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15/02/2019 – Aula 1
Apresentação da disciplina e Plano de Ensino.
A culinária tem por objetivo modificar os alimentos de modo a torná-los mais apetitosos e de mais fácil
digestão. A utilização correta dos alimentos é uma ciência, que combinada com a arte promove o equilíbrio
capaz de oferecer alimentação sadia de forma agradável.
O preparo dos alimentos deve assegurar:
Adequado valor nutritivo dos alimentos;
Agradável palatabilidade, garantindo a aceitação da preparação;
Digestibilidade;
Boas práticas de manipulação e conservação: Alimento seguro;
Apresentação atraente, favorecendo não só o aspecto visual da preparação, mas também a
aceitação pelo consumidor (PHILIPPI, 2003).
Para que os alimentos possam ser consumidos e utilizados pelo organismo, estes, quase na totalidade,
devem sofrer modificações.
Físicos: subdivisão, dissolução, união e temperatura.
Químicos: cocção, ação de enzimas e ação de álcalis e ácidos; reações e combinações químicas.
Biológicos: fermentos, bactérias e fungos (ORNELAS, 2007).
1.1 Pré-preparo
São as operações preliminares a que se submetem os alimentos antes de sua cocção final ou não,
compreendendo: limpeza, divisão e união.
Divisão simples: fracionamento em partes e pode variar em grau com uso de instrumento cortante (facas)
ou máquinas (moedor, liquidificador, processador). É uma operação mecânica simples que não altera a
constituição
do alimento em princípio, porém o expõe a perdas e alterações por oxidação, aumentando o contato da
superfície com oxigênio. Quanto à higiene torna o alimento mais vulnerável aos agentes de contaminação
e deterioração e antecipa o ato mecânico da mastigação, favorecendo seu aproveitamento. No aspecto
econômico, exige mão-de-obra e/ou utilização de máquina que representa um determinado custo de
operação. (PHILIPPI, 2003).
Métodos:
• Cortar/picar: dividir em pedaços menores.
• Moer: dividir em pequenos pedaços, tornando-o homogêneo, por meio manual ou com máquinas.
• Triturar: dividir em pedaços muito pequenos, por meio de aparelhos.
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
Depois das operações preliminares de pré preparo, alguns alimentos estão prontos para serem submetidos
a diferentes processos de cocção, que conferem a ele, características novas (PHILIPPI, 2003).
1.2.1 Por que cozinhamos nossos alimentos?
☺ Cozinhar aumenta o número de alimentos que se pode ingerir.
☺ Alimentos que poderiam ser indigestos se tornam comestíveis. Por exemplo, não podemos digerir
batatas cruas porque o amido está numa forma que nosso estômago não é capaz de processar; mas
se forem aquecidas a uma temperatura suficientemente alta, o amido será modificado e se tornará
digerível (BARHAM, 2002).
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☺ Melhora a palatibilidade, a cocção, muitas vezes, leva a reações químicas que modificam o sabor
dos alimentos, ao fragmentar moléculas grandes (que não tem gosto) em moléculas menores,
permitindo sentir o gosto (ex. banana da terra)
☺ Melhora e/ou garante a qualidade sanitária do alimento.
☺ Melhora a qualidade nutricional, inativando fatores antinutricionais em alguns alimentos.
2.2.1 Condução
• A transferência física de calor decorre do contato de molécula para molécula.
• A transmissão é lenta e direta através de intermoléculas adjacentes.
• O corpo mais quente cede calor ao menos quente.
• A condução funda-se na premissa da constante vibração das moléculas presentes em todos os
corpos da matéria.
• A adição de calor intensifica a vibração entre as moléculas e favorece o contato (chocam-se) entre
si e há transferência de energia das mais energéticas para as de menos energia.
• Esta ação persiste até o calor da fonte alcançar as moléculas mais distantes.
• Através da parede do recipiente ou do meio de cocção utilizado, o calor conduz-se à porção central
do alimento.
As chapas para grelhar alimentos são exemplos de recipientes em que a transferência de calor se faz por
condução. No entanto, os materiais de que são feitos os utensílios e equipamentos diferem quanto a maior
ou menor condutibilidade. Os de metais são excelentes condutores térmicos, dada a grande quantidade de
elétrons livres. Os de vidro, pela menor quantidade de elétrons livres, não são bons condutores; (ARAUJO,
2007).
2.2.2. Convecção
• O calor é transferido através do ar (gás) ou por meio do próprio líquido.
• As moléculas se dispersam formando correntes de convecção.
• As correntes de convecção se deslocam no sentido da porção mais densa para a menos densa.
• A porção de ar ou líquido mais próxima ao calor é a primeira a se aquecer e a se tornar menos
densa.
• A porção menos densa se dirige para a superfície.
• A porção mais densa se desloca para a parte inferior do recipiente. O movimento da corrente de
convecção é, normalmente, na direção vertical.
• Na presença de uma barreira sólida, a corrente de convecção flui ao redor do alimento.
Na cocção de alimentos em água fervente, o calor é transferido primeiro por condução a partir do fundo da
panela. Depois, pelas correntes de convecção. No interior do alimento, a transferência se faz por condução
(ARAUJO, 2007).
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2.2.3. Radiação
• O calor é transferido por ondas de energia que vibram em alta frequência e se deslocam com
rapidez através do espaço.
O ar, meio intermediário, não participa do processo.
• No cozimento, ondas transmitidas por radiação elevam a temperatura da superfície do alimento,
mas não conseguem transpassá-la.
• A transmissão do calor no interior do alimento ocorre por condução.
• O microondas é um equipamento que transmite calor ao alimento por meio de radiação.
Na (ir)radiação o calor se transfere pelo espaço. A irradiação de calor tem origem na resistência de
torradeiras e grelhas elétricas, dentre outros equipamentos, e nas brasas dos fogões ou churrasqueiras a
carvão e/ou lenha. No caso dos fornos microondas, as ondas eletromagnéticas produzem calor pela
vibração das moléculas de água do alimento. Após a liberação de calor, este se transmite às diferentes
camadas do alimento por condução. A quantidade de água não distribuída uniformemente no alimento faz
com que certas partes fiquem mais ou menos quentes que outras. Quando há liberação de calor das
moléculas de água, estas tendem a passar do estado líquido ao estado gasoso; o volume de vapor assim
produzido não pode ser contido no alimento e é por isso que certos alimentos explodem (ARAUJO, 2007).
3.Métodos de cocção
Desvantagens:
• Grandes perdas por dissolução quando o tempo de cocção é prolongado e se utiliza grande
quantidade de água. Para reverter esse quadro, deve-se utilizar a água de cocção na própria ou em
outras preparações.
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Desvantagens:
• Não se podem misturar alimentos com estruturas diferentes, ou seja, com texturas distintas.
POCHER OU ESCALFAR
Temperatura: 65 a 80ºC
Tempo: poucos minutos
Indicação: pescados e aves (embrulhados em papel manteiga), salsicha, carne salgada, ovos, fios de ovos,
papos de anjo
Vantagens:
• Não necessitar de óleo para o preparo.
• Manter a qualidade sensorial, especialmente sabor e textura.
• Evitar grandes perdas de nutrientes porque a cocção é rápida.
Desvantagens:
• Emprego restrito a poucos tipos de alimentos.
REFOGAR
Temperatura: 20ºC a 200ºC (dependendo do tipo de gordura usada)
Tempo: poucos minutos
Indicação: hortaliças mais firmes, carnes, aves em pedaços e crustáceos
Vantagens:
• Ressaltar as qualidades sensoriais.
• Minimizar as perdas nutricionais.
• Ser um método mais rápido.
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Desvantagens:
• Utilizar gordura no preparo.
• Não poder ser aplicado em pedaços e preparações volumosas, pois, como a condução é lenta, os
alimentos podem permanecer crus em seu interior.
• Por atingir altas temperaturas e, quando o tempo ultrapassa 2 minutos, há formação de aminas
heterocíclicas em alimentos protéicos.
Desvantagens:
• Atingir altas temperaturas, por tempo suficiente para possibilitar a formação de aminas
heterocíclicas em alimentos protéicos.
Acrilamida: é produzida por meio da reação entre açúcares e aminoácidos presentes em alimentos que são
submetidos a altas temperaturas. Esse processo denomina-se reação de Maillard e se desenvolve quando
cozinhamos ou fritamos alimentos em temperatura acima de 120°C. Devido a essa reação, os alimentos
mudam de tonalidade, como ocorre com o "pão na chapa", muito presente no café da manhã de muitos
brasileiros. É um contaminante formado em alimentos ricos em açúcares redutores quando são submetidos
a vários processos de cocção (cozedura, torra, fritura, esterilização. A substância está presente em
alimentos ricos em amido como batata chips, batata frita industrializada, batata frita pré-frita, batata frita
feita em casa, pães de leite, biscoitos (cookie, bolacha recheada), mistura para mingau infantil, cereais
matinais e café instantâneo.
Aminas Aromáticas Heterocíclicas (AAHs): Os alimentos que na sua composição apresentam teores
elevados de certos nutrientes, como proteínas, aminoácidos e creatina, quando submetidos a temperaturas
superiores a 160° C. Nos últimos anos, alguns dos estudos epidemiológicos realizados revelaram a
existência de possíveis correlações entre os diferentes carcinomas humanos e o consumo de carne e peixe,
o que foi atribuído à presença de AAHs nestes alimentos quando cozinhados a temperaturas elevadas, com
a designação de “bem passado”.
Desvantagens:
• Aconselhável apenas para cortes mais macios.
• Formar aminas heterocíclicas em alimentos protéicos.
• Concentrar o valor nutricional e aumentar o valor calórico da preparação.
Desvantagens:
• Formar aminas heterocíclicas em alimentos protéicos.
• Método inviável para cortes cárneos com grande quantidade de tecido conectivo e para alimentos
menos tenros.
Desvantagens:
• Possuir uso restrito.
• Comprometer a aparência quando são usados cortes irregulares ou tempos longos de cocção.
Desvantagens:
• Formar aminas heterocíclicas em alimentos protéicos.
• Utilizar muita gordura.
• Formar acroleína (substância liberada após cocção excessiva de óleos).
22/02/2019 – Aula 2
BRANQUEAMENTO
Temperatura: 100ºC
Tempo: poucos minutos (1 a 5’)
Indicação: hortaliças, peixes e frutos do mar
Vantagens:
• Permitir um pré-preparo, seguido de preparo rápido, quando necessário.
• Manter a cor viva dos vegetais verdes.
• Impedir o escurecimento de tubérculos em geral.
• Minimizar as reações de escurecimento de natureza enzimática.
• Reduzir o número de micro-organismos.
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Desvantagens:
• Se o tempo de cocção não for bem controlado, pode ocorrer efeito contrário, com coagulação
excessiva das fibras externas, além da perda das características do alimento, como cor e sabor.
• Restrito a alimentos tenros.
GRATINAR
Temperatura: 250ºC / 300ºC
Tempo: rapidamente
Indicação: peixes, carnes, aves, massas, hortaliças, pães, produtos de confeitaria e coberturas
Vantagens:
• Melhorar o aspecto do alimento.
Desvantagens:
• Formar aminas heterocíclicas, no caso de alimentos protéicos que permanecem por mais de 2
minutos gratinando.
