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EPIFISIOLISE 4
2. FRATURAS DE COLUNA CERVICAL BAIXA 5
3. PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA 6
4. FRATURA DE COLO DE FÊMUR 7
5. FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS 9
6. OSTEOMA OSTEÓIDE 9
7. DOENÇA DE KIENBÖCK 10
8. FRATURA DE OSSOS DO ANTEBRAÇO EM CRIANÇAS 10
9. FRATURA DIAFISÁRIA DE ÚMERO 11
10. FRATURA DE PILÃO TIBIAL 13
11. FRATURA DE DIÁFISE DO FÊMUR 14
12. FRATURA DE CALCÂNEO 15
13. LUXAÇÃO DE JOELHO 17
14. FRATURA DIÁFISE DE FÊMUR EM CRIANÇAS 18
15. FRATURAS DE TORNOZELO EM CRIANÇAS 18
16. FRATURA DE PLATÔ TIBIAL 19
17. OSTEOCONDROMATOSE MÚLTIPLA 21
18. HÉRNIA DISCAL LOMBAR 21
19. FRATURA DE PELVE 22
20. FRATURA DA COLUNA TORACO-LOMBAR 24
21. LESÃO DE LCA 24
22. FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC 25
23. FRATURA DOS OSSOS DA PERNA 27
24. GONARTROSE 28
25. LEGG-CALVÉ-PERTHES 29
26. FRATURA DE ÚMERO PROXIMAL 31
27. OSTEONECROSE DA CABEÇA FEMORAL (DOENÇA DE CHANDLER) 32
28. HÁLUX VALGO 33
29. FRATURA SUPRA-CONDILIANA EM CRIANÇA 35
30. DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL 35
31. FRATURA DE RÁDIO DISTAL 36
32. COXARTROSE 38
33. FRATURA DOS METACARPIANOS 39
34. MÃO REUMATÓIDE 40
35. ESCOLIOSE IDIOPÁTICA 41
36. LUXAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 42
37. AMPUTAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR 43
38. ARTRITE SÉPTICA DE QUADRIL 43
39. SINOVITE TRANSITÓRIA DE QUADRIL 45
40. ARTROGRIPOSE 45
41. CAPSULITE ADESIVA 46
42. CISTO ÓSSEO 46
43. CONDROBLASTOMA 47
44. DEDO EM GATILHO 47
45. INFECÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 47
46. DEFEITO FEMORAL PROXIMAL 49
47. DEFORMIDADE DE SPRENGEL 49
48. DEFORMIDADES CONGÊNITAS DO MEMBRO SUPERIOR 49
49. LESÕES SLAP 50
50. DOENÇA DE BLOUNT 51
51. DOENÇA DE DUPUYTREN 52
52. ENCONDROMAS 52
53. EPICONDILITES 53
54. ESCOLIOSE CONGÊNITA 54
55. ESPONDILOLISTESE 55
56. DOENÇA DE SCHEUERMANN 56
57. HEMIMELIA FIBULAR 56
58. INSTABILIDADE FÊMORO-PATELAR 57
59. RIZARTROSE 58
60. DOENÇA DE D’QUERVAIN 58
61. PSEUDARTROSE CONGÊNITA DA TÍBIA 59
62. PÉ TALO VERTICAL 59
63. TENDINITE CALCÁREA 60
64. SÍNDROMES MEDULARES 60
65. INSUFICIÊNCIA DO TIBIAL POSTERIOR 61
66. PÉ CAVO 62
67. OSTEONECROSE DE JOELHO (Mal de Ahlbäck) 63
68. LESÕES FISÁRIAS 64
69. RAQUITISMO 65
70. PARALISIA CEREBRAL 66
71. LESÕES DE NERVOS PERIFÉRICOS 67
72. MIELOMENINGOCELE 68
73. OSTEOCONDRITES 70
74. OSTEOGÊNESE IMPERFEITA 71
75. LESÕES DE TENDÕES FLEXORES 71
76. OSTEOCONDRITE DISSECANTE DE JOELHO 72
77. PÉ DIABÉTICO / ARTROPATIA DE CHARCOT73
78. MIELOMA MÚLTIPLO 74
79. INSTABILIDADES CÁRPICAS 75
80. LESÕES MENISCAIS 76
81. LESÕES DA FIBROCARTILAGEM TRIANGULAR 78
82. COXA VARA DO DESENVOLVIMENTO 79
83. PÉ PLANO VALGO 79
84. LESÕES TRAUMÁTICAS DE PLEXO BRAQUIAL 80
85. TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES 80
86. SÍNDROME COMPARTIMENTAL 81
87. SARCOMA DE EWING 82
88. PSEUDARTROSE 83
89. OSTEOTOMIAS FEMORAIS E ACETABULARES 83
90. OSTEOTOMIAS DE JOELHO 84
91. OSTEOSSARCOMA 85
92. OSTEOMIELITE 87
93. NEUROFIBROMATOSE 89
94. MUCOPOLISSACARIDOSES 89
95. METÁSTASES ÓSSEAS 90
96. LUXAÇÃO GLENOUMERAL RECIDIVANTE 92
97. LUXAÇÃO DE QUADRIL 93
98. LUXAÇÃO DE COTOVELO 95
99. LESÕES TUMORAIS DA MÃO 96
100.LESÕES DE MANGUITO ROTADOR 96
101.LESÕES DE LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR 98
102.LESÕES DO APARELHO EXTENSOR 98
103.INSTABILIDADE DO TORNOZELO 100
104.GRANULOMA EOSINÓFILO 101
105.COLUNA CERVICAL PEDIÁTRICA 101
106.LESÕES DE CANTO PÓSTERO-LATERAL 102
107.IMPACTO FÊMORO-ACETABULAR 103
108.ESTENOSE LOMBAR 105
109.HÉRNIA DISCAL CERVICAL 105
110.TENDÃO DE AQUILES 106
111. CISTO MENISCAL 107
112.CISTO DE BAKER 107
113.LESÕES MUSCULARES 107
114.PÉ METATARSO-ADUTO 108
115.FRATURAS DE TÁLUS 108
116.SÍNDROMES COMPRESSIVAS DO MEMBRO SUPERIOR 110
117.COLUNA REUMATÓIDE 112
118.DOENÇA DE PAGET 113
119.FRATURAS DE ANTEBRAÇO 113
120.TRANSFERÊNCIAS TENDINOSAS 113
121.FRATURA DE RÁDIO DISTAL EM CRIANÇAS 114
122.FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM CRIANÇAS 115
123.FRATURA POR ESTRESSE 115
124.FRATURAS DE ESCAFÓIDE 116
125.ANGULAÇÃO PÓSTERO-MEDIAL CONGÊNITA DA TÍBIA E FÍBULA 117
126.ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO 117
127.LESÕES DE TENDÕES EXTENSORES 118
128.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE JOELHO 118
129.FRATURAS DE COTOVELO EM CRIANÇAS 119
130.BURSITES DO QUADRIL 120
131.MÃO TORTA RADIAL 120
132.OSTEOBLASTOMA (TUMOR DE DHALIN) 121
133.DISPLASIA FIBROSA 121
134.TRAUMA RAQUIMEDULAR 122
135.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO 123
136.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO ANTERIOR 123
137.PUBALGIA 123
138.OSTEOPOROSE TRANSITÓRIA 124
139.DEFORMIDADE DE HAGLUND 124
140.FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE (DEFEITO FIBROSO CORTICAL) 124
141.FASCIÍTE PLANTAR 125
142.HÁLUX RÍGIDO 125
143.LUXAÇÃO CONGÊNITA DE PATELA 126
144.NEUROMA DE MORTON 126
145.PSEUDARTROSE CONGÊNITA DE CLAVÍCULA 126
146.SÍNDROME DE DOWN 126
147.ARTROPLASTIA DE OMBRO 127
148.OSTEOPOROSE 127
149.PÉ REUMATÓIDE 128
150.CONDROSSARCOMA 128
151.ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL 130
152.ANATOMIA DA MÃO 131
153.FRATURAS DE PELVE EM CRIANÇAS 131
154.FRATURAS DE FÊMUR DISTAL 131
155.DEFORMIDADES ANGULARES 132
156.MARCHA 132
157.FRATURAS DE METATARSAIS 134
158.FRATURAS DE SACRO 134
159.FRATURAS DO MEDIOPÉ 135
160.FRATURAS DA CINTURA ESCAPULAR EM CRIANÇAS 136
161.FRATURAS DE PATELA 136
162.FRATURAS DE CLAVÍCULA 138
163.MAUS TRATOS 138
164.FRATURAS DE ESCÁPULA 139
165.FRATURAS DE ÚMERO DISTAL 140
166.FRATURAS DE TORNOZELO 141
167.FRATURAS DA CABEÇA DO FÊMUR 143
168.LUXAÇÕES PERITALARES144
169.LUXAÇÕES TRANSVERSAS DO PÉ (CHOPART) 144
170.FRATURAS DE OSSOS DA PERNA EM CRIANÇAS 145
171.FRATURAS SUBTROCANTERIANAS 145
172.FRATURAS DO COTOVELO 146
173.FRATURAS DE JOELHO EM CRIANÇAS 149
174.FRATURAS DE ACETÁBULO 150
175.PÉ TORTO CONGÊNITO 152
176.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE QUADRIL 154
177.FRATURAS CERVICAIS SUPERIORES 154
178.PFN 156
179.PARAFUSO DE TRAÇÃO 156
180.HASTE INTRAMEDULAR DE FÊMUR 156
181.ETN 157
182.BANDA-DE-TENSÃO 157
183.PLACAS 157
184.PARAFUSOS LCP 158
185.DCS 158
186.DFN 158
187.DHS 159
188.FIXADOR EXTERNO TRANSARTICULAR 159
189.RAFI DE TORNOZELO 159
190.EXAME FÍSICO – COLUNA LOMBAR 159
191.EXAME FÍSICO – COLUNA CERVICAL 161
192.EXAME FÍSICO – JOELHO 162
193.EXAME FÍSICO – MÃO 163
194.EXAME FÍSICO – TORNOZELO E PÉ 163
195.EXAME FÍSICO – COTOVELO 165
196.EXAME FÍSICO – QUADRIL 166
197.EXAME FÍSICO – OMBRO 167
1. EPIFISIOLISE - aguda em crônica:
Alteração da relação anatômica normal de epífise o crônica em que ocorreu novo es-
femoral proximal e o colo femoral corregamento
Ocorre escorregamento na zona hipertrófica da o aumento da dor
cartilagem de crescimento o raio-X = escorregamento e conso-
Deformidade do quadril mais comum no adoles- lidação
cente Classificação Loder, Richard e Shapiro
- Deslizamento - Estável = consegue andar
o Ocorre na região hipertrófica do - Instável = não consegue andar
colo - É fator prognóstico
▪ Normal = 30% da cartila- Radiografia AP:
gem - Sinal branco de Stell = duplo cotorno na
▪ Episiolise = 80% região da epífise (crescente) devido ao
o Colo desvia anterior e superior escorregamento
Epidemiologia: - Linha de Klein = traçada na cortical late-
- Meninos (2:1) ral do colo femoral
- Negros - Sinal de Trethovan = linha de Klein não
- Durante a fase de estirão de crescimento corta a cabeça
o Meninos = 10 aos 16 anos Radiografia em P:
o Meninas = 9 aos 15 anos - Classificação de Wilson
- Relação com obesidade e atraso da matu- o 0 = sem escorregamento
ridade esquelética o 1 = até 1/3
- Bilateral = 50% o 2 = até ½
o Sintomático = 25% o 3=>½
Etiologia = multifatorial Radiografia em perfil de Launstein
- hormonal - Classificação de Southwick
o hipotireoidismo o No perfil de Lauenstein, traça-se
o GH = debilita a fise uma linha passando pelos extre-
o Hormônios sexuais = fortalecem a mos da epífise femoral. Após,
fise traça-se outra linha perpendicular
Biotipo: a primeira. Então, mede-se o ân-
- Frölich = deficiência de hormônio sexual gulo entre essa linha e a diáfise
(baixo + adiposidade central) do fêmur. Normal = até -10o
- Mikulicz = excesso de hormônio de cres- o Leve < 30o
cimento (alto e magro) o Moderada = 30 – 60o
Clínica: o Grave = >60o
- dor no quadril Tratamento:
o piora com atividade - evitar progressão da deformidade
o insidiosa - melhorar a deformidade
o pode irradiar para joelho - salvação
- diminuição de ADM = rotação interna e Técnica de Canale
flexão - parafuso esponjoso canulado rosca parcial
- Sinal de Drehman = flexão do quadril ➔ - perpendicular a fise
ocorrerá rotação externa - rosca deve atravessar a fise
Fases clínicas: - até 5mm do subcondral
- Pré-deslizamento: - retirar em 12 meses
o Sintomas inespecíficos Osteotomia em cunha de Fish
o Poderá ter dor no quadril - placa de crescimento deverá estar aberta
o Radiografia = embaçamento leve Luxação + redução:
da cartilagem de crescimento - Ganz
Classificação de Fahey e O’Brien - Agudas instáveis
- agudo: Complicações:
o <3 semanas - Condrólise = 16-20%
o difícil diagnóstico o Perfuração da cartilagem articular
o raio-X = escorregamento o Meninas
- crônica: o Agudos
o >3 semanas o Diminuição do espaço articular
o mais comum o Tratamento difícil
o raio-X = sinais de consolidação - Osteonecrose = 10-15%
➔ colo em cajado o Iatrogênica
o Evitar região súpero-lateral - Flexão-compressão
o Mergulho
o Fratura em “gota-de-
2. FRATURAS DE COLUNA CERVICAL lágrima” (estágio III)
BAIXA o Mais comum = C5
Coluna cervical inferior: - Extensão-distração
- C3 – C7 - Extensão-compressão
- 2/3 das fraturas da coluna cervical o 2a mais comum
- fraturas = C6/C7 - Compressão lateral
- luxações = C5-C6/C6-C7 o Rara
- C7-T1 = 1/5 das fraturas de coluna cervi- o Fratura de massas laterais
cal baixa (deverá aparecer na radiografia) AO:
Causas: - A = compressão
- acidentes de trânsito - B = distração
- quedas - C = rotação
- mergulhos em água rasa Protocolo Nexus
- atos de violência Radiografias:
- esportes - AP/P/transoral
Articulação de Luschka o Deverá aparecer a transição C7-
Critérios de White e Panjabi T1
- ≥5 = instabilidade - Dinâmicas = realizar após 2 semanas do
- 2 pontos: trauma (contração muscular)
o destruição de elementos anterio- - Edema de partes moles:
res o C2-C3 = <7mm
o destruição de elementos posterio- o C6-C7 = <21mm
res - Critérios de instabilide
o lesão medular o Translação >3,5mm
o translação >3,5mm o Angulação >11o
o angulação >11o o Aumento da distância entre os
o teste do estiramento positivo processo espinhosos
- 1 ponto: o Desalinhamento dos processos
o lesão radicular espinhosos
o diminuição do espaço discal o Alargamento da superfície articu-
o previsão de altas cargas lar
Classificação de Allen e Ferguson o Rotação das facetas articulares no
- mais comum = flexão distração perfil
Allen e Ferguson: Tratamento:
- Compressão axial - Compressão:
o Explosão o Redução + retirada dos fragmen-
o Fragmentos intra-canais tos intra-canais
- Flexão-distração - Lesão medular:
o Mecanismo mais comum o Tratadas com fixação
▪ Estágios: - Inicial:
• I = subluxação o Ressuscitação
facetária (25%) o Choque neurogênico
• II = luxação face- o Choque medular
tária unilateral o Corticoterapia
(25 – 50%) - Tração:
• III = luxação fa- o 20% de falha
cetária bilateral o não é obrigatória
(50 – 75%) - A = conservador
• IV = luxação bi- - B e C = cirúrgico
lateral (100% - Estabilização anterior:
o Associação com Brown-Sequard o Acesso de Smith-Robinson
o Associação com herniação discal ▪ lado esquerdo = menor
traumática índice de lesão de larín-
▪ Paciente estável = reali- geo recorrente
zar RNM o possibilidade de descomprimir
▪ Herniação presente = dis- diretamente a medula
cectomia + artrodese ▪ excisão do disco
▪ preferida em casos de - C5-C6 > C5-C6-C7 > total
compressão - Parto cefálico
▪ descompressão: Etiologia:
• discectomia - pode ocorrer:
• corpectomia o parto cefálico = desprendimento
Enxertos: da cintura escapular
- Smith-Robinson = tricortical deitado o pélvico = cabeça derradeira
- Cloward = moeda - fratura de clavícula associada = 10 – 15%
- Bailey-Badgley = tricortical em pé Fatores de risco:
- baixa estatura materna
- mão com DM
3. PARALISIA BRAQUIAL OBSTÉTRICA - RN >4kg
Paralisia flácida - Mão obesa
Estiramento dos nervos periféricos do plexo bra- - Elevada idade materna
quial durante as manobras de parto - Uso de fórceps
Maioria recupera-se nos 2 primeiro meses de vida - Distócia de ombro
Plexo braquial: - Parto pélvico
- ramos anteriores de C5, C6, C7, C8 e T1 História natural:
- troncos: - recuperação = 90 – 95%
o superior = C5 + C6 - não-recuperação do bíceps em 3 meses =
o médio = C7 mau prognóstico
o inferior = C8 e T1 Tipos:
- divisões: - Erb-Duchenne ➔ plexo superior
o anterior o C5, C6 ± C7
o posterior o Mais comum
- cordões = em relação à artéria axilar o Melhor prognóstico
o divisões posteriores = cordão pos- o Extensão do cotovelo e adução e
terior rotação interna do ombro
