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TRA TA D O

D E
A U R IC U L O T E R A P IA

A auriculoterapia, como parte


integrante do sistema de terapias
o r ie n ta is , n u n ca fo i
suficientemente divulgada no
mundo ocidental. Mesmo em seu
berço, o Oriente, suas técnicas e
segredos fazem parte de um
a r s e n a l de t e r a p i a s de
conhecimento apenas de poucos
iluminados.
Divulgar seus segredos e
apregoar suas vantagens é o
propósito doAutor.
Além dos conhecimentos que lhe
foram transmitidos por seu mestre
Takeo Yamagachi, o Autor vale-se
dos ensinamentos, das teorias e de
expressões gráficas de autores
modernos como Floreal Carballo,
Nguyen VanNghi, J. E. H. Niboyet,
e outros. Esta obra é polêmica e
despertará muita controvérsia. Vale
o apelo do Autor na Introdução:
“Para que a onda de discordância
e c o n tr o v e r s ia s s e ja
c o n s t r u t i v a , s u r g i r o aos
profissionais de acupuntura que as
técnicas sejam aplicadas e avaliados
os resultados, antes de se criticar os
conceitos”.

Está lançada a obra.


Torcemos pelos resultados,

Os editores
PROF: MARCELO PEREIRA DE SOUZA

TRATADO

DE

AURICULOTERAPIA

B r a s ília -2 0 1 3
Coordenação: Fotolitos:
Prof. Marcelo Pereira de Souza LR Artes Gráfica e Editora Ltda.
Desenhos: Revisão Gráfica:
Leonardo Souza Alencar Overlaque M. Alencar
Fotografia: Impressor:
Projeto Luz Epaminondas M. Alencar
Luiz Câmara Impressão:
Maria Bernadete Brasiliense LR Artes Gráfica e Editora Ltda.
Editoração de Texto: Fone: (061) 3386-6562
Lucy Kátia S. Costa Supervisão Gráfica:
Leonardo S. Alencar Overlaque M. Alencar

Direitos desta edição cedidos pelo autor(a)


FIB - Fisioterapia Integrada de Brasília - DF
SHLN - Bloco "M' - Sala 160 - Térreo - Ed. Med Center - Fone: (61) 3340-1999
_____________________Cep: 70.770-560 - Brasília - Distrito Federal._____________________

FICHA CATALOGRÁFICA

6 1 5 .8 1 4 .1 S o u za, Marcelo Pereira de.


Tratado de A uriculoterapia
Elaborado por Marcelo Pereira de Souza

358 p.
1- A cup untura. 2. A uriculoterapia

CD U: 6 1 5 .8 1 4 .1

Copyright © 2013 : Marcelo Pereira de Souza

Este Livro contém citações do Tao Te king ( Lao Tse) e outras inspirações em Floreai
Carballo, Nguyen Van Nguyen Van Nghi e outros mestres, a quem os agradecimentos.
Dedico esta obra em Agradecimento

À Deus, que me iluminou e me deu vida,


energia, inteligência e fé.

Aos que me dedicam afeto: meus


amigos, clientes, alunos, colegas.
Aos que sofrem, para que os conceitos
deste livro sejam lenitivo e cura.

Aos que vão usar as técnicas aqui


ensinadas.

À você que está lendo esta dedicatória.


A todos os que me auxiliaram nesta tarefa,
A Marcelo Augusto,
Márcia Aurélia,
Marcos,
Maria Luiza,
Marcela Giovani,
Meus filhos...

... e a você,
Gilma, que me
apoiou e acreditou no meu trabalho.

Brasília, 08 de dezembro 1990


SUMÁRIO

P R IM E IR A P A R T E
T E O R IA G E R A L D A A U R IC U L O T E R A P IA
C ap ítu lo I - Histórico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ .................. .................... .........2 7
C ap ítu lo I I - Generalidades . . . . ............................................................................29
C ap ítu lo I I I - Diagnóstico .......... ....................... ...................... ....................... ...3 1
C ap ítu lo IV - Indicação da A uriculoterap ia.................. . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 5
C ap ítu lo V - Aspectos Neurológicos da o re lh a ............................. ............49
Nervo Aurículo Temporal ............................................. .......5 0
Nervo Pneumogástrico.. . . . . . . . . . . . . . . . .......................................5 1
Nervo Tronco Cerebral___ _______________________________,...5 1
Nervo A u d it iv o ............................ .................................................. 52
C ap ítu lo V I - Anatomia da O re lh a ............................. .......... ...........................55
Corre lação dos Pontos Auriculares .................................................56
C apítulo V I I - Mecanismos de Ação da A uriculoterapia.....................59
Base fisiológica do Mecanismo de Ação .......... .................. ...6 7
C ap ítu lo V I I I - Técnicas de Tratamento ................................................. .....7 1
C ap ítu lo I X - Material e Técnicas de Procedimento................................. 75
1 - Agulhas de acupuntura .................. . . . . . . . . . . . . . , , . , . . 7 5
2 - Manipulação............................................... ......................................75
3 - Procedimentos clínicos.................. .................................... .....7 8
4 - Esterilização do equipamento...................... . .. . . .. . .. . .. . . .7 9
C ap ítu lo X - Anestesia por Acupunt u r a ..,.......................................................,81
Vantagens da Analgesia a u ric u la r..,,.................82
Bloqueios à Analgesia por acupuntura.......................................83
C ap ítu lo X I - Pontos a u ricu la re s..................... ................................................ 91
SEG U N D A P A R TE
L O C A L IZ A Ç Ã O D O S P O N T O S A U R I C U L A R E S
Notas Explicativas... .. . . . ................. ................................. ................ .........................9 4
C ap ítu lo X I I - Pontos do Lóbulo............. , . ....... . . . ______ _________ _______ 97
1 - Hélix 6 ..................... ....................... ........................................ .97
2 - G arg an ta............................................................................ ..........9 7
3 - Ouvido Interno . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . 9 7
4 - Ponto de Extração dentária...................... . , . . . . . . . , . . . , , . . , . . 9 7
5 - Extração dentária - 2 . . . . . . . .................................................9 9
6 - Olho . ........ .............................................. . . . . , ......... . . . , . , , . „ . „ , . . . . 9 9
7 - Cordas Vocais........ ....... . ; ................................................................99
8 - Face. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
9 - Palato I n f e r i o r . ....................................., . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 9
10 - Palato Superior............................. ................... ............................ 99
11 - Língua - Boca ....................... ................................................ . 101
12 - Fronte.. . . . . . . . ....................... .............. .. . . .. . .. . .. . . . 101
13 - Sinusite . , . , . . . . . . , 1 0 1
14 - Temporal........ .............. ....... .................................................. 101
15 - Vertex - Occipital.................................................................... . 101
16 - Mandíbula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ____ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
17 - Maxilar .......... . .......... .......... ................................ ........... .... . 103
18 - T e n s ã o .,,....................................................................... . 103
C ap ítu lo X I I I - Pontos do Trag o ................. .................. ............................... . 105
19 - Supra - R e n a l..................................................... ...................... . 105
20 - Nariz E xte rn o .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . 1 0 7
21 - Nariz In te rn o ,,............................................................... 107
22 - Sede ......................................... .................. ......................... ......... 107
23 - Vícios ......................... .......................... ................................ . 107
24 - Fom e . . . . . . . . . . . . . . ......................................................... .... 107
25 - Pressão Arterial (Sistó lica)......... ........................................ 109
C ap ítu lo X IV - Pontos da Incisura Supra-Trágica..,......................... 111
26 - Ouvido E x t e r n o ...................................................................111
27 - Ouvido 111
28 - Ponto do Coração.................. ............................................ 111
C ap ítu lo X V - Pontos da Incisura Inter-Trágica ........................................113
29 - Olho 1 .............................................................................................113
30 - Olho 2 ............................................................................................. 113
31 - Glândulas Endócrinas.............................................................113
32 - Ovário ( Testículos ) ................................................................113
C apítulo X V I - Pontos do Anti - Trago...........................................................117
33 - Sub - Cortex................................................................................117
34 - Parótidas........................................................................................117
35 - Pingchuan Inferio r................................................................. . 117
36 - T a la m o .,................................................................................. 117
37 - Hipófise Pituitária................................ ...................................119
38 - Hipotalam o................... .............................................................119
39 - Cerebelo ................................................. ...................................... 119
40 - Encéfalo..........................................................................................119
41 - Alergia............................................................................................121
42 - Occipital.................................... ..................................................121
43 - Tronco Cerebral......................................................................... 123
44 - Tim o..................................................................................................123
C apítulo X V I I - Pontos do Anti - Hélix..........................................................127
45 - Vértebras Cervicais...................................................................127
46 - Vértebras Torácicas ..................................................................127
47 - Vértebras Lom bares............................................ .................. 127
48 - Vértebras Sacro-Cóccix......................................................... 129
49 - Pescoço ............................................................................................129
50 - Tiróide........................................................................................ . 129
51 - Corpo da T iró id e ........................................................................129
52 - Paratiróide.....................................................................................131
53 - Glândulas Mamária................................................................... 131
54 - Tórax................................................................................................. 131
55 - Abdôm en...................................................................................... 131
56 - N u ca...................................................................................................133
57 - Região D o rsal.............................................................................. 133
58 - Região Lombar.............................................................................133
59 - Medula O ssea.............................................................. ............... 133
C ap ítu lo X V I I I - Pontos da Raiz Superior do Anti- Hélix .................. 135
60 - Artelhos...........................................................................................135
61 - Pé - calcâneo................................................................................135
62 - Tornozelo.................................... ...................................................135
63 - P e rn a ............................. ................................................................. 135
64 - Articulação do Joelho............................................................137
65 - C o x a ..................................................................................................137
66 - Articulação do Quadril............................................................ 137
C ap ítu lo X IX - Pontos da Raiz Inferior do Anti- Hélix.......................... 139
67 - Simpático.................................................. .................................... 139
68 - Ciático................................. . .............................. ........................... 139
69 - Isquio................................................................................................141
70 - C ó c c ix ............................................................................................. 141
71 - Lum bago................. ........................... ......................................... 141
72 - Cavidade pelviana....................................................................141
C ap ítu lo X X - Pontos da Fossa Triangular.................................................... 143
73 - Shenm en...................................................................................... 143
74 - Febre.................................................................................................145
75 - Útero................................................................... ..............................145
76 - Ovário Superior..............................................................................147
77 - Ovário In fe rio r.......................................................................... 147
78 - Depressão..................................................................................... 147
79 - Pingchuan S u p erio r............................................................ . 147
80 - Pressão Arterial...........................................................................149
81 - Hepatite........................................................................................... 149
82 - Colo do útero.................................................... ...........................149
83 - Períneo........ ....................... ........................................................... 149
Capítulo X X I- Pontos do Sulco da Escafa.......................... .........................151
84 - Dedos............................................................................................... 151
85 - Apêndice I ...................................................................................... 151
86 - Mão................................................................................................... 151
87 - Urticária..........................................................................................151
88 - Punho................................................................................................153
89 - Antebraço......................................................................................153
90 - Cotovelo............................................................... .........................153
91 - Braço.............................................................. ................................. 153
92 - Ombro........................... ......................................... ....................... 153
93 - Apêndice 2 ......................... ......................................................... 155
94 - Articulação do O m bro........................................................... 155
95 - C lavícula........................................................................................ 155
96 - Apêndice 3 .....................................................................................155
C ap ítu lo X X I I - Pontos do H é lix.......................................................................157
97 - Hélix 5 ........................................................................................... . 157
98 - Amígdala 3 .................................................................. .................157
99 - Hélix 4 . . . . . ................ , ....................................................................157
100 - Amígdala 2 ..................................................................... .......... 157
101 - Hélix 3 ................................................................ . . . . . ................. 157
102 - Hélix 2 ......................................................................... ................. 157
103 - Fígado Yang 1 ........................................................................... 157
104 - Hélix 1 ......................................................................... .................159
105 - Fígado Yang 2 ............................................................ ............ 159
106 - Amígdala 1 ..................................................................................159
107 - Reflexo Cerebral......................................................... ......... . 159
108 - Órgão Genital Externo 1 ................................................ 161
109 - Órgão Genital Externo 2 ................................................. 161
110 - U retra......................................................................... . . . . ......... 161
C ap ítu lo X X I I I - Pontos da Raiz do Hélix.................................... ................163
111 - Segmento Inferior do Reto................................................163
112 - Diafrag m a .......................................... ................................. 163
C ap ítu lo X X IV - Pontos da Região Periférica da Raiz do Hélix ..... 165
113 - Cavidade O ra l................................................ .........................165
114 - Esôfago................................................................................... . 165
115 - Cárdia................................................................................ . 165
116 - Estômago............................................................ ...................... . 165
117 - Duodeno....................................................... ................. ............167
118 - Intestino Delgado................................................................. . 167
119 - Apêndice...................................................................................... 167
120 - Intestino Grosso-colon Ascendente............................167
121 - Intestino Grosso-colon Transversal..............................169
122 - Intestino Grosso-colon Descendente .......... . ............ 169
C ap ítu lo X X V - Pontos da Concha Cim ba.................................................... 171
123 - Próstata........................................................................................171
124 - U retra......................................................................... ...................171
125 - B e xig a ........................................................................................... 171
126 - Ureter................................................... .......................................171
127 - R im ..................................................................................................171
128 - A nalg esia.....................................................................................173
129 - As c it...............................................................................................175
130 - Vesícula Biliar ( a. esquerda ) ....................................... 175
131 - Pâncreas ( a. direita ) .......................................................175
132 - Fígado ( a. direita ) ............................................... ............... 175
133 - Baço ( a. esquerda ) ...........................................................177
134 - Relaxamento Muscular ..................................................... 177
C apítulo X X V I - Ponto da Concha C a va ...................................................... 179
135 - Coração.................................................. .................................... 179
136 - Pulmão Superior............................................... ......................179
137 - Pulmão In ferio r............................... ........................................ 181
138 - Brônquios.....................................................................................181
139 - Traquéia.......................................... ............................................. 181
140 - Aorta Ascendente...................................................................181
141 - Aorta Abdominal........... ......................................................... 181
142 - Coronárias..................................................................................181
143 - G lo te ............................................................................................. 183
144 - Metabolismo...................................................................... . 183
145 - Laringe-Faringe.......................................................................183
146 - O dontalgia.................................................................................183
147 - Nervo Vago................................................................................. 185
C ap ítu lo X X V II - Ponto do Dorso A uricular..............................................187
148 - Encéfalo........................................................................................187
149 - Antipirético........................ ................................. ......................187
150 - G onalgia...................................................................................... 187
151 - Tronco Cerebral.......................................................................187
152 - Medula Espinhal.................................. ..................................189
153 - Dorsalgia 1 .......................... .....................................................189
154 - Dorsalgia 2 .......................................................... ....................189
155 - Costas ..........................................................................................189
156 - Pulm ão.................................................. ...................................... 189
157 - Lumbago........................................................................... .........191
158 - Asma e To sse........................................................................... 191
159 - Região Mesogástrica .................................... ......................191
160 - Região Hipogástrica........................ ..................................... 191
161 - Região Glútea ....................................... ................................. 191
162 - B a c ia .......... ....................... ............................................................193
163 - Períneo 1 ......................................... ...........................................193
164 - Períneo 2 . ............................................... ............. .................... 193
165 - Acúfenos...................................................................................... 193
166 - O lho...............................................................................................193
167 - Ouvido Interno......................................................................... 193
168 - Ansiedade 1............................. .................................................193
169 - Ansiedade 2 .................................. ........................................... 195
170 - A nalgesia.............................................. .....................................195
171 - Ouvido Médio.............................. ...................................... 195
172 - Membro In fe rio r...................................................................... 195
173 - T ire ó id e ........................................................................................ 195
174 - Disfunção Hormonal................................. ...........................197
175 - Apetite............................................................................................197
176 - T ó ra x...................................................................... .................... 197
177 - Labirinto .......................................................................................197
178 - Nervo Auditivo..........................................................................197
179 - Púbis ........................................................ ................................... 197
180 - Abdômen In fe rio r.................................................................. 199
181 - Apêndice..................... ............................ ...................................199
182 - Alvéolo Renal............................................................................ 199
183 - Coração................................................ ...................................... 199
184 - Região Epigástrica.............................................................. 199
185 - Trato Gastro-Intestinal........................................................199
186 - Úlcera............................................................................................. 201
187 - Região Buco-Faríngea..........................................................201
188 - Hipertensão 3 ................................................................. . 201
189 - H iato.................. ............................................................................201
190 - Abdômen Superior.................................................................201
191 - Hipertensão 2 .........................................................................201
192 - Hipertensão 1 .........................................................................201
193 - A nalgesia.....................................................................................203
194 - Tim o............................................................................................... 203
195 - Vias Respiratórias Superiores......................................... 203
196 - Pescoço.........................................................................................203
197 - Cefaléia 2 .................................................................................. 203
198 - Cefaléia 3 .......................................................................... . 203
199 - Im unologia................................... ............................................. 205
200 - Cefaléia 1 ................................................................................... 205
T E R C E IR A P A R T E
P R O G R A M A S D E A U R IC U L O T E R A P IA
Notas Explicativas.................. ....................................................................................... 208
C ap ítu lo X X V I I I - Doenças Infecciosas.......................................................209
1 - G rip e ................................................................................................... 209
2 - Varíola.................................................................................................209
3 - Parotidite Epidêm ica.................................................................. 210
4 - hepatite Infecciosa............................................... .........................210
5 - Coqueluche..................................................................................... 211
6 - Disenteria........................................................................................ 211
7 - Tuberculose Pulm onar.............................................................. 212
8 - Sífilis: Doenças Sexualmente Transm issíveis............. 212
9 - Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida .... 213
10 - Malária ............................................................................................ 214
11 - Septicem ia.......................... .......................................................... 214
C apítulo X X IX - Doenças do Aparelho Digestivo................................... 215
12 - Gastrite Aguda ou Crônica.................... .......................... 215
13 - Úlcera G á strica ................ .........................................................215
14 - Úlcera Duodenal........................................................................ 216
15 - Gastroptose................................................................................ 216
16 - Gastroespasm o..........................................................................217
17 - Espasmo do Diafragm a......................................................... 217
18 - Neurose Gastroentérica ........................................................218
19 - Enterocolite ........................ ............................ ...........................218
20 - Colite Anafilática........................................................................219
21 - Tuberculose Intestinal............................................................ 219
22 - Indigestão..................................................... ............................. 220
23 - Náuseas - Vômitos .................................................................. 220
24 - D ia rré ia .................................................................... ......................221
25 - Constipação Intestinal............................................................ 221
26 - Indigestão Abdominal............................. ...............................222
27 - Colite Espasmódica................................................................... 222
28 - Distúrbios G astrointestinais............. ..................................223
29 - Diverticulite..................... ............ ................................................223
30 --Aderencia Intestinal................................................................. 225
C apítulo X X X - Doenças do Sistema Respiratório..................................225
31 - Bronquite ......................................................................................225
32 - Pneumonia ................................... ............................................ 225
33 - Bronco-pneumonia.............................................................. . 226
34 - Asm a................................................................................................. 226
35 - Enfizema Alveolar..................................................................... 227
36 - Pleuresia.........................................................................................227
37 - Sínfise Pubiana....................................... ...................................228
38 - Tosse - Coqueluche..................................................................228
39 - Dispneia ........................................................................................229
40 - Dores Precordiais - Algias Torácicas-------- ------ — 229
C ap ítu lo X X X I - Doenças do Sistema Circulatório ............................... 231
41 - Miocardite .....................................................................................231
42 - C ardiopatia................................................................................... 231
43 - Arritmia Cardíaca .................................................................... 232
44 - Hipertensão Arterial ................................................................232
45 - Hipotensão Arterial .................................................................233
46 - Doença de B u e rg e r................................................................. 233
47 - Vasculite - Flebite .....................................................................234
48 - Distúrbios Circulares Periféricos-Varizes....................234
49 - Angina .......................................... .................................................. 235
50 - Enfarto do Miocardio - Fase Aguda ............................... 235
51 - Coronariopatia ........................ ............................................ 236
52 - Prolapso da Válvula M itral................................................. . 236
53 - Taquicardia ................................................................................... 237
54 - Bradicardia ................................................................................... 237
55 - Anemia Hiposideremica ............. ......................................... 238
56 - Leucemia ......................................... .......................................... 238
57 - Leucopenia ................ ............................................................. 239
58 - Púrpura Trombopênica - Hipoplaquetose .................. 239
C ap ítu lo X X X I I - Doenças do Sistema Genito-urinário ....................241
59 - Nefrite Aguda .............................................................................241
60 - Síndrome Nefropática-Nefrose ....................................... 241
61 - Pielonefrite - Afecções pielocaliciais ........................... 242
62 - Insuficiência Renal ...................................................................242
63 - Hematúria ................................................................................... 243
64 - Oligúria ...........................................................................................243
65 - Retenção Urinária ...................................... ............................ 244
66 - Enurese - Enurese Noturna ...............................................244
67 - Impotência ...................................................................................245
68 - Frigidez Sexual ..................................... ...................................245
69 - Ausência ou deficiência de vitalidade de esperma­
tozóides .................................................................................................... 246
70 - Anovulação................................................................. .................246
71 - Ejaculação Precoce ....................................... .........................247
72 - Orquite ........................................................................................... 247
73 - Epididimite ...................................................................................248
74 - Prostatite ...................................................................................... 248
75 - Mioma Uterino ...........................................................................249
76 - Ovário Policístico .................................................................... 249
77 - Distúrbios de Gestação e Parto ....................................... 250
Capítulo X X X III - Doenças do Sistema Endócrino............251
78 - Nanismo Hipofisário ................................................................251
79 Hipertireoidismo ............................... ........................................251
80 - Hipotireoidismo ........................................................................ 252
81 - Diabetes Mélitus ............................................................. .........252
82 - Diabetes Insípidus ................................................................... 253
83 - Disfunção Hormonal ..................... ............... ....................... 253
84 - Ginecomastia .............................................................................. 254
85 - G igantism o......................................................................... .........254
86 - Displasia Mamária ..................................................................255
87 - H irsutism o.................................................................................. 255
C ap ítu lo X X X IV - Doenças do Aparelho Locomotor ............................257
88 - Cervicalgia - Torcicolo ...........................................................257
89 - Espondilite Anquilosante......................................................257
90 - Periartrite Escápulo-Umeral - B u rs ite .......... ............... 258
91 - Tennis E lb o w ................................................................................258
92 - Artrite Reumatoide ..................... ...........................................259
93 - Reumatismo Gotoso...............................................................259
94 - Artrose .......................................................................................... 260
95 - Osteopatia Metabólica ...........................................................260
96 - Bursite Trocanteriana ..................... ............... ......................261
97 - Esporão no Calcaneo ............................. .............................261
98 - C o n tu sõ e s-D iste n sõ e s-E stira m e n to s-L u x a çõ e s-
E n to rse s.......................................................................... .........................262
99 - Doenças de P a g e t.................................. ................................. 262
100 - Tenossinovite.............................................................................263
Cap ítu lo X X X V - Doenças do Cérebro e do Sistema Nervoso........ 265
101 - Neuralgia Trigem inal.............................................................265
102 - Paralisia Facial ....................................... .......... ......................266
103 - Espasmo Facial (Trismo) ...................................................266
104 - Síndrome de Meniere...........................................................267
105 - Neuralgia Intercostal........ ................................................... 267
106 - Ciatalgia........................................................................................268
107 - Polineurite................ ................................................................ 268
108 - Esclerose Lateral Amiotrófica...........................................269
109 - Esclerose Múltipla............................. .................................... 269
110 - Ataxia Cerebelar..................................................................... 270
111 - Ep ilep sia.................................................. ................................. 270
112 - Sequelas de Comoção Cerebral......................................271
113 - Sequelas de Meningite ...................................................... 271
114 - Sequelas de Poliomielite ...................................................272
115 - Sequelas de Acidente Vascular Cerebral................. 272
116 - Atelencefaiia............................. ...............................................273
117 - Enxaqueca - Cefaleias......................................................... 273
118 - Poli-Hidrose............................. ............................................. . 274
119 - Vertigem .....................................................................................274
120 - Insônia e pesadelos .............................................................275
121 - Neurastenia................................................................................275
122 - H isteria....................................................... ................................. 276
123 - Paralisia H istérica...................................................................276
124 - Afasia H istérica............. ....................................................... 277
125 - Psicose Maníaco-Depressiva ........................................... 277
126 - Esquizofrenia ........................................................................... 278
127 - Alucinações .............................................................................. 278
C apítulo X X X V I - Enfermidades Externas ....................... .........................279
128 - Furunculose - Dermatoses ....................................... . 279
129 - C elulite..................................................................... ....................... 279
130 - Erisipela................................. ........................................................... 280
131 - M astite..............................................................................................280
C ap ítu lo X X X V II - Enfermidades In tern as................................................. 281
132 - Apendice Aguda ou Crônica.................................................... 281
133 Colelitíase ........................................................................................ 281
134 - Ascaridiose Coledociana............................................ ............. 282
135 - Colecistite..................................... ...................................................282
136 - Pancreatite .....................................................................,.................283
137 - Paralisia Intestinal........................................................................283
138 - Litíase Renal ................................................................................... 284
139 - Litíase U reteral.................................................... .........................284
140 - Hérnia Inguinal.................................. .......... ................................ 285
141 - Fissura Anal ....................................................................................285
142 - Prolapso re ta l................................................................................ 286
144 - Hemorróidas ................................................................................... 286
145 - Cistite................................................................................................... 287
146 - Osteofitose........................................................................................287
C ap ítu lo X X X V I I I - Ginecologia ........ ......................................... ...................289
146 - Dismenorréia ............. ................................................................... 289
147 - Amenorréia .......................................... ............................ ......... . 289
148 - Hemorragia Uterina Funcional..............................................290
149 - Leucorréia ........... .................................... ......................................290
150 - Endom etrite................................................................................... 291
151 - Prolapso U terin o .......................................................................... 291
152 - Pelvioperitonite Crônica ...........................................................292
153 - Anexite .............................................................................................. 292
154 - Dores na Involução Posnatal ................................................293
155 - Prurido Vulvar ................................................................................293
Capítulo X X X IX - Oftalmologia ........................................................................ 295
156 - Conjuntivite Prim averil.......................... ...................................295
157 - Conjuntivite Aguda ....................................................................295
158 - Conjuntivite Alérgica ........ ............................................. .........296
159 - Conjuntivite Folicular (gonocócica) .................................. 296
160 - Fotoftalmia por Radiação ou Raios Ultra-Violetas ... 297
161 - Glaucoma ..........................................................................................297
162 - Catarata..................................................................... ....................... 298
163 - P ap ilite........... ........................................................ .................. . 298
164 - Atrofia do Nervo Ótico .............................................................. 299
165 - Hemeralopia ............................................. ; .............. ............... . 299
166 - Miopia................................................................................................... 300
167 - Demeralopia - Retinopatia Pigmentária ....................... 300
168 - Retinopatia Diabética - Cegueira Diabética .................301
169 - Estrabismo ........................................................................................ 301
170 - Diplopia.......................................................... ....................................302
171 - Astigmatismo.................................. ................................................302
C apítulo X L - Otorrinolaringologia ................................................................. 303
172 - Tinnitus A u riu m ............................................................ ............... 303
173 - Hipoacusia - Surdez ................................................................... 303
174 - Abcesso no Canal Auditivo Externo - Otite Externa 304
175 - Otite Média ..................................................................................... 304
176 - Renite Simples ...............................................................................305
177 - Renite Atrófica .............................................................................. 305
178 - Renite Analfilática ........................................................................306
179 - Epistaxe .............................................................................................306
180 - Ulceração da Mucosa Nasal ................................................. . 307
181 - Nasosinusite ................................................................................... 307
182 - Faringe Crônica ............................................................................308
183 - Laringite Crônica .......................................... ..............................308
184 - Afonia .................................................................................................309
185 - Amigdalite........................................................ ................................309
186 - Edema Uvular ................................................................................310
C ap ítu lo X L I - Dermatologia ..................... ........................................................ 311
187 - Foliculite - Herpes Z o s te r.................. .................................... 311
188 - Verruga Comum .......................................................................... 311
189 - Nevus ( I o e 2o graus ) ...........................................................312
190 - Dermatite S o la r ..........................................................................312
191 - Eczema - Verruga Plana ..........................................................313
192 - Eczema Infantil ..................... ................................. .................... 313
193 - Dermatite Alérgica ...................................................................... 314
194 - Urticária..............................................................................................314
195 - Pruridos Cutâneos ...................................................................... 315
196 - Neuroderm atite.............................................................................315
197 - Escleroderma - Paquiderm ia................................................. 316
198 - Dermatite Seborréica ................................................................316
199 - Vitiligo ................................................................................................ 317
200 - Alopécia...............................................................................................317
201 - Alopécia Areata .............................................................................318
202 - Acne ..................................................................................................... 318
203 - Rosacea ( Vermelhidão nasal ) .................. v .....................319
204 - M iliaria................................................................................................319
C ap ítu lo X L I I - Enfermidade D iv e rs a s......................................................... 321
205 - Insolação........................................................................................... 321
206 - Choque................................................................................................ 321
207 - Em briaguez.......................................................................................322
208 - Náuseas Marítimas ou de V iag em ......................................322
209 - Edema Idiopático......................................................................... 323
210 - Hiper e Hipotermia Idiopática............................................ . 323
211 - Adenopatia........................................................................................ 324
C a p ítu lo X L I I I - Estomatologia......................................................................... 325
212 - Odontalgia..........................................................................................325
213 - Mobilidade Dental..........................................................................325
214 - Cárie Dentária..................................................................................326
215 - Pulpite...................................................................... ..........................326
216 - Abcessos Periapicais.................................. ................................327
217 - Abcessos Periodontais................................................................327
218 - Gengivite Ulcero-necrosante aguda ( guna ) ...............328
219 - Estomatite H erpética................................................................. 328
220 - Papiloma............................................................................................. 329
221 - Leucoplasia......................................................................................329
222 - Eritroplasia................................................................................... . 330
223 - Liquen Plano.................................................................................... 330
224 - Pênfigo Vulgar ............................................................................... 331
225 - Blastom icose................................................................................... 331
226 - Febre A ftosa............................................. .......................................332
227 - Inflamações Póscirurgicas........................................................332
228 - G lo ssite..............................................................................................333
C a p ítu lo XLXV - Programas de Analgesia A u ric u la r..............................335
1 - Ablação de Cálculo Ureteral.........................................................335
2 - Adenoma da Tireóide........................................................................336
3 - Am igdaletom ia.................................................... ................................337
4 - Citoscopia................................................................................................338
5 - Curetagem Uterina............................................................................ 339
6 - Gastrectomia......................................................................................... 340
7 - Glaucom a................................................................................................341
8 - Intervenção sobre os Membros.................................................342
9 - Parto Cirúrgico (cesarea) ............................................................ 343
C apítulo X L V - Programas de Analgesia Aurículo-Sistêmica............345
1 - Intervenção nas fossas nasais ................................................345
2 - Cirurgia C ard íaca................................................................................347
3 - Litíase R e n a l......................................................................................... 349
4 - Anestesia com uma A gulha.................................................... . 350
ADENDA 1 - Pontos Auriculares para Obesidade....................................... 351
ADENDA 2 - Pontos Auriculares para Tabagismo....................................... 352
ADENDA 3 - Pontos Auriculares para Alcoolismo....................................... 353
ADENDA 4 - Pontos Auriculares para Toxicom ania.................................. 354
Nomen c latura Standard da Acupuntura.......................................... 355
Referências Bibliográficas...................................................................... 357
PRÓLOGO