MICROONDAS
O forno de microondas, como equipamento que utiliza a transmissão de calor por radiação, funciona pela
incidência de ondas eletromagnéticas a até 4 cm de profundidade no interior do alimento em todas as
direções (ARAUJO, 2007). A vibração das ondas afeta, preferencialmente, moléculas polares, como as de
água dos alimentos.
Essas partículas vibram em movimentos rotacionais liberando calor. Alimentos ricos em gordura e/ou
açúcar também absorvem energia e produzem calor. Bolos recheados gordurosos atingem temperatura
superior à massa. Também quanto mais porosa for a massa, mais fácil à penetração das ondas. Outro
exemplo é o ovo – gema que é mais rica em gordura se aquece mais rapidamente que a clara. A gordura
requer metade do calor para elevar sua temperatura (ARAUJO, 2007).
As ondas não causam mudanças químicas perigosas. É relevante o uso de recipientes com tampas ou a
utilização de toalha de papel para impedir a evaporação excessiva de água da superfície dos alimentos,
resultando em preparações ressecadas e sensorialmente inadequadas. As hortaliças são facilmente cozidas
nos fornos, mantendo sabor, cor e textura. Outra vantagem é preservação dos nutrientes, pois os alimentos
não precisam ser submersos em água (ARAUJO, 2007).
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As desvantagens atribuídas ao forno são referentes ao aquecimento não uniforme, porque ingredientes e
utensílios, superfícies de contato e o tamanho do alimento interferem na penetração das ondas (ARAUJO,
2007).
A limitação se estende ao uso de carnes vermelhas, principalmente as ricas em tecido conectivo. O tempo e
a temperatura empregados não são suficientes para a transformação do colágeno em gelatina e não há
reação de Maillard, o que resulta em uma carne sensorialmente inadequada (ARAUJO, 2007).
FORNO COMBINADO
Prepara alimentos em curto espaço de tempo. Utiliza dois tipos de calor: seco e úmido, que podem ser
combinados. Indicado para qualquer tipo de alimento, doces ou salgados. Suas vantagens são a economia
de espaço e de tempo no preparo dos alimentos, além do menor número de funcionários para execução
das tarefas. Como desvantagem, o custo elevado. É possível encontrar equipamentos com até seis tipos de
programas de cocção (ARAUJO, 2007).
CALOR CARACTERÍSTICAS
Vaporização Usado para branquear por meio de cocção à poché. A água é substituída por vapor e a
temperatura é automaticamente controlada.
Vaporização Usado para tubérculos e leguminosas secas. Temperaturas de 106ºC a 120ºC.
rápida
Bivaporização Usado para alimentos como peixes, frutos do mar, pudins e também no crescimento de massas e
pães. Temperaturas de 30ºC a 98ºC.
Combinado Combinação de vapor inicial seguido de ar quente a 100ºC~250ºC; usado para alimentos cozidos
com crosta mais corada e crocante; assados em geral e pães.
Regeneração Regenera pratos já montados sem ressecamento e perda de nutrientes. Mais utilizado em eventos
de grande porte e restaurantes para coletividades.
Convecção Usado em produtos com maior valor e atividade de água como carnes.
Resumindo...
1) Métodos de cocção:
• Calor úmido:
o cocção dissolvente,
o ação hidratante;
o água ou outro líquido.
• Calor seco:
o cocção concentrante;
o ação desidratante
o ar quente ou gordura.
• Cocção mista:
o utiliza-se calor seco e calor úmido. Ex: brasear: É dourar previamente o alimento em
gordura quente, e em seguida cozinhá-lo com pouco líquido em panela tampada.
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2) Técnicas
a) Cozinhar:
• Calor úmido:
o Água em ebulição (96,5 a 1000C);
o Fervura em fogo brando (-100 0C);
o Vapor propriamente dito (+100 0C);
o Vapor sob pressão (+100 0C).
Fator de cocção
Perda ou ganho que ocorre no processo de cocção. É uma constante para uma determinada qualidade de
alimentos decorrente da relação entre peso do alimento após a cocção e peso do alimento antes da cocção.
IC = Peso Pronto / Peso Cru
Questão:
Um nutricionista comprou 80 kg de camarão congelado por R$ 20,00 o quilo. Após a limpeza pesou-se o
camarão e observou-se que ele pesava 20 kg.
O camarão fresco e limpo custa R$ 60,00 o quilo.
Qual camarão tem o custo mais baixo?
80 kg x R$ 20,00 = R$ 1.600,00
R$ 1.600,00 ÷ 20 kg = R$ 80,00
O camarão congelado e sujo teve um custo de R$ 80,00 após a limpeza, portanto, o camarão fresco e limpo
é mais vantajoso sob o aspecto financeiro por ter um custo R$ 20,00 mais barato além da mão de obra que
já está inclusa.
Fc = PB / PL
Fc = 80 / 20
Fc = 4,0
Preço x Fc = R$ 20,00 x 4,0 = R$ 80,00
01/03/2019 – Aula 3
Exercícios:
Fator de correção e fator de rendimento
1) Em um serviço de alimentação que atende 800 comensais, calcula-se a quantidade per capta de carne de
100g. Sabendo-se que o FC da carne comprada é de 1,25, responda:
a. Qual a quantidade comprada para satisfazer cada pessoa? Qual a quantidade inaproveitável por pessoa?
b. Qual a quantidade necessária para compra que atenda as 800 pessoas? Qual a quantidade de carne que
não será utilizada?
a. PB = PL x Fc
PB = 100g x 1,25
PB = 125g
PL = PB / Fc (𝑃𝐵−𝑃𝐿)
%D= x 100
𝑃𝐵
PL = 100 / 1,25 = 80 kg (100−80)
%D= 100
x 100
PB – PL = 100 – 80 = 20 kg % D = 20%
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2) Uma dona de casa comprou 5 Kg de melancia, depois de tirada as partes inaproveitáveis sobraram 2,6
Kg.
a. Qual o FC dessa melancia? Quanto será o per capta a ser comprado, sabendo que cada pessoa receberá
uma fatia de 150 g?
b. Se for servida como sobremesa em um serviço de alimentação que atende a 2200 pessoas,
quando será necessário comprar para atender esse número de pessoas? Do total comprado quanto será
utilizado? Qual quantidade será jogada fora (cascas)?
a. Fc = PB / PL
Fc = 5 / 2,6
Fc = 1,92
PB = PL x Fc
PB = 150g x 1,92
PB = 288g
PL = PB / Fc (𝑃𝐵−𝑃𝐿)
%D= x 100
𝑃𝐵
PL = 633,6 / 1,92 (633,6−330)
PL = 330 kg %D= x 100
633,6
% D = 47,92%
PB – PL = 633,6 – 330 = 303,6 kg (cascas)
b. Fc = PB / PL
Fc = 3 / 2,6
Fc = 1,15
4) Em um serviço de alimentação serve-se, em média, 220 g de arroz cozido por pessoa. O FR desse arroz é
2,41. Qual a quantidade de arroz cru será necessária preparar por pessoa?
FR = pronto / cru
Cru = Pronto / FR
Cru = 220g / 2,41
Cru = 91,29g
5) O nutricionista verificou que seus fornecedores ofereciam o camarão fresco limpo, por um valor de R$
65,00 o quilo e o camarão congelado com casca no valor de R$ 25,00, o quilo. O camarão congelado tem a
perda de 55% kg no degelo e na limpeza. Qual seria o camarão de menor custo?
100% ............................ 1 kg Fc = PB / PL
55% ............................ x Fc = 1 / 0,45
x = 0,55 kg (perdas) Fc = 2,22
6) Um cozinheiro faz para o almoço de uma UAN 50 Kg de arroz, no entanto ele tem apenas um panelão
com a capacidade de 100 litros. Esse panelão caberá todo o arroz de uma só vez?
A densidade do arroz é 0,8 e Fcv é 2,5.
7) Um cozinheiro faz para o almoço de uma UAN 40 Kg de feijão, ele tem um panelão com a capacidade de
150 litros para cozinhar o feijão. Ele conseguirá cozinhar o feijão de uma só vez nesse panelão? Caso o
panelão não atenda, como você resolveria essa questão. A densidade do feijão é 0,8 e FCv é 4,0.
8) Em uma UAN que utiliza feijão, o cozinheiro faz a catação de 80Kg de feijão, quando pesa para levar a
cocção verifica que tem 77,5Kg, e depois de pronto verifica que tem 375Kg de feijão. Qual o FC (fator de
correção)? Qual o IC (índice de conversão)?
FC = PB / PL
FC = 80 / 77,5
FC = 1,03
IC = pronto / cru
IC = 375 / 77,5
IC = 4,84
9) O prato principal da UAN é peixe assado, o nutricionista comprou 180Kg de peixe congelado, perdeu
11Kg no degelo, 52 Kg na limpeza e 18 Kg na cocção por calor seco.
a. Qual o Fc do peixe e o Fc Global da preparação?
b. Qual o percentual de aproveitamento do peixe assado e para quantos comensais, foi servido o peixe com
uma porção de 180g sendo aproveitados para consumo 100g do peixe, qual seria o Fc?
180 kg ............................ peixe congelado (PB)
- 11 kg ............................ degelo
169 kg ............................ peixe descongelado
- 52 kg ............................ limpeza
117 kg ............................ peixe limpo (PL)
- 18 kg ............................ cozimento
99 kg ............................ peixe cozido (pronto)
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a. Fc = PB / PL
Fc = 180 / 117
Fc = 1,54
Fc global = PB / pronto
Fc global = 180 / 99
Fc global = 1,82
𝑝𝑟𝑜𝑛𝑡𝑜
b. %U= 𝑃𝐵
x 100
99
% U = 180x 100
% U = 55%
99 kg = 99.000 g
99.000 g ÷ 180g = 550 comensais
10) O prato principal da UAN é costela assada. O nutricionista comprou 555 Kg de costela congelada,
perdeu 25 Kg no degelo, 15 Kg na limpeza e 40 Kg na cocção por calor seco. Sendo servida com osso, a
porção de 300g, onde o nutricionista previu um per capita de 100g para consumo da costela assada.
Qual o Fc, Fcv e o Fc global da preparação? Qual o percentual de perda da costela assada e para quantos
comensais ela foi servida?