o divisões anteriores do tronco su- o Alteração de sensibilidade = re-
perior e médio = cordão lateral gião lateral do braço
o divisão anterior do tronco inferior o Moro assimétrico e reflexo de
= cordão medial preensão presente
- nervo torácico longo - Klumpke ➔ plexo inferior
o direito de C5, C6 e C7 o C8, T1 ± C7
o inerva o serrátil anterior o rara
- dorsal da escápula o Paralisia:
o direito de C5 ▪ Musculatura intrínseca da
o inerva os rombóides e levantador mão
da escápula ▪ Flexores do punho (wai-
- nervo supra-espinal ters tip)
o sai diretamento do tronco superior o Alteração de sensibilidade = face
- cordão lateral: medial do cotovelo
o nervo musculocutâneo - Total
o nervo peitoral maior Exame físico:
o ½ do nervo mediano - Sinal do tocador de trombeta
- cordão medial o Feito aos 9 meses
o ½ do nervo mediano o Paralisia dos rotadores externos
o nervo peitoral maior o Abdução do ombro e flexão do
o nervo ulnar cotovelo para levar a mão na boca
o nervo cutâneo medial do braço - Sinal de Bertelli
o nervo cutâneo medial do antebra- o Criança consegue retirar um lenço
ço colocado no rosto
- cordão posterior o Recuperação dos rotadores exter-
o nervo axilar ➔ nervo radial nos
o nervo toracodorsal - Teste da bolacha
o nervo subescapular superior o Criança consegue levar a bolacha
o nervo subescapular inferior a boca sem abduzir o ombro
Epidemiologia: o Recuperação dos rotadores exter-
- mais comum no lado direito nos
- 0,1 – 0,4% dos RN - Sinal de Putti
o Ao abduzir passivamente o om- o potenciais intra-operatórios au-
bro, a escápula acompanha o om- sentes = excisão + enxerto
bro ▪ sural
o Indicada paralisia dos rotadores ▪ cutâneo medial do ante-
externos braço
Diagnóstico diferencial: o avulsões = neurotização (avulsões
- paralisia devido à fratura de clavícula são raras na PBO)
o melhora em 21 dias ▪ acessório ➔ musculocu-
- artrite séptica tâneo
- sífilis neonatal ▪ intercostal ➔ musculocu-
Exames: tâneo
- radiografia = descartar fraturas associadas ▪ C7 contra-lateral
- RNM/mielografia = descartar avulsoes ▪ Ulnar ➔ musculocutâneo
- ENMG = aguardar 3-4 semanas (degene- (Oberlein)
ração Walleriana) ▪ Acessório ➔ supra-esca-
Classificação de Gilbert e Narakas pular
- I = C5 e C6 o Transferências (insucessos com
- II = C5, C6 e C7 outras técnicas)
- III = total ▪ Trapézio ➔ deltóide
- IV = total + Claude-Bernard-Horner ▪ Latissímo do dorso ➔
Sinais de mau prognóstico: rotadores externos
- Degeneração Walleriana ▪ Flexão do cotovelo ➔
- Neuroma em continuidade tríceps/latíssimo do dorso
- Lesão pré-ganglionar Waters:
Sinais clínicos de mau prognóstico ➔ sinais de - I = normal
avulsão de raízes: - II = retroversão da glenóide de 5o
- Tríade de Claude-Bernard-Horner - III = subluxação posterior
o Lesão próxima ao gânglio estre- - IV = nova glenóide
lado - V = achatamento da glenóide
o Enoftalmia + miose + ptose pal- - VI = luxação posterior
pebral - VII = achatamento da cabeça
- Escápula alada Tratamento:
- Alterações vasculares na mão - I e II = Sever
- Dor neuropática - II e III = osteotomia derrotadora de úmero
- Paralisia total (Rogers) ➔ 90o
- Pseudomeningocele - L’Episcopo = transferência do redondo
Tratamento: maior para o manguito (súpero-lateral)
- iniciar fisioterapia (pais) para não perde - Sever = tenotomia do peitoral maior e
ADM subescapular
- cirúrgico: - Hoffer = tenotomia do peitoral maior +
o não-recuperação do bíceps em 3 transferência do redondo maior e grande
meses dorsal para o manguito
o <3,5 na escala de Toronto - Steindler = transferência do epicôndilo
o paralisia total + síndrome de medial para anterior e proximal (recuperar
Claude-Bernard-Horner à flexão do cotovelo)
o não recuperação do supra-escapu- Klumpke:
lar em 9 meses - poderá ocorrer deformidade em flexão e
- objetivos: supinação
o 1o = flexão do cotovelo (muscu- o bíceps funcionante sem antago-
locutâneo) nista
o 2o = estabilização do ombro (su- o luxação da cabeça do rádio
pra-escapular) o punho em dorsiflexão
o 3o = pinça braquiotorácica o alongamento em Z do bíceps
o 4o = sensibilidade e motricidade o transferência do bíceps de flexor
da mão para pronador
o 5o = extensão do punho e flexão
dos dedos
- técnica: 4. FRATURA DE COLO DE FÊMUR
o potenciais intra-operatórios pre- Vascularização do fêmur proximal (Crock):
sentes = neurólise - anel extravascular (Weitbrecht):
o artéria femoral profunda - IV = alinhamento das trabéculas compres-
▪ artéria circunflexa femo- sivas primárias com as trabéculas aceta-
ral lateral (região anteri- bulares
or) AO = 31B
▪ artéria circunflexa femo- Classificação de Fullerton e Snowdy
ral medial (posterior) - I = tensão (cirúrgico) ➔ súpero-lateral
- ramos cervicais ascendentes: - II = compressão (conservador) ➔ ínfero-
o artéria epifisária lateral (ramo de medial
circunflexa lateral) - III = desviadas (cirúrgico)
o artéria metafisária inferior (ramo Exame físico:
da circunflexa medial) - encurtamento, flexão e rotação externa
- anel intra-capsular subsinovial (Chung) ➔ - impactadas:
vascularização da cabeça femoral (descri- o poderão não apresentar encurta-
ta por Trueta) mento e rotação externa
o artéria epifisária lateral (mais im- o dor a mobilização do quadril
portante) o suspeita = TAC
o artéria metafisária inferior (2a Radiografias = AP de pelve + fêmur
mais importante) - não precisa ser sob tração
o artéria epifisária medial (ramo da Tratamento:
artéria do ligamento redondo, que - analgesia
é ramo da artéria obturatória) - tração é desnecessária
Capsulotomia para diminuir pressão intra-articular - posição de maior conforto = flexão + ro-
= controverso tação externa (! volume intra-capsular)
Mais comum: - cirúrgico:
- sexo feminino o I e II = sempre tentar fixar
- brancos o III e IV:
- idade: ▪ <65 anos = fixar
o jovens = alta energia ▪ >65 anos = artroplastia
o idosos = baixa energia - complicações da fixação
Teoria de Cummings: o perda de redução (principal)
- direção da queda o pseudartrose
- reflexos prejudicados - tempo para fixação:
- sem amortecedores locais o ideal = em até 8 horas
- qualidade óssea ruim o assim que tiver condições clínicas
Mecanismo: - redução = Leadbetter ➔ tração + abdução
- idosos: + rotação interna
o queda direta sobre trocânter maior - Índice de alinhamento de Garden = trabé-
(impactação em valgo) culas compressivas primárias/diáfise fe-
o rotação externa moral
o insuficiência o AP = 160o – 180o
- jovens o P = 180o
o alta energia (quadril em abdução) o “S”s de Lowell
Sing = VI ➔ I o aceitável:
Colo X transtrocanterianas: ▪ valgo = “chapéu-no-cabi-
- mais jovens (3 anos) de
- mais independentes - parafusos:
- mais propensos à deambular o triângulo invertido
Classificação de Pawels (cisalhamento) ▪ 1o = inferior (evitar o co-
- I = <30o lapso em varo)
- II = <50o ▪ 2o = superior posterior
- III = 70o (evitar desvio posterior)
Classificação de Garden ▪ 3o = superior anterior
- de acordo com o índice de alinhamento de Necrose avascular:
Garden - não-deslocadas = 10-15%
o trabéculas compressivas primárias - deslocadas = 30-35%
e diáfise femoral (160o) - aguardar até 3 anos para excluir
- I = impactadas em valgo (>160o) - mais comum em jovens = traumatismos
- II = sem desvio de alta energia
- III = desvio em varo (<160o)
- fraturas de diáfise associada = " índice o IIIA = sem fratura do trocânter
de necrose ➔ parte da energia dissipou-se maior
na fratura da diáfise o III = com fratura do trocânter
Mortalidade: maior
- maior em homens - IV = calcar extra-canal (houve lateraliza-
- 1o ano = menor que nos pacientes com ção)
fraturas transtrocanterianas - V = traço reverso
Critérios de estabilidade:
- estáveis:
5. FRATURAS TRANSTROCANTERIANAS o sem cominuição póstero-medial =
Fraturas de quadril: cortical medial manter a redução
- 90% = >65 anos - instáveis:
- ¾ = mulheres o cominuição póstero-medial
População mais idosa em relação as fraturas de o extensão para trocânter maior
colo femoral o traço reverso
- 3 anos o extensão subtrocanteriana
- mulher branca, idosa e magra Basocervicais = DHS + anti-rotatório
- 50% = apresentam osteoporose Tratamento cirúrgico:
Índice de Sing: - estabilidade = relativa
- 6 até 1 - redução = funcional
Mecanismo: - método = tutor interno extra/intra-medular
- jovens = alta energia - implantes = haste céfalomedular, DHS,
- idosos = baixa energia DCS, placa lâmina, placa trocânterica
o trauma direito Escolha:
o trauma torcional - 31A1 = extra-medulares
Teoria de Cummings: - 31A2 = extra-medulares/intra-medulares
- má qualidade óssea - 31A3 = intra-medular
- trauma direito Redução:
- falta de reflexos - Leadbetter = tranção + abdução ➔ adução
- falta de amortecedores locais + rotação interna
Clínica: Osteotomias:
- Encurtamento + flexão + rotação externa - Dimon-Hughston = valgizante
- Hematoma = fratura extra-capsular - Sarmiento = medialização
- Impactadas = poderá deambular DHS:
Classificação de Evans - pré-requisitos:
- I = estáveis (sem cominuição póstero-me- o cortical lateral íntegra
dial) o osso não-osteoporótico
o IA = sem desvio - redução aberta:
o IB = com desvio o Watson-Jones
- II = instáveis (cominuição póstero-medi- - Fio-guia:
al) o 135o
o IIA = fratura do trocânter maior o abaixo do trocânter menor
o IIB = fratura do trocânter menor o TAD
- III = fratura em 4 partes Placa Medoff = compressão biaxial
AO = 31A: Hastes cefalomedulares:
- A1 = estáveis (sem cominuição póstero- - braço de alavanca menor (mais perto do
medial) centro de rotação)
- A2 = estáveis/instáveis (cominuição pós- - menor desvitalização
tero-medial) - “Z” efect = ocorre no PFN, devido à 2
- A3 = traço reverso parafusos proximais (migração para lados
Classificação de Boyd e Griffinn opostos)
- I = sem cominuição póstero-medial Índice de Baumgaertner (TAD = tip apex distan-
- II = com cominuição póstero-medial ce)
- III = traço reverso
- IV = extensão subtrocanteriana
Classificação de Tronzo 6. OSTEOMA OSTEÓIDE
- I = incompleta Neoplasia benigna (frequentemente ativa)
- II = sem desvio Homens jovens (primeiras 3 décadas)
- III = completa com cominuição póstero- Zona reativa
medial (calcar intra-canal) Até 1,5cm
Bordos delimitados - perda de força de preensão
Nicho: Classificação de Lichtman
- vascularizado - Fase I = fratura linear / hipercaptação
- contém osteóide o Hipercaptação no semilunar
- radiotransparente/esclerótico - Fase II = esclerose
TAC = melhor exame para diagnóstico - Fase III = fragmentação
Cintilografia = aumento de captação localizado o IIIA = sem colapso
Mais comum: o IIIB = com colapso
- diáfise de ossos longos (fêmur/tíbia) ▪ Ângulo radioescafóide
- quadril (intra-articular) >60o
Dor: ▪ Índice de Youm (0,54)
- noturna ▪ Índice de Pires (1,46
- melhora com salicilatos -1,67)
Intra-articular = pode simular artrite - Fase IV = artrose
Coluna = escoliose dolorosa Conservador:
Diagnóstico diferencial: - fases iniciais:
- osteoblastoma (>1,5cm) o repouso
- abscesso de Brodie o talas
- fratura por estresse o AINEs
- ilhota óssea Sem colapso:
História natural: - encurtamento do rádio (ulna minus)
- auto-limitado o 7,5cm proximal à superfície arti-
- B2 ➔ B1 cular
- Sem transformação maligna o diminui as forças que atuam no
- Cintilografia = permanece hipercaptante semilunar
Cirurgia = ressecar nicho - Alquimist (ulna plus) = encurtamento do
capitato + artrodese capitato-hamato
- Enxerto vascularizado (bom resultado)
- Cunha de fechamento medial e abertura
lateral
Com colapso:
- artrodese triescafóide
- artrodese escafocapitato
- ressecção da fileira proximal
Artrose:
- Artrodese carpal
104.GRANULOMA EOSINÓFILO
Lesão pseudotumoral
Benigna agressiva (B3)
Etiologia desconhecida
Característica = células gigantes multinucleadas
Faz parte da Histiocitose X
Granuloma de células de Langerhans = acometi-
mento puramente ósseo
Quanto mais jovem = mais grave
Formas:
- disseminadas
o <3 anos de idade
o acometimento de 2 ou mais ór- 105.COLUNA CERVICAL PEDIÁTRICA
gãos Parâmetros radiográficos:
o prognóstico reservado - Intervalo arco anterior do atlas-dente do
- benigna áxis = <5mm
o >3 anos de idade - Espaço para a medula = >13mm
o prognóstico melhor - Regra de Steel
o não apresenta acometimento sis- o 1/3 medula
têmico o 1/3 processo odontóide
Localização = crânio/fêmur/mandíbula/costelas/ o 1/3 livre
vértebras (vértebra de Calvé) Pseudoluxação:
Lesões: - C2-C3 > C3-C4
- acometimento maior de diáfises - Linha de Swischuk:
- líticas o Cortical anterior do arco posterior
- podem apresentar reação periosteal (cas- de C1 e C3
ca-de-cebola) o Normal = arco de C2 até 2mm de
- crianças menores = poderão cruzar a fise distância
Clínica (parece infecção): Torcicolo:
- dor - deformidade combinada
- tumefação o rotação + inclinação
- sinais inflamatórios o C1/C2
- febre - Ósseos:
- aumento de VHS o Impressão basilar
- leucocitose o Anomalias atlanto-occipitais
- compressão medular o Deslocamento rotatório atlantoa-
- fratura patológica xial
Diagnóstico diferencial: - Não-ósseo:
- Sarcoma de Ewing (lesão única) o Torcicolo muscular congênito
- Osteomielite o Neurogênico
- Cisto ósseo unicameral (não apresenta o Síndrome de Sandifer