A A uriculoterap ia tem como fundam ento o reflexo direto


sobre o cérebro , mas nós podemos afirm a r de form a direta que
esta obra é verd ad eiram ente uma grande contribuição a todos
nós. D esm istifica e tenta m o strar numa linguagem ace ssíve l esta
prática m ilenar, para que possa se r vasto campo terap êu tico .
Conheço o Trabalho do autor não como e sp e c ia lista , nem
ao menos como profissional de área afim , conheço como paciente,
que desta condição tornou-se en tusiasta e adm irador do seu tra ­
balho, da sua seriedade e do seu am or pela acup un tura.
Este conhecim ento despertou o meu trabalho na A s­
sem bléia
Nacional C o n stitu in te, em favo r das p ráticas a lte rn a tiv a s e
n aturais de m edicina.
A leitura da obra faz-nos em preender viag en s pelo tempo
e nos im pele a sab er e em brenhar-nos cada vez m ais na história
da acup untura. C ertam ente é o que estudo e sem dúvida aos
p rofissionais da área médica que terão este verdadeiro tratado
á sua disposição.

Socialm ente aqui tem os grande contribuição e podemos


afirm a r sem som bra da m enor dúvida de que essa obra veio no
momento certo , no momento que enfoca como nunca a ecologia
e a qualidade de vida não apenas como um direito do homem
m ais como um d ever de todos e de cada um de nós.
Esta obra é contem porânea, moderna e a tu a lís s im a , o
Professor M arcelo, como ele mesmo diz, fez a sua p arte , cum ­
priu o seu papel contribuindo e entregando-nos quinhão do seu
saber, de suas p esq uisas, viagens e exp eriências de toda sua vida
dedicada a esta ciên cia.

Dep. Ivo Lech


C â ma ra dos Deputados
D ez. 1990
TAO
TE
KING

Palavras verdadeiras não são linsonjeiras,


Palavras linsonjeiras não são verdadeiras,
O homem de bem não fala muito,
Quem fala muito não é homem de bem,
Homem sábios não são eruditos,
Homem eruditos não são sábios,
Quem trilha o caminho da perfeição,
Não acumula tesouros,
Riqueza é para o sábio
O que elefaz pelo os outros,
Quanto mais rico se torna,
Assim como de tao brota a vida,
Assim age o sábio
Sem ferir ninguém.

L A O TSE
PREFÁCIO

Prefaciar este Tratado de Auriculoterapia do nosso "M estre"


Dr. Marcelo Pereira de So uza, constitui para mim uma honra a
um prazer.

Prazer do amigo discípulo escolhido para esta função.


Honra pela responsabilidade, que este Tratado de A uriculoterapia
m arcará época e revolucionará co n ce ito s,an tes não divulgados,
desta disciplina que utiliza uma zona de reflexo terap ia local - O
Pavilhão da O relha.

As cria n ça s, sejam quais forem , estão sem pre gui


ando nossa vid a. Quando e xiste coerência entre o cam inho, faz
uma m arca, tra z um modelo, um estilo . E assim é Marcelo Pereira
de So u za. Como ele , sente e age co erentem ente, há em sua pre­
sença uma força m ística que tra n sfo rm a , que o torna carism ático ,
que o leva e perm ite que seja um veículo de cu ra.

A Medicina Chinesa foi a esp ecialização de prim eira


hora, para quem sem pre acreditou tra ta r-se de um sistem a com ­
pleto e eficiente de Medicina. A u riculoacupuntura é sua paixão
esp ecia l, onde com dedicação e excelente didática divulga os seus
segredos e re ssa lta como um recurso terapêutico que perm ite
avanços nos tratam e n to s, quando os outros processos falh a re m ,
tiverem êxito parcial ou como prim eiros socorros.

Ao ler os o rig in ais, de conteúdo sim p le s, didático e ob


jetivo , certifiquei-m e da im portância histórica e re v o lu c io n á ria
desse Tratado. Sem dúvida, co n stitu irá um excelente m aterial
de estudo e pesquisa na área de re fle xo te rap ia. Possui um texto
fluente a c e s s ív e l. De fácil le itu ra , p resta-se para inform ar bem
m ais que o necessário para a sim ples com preensão de m edicina
A uricular, seus recursos e lim ite s, estando indicado aos leigos,
terap eu tas e estu d antes. Para m ais e xp e rie n te s, ab re-se a opor­
tunidade de uma revisão ráp id a, su cin ta , abrangente além de
co n stitu ir um guia para p esquisas clín icas dos novos conceitos
am plam ente confirm ados pelo "M estre".
Para aq u eles que conhecem o P ro fesso r M arcelo, o livro re ­
flete não ap enas seu intenso in te re sse neste cam po como tam bém
a sua a n á lis e c rític a , b asead a num a im p re ssio n a n te e x p e riê n cia
em M edicina C h in e sa e em p a rtic u la r au ricu lar.

O b enefício fin al s e rá um m elhor cuidado com o p a cie n te ,


que é so b retu d o , a razão m aio r do te ra p e u ta .

Dr. M arcos A urélio F e rre ira M artins

Médico clín ico , A cu p u n tu rista , N aturism o


INTRODUÇÃO

A M edicina tra d icio n a l c h in e s a , na sua v e rsã o c lá s s ic a ,


a p re se n ta nu ances que v a ria m da sim p licid ad e m erid ian a a co n ­
cep çõ es filo só fica p ro fu n d íssim as das quais nem as m ais e s tu
dio sos é facu ltad o o a c e s s o . N este conceito estão os dogm as da
a c u p u n tu ra , da da te ra p ia por e rv a s , da m o xib u stã o , do sh ia tsu
e , p a rtic u la rm e n te , da A u ric u lo te ra p ia .

Pretendo d esve n d ar, nesta ob ra, os m uitos seg red o s da


au ricu lo te ra p ia c lá s s ic a . Para o ta n to , reco rri aos en sin am e n to s
do m estre Takeo Y am ag ach i, discípulo fervo ro so de m e stres tra d i­
cio n ais c h in e se s, a p e sa r de ja p o n ê s .

Muitos dos co n ceito s aqui em itid os são d esco n h ecid o s de


q u ase todos os a c u p u n tu rista s, em razão do h erm etism o com que
vin h am sendo g u a rd a d o s. Tornando público os co n h ecim en to s de
poucos ilu m in ad o s, visto se re m da tra d içã o oral de m e stre fa c ili­
ta rá para d iscíp u lo , estou divulgando uma té cn ica que fa c ilita rá e
sim p lifica rá e xtra o rd in a ria m e n te o tratam e n to das e n fe rm id a d e s;
b usco , tam b é m , a p o p u larização de uma té cn ica pouco difundida
en tre os p ro fissio n a is da m edicina o rie n ta l.
Para obter m elh o res re su lta d o s, in ve sti num a obra m uito
■lustrada, saindo do uso de d esenho s para ilu stra çõ e s fo to g rá fi­
c a s , m ais cla ra s e m ais p rá tic a s .
Por s e r uma obra in o vad o ra, que derruba velh o s co n ce ito s,
que tra z a d is c u s s ã o e n sin a m e n to s c lá ss ic o , tenho ce rte za que
e ste tra tad o provocará m uita c o n tro v é rs ia , m uita c rític a , m uita
d is c u s s ã o .

Para a onda de d isco rd â n cia s e controvérsias s e ja co n stru ­


tiv a , sug iro aos p ro fissio n a is de acu p u n tu ra que as té c n ic a s aqui
en sin a d a s se ja ap licad as em se u s p a cie n te s, que se ja m avaliad o s
os re su lta d o s, an tes de se c ritic a r os co n ce ito s. É p o ssível que
m uitos m udem de idéia a n te s m esm o de neg ar as novas te o ria s
d este liv ro .
Por trá s dos en sin am e n to s por mim re ce b id o s, estão os
m uito s e m uitos anos de p rática e os m ais de 25 mil p ro n tu ário s
de clie n te s que venho catalo g an d o n e ste s últim o s 10 anos de
c lín ic a , tem po que levou esta obra para s e r e s c rita .
Este tratado é o resultado não só destes últim os 10 anos,
m as também de um cervo de conhecim entos obtidos ao longo de
42 anos de uso da acup untura, depois de receber a mensagem do
meu m estre e de outros lu m in ares o rientais e ocid entais, citando
especialm ente Floreai C arballo, Leon Chaitow, Georges Bean, J. F.
B o rsare llo , 3. E. H. Niboyet, P. Nogier, Y. C. Tym o w ski, Fiz Antônio
Fernand es e outros, citados na bibliografia deste Tratado.
Se de algum deles houve citações de ensinam ento, valho-
me desta introdução para agradecer. S erei receptivo às críticas
reclam açõ es, apoio e outras m a n ife s ta ç õ e s re su ltan tes desta
obra.
Aplausos? Agradecim entos? Por favor, não para mim e
sim dirigidos a D eus, a quem , invocando, dedico minha obra, meu
trab alh o , minha fé e minha vid a.

O Autor
PRIMEIRA PARTE
TEORIA GERAL DA AURÍCULOTERAPIA
SÍNTESE DAS ANTÍTESES

Só temos consciência do belo,


Quando conhecemos ofeio.
Só temos consciência do bom,
Quando conhecemos o mau.
Porquanto, o Ser e o Existir,
Se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e ofuturo geram o tempo.
Eis porque o sábio age
Pelo não-agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza - e nada considera seu.
Tudo faz - e não se apega à sua obra.
Não se prende aos frutos da sua atividade.
Termina a sua obra,
E está sempre no princípio.
E por isto a sua obra prospera.
HISTÓRICO 27

CAP. I
HISTÓRICO

A uriculoterapia é uma técnica da A cupuntura, que usa o pa­


vilhão au ricu lar para efetu ar tratam ento de saú d e, aproveitando
o reflexo que a aurícula exe rce sobre o sistem a nervoso ce n tral.

O uso da A u ricu lo te rap ia como form a de tra tam e n to re ­


porta-se á antiguidade e tem apresentado difusão m aior que a
acupuntura sistê m ica , no oriente Médio e na Europa A ntiga. É
histórico o relato que as m ulheres do antigo Egito usavam pon­
tos au ricu lare s como form a de anticoncep cional, isto pelo século
2 .5 0 0 A .C (Egiptólogo A lexand re V a rilla ).

Os escritos de H ipócrates ( sobre a G eração, § 2 - traduzido


por Litfrée em 1851) diziam que as incisões efetuad as no p avil­
hão au ricu lar do homem produziam ejaculação e s c a s s a , inativa e
infecunda. O mesmo Hipócrates (Livro de Ares - Águas e lu g ares,
§ 22) ensinava que os e sc ita s picavam uma veia no dorso au ricu
lar para cura da im portância m ascu lin a. Essa punção provocava
sono, do qual o paciente acordava curado.

