamento:
o Valgo o I = conservador, se não houver
o Rotatóra instabilidade associada
póstero- o II e III = cirúrgico
lateral Tríade terrível do cotovelo (Hotchkiss):
o Prótese: - luxação + fratura da cabeça do rádio +
▪ Opção para fraturas co- fratura do coronóide
minutas - reparo do LCL
▪ Funciona como espaçador o sempre presente
▪ Evita a migração proxi- o avulsão é mais comum na inser-
mal do rádio ção umeral
o Lesões associadas: - contra-indicada:
▪ Luxação de cotovelo: o excisão da cabeça umeral
• Manter a cabeça Olécrano:
do rádio - Mecanismo:
• Reparo do liga- o Trauma direito com o cotovelo
mento colateral fletido
lateral (ulnar) - Intra-articulares
Fraturas do processo coronóide: - Impossibilidade de estender ativamente o
- Impacto da ulna contra o úmero distal cotovelo
- 10 – 15% das luxações de cotovelo - Colton:
- base do processo coronóide (inserção): o I = não-desviadas
o banda anterior do ligamento cola- ▪ Extensão ativa
teral medial ▪ Desvio <2mm durante a
o porção média da cápsula articular flexão
- Regan e Morrey: o II = desviadas
o I = Avulsão da ponta do processo ▪ IIA = avulsão
coronóide ▪ IIB = oblíqua/transversa
o II = <50% ▪ IIC = cominutas
o III = >50% ▪ IID = fratura-luxação
- O’Driscoll: - Mayo:
o I = ponta do processo coronóide, o I = sem desvio
sem extensão medial ▪ IA = sem cominuição
▪ 1 = desvio <2mm ▪ IB = com cominuição
▪ 2 = desvio >2mm o II = com desvio, estáveis
o II = fraturas da faceta ântero-me- ▪ IA = sem cominuição
dial ▪ IB = com cominuição
▪ 1 = extensão até ½ ante- o III = com desvio, instáveis
rior da inserção do LCM ▪ IIIA = sem cominuição
▪ 2 = extensão até ponta do ▪ IIIB = com cominuição
processo coronóide - Tratamento:
▪ 3 = toda a inserção do o Não-desviadas:
LCM ▪ Conservador
o III = fraturas da base do processo • Não imobilizar
coronóide em extensão
▪ 1 = isolada o Desviadas = cirúrgicos
▪ 2 = associada a fratura de ▪ Excisão do fragmento +
olecrano reinserção tríceps
• Até 80%
• Contra-indicação:
o instabili-
dade
o fratura de
processo
coronói-
- Biomecânica: de
o Fratura >50% = instabilidade pos- ▪ transversas:
terior • banda-de-tensão
o Estabilizador 1o do cotovelo ▪ oblíquas:
• parafuso de tra- - 6 – 15 anos = o LCA é mais resistente que
ção + banda-de- a inserção tibial ➔ avulsão da inserção
tensão tibial
▪ cominutas - Meyers e McKeever:
• placas o I = sem desvio
o II = com desvio e contato posteri-
or
173.FRATURAS DE JOELHO EM CRIAN- o III = com desvio sem contato
ÇAS - Tratamento:
Crescimento: o I = gesso em extensão (evitar hi-
- fêmur distal = 9mm/ano perextensão)
- tíbia proximal = 6mm/ano o II = redução + gesso em extensão
Separação placa fisária fêmur distal: ▪ Redução fechada = hipe-
- 5% das fraturas fisárias de ossos longos rextensão
- trauma de alta energia ▪ Aspiração articular = au-
- direção: xilia na redução
o trauma ântero-posterior com joe- o III = RAFI (artroscópica)
lho fletido = desvio posterior - Complicações:
o varo/valgo = desvio lateral ou o Déficit extensão
medial ▪ Principal
o hiperextensão = desvio anterior ▪ III
- epidemiologia: o Instabilidade anterior
o mais comum = SH II>I Tuberosidade da tíbia
- SH III côndilo medial - Extensão anterior e distal da epífise tibial
o Força em valgo ➔ força transmi- - Meninos
tida pelo LCM e cápsula articular - 13 – 16 anos (adolescente)
o Associação com lesões de LCA e - fechamento da placa de crescimento da
fragmentos osteocondrais livres tíbia distal:
- Parada de crescimento = relação o grau de o início central ➔ progressão cen-
desvio trífuga ➔ tuberosidade da tíbia
- Tratamento: - mecanismo = contração vigorosa do qua-
o Sem desvio = conservador dríceps contra resistência (salto)
▪ Joelho semi-fletido e pé - pode haver histórico de Osgood-Schlatter
em equino = relaxar o - diagnóstico:
gastrocnêmio o dor
o Com desvio = cirúrgico o edema
▪ Redução fechada + fixa- o incapacidade de elevar a perna
ção percutânea (parafusos o raio-X = patela alta
ou fios de K) - Watson-Jones modificada por Ogden
▪ Redução aberta + parafu- o I = centro de ossificação distal
so paralelo à fise ▪ A = incompleta
• Interposição de ▪ B = completa
partes moles o II = junção do centro de ossifica-
• SH III/IV = redu- ção distal e da tíbia proximal
ção anatômica ▪ A = sem cominuição
• Lesões vascula- ▪ B = com cominuição
res o III = passa pela superfície articu-
• Expostas lar da tíbia (SH III)
- Complicações ▪ A = sem cominuição
o Parada de crescimento ▪ B = com cominuição
▪ Principal - Tratamento:
▪ Controle rigoroso o I sem desvio = conservador (6
▪ Poderá ocorrer em SH I e semanas)
II o I com desvio, II ou III = redução
Fraturas da espinha da tíbia cruenta + parafuso + gesso em
- espinhas: extensão por 4 semanas
o medial = inserção do LCA - Complicações:
o lateral o Fechamento da parte anterior da
- trauma direito no joelho fise = recurvato
Fraturas de patela
- incomuns ▪ coluna posterior ➔ apoio
- 8 – 12 anos = avulsão da parte cartilagi- • mais curta
nosa distal da patela • termina na inter-
- desvio = banda-de-tensão secção com a
Epífise tibial proximal: coluna anterior
- Mecanismo: (incisura isquiáti-
o Trauma direto no joelho ca)
o Hiperextensão - Corona mortis = anastomose entre a arté-
- Mais comum: ria obturatório e ilíaca externa
o SH II = fragmento póstero-medial o Deverá ser ligada no acesso ili-
ou póstero-lateral oinguinal
o SH I = desvio posterior AO = 62
- Redução + fixação - A = fraturas de 1 parte
- Acompanhamento rigoroso do crescimen- - B = fraturas de 2 partes
to - C = dupla coluna
Judet e Letournel
- Elementares
174.FRATURAS DE ACETÁBULO o Parede posterior
Fraturas complexas = traumatismos de alta ener- o Parede anterior
gia o Coluna posterior
Peso corporal passa pela articular = qualquer irre- o Coluna anterior
gularidade ➔ degeneração precoce o Transversa
Tratamento difícil = dificuldade de acesso - Associadas:
Epidemiologia: o Em “T”
- jovens = alta energia o Dupla coluna
- idosos = baixa energia o Parede posterior + coluna posteri-
Mecanismo: or
- alta energia = acidente automobilístico o Parede posterior + transversa
- trauma axial no fêmur = cabeça do fêmur o Coluna anterior + hemitransversa
atua como martela estilhaçando o acetá- posterior
bulo Parede posterior:
o rotação interna = fratura da colu- - padrão mais comum
na posterior - acidentes automobilísticos = quadril fleti-
o rotação externa = fratura da colu- do ➔ choque contra o painel
na anterior - associação:
o rotação neutra = fratura transversa o fraturas de patela
o adução = fratura da face superior o lesões de LCP
da abóbada o artrotomia traumática