reação periosteal) Impressão basilar:
- Mieloma múltiplo (pacientes mais velhos) - clínica:
- Hemangioma o pescoço curto
- Displasia fibrosa o dor no pescoço e cabeça
- Tumor marrom o acometimento de nervos crania-
Tratamento: nos
- benigna = melhora espontânea o hidrocefalia (obstrução do forame
- cirúrgico = curetagem + enxerto magno pelo odontóide)
o dor o ataxia
o edema o sintomas neurológicos:
o agressividade ▪ impressão basilar:
- não realizar radioterapia • síndrome pirami-
dal + distúrbios
sensitivos e pro- acometi-
prioceptivos do
▪ impressão basilar + Ar- o fusão
nold Chiari = envolvi- posterior
mento de cerebelo C1-C2
• nistagmo (Gallie)
• tontura o II = translação anterior <5mm
• ataxia o III = translação anterior >5mm
- radiografia: o IV = translação posterior
o Linha de McGregor Torcicolo muscular congênito
▪ Palato duro – occipcio - causa mais comum de torcicolo no bebê e
▪ Triagem na criança
o Linha de Chamberlain - contratura do esternocleidomastódeio
▪ Palato duro - opstio - deformidade
o Linha de McRae (entrada do fo- o cabeça para o lado acometido
rame magno) o queixo para o outro lado
▪ Básion – opstio - primíparos
▪ Sintomáticos = odontóide - parto pélvico
acima desta linha - associações
- Tratamento = multidisciplinar o displasia do quadril (8%)
o Artrodese occipitocervical + res- o pé metatarso aduto
secção do odontóide - descartar anomalias congênitas ósseas
Anomalias atlanto-occipitais - pode causar plagiocefalia
- pescoço curto + movimento restrito do - tratamento:
pescoço + linha de cabelos baixa o até 1 ano:
- C1/C2 ▪ alongamento (berço na
o Instabilidade em 50% parede)
- Sinais e sintomas do trato piramidal o após 1 ano (até 4 anos):
o Aparecem entre 40 – 50 anos ▪ Zetaplastia bipolar (Fer-
- Tratamento cirúrgico = grande risco kel)
Deslocamento rotatório atlantoaxial • Pode lesar o ner-
- radiografia: vo acessório
o massa que rodou anteriormente = Síndrome de Sandifer
aproxima-se da linha média - refluxo gastroesofágico
o massa que rodou posteriormente Síndrome de Klippel-Feil
= afasta-se da linha média - fusão congênita de vértebras cervicais
- Classificação de Fieldings e Hawkins - tríade:
o I = sem translação o pescoço curto
▪ Mais comum em crianças o linha de cabelo baixa
▪ Benigo = auto-resolutivo o movimento de pescoço diminuído
▪ Síndrome de Grisel - C1-C2 > C3-C4
• Após infecções - Segmentos adjacentes:
do trato respirató- o Instabilidade
rio = cominuição o Degeneração discal
das veias farin- - Sprengel (1/3)
govertebrais e - Anomalias cardíacas e renais
plexo venoso o Determinantes da sobrevida
periodontal - Adultos:
• <1 semana = co- o Cefaléia
lar o Fraqueza
• 1 semana – 1 mês o Insensibilidade
= tração o Formigamento
• mais de 1 mês = - Tratamento:
tentar tração por o Evitar atividades extenuantes
3 semanas o Artrodese
• deformidade fixa:
o ligamen-
to trans- 106.LESÕES DE CANTO PÓSTERO-LATE-
verso RAL
Lesões infrequentes:
- comum associações = LCA/LCP Pode levar à artrose precoce
Mecanismo de lesão = hiperextensão + varo Alterações degenerativas:
Estruturas lesadas: - Destacamento da cartilagem articular
- ligamento colateral fibular - Watershed lesion = lesão do lábio fibro-
- tendão do poplíteo cartilaginoso
- ligamento poplíteofibular o Compromete a vedação da carti-
- tendão do bíceps femoral lagem articular ➔ alterações na
Estabilizadores: lubrificação ➔ alterações na ten-
- estáticos: são de contato
o ligamento colateral fibular LESÃO CONDRAL + COMPROMETIMENTO
o cápsula póstero-medial DO SELAMENTO ARTICULAR ➔ TENSÕES
o ligamento popliteofibular EXCESSIVAS ENTRE A CABEÇA FEMORAL
o ligamento fabelofibular E O ACETÁBULO ➔ DEGENERAÇÃO CAR-
o ligamento arqueado TILAGINOSA = LOCALIZADA ➔ GENERA-
- dinâmicos: LIZADA
o tendão do poplíteo Etilogia:
o trato iliotibial - primária
o tendão do bíceps femoral - secundária:
o cabeça lateral do gastrocnêmio o otopelvis
Principais estruturas: o Perthes
- limitadores póstero-laterais: o Epifisiolise
o ligamento colateral fibular o Sequela de fratura
o tendão do poplíteo Tipos:
- ligamento popliteofibular: - CAM
o restritor das forças em varo, rota- - Pincer
ção externa e posteriores - Misto (mais comum = 90%)
Camadas de Warren: Pincer:
- I = fáscias - bloqueio súbito à entrada do remanescen-
- II = LCM superficial, LCL e tendão pate- te da cabeça femoral no acetábulo
lar - lesão em contra-golpe = desvio póstero-
- III = cápsula + demais ligamentos (LCM medial
profundo) - Acometimento do labrum + lesão restrita
Exame físico: da cartilagem articular
- Dial test = (aumento da rotação externa) - Causas:
- 30o = CPL isolado o Excesso de cobertura acetabular:
- 30o + 90o = CPL +LCP ▪ Restrito à borda anterior
Radiografia sob estresse (gaveta posterior): ▪ Toda a circunferência
- >12mm de translação posterior = lesão de (coxa profunda, protrusão
CPL associada acetabular)
Reconstrução (Warren): - Retroversão:
• Ligamento colateral fibular o Aparente = aumento da cobertura
• Tendão do poplíteo anterior + cobertura posterior
• Ligamento popliteofibular adequada
Varo tríplice: o Verdadeira = aumento da cobertu-
- alinhamento em varo ra anterior + cobertura posterior
- instabilidade em varo inadequada
- impulsão em varo durante a fase de apoio - Mais comum:
da marcha o Mulheres de meia-idade
- tratamento = reconstrução do CPL + oste- o Praticantes ou não de atividades
otomia valgizante de tíbia proximal físicas
CAM:
- contato repetitivo entre a transição céfalo-
107.IMPACTO FÊMORO-ACETABULAR cervical e o acetábulo
Condição mecânica = contato excessivo entre a - localização = ântero-lateral
borda acetabular e a transição céfalo-cervical - raio da transição cabeça-colo femoral é
Limitação: maior que o do acetábulo
- flexão - grandes tensões de cisalhameto na cartila-
- rotação interna gem articular ➔ desinserção da cartila-
- abdução gem articular (início na junção labiocon-
Causa frequente de dor em jovens no quadril drlal – carpete descolada)
- lesões labrais de menor magnitude ▪ coxa profunda = fundo
- Pistol grip deformity acetabular toca a linha
- Causas: ilioisquiática (linha de
o Epifisiolise frustra Kohler)
o Perthes ▪ acetábulo protruso = fun-
o Sequelas de fraturas de colo do acetabular medial à
o Retroversão do colo linha ilioisquiática (linha
o Osteonecrose de Kohler)
o Variação anatômica da fise de o ângulo de Tonis:
crescimento (mais aceita) ▪ linha passando pelas
- Mais comum: imagens em lágrima
o Homens ▪ segunda linha paralela à
o 3a/4a décadas primeira, passando pela
o praticantes de esportes região mais distal do ace-
Diagnóstico: tábulo
- história clínica: ▪ ângulo entre a segunda
o 3a / 4a décadas linha e outra linha pas-
o dor inguinal sando pelos extremos do
▪ progressiva acetábulo
▪ piora com atividades • <0o = pincer
▪ irradiação para joelho • 0o – 10o = normal
o " rotação interna • >10o = instabili-
▪ dificuldade para cruzar as dade estrutural
pernas o sinal do cruzamento:
- Exame físico: ▪ em “8”
o Marcha dolorosa ▪ superior
o Sinal do “C” ▪ retroversão verdadeira =
o Aumento da lordose lombar pincer
o FABERE = doloroso - Perfil (cross-table):
o Manobra do rolamento: o Morfologia do fêmur proximal
▪ Rotação interna e externa o Ângulo α
+ flexão progressiva, até - Dunn = AP de quadril ➔ 20o abdução /
atingir flexão e adução rotação neutra / 45o e 90o de flexão
máximas = dor o Morfologia do fêmur proximal
• Lesão labral ou o Ângulo α = ângulo entre o eixo
deslocamento da do colo e uma linha passando
cartilagem articu- pelo centro de rotação e ponto em
lar que a espessura do colo excede o
o Teste do impacto anterior: raio da cabeça femoral
▪ Flexão + adução + rota- ▪ >55o = CAM
ção interna - Ducroquet = igual ao Dunn, com 45o de
o Teste do impacto posterior abdução
▪ Extensão + rotação exter- - Falso perfil de Lequesne = AP com a pel-
na ve a 60o com o filme
Radiografias: o morfologia do acetábulo
- AP de bacia, com 15o de rotação interna, o ângulo centro-borda anterior
centrado na sínfise púbica ▪ linha vertical passando
o Morfologia do acetábulo pelo centro de rotação
o Ângulo centro-borda lateral (Wi- ▪ linha passando pelo cen-
berg): tro de rotação e borda
▪ Linha vertical passando acetabular
pelo centro de rotação ▪ <20o = instabilidade es-
▪ Linha passando pelo cen- trutural
tro de rotação e borda o artrose póstero-inferior = contra-
acetabular indica artroscopia
▪ <20o = displasia acetabu- RNM:
lar - artrorressonância = gadolíneo
▪ >45o = protrusão o avaliar lesão do labrum e cartila-
o otopelvis: gem
TAC = anatomia
Tratamento: • risco = nervo cu-
- conservador = valor limitado tâneo femoral
o modificação de atividades = evi- lateral
tar excesso de rotação e flexão • sempre trabalhar
o AINEs lateral à EIAS
o Reequilíbro sagital = diminuir a ▪ posterior:
inclinação pélvica ➔ " cobertura • risco = nervo ciá-
anterior tico
▪ Fortalecimento = múscu- ▪ posição = adução ou leve
los abdominais e isquio- abdução
tibiais
▪ Alongamento = músculos
lombares e quadríceps 108.ESTENOSE LOMBAR
- Cirúrgico = osteocondroplastia Causas:
o Luxação cirúrgica do quadril - hipertrofia do ligamento amarelo
(Ganz) - artrose facetária (superior)
▪ Osteotomia do trocânter - hérnia discal
maior Tipos:
▪ Luxação anterior do qua- - Degenerativa:
dril o Mulheres
▪ Objetivo = !ADM o >50 anos
• Flexão = 120o o L4-L5
• Rotação interna = - Congênita:
40o o 2a e 3a décadas
o Artroscopia o central
▪ Melhores indicações: o acondroplasia
• CAM isolado o espondilolistese displásica
• Pincer leve Mais comum = L4-L5
▪ Contra-indicações: 4 anos = canal vertebral formado
• Espaço articular Negros = canal mais estreito
reduzido Verbiest = <10mm (normal = >12mm)
• Artrose póstero- Canal vertebral:
inferior – Diâmetro normal: > 12 mm
• Infecção superfi- – Estenose relativa: 10 mm à 12 mm
cial/abrasão pró- – Estenose absoluta: < 10 mm
xima aos portais – TAC = <100mm2
• ONCF Zonas de Lee:
• Fraturas de ace- - central:
tábulo (relativa) o entre as articulações facetararias
• Obesidade (rela- o claudicação neurogênica
tiva) - recesso lateral:
▪ 1o = lateral o borda lateral da dura-máter até
• mais seguro borda medial do pedículo
• compartimento o radiculopatia
periférico o artrose facetária
o extra- - foraminal:
articular o borda medial do pedículo até bor-
o não ne- da lateral do pedículo
cessita o região do gânglio
tração o fratura da pars, hérnia discal
• risco = labrum, o radiculopatia
cartilagem articu- - extra-foraminal:
lar, nervo glúteo o lateral à borda lateral do pedículo
superior o espondilolistese
▪ anterior Doença de Paget = central (calcitonina)
• central Lássegue negativo
o intra-ar-
ticular
o necessita 109.HÉRNIA DISCAL CERVICAL
tração Homens (4:1)
Fatores de risco: o não-insercional = 2 – 6 cm pro-
- tabagismo ximais
- levantamento de peso ▪ Fases de Puddu
Mais comum = C5-C6 (nível de maior mobilida- • Peritendinite =
de) tendinite do peri-
Clínica: tendão e paraten-
- braquialgia = hérnia póstero-lateral (com- dão
pressão radicular) • Peritendinite +
- dor no pescoço, escápula e ombro tendinose = ten-
- compressão da artéria vertebral dinite do para-
o tontura tendão + degene-
o zumbido ração
o turvação visual • Tendinose = de-
o dor retroauricular generação (sin-
Sintomas ao nível da compressão: tomática)
- C5-C6 = sintomas de acometimento de C6 - Fatores de risco:
- C5 = região lateral do ombro / bicipital / o Hipertensão
bicipital o DM
- C6 = 1o e 2o dedos / extensores do punho / o Uso de anticoncepcionais
estilorradial o Obesidade
- C7 = 2o e 3o dedos / extensores do cotove- o Pé pronado
lo / tricipital Rupturas:
- C8 = 4o e 5o dedos / flexor profundo do 3o - Epidemiologia:
dedo o Atletas de meia idade
- T1 = face medial do cotovelo / interósseos o Idosos
Diagnóstico: o Lado esquerdo:
- RNM = exame de escolha ▪ Mais frequente
- ENMG = descartar síndromes compressi- ▪ Dextros = fazem apoio no
vas de nervos periféricos lado esquerdo
Tratamento: - Mecanismo:
- conservador o Impulsão na parte anterior do pé
- cirúrgico: durante fase de apoio
o sem melhora após 3 meses o Dorsiflexão forçada
o via anterior = discectomia + ar- o Trauma direto com o tendão con-
trodese traído
o Lacerações
- Fisiopatologia:
110.TENDÃO DE AQUILES o Área hipovascular
Mais largo e mais forte tendão do corpo o Envelhecimento
Junção = fibras do gastrocnêmio e sóleo o Alterações no colágeno
Irrigação: o Fluoroquinolonas
- artéria tibial posterior - Diagnóstico:
o 2 – 6 cm proximais à inserção = o Antecendentes de tendinite
zona hipovascular o Esforço em flexão dorsal
o baixa demanda funcional = vascu- o Dor súbita em 1/3 distal posterior
larização satisfatória da perna
o alta demanda funcional = vascula- - Exame:
rização insatisfatória ➔ degene- o Defeito palpável
raçãoo/fibrose o Incapacidade de ficar na ponta
- Mesotendão: dos pés
o Localizada na face anterior o Teste de Thompson = paciente em
o Deverá ser preservado para que decúbito ventral, realiza-se com-
não ocorram prejuízos na vascula- pressão da panturrilha e não ocor-
rização re flexão plantar
Tendinites: o Teste de O’Brien = coloca-se uma
- tipos: agulha e solicita-se flexão plantar.