Ao e scre ve r a obra denom inada "O Livro das E p id e m ia s:,


Hipócrates indicava uma punção com e stiletes nos v a s o s au ricu
la re s, para tratam ento de processos inflam áto rio s. Porém , muito
antes de Hipócrates os sábios chineses do século 27 antes da
era c ristã , faziam m enção do tra t a m e n to a u ricu la r atravé s de
ag u lhas, associada ao tratam ento pela acupuntura sistê m ica .
A obra clássica da acup un tura, o livro "HUNG T I NEI CHING",
escrita há m ais de 5 .0 0 0 an o s, refere que o pavilhão au ricu lar é
um órgão isolado que m antém relações com os dem ais órgãos
e regiões do corpo atravé s do reflexo cereb ral.
O desenvolvim ento da Auriculoterapia se acentuou m ais apar
t i r da 3a século da nossa era. Em 1.572 foi publicada, na ch ina,
28 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

uma obra sobre A cup untura, onde se m encionava as relações


entre os M eridianos da Acupuntura e a orelha, esta considerada
como centro de reunião dos Meridianos e onde era m ais intensa
a relação M eridiano-órgãos. A p artir de então, os estudos sobre
a associação de pontos a u ricu lare s com a A cupuntura Sistêm ica
foram sendo in ten sificad o s pelos sábios o rie n ta is, surgindo o
sistem a de diagnóstico por observação do pavilhão auricular.
A localização e nom enclatura dos pontos foram introduzidos
g rad ativam e n te , a medida que eram intensificados os estudos e
observações da relação auricula-órgãos, auricula-funções orgâni­
cas e au ricu la-p o siçõ es anatômicas do corpo.
Esse s estudos abrangeram um período de tempo de 2.9 0 0
anos com preendidos entre o ano 1 .200 A .C até o an o 1.700 da
nossa era.
No século 17, em 1 .6 3 7 , um médico português de nome
Zacuto usava ca u te riza r um ponto do pavilhão a u ricu la r para
tratam ento e cura da cia ta lg ia . Em 1 .7 1 8 , m édicos fran ceses
usavam cau terização no pavilhão e no dorso do antitrago para
tratam ento de od onto-nevralgias.
Em 1 .8 1 0 , Colla de Parma usava o m esm o processo de
cu ra, da ciatalgia por cauterização de pontos situados no dorso do
pavilhão au ricu lar. Em 1 .8 9 0 0 Dr. Luciani de B a stia , na Fran ça,
usava ca u te riza r a raiz do an ti-h élix em tratam ento de ciatalg ia.
Nos últim os 80 anos a A uriculoterapia vem sendo aplicada
com êxito no tra ta m e n to de algias e em procedim ento de a n a l­
gesia profunda (a n e s te s ia ).
Alguns autores fra n ce se s, entre os quais pontifica o Dr.
Paul Nogier, introduziram alterações na localização e no número
de pontos a u ricu lare s, mas os resultados dessas m odificações são
duvidosos, pois o sistem a clássico chinês é fruto de o b s e rv a ç õ e s
m ilenares, a que o torna tecnicam ente perfeito. Os estudos atuais
não m udam , apenas somam novas técn icas de com binações de
pontos, novos esquem as clínicos adaptados ao aparecim ento de
enferm idades ligadas ao desenvolvim ento da hum anidade.
GENERALIDADES 29

CAP. II
GENERALIDADES

A uriculoterapia é um ramo da Acupuntura destinado ao


tratam ento das enferm idades física s e m entais a tra vé s de e s ­
tím ulos de pontos situados no pavilhão au ricu lar. Cada orelha
tem pontos de reflexo que correspondem a todos os órgãos e
funções do corpo. Ao se efetu ar a sen sib ilização d esses pontos
por ag ulhas de acup untura, o cérebro recebe um im pulso que
desencadeia uma série de fenôm enos físicos relacionados com a
área do corpo, produzindo a cu ra.

A auriculo terapia tem relação com a R eflexologia, seg u in ­


do, en tretan to , o mesm o sistem a de diagnóstico das terap ias
co n v e n cio n a is, ou s e ja , a n a m n e se , exam es c lín ic o s , e xam e s
la b o ra to ria is, Raios X, etc.

Quando se associa a técnica de terapia a u ricu la r com a


acupuntura, obtêm-se a d inam izaçã o do processo de equilíbrio e a
cu ra. O uso da au ricu loterapia é com patível com todas as dem ais
form as de tratam en to . Não ap resen ta efeitos co la te ra is, desde
que o diagnóstico seja correto e os program as de tratam ento
sejam bem dim ensionados.

A asso ciação A u rícula/A cu p u ntu ra acelera a elim inação


dos efeitos co laterais dos m edicam entos suprim indo as p ossíveis
incom patibilidades que porventura possam ocorrer entre a A cu­
puntura e alguns fárm acos (cortisona, calm antes, antidepressivos,
d ro g as, e tc ). Perm ite, tam b ém , o tratam ento de p essoas em
estado de intoxicação por drogas ou álcool, de pessoas idosas,
ca q u é tica s, m ulheres g rávid as ou m en stru ad as.

Na conceituação do NEI CH IN G , o m ais antigo livro de


A cup untura, o pavilhão a u ricu la r é um órgão isolado, que m an­
tém relação com todos os órgãos e regiões do corpo. Dos doze
M eridianos de Acupuntura S isté m ic a , seis tem relação direta com
30 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

a o relha: Triplo Aquecedor, In testin o Delgado, Estôm ago, Vesícula


B iliar, Bexiga e C ircu la ção -S e xo .

Os dem ais: In testin o grosso, Pulmão, Coração, Rim , Fígado


e Baço-Pâncreas estão relacionados indiretam ente com a Auricula
através dos Meridianos de Ligação e Vasos M aravilhosos. Sob este
asp ecto , as duas té cn ica s se com plem entam .
DIAGNÓSTICO 31

CAP. III
DIAGNÓSTICO

A auriculoterapia usa tanto os diagnósticos clínicos como


os a lte rn a tiv o s, para seu s program as de tra tam e n to , faz uso,
tam bém , de uma técnica denom inada "aurículo -diagnóstico".
a. DIAG N Ó STICO C LÍN IC O : É ap licável integralm ente à
o u r ic u lo t e r a p ia . Por isso são im portantes os dados fornecidos
pelos exam es lab o rato riais, Raios X, EEG , A nam nese, palpações,
etc.
b. DIAG N Ó STICO POR IR ID O LO G IA : Também é útil para
este tipo de tratam en to , devendo-se com parar su a s conclusões
com o diagnóstico clínico.
c. PU LSO LO G IA: O diagnóstico de energia fornecido pelo
exam e de pulso é necessário quando houver asso ciação da au ­
riculoterapia com a acupuntura sistê m ica .
d. A U RÍCU LO D IA G N Ó STICO : Quando um órgão ou suas
funções apresentam algum distúrbio, a área au ricu lar correspond­
ente sofre uma alteração p ig m entária, apresentando m anchas,
tub érculo s, va scu la riza çõ e s, secura ou m aior secreção seb ácea.
São sinais característicos da existência de desequilíbrio. Os pontos
a u ricu lare s correspondentes se tornam extrem am en te sen síve is
ao toque ou à aplicação de ag ulhas,
O auriculodiagnóstico com plem enta o diagnóstico clínico,
fornecendo inform ações sobre o estado do p aciente. B aseia-se
nos sin a is patognôm icos, ind icativos da e xistê n cia de processo
patológico, em atividade ou não, atu al, crônico ou ten d en cial.
Esses sin a is podem ser encontrados em áre a s m ais ou menos
exten sas no pavilhão au ricu lar. A p resentam -se sob d ive rsa s fo r­
m as, das quais as m ais com uns são :
1) Modificação de pigm entação;
2) Modificações m orfológicas;
32 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

3)M odificações da sen sib ilid ad e.


Vejam os as p rincip ais ca ra cte rística s d estes trê s asp ectos:
1. As m odificações de pigm entação m ais frequentes são asl
se g u in te s:
a ) Palidez indicando deficiência o rg ân ica, dim inuição de
ativid ad e ou p aralização das funções o rg ân icas, ou processo de­
g enerativos. O procedimento indicado nesses casos é a tonificação
dos pontos a u ricu la re s.
b) Eritem a que indica hip erativid ad e fu n cio n al, processo]
de desequilíbrio por hip erfunção, etc. D eve-se ap licar estímulos]
de sedação à área a u ricu la r atingida. 1
c) Manchas senis ou condensação de m elanina que indicamj
a incidência de problem as crônicos. A p rescrição é tonificação da
área reflexio n ai atingida.
2. As m odificações m orfológicas são as se g u in te s: ]
a ) Ressecam ento da pele indica enferm idade de natureza
crô n ica , exigindo um estím ulo de to n ificação :
b) Exsudação seb ácea indica enferm idad es de natureza
su b -ag u d a: usa-se estím ulos de sedação.
c) Sudorese indica tend ên cias a doenças degeneratívasJ
To nificam -se os pontos onde houver esse s in a l. j
d) Q uistos e Tubérculos que são sin a is indicativos de pa­
tologia aguda que está ocorrendo ou irá ocorrer em órgãos a que
esse s pontos se re fe re m . No caso da e xistê n cia da enfèrm idade
d eve-se fa ze r sedação nesses pontos. Não havendo sin to m a s,!
to n ificam -se os pontos.
e) Pêlos e escam açõ es, que indicam , o prim eiro caso, de­
generação senil e o segundo, enferm idade crô n ica. A conduta é
a to n ificaçãa dos pontos e xiste n te s na á re a .
3. As m odificações de sen sib ilid ad e são as se g u in te s:
a ) H ip e re ste sia , in d icativa de en ferm id ad es agudas ou
D IA G N Ó S TIC O

sub ag ud as.
b) H ipoestesia, que indica enferm idade crô n ica. A condut
recom endada é a sedação, no primeiro e a tonificação, no segundo
caso.
Como a au rícu lo terap ia tem ação reflexa direta sobre o
céreb ro , seu uso deve s e r criterio sam en te exercido pelo acupun-
tu ris ta , pois qualquer interp retação errada do diagnóstico pode
ie va r a um esquem a errado de terap ia. Os efeitos de erros na
acupuntura ou na auri culoterapia se m anifestam a longo prazo.
Poderá o paciente a p re se n ta r quadro de b em -e star im ediato,
m as o fenômeno é ap aren te e de pouca duração, cedendo lugar,
depois, m anifestaçõ es patológicas m ais sé ria s.
AGIR PELA NÃO-INTERFERÊNCIA

Não exaltes os homens eminentes.


Para que não surja rivalidade entre o povo.
Não exibas os tesouros raros,
Para que o povo não os ambicione.
Não despertes as cobiças,
Para que as almas não sejam profanadas.
0 governo do sábio não desperta paixões,
Mas procura manter o povo na sobriedade,
E dar-lhe as coisas necessárias.
Não lhe oferece erudição,
Mas dá-lhe cultura do coração.
0 sábio governa pelo não-agir.
E tudo permanece em ordem.
INDICAÇÕES DA AURICULOTERAPIA 35

CAP. IV
I N D I C A Ç Õ E S DA A U R I C U L O T E R A P I A

A auriculo terapia pode se r usada em todos os tipos de


problem as físico s e psíquicos, abrangendo uma va sta relação de
tra ta m e n to s. Tendo como fundam ento o reflexo direto sobre o
cérebro e, atravé s d este, sobre todo o organism o, ela é um m é­
todo com pleto de te ra p ia s, Seu uso associado a outras te ra p ia s,
dinam iza os efeitos benéficos de qualquer tratam en to .
A técnica da au ricu lo terap ia é m ais sim ples que a da acu ­
puntura sistêm ica. A concentração dos pontos, no pavilhão au ricu ­
lar, obedece, en tretanto, a leis se c u la re s. A quase totalidade dos
pontos leva a denom inação do órgão ou região do corpo sobre o
qual tem efeitos re fle xo s. Além dos efeitos cu rativo s im ediato s,
tem efeitos p reven tivo s, dando ao organism o energia suficien te
para im pedir enferm id ad es.
Pode-se obter excelen tes resultados em an alg esia e a n e s­
te sia pela A uriculo terap ia. O seu uso é tam bém recom endado em
odontologia para exod ontias, ciru rg ias e tratam e n to s d iverso s.
Em cria n ç a s, o efeito analgésico é muito rápido.
A A uriculoterapia pode ser feita com agulhas com uns de
acu p u n tu ra, não im portando o com prim ento d elas, (F ig . 1)
36 T R A T A D O DE A U R IC U LO T ER A P IA

A lo c a liz a ç ã o dos p o nto s é a n a tô m ic a , in d e p e n d e n te do


fo rm a to do p a v ilh ã o a u ric u la r. Em o re lh a s com d e fo rm a çã o co n ­
g ên ita to rn a -s e m a is d ifícil a lo c a liz a ç ã o , d eve n d o o a c u p u n tu ris ta
p ro c u ra r id e n tific a r os p o n to s p ela c o m p a ra ç ã o dos co n to rn o s
com os m a p a s a u r ic u la r e s . (F ig . 2 )

Fio,, ZA „ 0 »*-t.M A OE AR A M O
INDICAÇÕES DA A tlR l CULOTERAPIA 37

F t g . 26 - ORELHA COM LÓBULO E M B U T ID O


38 TRATADO DE AURICULO TERAPIA

F ig .2 C - FORMA DE ID E N T IF IC ACÃO DO LÓBULO E M B U T ID O


INDICAÇÕES DA A U R l CULOTERAPIA 39

F i g . 2D - ORELHA DE CONTORNOS DEFORMADOS


40 T R A TA D O DE A U R IC U LO T E R A P IA

Para e s tim u la r os p o n to s de a u ríc u la podem s e r u sa d o s


e s t ile t e s de m e ta l ou m a d e ira (p a lit o , c a n e ta e s te ro g rá fic a , a lf i­
n e te , e t c ). (F ig . 3 )

F ig . 3 - E S T IM U L A D O R E S : E S T IL E T E , P A L IT O , CANETA
IN D IC A Ç Õ ES DA A U R IC U LO T E R A P IA 41

O e fe ito , a p e s a r de le n to , é s e g u ro . Is s o to rn a o uso da au-


ríc u lo te ra p ia um m eio te ra p ê u tic o e fic a z em e m e rg ê n c ia s c lín ic a s ,
p o rq u e pode p re s c in d ir do uso de a g u lh a s .

Com o q u a lq u e r o u tra fo rm a de tra ta m e n to , a A u ríc u lo te ra -


pia tam b é m tem c o n tra -in d ic a ç õ e s : são pontos que não d evem s e r
a s s o c ia d o s por a p re s e n ta re m a n ta g o n ism o . Por is s o , é n e c e ss á rio
um d iag n ó stico se g u ro dos p ro b le m as de sa ú d e do p a c ie n te , a n te s
de se c o m e ç a r a te ra p ia pela a c u p u n tu ra a u ric u la r.

Po d e-se u s a r o s is te m a de im p la n te de a g u lh a s fix a s c u ja
a p lic a ç ã o não d e ve u lt ra p a s s a r 24 h o ra s . (F ig . 4 )

Fig.4A - AGULHAS DE IM P LA N T E
42 TR A TA D O DE A U R IC U L O T E R A P IA

r ig . 4.® - MODO DE IMPLANTAR AOULHAS FIX A S


INDICAÇÕES DA A U R ICULOTERAPIA 43

F i g • 4C - M ODO DE F IX A R AS A O U L .H A S IM P L A N T A D A S
INDICAÇÕES DA AURÍCULOTERAPIA 45

Além d esse tem p o , podem o co rre r fen ô m en o s de re je iç ã o ,


infecção local ou n ecro se dos te c id o s, podendo p ro vo car e n fe rm i­
dades nos órgãos ou re g iõ es de re fle xo . Quando h o u ve r n e c e s s i­
dade, o im p lan te pode s e r repetido a cada 2 d ia s , a lte rn a n d o -se
as o re lh a s.

A aplicação de au rícu lo terap ia obedece à disposição anatôm ica


dos órgãos e reg iõ es do corpo hum ano. A ss im , fig a d o , v e síc u la
b iliar, a p ê n d ice , colon a sc e n d e n te , reg iõ es e órgãos do h e m isfé ­
rio corpo ral d ireito devem s e r tra ta d o s na a u rícu la d ire ita . B aço ,
p â n c re a s, co ração , colon d esce n d e n te e outros órgãos e reg iõ es
que estão situ ad o s no h e m isfé rio esq u erd o , se rã o tra ta d o s na
a u rícu la e sq u e rd a , órgãos duplos (o lh o s, o u vid o s, o v á rio s , t e s ­
tíc u lo s, m e m b ro s, e tc ) te rã o tra ta m e n to na a u rícu la ho m o lateral
ao problem a a s e r tra ta d o . Os d em ais ó rg ão s, situ a d o s ao centro
do corpo (c o lu n a , estô m ag o , Ú tero, órgãos g en ita is e x te rn o s, e tc)
podem s e r tra ta d o s em q u alq u er das a u ríc u la s . Nas se q u e la s de
acid e n te s n e u ro ló g ico s, o tra ta m e n to se rá re a liza d o na a u rícu la
oposta.

A A u rícu lo terap ia pode s e r ap licada em p acie n tes de q u alqu er


idade ou estado fís ic o , a q u a lq u e r hora do d ia , ou da n o ite . As
sessõ e s podem te r a m esm a duração da acu p u n tu ra s is tê m ic a ,
ou s e ja , de 30 a 60 m in u to s. Não convém re d u z ir o tem po de
ap licação para m enos de 20 m in u to s.

O estím u lo a u ric u la r por a g u lh a s procura to n ific a r ou se d a r


os órgãos e reg iõ es do corpo. U sa-se a to n ific a ç ã o , quando hou­
ver m a n ife sta çã o de d e fic iê n c ia s , fra q u e z a s , h ip o fu n çõ es, fa lta
de e n e rg ia , e tc. A sed a ção dim inui a a tiv id a d e , red uz a fu n çã o ,
■;eda d o res, fe b re s, e tc. D eve-se p rocurar e stim u la r durante pouco
tempo (1 a 3 m in u to s, no m á x im o ), re p e tin d o -se a m an ip u lação
após pequeno in te rv a lo .

A profundidade de ap licação produz tonificação ou sedação do


ponto. A p licand o -se ag ulha su p e rficia lm e n te (a té l,5 m m ) obtém -
se uma ação to n ific a n te . Maior profundidade produz se d a çã o .

A razão de to n ifica çã o ou sed ação b aseada na p rofundidade


das ag u lh as está na d isp o sição dos va so s san g u ín e o s e da m alha
de fila m e n to s n e rv o so s. A v a sc u la riz a ç ã o por c a p ila re s é m aio r
46 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

na su p e rfície do p a v ilh ã o a u ric u la r enquanto que a rede de fiia j


m ento n e rvo so s é lo ca liza d a m ais p ro fu n d a m e n te. Uma aplicaçãd
s u p e rficia l das a g u lh a s e stim u la m ais a á re a c irc u la tó ria , e esse
e stím u lo in te n sific a o re fle xo de to n ifica ç ã o .

A a p licação profunda estim u la m ais a m alh a de filam en to !


nervosos e este reflexo ao se r levado ao céreb ro , provoca sedação!

A ação to n ific a n te ou s e d a tiv a d as a g u lh a s a u ric u la re l


pode s e r in te n sific a d a tan to pela v ib ra çã o m anual no se n tid l
v e rtic a l como pelo uso de a p a re lh o s e le trô n ico s ou e lé trico s qu|
estim u le m as a g u lh a s. (Fig . 5)
TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

TRANSCENDÊNCIA INCOGNOSCÍVEL

Tao é a Fonte do profundo silêncio.