555 kg ................................... costela congelada (PB) 300 g (assada)............ 100 g (consumida)
- 25 kg ................................... degelo 475.000 g ................... x
530 kg ................................... costela descongelada x = 158,33 kg costela consumida
- 15 kg ................................... limpeza
515 kg ................................... costela descongelada e limpa (PL) 475 – 158,33 = 316,67 (ossos)
𝑃𝐵−𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎
- 40 kg ................................... cozimento % D final =
𝑃𝐵
x 100
475 kg ................................... costela assada (pronta) 555−158,33
% D final = x 100
555
316,67 kg .............................. ossos % D final = 71,47 %
158,33 kg .............................. costela consumida
Fc = PB / PL
Fc = 555 / 515
Fc = 1,08
Fc global = PB / pronto
Fc global = 555 / 475
Fc global = 1,17
(𝑃𝐵−𝑃𝑟𝑜𝑛𝑡𝑜)
%D= x 100
𝑃𝐵
(555−475)
%D= 555
x 100
% D = 14,41%
475 kg = 475.000 g
475.000 g ÷ 300g = 1.583,33
R: 1.583 comensais
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1) Em um serviço de alimentação que atende 500 comensais, calcula-se a quantidade per capta de carne de
120g. Sabendo-se que o FC global da carne grelhada é de 1,35 responda:
a. Qual a quantidade comprada para satisfazer cada pessoa?
b. Qual a quantidade necessária para compra que atenda as 500 pessoas?
a. Fc global = PB / pronto
PB = Pronto x Fc global
PB = 120g x 1,35
PB = 162g
2) Uma dona de casa comprou 15 Kg de chuchu, depois de tirada as partes inaproveitáveis sobraram 3,6 Kg.
a. Qual o FC? Quanto será o per capta a ser comprado, sabendo que o per capta é de 75 g?
b. Se for servido como em um serviço de alimentação que atende a 200 pessoas, quando será necessário
comprar para atender esse número de pessoas? Do total comprado quanto será utilizado? Qual quantidade
será jogada fora (cascas)?
a. Fc = PB / PL
Fc = 15 / 3,6
Fc = 4,17
PB = PL x Fc
PB = 75g x 4,17
PB = 312,75g
PL = PB / Fc
PL = 62,55 / 4,17
PL = 15 kg
3) O nutricionista verificou que seus fornecedores ofereciam o lagosta fresca e limpa, por um valor de R$
150,00 o quilo e a lagosta congelada com casca no valor de R$ 55,00, o quilo. A lagosta congelada tem a
perda de 70% kg no degelo e na limpeza. Qual seria a de menor custo?
A lagosta congelada com casca teve um custo de R$ 183,33/kg após a limpeza, portanto, a lagosta fresca e
limpa é mais vantajosa sob o aspecto financeiro por ter um custo R$ 33,33 mais barato além da mão de
obra que já está inclusa.
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
4) Um cozinheiro faz para o almoço de uma UAN 80 Kg de feijão, ele tem um panelão com a capacidade de
250 litros para cozinhar o feijão. Ele conseguirá cozinhar o feijão de uma só vez nesse panelão? Caso o
panelão não atenda, como você resolveria essa questão. A densidade do feijão é 0,8 e FCv é 4,0.
5) O prato principal da UAN é coxa e sobrecoxa assada. O nutricionista comprou 500 Kg de coxa e
sobrecoxa congelada, perdeu 35 Kg no degelo, 15 Kg na limpeza e 45 Kg na cocção por calor seco. Sendo
servida com osso, a porção de 250g, onde o nutricionista previu um per capita de 100g para consumo da
coxa e sobrecoxa assada.
Qual o Fc, Fcv e o Fc global da preparação? Qual o percentual de perda da coxa e sobrecoxa assada e para
quantos comensais ela foi servida?
500 kg ........................................ coxa e sobrecoxa congelada (PB)
-35 kg ......................................... degelo
465 kg ........................................ coxa e sobrecoxa descongelada
-15 kg ......................................... limpeza
450 kg ........................................ coxa e sobrecoxa limpa (PL)
- 45 kg ........................................ cocção
405 kg ........................................ coxa e sobrecoxa assada (pronta)
Fc = PB / PL
Fc = 500 / 450
Fc = 1,11
Fc global = PB / pronto
Fc global = 500 / 405
Fc global = 1,23
(𝑃𝐵−𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑎)
%D= 𝑃𝐵
x 100
(500−405)
%D= 500
x 100
% D = 19%
405 kg = 405.000 g
405.000g ÷ 250g = 1620 comensais
6) Para preparar 300 litros de uma solução com 200 ppm sendo que as informações de um produto clorado
em pó indicam que o produto apresenta 4,5% de cloro ativo. Qual a quantidade (peso em grama) que deve
ser usada deste produto?
200 mg cloro ativo .................................... 1 L
x .................................... 300 L
x = 60.000 mg 60 g cloro ativo
7) Para preparar 50 litros de uma solução sanitizante com 100 ppm a partir de um hipoclorito com 3% de
cloro ativo, qual a quantidade do produto clorado necessária?
100 mg cloro ativo .................................... 1 L
x .................................... 50 L
x = 5.000 mg 5 g cloro ativo
Co = 3% = 30.000 ppm
Vo = ?
Cf = 100 ppm
Vf = 50 L = 50.000 ml
Co x Vo = Cf x Vf
30.000 x Vo = 100 x 50.000
Vo = 166,67 ml de hipoclorito Na+
8) As informações de um produto clorado em pó indicam que o produto apresenta 4% de cloro ativo. Qual
a quantidade (peso em grama) que deve ser usada deste produto para preparar 30 litros de uma solução
150 ppm?
Exercícios TD 2
1) Em uma UAN (unidade de alimentação e nutrição) que atende 250 comensais, prepara-se uma salada de
hortaliças com cenoura, chuchu e vagem, com a quantidade per capta de 50g, 40g e 30g respectivamente
de cada ingrediente. Sabendo-se que o FC dessas hortaliças é de 1,17; 1,47 e 1,41, responda:
a. Qual a quantidade comprada para satisfazer cada pessoa?
b. Qual a quantidade inaproveitável por pessoa?
c. Qual a quantidade necessária para compra que atenda as 250 pessoas?
d. Qual a quantidade de cada ingrediente que não será utilizada?
a. PB = PL x FC
PB cenoura = 50g x 1,17 = 58,5g
PB chuchu = 40g x 1,47 = 58,8g
PB vagem = 30g x 1,41 = 42,3g
d. PL = PB / FC
PL cenoura = 14,63 / 1,17 = 12,5 kg 8,5g de cenoura x 250 = 2,13 kg
PB – PL = 14,63 – 12,5 = 2,13 kg (perdas da cenoura) 18,8 g de chuchu x 250 = 4,7 kg
PL chuchu = 14,7 / 1,47 =10 kg 12,3 g de vagem x 250 = 3,08 kg
PB – PL = 14,7 – 10 = 4,7 kg (perdas do chuchu)
PL vagem = 10,58 / 1,41 =7,5 kg
PB – PL = 10,58 – 7,5 = 3,08 kg (perdas da vagem)
3) Em uma UAN que utiliza arroz parboilizado, o cozinheiro faz a catação de 80Kg de arroz, quando pesa
para levar a cocção verifica que tem 78,5Kg, e depois de pronto verifica que tem 275Kg de arroz.
a. Qual o FC (fator de correção) desse arroz?
b. Qual o FR (fator de rendimento) desse arroz?
a. FC = PB / PL b. FR = pronto / cru
FC = 80 / 78,5 FR = 275 / 78,5
FC = 1,02 FR = 3,5
4) Em um serviço de alimentação serve-se, em média, 60 g de feijão cru por pessoa. O FR desse feijão é 4,5.
Qual a quantidade de feijão preparado será servido por pessoa?
Pronto = Cru x FR
Pronto = 60g x 4,5
Pronto = 270g de feijão cozido
5) Em um serviço de alimentação que atende 800 comensais, calcula-se a quantidade per capta de carne de
100g. Sabendo-se que o FC da carne comprada é de 1,25, responda:
a. Qual a quantidade comprada para satisfazer cada pessoa?
b. Qual a quantidade inaproveitável por pessoa?
c. Qual a quantidade necessária para compra que atenda as 800 pessoas?
d. Qual a quantidade de carne que não será utilizada?
a. PB = PL x Fc
PB = 100 x 1,25
PB = 125g
d. PL = PB / Fc
PL = 100 / 1,25
PL = 80 kg
PB – PL = 100kg – 80kg = 20 kg
ou
25g x 800 = 20 kg
6) Uma dona de casa comprou 5 Kg de melancia, depois de tirada as partes inaproveitáveis sobraram 2,6
Kg.
a. Qual o FC dessa melancia?
b. Quanto será o per capta a ser comprado, sabendo que cada pessoa receberá uma fatia de 150 g?
c. Se for servida como sobremesa em um serviço de alimentação que atende a 2200 pessoas, quando será
necessário comprar para atender esse número de pessoas?
d. Do total comprado quanto será utilizado?
e. Qual quantidade será jogada fora (cascas)?
a. FC = PB / PL
FC = 5 / 2,6
FC = 1,92
b. PB = PL x Fc
PB = 150g x 1,92
PB = 288g
c. PB x 2.200 = 288g x 2.200 =633,6 kg
d. PL = 150g x 2.200 = 330 kg
e. PB – PL = 633,6 kg – 330 kg = 303,6 kg
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
b. FC = PB / PL
FC = 3 / 2,6
FC = 1,15
8) Em um serviço de alimentação serve-se, em média, 220 g de arroz cozido por pessoa. O FR desse arroz é
2,41. Qual a quantidade de arroz cru será necessária preparar por pessoa?
Arroz cru = Pronto / FR
Arroz cru = 220 / 2,41
Arroz cru = 91,29 g
08/03/2019
Recesso acadêmico – Carnaval.
15/03/2019 – Aula 4
1 ppm = 1g / 1.000.000 ml
1g / 1.000 L
1 mg / L
Produtos clorados podem ser encontrados em diferentes formas: pó, pastilha e líquido. As concentrações
de cloro ativo também são variadas, por exemplo, água sanitária (hipoclorito de sódio comercial) é de 2 a
2,5% de cloro ativo. Cloro mais concentrado é de 4 a 4,5% de cloro ativo.
O cloro ativo é o componente específico da solução sanitizante para a efetiva diminuição da carga
bacteriana.
O cloro ativo está sempre ligado a algum outro elemento por conta de ser um anidro e formar gás tóxico.
Exemplos:
Exercícios
1. Para preparar 500 litros de uma solução clorada com 100 ppm a partir de um hipoclorito de sódio com
10% de cloro ativo, qual a quantidade necessária desse produto?
100 mg cloro ativo .................................... 1 L
x .................................... 500 L
x = 50.000 mg 50 g cloro ativo
100 ml ....................................................... 10 g
x ....................................................... 50 g
x = 500 ml de hipoclorito Na+
2. Para preparar uma cuba com 10 litros de solução sanitizante dom 150 ppm a partir de um hipoclorito
com 2,5% de cloro ativo, qual a quantidade do produto clorado necessária?
3. As informações de um produto clorado em pó indicam que o produto apresenta 4% de cloro ativo. Qual a
quantidade (peso em grama) que deve ser usada deste produto para preparar 250 litros de uma solução a
200 ppm?
4. Para preparar 300 litros de uma solução com 250 ppm sendo que as informações de um produto clorado
em pó indicam que o produto apresenta 5% de cloro ativo. Qual a quantidade (peso em grama) que deve
ser usada deste produto?
5. Para preparar 30 litros de uma solução sanitizante com 150 ppm a partir de um hipoclorito com 3,5% de
cloro ativo, qual a quantidade do produto necessária?
6. As informações de um produto clorado em pó indicam que o produto apresenta 4,5% de cloro ativo.
Qual a quantidade (peso em grama) que deve ser usada deste produto para preparar 50 litros de uma
solução 100 ppm?