o insercional A agulha não move
▪ saltos - US
▪ Haglund - RNM
▪ bursites - Tratamento:
o Cirúrgico = controverso Diagnóstico:
o Conservador: - US = cisto
▪ 15 dias = 15o flexão plan- - RNM = cisto + patologia intra-articular
tar Tratamento:
▪ demais = neutro com - lesão de base
apoio
113.LESÕES MUSCULARES
111.CISTO MENISCAL Contrações musculares:
Localização = interlinha articular - Isométrica (estática)
Comunicação com a articulaçãoo o Não ocorre movimento articular
Mais comum: o “travar” o músculo
- lateral - Isotônica
- homens o Ocorre movimento articular
- lesão horizontal (extrusão de líquido pela o Tipos:
lesão meniscal) ▪ Concêntrica = ocorre en-
Clínica: curtamento do músculo
- Dor ▪ Excêntrica = ocorre alon-
o Piora com atividade gamento do músculo
- Bloqueio Anatomia:
- Estalos - músculos uniarticulares
- Compressão do nervo fibular o função tônica ou postural
Exame físico: o contração lenta (tipo 1)
- palpável: o profundos
o região anterior ao LCL o manutenção de força contrátil
o região anterior/proximal a cabeça grande
da fíbula o lesam menos
o mais proeminente com o joelho - músculos biarticulares
estendido o contração rápida (tipo 2)
Sinal de Pisani = o cisto desaparece com o joelho o compartimentos mais superficiais
em flexão o lesão mais
Tratamento: Tempo:
- Meniscectomia + descompressão do cisto - Aguda:
- Recorrência = 10% o 1a vez que um músculo lesa
o <3 semanas de evolução
- Crônica:
112.CISTO DE BAKER o Pode ser decorrente da aguda
Entre o semimembranáceo e a cabeça medial do o Fibrose cicatricial abundante
gastrocnêmio (hipertrofia da bolsa) Classificação:
Epidemiologia: - Grau I = leve
- aumenta com a idade o Lesão de <5% da secção transver-
- bimodal (4-7 anos/35-70 anos) sa do músculo
Associação com patalogias intra-articulares o Sem hematoma
(92%): o Sem defeito palpável
- lesão do corno posterior menisco medial o Rápida recuperação
Patologia: - Grau II = moderada
- relacionado à derrame articular crônico o Lesão de 5 – 50% da secção
- flexão = ! pressão articular ➔ líquido transversa do músculo
entra na bolsa o Junção miotendínea
- extensão = " pressão articular ➔ fecha o Hematoma
comunicação ➔ líquido não volta o 2 – 3 semanas para cicatrização
- ! atividade física = ! volume - Grau III = grave
- comunicação com a articulação: o Lesão de >50% ou ruptura com-
o crianças = ausente pleta do músculo
o adultos = presente o Perda de função (completa)
Sintomas: o Defeitos palpáveis
- patologia de base o Equimose extensa
- dor local o 6 semanas para cicatrização
- tumefação Mecanismo de lesão:
- maioria = assintomática
- contração excêntrica (!tensão que a con- - destruição
cêntrica - reparo
- maioria das lesões ocorre na musculatura - remodelação
antagonista ao movimento
- estiramentos:
o músculos superficiais que cruzam 114.PÉ METATARSO-ADUTO
articulações Adução do antepé
o alongamento além dos limites Pode ser:
fisiológicos - isolado
o fibras tipo II (contração rápida) - associado:
o rápida aceleração-desaceleração o supinação do antepé
Lesam mais: o valgismo do retropé
- músculos biarticulares o rotação interna da tíbia
o mais superficiais - Skewfoot (pé em serpente) = adução do
- fibras tipo II (contração rápida) antepé + translação lateral do mediopé +
Clinica: valgo do retropé
- dor Mais comum em meninas
o declina com a evolução Etiologia desconhecida
o mais intensa = durante contração/ Associação com DDQ (5%)
alongamento Diagnóstico diferencial = PTC (apresenta defor-
- impotência funcional: midade de retropé associada)
o completas = total Classificação de Bleck
o incompletas = parcial - Hell bissector line = linha passando pelo
- solução de continuidade meio do calcâneo
- hematoma - Normal = linha passa entre 2o e 3o
Exames: - Leve = linha passa pelo 3o
- US - Moderada = linha passa entre 3o e 4o
- RNM - Grave = linha passa pelo 4o
Tratamento: Tratamento:
- desinserção = cirúrgico - flexíveis = resolução espontânea em todos
- rupturas de tendão = tenorrafia os casos
- rupturas musculares = miorrafias - correção passiva total = observação
Termoterapia = direcionada para o hematoma - correção passiva parcial = gessos seriados
- Crioterapia - cirúrgico = 10%
o Evita a formação do hematoma o tenotomia do adutor do hálux +
(vasoconstrição) liberação cápsula naviculometa-
o Primeiras 24h tarsal (1 a 2 anos)
o 15 minutos, 10 de intervalo o osteotomia (crianças maiores)
- contraste térmico
o absorção do hematoma
o após 24h iniciais 115.FRATURAS DE TÁLUS
o gelo x compressa quente: Raras
▪ inicio = 4gelo /1quente 2a mais comum do tarso
▪ após = 1gelo/1quente Lesões de alta energia = lesões associadas são
Ondas curtas: comuns
- 48h – 240h Anatomia:
- absorção do hematoma - 60% coberto por cartilagem articular
Ultra som: - 90% dos movimentos do tornozelo e pé
- 96h - corpo:
- micromassagem profunda (fase final de o trapezoidal = região anterior e
absorção do hematoma) inferior mais largas
Medicamentos: - tubérculos:
- AINEs = " células inflamatórias ➔ o póstero-medial
"inflamação ➔ " fibrose o póstero-lateral (processo de Stie-
- Não utilizar infiltrações da)
Cinesioterapia: o atravessados pelo flexor longo do
- início = isométrico, sem resistência hálux
- após = isométricos, com resistência - colo do tálus
- >3 semanas = isotônicos o não recoberto por cartilagem
Fases da lesão muscular: o inclina-se medialmente (15 a 20o)
o mais propenso à fraturas - Sinal de Hawkins (6 – 8 semanas)
- ligamento mola = calcaneonavicular plan- o Indicador de vascularização
tar o Osteoporose por desuso na cúpula
- ligamento interósseo talocalcâneo: talar
o estabilizador importante da subta- o Prognóstico favorável em relação
lar NAV
o insere-se no colo do tálus o Presente = apoio parcial
- Vascularização: - Complicações:
o Bem perfundido, porém vulnerá- o Artrose pós-traumática
vel o Necrose avascular
▪ Tibial posterior ▪ Complicação mais co-
▪ Tibial anterior mum neste tipo de fratura
▪ Perfurante da fíbula ▪ Radiografia:
o Fraturas do colo do tálus = podem • Esclerose (fase
interromper a vascularização fa- inicial)
cilmente • Sinal de Hawkins
Radiografia de Canale: = exclui a ocor-
• AP verdadeiro do colo rência
• Flexão plantar máxima + pronação de 15o ▪ RNM = melhor exame
+ angulação cefálica de 75o ▪ classificação de Thordar-
• Observar o desalinhamento em varo do sen
tálus • I = homogênea
Colo do tálus: • II = até 20%
- 2a mais comum (só perde para as fraturas • III = 20 – 50%
em avulsão) • IV = >50%
- fratura do aviador o Considação viciosa = varo
- extra-articulares Fraturas do corpo do tálus:
- forças contínuas de flexão dorsal - intra-articulares
- Epidemiologia - alta energia
o Sexo masculino - maior = RAFI
o Adultos jovens Processo de Stieda = tubérculo póstero-lateral
- Classificação de Hawkins Fraturas por avulsão:
o I = sem desvio - tubérculo medial do processo posterior =
▪ NAV = 14% Cedell (pronação + dorsiflexão) – tração
o II = desvio na subtalar pelo ligamento deltoide
▪ NAV = 25 – 50% - tubérculo lateral do processo posterior =
o III = desvio subtalar + tornozelo Sheperd (inversão + dorsflexão) – tração
▪ NAV = 75 – 100% pelo ligamento talofibular posterior
o IV = desvio subtalar + tornozelo Processo lateral do tálus = snowboarding
+ talonavicular • Classificação de Hawkins:
▪ NAV = 75 – 100% – Tipo 1 = lascas não-articulares
- Tratamento: – Tipo 2 = grande fragmento isola-
o Conservador: do, envolvendo tanto a articula-
▪ I ção talofibular como a articulação
▪ Sem desvio = <1mm subtalar
o Cirúrgico: – Tipo 3 = fratura cominuídas
▪ Fixação percutânea Fraturas do domo do tálus:
• I • Ântero-lateral:
• Posterior para – Inversão + dorsiflexão
anterior • Póstero-medial:
▪ II a IV: – Inversão + flexão plantar + rota-
• Abordagem me- ção lateral da tíbia
dial (com ou sem • Classificação de Berndt e Harty:
osteotomia do – Estágio I = compressão trabecu-
maléolo) lar, cartilagem intacta (cintilo hi-
• Abordagem ânte- percaptante, edema medular na
ro-lateral (Ollier) RNM)
• Abordagem pós- – Estágio II = lesão osteocondral
tero-medial incompleta (TC e RNM)
• combinada • IIA = cisto subcondral
– Estágio III = lesão completa sem o redondo menor
desvio (RNM) o cabeça longa do tríceps
– Estágio IV = lesão completa des- o diáfise do úmero
viada - conteúdos:
o nervo axilar
o artéria circunflexa umeral poste-
116.SÍNDROMES COMPRESSIVAS DO rior
MEMBRO SUPERIOR - principal causa = bandas fibrosas
Síndrome do desfiladeiro torácico: - sintomas:
Canal cervitorácico: o dor na face lateral do ombro
- limites: o piora = ombro em abdução, rota-
o anterior = clavícula e manúbrio ção externa e extensão
esternal - diagnóstico:
o medial = esôfago, traquéia e co- o arteriografia (ombro em abdução
luna vertebral e rotação externa) = diminuição
o lateral = 1a costela do fluxo da a. circunflexa umeral
- conteúdos: posterior
o plexo braquial e grandes vasos do o RNM = degeneração gordurosa
mediastino do redondo menor
Triângulo cervical posterior: - Tratamento:
- limites: o Conservador
o clavícula o Ressecção das bandas fibrosas
o escaleno médio Compressão do nervo supra-escapular
o escaleno anterior - Origem = tronco superior (plexo braquial)
- conteúdos: - Misto:
o plexo braquial o Motor = supra-espinal e infra-es-
o artéria subclávia pinal
Sintomas: o Sensitivo = cápsula articular e
- 1o compressão venosa: articulação acromioclavicular
o síndrome de Paget-Schoroetter = - Tipos:
trombose das veias subclávia e o Alta = sulco supra-escapular
axilar ▪ Delimitado pelo ligamen-
- 2o compressão arterial to supra-escapular trans-
- 3o compressão nervosa verso
o tronco inferior do plexo = nervo ▪ Sensitiva e motora
ulnar ▪ Contém a artéria e veia
– Teste de Adson: supra-escapular
– Face voltada para o lado afetado o Baixa = sulco espino-glenoidal
– Ombro em abdução e rotação externa ▪ Delimitado pelo ligamen-
– Queixo elevado to espino-glenoidal
– Inspiração profunda forçada = dimi- ▪ Motora
nuição do pulso radial ▪ Mais comum (vôlei)
– Provável compressão arterial (artéria - Sintomas:
subclávia) pelo músculo escaleno an- o Dor na face posterior do ombro
terior - Tratamento:
– Teste de Wrigth: o Conservador
– Ombro em 90o de abdução e rotação o Ressecção de cistos paralabrais
externa (indicação imediata)
– Cotovelo em 90o de flexão o Compressão no sulco supra-esca-
– Abrir e fechar as mãos repetidas ve- pular = corta o ligamento no lado
zes durante 1 a 3 minutos medial. Lateral está próximo a
– Positivo = mão ficar pálida e/ou pa- vasos e o nervo
restésica (compressão da artéria sub- o Compressão no sulco espino-gle-
clávia noidal
Tratamento: Síndrome do pronador redondo:
- conservador - sintomas:
- ressecção da 1a costela o desconforto no antebraço
Síndrome do espaço quadrilátero o parestesia no território do media-
- limites: no (menos precisa que no túnel do
o redondo maior carpo)
- diagnóstico: ▪ Moderada = sintomas
o pronação contra-resistência (1 constantes
minuto) ▪ Grave = atrofia tênar
o flexão contra-resistência do dedo - Sintomas:
médio (flexor superficial dos de- o Parestesias no território do medi-
dos) ano
o dor à digitopressão no nervo me- o Pior à noite
diano ao nível do pronador re- - Exame físico:
dondo o Parestesia no território do media-
- tratamento: no
o conservador o Atrofia tênar
o liberação = ligamentos de o Teste de Phalen
Struthers e lacetus fibrosus o Sinal de Tinel
Síndrome do interósseo anterior: o Teste de Durkan (30 segundos)
- Puramente motora (flexor longo do pole- - ENMG = padrão-ouro
gar e flexor profundo do 2o e 3o dedos) = - Tratamento:
ramo motor do nervo mediano o Conservador (infiltração)
o Origem = 4 a 6 cm distais ao co- o Cirúrgico = descompressão
tovelo ▪ Acesso = longitudinal,
- Locais de compressão: prolongamento do bordo
o Músculo de Gantzer = cabeça radial do anelar (polpa o
acessória do flexor longo do po- ramo sensitivo do nervo
legar mediano)
o Alterações vasculares ▪ Túnel = abrir no lado ul-
o Bandas tendíneas na cabeça pro- nar (polpa o ramo motor
funda do pronador redondo do nervo mediano)
- Exame físico: ▪ Artroscopia:
o Sinal do Benediction (incapaci- • Contra-indica-
dade de fazer a pinça fina) = con- ções = reopera-
tato polpa-polpa (não flete a IFD ções, alterações
do 2o e a IF do 1o) anatômicas
o Perda de força do flexor profundo Síndrome compressiva do túnel cubital
do 2o e 3o e flexor longo do pole- - Segunda síndrome compressiva mais co-
gar mum
- Tratamento: - Neurite:
o Cirúrgico = descompressão ampla o Flexão para dormir
Síndrome do túnel do carpo: o Hipermobilidade do nervo
- Síndrome compressiva mais comum de - Clínica:
nervos periféricos o 1o = comprometimento sensitivo
- Limites: o 2o = fraqueza musculatura intrín-
o Volar = ligamento transverso do seca
carpo o 3o = fraqueza musculatura extrín-
o Dorsal = arco transverso do carpo seca