o abdução = fratura da face inferior o lesões da aorta torácica
da abóbada - inspecionar a cabeça femoral em busca de
Anatomia: impacções
- acetábulo: - fragmentos osteocondrais livres:
o formado pela cartilagem trirradi- o podem ser destacadosse não esti-
ada verem em área de sustentação de
o revestido por cartilagem hialina peso
▪ exceção = fossa acetabu- - irrigação à partir da cápsula posterior ➔
lar não soltar o fragmento
• ligamento redon- - lesão do nervo ciático ➔ direta pelo
do fragmento
• gordura Coluna posterior
• superfície quadri- - poderá ocorrer lesão do feixe glúteo supe-
látera = apoio rior ➔ fratura passando pela incisura is-
cortical da fossa quiática
acetabular Parade anterior
- ligamento transverso = limite caudal do - raras
acetábulo Coluna anterior
- colunas (Letournel): - altas = deslocadas pelo sartório
o acetábulo localizado entre 2 colu- - baixas/médias = podem lesão o nervo fe-
nas ósseas ➔ “Y” invertido: moral e obturatório
▪ coluna anterior ➔ suporte Transversa
- cruzam o acetábulo o Interrupção forame obturatório =
- divisão: sugestivo de separação das 2 co-
o infra-tecais = atravessam a fóvea lunas
o justa-tecais = pouco acima da fó- - Incidências de Judet
vea o Alar
o trans-tecais = bem acima da fóvea ▪ 45o para o mesmo lado
- dividem o acetábulo em 2 metades ▪ coluna posterior
o fragmento superior = estável ▪ parede anterior
o fragmento inferior = instável o Obturatriz
(móvel e deslocado) ▪ 45o para o lado oposto
Coluna anterior + hemitransversa posterior ▪ coluna anterior
- maior deslocamento anterior, sem ruptura ▪ parede posterior
da cápsula articular ➔ redução da coluna - Arco do teto (Matta)
anterior reduzirá a parte posterior o Ângulo formado por:
- sinal da gaivota ▪ Linha vertical passando
Fratura em “T” pelo centro de rotação
- transverso + separação longitudinal do ▪ Linha passando pelo cen-
fragmento distal tro de rotação e traço de
- luxação central fratura
Dupla coluna o Arco do teto medial = AP
- padrão mais difícil o Arco do teto posterior = alar
- mais comum das elementares o Arco do teto anterior = obturatriz
- acetábulo flutuante ➔ fragmentos da fra- o <45o em qualquer posição = ci-
tura articular sem conexão com a hemi- rúrgico
pelve intacta o não pode ser utilizado em fraturas
- sinal da espora-de-galo dupla coluna
Atendimento inicial: TAC:
- ATLS - estudo da fratura
- Exame físico: - avaliar:
o Dor à mobilização do quadril o subluxação
o Equimose no trocânter maior o fragmentos intra-articulares
o Morel-Lavalle Tratamento conservador:
o Encurtamento sem rotação exter- - fraturas que atravessam a cúpula, porém
na com desvio <2mm
o Luxação coxofemoral ➔ exami- - fraturas deslocadas mas que estão fora de
nar o ciático antes da redução área de importância clínica (arco do teto
o Exame neurovascular >45o em todas as incidências)
- Associação frequente com lesão em joe- - congruência secundária (Letournel) = fra-
lho turas dupla coluna
- Lesões neurológicas Tratamento cirúrgico = instabilidade do quadril
o 30% = mais comum ➔ neuropra- (indicação maior)
xia do ciático - indicações:
Radiologia: o >2mm de desvio em fraturas na
- Bacia AP cúpula (ângulo de teto <45o)
o Letournel: o subluxação da cabeça do fêmur
▪ Parede anterior o parede posterior:
• Borda ondulada = ▪ >1/3
sarjeta do iliop- ▪ luxação à 90o de flexão
soas o fragmentos encarcerados após
▪ Parede posterior redução
▪ Linha ilioisquiática = co- - tempo para cirurgia:
luna posterior o quando houver condições clínicas
▪ Linha iliopúbica = coluna o ideal = 7 dias
anterior o aceitável = até 3 semanas
▪ Teto - Acesso de Kocher-Langenbeck
▪ Imagem em lágrima o Póstero-lateral
o Sinal da gaivota = impacção sú- o Desvios posterior
pero-medial (osteoporose) o Estrutura em risco = nervo ciático
o Não seccionar o quadrado femo- ▪ II = ilhas com mais de
ral ➔ não lesar a artéria circun- 1cm entre elas
flexa femoral medial ▪ III = ilhas com menos de
o Capsulotomia em “T” 1cm entre elas
o Sequência de músculos ▪ IV = anquilose
▪ Piriforme
▪ Gêmeo superior
▪ Obturador interno 175.PÉ TORTO CONGÊNITO
▪ Gêmur inferior Deformidades:
▪ Quadrado femoral - equino (posterior)
- Acesso ilioinguinal - varo (subtalar)
o Não há exposição: - cavo (antepé)
▪ Superfície articular - adução (antepé)
▪ Distal à eminência ilio- - supinação (antepé)
pectínea Deslocamento e mal-alinhamento intra-úterino das
o Vantagens: articulações:
▪ Exposição do ramo ilio- - talocalcaneana
púbico e tábua interna do - talonavicular
ilíaco - calcaneocubóide
▪ Musculatura abdutora Deformidades ósseas:
mantém-se intacta - tálus ➔ alteração básica (gênese)
o Janelas: o desvio medial e plantar do colo
▪ Lateral (ilíaca) = lateral do tálus (cabeça também)
ao iliopsoas ▪ ângulo colo e corpo do
• iliopsoas, nervo tálus
femoral e nervo • normal =
cutâneo lateral da 150-155o
coxa • PTC = 115 –
▪ Media (vascular) = entre 135o
o iliopsoas e os vasos o Parte superior = subluxada anteri-
femorais ormente em relação à tíbia
• artéria ilíaca ex- o Cabeça = apoia-se na região me-
terna dial da parte anterior do calcâneo
▪ Medial (Stoppa) = medial o equino
aos vasos femorais - calcâneo ➔ deformidade secundário
o Desvios anteriores o equino, medial e varo
o Ligar a corona mortis o medial = côncava
- Acesso iliofemoral o lateral = convexa
o Não acessa a eminência iliopectí- o sustentáculo do tálus = hipoplási-
nea co
- Acesso combinado: - navicular
o Dupla coluna o subluxado medialmente
- Fraturas de parede posterior o hipoplásico
o Parafuso de compressão + placa - cuboide
de reconstrução o medial
▪ 2 parafusos caudais = - cuboide, cuneiformes, metatarsais e fa-
ísquio langes = normais
▪ 2 parafusos proximais = Alterações de partes moles ➔ secundárias ou
acima da cúpula adaptativas
Complicações: - contraturas posteriores
- mal-redução - inserção mais medial do tendão de aquiles
- lesão neurológica - contraturas mediais
- artrose pós-traumática - contraturas plantares
- ossificação heterotópica - contraturas subtalares
o fatores de risco: - Correção de partes moles:
▪ TCE o 1o = ligamento calcaneonavicular
▪ Abordagem combinada plantar (ligamento mola)
o Mais comum = acesso iliofemoral Epidemiologia:
o Brooker: - 1/1000
▪ I = ilhas isoladas
o havaianos, maoris e polinésios = o Pé plantígrado, flexível e indolor
6,8/1000 o Correção simultânea de todas as
- mais comum em meninos (2:1) deformidades, exceto o equino
- bilateral = 50% ▪ 1o à corrigir = cavo
- herança genética o trocas semanais
- associação: o após 3 meses = sem correção ➔
o DDQ tratamento cirúrgico
o Torcicolo congênito o fulcro = tálus
Etiologia = multifatorial o técnica:
- plasma germinativo ▪ 1o = correção do cavismo
Clínica: • supinação + fle-
- deformidades xão plantar
o Equino (parte posterior) ▪ 2o = varo e adução
o Varo (subtalar) ▪ 3o = equino
o Cavo (antepé) ▪ 4o = Dênis-Brow
o Adução (antepé) • afetado = 70o
o Supinação (antepé) • normal = 40o
- Cabeça do tálus ➔ palpável (dorsolateral) • contínuo = até 9
na parte média meses de idade
- Pé e panturrilha ➔ menores que o contra- • noturno = até 4
lateral anos de idade
Harrold e Walke: o cirurgias associadas
- I = flexível ▪ tenotomia de Aquiles
- II = equino fixo, varo <20o • sem melhora do
- III = equino fixo, varo >20o equino em 3 me-
Diagnóstico: ses (10 a 15o de
- clínico dorsiflexão)
- diferencial: • 1,5 a 2,0cm pro-
o pé torto postural ximais à inserção
▪ flexível ▪ transferência do tibial
▪ tálus e calcâneo normais anterior para 3a cunha
▪ panturrilha normal • recidivas
Radiografias: o adução
- subluxação talonavicular = só vista aos 3 o varo
anos de idade o supina-
- ângulo de Kite: ção
o AP - Kite:
o Ângulo entre calcâneo e tálus o Correção separada de cada uma
o Normal = 20 – 40o das deformidades
o PTC = tende a 0o o Fulcro = calcâneo
- Relação talonavicular: - Cirúrgico
o Eixo do tálus e linha passando o Indicação = sem melhora em 3 –
pelas extremidades proximais do 12 meses
navicular o Melhor idade = 6 meses – 1 ano
▪ Normal = 85 a 100o o <4 anos = liberação de partes mo-
- Adução les
o Ângulo entre tálus e 1o metatarsal ▪ Turco = tempo único
(Simmons) (póstero-medial)
▪ Normal = <15o ▪ Cincinatti
- Cavismo o 5 – 8 anos:
o Calcâneo e 1o metatarsal ▪ moderada = partes moles
▪ Normal = >135o + encurtamento da coluna
- Índice talocalcâneo (Beatson e Person) lateral (Simmons = en-
o Soma dos eixos talocalcaneo no curtamento do calcâneo)
AP e P ▪ grave = partes moles +
o Normal = 40o encurtamento da coluna
o Avaliação de tratamento lateral + artrodese (Evans
Tratamento: = encurtamento + artro-
- inicial = conservador dese calcâneo cuboide)
- Ponsetti
o >9 anos = partes moles + salva- o AL = trocânter menor
ção - B = nível da prótese ou pouco distal
▪ medialização do calcâneo o B1 = prótese fixa
• Dwyer: o B2 = prótese solta
o fecha- o B3 = sem estoque ósseo
mento - C = abaixo do nível da prótese
lateral Tratamento:
o abertura - intra-operatórias:
medial o A1 = enxerto
(mais o A2 = cerclagem antes da coloca-
comum) ção (se ultrapassar trocânter me-
Complicações: nor)
- mata-borrão = dorsiflexão excessiva o A3 = cerclagem + prótese de fi-
xação distal
o B1 = cerclagem + prótese (2x o
176.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE diâmetro cortical)
QUADRIL o B2/B3 = placa + cerclagem + pró-
Etiologia: tese de fixação distal
- intra-operatórias = 50% o C = placas (DCS, lâmina, condi-
o fêmur: lar)
▪ primária = 2,6 a 4% ▪ Ultrapassar a extremidade
▪ revisão = 17,6% da haste
▪ componentes não-cimen- - Pós-operatórias
tados o A G:
▪ falhas corticais ▪ >2cm desvio = cirúrgico
▪ artroplastias de revisão o AL:
(retirada de cimento) ▪ Revisão + fixação
▪ componentes despropor- o B1 = placas
cinais o B2 = revisão (próteses longas) ➔
▪ patologias pericapsulares ultrapassar 2x o diâmetro cortical
(fraturas durante a luxa- o B3 = revisão (hastes longas + en-
ção) xerto)
o acetábulo o C = estabilização independente
▪ componentes não-cimen- ▪ Ultrapassar a extremidade
tados da prótese
• fresagem exces-
siva
• subfresagem 177.FRATURAS CERVICAIS SUPERIORES
- pós-operatórias Coluna cervical alta = forame magno – C3
o componentes frouxos Mecanismo:
o osteoporose - jovens = alta energia
o osteólise - idosos = baixa energia
Vancouver (intra-operatória): Distribuição bimodal:
- A = metáfise proximal - 15 a 24 anos
o A1 = perfuração cortical - >55 anos
o A2 = fratura linear sem desvio Lesões neurológicas são raras = medula ocupa
o A3 = fratura com desvio 50% do canal vertebral
- B = diafisária que pode ser ultrapassada Paralisia cruzada de Bell = lesão imcompleta da
por prótese de revisão medula
o B1 = perfuração cortical - déficit motor:
o B2 = fratura linear sem desvio o membro superior = ipsilateral
o B3 = fratura com desvio o membro inferior = contra-lateral
- C = diafisária que não pode ser ultrapas- Anatomia:
sada por prótese de revisão - ligamentos
o C1 = perfuração cortical o alares:
o C2 = fratura linear sem desvio ▪ côndilos occipitais – pon-
o C3 = fratura com desvio ta do processo odontóide
Vancouver (pós-operatório): ▪ restritores da rotação oc-
- A = nível dos trocânteres ciptoaxial
o AG = trocânter maior o apical:
▪ básion – ponta do proces- o IV = cominutiva de 1 das massas
so odontóide laterais
o transverso o V = processo transverso (poderá
▪ 1/3 anterior das massas ocorrer lesão da artéria vertebral)
laterais do atlas - Índice de Spence = distâncias do axis até
- regra de Stell: bordo lateral da massa lateral (soma dos 2
o 1/3 = medula lados no transoral):
o 1/3 = processo odontóide o Estável = <5,7mm
o 1/3 = livre o Instável = >6,9mm (ligamento
Radiografias: transverso rompido)
- Perfil: Lesões atlantoaxiais:
o Linha de Wackenheim - Tipo A = plano axial
▪ Linha à partir do clivo até o Fielding e Hawkins:
coluna cervical superior ▪ I = sem translação (pro-
▪ Processo odontóide = cesso odontóide é o pivô)
deverá ficar à 1 a 2mm ▪ II = translação anterior
desta linha <5mm
o Espaço atlantoaxial = <3mm ▪ III = translação anterior
o Espaço livre para medular = >5mm
>14mm o IV = translação posterior
o Básion até ponta do odontóide = - Tipo B = plano sagital (lesão do ligamen-
<12mm to transverso)
o Básio até cortical posterior do o Dickman:
corpo de C2 = 0 – 12mm ▪ I = puramente ligamentar
o Relação de Powers ▪ II = avulsão óssea
▪ Básion – cortical anterior - Tipo C = dissociação atlantoaxial (vários
do arco posterior de C1 / planos)
cortical posterior do arco Fraturas do processo odontóide:
anterior de C1 – opístio = - Instáveis
>1 - Mais comum do áxis
▪ <1 = luxações occipito- - Anderson e D’Alonzo
vertebrais o I = ápice (avulsão)
- AP transoral: o II = base
o Processo odontóide = deverá ficar o III = extensão para o corpo
centrado entre as massas laterais - Mais comum = desvio anterior
de C1 - Risco de pseudartrose:
- Perfil dinâmico o >10o
o Realizar em 2 semanas o >5mm de translação
o Contra-indicações: o desvio posterior
▪ Dissociação occipitocer- o >40 anos
vical Espondilolistese traumática do áxis (fratura do
▪ Fraturas/luxações enforcado/Hangmann)
TAC - 2a mais comum do áxis
RNM: - fratura da pars interarticularis
- lesões ligamentares - Levine e Edwards:
- lesões medulares o I = arco neural, sem angulação e
Fraturas do côndilo occipital: desvio <3mm