100 mg cloro ativo .................................... 1 L Co = 4,5% = 45.000 ppm
x .................................... 50 L Vo = ?
x = 5.000 mg 5 g cloro ativo Cf = 100 ppm
Vf = 50 L = 50.000 g
100 g ....................................................... 4,5 g Co x Vo = Cf x Vf
x ....................................................... 5,0 g 45.000 x Vo = 100 x 50.000
x = 111,11 g 115 g de produto em pó Vo = 111,11 g 115 g de produto em pó
O resultado deve ser arredondado para mais devido à solução ter sido preparada na concentração de 100
ppm (limite mínimo) e possibilidade da diminuição da dosagem implicar em ineficiência do processo de
sanitização.
Então, Vo = 115 g
7. O laboratório de técnica e dietética adquiriu um produto sanitizante em pó, com 4% de cloro ativo. Qual
a quantidade (peso em grama) que deve ser usada deste produto, para fazer 5 L de solução sanitizante a
150 ppm?
150 mg cloro ativo .................................... 1 L Co = 4% = 40.000 ppm
x .................................... 5 L Vo = ?
x = 750 mg 0,75 g cloro ativo Cf = 150 ppm
Vf = 5 L = 5.000 g
100 g ....................................................... 4,0 g Co x Vo = Cf x Vf
x ....................................................... 0,75 g 40.000 x Vo = 150 x 5.000
x = 18,75 g 19 g de produto em pó Vo = 18,75 g 19 g de produto em pó
9. Um nutricionista verificou que o manipulador de alimentos, ao sanitizar uma tábua de altileno, utilizou
uma solução preparada com 16g de um produto clorado em pó a 2% em 15 litros de solução. Quantos ppm
tem essa solução? A solução foi diluída de forma correta?
22/03/2019 – Aula 5
Fichas Técnicas de Preparação – FTP
Ficha Técnica
É uma ferramenta para controle dos gêneros e cálculo do cardápio, em que são discriminados todos os
ingredientes utilizados e a técnica de preparo em cada uma das etapas.
A descrição minuciosa da técnica de preparo em todas as etapas do processamento, bem como a ordem de
adição, o tempo e as quantidades dos gêneros e os tipos de equipamentos a serem utilizados possibilitam
prever os custos das refeições (AKUTSU et al, 2005).
A implementação do uso das fichas técnicas de preparação dinamiza a execução das tarefas diárias, à
medida que fornece a seus funcionários o instrumento de padronização das preparações e de controle
financeiro, já que a cadeia produtiva pode ser mais bem planejada e controlada (AKUTSU et al, 2005).
Como cada ficha possui a composição centesimal da preparação, é possível combiná-las de tal forma que se
obtenha um cardápio equilibrado e balanceado, do ponto de vista nutricional, e também garante ao cliente
que determinada preparação terá sempre o mesmo aspecto físico e sensorial, garantia essa que o tornará
satisfeito e fiel à empresa.
Ingredientes:
2 X de abobrinha italiana ralada
3 ovos
2 X de açúcar mascavo
1 X de óleo
3 X de farinha de trigo
1 C de canela em pó
1 C de baunilha
1 C de bicarbonato de sódio
½ X de uva passa preta sem sementes
1 C de fermento em pó químico
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
Modo de preparo:
o Bater no liquidificador a abobrinha, os ovos, o açúcar mascavo e o óleo.
o Passar a massa para uma tigela. Acrescentar a farinha de trigo e mexer até a massa ficar lisa.
o Adicionar a canela, a baunilha e a uva passa. Misturar bem.
o Acrescentar o fermento e mexer delicadamente.
o Colocar em uma assadeira (formato “bolo inglês”) untada e polvilhada.
o Levar a assar a 180ºC.
o Pesar e porcionar.
Utensílios e equipamentos:
Liquidificador
Tigela média
Assadeira (formato “bolo inglês”)
Preparo: 30 minutos
Custo total: R$ ?
Foram selecionadas nove receitas de sobremesas, sendo três musses nos sabores chocolate, maracujá e
limão; duas tortas nos sabores prestígio e bolacha; dois pavês nos sabores amendoim e chocolate; um
pudim de leite e um manjar de coco.
Foram realizadas as seguintes etapas: seleção das preparações a serem trabalhadas, acompanhamento do
processo produtivo, análise dos dados, busca de receitas, estruturação da proposta de FTP, treinamento
culinário dos funcionários, análise sensorial, elaboração das FTP, análise dos custos e avaliação do
processo.
Quadro 1: Modificações realizadas para melhorar a qualidade nutricional e sensorial das sobremesas produzidas na
UPR Florianópolis/SC, 2009.
Preparação Ingrediente(s) retirado(s) Ingrediente(s) incluído(s)
Mistura pré-pronta para musse de Chocolate em pó, clara de ovo, leite
Musse de chocolate
chocolate condensado e creme de leite
Suco concentrado industrializado de
Musse de maracujá Suco de polpa de fruta de maracujá
maracujá
Biscoito do tipo champanhe
Biscoito do tipo maisena
(sem gordura vegetal hidrogenada)
Torta de bolacha
Mistura pré-pronta de pudim de Leite, leite condensado, gema de ovo
baunilha e essência de baunilha
Sobras de bolo regados com uma
Biscoito do tipo champanhe
colher de suco de laranja
Pavê de amendoim Leite, leite condensado, gema de
Creme de amendoim não
ovo, creme de leite, amendoim
padronizado
torrado sem pele e farinha de trigo
Quadro 2: Relação de custo das sobremesas tradicionais e das modificadas produzidas na UPR Florianópolis/SC, 2009.
Custo por porção de sobremesa (em reais)
Sobremesa
Tradicional Modificada
Musse de chocolate 0,40 0,57
Musse de maracujá 0,88 0,85
Torta de bolacha 0,54 0,70
Pavê de amendoim 0,75 0,65
Panelas:
Os utensílios culinários podem liberar alguns componentes inorgânicos durante a cocção de alimentos.
A migração destes pode ser interessante desde que ocorra em quantidades adequadas às necessidades
nutricionais do usuário ou não existam implicações toxicológicas.
A migração de metais presentes nos utensílios culinários pode ser interessante quando há carência dos
mesmos na alimentação do consumidor ou desinteressante quando há liberação de micronutrientes
minerais ou metais pesados em quantidades que possam trazer efeitos adversos à saúde.
(Quintaes, K. D. 2004)
Utensílio que é utilizado diariamente e muitas vezes não sabemos como manusear.
Lixiviação (migração) de metais: Fe, Mg, Mn, Cr, Ca, Zn, Al, Ni, Pb, Cd e Hg.
Tempo de contato.
Temperatura.
Teor de água do alimento.
Qual seria a melhor panela???
Não existe!!!??
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
Migração de metais
Podem interagir quimicamente com determinados alimentos provocando a liberação de metais que estão
em sua composição.
Panela de Alumínio
Apesar de ser prática, é a panela menos indicada.
É o terceiro elemento mais abundante da crosta terrestre.
Fácil liberação do metal e rápida absorção pelo organismo = cumulativo.
Se deposita em maior quantidade no cérebro e depois nos pulmões e nos ossos.
Existem indícios de que resíduos desse metal estariam ligados a doenças neurológicas como o mal
de Alzheimer e da doença de Parkinson (países com alta quantidade de alumínio na água).
Aumenta a mobilização do fosfato ósseo causando uma perda de cálcio nos ossos.
O alumínio, devido ao comprometimento cerebral que causa, tem sido associado a hiperatividade
infantil e ao déficit de atenção.
Alimentos ácidos, cítricos precipitam a liberação do alumínio – tipo ensopados.
Não deixar o alimento esfriar dentro dela.
Não pode ser muito esfregada na higienização.
Alumínio – considerações:
Mais encontrado em: água, aditivos, picles, queijos, chás, fermento, bebidas enlatadas,
medicamentos, desodorantes etc.
Preparações ácidas (ex: tomate) tendem acumular mais alumínio.
Alimentos ácidos (cítricos) precipitam a liberação do alumínio – tipo ensopados.
Utensílios novos possuem uma migração > de alumínio no ponto de ebulição.
Durante o cozimento forma-se uma camada escura, interna que impede que o alumínio seja
transferido para o alimento (fritura a 180°C).
Quando fervida com água = forma Al2O3 (Óxido de Al).
Não deixar o alimento esfriar dentro dela.
Não pode ser muito esfregada na higienização (liberação do alumínio).
Panela de pressão: Deixá-la bem escura e ferver água para tentar minimizar os efeitos. Existe no
mercado panelas de pressão com revestimento antiaderente (problema: alta temperatura interna,
que pode degradar o revestimento).
Panela de Cobre
Apreciada pelos “chefs de cozinha”. Distribuem uniformemente o calor e são ideais para o preparo
de goiabadas, marmeladas, molhos e fondues.
O cobre migra para qualquer alimento com o qual mantém contato.
Quanto mais ácido o alimento e quanto maior o tempo de cocção maior a transferência.
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
As superfícies internas dessas panelas vêm sendo revestidas com inox ou teflon (diminui os riscos).
Consumido em excesso, é capaz de causar problemas nos rins, fígado, alterações osteoarticulares
(“dores nas juntas”), anemia hemolítica aguda. Altamente alergênico.
Panela de Ferro
Composta com 10% de níquel, 18% de cromo e aproximadamente 70% de ferro. Ferro e cromo são
elementos dos quais a população mais pode sofrer de carência do que de excesso.
Pequenas quantidades: manganês e cobre.
Metais liberados quando aquecidos (pequenas quantidades).
Níquel (presente): pode ser tóxico, dependendo da quantidade ingerida (>250mg/kg de dieta)
presente em enlatados, conservantes, cereais, nozes, leguminosas.
Sem restrições de uso e fácil limpeza.
Cuidado para pessoas (crianças) alérgicas e sensíveis ao níquel.
Capacidade de distribuir o calor igualmente.
Não é indicada para frituras, o óleo pode aquecer demais.
Resistente a variações bruscas de temperatura.
Antes de usá-la ferver com água por três ou quatro vezes.
Panela de Vidro
Panela de Teflon
Um estudo da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP afirma que, o teflon é uma
barreira para a passagem de metais prejudiciais à saúde. A presença de politetrafluoretileno (PTFE),
com propriedades antiaderentes, exige o uso de pouco óleo no preparo dos alimentos.
Baixa resistência a altas temperaturas. O PTFE se decompõe a partir de 342ºC, (até em 310ºC).
Ácido perfluoroctanóico (PFOA), usado no processo de fabricação do Teflon® (cancerígeno).
Panela de Ágata
Esta rocha possui Mg, Fe, Ca, Mn, Ni, entre outros metais.
Libera cálcio e o magnésio.
Não altera o sabor dos alimentos (ressalta ainda mais).
Durabilidade??
No início usar fogo baixo (pode rachar devido ao choque térmico).
Antes de usá-la, fazer um “tratamento” para liberar os teores tóxicos de níquel;
Untar a panela com óleo vegetal, colocar água e deixar no forno quente por duas horas.
Panela de Cerâmica/Ceraflame
Panela de Barro
Artigo: Migração de minerais de panelas brasileiras de aço inoxidável, ferro fundido e pedra-sabão
(esteatito) para preparações culinárias
Objetivo: Avaliou a migração de minerais (Fe, Mg, Mn, Cr, Ni e Ca) durante sete cocções seqüenciais para
duas preparações alimentares (arroz polido e molho de tomate comercial, este último como alimento
ácido) efetuadas em panelas brasileiras de vários materiais novas de aço inoxidável, ferro fundido e pedra-
sabão, utilizando o vidro refratário como branco.