o Medial = hámulo do hamato - Exame físico:
o Lateral = escafóide o Hipotrofia tenar
- Conteúdos = tendões do flexor superficial o Garra ulnar
dos dedos (4), profundo dos dedos (4), o Sinal de tinel
flexor longo do polegar (1) e nervo medi- o Parestesia no território do nervo
ano ulnar
- Mulheres / 4a e 6a décadas/ membro do- - Teste de Weber-Moberg = sensibilidade
minante no 4º e 5º dedos
- Condições predisponentes: - Teste de Egawa = incapacidade de abduzir
o DM radial e ulnarmente o dedo médio
o Artrite reumatoide - Teste de Pitres-Testut = incapacidadede
o Gestação reproduzir com a mão o formato de um
o Hipotireoidismo cone
- Classificação: - Teste de Froment = flexão pronunciada da
o Dellon e Mackinnon: articulação IF do polegar durante a adu-
▪ Leve = sintomas transitó- ção em direção ao dedo indicador ao se-
rio gurar firmemente uma folha de papel
- Sinal de Duchenne = garra do 4º e 5º o conservador
- Sinal de Pollock = incapacidade de fletir a o descompressão
IFD do 4º e 5º dedos (flexor profundo dos Síndrome do interósseo posterior:
dedos) - paralisia da musculatura extensora dos
- Sinal de Wartemberg = incapacidade de dedos e punho + dor vaga na região pro-
realizar a adução do dedo mínimo para o ximal posterior do antebraço
dedo anular extendido (5º dedo abduzido) - alterações motoras (não apresenta altera-
- Sinal de Masse = hipotrofia hipotenar ções sensitivas)
- Sinal de Jeanne = hiperextensão da MF do - principal local de compressão = arcada de
polegar durante a pinça de preensão com Frohse
o indicador devido à paralisia do adutor - Teste de Maudsley = reprodução dos sin-
do polegar tomas com flexão contra-resistência do
- Classificação de McGowan: dedo médio
o Grau I = parestesia no território - Tratamento = cirúrgico
do nervo ulnar Síndrome de Wartenberg
o Grau II = fraqueza dos músculos - síndrome compressiva do nervo radial
interósseos superficial entre o braquiorradial e o ex-
o Grau III = atrofia dos músculos tensor radial longo do carpo
interósseos - dor e alteração de sensibilidade na área do
- Tratamento: rádio (punho e mão)
o Grau I = conservador
o Graus II e III:
▪ Descompressão 117.COLUNA REUMATÓIDE
▪ Transposição anterior Manifestação mais grave = instabilidade cervical
Síndrome do canal de Guyon: • Atlantoaxial (19 – 70%)
- limites: • Impressão basilar (38%)
o medial = pisiforme • Subluxação subaxial (7 – 29%)
o lateral = hámulo do hamato Alterações torácicas e lombares = raras
o teto = ligamento carpal transverso Sintomas:
- conteúdos: - dor:
o artéria ulnar o occipital
o nervo ulnar: o cefaléia associada
▪ ramo superficial = sensi- - alterações neurológicas:
tivo o alterações de marcha
▪ ramo profundo = motor o alterações esfincterianas
- causas: o déficit motor
o trombose da artéria ulnar o déficit sensitivo
o hiperuso (ciclistas) o incontinência
o fraturas o torção das artérias vertebrais =
- sintomas: zumbido, vertigem, distúrbios
o parestesia no território do nervo visuais
ulnar Radiografias:
o fraqueza da pinça com o polegar - espaço livre para medula = >14mm
o garra ulnar do 4o e 5o (mais pro- - espaço atlantoaxial = <3mm
nunciada que compressões pro- o >10 -12 mm = lesão do ligamento
ximais = FUC presente) transverso
o sensibilidade dorsal da mão pre- - subluxação lateral >2mm da massa lateral
sente = ramo cutâneo dorsal de C1 sobre C2
emerge antes do canal de Guyon - impressão basilar = ponta do odontóide
o teste de Allen = descartar trombo- >4,5mm proximal a linha de McGregor
se da artéria ulnar Instabilidade cervical
- tratamento: - início precoce
o conservador - correlação com doença no esqueleto
o descompressão apendicular
Síndrome do túnel radial: - subluxação atlantoaxial
- dor incaracterística na região proximal e o mais comum
posterior do antebraço o tipos:
- piora com extensão do punho e supinação ▪ anterior (mais comum)
- em geral não apresenta alteração motora ▪ posterior
- tratamento: ▪ lateral
o resulta de sinovite articular o bifosfonados
o acompanhamento anual = evitar
morte súbita
o cirurgia: 119.FRATURAS DE ANTEBRAÇO
▪ indicações: Radiografias:
• dor • Alargamento do espaço articular
• instabilidade • Encurtamento radial >5mm
• déficit neurológi- • Deslocamento dorsal da ulna
co • Regra de McLauling:
▪ artrodese C1-C2 via pos- – Em qualquer incidência radiográfica,
terior uma linha traçada na diáfise, colo ou
- impressão basilar: cabeça do rádio, deve passar no cen-
o 1o = tentar redução sob tração tro do capítulo do úmero, não impor-
o redução obtida = artrodese occci- tanto o grau de flexão do cotovelo
pito-C1 via posterior Galeazzi = lesão do nervo radial
o redução não-obtida = descom- Monteggia = lesão do nervo interósseo posterior
pressão + artrodese occipito-C1 A lesão de Essex-Lopresti é uma lesão rara e
via posterior complexa do antebraço consistindo numa fratura
- subluxação subaxial: da cabeça do rádio, ruptura da membrana interós-
o artrodese posterior sea e ruptura da articulação rádio cubital distal.
Resulta habitualmente de uma queda sobre o
membro em extensão.
118.DOENÇA DE PAGET Fatores de risco para síndrome compartimental:
Estrutura óssea anormal e hipertrofiada (mosaico) – Local fratura (1/3 proximal), homem jovem,
= decorrente do aumento da absorção óssea baixa energia, discrasia coagulação ou antico-
- osso não-lamelar = aumentado de tama- agulado
nho, mais vascularizado e menos compac- Classificação:
to. – A/B1.3 Monteggia
- Desorganização = aumenta a chance de – A/B2.3 Galeazzi
fratura Fratura de defesa (cassetete):
- Consolidação = ocorrem em um tempo - conservador:
mais longo que o normal o <10o de angulação em qualquer
Fases: plano
- inicial (osteolítica/hipervascularização) o <50% de diâmetro da diáfise
- atividade (osteolítica/osteoblástica) Sinostose radio-ulnar:
- inatividade (mosaico) - Fraturas expostas
Etiologia = desconhecida - Infecção
- osteoclastos pagéticos = modificados em - TCE
consequência de infecções virais nos pri- - Atraso no tratamento cirúrgico
meiros anos de vida - Monteggia IV
aumento: - Redução espaço da membrana interóssea
- hidroxiprolina/N-telepeptídeo (urina) - Parafusos longos
- fosfatase alcalina (sangue) - Enxertos ósseos
radiografia: Força de supinação = 15% maior que a força de
- esclerose óssea pronação
- aumento de volume ósseo
Rara em países tropicais e Escandinávia:
- maior incidências = europeus ocidentais 120.TRANSFERÊNCIAS TENDINOSAS
Coluna lombar > coluna torácica > pelve > crânio Princípio de Omer = força pelo menos grau IV no
Clínica: músculo a ser transferido
- deformidade óssea Sinergismo (Littler)
- calor ou dor óssea - flexores do punho/extensores dos dedos
- fraturas patológicas - flexores dos dedos/extensores do punho
- síndromes compressivas Paralisia do nervo radial:
Diagnóstico = biópsia - alta = acima do cotovelo
Malignização = 1% (osteossarcoma secundário) o perda da extensão do punho e dos
Tratamento: dedos
- sintomáticos o perda de força de preensão (siner-
- inibidores de osteoclastos gismo)
o calcitonina
o antes da emergência do interósseo - sinal de Pollok
posterior - sinal de Wartenberg (abdução do 5o dedo)
- baixa = após a emergência do interósseo - sinal de Fromment
posterior - sinal do “O” de Bunnel
o extensão ativa do punho, com Conexão de Martin-Gruber:
desvio radial - I = mediano passa pelo ulnar e inerva
▪ extensor radial longo do músculos do mediano (mais comum)
carpo = inervação direta - II = mediano inerva músculos do ulnar
pelo nervo radial - III = ulnar passa pelo mediano e inerva
▪ não ocorre antagonismo músculos do mediano
do extensor ulnar do car- - IV = ulnar passa pelo mediano e inerva
po músculos do ulnar
o déficit = dedos e polegar Conexão de Riche-Cannieu (mediano e ulnar na
- Sequência de inervação dos músculos: mão)
o nervo radial = braquiorradial/ex- 3o lumbrical = pode ter inervação dupla (mediano
tensor radial longo do carpo e ulnar) em 50% das pessoas
o interósseo posterior = extensor Melhora da adução do polegar:
radial curto do carpo/extensor - extensor radial curto do carpo
comum dos dedos/extensor ulnar - braquiorradial
do carpo/extensor próprio do - extensor comum dos dedos
dedo mínimo/abdutor longo do - flexor superficial dos dedos
polegar/extensor longo do pole- Melhora da pinça (1o interósseo dorsal):
gar/extensor curto do polegar/ex- - extensor curto do polegar
tensor próprio do indicador - extensor próprio do indicador
- Momento da transferência = após 8 meses - abdutor longo do polegar
da lesão - palmar longo
- “órtese interna”: Lesões de mediano:
o realizada na fase aguda (após re- - tipos:
paro do nervo) o alta:
o pronador redondo – extensor ra- ▪ lesão:
dial curto do carpo • flexor longo do
o manterá a extensão do punho até polegar
recuperação completa da função • flexor profundo
do nervo do 2o e 3o
- Transferência de Green: • oponente do po-
o pronador redondo = extensor ra- legar
dial curto do carpo o baixa
o flexor radial do carpo = extensor ▪ lesão:
comum dos dedos • oponente do po-
o palmar longo = extensor longo do legar (abdutor
polegar curto do polegar)
Lesões do nervo ulnar: - oponentoplastia:
- tipos: o flexor superficial (4o)
o alta: o extensor próprio do indicador
▪ músculos extrínsecos e (lesões altas)
extrínsecos o abdutor do 5o dedo
o baixa: o palmar longo
▪ músculos intrínsecos =
garra mais pronunciada
- sinal de Duchenne 121.FRATURA DE RÁDIO DISTAL EM CRI-
- manobra de Bouvier ANÇAS
- sinal de André-Thomas Desvios aceitáveis:
- crossed fingers test (1o interósseo volar e
2o interósseo dorsal) Idade Meninos Meninas AP
- teste de Egawa (2o e 3o interósseos dor-
sais) 4–9 20 15 15
- sinal de Masse (paralisia do oponente do
9 – 11 15 10 10
5o dedo)
- sinal de Jeanne (hiperextensão da MF do 11 – 13 10 10 0
polegar durante a pinça lateral)
o eleva trocânter maior = Trende-
>13 5 0 0 lenburg
o <8 anos = remodelamento
o >8 anos = osteotomia valgizante
122.FRATURA DE FÊMUR PROXIMAL EM - fechamento precoce da fise
CRIANÇAS o mais comum:
Raras ▪ osteonecrose (II e III)
Traumatismos de alta energia - pseudartrose (7%)
Delbet e Colona: o principal causa = redução não-
- tipo I: anatômica
o IA = sem desvio Classificação de Ratlif:
o IB = com desvio - tipo I = toda a metáfise
o transfisária o mais comum
▪ Necrose em até 100% o pior prognóstico
▪ Parto = diagnóstico por - tipo II = canto da cabeça
US - tipo III = só o colo
▪ <2 anos = melhor prog-
nóstico
▪ >2 anos = pior prognósti- 123.FRATURA POR ESTRESSE
co Definição:
▪ mais raras - estresse = fratura em osso normal, subme-
- tipo II: tido à altas cargas
o transcervical - patológica = fratura em osso doente, sub-
▪ mais comum metido à cargas normais
▪ necrose em até 50% Gênese = reabsorção supera a remodelaçãoo
- tipo III: Estágios:
o basocervical - 1 = microfraturas
▪ segunda mais comum - 2 = coalescência das microfraturas
▪ necrose em até 30% - 3 = linha de fratura
▪ varo em até 20% Mais comum em mulheres
- tipo IV: - Tríade da mulher atleta:
o transtrocanteriana o Alterações menstruais
▪ necrose em até 10% o Distúrbios alimentares
▪ varo em até 30% o Osteopenia
Tratamento = urgência: Radiografia:
- tipo I: - alterações podem aparecer somente após
o <2 anos = gesso 3 meses
o 2 – 12 anos = pinos o reação periosteal
o >12 anos = parafuso o inicial = afinamento cortical
o IB = redução aberta (Watson-Jo- Cintilografia:
nes) - baixa especificidade
- Tipo II: - hipercaptação na 3a fase
o <6 anos = gesso RNM:
o >6 anos = parafusos - maior sensibilidade e especificidade
o >12 anos = pode atravessar a fise Classificação:
- tipo III: - Grau I:
o pequenas = gesso o Edema periosteal na RNM
o maiores = parafuso - Grau II:
- tipo IV: o Edema periosteal + medular na
o não é urgência RNM
o <6 anos = gesso - Grau III:
o >6 anos = placa lâmina/DHS o Edema medular + descontinuida-
Complicações: de cortical na RNM
- necrose avascular da cabeça femoral o Linha discreta no RX
- coxa vara: - Grau IV:
o causa: o Linha de fratura na RNM
▪ pseudartrose o Fratura ou reação periosteal no
▪ necrose avascular RX
▪ fechamento prematura da Tratamento = sempre tirar a carga
fise - Colo:
o Classificação de Fullerton e Classificação de Herbert:
Snowdy: - Tipo A = agudas estáveis
▪ Tipo 1 = tensão (cirúrgi- o A1 = tubérculo
co) o A2 = incompletas do corpo
▪ Tipo 2 = compressão - Tipo B = agudas instáveis
(conservador) o B1 = pólo distal
▪ Tipo 3 = desviada (cirúr- o B2 = colo
gico) o B3 = pólo proximal
o Devas: o B4 = associadas à luxações do
▪ Compressão carpo
▪ Distração o B5 = cominuídas
- Diáfise de fêmur = conservador - Tipo C = retardo de consolidação
- Tíbia: - Tipo D = pseudartrose
o Póstero-medial o D1 = união fibrosa
▪ Mais comum o D2 = pseudartrose
▪ Conservador o D3 = pseudartrose esclerótica
o Anterior o D4 = pseudartrose + necrose
▪ Saltos Tratamento:
▪ Cirúrgico - sem desvio:
▪ Dreaded black-line o gesso braquiopalmar 6 semanas
(temida linha negra) = ▪ evita transmissão de mo-
patognômico vimento pelo ligamento
- Metatarsos: radioescafocapitato
o 2o e 3o o gesso antebraquiopalmar por mais
6 semanas
- com desvio:
124.FRATURAS DE ESCAFÓIDE o cirúrgico
Homens - tardias (>6 semanas):
Adultos jovens o cirúrgico
Fratura mais frequente do carpo SNAC = SLAC
Queda com desvio radial e flexão dorsal (>97o) Classificação de Litchman:
Posição anatômica = 45o com o eixo longitudinal - Tipo I = simples (estável)
do membro superior - Tipo II = instável (>1mm de desvio, ângu-
Vascularização: lo escafosemilunar >70o)
- Dorso - Tipo III = artrose recente (estiloide radial)
- Superfície volar distal - Tipo IV = artrose tardia (capitato-semilu-
- Ligamento radioescafocapitato nar, todo carpo)
Localização: Tratamento:
- proximal = 10% (alto índice de necrose) - Matti:
- médio = 80% o Acesso dorsal + enxerto (sem fi-
- distal = 10% (alto índice de consolidação) xação)
Tempo: - Matti-Russe:
- recente = <6 semanas o Acesso volar (não lesa vasculari-
- tardia = >6 semanas zação) = flexor radial do carpo e
Desvio: artéria radial
- sem desvio = <1mm o Sem fixação ou com fixação
- com desvio = >1mm o Casos sem encurtamento
Radiografias: - Segmuller:
- AP com desvio ulnar + flexão dos dedos o Grandes absorções ou angulações
- AP com punho cerrado (Bohler) = hori- o Acesso dorsal
zontaliza o escafóide o Enxerto + parafuso
- P - Fernandez:
- Oblíquas = 30o de pronação e supinação o Enxerto não-vascularizado + fi-
Cintilografia: xação
- alta sensibilidade e especificidade - Kawai e Yamamoto:
- positiva em 72h o Enxerto vascularizado (pronador
RNM: quadrado)
- alta sensibilidade e especificidade o Necrose do polo proximal
- positiva em 24h
Pior prognóstico = fraturas verticais
125.ANGULAÇÃO PÓSTERO-MEDIAL o Recurvato por fraqueza muscular
CONGÊNITA DA TÍBIA E FÍBULA o Artrodese funcionante
Unilateral Avaliação radiográfica da cimentação:
Etiologia desconhecida - 7 zonas na tíbia
Sem predileção por sexo o <4 alteradas = insignificante
Clínica: o 5-9 alteradas = acompanhamento
- atrofia de panturrilha rigoroso
- encurtamento da tíbia e fíbula o >10 = falha
- sem estreitamento de canal
- pé = calcâneo-valgo (comum associação) Acessos:
- cortical ântero-lateral = espessada - pele = mediano anterior
Bom prognóstico: o se múltiplos = fazer o mais lateral
- 50% melhora em 2 anos - parapatelar medial
- subvasto medial (Southern)
o mantém a vascularização da pate-
126.ARTROPLASTIA TOTAL DE JOELHO la (artéria genicular superior)
Movimentos do joelho: - transvasto (Engh)
- flexão o mantém a vascularização da pate-
- extensão la (artéria genicular superior)
- abdução Corte femoral:
- adução - guia intramedular
- rotação - 5 – 7o de valgo e 3o de rotação externa
LCP: - contratura em flexão = remover mais osso
- argumentos para manter: do fêmur distal (aumenta espaço em ex-
o melhor posteriorização do fêmur tensão)
o evita instabilidade translacional - aumento da rotação interna = instabilida-
o propriocepção (marcha mais si- de femoro-patelar
métrica) - aumento da rotação externa = instabilida-
o menores cortes ósseos de em flexão (aumenta espaço em flexão
o função melhorada da articulação medial)
patelofemoral - corte posterior:
- argumentos para ressecar: o eixo transepicondilar
o ocorrerá degeneração = perda de o linha perpendicular a linha de
função Whiteside (linha perpendicular ao
o menor desgaste do polietileno eixo transepicondilar passando
(quando ressecado) pelo fundo da tróclea)
o melhor exposição cirúrgica o côndilos femorais
Biomecânica: ▪ cuidados em displasias
- Valgo mecânico = eixo mecânico está la- (valgo)
teral ao centro do joelho o espaço em flexão = espaço em
- Varo mecânico = eixo mecânico está me- extensão
dial ao centro do joelho o espaço em flexão = pode ser au-
- fêmur = 6o de valgo mentado removendo osso da re-
- tíbia = 3o de varo gião posterior
- cortes: o espaço em extensão = pode ser
o fêmur = 5-6o de valgo e 3o de ro- aumentado removendo osso do
tação externa fêmur distal
o tíbia = perpendicular ao eixo - Tíbia:
anatômico o Guias intra ou extra-medulares
Contra-indicações: o Perpendicular ao eixo anatômico
- Unicompartimental: o 0 a 5o de sloop posterior
o Lesão de LCA o afeta igualmente os espaços em
o Deformidade angular >15o flexão e extensão
o Flexão >5o Equilíbrio ligamento:
o ADM <90o - Varo = mais comum
o Artrose femoropatelar o 1o = LCM profundo e osteófitos
- Total: o 2o = semimembranoso, LCM su-
o Infecção ativa ou recente perficial e pata-de-ganso
o Disfunção grave do aparelho ex- o 3o = LCP e cápsula póstero-medi-
tensor al
- Valgo ▪ C1 = <30
o Artrite reumatoide e hipoplasia ▪ C2 = >30
condilar o Tipo D = lesão fisária
o 1o = banda iliotibial, LCL, tendão ▪ D1 = SH I (Seymour)
do poplíteo, LCP, cápsula ▪ D2 = SHIII
Defeito ósseo: o Tratamento:
- Classificação de Rand: ▪ A2 e B2 = apresentam
o Tipo I = defeito metafisário pe- lesão do ligamento de
queno, com corticais intactas Landsmeer
o Tipo II = defeito metafisário ex- ▪ A2, B2, C2 e D2 = cirúr-
tenso, com corticais intactas gico
o Tipo III = defeito metafisário + ▪ Crônica (>15 dias) =
cortical Brooks-Graner
- <5mm = preenchimento com cimento Zona II:
- >5mm = enxerto ósseo ou cunhas metáli- - maioria = abertos
cas - reparo primário
Infecção: Zona III:
- melhor: - lesão da banda central = flexão da IFP
o dosar IL-6 (“botoeira”)
o punção articular: o lesão do ligamento triangular =
▪ >2500 leucócitos/mm3 favorece a subluxação volar das
bandas laterais, pelo ligamento
retinacular transverso ➔ extensão
127.LESÕES DE TENDÕES EXTENSORES da IFD
Maioria: - mecanismo = flexão aguda
- zona I - reparo 1o
- 5o dedo - estágios:
Tendões do extensor comum dos dedos = junturas o I = correção passiva da deformi-
tendinosas (dificultam a retração proximal) dade (reparo)
Lumbricais: o II = não corrige passivamente
- Inervação: (Matev)
o 2o e 3o = nervo mediano o III = rigidez + deformidade arti-
o 4o e 5o = nervo ulnar cular
- origem = tendões flexores Zona V:
- inserções = bandas laterais - reparo de todas as estruturas, inclusive
Interósseos: banda sagital (lesão = subluxação dos
- inervação = nervo ulnar tendões extensores)
- dorsais (4) = abdução Zona VI:
- volares (3) = adução - junturas tendinosas = extensor comum
Efeito tenodese = flexão do punho = extensão dos dos dedos + extensor próprio do indicador
dedos + extensor do dedo mínimo
Zonas: VII:
- I = IFD - Túneis
- II = falange média - Sutura semelhante a dos flexores
- III = IFP - Extensor longo do polegar:
- IV = falange proximal o Poderá ocorrer ruptura após tra-
- V = MTC tamento conservador de fratura de
- VI = dorso da mão rádio distal (tubérculo de Lister)
- VII = região do retináculo dorsal = transferência de extensor pró-
- VIII = antebraço prio do dedo mínimo
Zona I = dedo em martelo
- Mais comum em homens jovens
- Albertoni: 128.FRATURAS PERIPROTÉTICAS DE JO-
o Tipo A = lesão tendínea ELHO
▪ A1 = <30 Mais comum em revisões
▪ A2 = >30 Fatores de risco:
o Tipo B = arranchamento ósseo - artrite reumatoide
▪ B1 = <30 - osteólise
▪ B2 = >30 - osteopenia
o Tipo C = fratura da base - erros de técnica (notching)
Supra-condiliana: - fossa do olecrano
- mais comum - fossa do coronóide
- Lewis e Roraback: - rádio proximal (supinador)
o I = sem desvio Fraturas de côndilo lateral:
o II = com desvio - 2a fratura mais comum no cotovelo da
o III = prótese solta criança
- Su: - 5 – 10 anos
o I = proximal à prótese - mecanismo:
o II = proximal chegando na próte- o queda em supinação + estresse
se em varo = tração pelo extensor
o III = ao nível da prótese comum dos dedos
- Tratamento: o queda com cotovelo fletido + mão
o DFN espalmada = empurrão pela cabe-
o Placa condilar bloqueada ça do rádio
o DCS - desvio = póstero-lateral é o mais comum
o Revisão (componentes soltos) - complexas:
Patela: o afetam superfície articular e placa
- segunda mais comum de crescimento (SH IV)
- sem história de trauma (provavelmente ▪ não alteram muito o cres-
por hipovascularização) cimento
- primeiros 2 anos da ATJ - Milch:
- tratamento conservador = bom resultado o I = lateral a crista capítulotroclear
Tíbia: ▪ Estáveis
- incomum o II = medial a crista capítutroclear
- na maioria das vezes apresenta soltura ▪ Instáveis
- Félix: ▪ Pode ser classificada
o I = platô tíbia como SH II (fratura entre
▪ A = prótese fixa os núcleos de crescimen-
▪ B = prótese solta to medial e lateral)
▪ C = intra-operatório - Estágios de Jacob:
o II = metáfise ao nível da prótese o I = <2mm de desvio
▪ A = prótese fixa o II = 2-4mm
▪ B = prótese solta o III = deslocamento + rotação
▪ C = intra-operatório - Tratamento:
o III = metáfise abaixo da prótese o Conservador:
▪ A = prótese fixa ▪ Desvio até 2mm
▪ B = prótese solta ▪ Sem desvio rotacional
▪ C = intra-operatório o Cirúrgico:
o IV = TAT ▪ Desvio ≥3mm
▪ A = prótese fixa ▪ Pinos cruzados
▪ B = prótese solta ▪ Não desvitalizar região
▪ C = intra-operatório posterior
- Tratamento: ▪ Após 3 semanas = não
o Fixo: reduzir aberto (risco de
▪ Sem desvio = conserva- osteonecrose)
dor - Complicações:
▪ Com desvio = RAFI o Consolidação viciosa
o Solta = revisão o Cúbito varo (mais comum)
o Cúbito valgo
o Pseudartrose:
129.FRATURAS DE COTOVELO EM CRI- ▪ Complicação mais co-
ANÇAS mum
Ossificação (CRMtol) = <7 anos; >7 anos ▪ valgo
- C = capítulo ▪ >12 semanas
- R = cabeça do rádio ▪ Tração pelo extensor co-
- M = epicôndio medial mum dos dedos
- T = tróclea ▪ Líquido sinovial = impe-
- O = olecrano de a formação de fibrina
- L = epicôndilateral ▪ Flyn (fixar):
Fat pad signs:
• Grande fragmen- o flexão + supinação
to metafisário o pronação + supinação
• <10mm de desvio
• placa de cresci-
mento viável 130.BURSITES DO QUADRIL
o Osteonecrose: Bolsa:
▪ Iatrogênica - subglútea = glúteo máximo/trocânter mai-
▪ “deformidade em cauda or
de peixe” o não-infecciosa = conservador
Epicôndilo medial: o infecciosa = cirúrgica
- último centro a se fusionar (17 anos) - trocantérica = glúteo máximo e vasto late-
- mecanismo = estresse em valgo + cotove- ral
lo estendido o mais comum
- deslocamento = grupo flexor e LCM - isquioglútea = sobre tuberosidade do ís-
- 9 – 14 anos quio
- associação = luxação póstero-lateral o traseiro de tecelão = trabalho sen-
- cirúrgico: tado
o aprisionado Síndrome do ressalto:
o afastamento >5mm - dor + sensação de ressalto ao nível do
Rádio proximal: quadril
- 50% = lesões associadas - espessamento da borda posterior do trato
- 9 – 12 anos iliotibial
- mecanismo = cotovelo estendido + estres- - ressalto = ocorre quando o espessamento
se em valgo passa pelo trocânter maior
- incidência de Greespan = 45o - epidemiologia:
- O’Brien: o adolescentes
o I = <30o o mulheres jovens
o II = 30-60o - tratamento:
o III = >60o o conservador
- Wilkins: o cirúrgico:
o A = SH I e II ▪ ressecção em elipse do
o B = SH III e IV espessamento posterior
o C = metáfise proximal ▪ zetaplastia da parte poste-
o D = associada à redução de luxa- rior
ção (Jefrey)
o E = durante a luxação (Newman)
- Tratamento: 131.MÃO TORTA RADIAL
o Sem redução Falha de formação longitudinal (Swanson IA)
▪ <30o Desvio radial do punho (ausência do suporte do
▪ crianças novas rádio)
o redução fechada: Ulna:
▪ 30-60o - hipertrofiada
▪ Patterson = tração + varo - encurvada = concavidade voltada para o
+ pressão na cabeça rádio
▪ Israeli = flexão + prona- Cotovelo bom/punho ruim
ção + pressão na cabeça Polegar:
▪ Chambers = smarch - hipoplasia/ausência = 80%
o Cirúrgico: - ausência do 1o raio (escafóide, trapézio)
▪ Metaizeau = redução pelo Epidemiologia:
fio intramedular - meninos
o Imobilização = gesso em prona- - bilateralidade (50%)
ção e 90o de flexão (2 semanas) Associações comuns:
Pronação dolorosa: - defeitos septais cardíacos
- 1 – 4 anos - defeitos gastrointestinas
- masculino = 2:1 - distúrbios hematopoiéticos (síndrome de
- puxão pelo braço Fanconi)
- clínica = flexão + pronação - trissomia do 13 e 18
- não precisa raio-x (subluxação do liga- - síndrome VATER
mento anular) Partes moles:
- redução:
- ausência do nervo radial = termina no <1% dos tumores
epicôndilo lateral Epidemiologia:
- ausência da artéria radial - Homens = 3:1
- ausência dos extensores radial longo e - 10 – 30 anos
curto (variável) Local:
- nervo mediano = superficial, radial e en- - vértebra (40 – 50%):
grossado (suscetível a lesões) o torácica = compressão medular
Bayne e Klug: o lombar = compressão radicular
- I = hipoplasia distal do rádio Clínica:
- II = hipoplasia proximal e distal do rádio - menos doloroso que o osteoma osteóide
(rádio em miniatura) - piora à noite
- III = ausência parcial (distal é mais co- - melhora com AINEs
mum) Radiografia:
- IV = ausência total do rádio (mais co- - lesão lítica (>1,5cm)
mum) - não há halo esclerótico