- Anderson e Montisano: o II = deslocamento e angulação
o I = impacção ▪ IIA = mínimo desloca-
o II = extensão para o crânio mento, angulação grande
o III = avulsão do ligamento trans- o III = fratura + luxação bifacetária
verso C2/C3
Fraturas do Atlas: - Magnitude das lesões ligamentares (Fran-
- Levine e Edwards: cis):
o I = arco anterior (hiperextensão) o I = translação <3,5mm, angulação
o II = arco posterior (compressão + <11o
hiperextensão) o II = translação <3,5mm, angula-
o III = explosão (arco anterior + ção >11o
arco posterior) / fratura de Jeffer- o III = translação >3,5mm, angula-
son ção <11o
o IV = translação >3,5mm, angula- 13 – perfurar
ção >11o 14 – montar o parafuso de compressão (com dis-
o V = ruptura do disco positivo de compressão)
Fratura do áxis: 15 – colocar o parafuso
- Fujimura 16 – bloqueio distal (parafuso = 4,0mm)
o I = gota de lágrima
o II = cisalhamento horizontal
(mais distal que tipo III do odon- 179.PARAFUSO DE TRAÇÃO
tóide) Parafusos:
o III = explosão - parafuso de posição = mantém 2 fragmen-
o IV = clivagem sagital tos unidos, sem compressão
Tratamento: - parafuso de tração = promove compressão
- descompressão = raramente é necessária entre os fragmentos
- osteossíntese: - cabeça bloqueada = transferência de carga
o odontóide tipo II ocorre via placa e não por fricção ou pré-
▪ contra-indicações: carga
• fratura do corpo Tamanhos:
• cominuição - cortical
• osteoporose o pequenos fragmentos = 3,5mm
▪ anterior-distal/posterior- o grandes fragmentos = 4,5mm
proximal - esponjoso
o espondilolistese traumática do o pequenos fragmentos = 4,0mm
axis o grandes fragmentos = 6,5mm
▪ IIA = artrodese C2-C3 Parafusos esponjosos = diâmetro externo maior
o Dissociação atlantoccipital que dos corticais
▪ Artrodese: Técnica:
• Occipto-C2 - colocar o parafuso à 90o com a linha de
• Occipto-C3 fratura
▪ Enxertos: - osso metafisário = utilizar arruela
• Wertheim e - material:
Bohlman = X o parafuso cortical 3,5mm
o brocas = 2,5mm e 3,5mm
o guia 3,5mm
o guia para orífico distal
o escarificador 3,5mm
178.PFN o medidor
Diâmetro = 10, 11 e 12mm o macho 3,5mm
6o de valgo (parte proximal) 1 – perfurar a cortical proximal (broca 3,5mm)
Parafusos: 2 – perfuração da cortical distal, com o guia den-
- proximais: tro do furo proximal (broca 2,5mm)
o compressão = 11mm 3 – escarificar (escarificador 3,5mm)
o anti-rotatório = 6,5mm - aumenta a área de contato do parafuso
- distal: com a cortical
o bloqueio = 4,0mm 4 – medir o tamanho
Broca de fresagem proximal = 17mm 5 – machear a cortical distal (macho 3,5mm)
Técnica: 6 – colocar o parafuso cortical 3,5mm
1 – Colocar o fio guia = tip do trocânter maior - torque máximo = 2/3 do possível (evitar
2 – fresagem da entrada (17mm) quebras)
3 – montar a haste
4 – colocar a haste (movimentos circulares)
5 – montar o guia dos parafusos 180.HASTE INTRAMEDULAR DE FÊMUR
6 – colocar fio-guia do parafuso de compressão 1 – Localizar o ponto de entrada = prolongamento
7 – colocar fio-guia do parafuso anti-rotatório (no do canal medular
mesmo nível do de compressão) - fossa piriforme
8 – conferir no AP/P - junção do 1/3 posterior com os 2/3 anteri-
9 – medir o parafuso anti-rotatório e perfurar (só ores
cortical lateral) 2 – Inserir o fio guia
10 – machear 3 – Fazer a entrada com o formão
11 – colocar o parafuso anti-rotatório 4 – Retirar o fio guia
12 – medir parafuso de compressão 5 – Colocar o fio guia longa
6 – Fresagem 2 – fixar o fragmento com 2 fios de K 1,5mm pa-
- iniciar com 8,5mm ralelos (utilizar o guia) e cortar uma parte dos fios
- progredir de 0,5mm e 0,5mm - passar a cortical anterior da ulna e voltar
- alta rotação/baixa velocidade um pouco (irá impactar no final)
- fresar 0,5 a 1,0mm a mais que a haste 3 – fazer o furo na ulna
- utilizar protetor de partes moles - broca 2,0mm com guia
- segurar fio guia no retrocesso - no meio da diáfise
7 – Medir a haste - à 4cm da fratura
- radiografia contra-lateral 4 – preparar fio de cerclagem 1,0mm
- intensificador - 1o laço = 1/3 do fio
- régua 5 – passar o fio pelo orifício e pelos fios (em 8)
- fio guia de mesmo tamanho 6 – fazer o 2o laço
8 – inserir a haste 7 – cortar o excesso
9 – bater a haste 8 – apertar os 2 laços simultaneamente
10 – retirar o instrumental de inserção 9 – cortar o excesso
11 – retirar o fio guia longo 10 – entortar os laços
12 – bloqueio 11 – entortar os fios de K
- 1o = para lateral
12 – girar os fios de K
181.ETN 13 – impactar os fios de K utilizando o material
1 – Localizar ponto de entrada que foi utilizada para entortar
- AP = em linha com a crista da tíbia (late- Tipos:
ral ao tubérculo da eminência tibial) - estática = produz compressão no momen-
- P = em linha com o canal medular to da aplicação
2 – inserção do fio guia - dinâmica = produz compressão com o
3 – protetor movimento da articulação
4 – entrada com formão
5 – retirar fio guia
6 – inserir fio guia longo 183.PLACAS
7 – fresagem Funções:
8 – inserção da haste (movimentos circulares) - compressão
9 – bater a haste (instrumental em cima) - proteção
10 – retirar instrumental - neutralização
11 – retirar fio guia - banda-de-tensão
12 – montar guia de bloqueio - ponte
13 – bloqueio proximal LC-DCP
Compressão: - tamanhos:
- deixar somente o parafuso dinâmico o 3,5mm
- pode abaixar até 7mm ▪ antebraço, fíbula, pelve e
- depois colocar o parafuso estático clavícula
o 4,5mm
▪ larga = fêmur e úmero
182.BANDA-DE-TENSÃO ▪ estreita = tíbia e úmero
Transforma forças de tensão em compressão - compressão = parafuso excêntrico
Materiais: o cada parafuso permite compres-
- pinça para redução são de 1mm
- broca 2,0mm o pode-se utilizar até 3 parafusos de
- guia para broca compressão (soltar o prévio antes
- fio de cerclagem 1,0mm de colocar o próximo)
- fios de K 1,5mm - inclinação permitida:
- guia para fios de K o longitudinal = 25o
- cortador de fio o transversal = 7o
- alicate Placas tubulares:
- entortador de fio - 3,5mm
- martelo - pouca estabilidade
Posicionamento = antebraço em supinação sobre o - locais com pouca cobertura de partes mo-
corpo (coxim) les
Técnica: Placas de reconstrução:
1 – reduzir a fratura (pinça de redução) - moldagem em todos os planos
Placas bloqueada:
- parafuso com estabilidade angular 185.DCS
- distribuição uniforme de carga 1 – Redução da superfície articular
- requerem redução prévia da fratura 2 – Fixação provisória com 2 fios de K
- “tracionar primeiro, bloquear depois” 3 – Fixação com 2 parafusos canulados esponjo-
Placa ponte: sos rosca parcial 7,0mm com arruela
- placas longas com poucos parafusos = ! - bem posterior e bem anterior = não inter-