Conclusão: Apesar de os utensílios de ferro fundido e vidro serem os mais adequados para a saúde
nutricional do consumidor, as panelas de aço inox e esteatito podem ser utilizadas com risco relativamente
baixo, desde que o preparo rotineiro de alimentos ácidos seja evitado.
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
Panela de Alumínio:
Lavar bem as panelas de alumínio com esponja dura e sabão de coco ou detergente.
Secar imediatamente para prevenir manchas.
Nunca arear (utilizar palha de aço ou sapólio).
Para clarear e eliminar fundos queimados = Colocar água até a metade da panela com bastante
bicarbonato de sódio e deixar ferver em fogo brando até clarear (também pode ser utilizado o sal
de cozinha ou vinagre).
Panela de Cobre:
Lavar com esponja macia mais detergente neutro.
Nunca arear (utilizar palha de aço ou sapólio).
Preparar uma mistura em partes iguais de farinha de trigo + vinagre branco de maçã. Esfregar com
um pano até limpar a panela de cobre - Lavar com água quente e secar bem.
Devem ter a superfície interna revestida de politetrafluoretileno (PTFE), titânio ou aço inoxidável.
Panelas Esmaltadas:
Lavar com esponja macia + detergente neutro.
Para evitar o amarelamento = Passar álcool na área esmaltada ou pano macio embebido em uma
solução com uma colher de sopa de cloreto de potássio dissolvido em um litro de água.
Para retirar manchas = colocar em solução de 2 colheres de chá de alvejante (água sanitária) + 600
ml de água. Deixar por 2 horas no máximo para evitar danos ao esmalte.
Não utilizar se existirem pinturas ou decalques na superfície interna.
Panela de Vidro:
Lavar com esponja macia + detergente neutro.
Para tirar manchas escuras = deixar em banho-maria em uma solução de cinco colheres de sopa de
bicarbonato de sódio + um litro de água
Para evitar manchas = não levar vazia ao fogo.
Panela de Ferro:
Lavar com esponja macia + detergente neutro.
Para evitar que enferruje = Colocar no forno bem quente para secar, deixar esfriar e passar uma
leve camada de óleo antes de guardar.
Embalagens
TODAS conferem algum tipo de migração de substâncias quando em contato com o alimento.
Plásticos:
Aditivos mais comumente usados para conferir flexibilidade aos filmes de PVC, quando em contato
com alimentos gordurosos como queijo, frango e carne bovina potencialmente cancerígenas.
Latas Tetra Pak.
Reagem: Alimentos ácidos; aquecimento, etc...
Bisfenol A (BPA):
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou em 19/09/2011) a resolução RDC 41/2011
a proibição da venda e fabricação de mamadeiras que contenham bisfenol A (BPA) no Brasil.
A decisão é baseada em estudos recentes que apontam riscos à saúde decorrentes da exposição à
substância.
Segundo a Vigilância Sanitária, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o risco da substância, a
proibição visa a proteger crianças com até 12 meses de idade. Estudos indicam que a substância pode ser
cancerígena, causar problemas cardíacos e alterações hormonais. O principal substituto do policarbonato
em mamadeiras é o polipropileno.
A grande preocupação é com o efeito sobre hormônios sexuais. O BPA poderia provocar puberdade
precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e
obesidade.
O BPA tem estrutura química semelhante à do estrógeno [hormônio feminino], ele atua como tal no
organismo, podendo reprogramar as células e determinar infertilidade na vida adulta.
O principal substituto do plástico policarbonato, que contém o BPA, é o polipropileno. Segundo a Anvisa, a
maioria das mamadeiras de plástico no país são de policarbonato.
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
A revisão do regulamento para embalagens de alimentos está em fase de consolidação para que seja
aprovada pelo Grupo Mercado Comum. A Anvisa acompanha as discussões e as novas informações sobre a
segurança de uso do BPA e, até o momento, não há justificativa para adoção de outras restrições de uso
para a substância.
Existem sete classes de plásticos usados em aplicações de embalagem. Tipo 7 é o "pega - tudo“, classe
"outros”, e alguns plásticos tipo 7, como policarbonato (às vezes identificadas com as letras "PC" perto do
símbolo de reciclagem e resinas epóxi, são feitas de bisfenol A monômero.
Tipo 1 ( PET ), 2 ( PEAD ), 4 ( LDPE ), 5 ( polipropileno ) e 6 (polistireno ) não utilizam o bisfenol A, durante a
polimerização ou pacote de formação.
29/03/2019 – Aula 6
Aula prática: frutas e hortaliças
05/04/2019
Aula prática: cereais
12/04/2019
Aula prática: leguminosas
19/04/2019
26/04/2019
P1
03/05/2019
Aula prática: Massas e agentes de crescimento
10/05/2019
Aula prática: ovos e leite
17/05/2019
Aula prática: óleos e gorduras
24/05/2019
Aula prática: Carnes e adoçantes
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
31/05/2019
Aula prática: dietas hospitalares
07/06/2019
Aula prática: alimentação vegana
14/06/2019
Prova prática
21/06/2019
28/06/2019
P2
05/07/2019
Entrega de resultados
10/07/2019
P3
3. Técnica usada durante o preparo de massas, onde é importante amassar bem, para que todos os
ingredientes unam-se de maneira uniforme, garantindo assim o desenvolvimento do glúten:
a. Bater
b. Misturar
c. Sovar
d. Sedimentar
e. Triturar
4. O fator de correção é utilizado para determinar a quantidade certa de um alimento a ser pedida.
Considerando que são necessários 5 kg de cenoura para preparar um suflê e que o fator de correção da
cenoura é igual a 1,5, a quantidade de cenoura que devemos comprar, em kg, é igual a:
a. 2,5
b. 3,75
c. 5,25
d. 7,5
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
e. 10
5. Para que a maior parte dos alimentos possa ser consumida, é necessário que seja submetida ao processo
de cocção. Os principais objetivos da cocção dos alimentos são, exceto:
a. Manter ou melhorar o valor nutritivo dos alimentos.
b. Aumentar a palatabilidade.
c. Acentuar ou alterar a cor, sabor, textura ou consistência dos alimentos, ou seja, suas características
organolépticas.
d. Reduzir a digestibilidade.
e. Inibir o crescimento de organismos patogênicos ou o desenvolvimento de substâncias prejudiciais à
saúde.
7. Tipo de arroz, em geral de grão longo, submetido a cozimento sob pressão, antes do beneficiamento.
Devido a esse tratamento anterior, ocorre a gelatinização do amido do grão e a migração dos nutrientes
(vitaminas e minerais) do farelo para o centro do grão. As vantagens desse tipo de arroz são a maior
quantidade de nutrientes e o maior rendimento.
a. Arroz polido
b. Arroz cateto
c. Arroz integral
d. Arroz parboilizado
e. Arroz arbóreo
9. Processo que ocorre em cereais que sofreram aquecimento prolongado através de calor seco onde o
amido do grão sofre hidrólise liberando moléculas menores e mais digeríveis.
a. Gelatinização
b. Retrogradação
c. Sinérese
d. Dextrinização
e. Nenhuma das anteriores
10.Quando um mingau é feito com farinha previamente dextrinizada apresenta a seguinte característica:
a. Cor clara
b. Consistência mais grossa
c. Consistência mais rala
d. Mais liga
e. Não se modifica
11. Processo que ocorre com a pasta de amido gelatinizada após seu resfriamento, onde ocorre liberação
de moléculas de água:
a. Gelatinização
Geslaine Ikawa Técnica e Dietética II – Profª Kelly Amichi NUN5
b. Retrogradação
c. Dextrinização
d. Sinérese
e. Cocção
12. Os glicídios presentes nos cereais, como o arroz, estão, em sua maior parte, na forma de amido.
Quando sofre cocção em meio úmido a uma temperatura de 61 a 78º C, o arroz manifesta uma mudança
típica, em função do teor de amido que contém. A mudança observada e o nome do processo que a
determina, respectivamente, são:
a. cor caramelo pela dextrinização do amido
b. cor leitosa pela decomposição do amido em lactose e glicose
c. consistência dura e resistente pela desidratação do amido
d. consistência gelatinosa pela gelatinização do amido
e. redução de volume pela desidratação do amido
14. Na cocção de hortaliças verdes, se adicionado bicarbonato de sódio ocorre alteração da clorofila,
exceto:
a. Adquire coloração verde castanho
b. Adquire coloração verde brilhante
c. Forma clorofilida
d. A parede celular do vegetal sofre hidrólise e fica enfraquecida
e. Faz com que o vegetal apresente coloração mais intensa
15. A cocção de hortaliças verdes por tempo prolongado ou na presença de ácidos pode causar:
a. Coloração verde oliva ou marrom
b. Formação de clorofilida
c. Coloração verde brilhante
d. Cor verde intensificada
e. Enfraquecimento da parede celular
17. As hortaliças, com seu colorido e variedade de sabor, melhoram as características organolépticas do
cardápio. Quando submetidas à cocção, para melhor aproveitar o seu teor de vitaminas, deve-se:
a. adicionar bicarbonato de sódio para melhor aproveitamento das vitaminas.
b. descascá-las, picá-las e cozinhá-las com bastante água e com panela destampada.
c. cozinhá-las descascadas, com pouca água, sem se importar com o tempo de cocção, pois não tem
influência nas perdas vitamínicas.
d. cozinhar inteira, com bastante água e adicionando bicarbonato de sódio.
e. cozinhá-las, se possível inteiras, com casca, em pouca água ou no vapor, com pouco tempo de
cocção.
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18. A guacamole é:
a. sobremesa preparada com jaca e manga.
b. sopa cujos ingredientes são peixe, batata doce, abacate, limão cebola e alho.
c. pirão com cebola, peixe, pimentão, tomate e farinha de mandioca.
d. salada preparada com abacate, cebola, alho e limão.
e. purê de manga com abacate e limão.
19. As hortaliças podem ser classificadas segundo sua pigmentação. As flavinas são pigmentos muito
solúveis encontrados na:
a. beterraba.
b. cenoura.
c. couve.
d. couve-flor.
e. batata-baroa.
20. Nas operações de divisão de alimentos com separação de dois sólidos, deve ser utilizado o método de:
a. Espremer
b. Coar
c. Centrifugar
d. Descascar
e. Destilar
21. Além do per capita, outro quesito que deve ser empregado para efeito do cálculo de gêneros é:
a. custo.
b. estocagem.
c. embalagem.
d. fator de correção
22. O fator de correção é importante na determinação das quantidades na compra dos alimentos. Este
fator é uma constante para uma determinada qualidade de alimento decorrente da relação entre:
a. peso líquido / peso bruto.
b. peso seco / peso úmido.
c. peso úmido / peso seco.
d. peso ideal / peso atual.
e. peso bruto / peso líquido.