Tratamento: - bem delimitado
- adultos = não devem ser tratados, já estão Bom prognóstico
adaptados
- I:
o Tala e manipulações
o Transferência do extensor radial
longo do carpo para extensor ul-
nar (1 ano de idade)
- II, III e IV:
o Centralização do carpo (1 ano de
idade)
▪ Sayre = abandonada, le-
são da cartilagem de
crescimento da ulna
▪ Lidge:
• Fixação da ulna
ao 3o metacarpia-
no
• Transferência dos
extensores radiais
para ulnar
▪ Buck-Gramcko:
• Radialização da 133.DISPLASIA FIBROSA
ulna Substituição de tecido ósseo normal por tecido
• Fixação no 2o fibroso
MTC e escafóide Formas:
• Transferência dos - monostótica
extensores radiais - poliostótica
para ulnar Localização:
o Policização do indicador: - epífise
▪ Realizada após a centrali- - metáfise
zação do carpo - diáfise
▪ Até 1 ano e meio de idade Associação:
▪ Buck-Gramcko modifi- - precocidade sexual
cada por Lister - alterações de pigmentação cutânea
- mixomas intra-musculares
- alterações da tireóide
132.OSTEOBLASTOMA (TUMOR DE DHA- Síndrome de McCune-Albright = displasia fibrosa
LIN) poliostótica + alterações de pigmentação + altera-
Lesão benigna ativa (B2) ções endócrinas
Histologia = semelhante ao osteoma osteóide Síndrome de Mazabraud = displasia fibrosa poli-
(osteoma osteóide >1,5cm) ostótica + mixomas intra-musculares
Tamanho = >1,5cm Diagnóstico:
Ausência de zona de reação - raio-X = granulação / vidro fosco
Maior agressividade - biópsia
Tratamento: o lesão proporcional ao grau de
- bifosfonados energia
- cirúrgico: - secção total = rara
o dor - medula suporta deslocamento axial
o fratura patológica - regiões profundas = lesões mais graves
o deformidades significativas - cicatrização:
o 1 – 4 semanas = cistos/células da
glia
134.TRAUMA RAQUIMEDULAR - categorias:
Lesão medular: o lesões primárias = decorrentes do
- 15 – 20% das fraturas de coluna trauma mecânico (inicial)
- 45% = fraturas da coluna toracolombar o lesões secundárias = resposta bio-
- 10% = torácica lógica pelo trauma inicial
Epidemiologia: - energia cinética ➔ despolarização das
- Sexo masculino (4:1) membranas que recobrem os axônios ➔
- 15 – 40 anos choque medular
- acidentes automobilísticos > quedas de - isquemia SNC ➔ influxo de cálcio para
altura > mergulhos em águas rasas > fe- os neurônios ➔ reações metabólicas ➔
rimento por armas de fogo colapso das membranas ➔ formação radi-
Taxa de mortalidade elevada no 1o ano = morte cais livres ➔ peroxidação lipídica das
por insuficiência respiratória membranas celulares
Anatomia: o corticóide = inibe a peroxidação
- Medula = L1/L2 lipídica causada pelos radicais
- Cone medular = C1 livres
- Cauda equina: Choque medular:
o Início = T12 - ocorre em toda medula
o Término = S3 - início imediato após o trauma
o Abaixo de L2 = ocupa sozinha o - perda = sensibilidade, força e reflexo bul-
canal vertebral bocavernoso
- Nervos espinais: o estimulação da glande ou clitóris
o Cervicais = saem acima ➔ contração anal
▪ C7 = sair acima (C7) e - recuperação:
abaixo (C8) o 48 – 72 horas
o Torácico: o retorno do reflexo bulbocaverno-
▪ Saem abaixo so
- Substância branca: o déficit é superior ao causado pela
o Periférica lesão medular
o Tratos longitudinais Clínica:
- Substância cinzenta: - Lesão do neurônio motor superior
o Central o Diminuição dos movimentos vo-
o Corpos celulares dos neurônios luntários
o “H”: o Respiração diafragmática
▪ corno anterior = motor o Exacerbação dos reflexos = Ba-
(aferentes) binski e Oppenheim
▪ corno posterior = sensiti- o Priapismo
vo (eferentes) o Alterações esfincterianas
▪ corno lateral = sistema - Choque neurogênico:
nervoso simpático o Lesão do sistema nervoso simpá-
Lesões medulares: tico (T1-L2) = perda do tônus
- tipos: simpático
o parcial = alguma força motora ou ▪ Choque (queda de PA) +
sensibilidade presentes abaixo da bradicardia
lesão ▪ Não repor volume
o total = força e sensibilidade au- ▪ Drogas vasoativas +
sentes abaixo da lesão Trendelenburg
▪ diagnóstico = só pode ser o Dermatomos:
firmado após o término ▪ T4 = mamilos
do choque medular ▪ T7 = processo xifoide
- maioria = esmagamento ▪ T10 = umbigo
▪ T12 = região inguinal
▪ S2/S3/S4 = região peri- - causas:
neal o sequelas de fraturas
- Reflexos tendinosos: o tenossinovite
o Mediados pelas células do corno o cistos
anterior da medular o tumores neurais (neurilemoma)
o Córtex cerebral = ação inibitória o alterações vasculares
(evita reações exacerbadas) o retropé valgo fixo
o C5 = biciptal Clínica:
o C6 = estilorradial - parestesia plantar e região medial da pan-
o C7 = triciptal turrilha distal
o L4 = patelar - atrofia = abdutor do hálux, abdutor do 5o
o S1 = aquileu dedo
- Cremastéricos: Diagnóstico = ENMG
o Bilaterais = lesão do neurônio Tratamento:
motor superior - conservador
o Unilateral = lesão do neurônio o AINEs
motor inferior o Tala noturna
- Frankel: - Cirúrgico
o A = sensibilidade e motricidade o Liberação do retináculo flexor
ausentes
o B = sensibilidade presente
o C = maioria dos músculos com
força ≤3
o D = maioria dos músculos com
força ≥3
o E = normal
Tratamento:
- ABCDE
- Corticoterapia:
o Metilprednisolona
o Início em até 8 horas
o Tempo:
▪ Até 3 horas = 24h
▪ 8 – 3 horas = 48h
o 30mg/Kg em bôlus na 1a horas +
5,4mg/kg/h nas próximas 23 ho- 136.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO
ras ANTERIOR
o contra-indicações: Compressão do nervo fibular profundo pelo reti-
▪ gestantes náculo extensor inferior
▪ crianças Sintomas:
▪ traumas penetrantes - parestesia no 1o espaço interdigital
- atrofia = extensor curto dos dedos
Mais comum:
135.SÍNDROME DO TÚNEL DO TARSO - corredores
Compressão do nervo tibial pelo retináculo flexor - presença de osteófitos
(ligamento lacinado): Diagnóstico = ENMG
- extende-se do maléolo posterior ao tubér- Tratamento:
culo do calcâneo - conservador
- tendões = envoltos por bainha + sinovial - cirúrgico
Septos = separam os tendões
- tibial posterior
- flexor longo dos dedos 137.PUBALGIA
- flexor longo do hálux Sínfise púbica = anfiartrose
Nervo tibial + artéria e veia tibial posterior = loca- Inflamação dolorosa (sínfise, ossos púbicos e es-
lizam-se entre os tendões do flexor longo dos de- truturas adjacente)
dos e flexor longo do hálux Esportistas = futebol
Compresão: - Tríade clássica = mioentesite dos adutores
- pode ser: e reto abdominal
o intrínseca Gênense = desequilíbrio muscular (adutores/reto
o extrínseca abdominal)
- início = ruptura de adutor longo unilateral o zona de
o leverá à sobrecarga dos adutores tensão no
contra-laterais e reto abdominal osso
Clínica: • residual:
- dor insidiosa o 2-3 me-
o região púbica ses após
o inguinal a focal
o medial da coxa Tratamento:
o abdominal - conservador (processo auto-limitado)
Radiografias: - descartar sempre = osteonecrose da cabe-
- Alterações = em 2 a 3 semanas ça femoral
o Reabsorção simétrica dos bordos
dos ossos púbicos
o Alargamento da sínfise púbica 139.DEFORMIDADE DE HAGLUND
o Rarefação ou esclerose dos ossos Inflamação crônica da bursa pretendínea do calcâ-
púbicos neo:
Cintilografia = alterações precoces - bursa localizada entre o tendão do calcâ-
RNM neo e a pele
Tratamento: - irritação crônica:
- conservador (maioria) o calçados com contra-fortes rígi-
o analgesia dos
o conter a inflamação o tuberosidade póstero-superior do
o processo auto-limitado calcâneo proeminente
o infiltrações Epidemiologia:
o reequilíbrio muscular - mulheres 20-30 anos
- cirúrgico (raro): Dor:
o após 6 meses sem melhora - gradual
o tenotomia dos adutores + desbri- - região posterior do retropé
damento de tecidos desvitalizados - piora:
o dorsiflexão
o contra-fortes rígidos
138.OSTEOPOROSE TRANSITÓRIA Exame físico:
Epidemiologia: - dor à palpação
- homens de meia-idade - tumoração
- gestantes - dor à dorsiflexão
Clínica: Tratamento:
- dor crescente - conservador:
- perda de massa muscular o troca do calçado
- bilateral = 1/3 o bons resultados
Exames: - cirúrgico:
- radiografia: o sem melhora após 6 meses
o desmineralização (após 6 sema- o bursectomia + ressecção da tube-
nas) rosidade + desbridamento
- cintilografia = alterações precoces
- RNM:
o Alta sensibilidade 140.FIBROMA NÃO-OSSIFICANTE (DE-
o Diferenciar: FEITO FIBROSO CORTICAL)
▪ Osteonecrose da cabeça Comum = 35% das crianças
femoral (principal) Achado de exame
▪ Osteomielite 2 – 20 anos
▪ Neoplasias Região metafisária
▪ Fases: Localização:
• Difusa = edema - fêmur distal (40%)
ósseo - tíbia proximal (40%)
• Focal: - fíbula
o 2-3 me- Radiografias:
ses após - lesão excêntrica
o início - com halo esclerótico
- sem reação periosteal
o exceção = fraturas patológicas
- erosão cortical - US
Histologia: - RNM
- células gigantes fusiformes Tratamento:
- proliferação fibroblástica - conservador
Clínica: o auto-limitado (melhora em 1 ano)
- maioria assintomática o AINEs
- regressão na adolescência o Palmilhas para apoio do arco me-
- fraturas = maior tratamento conservador dial
Cirúrgico: o Alongamentos
- curetagem + enxerto o Goteira anti-equino (utilizar a
- sintomáticos noite)
- acometimento >50% do diâmetro do osso o Infiltração = não deve ser feita
(risco de fratura) (aumenta risco de ruptura)
- recorrência = rara - Cirúrgico = rara
o Secção da fáscia
▪ Complicações:
• Perda do arco
longitudinal me-
dial
• Perda de altura
• Fraturas por es-
tresse (sobrecar-
ga)
142.HÁLUX RÍGIDO
Limitação de mobilidade da articulação metatar-
sofalângica do hálux
Epidemiologia:
- mulheres
141.FASCIÍTE PLANTAR - meia-idade/idosas
Inflamação da fáscia plantar = microtraumatismos
- bilateralidade = 70%
de repetição na origem medial do calcâneo
- história familiar
Apoio ➔ forças de tração ➔ degeneração ➔ fi-
Dano a cartilagem ➔ sinovite ➔ destruição articu-
brose
lar ➔ osteófitos
Epidemiologia:
Lesão por clivagem ➔ entre o ápice da cúpula e a
- mulheres
margem dorsal da superfície articular
o mais comum
Causas:
o obesas
- osteocondrite dissecante
o climatério
- 1o metatarsal longo
- homens
- hipertensão do 1o metatarsal
o esportistas
- microtraumatismos
Fatores de risco:
- pronação grave
- pé cavo
Clínica:
- pé plano
- extensão do hálux ➔ gera atrito no local
- microtraumatismos
da lesão = tendência a manter flexão
- solo duro
- progressão ➔ osteófito dorsal na cabeça
- intensidade de atividade física
do 1o metatarsal
Dor:
Coughlin e Shurnas:
- insidiosa
I – flexão dorsal de 60o a 40o
- pior no 1o apoio matinal
II – flexão dorsal de 40o e 20o
o sono = relaxamento dos dorsifle-
III - flexão dorsal <20o
xores ➔ cavo do pé ➔ encurta-
IV – anquilose
mento da fáscia
Tratamento:
o melhora após atividades
- conservador:
Exame físico: o analgesia
- dor à palpação na inserção medial o calçados com sola rígida
- dor ao estiramento da fáscia (dorsiflexão
- cirúrgico:
dos dedos) o I e II = queilectomia
Diagnóstico:
▪ Ressecção do osteófito - dor = 3o espaço intermetatarsal distal ao
dorsal ligamento intermetatarsal transverso
▪ Pelo menos 70o de flexão (mais comum)
dorsal deverá ser obtida - piora com a deambulação
▪ Ressecar até 35% da ca- Exame:
beça - Clique (Mulder) = compressão das cabe-
o III = artrodese ças dos metatarsais ➔ deslocamento ven-
▪ Se lesão de mais de 50% tral do neuroma
da cartilagem Exames = US/RNM
▪ Flexão dorsal = 30o Tratamento = cirúrgico
o Osteotomia encurtadores do 1o
metatarsal:
▪ Poderá ser associada à 145.PSEUDARTROSE CONGÊNITA DE
queilectomia CLAVÍCULA
Rara
Teorias:
143.LUXAÇÃO CONGÊNITA DE PATELA - falta de fusão entre as 2 massas de ossifi-
Características: cação (lateral e medial)
- familial - compressão direta da artéria subclávia na
- bilateral clavícula (direita)
Associação: Epidemiologia:
- síndrome de Down - mais comum no lado direito
- artrogripose - bilateral = 10%
Patologia: - presente ao nascimento
- vasto lateral contraído - 1/3 médio (maioria)
- patela pequena e displásica Clínica:
- geno valgo - dor
- côndilo femoral lateral hipoplásico - hipermobilidade
- rotação externa da tíbia - estética
- tendão patelar inserido lateralmente Tratamento = cirúrgico
- distensão da cápsula medial - ressecção + enxerto + placa (3 aos 5 anos
Clínica: de idade)
- tipos:
o congênita = fixa
o habitual 146.SÍNDROME DE DOWN
Diagnóstico: Trissomia do 21
- Raio-X = aos 3-4 anos (ossificação) Distúrbio cromossômico mais comum
- RNM Características:
Tratamento = sempre cirúrgico - prega palmar única
- evitar: - clinodactilia
o valgo do joelho - espessamento nucal
o flexão do joelho - marcos do desenvolvimento atrasados
o rotação externa da tíbia - marcha com base ampla
- não podem ser feitos procedimentos ósse- - estatura baixa
os (risco de lesão de fise) - cardiopatias congênitas
- crianças pequenas: - atresia duodenal
o release lateral + avanço do vasto - leucemia = 1%
medial - hipotireoidismo
- crianças maiores: - Mal de Alzeheimer precoce
o associar = transferência medial da Coluna:
inserção do tendão patelar - cervical:
o intervalo atlantoaxial aumentado
(10%)
144.NEUROMA DE MORTON o displasia do odontóide
Causa = degenerativa ➔ atrito constante contra o o instatabilidade occipito-C1
ligamento intermetatarsal profundo o defeitos na lâmina de C1
Epidemiologia: o espondilolistesse
- mulheres - cifoescoliose:
- unilateral o ½ dos pacientes
Clínica: o curvas idiopáticas
- espondilolistese lombar ▪ II = esclerose + formação
Quadril: óssea, sem perda de esfe-
- luxação congênita = rara ricidade
- displasia progressiva (início no final da ▪ III = colapso subcondral,
infância) com perda de esfericida-
- instabilidade = multifatorial (frouxidão de
ligamentar, displasia) ▪ IV = fragmento intra-arti-
Joelho: cular
- valgo = patela luxada/subluxada ▪ V = artrose da glenóide
Pé: Contra-indicações:
- planovalgo flexível - Infecção ativa/recente
Instabilidade cervical: - Articulação neuropática
- espaço atlantoaxial >5mm - Paralisia do deltóide e manguito rotador
- causa = defeitos no colágeno - Más condições clínicas
- incidência: - Instabilidade glenoumeral incorrigível
o occipito-C1 = 60% - Ruptura irreparável de manguito rotador:
o atlantoaxial = 9 – 22% o Relativa para substituição da gle-
- instabilidade progressiva + déficit neuro- nóide
lógico = meninos >10 anos Hemiartroplastia:
- sintomas = trato piramidal - rupturas maciças de manguito rotador
o hiperreflexia o melhor resultado que artroplastia
o anormalidades de marcha total
o quadriparesia ▪ migração proximal da
o fácil fatigabilidade cabeça umeral ➔ carga
- Radiografia: excêntrica (efeito da ca-
o Intervalos atlantoaxial ou occipto- deira-de-balanço) ➔ sol-
C1 >5mm ➔ TAC e RNM em tura do componente gle-
flexão e extensão noidal
- Tratamento: Fraturas periprotéticas pós-operatórias
o Início súbito ou progressivo de - Mais comum:
sintomas ➔ artrodese C1-C2 o Mulheres
▪ Risco de instabilidade em o Artrite reumatóide
níveis superior - Wright e Cofield:
▪ Via posterior o A = estende-se para região pro-
▪ Enxerto autólogo ximal
o B = centradas na extremidade da
prótese
147.ARTROPLASTIA DE OMBRO o C = distais à extremidade da pró-
Anatomia: tese
- cabeça umeral: - Tratamento:
o 160o recobertos por cartilagem o A = revisão da artroplastia + esta-
o raio de curvatura = 25mm (maior bilização
em homens) o B:
- ângulo colo-diáfise = 30 a 50o ▪ Sem desvio = conserva-
- Topo da superfície articular da cabeça do dor
úmero = 8 a 10mm superior ao tubérculo ▪ Com desvio = RAFI +
maior cerclagem
- Off set lateral = processo coracóide –mar- o C = trata-se como fratura diafisá-
gem lateral do tubérculo maior ria de úmero
Indicações:
- Artrite reumatóide = componente umeral
cimentado 148.OSTEOPOROSE
- Artropatia do manguito rotador: Perda absoluta de massa óssea
o Hemiartroplastia Densitometria (em relação à população jovem):
o Prótese total reversa - osteopenia = entre -1 e -2,5 DP
o Não fazer prótese total convenci- - osteoporose = <-2,5 DP
onal Pico de massa óssea:
- Osteonecrose da cabeça umeral: - ocorre aos 25 anos de idade
o Cruess: - menopausa = aumento da perda óssea na
▪ I = raio-X normal mulher
- >60 anos = homens e mulheres perdem 149.PÉ REUMATÓIDE
massa óssea na mesma proporção Sintoma mais precoce = metatarsalgia dos dedos
Tipos: menores (sinovite na MTTF)
- primária: Antepé:
o I = pós-menopausa - local mais acometido
o II = senil - sinovite aguda = derrame articular (mais
- Secundária: evidente nas MTFs)
o Corticosteróide - neuroma de Morton = sinal precoce de
o Menopausa cirúrgica envolvimento do antepé (bolsa intermeta-
o Mieloma múltiplo tarsal dilatada comprime o nervo digital)
o Hiperparatireoidismo - deslocamento plantar da cabeça dos meta-
o DM tarsais ➔ migração distal do coxim gordu-
o Tumores da medula óssea roso
Fatores de risco: o calosidades plantares
- Genéticos/biológicos: - hálux valgo = sinal clássico de acometi-
o Raça branca mento do antepé (ocorre devido a hiper-
o História familiar pronação)
o Escoliose - Luxação dorsal dos 4 dedos menores
o Osteogênese imperfeita - MTFs = deformadas em hiperextensão
o Menopausa precoce - Interfalângicas = flexão
- Comportamentais: o Exceção = hálux (extensão)
o Má alimentação Retropé:
o Sedentarismo - valgo (devido à perda do arco longitudinal
Laboratório: medial)
- sem alterações - sinovite no túnel do tarso ➔ neuropraxia
- fosfatase alcalina = pode ser utilizada no do tibial posterior
controle do tratamento - poderá ocorrer ruptura do tibial posterior
Fraturas: Radiografias:
- mais comuns: - erosões subcondrais
o rádio distal - não acomete IFD
o coluna Tratamento:
o fêmur proximal - conservador:
- mulheres brancas o período inicial
Tratamento: o coxim metatarsal
- objetivo = prevenção o suporte para o arco longitudinal
o ênfase no pico de massa óssea (20 medial
– 30 anos) o salto de Thomas
- triângulo terapêutico: - cirúrgico:
o exercícios o estágios finais
o boa alimentação o antepé = excisão das articulações
o níveis normais de estrógeno: metatarsofalangianas
▪ ! atividade do osteoblas- o hálux valgo = artrodese
to ▪ realizar depois dos pro-
▪ " atividade do osteoclas- cedimentos nos dedos
to laterais
o cálcio + vitamina D = sempre o retropé:
devem estar presentes ▪ sinovectomia ➔ evitar
- agentes anti-reabsorção: ruptura do tibial posterior
o inibem a atividade osteoclástica ▪ artrodese de tornozelo
o estrógenos, bifosfonados e calci-
tonina
- agentes estimuladores: 150.CONDROSSARCOMA
o paratormônio (baixas doses in- Tumor maligno formador de cartilagem (condroi-
termitentes) de)
o fluoreto 2o tumor maligno primário do osso = ½ da inci-
- modulador seletivo dos receptores de es- dência do osteossarcoma
trógeno (SERM): Picos:
o raloxifeno - primário = 40 – 60 anos (malignidade
o mulheres pós-menopausa com mais comum após os 40 anos)
intolerância aos bifosfonados - secundário = 25 – 45 anos
o origem = lesão cartilaginosa be- o mal definido, sem área de calcifi-
nigna cação = sugere alto grau
o Mafucci > Ollier (25%) > osteo- - cintilografia:
condromatose múltipla (5%) > o não é capaz de diferenciar tumo-
osteocondromatose solitária (1%) res malignos de benignos
Maioria central e proximal - biópsia:
Crescimento lento o central = sempre realizar
Localização: o periféricos = nem sempre é ne-
- pelve cessário
- fêmur proximal - tratamento:
- úmero proximal o difícil
- mão: o ressecção ampla
o malignidade mais comum da mão ▪ marginal = alta chance de
o rara recorrência
Epidemiologia: o não responde à quimioterapia e a
- homens radioterapia
- sem predileção por raça - disseminação:
Radiografia: o rápida para cavidade medular
- origem medular o pélvico = podem invadir órgãos
- calcificações pélvicos
o baixo grau = anelares, pontilhado, - metástases:
pipoca e vírgulas o mais comum = pulmão (ressecar
o alto grau = irregulares se possível)
- comparado ao encondroma = aspecto - prognóstico:
mais agressivo o estágio da lesão
o destruição óssea o grau histológico:
o erosão cortical ▪ I = 85 – 90%
o reação periosteal ▪ II = 70 – 80%
- osteocondroma com capa cartilaginosa ▪ III = 30 – 40%
>2cm = descartar condrossarcoma (esque- Condrossarcoma indiferenciado:
leto maduro) - variante do condrossarcoma de alto grau
Sugestivo de malignidade: - áreas de cartilagem ao lado de áreas indi-
- crescimento de osteocondroma em esque- ferenciadas
leto maduro - tratamento:
- superfície irregular o quimioterapia = áreas indiferenci-
- radioluscência no interior da lesão adas
- erosão/destruição óssea o ressecção com margens amplas
- calcificações irregulares em partes moles o 90% = morrem em 2 anos devido
Tratamento: a metástases pulmonares
- ressecção ampla e radical Condrossarcoma de células claras:
- cartilagem = avascular ➔ células sobrevi- - baixo grau
vem à transmissão com facilidade - 3a e 4a décadas
- recorrência = 90% - epífise de ossos longos
Convencional (central): - ressecção ampla
- maioria Condrossarcoma mesenquimal:
- variantes = indiferenciado/células claras/ - células não-cartilaginosas pequenas
mesenquial - podem confundir com sarcoma de Ewing
- clínica = não correlaciona-se com o grau - 10 aos 40 anos
da lesão - ressecção ampla
o dor: - realizar quimioterapia neo-adjuvante
▪ central = sempre presente Justacortical:
▪ periférica = pode não - forma rara
ocorrer - região subperiosteal
o massa - fêmur proximal>úmero proximal
- comportamento biológico: - raramente infiltra a cortical
o maioria são indolentes e de baixo o erosão cortical em forma de “pi-
grau ris”
- calcificações: - ressecção ampla
o sugerem baixo grau (calcificação
anelar)
▪ sobrecarga medial = sol-
tura precoce
Coeficiente de atrito:
- articulação = 0,002 – 0,8
- metal-cerâmica = alta
o desgaste do metal
o não deve ser utilizado
Módulo de elasticidade da haste femoral:
- !comprimento/!área de secção trans-
versal = !módulo de elasticidade ➔ !
estresse sobre a haste/"estresse sobre o
fêmur proximal ➔ stress shielding
- stress shielding:
o área de osteoporose
o após 2 anos = ocorrerá equilíbrio
entre perda e ganho
151.ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL Acetábulo:
Biomecânica: - 45o de abdução
- peso corporal = centro de gravidade do - 20o de anteversão
corpo (linha mediana anterior à 2a vérte- Cimento:
bra sacral) – centro de rotação da cabeça - debris ➔ fagocitados por macrófagos ➔
do fêmur reação inflamatória na interface cimento-
- musculatura abdutora = centro de rotação osso ➔ osteólise ➔soltura
da cabeça do fêmur – face lateral do tro- Prótese cimentadas:
cânter maior - vantagens:
- Equilíbrio = musculatura abdutora deverá o " fraturas intra-oporatórias
ser 3x maior que o peso corporal o " stress shielding
Centro de rotação: o " thig pain (dor na coxa proxi-
- offset vertical: mal) = não existe
o trocânter menor – centro de rota- Cimento:
ção da cabeça femoral - antibiótico:
o determina o comprimento do o devem ser em pó
membro ▪ soluções aquosas = ini-
- offset medial: bem a reação exotérmica
o centro de rotação da cabeça femo- o devem ser termoestáveis
ral – eixo da diáfise do fêmur o 0,5 a 2g de antibiótico por 40g
o determina o braço de alavanca da (frasco) de cimento
musculatura abdutora: - complicações:
▪ ! = soltura / fratura o hipotensão
▪ " = luxação/impacto/ o colapso cardiovascular
claudicação ▪ monômeros de metilme-
- offset anterior (versão): tacrilato ➔ tromboplasti-
o orientação do colo femoral em na tecidual ➔ tromboem-
relação ao plano coronal bolismo por microêmbo-
o estabilidade los de gordura e ar
o 15o de anteversão Componentes femorais não-cimentados com su-
o retroversão exagerada = luxação perfície porosa:
posterior - desvantagens:
o anteversão exagerada = luxação o ! stress shielding
anterior o dor pós-operatória na coxa pro-
Componente femoral: ximal
- ângulo colo diáfise = 135o - tendência:
- coxa vara = offset medial maior o revestimento somente na parte
- coxa valga = offset medial menor proximal
- deve ser colocado em neutro Avaliação pós-operatória da cimentação:
o valgo: - Acetábulo = zonas de DeLee-Charnley:
▪ aceitável o 1 – 2 – 3 = de cima para baixo
o varo: - Fêmur = zonas de Gruen:
▪ inaceitável
o 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 (do tro- Mecanismos:
cânter maior para o menor) - Acidentes automobilísticos (75 – 95%)
- Quedas
- Prática esportiva
152.ANATOMIA DA MÃO Torade e Zieg
Linhas de Kaplan: - I = avulsões
- Cardinal: - II = fraturas do ilíaco
o Ponto 2cm distais ao pisiforme o IIA = avulsão de apófises
(A) – intersecção da prega meta- o IIB = fratura de ilíaco
carpofalangina e 1a comissura - III = fraturas simples do anel pélvico
interdigital o IIIA = fratura de ramo + abertura
o Trajeto: da sínfise púbica
▪ Ramo profundo do nervo o IIIB = fratura de pelve + acetábu-
ulnar lo
▪ Arco palmar profundo - IV = rupturas do anel pélvico
- Linha que acompanha o bordo radial do o IVA = fraturas dos 2 ramos +
dedo médio: abertura
o Intersecção com a linha cardinal o IVB = lesão posterior
= ramo motor do nervo mediano o IVC = instabilidade entre pelve e
- Linha que acompanha o bordo ulnar do acetábulo
dedo anular: Tratamento:
o Intersecção com a linha cardinal - Avulsões:
= ponto B o Contrações vigorosas (prática
o Meio caminho entre A e B = divi- esportiva)
são do nervo ulnar (superficial e ▪ Ísquio > EIAS > EIAI >
medial) trocânter menor > apófise
o Linha perpendicular à esta, pas- do ilíaco
sando pela polpa digital do pole- o Cirúrgico = >2cm de afastamento
gar (extendido e abduzido) = tra- - Abertura da sínfise:
jeto do arco palmar superficial o >2,5cm = cirúrgico
o Arco palmar profundo = 2cm - Instabilidade multidirecional
proximais ao superficial o Esqueleto imaturo
▪ Conservador = tração +
repouso no leito
▪ >3cm de deslocamento da
sacroilíaca = cirúrgico
o esqueleto maduro (Risser 5 ou
cartilagem trirradiada fechada)
▪ cirúrgico