braço de alavanca ➔ melhor distribuição ferir no posicionamento do DCS
das forças de encurvamento - posterior = paralelo ao chão
- comprimento da placa: - convergentes
o cominutas = 3x o comprimento da 4 – Retirar os fios de K
fratura 5 – Determinar o ponto de entrada do DCS:
o simples = 8-10x o comprimento - 2cm proximais à articulação
da fratura - junção do 1/3 anterior com os 2/3 posteri-
- relação parafuso/placa = <0,5 ores
- deixar 2-3 orifícios livres sobre a fratura 6 – Inserir o fio guia do DCS
Compressão pela placa(DCP): - não perfurar a cortical medial
- Guia dourado: - utilizar 2 fios de K para determinar o po-
o Orifício longe da fratura sicionamento:
o Seta apontando para a fratura o paralelo
- Instrumentos: ▪ superfície articular
o Placa 3,5mm DCP estreita ▪ tróclea
o Broca 2,5mm 7 – Medir o tamanho do parafuso
o Guia para broca 2,5mm - descontar 10mm
o Macho 3,5mm 8 – Montar a broca tripla do DCS
o Guia para macho 3,5mm 9 – Perfurar
o Medidor - Se o fio guia sair, reposicionar com o guia
1 – pré-moldar a placa (para não abrir no lado do macho e um parafuso invertido
oposto) 10 – Machear (com guia)
2 – parafuso central - ver pela janela do guia quanto progrediu
- furar (broca 2,5mm) 11 – Montar o parafuso com a placa
- medir 12 – Colocar o parafuso
- machear (3,5mm) 13 – Colocar a placa (cabo em paralelo com a diá-
- colocar o parafuso fise)
3 – parafuso excêntrico do outro lado 14 – Retirar o fio guia
4 – demais parafusos 15 – Compressão com o parafuso central
Parafuso de tração através da placa: 16 – Colocar mais 1 parafuso no segmento distal
- não pré-tensionar a placa (esponjoso 6,5mm)
1 – colocar o parafuso cortical central no lado do 17 – Redução à metáfise à diáfise
ângulo obtuso da fratura (>90o) 18 – Colocar os parafusos diafisários (corticais
2 – parafuso excêntrico no lado oposto 4,5mm)
3 – terminar de apertar o 1o parafuso
4 – parafuso de tração através da placa
5 – demais parafusos (não pode mais fazer com- 186.DFN
pressão) Tamanhos:
- diâmetro:
o 9 e 10mm = sólidas
184.PARAFUSOS LCP o 12mm = canuladas
Tamanho = 5,0mm - parafusos:
Tipos: o bloqueio proximal = 4,5mm
- auto-macheantes (verdes) o bloqueio distal:
- auto-perfurantes e auto-macheantes ▪ 2 parafusos 6,0mm
(azuis) • ossos não-ostero-
o usar somente monocortical = ris- poróticos
co de lesão de estruturas adjacen- • tem end cap
tes à outra cortical ▪ 1 parafusos 6,0mm + lâ-
Broca = 4,3mm mina
Torquímetro = 4,0N • ossos osteoporó-
ticos
• cominuição su-
pracondiliana
• tem end cap - dourados (5,0mm) = auto-perfurantes e
1 – inserção do fio guia: auto-macheantes
- entrada = 1cm anterior à inserção do LCP o introduzir no perfurador
- respeitar o valgismo do fêmur o não retroceder
2 – fresar a entrada (utilizar protetor) o não é necessário ultrapassar a ou-
3 – montar a haste tra cortical
- respeitar a curvatura anterior do fêmur - prateados = auto-macheantes
- bloqueios laterais o furar com a broca
4 – inserir a haste o colocar os pinos
- movimentos circulares 3 – pinos na tíbia
- deve ficar 5mm dentro da cartilagem arti- 4 – montar o fixador (1 barra é suficiente)
cular
5 – colocar o guia de bloqueio distal
6 – bloquear 189.RAFI DE TORNOZELO
- se utilizar lâmina = colocar o parafuso 1o – MALÉOLO LATERAL
6,0mm antes placa 1/3 tubular
7 – end cap não moldar
Pode-se fresar também, neste caso utiliza-se fio 1 – furo proximal (broca 2,5mm)
guia 2 – medir
3 – macho 2,5mm
4 – parafuso cortical 3,5mm no furo proximal
187.DHS 5 – redução a fratura na placa (pinça de redução)
1 – reduzir a fratura 6 – parafuso distal excêntrico (broca 2,5mm, ma-
2 – fixar provisoriamente com fio de K cho 3,5mm e parafuso 3,5mm cortical)
3 – colocar um fio de K no colo para guiar ante- 7 – parafuso de tração pela placa
versão 8 – demais parafusos (corticais 3,5mm), deixando
4 – fazer um furo na cortical lateral do fêmur no um furo para o parafuso da sindesmose
ponto de entrada do guia (broca 2,0mm) 2o – MALÉOLO MEDIAL
5 – Inserir o fio guia até a ponta da cabeça (não 1 – redução e fixação provisória
tem intensificador) 2 – fazer o furo com broca 2,5mm
6 – retirar o fio da anteversão 3 – medir
7 – medir o tamanho do parafuso 4 – macho esponjoso 4,0mm
- descontar 10mm 5 – parafuso esponjoso 4,0mm rosca parcial com
8 – montar a broca tripla do DHS (tamanho medi- arruela
do) 6 – mais 1 parafuso paralelo
9 – fresar 7 – retirar o fio de K
- se o fio guia sair = recoloca-lo utilizando 3o – MALÉOLO POSTERIOR
o guia do macho e um parafuso invertido 1 – manter a redução com pinça
10 – machear 2 – fazer um furo perpendicular ao traço de fratura
11 – montar o parafuso na placa com broca 2,5mm
12 – inserir o parafuso 3 – medir
13 – colocar a placa 4 – macho esponjoso 4,0mm
14 – retirar o fio guia 5 – parafuso esponjoso 4,0mm rosca parcial com
15 – impactar a placa arruela
16 – retirar o guia de inserção da placa 6 – mais 1 parafuso paralelo
17 – colocar o parafuso mais distal da diáfise (cor- 4o – PARAFUSO DA SINDESMOSE
tical grandes fragmentos – broca 3,2mm / macho 1 – furo pelo orifício livre com broca 2,5mm (fu-
4,5mm) rar 3 corticais)
18 – colocar demais parafusos da diáfise - 2 a 4 cm proximais à articulação
19 – poderá ser feita a compressão da fratura com - 30o de angulação posterior
o parafuso central 2 – medir
- cuidado com ossos osteoporóticos 3 – macho 3,5mm
- retirar o parafuso após 4 – parafuso cortical 3,5mm (posição)

188.FIXADOR EXTERNO TRANSARTICU- 190.EXAME FÍSICO – COLUNA LOMBAR


LAR Paciente deverá estar despido e em posição ereta
1 – montar o guia Inspeção:
2 – introduzir os pinos no fêmur - cicatrizes
- escoriações
- manchas café-com-leite o Cutâneo abdominal
- equimoses ▪ Estímulo em um lado do
- tufos pilosos (sinais de disrrafismo) abdômen
- alinhamento da coluna: ▪ Normal = haverá contra-
o plano sagital: ção para o mesmo lado
▪ lordose lombar ▪ Ausência:
o plano frontal: • Bilateral =
▪ alinhamento horizontal neurônio motor
(cristas ilíacas) superior
▪ triângulo de talhe (simé- • Unilateral =
trico) neurônio motor
- balanço da coluna: inferior
o linha de prumo saindo de C7 ou o Cremastérico:
do occipício deverá passar pela ▪ Estímulo na face medial
fenda glútea da coxa
Palpação: ▪ Normal = elevação da
- Cristas ilíacas = L4 e L5 bolsa escrotal unilateral
- Espinhas ilíacas póstero-superior e ântero- ▪ Neurônio motor superior
inferior = na mesma altura ▪ T12(eferente) / L1(afe-
o EIPS: rente)
▪ S2 o Sinal de Babinski:
▪ Plano sagital = mais altas ▪ Estimulação da superfície
que as EIAS plantar ➔ extensão do
- Processos espinhosos artelhos
- Musculatura paravertebral ▪ Neurônio motor superior
- Nervo ciático o Sinal de Oppenheim