23. Método de conservação de leites onde se combina tempo e temperatura para destruir
microorganismos patogênicos e reduzir o número total de bactérias. Nesse processamento o leite é
submetido ao aquecimento a uma temperatura de 72 a 76º C, por 15 a 20 segundos e resfriado a seguir:
a. Homogeneizacão
b. Pasteurização
c. Ultrapasteurização
d. Esterilização
e. Ultraesterilização
24. À temperatura de 60 a 65º C, começa a ser formada no leite uma película fina sobre sua superfície,
conhecida com nata. A nata é formada por:
a. Caseína e soro
b. Caseína e albuminas
c. Caseína e proteínas
d. Caseína, proteínas e cálcio
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25. Quando o leite é submetido ao calor e fervura ocorre mudanças em um dos seus componentes que
fazem com que o leite adquira sabor de “fervido”. O componente responsável por isso é:
a. Albumina
b. Globulina
c. Proteínas do soro
d. Caseína
e. Cálcio
26. Estrutura do ovo composta por uma espessa mistura de proteínas e água. As proteínas constituintes
são: ovoalbumina, conoalbumina, ovomucóide, lisozima, ovomucina, avidina, ovoglobulina e outras.
a. Gema
b. Clara
c. Calaza
d. Membrana vitelina
e. Câmara de ar
27. A clara de ovo apresenta duas propriedades principais: coagulação e incorporação de ar. A
temperatura, em °C, de coagulação da clara do ovo é:
a. 50
b. 55
c. 60
d. 65
e. 70
28. Na confecção de dietas, é fundamental a qualidade do alimento. Para sabermos se um ovo não está em
condições de uso, ele terá as características de uma das alternativas abaixo. Identifique-a.
a. com a casca lisa, brilhante e gema dilatada.
b. casca áspera, fosca e gema centralizada.
c. clara e gema firmes.
d. com pH ácido.
e. com câmara de ar diminuída.
30. O tempo para cozimento, a partir da água em ebulição, para obter um ovo cozido duro, em minutos é:
a. 3
b. 5
c. 10
d. 15
e. 20
31. Após a postura o ovo começa a sofrer algumas alterações. Dentre as alterações encontra-se:
a. Redução da câmara de ar
b. pH ácido
c. A membrana vitelina se torna frágil
d. A clara torna-se mais gelatinosa
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e. pH neutro
33. Os ovos são adicionados às preparações, pois tem funções específicas, exceto:
a. Ligar ingredientes
b. Aumentar volume
c. Limpar e cor
d. Engrossar
e. Conferir umidade
34. A clara em neve tem seu volume aumentado com acréscimo, em pequena quantidade, de
a. gema.
b. açúcar.
c. sal.
d. ácido.
e. água.
37. À 50º C a gordura presente na carne começa a se liquefazer. O nome dado a gordura liquefeita é:
a. Cocção
b. Goteio
c. Marmorização
d. Jaspeadura
e. Hidrólise
38. O pigmento presente nas carnes que confere cor é a mioglobina. Quando em contato com o oxigênio
ela se liga conferindo a carne uma coloração vermelho brilhante. Esse novo pigmento formado é:
a. Metamioglobina
b. Coleglobina
c. Hematina
d. Oximioglobina
e. Hemoglobina
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39. Quando o animal é abatido se inicia o processo conhecido por “rigor mortis”. Dentre as alterações que
acontecem durante esse processo tem-se, exceto:
a. Queda de pH
b. Produção de ácido lático
c. Glicólise aeróbica
d. Glicólise anaeróbica
e. Contração muscular
40. Na preparação da carne assada, a escolha de um corte de carne macio é fundamental. Além disso, a
técnica adequada favorece a redução das perdas de nutrientes e a palatabilidade. Para a cocção dessa
carne, é aconselhável que a temperatura do forno seja:
a. baixa inicialmente e gradativamente aumentada.
b. alta inicialmente e gradativamente abaixada.
c. alta até o final.
d. baixa até o final.
e. média até o final.
42. Alguns fatores influenciam a penetração de calor em carnes. Dentre os fatores encontram, exceto:
a. Osso
b. Volume e espessura
c. Gordura entre as fibras
d. Quantidade de proteínas
e. Ossos
43. Para tornar as carnes mais macias podem ser feitos alguns processos de amaciamento, exceto:
a. Adição de papaína
b. Adição de bromélia
c. Maturação
d. Vinha d’alhos
e. Força mecânica
46. ________________consiste em uma técnica onde a leguminosa é imersa em água fervente por 2
minutos com posterior remolho de 1 hora.
a. Remolho
b. Remolho especial
c. Cocção em calor úmido
d. Cocção em calor seco
e. Cocção em vapor
47. A quantidade de água necessária para intumescer o grão difere de acordo com o tipo de leguminosa. O
fator que não influencia na cocção das leguminosas é:
a. o período de armazenamento;
b. a presença de ácido na água de cozimento;
c. a variedade de leguminosas;
d. a temperatura e o grau de umidade.;
e. a presença de bicarbonato de sódio.
50. A água é utilizada para intumescer o grão das leguminosas. No Brasil, é mais comum a preparação do
feijão com caldo, em que a proporção de água indicada para sua preparação é de:
a. 3:1
b. 2:1
c. 1:1
d. 1:2
e. 1:3
51. As proteínas existentes na farinha de trigo (gliadina e glutenina), em contato com a água, formam o
glúten. A presença do glúten, pela ação de misturar, bater e sovar, deixa a massa:
a. produzindo CO².
b. produzindo O².
c. elástica.
d. produzindo mais O² e menos CO².
e. produzindo mais CO² e menos O².
52. O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio. Ele faz com que a massa tenha liga
e possibilita a retenção de gás carbônico para o seu crescimento. Quanto maior a proporção de glúten na
farinha melhor é a sua qualidade para a fabricação de pães. O glúten é composto por:
a. Gliadina e albumina
b. Gliadina e globulina
c. Glutenina e gliadina
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d. Glutenina e albumina
e. Glutenina e globulina
53. As proteínas existentes em algumas farinhas, quando absorvem água, formam o glúten. Assinale a
opção que apresenta uma farinha que NÃO contém glúten.
a. Aveia.
b. Araruta.
c. Centeio.
d. Cevada.
e. Trigo.
55. O açúcar invertido é produzido a partir da ação de ácidos ou enzimas sob a sacarose provocando uma
inversão da isomeria óptica da molécula. O açúcar invertido é muito utilizado na fabricação de doces por
apresentar a seguinte característica:
a. Cristaliza mais
b. Torna-se mais solúvel
c. Torna-se menos doce
d. Torna-se menos solúvel
e. Torna-se mais doce
56. É o principal açúcar encontrado no leite. É menos solúvel do que os outros açúcares e de sabor menos
doce do que a glicose.
a. Glicose
b. Sacarose
c. Lactose
d. Galactose
e. Frutose
57. Quando um bolo é colocado no forno ao final ocorre uma reação que produz um pigmento escuro
chamado de melanoidina. Esse pigmento confere cor, sabor e aroma a preparação. Essa reação ocorre
através da interação de açúcares redutores na presença de aminoácidos.
a. Reação de Maillard
b. Caramelização
c. Dextrinização
d. Escurecimento enzimático
e. Retrogradação
e. acesulfame L e aspartame.
62. Caldo de carne obtido a partir de um extrato concentrado proveniente da cocção prolongada de carne
bovina e temperos, de cor escura e transparente:
a. Demi-glace
b. Found de veau
c. Glacê de viande
d. Fumet de Poisson
e. consomê
64. Em geral, durante a cocção dos alimentos sua digestibilidade é aumentada. Sendo assim, não é correto
afirmar:
a. O calor coagula as proteínas dos músculos facilitando a ação das enzimas proteolíticas.
b. Com o calor as fibras colágenas do tecido conjuntivo se convertem em gelatina, transformando a
consistência das carnes que se tornam mais tenras.
c. O calor dissolve as pectinas e as celuloses das frutas e vegetais, facilitando o acesso dos fermentos
amiolíticos sobre os alimentos.
d. O amido sofre a transformação em dextrina pelo calor seco.
e. As gorduras se emulsionam e hidrolisam com o calor, porém se a temperatura é muito elevada, são
formadas substâncias benéficas à mucosa gástrica.
GABARITO
1. A 4. D 7. D 10. C 13. D
2. B 5. D 8. C 11. D 14. A
3. C 6. A 9. D 12. D 15. A
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1. A quantidade de alimento preparado que fica na panela após a distribuição de uma refeição chama-se:
a. Resto
b. Saldo
c. Sobra
d. Aparas
e. Resíduo
2. A elaboração dos cardápios constitui a etapa inicial para a previsão e compra de gêneros. Além do “per
capita” líquido há necessidade de outro indicador essencial para que seja efetuado o cálculo do “per
capita”bruto que denomina-se:
a. Custo previsto
b. Fator de correção
c. Estoque existente
d. Margem de segurança
e. Freqüência do cardápio
3. A coloração vermelha da carne é devida à presença de um pigmento vermelho contendo ferro e ligado a
albumina que chama-se:
a. Glicogênio
b. Mioglobina
c. Betacaroteno
d. Hemoglobina
e. Metamioglobina
6. O fator físico empregado na confecção de massas alimentícias para se obter crescimento e porosidade da
massa é:
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a. Sais de cálcio
b. Fermento em pó
c. Levedo de cerveja
d. Clara de ovo batida
e. Fosfato de potássio
7. Quando o pH do leite de vaca atinge cerca de 5,2, são formados os coalhos resultantes da coagulação da:
a. Globulina
b. Albumina
c. Peptona
d. Caseína
e. Renina
12. Com relação às técnicas de preparo e pré-preparo dos alimentos, assinale o conceito incorreto:
a. Caramelização é o aquecimento do açúcar ou alimentos contendo açúcar até obtenção da
tonalidade marrom e sabor característico do caramelo.
b. Branqueamento é a aplicação de calor ao alimento por escaldadura ou vapor e resfriamento
subseqüente, com objetivo de cessar a ação enzimática.
c. Marinar é a imersão do alimento em molhos para temperá-lo.
d. Fritar é cozinhar o alimento em óleo ou água em frigideiras ou panelas descobertas.
e. Grelhar é assar por exposição direta ao calor proveniente de brasa, eletricidade ou chama de gás.
15. A carne de peixe é cozida em curto tempo e sem exigir alta temperatura, pois tem pouca quantidade do
seguinte tecido:
a. Cartilaginoso
b. Conjuntivo
c. Sanguíneo
d. Muscular
e. Adiposo
GABARITO
1. C 5. E 9. A 13. C
2. B 6. D 10. A 14. B
3. B 7. D 11. C 15. B
4. D 8. D 12. D 16. E
( ) Efetuar a divisão do trabalho com utilização de ferramentas como organograma, rotinas, roteiros,
normas e procedimentos da UAN.
( ) Orientar o comportamento dos colaboradores na direção dos objetivos especializados para a UAN.
( ) Realizar comparação do desempenho com o padrão estabelecido para a UAN.
( ) Estabelecer um plano de trabalho, com objetivos e metas claramente definidos para a UAN.
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3. Atualmente, nas Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), há uma forte tendência na oferta de serviço
self-service, com grande variedade de alimentos e preparações. Sobre a atuação do Nutricionista,
responsável por esse serviço, analise as afirmativas.
I - Promover a orientação nutricional para que os clientes possam optar por uma alimentação saudável.
II - Oferecer aos clientes preparações com alimentos ricos em fibras e alimentos funcionais.
III - Atender às necessidades nutricionais de cada cliente, em termos quantitativos e qualitativos.
IV - Considerar os hábitos alimentares e as preferências dos clientes.