Que o uso jamais desgasta.
É como uma vacuidade,
Origem de todas as plenitudes do mundo.
Desafia as inteligências aguçadas.
Desfaz as coisas emaranhadas,
Funde em uma só todas as cores,
Unifica todas as diversidades.
Tao é a Fonte do profundo silêncio.
Atua pelo não-agir.
Ninguém lhe conhece a origem,
Mas é o gerador de todos os deuses.
ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA ORELHA 4 9

CAP. V
ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA ORELHA

O pavilhão au ricu lar, em suas faces an terio r e posterior, é


sulcado por inúm eros file te s nervosos e por uma circulação s a n ­
guínea constituída por extensa m alha de vaso s ca p ila re s. Este s
são m ais num erosos na sup erfície da a u rícu la , enquanto que os
file tes nervosos são m ais p ro fu n d o s.(Fig . 6)

O pavilhão a u ricu la r receoe quatro pares de n e rvo s, d is­


tribuídos entre a face e 0 dorso auricular. Cada par se subdivide
em quatro outros pares de nervos se n sitivo s e um par de nervos
m otores, perfazendo então, 20 ram os nervosos te rm in a is.
Na face anterior do pavilhão os nervos sen sitivo s originam -
se no nervo trig êm eo , que dá origem ao ramo do nervo patético e
do nervo sup rao rb ital, os quais se distribuem pela região craniana
anterior. Uma segunda m alha do nervo zigom ático-tem poral se
distribui pelo osso tem poral. O terceiro filete auriculotem poral
d istribu i-se pela parte lateral do crân io , pelo pavilhão au ricu lar
e pelo conduto auditivo externo.
50 T R A T A D O DE A U R S C U L O T E R A P IA

O filete do nervo m otor corresponde ao ramo tem poral do


nervo fa c ia l, que inerva os m úsculos an terio res da aurícula e o
m úsculo fro n tal.
No dorso da au rícu la estendem -se os nervos sen sitivo s
centrípedos da face posterior, os quais se originam no plexo c e rv i­
ca l, além dos grandes nervos au ricu lare s e dos pequenos nervos
o ccip itais. Eles se ram ificam pela região inferio r da fa ce , pela
região a u ricu la r in ferio r e pelo dorso au ricu la r e região lateral e
posterior do crânio. (F ig . 7)

Os ram os nervosos do dorso au ricu lar e da parede a n te ­


rior do conduto auditivo têm uma pequena sub -ram ificação que
se integra ao nervo au rícu lo -tem p o ral. O nervo vago se expande
peia região a u ricu la r posterior e pela parede inferio r do conduto
auditivo extern o .
O trig êm eo e o p n eu m o g ástrico co n stitu em os nervos
cranianos sen sitivo -m o to res. O ramo tronco-cerebral e o grande
acústico são os nervos de vizin hança p rovenientes da medula
esp inh al.
NERVO AURÍCULO -TEM PO RAL: É em ergente do tronco te r­
minai posterior do trigêm eo. A ram ificação atrave ssa a parte infe­
rior ósteo-cartilaginoso do conduto auditivo extern o , prolonga-se
até o trag o , e o outro prossegue prolongando-se pela borda do
h é lix , term inado na face do lóbulo. (F ig . 8)
ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA ORELHA 51

NERVO PNEUM O GÁSTRICO: E sse ramo enerva o sistem a


m uscular da o relh a, tran sp assan d o -a de trá s para adiante na
altura da concha cava para te rm in a r na concha cimba e na raiz
inferior do a n ti-h é lix . (F ig . 9)

NERVO TR O N C O -C ER EB R A L: Q uatro ram ificaçõ e s d este


nervo esp alham -se pela face da au rícu la atingindo a borda s u ­
perior do hélix e a e sca fa . (F ig . 10)
52 TRATADO DE A lIR l CULOTERAPIA

NERVO A U D ITIVO : Três ram ificações desse nervo abrangem


o pavilhão au ricu lar. (F ig . 11)

1. Ramo a n te rio r: dirige-se para o revestim en to cutâneo da


face an terio r do lóbulo.
2. Ramo tra n s fix ia n te (m e d ia n o ): tra n sp a ssa a fa ixa que
sep ara o lóbulo do h é lix e em erge na face an te rio r do h é lix,
subdivídindo-se em trê s ram os:
ASPECTOS NEUROLÓGICOS DA ORELHA 53

- o ramo m ediano atinge a borda inferio r do a n ti-h é lix ;


- o ram o an terio r atinge a parede p osterior da concha c a v a ;
- o ramo p osterior sobe pela orelha até a parte m ediana.
3. Ramo p o sterio r: Esse ramo abrange o dorso auricular, com
pequeno braço que atrave ssa a orelha entre o hélix e o a n ti-h é lix.
O estím ulo periférico das agulhas sobre a m alha de co r­
rente sanguínea e nervosa se tra n sm ite ao tálam o e deste ao
cerebelo, ao tronco ce re b ral, ao en céfalo , e, logo, a todos os
núcleos ce re b ra is, nascendo daí , a ação do cérebro sobre todo
o organism o, que como feed back, se equilibra e se regenera.
VEMOS TAO COMO NÓS SOMOS,
E NÃO COMO ELE É

O Universo não tem preferências,


Todas as coisas lhe são iguais.
Assim, o sábio não conhece preferências,
Como os homens as conhecem.
O Universo é como o fole de uma forja,
Que, embora vazio, fornece força,
E tanto mais alimenta a chama quanto mais o acionamos.
Quanto mais falamos no Universo,
Menos o compreendemos.
O melhor é auscultá-lo em silêncio.
A N A T O M IA DA O R E LH A 55

CAP. V I
A N A T O M IA DA O R E L H A

O pavilhão a u ricu la r tem uma anatom ia pecuiiar, o que faz


com que m uitos ensinem te r ele a sem elhança com um feto.
Esses autores dizem que dessa sem elhança nasceu a relação
da orelha com .os órgãos do corpo. Essa teoria não tem fun da­
mento e nem deve s e rv ir de base para o uso de au ricu lo terap ia.
A relação entre a aurícula e o organism o b aseia-se apenas nos
feixes e term inaçõ es nervosas da orelha e na relação destas com
o c é re b ro .(F ig .12)
São 22 as zonas anatôm icas da o relh a:

1. Lóbulo
2. Anti-trago
3. Anti-hélix
4. Hélix
5. Sulco da Escafa
6. Raiz Superior do Anti-héiix
7 .Raiz Inferior do Anti-hélix
8 .Raiz do Héiix
9. Incisura supra-trágica
10. Trago
56 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

11. Incisura Intergrágica


12. Conduto Auditivo Externo
13. Concha Cava
14. Concha Cimba
15. Fosseta Navicular (ou Fossa Triangular)
16. Lóbulo do dorso do Pavilhão
17. Dorso do Hélix
18. Sulco Dorsal do Hélix
19. Dorso Inferior
20. Dorso Médio
21. Dorso Superior
22. Sulco Dorso-parietal
Em cada pavilhão existem, identificados, 200 pontos perfazendo,
nas duas aurículas 400 pontos de acupuntura.

CORRELAÇÃO DOS PONTOS AURICULARES

Algum as área s anatôm icas da face a n te rio r do pavilhão


au ricu la r ap resen ta correlação com o corpo hum ano,destacando-
se as se g u in te s: (F ig .1 3 )

O LÓBULO corresponde á fa ce ,o lh o s,m a x ila r, m andíbula,


palato mole e duro, cavidade o ral, am íg d alas, lín g u a, ouvido in-
ANATOMIA DA ORELHA 57

terno.
O AN TITRAG O corresponde à cabeça, fro n te ,p a ró tid as e
tronco ce re b ra l.
A IN C IS U R A IN T E R T R Á G IC A co rre sp o n d e à g lâ n d u la
endócrinas, o vário , te stícu lo s, nervos o cu lares.
O A N T IH É L IX co rresp o nd e à co lu n a , v é rte b ra , tro n co ,
pescoço, peito, abdóm en, tireó id e , m am as e tó ra x.
A RAIZ IN FER IO R DO A N TIH ÉLIX corresponde região glútea,
ciático, sim p ático , co ccix, cavidade p elvian a.
A RA IZ SU PER IO R DO A N TIH ÉLIX corresponde ao pé, perna,
joelho, coccix e q uad ril.

A FO SSA TRIA N G U LA R corresponde ao p é lv is,siste m a re ­


produtor, útero , o vá rio s, p ró stata.
A ESCAFA corresponde aos mem bros su p erio res, cla v ícu la ,
ombro e su as articu la çõ e s.
O TRAGO abrange o n a riz, sup ra-ren al e vício s.
A CONCHA CAVA corresponde o tórax e abdóm en.
A CONCHA CIM BA corresponde a todos os órgãos abdom i­
nais. ?

A RA IZ DO H ÉLIX corresponde ao sistem a d ig estivo , dia-


Irágm a, c a rd ia s, apêndice.
O DORSO AU RICU LA R corresponde à m esm a disposição da
l.ice da orelha e, contém pontos a u x ilia re s.
0 UNO E O VERSO DO UNIVERSO

O Insondável (Tao) que se pode sondar


Não é o verdadeiro Insondável.
O Inconcebível que se pode conceber,
Não indica o Inconcebível.
No Inominável está a origem do Universo.
O que é Nominável constitue a mãe de todos os seres.
O Ser indigita a Fonte Incognoscível.
O Existir nos leva pelos canais cognoscíveis.
Ser e Existir são a Realidade total.
A diferença entre Ser e Existir,
É apenas de nomes.
Misterioso é o fundo
Da sua unidade.
Eis em que consiste a sabedoria suprema.
MECANISMOS DE AÇÃO DA AURÍCULOTERAPIA 59

CAP. V I I
M ECAN ISM O S DE AÇÃO DA A U R ÍC U L O T E R A P I A

A neuroanatomia e a neurofisiologia não nos fornecem


respostas completas para entendermos o mecanismo de ação da
acupuntura e da aurículoterapia. Também não há evidências para
que tais efeitos sejam explicados pelos mecanismos neuro-humo-
rais. Uma pergunta até hoje ficou sem resposta: qual a conexão
entre o ponto da aurícula e um órgão ou membro separados pela
distância.
O Dr. William Lowe, na sua obra "INTRODUCTION TO
ACUPUNTURE A N A ES T H ES IA " (Medicai Examination Rub. Co,
N.Y. - 1973) nos diz que a aurícula possui inervação abundante,
obtida através dos nervos trigêmeos, facial e vago, os auriculares
maiores e os occipitais maiores e menores.
Essas inervações, quando estimuladas por agulhas ou por
pressão de estiletes, sensibiliza, regiões do cérebro (tronco-cer-
«•bral, córtex, cerebelo, etc). Cada ponto da aurícula tem relação
direta com um ponto cerebral o qual, por sua vez, está ligado
pela rede do sistema nervoso, a determinado órgão ou região
do corpo comand’ando suas funções. A relação ponto auWcular-
MMebro -órgão é que torna a auri culoterapia compatível como
hütamento das mais variadas enfermidades. (Fig.14)
60 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

r i g . 14 - RELAÇÃO A U R l C W L A “ C K 8 S £ B «0 “ © lfta Ä a
MECANISMOS DE AÇÃO DA AURÍCULOTERAPIA 61

Resulta daí uma estreita relação entre a aurícula e o cére ­


bro com suas funções, incluindo-se a medula espinhal. Os sábios
chineses que pesquisaram as relações aurícu lo -cereb rais, mesmo
sem os conhecim entos que temos hoje sobre a neurologia, ch e ­
garam à m inúcias de indicar a aplicação de agulhas no pavilhão
auricular, no lado oposto às sequelas neurológicas.
O m ecanism o de ação da acupuntura auricu la r faz parte
da Reflexologia e, como tal, está su jeita a determ inadas normas
de uso, cuja tra n sg re ssã o pode m otivar danos no organism o do
paciente.É preciso sa lie n ta r que tanto a aurículoterapia como a
acupuntura "têm sobrevivido há mais de 50 séculos de história
e de prática inin terru pta, apesar do sarcasm o de médicos mal
informados e da incompetência de alguns p ratican tes" ( J .H .E .
Niboyet). A ssim , a acupuntura tem se desenvolvido e expandido
através dos séculos. (Fig. 1 5 ,1 6 ,1 7 )
62 TRA TAD O DE A U R l CU LOTERAPIA

C • l u l a nftg S l m l v 1 1

Tanto no Ocidente como no Oriente, ainda não há pesquisas


para determinação dos fundamentos científicos da acupuntura e
da aurículoterapia. Os ensaios, nesta área, são tímidos, baseados
em informações e observações clínicos isoladas. Mas está provado
que os resultados dessas técnicas são positivos e reais. E não
se pode apelar para o fator psicológico, pois tanto a acupuntura
como a aurículoterapia atuam perfeitamente em crianças recém-
nascidas,em idosos portadores de senilidade mental, em pacientes
MECANISMOS DE AÇÃO DA AURÍCULOTERAPIA 63

em estado de coma e, na Medicina Veterinária, em animais de


pequeno e de grande porte.
É possível que uma pesquisa séria e objetiva nos informe,
no futuro, quais os fundamentos dessa técnica. Até lá, devemos
nos guiar pela sabedoria milenar dos mestres orientais.

M EC A N IS M O DE AÇÃO DA A U R Í C U L O T E R A P I A

O estímulo auricular, pela agulha, põe em atividade uma


série de reflexos condicionados. Os pontos auriculares - inte­
gram um circuito com capacidade reacional, formando uma teia
de ligações dentro do córtex cerebral. Isto explica os reflexos
longos hipodiencefálicos e corticoencefálicos que terminam por
agir sobre a formação reticulada do sistema nervoso central. Com
isso ocorre uma melhora sensível do tônus do sistema nervoso e
da reatividade do sistema neuro-vegetativo. (Fig .1 8 )

A aplícaçáo de um estímulo auricular, mesmo sendo


débil, acelera uma série de reflexos que provocam reações
imediatas ou demoradas, temporárias ou permanentes, pas­
sageiras ou definitivas, todas elas de natureza terapêutica.
64 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

Fig; IP

Mecanismo de Ação

Gráfico da Teoria do Reflexo Auricular


MECANISMOS DE AÇXO DA AURICULOTERAPIA^

G ráfico da Teoria do Re-flexo Auricular


66 TRATADO DE AURÏGULOTERAPIA

F i g . 21

R e a ç ã o a A u r i c u l o t e r api a
MECANISMOS DE AÇÃO DA AURICULOTERAPIA 67

O efeito é imediato. O estímulo leva o cérebro a agir sob


todos os órgãos, membros e suas funções, equilibrando e harmo­
nizando o organismo, provocando assim a eliminação dos males
que o afligem.

BASE F I S I O L Ó G I C A DO MECANISMO DE AÇÃO

a - Segundo a Medicina Tradicional


A orelha é o lugar de chegada e reunião de energia Tong -
Mo (ativa). Ela se comunica com os doze meridianos da seguinte
forma:
1 - Diretamente com Vesícula biliar, Triplo aquecedor, In ­
testino delgado e Intestino grosso, Coração e Fígado.
2 - Indiretamente com Bexiga, Rim, Circulação, Sexo,
Pulmão, Baço, Pâncreas e Estômago.
Através dos King Lo (Meridianos principais e secundários),
o Yin - Yang chega à aurícula e constitui um sistema de reunião
da energia vital. A orelha influi sobre os cinco órgãos, seis en­
tranhas e quatro membros da Medicina Chinesa, refletindo o
estado mórbido de todo o corpo. A sensibilidade dos meridianos
principais e vice-versa.
Assim, quando o ponto das vértebras lombares, a aurícula,
se apresenta doloroso, o ponto B64 também sofre a mesma mani­
festação. Se um meridiano está em desequilíbrio, o ponto reflexo
da orelha também se manifesta doloroso.
b - Teoria da Neurofisiologia de Pavlov
A orelha apresenta áreas e pontos de inervação provenientes
das raízes de C2 e C3, do nervo trigêmeo, do nervo facial e do
nervo simpático que regem a sensibilidade e motricidade do rosto,
cabeça, garganta, brônquios, esôfago e órgãos internos do tórax
e abdômen. Suas ações são unificadas e regularizadas pelo cór­
tex cerebral, o que pode explicar a ação reflexa da orelha sobre
o corpo, e seus resultados terapêuticos. Os ramos nervosos da
68 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

orelha refletem o estado fisiológico do organismo.


Segundo Pavlov, se a enfermidade ocorre em certo ponto do
organismo, o sistema nervoso central a registra com uma "reação
má", trocando a nutrição nervosa local em aporte negativo, o
que pode produzir uma sintomatologia Yin de carater crônico. O
estímulo reflexo da orelha altera esse estado através da recu­
peração da nutrição nervosa, o que aumenta a ação defensiva.
Em resumo, o aparecimento de uma doença faz com que
haja, no córtex, um reflexo que o obriga a encontrar os supri­
mentos energéticos de características semelhantes ao produzido
pela enfermidade (Yin - Yang) o que leva a um aumento sensível
do problema patológico. Com o estímulo auricular o córtex cer­
ebral aumenta o volume de energia nutricional do mesmo tipo
que a ocorrente através da enfermidade, o que leva ao fenômeno
definido por Hannemann como "similia similibus curantur".
Apenas esse fenômeno é mais rápido e não provoca a ex­
acerbação dos sintomas, a não ser em raras exceções.
c - Mecanismo de ação sob ponto de vista fisiopatológico
de Pavlov.
1 - Todo órgão tem relações diretas com o sistema nervoso
central e, em particular, com o córtex cerebral. Na enfermidade
o órgão produz perturbação da energia nutriz de carater Yin. A
evolução da enfermidade faz aumentar a má estimulação do cór­
tex, resultando, daí, a má circulação da energia a nível de córtex.
Ao punçar o pavilhão, ocorre uma estimulação de boa qualidade
que substitui a de má qualidade proveniente do órgão enfermo.
A seguir, o influxo nervoso, tanto aferente como eferente a
nível do córtex, se torna normal, melhorando a função de nutrição
Yang. No órgão aumenta a força de resistência ante a agressão
da doença e o objetivo de cura é alcançado.
2 - A punção auricular pode modificar a secreção e o peri-
- staltismo gástrico. Há uma relação íntima entre o córtex cerebral,
os centros mais elevados, de um lado, o sistema vegetativo e de
outro o sistema orto e parassimpático e, por fim, o tubo digestivo.
MECANISMOS DE AÇÃO DA AURÍCULOTERAPIA 69

Uma estimulação direta ou indireta desse circuito ou de um


de seus componentes, provoca:
a) Aumento de pressão do estômago
b) Aumento de peristaltismo
c) Aumento de secreção do suco gástrico
d) Aumento da eficácia do peristaltismo desde o esôfago até
o duodeno. Dilatam-se os esfínteres, o que facilita a passagem
do alimento e, consequentemente, favorece a digestão. Provoca,
como consequência, o alívio e a cura de úlcera gastroduodenal.
TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

TODOS OS VIVOS NASCEM E


MORREM — MAS A VIDA É IMORTAL

Imperecível é o espírito da profundeza,


Como o seio profundo da maternidade.
Céus e terra radicam no seio da mãe.
São a origem de todos os vivos ,
Que espontaneamente brotam da Vida.
TÉCNICAS DE TRATAMENTO 71

CAP. V I I I
T É C N IC A S DE TRATAMENTO

Os antigos mestres da acupuntura mantinham sob hermet-


ismo algumas técnicas de tratamento, que eram transmitidas a
discípulos privilegiados, razão porque não constam dos manuais
de acupuntura e não sendo, por isso, do conhecimento da maioria
dos profissionais desta área.
Na aurículoterapia, um desses segredos era o uso de três
pontos, iniciando qualquer tipo de programa de terapia auricular.
Esses três pontos constituem um processo de tratamento que
pode ser denominado de A U R ÍC U L O C IB E R N É T IC A . Consiste na
aplicação dos seguintes pontos e nesta ordem: SHENMEN, RIM
e SIM PÁTICO . (Fig.22)

SHENMEN: Inicia-se a terapia por este ponto, em aplicação


profunda. Nas crises de dor, febre ou mal estar, aplica-se em ambas as
orelhas. Antes de qualquer outro ponto, o Shenmen deve ser estimulado
vigorosamente, mesmo que o paciente se queixe de incômodo local.
Os efeitos da aplicação desse ponto são os seguintes:
a) predispõe o tronco e o córtex cerebral a receber e decodifica
os reflexos dos pontos que serão usados a seguir;
72 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

b) provoca no cérebro a produção de cargas de hormônios naturais


do tipo "endorfinas", que aliviarão as dores e o mal estar do paciente,
produzindo efeito sedativo;
c) por vezes o uso da agulha apenas no ponto Shenmen elimina
ou atenua a enfermidade, como nos casos de dores agudas da coluna,
diarréias, cefaléias, síndromes de labirintite, etc;
d) dá ao cérebro condições ideais para decodificar, modular
e condicionar os reflexos que as agulhas seguintes provocarão
na aurícula, impedindo que ocorram desequilíbrios que possam
levar a novas enfermidades;
RIM: É o segundo ponto a ser usado na aurículoterapia. A aplicação
de agulha neste ponto provoca, no organismo, os seguintes efeitos:
a) estimula a filtragem do sangue pelos rins, libertando-o das
toxinas e propiciando melhores condições de circulação;
b) estimula as funções do sistema respiratório, aumentando o
processo do metabolismo do oxigênio;
c) estimula o aumento das funções das glândulas endócrinas e
provoca em alguns casos, o aparecimento, na corrente sanguínea,
de hormônios, mesmo que haja paralização de algumas glândulas
endócrinas;
d) estimula as funções dos órgãos excretores, inclusive das
glândulas sebáceas e sudoríparas;
SIMPÁTICO: É o terceiro ponto a ser estimulado por agulhas
em qualquer tratamento de Aurículoterapia. Esse estímulo provoca os
seguintes efeitos:
a) acelera e regula as atividades do sistema neurovegetativo, equili­
brando as funções do simpático e do parassimpático. Ao reequilibrar 6
sistema nervoso autônomo, provoca no organismo um equilíbrio geral;
b) estimula as funções da medula óssea, bem como o metabolismo
do cálcio, age sobre o tecido ósseo, e o periósteo equilibrando sua for­
mação ou regeneração;
c) provoca vasodilatação tornando mais ativa a circulação san­
guínea, quando recebe o estímulo de tonificação. Quando se aplica
sedação, para analgesia, ocorre hemostasia nos locais de intervenção
cirúrgica.
d) age sobre os tecidos musculares provocando ação anti-in-
flamatória, relaxamento ou tonificação das fibras do sistema musculo-
tendinoso.
TÉCNICAS DE TRATAMENTO

A SABEDORIA DA NÃO-VIOLÊNCIA

A Vida verdadeira é como a água:


Em silêncio se adapta, ao nível inferior,
Que os homens desprezam.
Não se opõe a nada,
Serve a tudo.
Não exige nada,
Porque sua origem é da Fonte Imortal.
O homem realizado não tem desejos de dentro,
Nem tem exigências de fora.
Ele é prestativo em se dar
E sincero em falar,
Suave no conduzir,
Poderoso no agir.
Age com serenidade.
Por isto é incontaminável.
FAZER 0 NECESSÁRIO,
E NÃO O SUPÉRFLUO

Só se pode encher um vaso até a borda —


Nem uma gota a mais.
Não se pode aguçar uma faca,
E logo testar a sua agudeza.
Não se pode acumular ouro e pedras preciosas,
Sem ter lugar seguro para guardá-los.
Quem é rico e estimado,
Mas não conhece a sua limitação,
Atrai a sua própria desgraça.
Quem faz grandes coisas,
E delas não se envaidece,
Esse realiza o céu em si mesmo.
MATERIAL E TÉCNICA DE PROCEDIMENTO 75