Movimentos: ▪ Estimulação na crista ti-
- flexão = 40 – 60o bial ➔ extensão do hálux
- extensão = 20 – 35o e flexão dos outros arte-
- inclinação lateral = 15 – 20o lhos
- rotação = 3 – 18o - Lesões de neurônio motor superior = si-
- teste de Schober: nais do trato piramidal
o demarca um espaço de 15cm o Alterações nos reflexos
(10cm acima e 5 abaixo de L5) ▪ Exacerbação dos reflexos
o flexão total = deverá haver um ▪ Ausência do cutâneo ab-
aumento de pelo menos 6cm dominal (bilateral)
o positivo = espondilite anquilosan- ▪ Ausência do cremastérico
te ▪ Babinski
Exame neurológico: ▪ Oppenheim
- Sensibilidade o Alterações de tônus
o Tátil o Fraqueza muscular
o Térmica - Lesões do neurônio motor interior
o Dolorosa o Fraqueza muscular
o L1/L2 = coxa proximal (face me- o Perda de reflexos locais
dial) Testes especiais:
o L3 = coxa distal (face medial) - Lássegue:
o L4 = ântero-medial da perna o Elevação do membro inferior em
o L5 = dorso do pé extensão
o S1 = lateral e face plantar do pé o Estiramento das raízes do nervo
- Força: ciático (L5, S1 e S2)
o L1-L2 = flexão do quadril o 35o a 70o
o L3 = extensão do joelho - Bowstring:
o L4 = flexão dorsal do tornozelo o Flexão do quadril e joelho (20o) +
o L5 = extensão do hálux pressão sobre o nervo tibial (fossa
o S1 = flexão plantar do tornozelo poplítea) ➔ sintomas radiculares
- Reflexos: - Nachlas:
o Patelar: o Decúbito ventral + extensão do
▪ L4 quadril com joelho fletido (calca-
o Aquileu: nhar nas nádegas)
▪ L5
o Estiramento do nervo femoral (L2 ▪ inferior = incisura do es-
e L3) terno
- Brudzinski: ▪ lateral = esternocleido-
o Decúbito dorsal + flexão da colu- mastóideo
na cervical - esternocleidomastóideo
o Irritação meníngea - pulso carotídeo:
o Alívio dos sintomas com flexão o tubérculo carotídeo = C6
dos joelhos e quadris o comparar
- Kernig: o não palpar simultaneamente
o Quadril e joelho flexionados ➔ - face posterior:
extensão do joelho o trapézios
o Irritação meníngea o nervos occiptais maiores
o Melhora dos sintomas com flexão o ligamento nucal
do quadril e joelho Palpação óssea:
- Naffzigger: - anterior:
o Decúbito + compressão das jugu- o osso hióide (C3)
lares ▪ acima da cartilagem tire-
o Face ruborizada ➔ solicita ao oidiana
paciente tossir ➔ dor lombar o cartilagem tireoidiana (C4)
(aumento da pressão intra-tecal) o 1o anel cricóide (C6)
- Valsalva o tubérculo carotídeo (C6)
o Dor = aumento da pressão intra- - posterior:
tecal o occipício
- Patrick ou FABERE o processos espinhosos
o Quadril e joelhos fletidos e pé Neurológico:
apoiado no joelho contra-lateral - C5 = face lateral do braço / bíceps / bicip-
o Pressão no joelho ➔ dor na sa- tal
croilíaca contra-lateral - C6 = 1o quirodáctilo / extensores do pu-
- Gaenslen: nho / estilorradial
o Decúbito dorsal = membro con- - C7 = 2o e 3o quirodáctilos / tríceps / tricip-
tra-lateral com joelho e quadril tal
fletido (joelho no tronco) - C8 = 4o e 5o quirodáctilos / flexor profun-
o Deixa-se cair o membro a ser tes- do do 3o dedo
tado para fora da maca = dor na - T1 = face medial do cotovelo / adutor do
sacroilíaca ipsilateral 5o dedo
- Adams: Testes especiais:
o Escolioses estruturadas - Distração
o Examinador atrás do pacientes o Paciente sentado
o Flexão total do tronco = observa- o Distração cervical = alívio da dor
se a giba - Spurling:
o Flexão lateral da cabeça + pressão
sobre o topo
191.EXAME FÍSICO – COLUNA CERVICAL o Positivo = sintomas radiculares
Inspeção estática: - Lhermitte:
- assimetrias no pescoço = torcicolos o Paciente sentado
o redutíveis o Flete-se a cabeça= dor ou pareste-
o irredutíveis sia
- alterações de pele o Irritação meníngea
- altura de implantação dos cabelos - Valsalva:
- tumorações o Prender a respiração + força de
- cicatrizes evacuação
Movimento: o ! pressão intra-tecal = dor
- Flexão-extensão = 130o - artéria vertebral
- Rotação = 80o (para cada lado) o supina + extensão + rotação por
- Inclinação lateral = 45o 30 segundos
Palpação de partes moles: o rotação para direita = testa a pa-
- trígono anterior: tência da artéria vertebral esquer-
o limites da
▪ superior = mandíbula o positivo = tontura e nistagmo
- Adson:
o Permeabilidade da subclávia - Appley = paciente em decúbito dorsal,
o Rotação externa + abdução do realiza-se compressão axial e rotação da
ombro + face voltada para o lado perna
a ser pesquisado o Rotação externa = menisco medi-
o Palpa-se o pulso radial e solicita- al
se ao paciente prender a respira- o Rotação interna = menisco lateral
ção = " pulso radial - Appley reverso = paciente em decúbito
dorsal, realiza-se tração + rotação
o Diagnóstico diferencial com ou-
192.EXAME FÍSICO – JOELHO tras lesões (LCM)
Inspeção estática: - Steinmann = paciente sentado, realiza-se
- paciente em pé: rotação externa brusca da perna
o alinhamento do joelho o Positivo = dor na interlinha medi-
▪ varo/valgo (1 plano) al
▪ torcionais (2 planos) - Marcha do pato = marcha com semi-fle-
o alinhamento patelar xão do joelho
o ângulo Q o Lesão no menisco medial (corno
o edema posterior)
o atrofias musculares Função ligamentar:
o aumento de volume na tuberosi- - Lachmann:
dade anterio da tíbia (Osgood- o 30o de flexão do joelho
Schlatter) o estabilização do fêmur e tibia
o recurvato o mais sensível para LCA
- sentado: - Gaveta anterior:
o altura da patela = em frente aos o Joelho a 80o e quadril fletido
côndilos femorais o Sentar sobre o pé
o medir o ângulo Q (30o) = patela o Rotações:
deverá estar dentro do sulco tro- ▪ Interna = LCP
clear ▪ Neutra
o excursão da patela ▪ Externa = ântero-medial
Mobilidade: - Gaveta posterior
- flexão – extensão = 0 – 140o - Jerk test:
Palpação: o Quadril a 90o e joelho a 45o
- derrame articular o Rotação interna + valgo + exten-
Testes femoropatelares: são
- palpar as facetas patelares o Extensão completa = subluxação
- observar a excursão patelar: anterior da tíbia (trato iliotibial)
o dividir a patela em 4 quadrantes - Pivô-shift:
o poderá lateralizar até 2 quadrantes o Parte da posição final do Jerk
- Rabot = compressão da patela contra a (extensão)
tróclea e mobilização o Realiza-se flexão + rotação medi-
o Positivo = dor al + valgo
- Zohlen = compressão da patela contra a o Redução da subluxação tibial
tróclea e solicita-se ao paciente contrair o - Pivô-sfhit reverso (canto póstero-lateral)
quadríceps o Flexão + valgo + rotação externa
o Positivo = dor o Subluxação da tíbia para trás
- Smille = extensão para flexão, fazendo côndilo femoral lateral
compressão lateral da patela o Extensão = redução da subluxa-
o Positivo = exitação do paciente ção
Testes meniscais: - Teste do recurvato