5. O instrumento de administração que auxilia o gestor na análise dos processos e na sequência das rotinas
de trabalho é denominado:
a. gráfico PDCA.
b. organograma.
c. cronograma.
d. fluxograma.
e. Feedback.
6. Na aplicação do conceito do ciclo PDCA, a ação de monitoramento e medição dos processos e produtos
em relação às políticas, objetivos e requisitos para o produto e registro dos resultados, é denominada de:
a. verificação.
b. ação corretiva.
c. planejamento e controle.
d. execução.
e. verificação e controle.
7. Pode-se conceituar um fluxograma como uma representação gráfica de uma sequência de atividades.
Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
a. Os fluxogramas também são conhecidos como organogramas.
b. Um dos principais objetivos dos fluxogramas é propiciar uma visão mais rápida de um processo nas
suas diversas etapas.
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8. A respeito dos sistemas de distribuição de refeições para pacientes hospitalizados, é INCORRETO afirmar:
a. O sistema centralizado apresenta uma menor manipulação dos alimentos e, conseqüentemente,
menor contaminação.
b. O sistema descentralizado permite maior possibilidade de trocas e enganos na montagem e
distribuição das refeições.
c. O sistema centralizado apresenta uma grande alteração ou perda do paladar dos alimentos, pelos
excessos de aquecimento e reaquecimento a que os alimentos são submetidos.
d. O sistema descentralizado dificulta a supervisão por parte do nutricionista, uma vez que a
distribuição se processa simultaneamente em todas as copas.
9. Uma UAN utiliza o sistema de self-service no processo de distribuição das refeições. O cardápio oferece
diversos molhos que podem ser acrescentados a pratos frios e quentes. Esperando garantir a qualidade
higiênico-sanitária dos molhos, o nutricionista dessas UAN optou por usar recipientes de menor dimensão,
de modo a se fazer a reposição contínua dos alimentos durante o período de distribuição.
Considerando que, além da referida medida adotada pelo nutricionista, outros procedimentos retardam o
crescimento microbiano em preparações durante a distribuição de refeições em UANs, assinale a opção
correta acerca desses procedimentos. Fonte: Prova de Nutrição - ENADE 2007.
a. O emprego da temperatura adequada na fase de preparo dos molhos quentes impede o
crescimento microbiano durante a fase de distribuição.
b. A disposição dos molhos nas mesas do refeitório garante a qualidade desses molhos durante o
período de distribuição.
c. Durante a distribuição é adequado que os molhos frios sejam mantidos em balcões refrigerados,
com temperatura abaixo de 10 ºC.
d. Durante a distribuição, os molhos quentes devem ser mantidos em balcões térmicos em
temperatura acima de 90 ºC.
11. Em uma UAN, o método mais prático e eficaz de avaliação da qualidade do serviço prestado é o de:
a. controle de planejamento e execução.
b. "per capita" e porcionamento de alimentos.
c. controle de resto-ingestão.
d. custo operacional de alimentos e refeições.
e. tipo de cardápio e número de comensais.
12. A etapa de previsão e compra de gêneros alimentícios para uma Unidade de Alimentação e Nutrição
(UAN) é de fundamental importância, e se inicia pela:
a. avaliação do valor calórico do cardápio.
b. verificação da freqüência de diferentes preparações.
c. avaliação da aceitação do cardápio.
d. elaboração do cardápio.
13. Numa UAN, o formulário que é de grande importância para o gerenciamento porque permite fazer uma
previsão da quantidade de produtos a ser retirada do almoxarifado e serve para apurar as quantidades
consumidas dos produtos é:
a. Requisição diária ao almoxarifado.
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14. Em relação aos aspectos físicos de uma UAN, assinale a alternativa INCORRETA: Fonte: UnB/CESPE –
MJ/DGP/ DPF/ Concurso Público e MDS 2006, Fundação Carlos Chagas – MPU - Concurso Público, 2006.
a. Quando se escolhe o revestimento para o piso da UAN, vários aspectos devem ser considerados,
entre os quais facilidade de higienização, característica antiderrapante, resistência ao ataque de
substâncias corrosivas e ao transporte de cargas, impermeabilidade e cor.
b. São temperaturas e umidades relativas compatíveis com as operações realizadas numa Unidade de
Alimentação e Nutrição (UAN), respectivamente, 22º a 28ºC e 40% a 80%.
c. Despensas devem apresentar porta larga e alta, piso lavável e resistente, boa iluminação e
ventilação cruzada ou mecânica, que permita ampla circulação de ar entre as mercadorias.
d. O teto deve ser isento de vazamentos e goteiras. Deve-se evitar a utilização de telhas que
permitam a ocorrência de respingos. Deve estar em perfeitas condições de limpeza e não deve
possuir aberturas que não estejam protegidas com tela milimétrica ou material similar, removível
para limpeza.
e. As paredes devem ter acabamentos lisos em cores claras, com características duráveis
impermeáveis, resistentes a limpezas freqüentes e isentas de fungos e bolores. Devem ter ângulos
arredondados no contato com o piso e teto, para facilitar a limpeza.
f. As janelas devem ter telas milimétricas, superfícies lisas e laváveis em bom estado de conservação,
ausência de falhas de revestimento e ajustes perfeitos aos batentes.
15. Se um caldeirão possui volume total (capacidade) de 700 litros, qual a quantidade de alimento cru que
pode ser preparado se o fator de cocção de determinado alimento for igual a 2,5?
16. Qual deve ser o volume mínimo de um caldeirão que irá preparar arroz para 320 pessoas, sabendo que
o Per capita cru e o fator de cocção de tal produto são respectivamente 48 g e 2,5?
17. De acordo com a Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento
Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, é correto afirmar:
a. Os óleos e gorduras utilizados devem ser aquecidos a temperaturas não superiores a 250ºC, sendo
substituídos, imediatamente, sempre que houver alteração evidente das características físico-
químicas ou sensoriais, tais como: aroma e sabor, e formação intensa de espuma e fumaça.
b. O tratamento térmico deve garantir que todas as partes do alimento atinjam a temperatura de, no
mínimo, 70ºC. Temperaturas inferiores podem ser utilizadas no tratamento térmico desde que as
combinações de tempo e temperatura sejam suficientes para assegurar a qualidade higiênico-
sanitária dos alimentos.
c. O descongelamento deve ser conduzido de forma a evitar que as áreas superficiais dos alimentos
se mantenham em condições favoráveis à multiplicação microbiana. O descongelamento deve ser
efetuado em condições de refrigeração, à temperatura inferior a 10ºC, ou em forno de microondas,
quando o alimento for submetido imediatamente à cocção.
d. Após serem submetidos à cocção, os alimentos preparados devem ser mantidos em condições de
tempo e de temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana. Para conservação a
quente, os alimentos devem ser submetidos à temperatura superior a 35ºC por, no máximo, 6
horas. Para conservação sob refrigeração ou congelamento, os alimentos devem ser previamente
submetidos ao processo de resfriamento.
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18. Considerando que o branqueamento é um método auxiliar de cocção, pois consiste na pré-cocção do
alimento em água fervente por curto espaço de tempo, seguida de resfriamento em água gelada, sua
indicação na Técnica Dietética tem por finalidade:
a. Promover o escurecimento enzimático, intensificar a coloração natural do alimento, inibir o
crescimento microbiano, proporcionar a coagulação das fibras externas do alimento.
b. Evitar o escurecimento enzimático, intensificar a coloração natural do alimento, facilitar o
crescimento microbiano, proporcionar a coagulação das fibras externas do alimento.
c. Evitar o escurecimento enzimático, manter a coloração natural do alimento, inibir o crescimento
microbiano, proporcionar a coagulação das fibras externas do alimento.
d. Evitar o escurecimento enzimático, manter a coloração natural do alimento, facilitar o crescimento
microbiano, proporcionar a desnaturação das fibras externas do alimento.
20. O ovo pode ser preparado e consumido de diversas formas: puro, usado como acompanhamento ou
como ingrediente de preparações. Em unidades de produção de refeições, qualquer que seja o destino
desse alimento,
devem ser garantidas as boas práticas aplicáveis à sua manipulação.
Com relação aos exemplos de procedimentos de pré-preparo de ovos, julgue os itens abaixo como
Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
I – Os ovos devem ser lavados com água corrente e potável.
II – É preciso mergulhar os ovos em solução desinfetante, preparada com 1L de água potável e 1 colher de
sopa de hipoclorito de sódio por, no mínimo, 15 minutos.
III – É necessário armazenar os ovos higienizados em temperatura ambiente.
A seqüência correta é:
a. V, F, V.
b. V, F, F.
c. V, V, F.
d. F, V, F.
21. Quanto ao preparo das hortaliças, assinale opção que apresenta a forma de manutenção das
propriedades nutricionais mais indicada.
a. Quanto mais subdividida a hortaliça, menores são as perdas de vitaminas hidrossolúveis.
b. Quando for possível, a água de cocção das hortaliças deve ser utilizada em outras preparações.
c. Durante a cocção, deve-se evitar tempo prolongado e altas temperaturas, pois ambos causam
perdas de vitaminas lipossolúveis.
d. Entre a cocção a vapor e a por pressão, a cocção por pressão é a que melhor mantém o valor
nutritivo e as características sensoriais das hortaliças.
22. Considere que tenha sido solicitado a um nutricionista que acompanhasse algumas etapas de um
serviço de alimentação e que produzisse um relatório de acordo com as boas práticas para o serviço de
alimentação, dispostas na Resolução RDC n.º 216/MS/ANVISA, de 15/9/2004. Com base nessa solicitação, o
nutricionista apresentou em seu relatório três observações:
I – O funcionário responsável pelo preparo da carne da cozinha dietética utilizou o microondas para
descongelar o produto e, na seqüência, procedeu à cocção.
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II – Depois de preparado o alimento, monitorou-se o tempo até a entrega ao consumo, porém não houve
controle de temperatura do produto.
III – Parte do alimento preparado foi resfriada e armazenada sob refrigeração.
À luz do que dispõe a referida Resolução, assinale a opção que apresenta os itens que NÃO contrariam as
boas práticas para o serviço de alimentação.
a. I, II e III.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
23. Imagine que você foi contratado/a por um restaurante como responsável técnico com o objetivo de
desenvolver as boas práticas. A partir de suas
primeiras avaliações você constatou que uma das preparações servidas, a carne de onça, pode oferecer
perigos à saúde do consumidor. Qual das alternativas abaixo deve ser implementada de forma a garantir a
segurança do consumidor (inocuidade do produto) e, consequentemente, atender a esse importante
quesito da gestão de segurança de alimentos?
I. Modificar a forma de preparo, introduzindo o tratamento térmico da carne.
II. Excluir a preparação desse prato do cardápio do restaurante.
III. Realizar a qualificação de fornecedores da carne moída, de forma a garantir a isenção de perigos na
matéria-prima.
IV. Garantir o monitoramento da temperatura da carne moída desde o recebimento até a preparação e a
distribuição.
V. Garantir a higiene na manipulação da carne pelos funcionários é um dos quesitos mínimos necessários
que garantirão o sucesso do restaurante.
a. Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
b. Apenas as alternativas III, IV e V estão corretas.
c. Apenas as alternativas I, II e IV estão corretas.
d. Apenas as alternativas I, II e III estão corretas.
e. Todas as alternativas estão corretas.