CAP. I X
M A TER IA L E T É C N IC A DE PR O CED IM EN TO

1. Agulhas de acupuntura:

As agulhas de acupuntura para aurículoterapia podem ser


as mesmas da acupuntura comum. Não há necessidade de se usar
micro-agulhas ou agulhas pequenas. O mais comum é o uso de
agulhas de 1,5 a 3cm de comprimento, dependendo a escolha
apenas da facilidade de manipulação. (Fig. 23)

2. Manipulação:

É imprescindível que se proceda, preliminarmente, à lo­


calização exata do ponto auricular. Para isso, podem ser usadas
pranchas anatômicas com indicação da posição dos pontos auricu­
lares. Depois projeta-se os pontos para a aurícula do paciente.
(Fig. 24)
76 TRA TAD O DE A U R lC U L O T E R A P IA

Ocorre, frequentemente, que o pavilhão auricular do pa­


ciente apresenta deformidade congênita, má formação ou detalhes
de anatomia diferentes dos que aparecem nas pranchas. Para que
não haja erro na localização dos pontos, é necessário, então, que
se estude bem o pavilhão auricular, buscando-se melhor identi­
ficação através de pressão nas diversas partes da aurícula, até
ter-se visão clara de sua conformação e, por esta, da posição
dos pontos.
Feita a localização dos pontos, são eles assinalados com
lápis dermográfico ou caneta esferográfica. Determina-se, assim,
o programa terapêutico do paciente.
Deve-se proceder à assepsia da aurícula, para evitar in­
fecções. Este procedimento antecede a localização dos pontos.
A assepsia pode ser feita com algodão ou cotonete embebido em
álcool 96° G .L ., álcool iodado ou éter sulfúrico.
Para in tro d u zir a agulha no ponto, pode-se u sar os
seguintes recursos:
a. Mandril: Existem mandris fabricados com tubos de
imbridável, próprios para acupuntura.
Não tendo um mandril apropriado, o acupunturista pode
usar uma haste de cotonete, cortando-a l,5 m m menor que o
comprimento da agulha. Introduz a agulha neste tubete, com $
ponta localizada sobre o ponto auricular. Um leve toque no cabo
MATERIAL E TÉCNICA DE PROCEDIMENTO 77

da agulha introduzirá esta na profundidade de estimulação sufi­


ciente. A partir daí, para tonificar ou sedar, usa-se o recurso de
manipulação superficial ou profunda (F ig .25)

Hfl!

gggii
3 íí Í5í::.:í;í
ÍÍ m Ij

b. Aplicador mecânico: Existem aplicadores mecânicos


que introduzem a agulha no ponto auricular ao disparo de uma
mola. Este tipo de aplicação apresenta inconveniente de demora
no manuseio de equipamento (F ig .26)
78 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

c. Introdução direta; Prende-se a agulha com o polegar


indicador da mão esquerda, entre o cabo e a lâmina, para não
envergar. Com o indicador direito aplica-se ligeiro golpe no cabo
e a agulha será introduzida na pelo. Dependendo da força que se
aplica a agulha entrará cerca de lm m , devendo o acupunturista
proceder à manipulação posterior para tonificação ou sedação do
ponto.
Pode o acupunturista usar o recurso de segurar a agulha
com o polegar e o médio da mão, e, depois de ajustada a agulha
no ponto, introduzi-la com uma pancada do dedo indicador da
mesma mão. Essa técnica requer muita prática e treinamento,
para que a agulha penetre à profundidade exigida e para não
causar incômodo no paciente. (Fig .2 7 )

3. Procedimentos clínicos:
O paciente de acupuntura, no ocidente, em geral, procura
o profissional desta área após tentar todas as demais formas de
terapia, a partir da alopatia. Nos procedimentos da aurículotera-
pia é aconselhável seguir algumas regras para que se obtenha
do paciente toda a cooperação para uma terapia exitosa.
Programa-se o tratamento a partir do diagnóstico que o
paciente traz. Mesmo que já venha com diagnóstico clínico for­
mado, o terapêuta deve ouvir as queixas do paciente para formar
um quadro geral do seu estado, após o que procederá ao aurículo
diagnóstico.
MATERIAL E TÉCNICA DE PROCEDIMENTO 79

As observações feitas por este método não devem ser tra n s­


mitidas ao paciente para evitar-lhe o stress. As conclusões do
aurículo diagnóstico devem ser anotadas no prontuário do pa­
ciente, dando-se atenção aos sinais que indiquem enfermidades
agudas ou subagudas (eritem as, exsudações, quistos, hiperes-
tesias, e tc), para que sejam tratados junto com o que indica o
diagnóstico clínico ou a queixa principal do paciente. Os "sinais"
diagnósticos "de doenças de natureza crônica não são levados a
tratamento enquanto houver sinais que indique doenças agudas
ou subagudas".
Após esses procedimentos o aurículopuntor procurará
escolher os pontos a serem tratados, iniciando-o pelos pontos
aurículocibernéticos (Shenm en, Rim, Simpático) e pelos relacio­
nados com as queixas do paciente e com o diagnóstico clínico, se
houver. Dois detalhes são importantes, nessa etapa: verificação da
aurícula a ser tratado (aurícula direita ou esquerda) e escolha de
pontos que exijam uma aplicação bilateral: problemas situados no
hemisfério direito do corpo, uso de aurícula direita; no hemisfério
esquerdo, aurícula do mesmo lado; áreas medianas (nariz, boca,
garganta, estômago, etc), aurícula direita,na mulher,e aurícula
esquerda no homem, ou, dependendo da gravidade, pontos bi­
laterais.
Na sequência de tratamento são puncionados os "pontos
diagnósticos" agudos e subagudos e, por último,os "pontos di­
agnósticos" que indiquem doenças e que sejam mais salientes.
O estímulo manual deve ser realizado durante o período
de tratamento numa frequência de 10 a 20 segundos em cada
ponto, com intervalos de 3 a 5 minutos entre os estímulos.
No retorno do paciente ao tratamento, insere-se no pron­
tuário do paciente, as informações sobre resultados obtidos,
realiza-se novo auriculodiagnóstico, procede-se a nova escolha
de pontos, realizando-se os procedimentos já indicados.

4. Esterilização do equipamento:
As agulhas de acupuntura devem ser convenientemente
esterilizadas antes de serem usadas nos pacientes. Essa esteri-
80 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

lização pode ser obtida através dos seguintes meios:


a. Autoclave: A esterilização segue as mesmas normas dos
demais instrumentos cirúrgicos;
b. Estufa: Pode ser usada, elevando-se a temperatura até
150°C, mantendo-se durante 30 a 40 minutos. Antes as agulhas
deverão ser lavadas corri sabão neutro ou em álcool 96°GL;
c. Fervedura: A fervedura não esteriliza convenientemente
a agulha, pois há microorganismos que resistem à temperatura
de ebulição da água;
d. Esterilização química: é muito prática, desde que se
usem produtos que/realmente produzam assepcia perfeita. Pode
ser usada a seguiríte fórmula de líquido esterilizador:
Formol concentrado - lOOml
Água destilada - 900ml
Fosfato de sódio-solução monobásica - 4 gramas
Fosfato de sódio dibásico anidro - 6,5 gramas
O equipamento imerso neste líquido sofre uma esterilização
muito rápida. Apesar de ser um pouco cara, esta forma de as­
sepsia é segura para o paciente de acupuntura.
e. Álcool: A assepsia produzida pelo álcool não deve ser
usada para agulhas de uso comum. Seu índice de esterilização
é insuficiente. Pode ser recomendado apenas quando as agulhas
forem de uso individual. Mesmo assim, devem ser imersas no
álcool durante 30 minutos antes e depois de usá-las.
O álcool absoluto (99° GL) pode ser usado para manter a
assepsia do equipamento já esterilizado.
f. Álcool iodado 10%: Pode ser usado com bom resultado
em assepsia, mas apresenta o inconveniente de provocar oxidação
e deterioração da ponta das agulhas de acupuntura.
g. Esterilização por equipamentos de ultravioleta: Estes
equipos não oferecem a segurança de uma esterilização perfeita.
ANESTESIA POR ACUPUNTURA 81

CAP. X
A N E S T E S I A POR ACUPUN TURA

Podem-se obter excelentes resultados em analgesia su­


perficial ou profunda, através dos recursos proporcionados pela
técnica de acupuntura. O termo "Anestesia" não é o mais correto
porque as agulhas provocam a ausência de dor e não a insen­
sibilidade do local. É dai o mais apropriado usar-se a palavra
"analgesia" profunda.
A analgesia profunda por acupuntura apresenta caracte­
rísticas próprias:
1. A região anatômica atingida pela analgesia depende
muito dos pontos a serem estimulados. Alguns tem abrangência
mais geral e outros uma ação meramente local. Assim os pontos
"Shenmen" (aurícula), IG4 e TA8 são aplicados para uma ação
mais extensa, enquanto que E5 e "Boca" atingem a área de face,
especialmente lábios e cavidade oral.
2. Muitos fatores influem sobre a extensão e profundi­
dade dos efeitos analgésicos. Alguns deles são relacionados
com as tensões nervosas, que provocam bloqueios. Outros são
associados a estados físicos, a efeitos medicamentosos, etc. A
acupuntura tem condições de superar esses problemas. Por essa
razão, recomenda-se realizar algumas sessões de acupuntura
como preparação para a cirurgia e para fam iliarizar o paciente
com a técnica da auriculoterapia.
3. A analgesia por acupuntura mantém a consciência e a
motricidade do paciente, assim como a lucidez completa. Pode
falar, mover-se, tomar sucos, ingerir alimentos. Isto facilita o
trabalho do cirurgião, especialmente em intervenções mais pro­
fundas como cirurgias cardíacas, cerebrais, intestinais, de coluna,
etc.
4. A analgesia por acupuntura não é imediata à aplicação
das agulhas. Ocorre sempre um intervalo de tempo entre o inicio
da estimulação pelas agulhas e o aparecimento da insensibili­
dade. Esta ocorre geralmente 20 a 30 minutos após o início do
82 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

procedimento.
5. As sensações de tato e de pressão também se mantém
mesmo que o estímulo seja intensificado. Essa sensação, por
vezes, são até exacerbadas pelo .estímulo das agulhas. A sensi­
bilidade térmica também se mantém, mas sofre uma deformação
para sensações de calor ou de frio na área e nas extremidades
6. As trações sobre os mesos, nas intervenções abdominais
são, frequentemente, dolorosas, quando fortes e bruscas. Por
essa razão deve-se recomendar ao cirurgião que seja lento nos
movimentos tracionais.
7. O tônus muscular, se mantém durante a analgesia acu-
puntural. Por isso recomenda-se o uso de relaxante ou calmante
leve antes de se iniciar o procedimento. A tensão do paciente
pode aumentar a tensão muscular, principalmente nas cirurgias
cesárias.
8. Aparentemente não há redução dos fenômenos vago-
simpáticos ou neuro-vegetativos reacionais. Para evitar esses
fenômenos nas comissuroterapias, é conveniente irrigar o campo
cirúrgico com soro procainado. Nos demais casos, pode-se aplicar
um calmante leve antes da cirurgia.
V A N T A D E N S DA A N A L G E S I A A U R I C U L A R

Pode-se assinalar um rosário de vantagens do uso da an­


algesia profunda por acupuntura sobre os métodos clínicos con­
vencionais, todas elas relacionadas com as reações do paciente
durante e após a cirurgia.
Os inconvenientes da anestesia comum são totalmente
eljminados. A analgesia acupuntural profunda não oferece nen­
hum risco em cirurgias de diabéticos, cardiopatas, asmáticos e
nos enfermos com intolerâncias anafiláticas.
Nas analgesias profundas por acupuntura não há necessi­
dade de se proceder a entubações. O processo de secreção brôn-
quica é inibido, eliminando-se os eventuais problemas nessa área.
Não são observados os naturais problemas de tônus muscular, o
que obrigaria, por vezes, a aplicação de um relaxante.
ANESTESIA POR ACUPUNTURA 83

A hemostasia é sensivelmente aumentada, nas interven­


ções cirúrgicas realizadas com esse tipo de analgesia. Isso im­
pede as hemorragias que geralmente ocorram, especialmente no
pós-operatório.
Mantendo a consciência, o paciente pode colaborar com o
cirurgião, no correr da intervenção, seja com movimentos mus­
culares, seja nos procedimentos respiratórios.
A cicatrização é acelerada e não se tem observado,nas
suturas, fenômenos como infecções, abscessos, rejeições, etc. As
funções orgânicas são prontamente restabelecidas, evitando-se
paralizações intestinais, renais, etc.
O paciente pode alimentar-se logo após a intervenção
cirúrgica, não necessitando de dietas severas. O efeito analgésico
pode prolongar-se por muitas horas após a cirurgia o que permite
evitar o uso de analgésicos.
Há um relato quase unânime, nas informações de hospitais
da China, onde é comum a analgesia acupuntural, da ausência de
infecções pós-cirúrgicas. Isso faz supor que esse procedimento
também equilibra a capacidade imunológica do paciente, além
de poder-se suprimir a antibioticoterapia.
B L O Q U E IO S A A N A L G E S IA POR ACUPUNTURA
Muitos casos se tem observado d’e verdadeiros bloqueios
à ação analgésica da Acupuntura. O principal deles se encontra
na ação bloqueadora da ansiedade e da tensão nérvosa. Para que
isso não ocorra sugere-se o recurso ao tratamento pré-operatório
por acupuntura. Nas sessões preliminares, usam-se os recursos
de pontos ansiolíticos, entre os quais destacamos os seguintes:
a. ANMIENN 2: Ponto de acupuntura sistêmica bilateral
situado atrás do músculo esterno-cleido-mastóideo, no meio de
uma linha ligando TA17 com VB20 (Fig.28)
b. VG 26: Ponto de acupuntura sistêmica localizado sobre
o lábio superior, na linha média, na junção do lábio com o septo
nasal. A agulha deve ser obliqua em direção à cabeça; (Fig.29)
c. VG 25: Ponto de acupuntura sistêmica localizado na
84 TR A TA D O DE A U R IC U LO T E R A P IA

linha m ediana, na ponta do nariz. A agulha, deve se r aplicada


em punção profunda, em direção à fronte; ( F ig .30)
d. SHENMEN auricular, no vértice do ângulo da fossa t r i­
angular. Este ponto possui propriedades ansio líticas, provocando,
tam bém , analg esia. No pré-operatório usa-se aplicação bilateral
de a g u lh as; (Fig . 31)
e. Pontos a u ric u la re s de te n sã o : são os que possuem
propriedades a n sio lítica s, m io -relaxantes e tra n q u iliza n te s, que
podem ser usados com o ponto Shenm en. São eles: nervo vagos,
relaxam ento m uscular, subcortex e occipital, todos em sedação.
Não é conveniente re alizar sessões de pré-anestesia antes
das cirurgias e sim sessões de relaxam ento m uscular e tensional.
Isto evitará que o paciente apresente resistência à acupuntura.
Pode ocorrer que a pré-anestesia não dê resu ltad o s, deixando
tanto o paciente como o profissional em dúvida, provocando a
cham ada "acupunturo -resistência".
Os chin eses costum am te star, no p acien te, a cham ada
"atitu d e psicológica", para aq u ilatar se há ou não resistên cia
à analgesia acupuntural. Para isto, em dias a n te rio re s, faz-se
uma aplicação de acupuntura no ponto IG 4 estim u lan d o -se,
m anualm ente, a agulha. Se o paciente sentir uma sensação de
peso, de inchação ou um formigam ento no braço acompanhando
o Meridiano do Intestino G rosso, pode-se-re alizar a analgesia
acupuntural sem risco. Caso contrário, é bom d e sca rta r esse
procedim ento. Para que o teste seja perfeito é n ecessário que o
IG 4 seja exatam en te localizado. Convém ressaltar, entretanto,
que este teste não é absolutam ente conclusivo, mas pode se rv ir
de orientação para o recurso à anestesia quím ica, se necessário .
En tretanto , iniciada a cirurgia com analgesia acupuntural, esta
não sofre interrupções, sejam quais forem as circu n stân cias em
que o procedimento cirúrgico se desenrole. (Fig . 32)
A idade e a resistência física não constituem obstáculos para a
analgesia por acupuntura. Ocorre, ao contrário, que e ssas são cir­
cunstâncias que recomendam a analgesia acupuntural. Igualmente
nas crianças de primeira idade, este procedimento recom enda-se
pela ausência de efeitos secundários e porque os recém -nascidos
não apresentam os bloqueios psíquicos dos adultos.
A N E S T E S IA P O R ACU PU N TU RA 85

F i g . 20 - PONTO A N M IE N 2
T R A T A D O DE A U R ÏC U L O T E R A P IA

F ig . ZP - PONTO V<3 Z<5


A N E S T E S IA P O R ACU PUN TU RA 87
I<*&]

F ig . 30 - PONTO VO 25
88 T R A T A D O DE A U R ÏC U L O T E R A P IA

F i g . 31 - PONTO SHENMEN <NO C IR C U L O )


A N E S T E S IA P O R ACU PUN TU RA 89

F i g . 32 - PONTO IO 4,
TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

RUMO À PROFUNDEZA DA VIDA

0 poder do espírito
E a harmonia das forças
Preservam da dispersão a vida.
Assim procedendo, se torna o homem
Semelhante à criança,
Clarificando sempre sua visão
E purificando sempre sua vida.
Segue as suas veredas
Sem jamais aberrar.
Quem conduz seu povo com amor
Permite que ele mesmo se harmonize,
Amparando-o em tempos de fortuna
E nas horas de infortúnio.
Quem possue verdadeira sapiência
Não necessita de erudição,
Sabe crear valores.
E não os guarda para si,
Sabe agir sem se apegar
À sua atividade,
Sabe conduzir sem impelir —
E nisto reside a finalidade da vida.
PONTOS AURICULARES 91

CAP. XI
PONTOS AURICULARES

A quase totalidade dos pontos auriculares tem reflexo,


.ítravés do cérebro, sobre os órgãos e suas funções. Assim o
ponto "CORAÇÃO" atua sobre o órgão e funções do coração.
Esse ponto, também, atua sobre a circulação e os compo^
nentes antômicos do Miocárdio.
Alguns pontos têm a mesma denominação: OLHO - OLHO
1 - OLHO 2. Nestes casos, os pontos exercem mais de um tipo
de reflexo. Neste caso particular, o ponto OLHO tem reflexo so­
bre o globo ocular e sua anatomia: pálpebras, íris, córnea, mús­
culos motores, etc. O ponto OLHO 1 tem reflexo sobre a área
.inatômica conhecida como "fundo de olho", inclusive a retina. O
ponto OLHO 2 tem reflexo sobre o nervo ótico. Entretanto, no
Iratamento do olho, o acupunturista deve usar os três pontos,
•.alvo quando pretender obter apenas a analgesia do globo ocular.
Há pontos que mantém a denominação chinesa: Shenmen,
Pingchuan, por não haver, na linguagem ocidental, um termo
<iue sintetize o seu significado. "Shenmen" significa "Porta da
consciência"; sua ação atinge o sistema nervoso central em sua
totalidade anatômica e funcional. O seu reflexo se faz sentir um
todo o organismo, sendo usado sempre como ponto inicial de
qualquer esquema de aurí culoterapia. Os pontos "Pingchuan"
têm ação reflexa sobre todo o sistema imunológico do organismo,
atingindo, inclusive, o baço, o timo, as supra-renais, a medula
óssea, os rins, o fígado, o pâncreas, o sistema simpático e par-
iissimpático. É outra denominação oriental que não encontra
tradução na linguagem ocidental, mantêm a designação original.
A distribuição dos pontos, no pavilhão auricular segue uma
simetria bem definida, em eixos verticais, horizontais e diagonais.
I:ssa simetria é explicada pela disposição anatômica na aurícula,
dos vasos sanguíneos que a irrigam e dos feixes nervosos que
se expalham pelo pavilhão auricular.
TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

A ATUAÇÃO DO INVISÍVEL NO VISÍVEL

Trinta raios convergentes no centro


Tem uma roda,
Mas somente os vácuos entre os raios
É que facultam seu movimento}l)
O oleiro faz um vaso, manipulando a argila,
Mas é o oco do vaso que lhe dá utilidade.
Paredes são massas com portas e janelas,
Mas somente o vácuo entre as massas
Lhes dá utilidade —
Assim são as coisas físicas,
Que parecem ser o principal,
Mas o seu valor está no metafísico.
SEGUNDA PARTE

LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS AURICULARES


94 TRATADO DE A U R l C U L O T E R A P IA

DESINTERESSE, CAMINHO DA
PROSPERIDADE

Eternos são o céu e a terra,


Porque não são auto-existentes,
Porque radicam em algo
Além deles mesmos.
Esta é a razão da sua eternidade.
Assim é o sábio,
Quando não é ego-vivente,
Quando não se interessa por si mesmo.
É por isso que se realiza.
Não cuida do seu ego,
E por isto o seu Eu prospera.
É esta a reta ordem cósmica:
Somente o desinteressado se auto-realiza.
PONTOS DO LÓBULO 95

NOTAS EXPLICATIVAS:

A nomenclatura e localização dos pontos auriculares. Nesta


obra, seguem a orientação dos grandes mestres da acupuntura
chinesa.
Em muitos casos há discrepância entre esta apresentação
clássica, seja na localização, seja no número dos pontos auricu­
lares, em relação às modernas teorias que são baseadas nas
doutrinas mais recentes. Esta obra, seguindo a orientação clás­
sica, restabeleceu a posição dos pontos na sua forma primitiva.
Foram acrescidos às propriedades terapêuticas, indicações
para tratamento de doenças modernas como as doenças sexual­
mente transmissíveis, Aids, etc. Essas indicações foram testadas
em trabalho ambulatorial, produzindo excelentes resultados.
As indicações terapêuticas serão seguidas da letra T ou S,
significando Tonificação ou Sedação do ponto.
96 T R A T A D O DE A U R Ï C U L O T E R A P IA
PONTOS DO LÓBULO 97

CAP. XII
PONTOS DO LÓBULO

1. Hélix 6: Localiza-se na extrem idade inferior do Lóbulo.


Seu reflexo é sobre o córtex cerebral.
Indicações terap êu ticas: Problemas neurológico e suas s e ­
q uelas: S e n ilid ad e (T ) - Amnésia se n il(T ) Am nésia tra u m á tica (T )
- Sequelas de po liom ielite(T) - Sequelas de A V C (T) - Aneurism a
ce re b ra l(T ) - Síndrom e de Down(T) - Deficiências m entais nos
e x c e p c io n a is (T ) - D istú rbio s n e u ro ló g ico s(T ) - D istúrbio s de
com portam ento(S) - V íc io s (S ).