- Smille = palpação da interlinha medial o Levanta-se os 2 membros inferio-
- McMurray = parte de flexão total e rota- res pelo hálux
ção externa para flexão o Subluxação posterior da tíbia
o Positivo = clique (menismo medi- proximal lateral = lesão do canto
al) póstero-lateral
o Pode testar o menisco lateral (ro- - Godfrey:
tação interna) o 2 joelhos e quadris à 90o
o Pode utilizar dor como parâmetro o observa-se posteriorização da tí-
bia se houver lesão do lesão
- Dial test:
o Decúbito dorsal - sensibilidade
o Observa-se aumento de rotação o C6
externa em relação ao outro lado o C7
(10o) o C8
▪ 30o = lesão do CPL - motor:
▪ 30o + 90o = CPL + LCP o radial = extensão do polegar
- valgo: o ulnar = abdução dos dedos
o hiperextensão = LCP o mediano = flexão da IFD do 3o
o 0o e 30o = LCM - intrínsecos:
- varo o lumbricais:
▪ 2o/3o = mediano
▪ 4o/5o = ulnar
193.EXAME FÍSICO – MÃO o interósseos = ulnar
Paciente entrando no consultório: ▪ 4 dorsais = abdução
- Imobilizações ▪ 3 volares = adução
- Fascies de dor Testes do aparelho extensor:
Paciente sentado, despido da cintura para cima - Filkelstein
com cotovelos apoiados nos joelhos - Muckart
Sempre realizar comparativo - Bunnell/Littler
Inspeção: Lesões ligamentares:
- lesões de pele - Watson
- cicatrizes - Kleinman
- trofismo muscular Lesões nervosas:
- manchas na pele - Weber-Moberg = discriminação de 2 pon-
- unhas e fâneros tos
- forma de concha da mão - Mediano:
- deformidades da mão: o Tinel
o dedo em martelo o Phalen
o dedo em botoeira o Durkan
o dedo em pescoço-de-cisne - Interósseo anterior:
- dorso = cabeça dos metatarsais o “O” de Benediction
Palpação: - nervo ulnar:
- palpação geral: o Froment
o aumento de volume e temperatura o Jeanne
= processos infecciosos o Cross-finger
- palpação óssea: o Egawa
o estilóide radial o Duchene
o tabaqueira anatômica = corpo do o Pollock
escafóide o Masse
o tubérculo de Lister o Wartemberg
o polo proximal do escafóide o Pitres-Testut
o ARUD - Interósseo posterior:
o Pisiforme o Maudsley
o Tubérculo do escafóide Compressão da artéria subclávia:
o Hâmulo do hamato - Adson
Mobilidade articular: - Wrigth
- prono-supinação - Ross
o funcional = 50 – 0 – 50 - Halstead
- punho:
o flexão/extensão
o desvio radial/ulnar 194.EXAME FÍSICO – TORNOZELO E PÉ
- metacarpofalangiana Paciente sentado na maca, com as pernas penden-
o flexão/extensão tes para fora
- interfalangianas Examinador sentado em frente ao paciente
o flexão/extensão Inspeção:
- carpometacarpiana - avaliação da pele (pigmentação, umidade)
o 2o e 3o = sem mobilidade - cicatrizes
o 4o e 5o = 10o - calosidades
o 1o = mobilidade ampla - equinismo do antepé e verismo do retropé
Exame neurológico: discreto
- deformidades dos dedos: - Sensibilidade:
o garra o L4 = região medial do pé (nervo
- edemas safeno)
- posição dos maléolos o L5 = região dorsal do pé (nervo
o ponto médio intermaleolar fibular superficial)
▪ TAT: o S1 = região lateral e planta (nervo
• Deslocado para sural)
dentro = rotação o 1o espaço interdigital = nervo fi-
interna da perna bular profundo
• Deslocado para - Motor:
fora = rotação o L4 = dorsiflexão do tornozelo
externa da perna (tibial anterior)
▪ Relação com o pé = deve- o L5 = extensão do hálux (extensor
rá estar alinhado com o 2o longo do hálux)
dedo o S1 = flexão plantar (tibial poste-
• Antepé deslocado rior)
para dentro = - Reflexo:
aduzido o S1 = Aquileu
• Antepé deslocado Testes:
para fora = abdu- - ponta dos pés:
zido o mobilidade da articulação subta-
- Fórmula digital: lar
o Egípcio = 1>2>3>4>5 ▪ móvel = varização
o Grego = 1<2>3>4>5 ▪ rígida = não ocorre vari-
o Quadradro = 1=2>3>4>5 zação
- Observação em ortostase: - teste de Jack:
o Arqueamento das pernas o hiperextensão passiva da metatar-
o Posição dos maléolos sofalângica do hálux = elevação
o Arco longitudinal medial: do arco medial
▪ 14mm em adultos - Teste de Silverskiold:
o Saliências ósseas o Mobilidade do tornozelo
Palpação: ▪ Joelho em extensão =
- tendão de Aquiles encurtamento do tríceps
- tibial posterior como um todo
- tibial anterior ▪ Joelho fletido = encurta-
- extensor longo do hálux mento do sóleo
- fibulares - Gaveta anterior do tornozelo
- ligamento deltóide o Leve flexão plantar
- ligamento fibulotalar e fibulocalcâneo o Ligamento talofibular anterior
- cabeças dos metatarsais - Estresse em varo do tornozelo
- pulsos: o Ligamento calcaneofibular
o pedioso dorsal - Estresse em valgo do tornozelo
o tibial posterior o Ligamento deltóide
Mobilidade articular: - Rotação do tálus
- Tornozelo: o Sindesmose tibiofibular distal
o Flexão plantar = 45o o Antebraço no pé
o Flexão dorsal = 25o - Gaveta posterior da fíbula
- Complexo subtalar: o Sindesmose tibiofibular distal
o Inversão (supinação) = 20o - Teste de compressão lateral da perna (tes-
o Eversão (pronação) = 10o te de Pillings):
- Chopart o Sindesmose tibiofibular distal
o Adução - Blocos de Coleman:
o Abdução o 1o = 1o raio e hálux para fora
- Lisfranc ▪ melhora = deve-se ao 1o
o Supinação raio
o Pronação ▪ sem melhora = deve-se ao
- Articulações metatarsofalângicas antepé ou ao retropé
o Dorsiflexão o 2o = apenas calcanhar apoiado no
o Flexão plantar bloco
Neurológico:
▪ melhora = deve-se ao ▪ local de punção articular
varo do retropé (triângulo)
o 3o = retropé em nível superior ao - Anterior:
antepé + exclusão de carga do 1o o Fossa cubital:
raio ▪ Limites:
▪ melhora = deformidade • Pronador redon-
combinada do (medial)
- Too many toes • Braquial (lateral)
o Visto de trás ▪ Estruturas (lateral para
o Abdução do antepé medial)
- Hipermobilidade no 1o raio (MF) • Nervo cutâneo
- Compressão látero-lateral do pé: lateral do ante-
o Sinal de Mulder = neuroma de braço
Morton (clique doloroso) • Bíceps braquial
- Teste de Kelikian-Ducroquet (Lacertus fibro-
o Compressão na cabeça dos meta- sus)
tarsais • Artéria braquial
o Garras: • Nervo mediano
▪ Flexíveis = ocorrerá re- - Medial:
dução o Nervo ulnar
▪ Rígidas = não ocorrerá ▪ Entre o epicôndilo e o
redução olecrano
- Teste de Thompson: o Epicôndilo medial
o Integridade do tendão Aquileu o Grupo muscular flexor
▪ Lateral para medial =
pronador redondo/flexor
195.EXAME FÍSICO – COTOVELO radial do carpo/palmar
Paciente sentado na maca, despido da cintura para longo/flexor ulnar do
cima carpo
Inspeção: - Posterior:
- lesões de pele o Bursa do olecrano
- manchas o Fossa olecraniana
- equimoses Mobilidade:
- deformidades - flexão/extensão
- cicatrizes o funcional = 30o/130o
- trofismo muscular - prono-supinação
- ângulo de carregamento: o funcional = 50o/0o/50o
o antebraço em supinação e cotove- Neurológico:
lo em extensão: - Sensibilidade:
▪ homem = 10o o C5/C6 = região lateral
▪ mulhere = 13o o C8/T1 = região medial
o varo = diminuição do ângulo - Motor:
o valgo = aumento do ângulo o C5 = bíceps
- proeminência do olecrano o C6 = extensores do punho
o luxações o C7 = tríceps
- bursa olecraniana - Reflexos:
- nódulos (reumatóid/gota) o C5 = bíceps
Palpação: o C6 = estilorradial
- lateral: o C7 = triciptal
o epicôndilo lateral Testes específicos:
o cabeça do rádio (prono-supina- - instabilidade:
ção) o estresse em varo:
o origem da musculatura extensora ▪ úmero em rotação interna
o ligamento colateral lateral ▪ testa o ligamento colate-
o recesso posterior: ral lateral
▪ derrame articular • banda ulnar
▪ entre a cabeça do rádio e (principal)
bordo posterior do ole- ▪ fazer com 15o de flexão
crano (destrava o olecrano)
o estresse em valgo:
▪ úmero em rotação externa ▪ Nervo/artéria/veia (lateral
▪ testa o ligamento colate- para medial)
ral medial (banda anterior - Lateral:
é a principal) o Trocânter maior
▪ fazer com 15o de flexão - Posterior:
o ântero-posterior o Crista ilíacas
▪ flexão de 90o o EIPS
o pivô-shift: o Articulação sacroilíaca
▪ testa o ligamento colate- o Tuber isquiático
ral lateral (banda ulnar) = Mobilidade articular:
instabilidade rotatória - Flexão/extensão
póstero-lateral - Rotação interna/externa
▪ decúbito dorsal + supina- - Abdução/adução
ção do antebraço + flexão Testes:
média do cotovelo - contraturas articulares:
▪ força axial + valgo + ex- o Thomas
tensão ▪ Decúbito dorsal
▪ proeminência posterior = ▪ Retificação da pelve com
cabeça do rádio (perto da a mão
extensão completa) ▪ Flexão do quadril (joelho
▪ flexão = ocorrerá redução no peito)
- Epicondilite: ▪ Observa-se o ângulo for-
o Lateral: mado do outro quadril
▪ Cozen: com a mesa
• Flexão 90o + o Obber
pronação + pal- ▪ Contratura do trato ilioti-
pação no epicôn- bial
dilo + extensão ▪ Decúbito lateral
contra resistência ▪ Joelho e quadril extendi-
do punho do
▪ Mills: ▪ Abdução do quadril e
• Cotovelo em ex- solta
tensão e pronação ▪ Contratura = permanece
+ palpação do abduzido
epicôndilo lateral o Ely-Duncan
• Extensão contra- ▪ Decúbito ventral
resistência do ▪ Flexão do joelho
punho ▪ Contratura do reto femo-
o Medial: ral = flexão quadril e ele-
▪ Palpação do epicôndilo vação da pelve
medial + flexão contra- - Teste de Trendlenburg
resistência o Observar o paciente pelas costas
(cristas ilíacas)
o Levante o pé = testar o glúteo
196.EXAME FÍSICO – QUADRIL médio contra-lateral
Paciente despido o Insuficiência = queda da pelve no
Inspeção: lado que elevou o pé
- marcha (ao entrar no consultório) - Sinal de Trendlenburg
- manchas na pele o Durante a marcha
- hipotrofias musculares o Fase de balanço = glúteo contra-
- lesões cutâneas lateral segura a pelve (inclinação
- cicatrizes inferior de até 5o)
- contraturas: o Insuficiência = queda da pelve na
o adução/abdução fase de balanço
o flexão - Síndrome do piriforme
Palpação: o Abdução + rotação interna
- anterior - Teste do rolamento
o EIAS o Rotação interna/externa + flexão
o Tubérculo púbico e adução progressivas
o Trigono femoral:
o Dor = lesão labral ou de cartila- ▪ Tubérculo maior contra
gem região ântero-inferior do
- Teste do impacto anterior acrômio
o Flexão + adução + rotação interna o Hawkins:
- Teste do impacto posterior ▪ 90o de flexão (ombro e
o Extensão + rotação externa cotovelo) + rotação inter-
- Patrick/FABERE na
o 4 = tornozelo sobre joelho contra- ▪ choque do tubérculo mai-
lateral or contra o ligamento
o pressão: coracoumeral
▪ joelho o Yokum:
▪ quadril contra-lateral ▪ Mão no ombro contra-
o testa a sacro-ilíaca contra-lateral lateral + elevação
- Gaenslen: ▪ Choque do tubérculo
o Membro para fora da maca maior contra o ligamento
o Quadril contra-lateral fletido (joe- coracoumeral e articula-
lho no peito) ção acromioclavicular
o Extensão do quadril = dor na sa- o Flexão+adução (acromioclavicu-
croíliaca ipsilateral lar)
▪ Dor na acromioclavicular
o Yergason:
197.EXAME FÍSICO – OMBRO ▪ Cotovelo 90o e pronado
Paciente despido da cintura para cima, sentado na encostado no tronco
borda da marca ▪ Supinação + rotação ex-
Inspeção: terna contra-resistência
- lesões de pele ▪ Tendinite do cabo longo
- cicatrizes do bíceps
- atrofias musculares: - Força:
o deltóide (nervo axilar) o Jobe:
o supra/infra-espinal (nervo supra- ▪ Rotação interna + eleva-
escapular) ção contra-resistência no
o bíceps (nervo musculucutâneo plano da escápula
- deformidades: ▪ Supra-espinal
o sinal da dagrona militar (luxação o Teste do infra-espinal
glenoumeral ▪ Cotovelo fletido encosta-
o sinal de tecla (luxação acromio- do no corpo
clavicular) ▪ Rotação externa contra-
o sinal do Popeye = lesão do cabo resistência
longo do bíceps o Teste da cancela
o coluna cervical e torácica ▪ Mesma posição do teste
- escápula alada: do infra-espinal
o lesão do serrátil anterior/torácico ▪ Realiza-se rotação exter-
longo na, que o paciente não
o distrofia fascioescapuloumeral consegue manter devido à
Palpação: lesão do infra-espinal
- esternoclavicular o Teste de Patte
- clavícula ▪ Abdução do ombro + fle-
- acromioclavicular xão do cotovelo
- deltóide ▪ Rotação externa contra-
- supra/infra-espinal resistência
Mobilidade: ▪ Infra-espinal
- elevação (plano da escápula) o Teste de Gerber
- flexão/extensão ▪ Paciente tentar afastar a
- abdução/adução mão das costas
- rotação interna/rotação externa ▪ Subescapular
Testes especiais: o Pressão abdominal
- irritativos: ▪ Ao pressionar a mão no
o impacto de Neer: abdômen o cotovelo vai
▪ Elevação no plano da para trás
escápula ▪ subescapular
o Speed ou palm-up test
▪ Bíceps
▪ Flexão do ombro, com
cotovelo em extensão e
rotação externa, contra-
resistência
- Instabilidade:
o Teste da apreensão:
▪ Ombro em 90o de abdu-
ção e cotovelo em 90o de
flexão
▪ Pressão na cabeça do
úmero + rotação externa
▪ Sensação de luxação an-
terior
o Teste da gaveta anterior-posterior
o Teste da relocação
▪ Paciente deitado
▪ 90o de abdução + 90o de
flexão do cotovelo
▪ tentativa de luxar anterior
a cabeça
▪ depois recoloca
o Teste de Fukuda
▪ Instabilidade posterior
▪ Adução + flexão + rota-
ção interna + força de
posteriorização
o Teste do sulco
▪ 0o = intervalo dos rotado-
res
▪ 45o = glenoumeral inferi-
or
o teste de O’Brien
▪ lesão no complexo bíceps
labral
▪ flexão de 90o + adução de
20o + rotação interna
▪ cotovelo extendido e pro-
nado
▪ 1o tempo = força para
baixo contra-resistência
▪ 2o tempo = supinação e
rotação externa máximas
▪ positivo = dor no 1o tem-
po

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