24. Em um restaurante do tipo comercial, com estilo regional, o comprador pretende adquirir 100 Kg de
frango, para elaboração de salpicão de frango para
5.000 pessoas. Para tanto ele solicitou a três fornecedores estimativas de preço, com intuito de cotar qual
preço de compra seria mais viável e posteriormente realizá-la. O fornecedor A ofereceu o produto por
R$3,50/Kg; o B ofereceu a R$ 4,50/Kg e o C ofereceu por R$ 3,85/Kg. Sabendo que o produto apresentaria
índices de fator de correção de 1,5 para o fornecedor A, de 2,3 para o B e de 1,3 para o fornecedor C,
indique qual fornecedor deveria ser escolhido, em virtude de ser o mais adequado, e as devidas
quantidades a serem compradas.
a. 150 Kg de frango do fornecedor A.
b. 500 Kg de frango do fornecedor B.
c. 130 Kg de frango do fornecedor C.
d. 250 Kg de frango do fornecedor A e 250 Kg de frango do fornecedor C.
e. 100 Kg de frango do fornecedor A e 400 Kg de frango do fornecedor C.
VI. Para adquirir alimentos a preços interessantes é preciso fazer boas cotações, ter bom relacionamento
com fornecedores e boa política de pagamento.
a. As alternativas I, II, III, V.
b. As alternativas I, III, IV, V, VI.
c. As alternativas I, II, III, V, VI.
d. As alternativas II, III, V, VI.
e. Todas as alternativas estão corretas.
A opção correta é:
a. E,C,E,E,C,E.
b. E,E,E,E,C,E.
c. C,C,C,C,C,C.
d. E,C,E,C,C,E.
e. nenhuma das anteriores.
28. A alimentação e a nutrição são requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde,
possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano com qualidade
de vida e cidadania, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A alimentação é um processo
voluntário e consciente de escolha das substâncias alimentares disponíveis. A nutrição é o processo por
meio do qual o organismo recolhe e transforma os alimentos em outras substâncias mais simples. Com
relação à alimentação e à nutrição, marque a alternativa incorreta.
a. Alimento é toda substância ou mistura de substâncias nos estados sólido, líquido ou pastoso,
destinada a fornecer ao organismo humano os elementos necessários à sua formação, à sua
manutenção e ao seu desenvolvimento.
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b. Alimentos como o leite e seus derivados, as carnes e os ovos são fontes importantes de proteínas
de elevado valor biológico. Essas proteínas fornecem todos os aminoácidos essenciais ao
organismo humano.
c. Carboidratos e gorduras são nutrientes que fornecem a energia necessária às atividades do dia a
dia. Além disso, as gorduras são também importantes porque transportam nutrientes, como as
vitaminas A, D, E e K, também conhecidas como vitaminas lipossolúveis.
d. A prevenção de deficiências nutricionais e a proteção contra doenças infecciosas podem ser obtidas
por meio de uma alimentação que priorize a adequação, a harmonia, a quantidade e a qualidade
dos alimentos a serem consumidos freqüentemente.
e. Uma alimentação saudável deve incluir, na mesma proporção, os carboidratos simples (sacarose e
glicose) e os carboidratos complexos (amido e fibras alimentares) para, assim, garantir benefícios
ao organismo humano.
30. A cozinha expressa as relações do homem com o ambiente, o aproveitamento de produtos, o uso de
diferentes técnicas na preparação dos alimentos e dos condimentos. A descoberta do fogo e a invenção de
utensílios de pedra ou barro possibilitaram a criação de dietas variadas. O ato de cozinhar forneceu ao
nosso organismo a energia e os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. O homem só evoluiu
porque aprendeu a cozinhar (...) W. M. C. Araújo et al. Da alimentação à gastronomia. Brasília: Editora da
UnB, 2005 (com adaptações).
Com referência às etapas de preparação dos alimentos, marque a alternativa correta.
a. O cozimento do arroz com quantidade de água e tempo de cocção superiores aos recomendados
leva à obtenção de um alimento empapado e mais diluído do ponto de vista nutricional.
b. Hortaliças como ervilhas, chuchu e beterraba devem ser cozidas no vapor para que as perdas
nutricionais relativas às vitaminas e aos minerais sejam reduzidas. Para as cenouras, não há
diferença nas frações de vitaminas e minerais se o cozimento for a vapor ou sob fervura.
c. A gelatinização do carboidrato não influencia na textura dos alimentos que utilizam este método de
cocção.
d. Os produtos à base de açúcar são ótimas fontes de vitamina B1, visto que na sua transformação na
cozinha não traz perdas desta vitamina.
e. O arroz branco fornece uma quantidade de amido e fibras superior ao parboilizado. Por isso o
brasileiro prefere comprar este tipo de arroz.
31. O desperdício dos alimentos gera prejuízo em torno de 10 bilhões de dólares por ano ao Brasil, mesmo
sabendo-se que o uso dos recursos alimentares é tão importante quanto o reaproveitamento dos produtos
alimentícios. O controle desse desperdício pode ser realizado por meio de indicadores importantes como o
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excesso de aparas inaproveitáveis no pré-preparo dos alimentos, assim como de sobras e restos de
produtos rejeitados nos pratos. C. M. Tenser et al. Ações contra o desperdício em restaurantes e similares.
Higiene alimentar, v. 21, 2007, p. 22-6 (com adaptações).
Com relação ao desperdício dos alimentos, julgue os itens a seguir.
a. Produtos com manchas e brotos podem não ter o mesmo valor comercial, mas podem ser
aproveitados desde que esses defeitos sejam removidos na etapa do pré-preparo.
b. Para reduzir o desperdício de óleo de soja na produção de empanados e croquetes, recomenda-se
a substituição por azeite de oliva, uma vez que esse produto, além de ser adequado ao processo de
fritura, pode ser reaproveitado.
c. O fator de correção indica a parte comestível do alimento e pode ser utilizado como indicador no
controle do desperdício porque define a quantidade de alimento a ser adquirida para determinada
quantidade de refeições.
d. O fator de cocção é a relação entre a quantidade de alimento cozido, pronto para consumo, e a
quantidade de alimento limpo e cru, obtido no pré-preparo. Esse fator está associado ao
rendimento do alimento em determinada preparação.
e. Frutas e hortaliças podem ser armazenadas sob refrigeração porque são organismos vivos que
continuam respirando, e a temperatura ambiente influencia o seu amadurecimento, causando
perdas e desperdícios.
32. Os glicídios presentes nos cereais, como o arroz, estão, em sua maior parte, na forma de amido.
Quando sofre cocção em meio úmido a uma temperatura de 61 a 78 oC, o arroz manifesta uma mudança
típica, em função do teor de amido que contém. A mudança observada e o nome do processo que a
determina, respectivamente, são:
a. cor caramelo pela dextrinização do amido.
b. cor leitosa pela decomposição do amido em lactose e glicose.
c. consistência dura e resistente pela desidratação do amido.
d. consistência gelatinosa pela gelatinização do amido.
e. redução de volume pela desidratação do amido.
33. A preparação de alimentos para fins especiais requer a adequada seleção de matérias-primas e
ingredientes e a escolha adequada do método e da técnica de cocção. Nesse sentido e considerando o
preparo de uma dieta para cardiopatas, assinale a opção correta.
a. Recomenda-se a cocção pelo calor úmido para quase todos os alimentos, pois o volume de água
adicionado contribui para a dissolução de substâncias lipossolúveis no meio de cocção.
b. Para o preparo de carnes bovinas, recomenda-se o uso de cortes dianteiros, como o acém, uma vez
que esses cortes apresentam baixo teor de gordura e são macios.
c. Grelhar, método de cocção de calor seco, por meio do qual selam-se os poros superficiais e retém-
se o suco do alimento, é forma recomendada para o preparo de dieta para cardiopatas, por não
requerer o uso de óleo.
d. O azeite de oliva extravirgem é indicado tanto para os métodos de cocção ao calor seco como para
os métodos de calor úmido, devido a sua estabilidade em altas temperaturas.
e. Todas estão corretas.
34. Planejamento de Cardápios é o ato de programar tecnicamente refeições que atendam as leis da
alimentação, levando em consideração os aspectos básicos da Nutrição. No planejamento de cardápios,
alguns fatores são imprescindíveis:
a. condições econômica, hábitos alimentares, exigências nutricionais e composição do corpo;
b. condições econômica, hábitos alimentares, exigências nutricionais, variedade, peso e idade da
clientela;
c. condições econômica, hábitos alimentares, harmonia e variedade, e temperatura adequada;
d. condições econômica, hábitos alimentares, exigências nutricionais, harmonia e variedade;
e. condições econômica, hábitos alimentares, harmonia, peso e idade da clientela.
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36. Fator de cocção e correção são dois índices culinários importantes no que diz respeito ao desperdício e
melhor forma de preparo dos alimentos. O fator de correção é utilizado como Indicativo de Parte
Comestível do alimento (IPC). Para tal, o responsável técnico da unidade poderá estabelecer fatores de
correção para os alimentos utilizados na produção ou, ainda, utilizar tabelas previamente calculadas.
Determine o peso das aparas de um mamão, cujo peso bruto é 1.800g e tem um fator de correção de 1,7.
a. 170g
b. 543g
c. 741g
d. 843g
e. 1058g
37. A guarnição de uma UAN é cenoura com passas, no almoço de segunda-feira. A porção é 120g, sendo
que 80% de cenoura e 20% de passas. Precisamos servir esta guarnição para 1000 pessoas. Quantos quilos
de cenoura e passas precisam ser comprados, sabendo que o FC da cenoura é igual a 1,2 e Fcy é 0,9 e das
passas o FC é 1,0?
a. Devem ser comprados 160kg de cenoura
b. Devem ser comprados 24000kg de passas e 128000kg de cenoura
c. Devem ser comprados 24g de passas e 128g de cenoura.
d. Devem ser comprados 24kg de passas e 128kg de cenoura
e. Nenhuma das anteriores.
38. A porção de arroz de um restaurante é de 120 gramas. Se o fator de cocção é 2,5 e o fator de correção é
1, quantos quilos devem ser comprados para fazer arroz para 800 pessoas?
a. 38,4kg (aproximadamente 39kg).
b. 36,5kg (aproximadamente 37kg).
c. 48kg.
d. 120kg.
e. Nenhuma das anteriores.
39. Quantas porções de 50 g de cenoura ralada renderiam 50kg de cenoura (peso bruto) sendo que o fator
de correção da cenoura é 1,1? Quantos gramas de cenoura são desperdiçados durante o pré-preparo?
a. 1000 porções, pois não houve desperdício.
b. 900 porções e não serão desperdiçadas.
c. 910 porções e 4,6kg de cenoura desperdiçadas
d. 908 porções e 5g de cenoura desperdiçadas.
e. 908 porções e 4600g de cenoura desperdiçadas.
40. Considerando o recebimento de alimentos numa Unidade de Alimentação e Nutrição, caso haja mais de
um fornecedor aguardando, deve-se dar a seguinte preferência quanto à ordem de recebimento:
a. alimentos perecíveis congelados, alimentos perecíveis resfriados e refrigerados, alimentos
perecíveis em temperatura ambiente, alimentos não perecíveis.
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GABARITO