2. Garganta - Am ígdalas: Localiza-se na parte inferior do


Lóbulo, a cerca de 3mm da borda do ápice inferior.
Indicações te rap ê u tica s: Amigdalite a g u d a (S ) - P ig arro (S)
- R o u q u id ã o (T ) - H a lit o s e (S ) - Ir r it a ç ã o na g a r g a n t a ( S ) -
Faring ite(S) - La rin g ite(S ) - Edema de g lo te(S) - A fonia(T) - Calos
nas cordas v o c a is (S ).

3. Ouvido In te rn o : Situado na borda inferior do Lóbulo, a


2mm do ponto G arganta-Am ígdalas.
Indicações terapêuticas: Deficiência A uditiva(T) - Síndrome
de M enière(S) - A cú fe n o s(S) - Otite M édia(S) - H ipoacusia(T)
- S u rd e z c o n g ê n it a ( T ) - S u rd e z t r a u m á t i c a ( T ) - N á u se a s
m a rítim a s (S ) - Esclero se do nervo a ud itivo (T)

4. Ponto de Extração Dentária: Está situado no terço anterior


do Lóbulo a cerca de lm m da borda anterior.
I n d ic a ç õ e s t e r a p ê u t i c a s : A n e s t e s ia p a ra e x t r a ç ã o
d e n tá ria (S ). Neste procedimento a aplicação tem que se r ho-
molateral à e xtração , salvo nos incisivos c e n tra is, que exigem
um estím ulo bi-lateral - Prevenção e tratam ento de problemas
dentários especialm ente de crian ças: G e n g iv ite s(S ) - T á rta ro (S )
- C á rie (T ) - P u lp ite (S) - Distúrbios de nascim ento de d e n te s(T ).
98 TRA TAD O DE A U R Í CULOTERAPIA
PONTOS DO LOBULO 99

5. Extração de dentes 2: Situado a cerca de 2mm a lm m


acima e ao lado do ponto 1.
Indicações clínicas: As mesmas do Ponto de Extração Den­
tária 1.

6. Olho: Está situado no centro do Lóbulo, numa linha que


une o ápice do Antitrago ao ponto Hélix 6.
Indicações terapêuticas: Lesões da córnea(T) - Deficiências
visu ais(T) - Traum atism os(S) - Exo ftalm ia(S) - Fotofobia(S) -
Glaucoma(T) - C atarata(T) - Conjuntivite crônica(S) - Conjun-
tivite alérg ica(S) - Conjuntivite folicular(S) - Papilite(S)^- Atrofia
ótica(T) - Cegueira noturna(T) - Miopia(T) - Astigm atism o(T) -
Diplopia(T) - Retinopatia(T) - Retinopatia diabética(T) - Retino-
patia traum ática(T) - Presbiopia(T) - Sequelas de radiação(T)
- Demeralopia(T) - Paralisia facial(T) - Pterígio(T).

7. Cordas Vocais: Está situado na metade da distância entre


o ponto "Garganta-Amígdalas" e o ponto "Olho".
Indicações clínicas: Prevenção e tratamento de males que
atingem as cordas vocais(T) - Afonia(T) - C alos(S) - Infecções(T)
- Tum ores(S) - Tratamento da afasia congênita ou adquirida(T)
- Tratamento de vo z(T ).

8. Face: É um ponto situado a 5mm do ponto Olho, numa


linha horizontal. -
Indicações terapêuticas: Paralisia facial(T) - Nevraugia do
trigêm eo(S) - Espinhas(S) - Acnes(S) - Sinusite fa cia l(S ) - Trau­
matismos da fa c e (T ).

9. Palato Inferio r: Está situado na parte póstero-inferior da


2a. área, a 3mm acima do ponto "Olho".
Indicações terapêuticas: Eritroplasia(T) - Leucoplasia(T) -
Aftas(S) - Blastomicose(T) - Estomatite herpética(T) - Sarampo(S)
- S ífilis (S ).

10. Palato Superior: Ponto situado na parte ântero-superior


da 2a. área a cerca de 2mm abaixo e ao lado do palato inferior.
Indicações terapêuticas: as mesmas do palato inferior -
Lábios leporinos(T) - Fissura palatina(T).
‘00 TRATAD O DE A U R lC U L O T E R A P IA
PONTOS DO LÓBULO 101

11. Língua - Boca: Ponto situado no meio da 2a. área.


Indicações te ra p ê u tica s: A fo nia(T) - Cordas V o cais(T)
- A m ig d a lite s (T ) - F a r in g it e s (T ) - A f t a s ( S ) - A f a s ia s (T ) -
E sto m a tite s(S ) - G lo ssite (S ) - Inflam ações pó s-cirú rg icas(S)
- E r it r o p la s ia ( T ) - Líquen p la n o (T ) - Pênfigo v u lg a r ( T ) -
Blastomicose(T) - G engivite(S) - Papiloma(S) - Leucoplasia(S)
- P u lp it e (S ) - A b s c e s s o s p e ria p ic a is e p e r io d o n t a is (S ) -
Odontalgia(S).

12. Fronte: Situado cerca de 2mm acima e lm m ao lado do


ponto Palato Superior numa linha reta, que liga os pontos G ar­
ganta, Olho, Boca.
Indicações terapêuticas: C efaléias(S) - Tensão nervosa(S)
- Ansiedade(S) - En xaq uecas(S) - Deficiência de m em ória(T) -
Rinite atrófica(S) - Ep itaxe(S) - Ulceração no vestíbulo n asal(S) -
Sinusite(S) - Tontura(S) - Exoftalm ia(S) - Fotofobia(S) - G ripe(S).

13. Sinusite: Ponto situado cerca de lm m acima do ponto


Fronte.
Indicações terapêuticas: Inflamações dos seios frontais(S)
- Cefaléias originárias de sinusite(S) - Obstrução nasal(S) - Rinite
alérgica(S) - Desvio do septo n asal(S) - Dor periorbicular(S) - S i­
nusite aguda(S) - Sinusite crônica(S) - Halitose(S) - Enxaqueca(S).

14. Temporal: Situado a cerca de 2mm do ponto "Fronte", em


direção ao Hélix no ângulo superior direito da 2a. área.
Indicações terapêuticas: Tensão nervosa(S) - Ansiedade(S-)
- Enxaqueca(S) - Pressão na cabeça(S) - Tinnitus aurium (S) -
Sinusite(S) - Tontura(S) N áuseas(S) - C e falé ia s(S).

15. Vértex Occipital: Ponto situado ao lado do ponto da s i­


nusite na lateral esquerda da 3a área na mesma linha horizontal
do ponto Extração Dentária 1.
Indicações terapêuticas: C efaléias(S) - Enxaquecas(S) -•
Tontura(S) - Síndrome de Menière(S) - Distúrbios cerebrais(T)
- Alopécia(T) - Alopécia a re a ta (T ).
102 T R A T A D O DE A U R IC U L O T E R A P IA
P O N TO S DO LÓBULO 103

16. Mandíbula: Ponto situado a lm m do meio da Escafa, numa


linha que a separa do lóbulo.
In d ica çõ e s te ra p ê u tic a s : A n e ste sia da m andíbula para
cirurgias e extrações de dentes da arcada in fe rio r(S ) - Dores
na m an d íb u la(S) - Consolidação de fra tu ra s (T ) - Recuperação
de p ro b le m a s t r a u m á t ic o s ( T ) - M obilidade d e n t a l( S ) - A b ­
s c e sso s p e r ia p ic a is (S ) - Dente in c lu s o (S ) - L e u c o p la s ia (S )
- B lasto m ico se (S ) - S ífilis (S ) - S a ra m p o (S ) - E ritro p la sia (S ) -
Traum atism os da m a n d íb u la (S ).

17. Maxila: Situado na mesma linha vertical do ponto "M an­


díbula" a lm m do prolongamento da linha do Hélix.
Indicações te rap ê u tica s: As m esm as da mandíbula.

18. Tensão: Ponto situado na protuberância auricular no final


do Hélix. Fica entre o ponto Ouvido In tern o e o Hélix.
Indicações terapêuticas: A nsiedade(S) - Tensão N ervosa(S)
- S tre s s(S ) - Cansaço m ental(T) - Distúrbios de comportamento(S)
- S ín d ro m e de M e n iè re (S ) - A n g ú s t ia (S ) - D e p re s s ã o (T ) -
P sico se (S) - P a ra n ó ia(S ) - E sq u iso fre n ia (S ) - In s ô n ia (S ).
104 TRA TAD O DE A U R Ï GULOTERAPIA
PONTOS DO TRAGO 105

CA P . X I I I
P O N T O S DO T R A G O

19. Supra-ren.al: Situado no ápice do Trago na sua projeção


para a Concha Cava.
Indicações terapêuticas: Gripe(S) - VaríoIa(S) - Coqueluche.(S)
- T B C (S ) - S ífilis (S ) - A id s(S) - M alária(S) - Sep ticem ia(S) -
Pneum onia(S) - Bronco-pneum onia(S) - A sm a (S ) - Enfizema
alveo lar(S) - Pleuresia(S) - Aderências pleurais(S) - Tosse(S) -
Cardiopatia reumatóide(S) - Arritmia cardíaca(S) - Hipotensão(T)
- Doença de Buerger(T) - Vasculite(T) - Distúrbios circulatórios
periféricos(T) - Angina pectóris(S) - Enfarto do miocárdio(S)
- C o r o n o n a r io p a t ia (S ) - T a q u ic a r d ia ( S ) - B r a d ic a r d ia ( T )
L e u c e m ia (S ) - P ie lo n e frite (S ) - In s u fic iê n c ia r e n a l( S ) -
Hem atúria(S) - Im potência(T) - Frigidez se xu al(T ) - Deficiência
de esperm atozóides(S) - Orquite(S) - Epididim ite(S) - Ovário
policístico(S) - Espondilite anq u ilo san te(S) - P e ria rtrite (S ) -
B ursite(S) - Tennis elbow(S) - Artrite reum ática(S) - Reuma­
tismo gotoso(S) - A rtro se(S) - Osteopatia metabólica(S) - Bur-
site trocanteriana(S) - Contusões(S) - Distensões(S) - Doença
de Paget(S) - C iatalg ia(S) - Polineurite(S) - Esclerose lateral
a m io tró fica(S) - Esclerose m ú ltip la (S ) - Ataxia c e re b e la r(T )
Poliomielite(S) - Sequelas de A .V .C .(T ) - Hipersudorese(S) -
Psicose M aníaco-depressiva(T) - D erm ato ses(S) - C e lu lite (S )
• Erisipela(S) - M astite(S) - Hemorróidas(S) - C istite(S) - Ruí­
dos nas articulações(S) - Am enorréia(S) - Hemorragia uterina
luncional(S) - Endom etrite(S) - A nexite(S) - Prurido vu lv a r(S )
Retinopatia diabética(S) - Dem eralopia(S) - Rinite sim ples(S)
Rinite atró fica(S ) - Retinopatia a n a filá tica (S ) - E p ista xe (S )
Ulceração da mucosa n asal(S) - Herpes zo ster(S) - Verruga
comum(S) - Foliculite(S) - Névos ( l o . e 2o. g ra u )(S ) - Dermatite
•.olar(S) - Eczem a(S) - Verruga plana(S) - Dermatite alérg ica(S)
U rticária(S) - Pruridos cutâneos(S) - Escleroderm a(S) - Der­
matite seborréica(S) - Rosácea(S) - M iliária(S) - Insolação(T) -
Abscessos periapicais(S) - Vitiligo(S) - Choque(T) - Hipotermia
106 T R A T A D O DE A U R Ï C U L O T E R A P IA
PONTOS DO TRAGO 107

id io p á tica (T ) -A b sce sso s p e rio d o n ta is (S ) - G eng ivite úlcero-


n ecro san te a g u d a (S ) - E s t o m a te h e rp é t ic a (S ) - P a p ilo m a (S )
- Le u co p la sia (S ) - E ritro p la s ia (S ) - Líquen P lan o (S) - Pênfigo
v u lg a r(S ) - B la s to m ic o s e (S ) - Febre a fto s a (S ) - In fla m a çõ e s
p ó s-cirú rg ica s(S ).

20. Nariz Externo: Está situado no meio do sulco que se forma


ao levan tar-se o Trago, na projeção de uma linha horizontal à
Supra-renal.
Indicações te rap ê u tica s: Obstrução n a s a l(S ) - S in u s ite (S )
• R in ite (S ) - C o ris a (S ) - G rip e (S ) - A sm a (S ) - Erupções da pele
do apêndice n a s a l(T ) - Dores no n ariz, traum áticas ou n ã o (S ) -
Tratamento de vício do fumo e tó x ico s(S ) - Deficiência o lfa tiv a (T ).

21. Nariz In te rn o : Situado na face interior do Trago, em


posição oposta ao ponto Nariz Externo . Para aplicação de acu ­
puntura, deve-se le va n ta r o Trago com o dedo ou cotonete.
In d icaçõ es te ra p ê u tica s: Obstrução n a s a l(S ) - A s m a (S )
R in ite a lé r g ic a ( S ) - C o r is a ( S ) - D e fic ie n c ia o lf a t iv a ( T ) -
S in u site (S ).

22. Sede: Cerca de lm m acima do espaço medial entre os


Pontos Sup ra-renal e Nariz Externo .
Indicações te ra p ê u tica s: Tratam ento do alcoolismo e do
lab ag ism o (S) - O b esid ad e(S) - E d e m a s(S ) - Sede d ia b é tica (S ) -
l)e sid ra ta çã o (T ).

23. V ício s: Ponto situado a 2mm abaixo do ponto de Nariz


I xterno, na m esma linha do ponto Sede.
Indicações te rap ê u tica s: Combate aos vícios de tó x ic o s(S )
A lco o lism o (S) - F u m o (S ) - T e n s õ e s (S ) - Síndrom es de ab­
stinência a tó xico s, álcool e fu m o (S ) - Tratamento do vício da
m asturbação(S) - N info m ania(S) - Tiques n e rv o so s(S ).

24. Fome: Ponto situado entre os pontos Nariz Externo e


Supra-renal.
Indicações terapêuticas: Obesidade(S) - Fome com pulsiva(S)
i0 8 TRATADO DE A U R Î C U L O T E R A P IA
PONTOS DO TRA GO 109

- Vício do fu m o (S ) - Excesso de a p e tite (S ) - Anorexia n e rvo sa(T )


- Anorexia m e d icam e n to sa(T).

25. Pressão arterial (S istó lic a ): Situado na conjunção de uma


linha vertical que desce do ponto Fome e uma horizontal que
passa pelo vértice do Anti-trago.
Indicações te rap ê u ticas: Distúrbios de pressão a rte ria l:
hipotensão(T) e h ip e rte n sã o (S ) - Convergência de p re ssão (T)
- C h oque(T) - Lip o tim ia (T) - Angina p e c tó ris (S ) - Enfarto do
m iocárdio(S) - Distúrbios circu la tó rio s(T ).
110 TRATADO DE A U R Ï C U L O T E R A P IA
PONTOS DA IN C IS U R A SU P R A -TR Á G IC A 111

CAP. XIV »
PONTOS DA INCISURA SUPRA-TRÁGICA

26. Ouvido Externo: Situado na depressão formada pelo Hélix


e o Trago.

In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : O t it e s ( S ) - D e fic iê n c ia s
a u d itiv a s(T ) - Inflam ações no pavilhão a u d itiv o (S ) - S u rd e z (T )
- P ru rid o s(S ) - A b sce sso s(S ) - Lesões u lcerativas no conduto
a u d itiv o (S ).

27. Ouvido Médio: Ponto situado a lm m acima do Ouvido


Externo, em direção ao Hélix.

In d icaçõ e s te ra p ê u tic a s: Otite m é d ia (S ) - A cú fe n o s(S )


- Tínnitus a u riu m (S ) - Lesões no tím p a n o (T ) - Inflam ações no
ouvido m éd io(S) - Síndrome de M enière(S) - La b irin tite (S ) - De­
ficiência a u d itiv a (T ) - Surdez co n g ê n ita (T ).

28. Ponto do Coração: Situado no meio do espaço entre o


ponto da Sede e do Ouvido Externo.

I n d ic a ç õ e s t e r a p ê u t i c a s : C a r d i o p a t i a s ( T ) - A n g in a
p e c t ó r is ( S ) - C a rd io m e g a lia c h a g á s ic a ( T ) - In s u f ic iê n c ia
do m io c á rd io (T ) - T a q u ic a r d ia ( S ) - B r a d ic a r d ia (T ) - Feb re
re u m á tic a (T ).
112 TRATAD O DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DA INCISURA INTER-TRÁGICA 113

CAP. XV
P O N T O S DA I N C I S U R A I N T E R - T R Á G I C A

29. Olho 1 - Ponto situado a lm m da incisura inter-trágica,


abaixo do ponto da Pressão Arterial.
Indicações te ra p ê u tica s: problemas relacionados com
o nervo ótico(T) - R etino p atia(T) - Retinopatia d iab ética(T)
- Descolamento da re tin a (T ) - C ata ra ta s(T) - G laucom a(S) -
Ambliopia(T) - Presbiopia(T) - Astigm atism o(T) - Miopia(T) -
Hipermetropia(T) - Cegueira congênita e traum ática(T) - Ponto
auxiliar para anestesia do globo ocular(S) - Hordéole(S).

30. Olho 2: Ponto situado na incisura inter-trágica, na mesma


linha do Olho 1, e a lm m da borda ascendente da Incisura.
Indicações terapêuticas: as mesmas do Olho 1.

31: Glândulas Endócrinas: Ponto situado no meio da incisura


inter-trágica, quase na inserção da parede desta com a Concha
Cava.
Indicações terapêuticas: Hiperfunção(S) e hipofunção(T)
das glândulas de se cre ção in te rn a (T ) - H ip e rfu n çã o (S ) ou
hipofunção(T) da tireóide(T) - Diabetes mellitus ou insipidus(T)
- Nanismo(T) - G igantism o(S) - Irsu tism o (S) - Anestesia em ci­
rurgia de g lândulas(S).
Observação: O ponto é tonificado quando há hipofunção e
sedado na hiperfunção de glândulas. Deve ser usado junto com
outros pontos de glândulas (ovário, hipófise, tireóide, etc). A ação
deste ponto reflete-se também sobre as glândulas do sistema de
reprodução do homem e da mulher.

32. Ovário (Testículos): Está situado a cerca de lm m do ponto


de Glândulas Endócrinas, em direção ao Anti-trago. No homem,
este ponto corresponde ao Testículo.
Indicações te ra p ê u tica s: In fe rtilid a d e (T ) - Impotência
s e x u a l(T ) - D eficiên cias da lib id o (T) - Frigidez s e x u a l(T ) -
114 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

Quisto ovariano(T) - Ovário policístico(T) - Cólicas e distúrbios


menstruais(S) - Amenorréia(T) - Dismenorréia(S) - Metrorragia(S)
- A no vulação (T) - D isplasia m a m á ria (T ) - Inovulação dos
testículos(T).

CUM PRIM ENTO DA ORDEM CÓ SM ICA

Quem se ergue às alturas sem desejos,


Enche de silêncio o coração.
E, ainda que todas as turbas ruidosas
Assaltem o homem isento de desejos,
Ele habita em profundo silêncio,
Contemplando, sereno, o louco vai-vem,
Porquanto, tudo que existe,
É um incessante vir e voltar,
Um nascer e um morrer.
O que retorna, volta ao Imperecível
Quem isto compreende é sábio.
Quem não o compreende é autor de males.
Quem é empolgado pela alma do Universo,
Alarga o seu coração.
E o homem de coração largo.
PONTOS DA INCISURA INTER-TRÁGICA 115

0 EQUILÍBRIO DA VIDA

0 excesso de luz cega a vista.


0 excesso de som ensurdece o ouvido.
Condimentos em demasia estragam o gosto.
O ímpeto das paixões perturba o coração.
A cobiça do impossível destrói a ética.
Por isto, o sábio em sua alma
Determina a medida para cada coisa.
Todas as coisas visíveis lhe são apenas
Setas que apontam para o Intiisível.
116 T RA TAD O DE A U R Í CULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-TRAGO 117

CAP. X V I
P O N T O S DO A N T I- T R A G O

33. Subcórtex: Ponto situado na curva,aseendente em direção


ao ápice do Anti-trago, na borda superior da Concha, ao lado do
ponto do Ovário.
Indicações terap êuticas: P a ra lisia(T) - Hemiplegia(T) -
Tetraplegia(T) - Gastroptose(T) - Espasmo músculo-frênico(S)
- G rip e (S) - Úlcera duodenal(S) - Tuberculose puim onar(T) -
N aú seas(S) - Vôm ito s(S) - Aderências p le u rais(T) - Arritmia
card íaca(T) - Síndrome de Burger(T) - Retenção de u rin a(T)
- Distúrbios de secreção glandular(T) - Pneumonia lobular(T) -
Cardiopatia reum ática(S) - Artrite reum atóide(S) - A rtrose(T)
- Osteomalácia p a te la r(T ) - Espasmos fa c ia is(S ) - Síndrome de
Menière(S) - Sequelas de AVC(T) - Epilepsia(S) - Sequelas de
meningite cerebral(T) - Sequelas de poliomielite(T) - Sequelas
de hemorragia cerebral(T) - Atelencefalia(T) - Enxaqueca(S) -
C efaléia(S) - Labirintite(T) - Neurastenia(S) - H isteria(S) - Afasia
histérica(T) - Esquisofrenia(S) - Cálculo renal(T) - Hemorróida
interna e e xte rn a (S ) - Fratura(T) - Contusões(S) - Torções(S) -
Esmagamento m uscular(S) Luxações(S) - Prolapso uterino(S).

34. Parótidas: Ponto situado a lm m do ponto Ovário, na di- _


reção do vértice do Anti-trago.
Indicações terapêuticas: Párotidite(S) - Enfarto das glân­
dulas s a liv a re s(S ).

35. Pingchuan Inferior: Ponto situado no ápice do Anti-trago.


Quando este não for proeminente, o ponto é encontrado no rrveio
do espaço entre a incisura inter-trágica e o início do anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Todos os processos infecciosos ou
viróticos(T) - Tumores(T) - Metástases(T) - Aids(T) - Insuficiências
imunológicas(T) - Coqueluche(T) - Broncopneumonia(T) - Asma(T)
- Enfizema alveolar(T) - Tosse(T) - Disfunções glandulares(T)
- Prevenção de afecções de qualquer natureza, em preparação
pré-natal(T).
118 TRATAD O DE A U R lC U L O T E R A P IA
PONTOS DO ANTI-TRAGO 119

36. Tálamo: Está situado na mesma altura do Pingchuan,


abaixo da projeção da borda do ápice do Anti-trago.
Indicações terapêuticas: Usa-se este ponto em todos as
problemas cerebrais provocados por problemas originários de
disfunção dessa parte do cérebro(T). Doença de Alzheimer(T).

37. Hipófise (Pituitária): Ponto situado abaixo da borda do


Anti-trago, a lm m do ápice do mesmo, na parede descendente
abaixo da projeção do Anti-trago.
Indicações terapêuticas: Distúrbios de crescimento(T) - In ­
suficiência renal(T) - Edemas(T) - Distúrbios neuro-vegetativos(T)
- Hemorragias(T) - Diabetes mellitus e insipidus(T) - Distúrbios de
lactação(T) - Excesso de prolactina(T) - Obesidade(T) - Disfunção
das supra-renais(T) - Disfunção ovariana(T) - Mioma uterino(T) -
Esterilidade(T) - Impotência sexua(T) - Hipo e hipertireoidismo(T)
- Disfunções glandulares(T).

38. Hipotálamo: Ponto situado cerca de lm m do ponto


Hipófise, abaixo da borda do Anti-trago.
Indicações terapêuticas: Distúrbio de temperatura do
corpo(T) - Insônia(T) - Excesso de sono(T) - Retenção hídrica(T)
- Distúrbios de metabolismo(T) - Obesidade(T) - Linfedema(T) -
Linfadenite(T) - Linfoma(T) - Doença de Hodgkin(T).

39. Cerebelo: Ponto situado na curva do Anti-trago, quase


na raiz do Anti-hélix. Fica no meio. do espaço entre a borda do
Anti-trago e a Concha Cava.
Indicações terapêuticas: Enurese(S) - Nanismo hipofisal(T)
- Hipotireoidism o(T) - Diabete in sipid us(T) - Distúrbios de
secreção(T) - Ginecomastia(S) - Hemorragia uterina funcional(S)
- Afasia histérica(T) - Escleroderma(T) - Choque anafilático e
outros(T) - Doença de Alzheimer(T).
Observação: Além destas indicações, estimula-se este
ponto em todos os casos de uso do ponto Encéfalo.

40. Encéfalo: Ponto situado na mesma direção do ponto Cer­


ebelo, acima da borda do Anti-trago.
120 TRATADO DE AlIRl CULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-TRAGO 121

Indicações terapêuticas: Encefalite(T) - Esclerose lateral


amiotrófica(T) - Esclerose múltipla(T) - Síndrome de Menière(S)
- Neurite múltipla(S) - Ataxia cerebelar(T) - Epilepsia(S) - Se­
quelas de comoção cerebral(T) - Sequelas de acidente vascu­
lar cerebral(T) - Meningites e suas sequelas(T) - Sequelas de
poliomielite(T) - Hemorragia cerebral(S) - Atelencefalia(T) -
Histeria(S) - Insônia(S) Neurastenia(S) - Paralisia histérica(S)
- H id ro cefalia(T) - Sequelas neurológicas de h ip o xia(T ) -
Coréia(S) - Esquizofrenia(S) - Aiucinação(S) - Psicoses(S) -
Afasia histérica(S) - Pesadelos(S) - Idiotismo(T) - Síndrome de
Down(T) - Autismo(T) - Enxaqueca(S) - Hipoacusia(T) - Paralisia
facial(T) - Neuralgia trigeminai(S) - Neuralgia intercostal(S) -
Distúrbios motores(T) - Distúrbios de fala, audição e visão(T)
- Acúfenos(S) - Náuseas(S) - Alcoolismo(S) - Toxicomania(S)
- Edemas idiopáticos(S) - Parkinsonismo(T) - Paraplegia(T) -
Hemiplegia(T) - Coma(T) - Insônia(S) - Plineurite(S) - Distúrbios
mentais(S) - Tetraplegia(T) - Disritmia cerebral(T) - Amnésia(T)
- Senilidade(T) - Cegueira(T) - Surdez(T) - Afasia(T) - Tumores
cerebrais e m edulares(S).

41. Alergia - Asma: Ponto situado a lm m do ponto Encéfalo


e a 2mm da borda do Anti-trago.
Indicações terapêuticas: Bronquite(S) - Asm a(S) - Rinite
alérgica(S) - Corisa(S) - Sinusite(S) - Tosse(S) - Coqueluche(S)
- Febre do fe n o (S ) - D erm atite de c o n ta to (S ) - Choque
anafilático(S) - Pruridos(S) - Urticária(S) - Eczema alérgico(S) -
Edema uvular(S) - Edema de glote(S) - Dermatite anafilática(S)
- Eczema infantil(S) - Dermatite seborreica(S) - Processos alér­
gicos atípicos(S).

42. Occiptal: Ponto situado a 2mm do ponto de Alergia, a


lmm do limite do Anti-trago com o Anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Varicela(T) - Gripe comum(T) -
Coqueluche(S) - Disenteria amebiana e bacterial(S) - Tuberculose
intestinal(T) - Náuseas(S - Vômitos(S) - Bronquite(S) - Bronco-
pneumonia(S) - Asm a(S) - Enfizema alveolar(S) - Tosse(S) -
Pressão no peito(S) - Miocardite(S) - Síndrome de Buerger(S)
V a scu lite (S ) - Leuco p enia(S) - Púrpura trom bopênica(S)
Insuficiência renal(T) - Enurese(S) - Prostatite(S) - Artrite
122 TRATADO DE AURÏ CULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-TRAGO 123

reumatóide(S) - Neuralgia trigeminal (3 ram os)(S) - Paralisia


facial(T) - Síndrome de Meniére(S) - Neuralgia intercostal(S)
- C iatalg ia(S ) - Esclerose lateral am iotrófica(T) - Esclerose
múltipla(T) - Ataxia cerebelar(T) - Epilepsia(S) - Sequelas de co­
moção cerebral(T) - Sequelas de meningite cerebral(T) - Sequelas
de Poliomielite(T) - Sequelas de AVC(T) - Atelencefalia(T) - hiper-
hidrose(S) - Cefaléia(S) - Vertigens(S) - Insônia(S) - pesadelos(S)
- Neurastenia(S) - Histeria(S) - Paralisia histérica(S) - Afasia
histérica(S) - Esquisofrenia(S) - Psicoses(S) - Alucinações(S) -
Furunculose(S) - Carbunculose(S) - Paroníquia(S) - Erisipela(S)
- Mastite(S) - Flebite(S) - Displasia m am ária(S) - Cistite(S)
P ro s ta tite (S ) - P e rio stite (S ) - A rtro s e (S ) - Fotobia(S) -
Dispnéia(T) - Apnéia(T) - Hipoplasia medular(T) - Osteofitose(S)
- Conjuntivite alérgica(S) - Estrabismo(T) - Tinnitus aurium(S)
- Hipoacusia(T) - Estomatite micótica(S) - Tártaro(S) - Dentes
com mobilidade(T) - Foliculite(T) - Herpes zoster(S) - Verruga
vulgaris(S) - Eczema(S) - Verrucaplana(S) - Eczema infantil(S)
- Dermatite anafilática(S) - Urticária(S) - Prurido cutâneo(S) -
Neurodermatite(S) - Escleroderma(S) - Dermatite seborréica(S)
Vitiligo(T) - A lopecia(T) - M iliária(T) - Fratura craniana e
suas sequelas(T) - Estado de choque(T) - Coma alcóolica(T)
l:mbriaguês(S) Prurido vulvar(S) - Enxaqueca(S) - Encefalite e
suas sequelas(S) Sudorese(S) Hipoplaquetose(T) - Hipoplasia
medular(T)- Miocardite(T).

43. Tronco cerebral: Ponto 'situado no meio da incisura na


lunção do Anti-trago com o Anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Deve-se usar este ponto em
iodos os programas que incluam os pontos Encéfalo Cerebelo e
Occiptal, especialmente em sequelas de comoção cerebral(T) -
Paralisia cerebral(T) - Sequelas da meningite(T) - Esquizofrenia(S)
Psicoses(S) Encefalite(S).

44. Timo: Ponto situado a 1 mm do ponto Tronco Cerebral,


no meio do espaço que fica entre a borda da Incisura Trago Anti-
hélix e a Concha Cava.
Indicações te ra p ê u tica s: A le rg ia (T ) - In fe cçõ e s(T ) -
Septicemia(T) - Leucemia(T) - Neoplasias(T) - Viroses(T) Aids(T)
Deficiências imunológicas(T) - Disfunções hormonais(T).
TRATADO DE AURtCULOTERAPIA

A VISÃO DA REALIDADE RETIFICA


TODAS AS FACTICIDADES
Quem quer ver a Divindade,
Não a verá,
Porque ela é invisível.
Quem quer ouvir a Divindade,
Não a ouvirá,
Porque ela é inaudível.
Quem quer tanger a Divindade,
Não a tangerá,
Porque ela não tem forma.
Nenhum caminho parcial
Conduz à meta total.
Só na visão do Todo se encontra a Divindade
E então a superfície parece tenebrosa escuridão,
Enquanto a profundeza parece luminosa superfície.
Nunca a Divindade é inteligível,
Ela permeia o Universo sem fim
E gira pelo Todo como se fosse o Nada.
A Divindade é uma forma sem forma.
A Divindade é o Ser sem Existir,
Ê o mais Insondável de todos os insondáveis.
Quem encara a Divindade não lhe vê a face.
Quem segue o Infinito, o verá sempre fugitivo.
Só quem sintoniza com o Infinito,
Esse o conhece realmente,
Como os antigos o conheciam,
Eles, que sabiam que todos os visíveis
Nascem do Invisível.
PONTOS DO ANTI-TRAGO 125

ATITUDE RETA, SUPOSIÇÃO


PARA ATOS CORRETOS

Favor e desfavor geram angústia.


Honras geram dissabores para o ego.
Por que é que favor e desfavor geram dissabores?
Porque, quem espera favor paira na incerteza,
Sem saber se o receberá.
Quem recebe favor, também paira na incerteza:
Não sabe se o conservará.
Por isto causam dissabor
Tanto o favor como o desfavor.
Porque é que as honras geram dissabor?
Todo dissabor nasce do fato
De alguém ser um ego.
E não é possível contentar o ego.
Se eu pudesse libertar-me do ego,
Não haveria mais dissabores.
Por isto:
Quem se mantém liberto de favores e desfavores,
Liberta-se da idolatria do ego .
Só pode possuir o Reino
Quem está disposto a servir desinteressado,
A esse se pode confiar o Reino.
126 TRA TA D O DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-HELIX 127

CAP. X V I I
P O N T O S DO A N T I - H É L I X

45. Vértebras cervicais: Área situada no Anti-hélix, a lmm


da junção do Anti-hélix com Anti-trago, com 3mm de extensão,
correspondentes à localização das 7 vértebras cervicais.
Observação: A colocação das agulhas vai corresponder às
vértebras a serem estimuladas. O primeiro milímetro corresponde
às I a, 2a e 3a vértebras; o segundo, à 4 a e 5a e o terceiro, à 6 a
e 7a vértebras.
Indicações terapêuticas: Todos os problemas relacionados
com a coluna cervical e mais: Cefaléia(S) - Torcicolo(S) - Síndrome
cérvico-braquial(S) - Para-paresia nos membros superiores(T) -
Esclerose lateral amiotrófica(T) - Esclerose múltipla(T) - Escle-
rose em placas(T) - Poliomielite(T) - Encefalite(T) - Espondilite
anquilosante(S) - Espondilopatia hipertrófica(S) - Hiper(S) e
hipoteireoidismo(T) - Sindrome de Basedow(T) - Hérnia discal(S).

46. Vértebras Torácicas: Área situada no Anti-hélix, face à


Raiz do Hélix, abrangendo o espaço que vai da área de Cervical até
a projeção da linha superior da Raiz do Hélix sobre o Anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Todas as afecções relacionadas
com â coluna dorsal - Neuralgia intercostal(S) - Espondilite
anquilosante(S) - Espôndilo-artrose(S) - Dorsalgia(S) - Neurite
múltipla(S) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Hérnia discal(S)
- Encefalite(S).
Observação: A área de Coluna Torácica tem o comprimento
de cerca de 5mm e as área que devem ser puncionadas são as
correspondentes à posição das vértebras torácicas.

47. Vértebras Lombares: Área situada na borda do Anti-hélix


e que se estende da área de Vértebras Torácicas até um ponto
situado na altura do vértice da Fossa Triangular.
128 TR A TA D O DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-HÉLIX 129

Indicações terapêuticas: Todas as afecções relaciona­


das com a coluna lombar - Ciatalgia(S) Paralisia dos membros
inferiores(T) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Sequelas de
poliomielite(T) Hérnia discal(S) - Encefalite(S) Lumbago(S).

48. Vértebras Sacro-cóccix: Área situada na altura da pro­


jeção do vértice da Fossa Triangular sobre o Anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Todas as afecções relacionadas
com a região do Sacro-cóccix - Cisto pilonidal(S) - Sacralização
da L5(T) - Hérnia discal(S).
Observação: Essa área tem cerca de 3mm de extensão,
iniciando-se no ponto terminal das Vértebras Lombares. Divide-se
em 2 segmentos; o primeiro, correspondente a Vértebras Sacras
e o segundo, ao Cóccix.

49. Pescoço: Ponto situado na chanfradura do Anti-hélix, na


altura do ponto das Vértebras Cervicais.
Indicações terapêuticas: Cefaléia(S) - Torcicolo(S) - Sín-
drome de tensão cérvico-escapular(S) - Inflamação nos músculos
do pescoço(S) - Edema de glote(S) - Hiper(S) e hipotireoidismo(T)
- Nódulos na tireóide(T) - Dispnéia(T) - Tétano(S) - Parestesia dos
braços, mãos, dedos(T) - Deficiência de circulação cerebral(T).

50. Tireóide: Ponto situado na chanfradura do Ant i-hélix, em


direção à Escafa, na mesma altura do ponto Pescoço.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t i c a s : H i p e r t i r e o id i s m o ( S ) -
hipotireoidismo(T) - Obesidade(S) - Tumor no corpo da tireóide(S)
- Disfunção da tireóide e da paratireóide(T) - Edema de glote(S)
- Mixedema(S) Síndrome de Basedow(S) - Miastenia gravis(S)
- Anorexia(T) - Aids(T) - Emagrecimento atípico(T) - Doença de
Paget(T).

51. Corpo da Tireóide: Ponto situado no meio do espaço que


fica entre a borda do Anti-hélix e a Concha Cava, a 2mm do ponto
Timo.
Indicações terapêuticas: Edema de lin fa(S ) - Disfunções
de tireóide(T) - Disfunções de paratireóide(T) - Desequilíbrios
130 TRATADO DE A U R l CU LO TERA PIA
PONTOS DO ANTI-HÉLIX 131

neuro-vegetativos(T) - Obesidade(S) - Ansiedade(S) - Distúrbios


de comportamento(S) - Hipo(T) e hipertireoidismo(S) - Tumores
na tireóideCS) - Hipercinésia(S).

52. Paratireóide: Ponto situado na borda do Anti-hélix, entre


o ponto Pescoço e o sulco da Escafa.
Indicações terapêuticas: As mesmas dos pontos Tireóide
e Corpo da Tireóide.

53. Glândulas mamárias: Ponto situado na chanfradura do


Anti-hélix do lado da Escafa, no nível da linha superior da Raiz
do Hélix.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : D is p la s ia m a m á r ia ( S ) -
G in e c o m a s t ia (S ) - Dores nas s e io s ( S ) - D e ficiê n c ia de
aleitamento(T) - Excesso de prolactina(S) - Abscesso no seio(S) -
Tumores no seio(S) - Flacidez dos seios(S) - Dores nos mamilos(S)
- Involução dos mamilos(T).

54. Tórax: Ponto situado na chanfradura do Anti-hélix, pro­


jeção para a Escafa, no mesmo nível do vértice do Incisura Su-
pratrágica.
Indicações te ra p ê u tica s: Tuberculose p u lm o n ar(S ) -
Pleuresia(T) - Pneumonia lobular(T) - Aderências pleurais(S)
- Compressão no tórax(S) - Dispnéia(S) - Dores pré-cordiais(S)
- Angina p ectó ris(S ) - Enfarto do m iocárdio(S) - Neuralgia
intercostal(S) - Luxação do esterno(S) - Dores no esterno(S)
- Enfizema pulmonar(S) - Asma brônquica(S) - Distúrbios circu­
latório do miocárdio(T) - Pleurite(S) - Coqueluche(S).

55. Abdômen: Ponto situado na chanfradura da borda do


Anti-hélix para a Escafa, ao nível da borda interior da Raiz do
Anti-hélix.
Indicações Terapêuticas: Gastrite aguda ou crônica(S) -
Úlcera gástrica(S) - Gastroptose(S) - Neurose gastro-entérica(S)
- Espasm o da e stô m a g o (S ) - G a s tro e n te rite (S ) - Cólicas
m en struais(S) - C olite(S) - Cólica in te stin a l(S ) - Distensão
abdominal(S) - Ascite(S) - Síndrome de Menière(S) - Sequelas
de AVC(T) - Sequelas de meningite cerebral(T) - H isteria(S)
- Paralisia hÍstérica(S) - Esquizofrenia(S) - Apendicite aguda
132 TRATADO DE AURXCULOTERAPIA
PONTOS DO ANTI-HÉLIX 133

ou crônica(S) - Hérnia umbelical(T) - Hérnia hiatal(T) - Hérnia


inguinal(T) - Paralisia intestinal obstrutiva(T) - Náuseas(S) -
Enjôos(S) - Obesidade(S) - Herpes zoster abdominal(S) - Fer­
mentação intestinal(S) - Retenção de placenta(S) - Posição fetal
pélvica(T) - Distúrbios de gestação(T) - Tumor(S) - Flacidez(T)
- Aderências(S).

56. Nuca: Ponto situado no meio do espaço entre a borda do


Anti-hélix e a Concha Cava, ao nível do ponto Pescoço.
Indicações terapêuticas: Torcicolo(S) - Dores nos múscu­
los escapulares(S) - Síndrome de tensão cérvico-escapular(S) -
Surdez(T) - Acúfenos(S) - Osteoartrose cervical(S) - Espondilite
anquilosante(S).

57. Região dorsal: Ponto situado no meio do espaço entre


a borda do Anti-hélix e a Concha, ao nível da linha inferior da
Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Dorsalgia(S) - Dispnéia(T) -
Contratura dos músculos dorsais(S) - Distensão dos músculos
dorsais(S) - Neuralgia intercostal(S) - Fratura da costela(T) -
Espondilite anquilosante(S) - Esclerose lateral amiotrófica(T) -
Pneumonia(S) - Esclerose múltipla(T).

58. Região Lombar: Ponto situado no espaço entre a borda


do Anti-hélix e a Concha Cimba, ao nível do ponto dd Abdômen.
Indicações terapêuticas: Lombalgia aguda ou crônica(S)
- Distensão nos músculos d orsais(S) - Cólicas re n a is(S ) -
Ciatalgia(S) - Herpes zoster costal(S) - Espondilite anquilosante(S)
- Espôndiloartrose(S) - Hérnia discal(S) - Esclerose lateral
amiatrófica(T) - Esclerose múltipla(T).

59. Medula Óssea: 3 pontos situados no Anti-hélix, no espaço


entre a borda (ponto de Região Lombar) e os pontos Abdômen e
Lumbago. O ponto superior fica na altura do Lumbago e o inferior
na altura do Abdômen, situando-se o terceiro no meio dos dois.
Indicações terapêuticas: Infecções(T) - Septicemia(T) -
Neoplasias(T) - Leucemia(T) - Viroses(T) - Aids(T) - Deficiências
imunológicas(T).
134 TR A TA D O D E A U R ï C U L O T E R A P IA
PONTOS DA RAIZ SUPERIOR DO ANTI-HÉLIX 135

CAP. X V I I I
P O N T O S DA R A I Z S U P E R I O R DO A N T I - H É L I X

60. Artelhos: Ponto situado na chanfradura da Raiz Superior


do Anti-hélix, ao nível do início da Escafa.
Indicações terapêuticas: Joanete(T) - Artrite reumatóide(S)
- Anquilose dos a rte lh o s(S ) - O nicom icose(T) - Paralisia dos
membros in fe rio re s(T ) - Dor fantasm a nas am p u taçõ es(S ) s
Parasitos(T) - Frieiras(T) - Artrite gotosa(S).

61. Pé-calcâneo: Ponto situado próximo à chanfradura d$


Raiz Superior do Anti-hélix e à Fossa Triangular. O ponto fic^
quase no limite do Hélix com Raiz Superior e o vértice inferior
do pavilhão auricular.
Indicações terapêuticas: Artrite reum atóide(S) - Doreç
plantares(S) - Esporão do calcâneo(S) - Artrose das articulações
do pé(S) - Fissuras da pele do calcanhar(S) - Micoses(S) - Parali.
sia dos membros inferiores(T) - Dor fantasma da amputação(S)
- Periostose(S) - Fratura dos pés(S) - Câimbras nos p és(S ) - De.
ficiência de circulação(T) - Necrose dê tecidos(T) - Te tan ia (S ).

62. Tornozelo: Ponto situado na mesma linha do Calcâneo, 3


2mm, deste ponto, quase na borda da Fossa Triangular.
Indicações terapêuticas: Periartrite do tornozelo(S) - Ar,
trite reumatóide(S) - Artrite Gotosa(S) - Artrose(S) - Torcedura(S)
- Fraturas(T) Luxações(S) - Dores no tornozelo(S) - Edemas n0
tornozelo(S) - Paralisia dos pés e tornozelo(T) - Ciatalgia(S) s
Dor fantasma de am putados(S).

63. Perna: Ponto situado a 3mm do tornozelo na linha medi^


da Raiz Superior do Anti-hélix.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t i c a s : C i a t a l g i a ( S ) - D o re s n$
panturrilha(S) - Sensação de parestesia na perna(T) - Flebite($\
- Trom bo-flebite(S) - Úlceras de e s ta s e (S ) - L in fe d e m a (S ),
Elefantíase(S) - V arize s(S ) - Úlceras varicó ticas(S) - Fraturas
136 TRATADO DE A U R Ï G U LO TER A PIA
PONTOS DA RAIZ SUPERIOR DO ANTI-HÉLIX 137

tíbia e do perôneo(S) - Contusões, distensão muscular(S) - Dor


fantasma de amputados(S) - Deficiência de cicatrização de úl­
ceras ou ferimentos(T) - Mal de Paget(S) - Exostose(S) - Tumores
ósseos(S) - Osteomielite(S) - Sequelas de poliomielite(T) - Par­
alisia dos membros inferiores(T).

64. Articulação do Joelho: Ponto situado a 2mm do ponto de


Perna e na mesma linha deste.
Indicações terapêuticas: Osteomalácia patelar(S) - Artrite
reumatóide(S) - Dores articulares(S) - Paralisia dos membros
inferiores(S) - Dor fantasma de amputados(S) - Luxação(S) -
Entorces(S) - Meniscopatias(S) - Artroses(S) - Lesões nos liga­
mentos colaterais(S) - Lesões no tendão rotuliano(S) - Analgesia
do joelho(S) - Lesões nos músculos poplíteos(S) - Luxação patelar
espontânea(T) - Mal de Paget(S) - Ciatalgias(S) - Anestesia para
cirurgias na área(S) - Fraturas(T).

65. Coxa: Ponto situado a 2mm do ponto Joelho e na mesma


linha deste.
Indicações terapêuticas: C iatalg ia(S ) - D isten sõ es(S)
- Estiram en tos(S) - Câim bras(S) - Deficiência de circulação
de retorno(T) - Varizes(T) - Flebites(S) - Trombo-flebites(S) -
Úlceras(S) - Edema de linfa(S) - Dor fantasma de amputados(S)
- Contuções(S) - Mal de Paget(S) - Exostose(S) - Fraturas do
fêm ur(T) - Analgesia de dores na coxa(S) - Anestesia para -cirur­
gias na á re a (S ).

6 6 . Articulação do quadril: Ponto situado a 2mm do ponto


Coxa, no meio da Raiz Superior do Anti-hélix, ao nível da borda
inferior da Fossa Triangular.
Indicações terapêuticas: Artrose na articulação coxo
fem ural(S) - Bursite trocanteriana(S) - Calcificações(S) - Artrite
reumatóide(S) - Paralisia dos membros inferiores(T) - Luxação
da articulação dos quadris(S) - Tendinite(S) - Ciatalgia(S) -
Coxartrose(S) - Mal de Paget(S) - Distensão dos tendões da
virilha(S) - Analgesia dos quadris(S) - Anestesia para cirurgias no
local(S) - Artrite simples(S) - Reumatismo gotoso(S) - Deficiência
de circulação na área(T) - Sequelas de poliomielite(T) - Sequelas
de AVC(T) - Tumores na área(S ).
138 TRATADO DE A U R Ï CU LO TERA PIA
PONTOS DA RAIZ INFERIOR DO ANTI-HÉLIX 139

CA P. X I X
P O N T O S DA R A I Z I N F E R I O R DO A N T I - H É L I X

67. Simpático: Ponto situado no meio da Raiz Inferior abaixo


da membrana do Hélix.
Indicações terapêuticas: Usa-se ordinariamente este ponto
em todos os programas de analgesia e anestesia(S) - Hepatite
infecciosa aguda ou crônica(T) - Gastrite aguda ou crônica(S) - Úl­
cera gástrica(S) - Úlcera duodenal(S) - Tosse(S) - Coqueluche(S)
- Gastroptose(S) - Espasmo estomacal(S) - Enterite(S) - Colite
anafilática(S) - Indigestão(S) - Náuseas e vômitos(S) - Diarréia(S)
- Distensão abdominal(S) - Distúrbios funcionais do sistema
g astro -in testin al(T ) - B ro n qu ite(S) - Bronco-pneum onia(S)
- A sm a (S ) - Enfizema a lv e o la r(S ) - Pressão no tó ra x (S ) *
Miocardite(S) - Cardiopatia reumática(S) - Arritmia cardíaca(T)
- Hipertensão arterial(S) - Hipotensão arterial(T) - Síndrome de
Buerger(T) - Vasculite(S) - Distúrbios coronarianos(S) - Enfarto
do miocárdio(S) - Pielonefrite(S) - Insuficiência renal(T) - Re­
tenção de urina(S) - Retenção hídrica(S) - Enurese noturna(S)
- Diabetes in sip id u s(T ) - Diabetes m e llitu s(S ) - Infecções
urinárias(S) - Hiperidrose(S) - Apendicite aguda ou crônica(S) -
Colecistite crônica(S) - Pancreatite crônica(S) - Paralisia intestinal
obstrutiva(T) - Cálculo renal(S) - Cálculo uretral(S) - Cistite(S)
- Dismenorréia(S) - Dores de involução pós-natal(S) - Distúrbios
do sistema neuro-vegetativo(T) - Desequilíbrio do sistema vago-
simpático(T) - Sudorese axilar(S) - Sudorese das mãos e pés(S)
- Leucopenia(S) - Púrpura trombopênica(S) - Nefrite aguda(S)
- Síndromes nefropáticas(S) - Lupus eritematoso sistêm ico(S).

6 8 . Ciático: Ponto situado a 2mm do ponto Simpático no


mesmo nível deste.
Indicações terapêuticas: Ciatalgia(S) - Lombalgia(S) -
Hérnia discal(S) - Radiculite(S) - Paraplegia(T) - Hemiplegia(T)
- Tetraplegia(T) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Neuralgia
menstrual(S) - Polineurite(S) - Esclerose múltipla(T).
140 TR A TA D O DE A U R Í CU LOTERAPIA
PONTOS DA RAIZ INFERIOR DO ANTI-HÉLIX 141

69. ísquio: Ponto situado no meio da borda da Raiz Inferior


da Anti-hélix, a 2mm do ponto Ciático,.na mesma linha deste.
Indicações terapêuticas: Dores na região do isquio(S) -
Ciatalgia difusa(S) - Algias na região glútea(S) - Contusões(S)
- Distensões dos músculos glúteos(S) - Celulite(T).

70. Cóccix: Ponto situado a cerca de 2mm do Isquio, no


mesmo nível deste.
Indicações terapêuticas: Dores na região do cóccix(S) -
Fraturas e luxações do cóccix(S) - Cisto pilonidal(S) - Analgesia
e anestesia da região do cóccix(S) - Perineoplastia(S).

71. Lumbago: Na projeção inferior do Anti-hélix, ao mesmo


nível do ponto da Sacro-cóccix.
Indicações terapêuticas: Dores na região dos quadris e
glúteos(S) Ciatalgia difusa(S) Lombalgias(S) - Úlceras de
estase(S) - Cólica renal(S).

72. Cavidade pelviana: Ponto situado na borda superior da


Raiz Inferior do Anti-hélix, na mesma linha do ponto Shenmen
e Isquio.
Indicações terapêuticas: Dores na região pubiana(S) - Di­
ficuldade de dilatação no parto(S) Dores pós-parto(S) - Dores
no parto natural(S) Cólicas m enstruais(S) - Dores no períneo(S)
- Fratura ou luxação da bacia(S) - Cicatrização em cirurgias(T).
142 TRA TAD O DE AUR l CU LOTERAPIA
PONTOS DA FOSSA TRIANGULAR 143

CAP. XX
P O N T O S DA F O S S A T R I A N G U L A R

73. S h e n m e n : Ponto situado no vértice do ângulo formado


pela Raiz Inferior e a Raiz Superior do Anti-hélix.
O bservação im portante: Neste ponto auricular a aplicação da
agulha é profunda, isto é, mais de 2mm. Quanto mais se apro­
fundar a agulha mais intenso é o reflexo e maior a resposta do
sistema nervoso central.
Indicações terapêuticas: Usa-se como ponto inicial de
todos os esquem as de auriculoterapia, especialm ente em:
Varicela(S) - Hepatite infecciosa aguda ou crônica(T) - Hepatite
m edicam entosa(T) Coqueluche(S) - Desenteria amebiana e
bacteriana(S) Gastrite(S) - Úlcera duodenal(S) - Gastroptose(S)
Espasmo estomacal(S) - Neurose gastro-entérica(S) Espasmo
musculofrênico(S) - Enterite(S) - Colite anafilática(Pígchuan su-
perior)(S) - Turbeculose intestinal(T) - Indigestão(T) - Náuseas e
Vômitos(S) Diarréia(S) - Cólicá intestinal(S) - Distúrbios gastro-
intestinais(S) - Aids(T) - Bronquite(S) Pneumonia(S) - Bronco­
pneum onia^ ) - A sm a(S) .Enfizema alveolar(T) - Aderências
pleurais(S) Tosse(S) - Pressão e dores torácicas(S) Miocardite(S)
- Cardiopatia reumática(S) - Arritmia cardiaca(S) - Hipertensão(S)
- Pielonefrite(S) Insuficiência renal(T) - Polaquiúria(S) - Enurese
noturna(S) - Ejaculação precoce(S) - Orquite(S) Epididimite(S) -
Hipotireoidismo(T) - Hipertireoidismo(S) - Diabetes insipidus(T)
- Diabetes mellitus(T) - Dores no pescoço(S) - Periartrite no
ombro(S) - Artrite reumatoide(S) - Artrite gotosa(S) Bursite(S)
- Artrose nas articulações(S) - Espondilite hipertrófica(S) - Os-
teomalácia p atelar(S) Torcicolo(S) - Neuralgia trigem inal(S)
- Espasmo facial(S) - Síndrome de Meniere(T) - Ciatalgia(S)
Neurite múltipla(S) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Esclerose
múltipla(T) - Ataxia cerebelar(T) Epilepsia(T)- Encefalite(T) - Dis-
ritmia cerebral(T) Sequelas de comoção cerebral(T) - Sequelas de
1 44 TRATADO DE A U R Ï CU LO TERA PIA
PONTOS DA FOSSA TRIANGULAR 145

hemorragia cerebral(T) - Coma alcóolica(T) - Coma diabética(T) -


Coma traumática(T) - Atelencefalia(T) Enxaqueca(S) - Vertigem(T)
- Insônia(S) Neurastenia(S) - Histeria(S) - Paralisia histérica(S)
- Afasia histérica(S) - Esquizofrenia(S) - Psicoses(S) - Cegueira
histérica(S) - Furunculose(T) Carbunculose(T) - Paroníquia(T)
- C elu lite(T) E risip e la (S )- Apendicite aguda(S) - Apendicite
crônica(S) - Colelitíase(S) - Parasitos biliares(T) - Colecistite
crônica(T) - Pancreatite aguda ou crônica(T) - Cálculo renal(T)
- Cálculo uretral(T) Fissura anal(T) - Cistite(S) - Fraturas(S)
C ontusões(T) - E stira m e n to s(S ) - Distensão m u scu la r(S ) -
Luxações(S) - Discopatia(S) - Tendinite(T) Dismenorréia(T) -
Esterilidade(T) - Anexites(S) Dores de involuvia pré-eclâmpsia(S)
- eclâmpsia(S) Retenção de feto(S) - Retenção de placenta(S)
Pré-parto(S) - Oftalmia por radiação ultra-violeta(S) - Edema
uvular(S) - Odontalgia(S) - Oclusão dentária(S) - Dentes com
mobilidade(T) - Tártaro(S) Gengivite(S) - Estomatite(S) - Esto-
matite micótica(T) - Dermatite solar(T) - Dermatite seborréica(T)
U rticária(T) - Pruridos cutáneos(S) - Miliária(S) - . Enjôos
maritimos(S) - Náuseas de movimento(S) Hipotermia atípica(T)
- Enfarto do miocárdio(S) - Dores anginosas ou pré-cardiais(S).

74. Febre: Ponto situado alm m de Shenmen, na mesma linha


perpendicular deste, na borda inferior da Fossa Triangular.
Indicações terapêuticas:- Estados febris febrícula noturna ou
m atutina(S).
Observação: No caso de não ceder a febre , pode-se provocar
uma pequena sangria neste ponto.

75. Útero: Ponto situado no meio da porçáo anterior da Fossa


Triangular, abaixo da projeçáo da borda do Hélix.
Nota: Este ponto aorresponde no. homem, a Próstata.
Indicações terapêuticas: Ejaculaçáo precoce(T) Esterilidade(T)
- Frigidez sexual(T) - Impotência cirúrgica(T) - Dismenorréia(S)
- Amenorréia(T) Hemorragia uterina funcional(S) - Leucorréia(S)
Endometrite(S) - Prolapso uterino(T) Pelvioperitonite(S) - Dor de
involução pós-natal(S) Miomatose(T) - Evolução da gravidez(T)
146 TRATADO DE A U R ï CU LO TERA PIA
PONTOS DA FOSSA TRIANGULAR 147

- Retenção da placenta(S) - Aborto espontâneo(T) - Falecimento


fetal(S) - Candidíase vaginal(S) - Hemorragia(S) Metrorragia(S)
- Ovarite(S) - Cisto ovariano(S) Vaginite(S) - Prurido vuivar(S) -
Posição anormal do feto(T) - Dificuldade de trabalho de parto(S)
- Febre puerperal(S) - Prostatite aguda ou crônica(S) Hipertrofia
prostática(T) - Hipotrofia prostática(T) Diminuição do sêmen(T).

76. Ovário Superior: Ponto situado lm m acima do ponto do


Útero, no limite da Fossa Triangular com o Hélix e sob a curvatura
deste.
Indicações terap êu ticas: Este ponto tem reflexo sobre
o ovário e a trompa de Falópio do lado direito: Ovarite(S) -
Anovulação(T) - Transtornos m en struais(S) - Obstrução das
trompas(T) - Amenorréia(T) Dismenorréia(S) - Metrorragia(S)
- Ovário policístico(S) - Esterilidade(T).

77. Ovário Inferior: Ponto situado a lm m abaixo do ponto do


Útero, no limite da Fossa Triangular junto ao Hélix.
Indicações terapêuticas: Este ponto tem reflexo sobre o
ovário e a trompa de Falópio do lado esquerdo. Segue as mesmas
indicações do ponto Ovário ,Superior.

78. Depressão: Ponto situado no ân.gulo superior da Fossa


na linha da borda interna do Hélix.
Indicações terapêuticas: Hipertensão arterial(S) - Defi­
ciência de circulação de retorno(T) - Deficiência de circulação
periférica(T) - Varizes(T) - Flebites(S) - Cianose(T).

79. Pingchuan Superior: Ponto situado no meio geográfico


da Fossa Triangular.
Indicações terapêuticas: Ponto auxiliar em tratamento de
todos os tipos de infecção, tumores e deficiências imunológi-
cas - Bronquite(S) Bronco-pneumonia(S) - Asm a(S) - Enfizema
148 TRATADO DE A U R tCU LO TERA PIA
PONTOS DA FOSSA TRIANGULAR 149

alveolar(T) Reumatismo infeccioso(S) - Viroses(T) - Alergias.

80. Pressão arterial (Diastólica): Ponto situado na borda do


vértice da Fossa Triangular, lm m acima do Shenmen.
Indicações terapêuticas: Hipertensão arterial(S) - Distúr
bios circulatórios(T) - Crises de angina pectóris(S) ” Enfarto do
miocárdio(S).

81. Hepatite: Ponto situado entre o ponto Depressão e o


ponto Pingchuan Superior.
Indicações terapêuticas: Hepatite infecciosa(S) - Hepatite
m e d ica m e n to sa (S ) - H epatite de origem t r a u m á t ic a (S )
Icterícia(S).

82. Colo do Útero: Ponto situado no meio da Fossa a 2mm do


ponto do Útero e lmm abaixo - do ní vel de Pingchuan Superior.
Indicações terapêuticas: Cervicite aguda ou crônica(S)
Ferimentos no colo uterino(S) - Dores no ato se xu a K S ) “ Dificul­
dade de dilatação no trabalho de parto(S) - Involução pós-parto(T)
- Hemorragia uterina(S) - Distúrbios horm onais(S) - Prolapso
uterino(T) - Dores de involução pós-natal(S) - P r u r i d o vulvar(S).

83. Períneo: Ponto situado na borda inferior da Fossa Trian­


gular, na mesma linha do Pingchuan Superior.
Indicações terapêuticas: Queda de bexiga(T) - Dores na
região anu-retal(S) - Dores na região do períneo(è) - Ponto aux­
iliar de analgesia e anestesia do períneo(S) - Episotomia(S) - Re­
cuperação de cirurgias de períneo(T) - Dores durante o coito(S).
150 TRA TAD O DE A U R Ï CU LOTERAPIA
PONTOS DO SULCO DA ESCAFA 151

CAP. X X I
P O N T O S DO S U L C O DA E S C A F A

84. Dedos: Ponto situado na Escafa, acima do nível do Tubé­


rculo auricular.
Indicações, terapêuticas: Artrite reum atóide(S) Dores
articulares(S) - Câimbra nas extremidades(S) Dedos frios(T) -
Cianose nas extremidades(T) -Onicomicose (T) -Mania de roer
unhas (S)- Dor fantasma de amputados (S) - Analgesia e Anes­
tesia de dedos (S)- Tendinite(S) - Consolidação de fraturas (T)
- Luxações (S) - Dedo em gatilho (S) - Congelamento dos dedos
(S ) - Queimaduras até 3o grau (S ).

85. Apêndice: Ponto situado na Escafa, no ângulo formado


pela chanfradura do Anti-hélix com o Hélix, logo acima do ponto
de Dedos.
Indicações terapêuticas: Apendicite aguda ou crônica(S)
- Dores na região do a p ên d lce(S ) Anestesia para cirurgia
do apêndice(S) - Contraturas dos músculos abdominais(S) -
Ascite(S).

8 6 . Mão: Ponto situado a 2mm abaixo do ponto de Dedos, no


meio da área da Escafa, ao nível do ponto Depressão.
, Indicações terapêuticas: Artrite reumática(S) Dificuldade
de articulação(S) - Anestesia para cirurgias nesta área(S) - Dedo
em gatilho(S) Síndrome do túnel carpiano(S) - Paresia nas mãos
e dedos(S) - Tendinite(S) - Cisto sinovial(S) Tenossinovite(S) -
Vitiligo(T) - Manchas senis nas mãos(T).

87. Urticária: Ponto situado no limite entre Escafa e a Raiz


Superior do Anti-hélix, no mesmo nível do ponto Hepatite.
Indicações terapêuticas: Eczema Pruridos(S) - Urticária(S)
E le fa n t ía s e (S ) - T ro m b o fle b ite (S ) v a r ic o s a s (S ) - A lergia
cutânea(S)Acne(S) - Furunculose(S) - Espinhas(S) - Erisipela (S)
152 TRATADO DE AU Rl CULOTERAPIA
PONTOS DO SULCO DA ESCAFA 153

- Mastite(S) - Dermatite anafilática(S) - Vitiligo(T) - Rosácea(S)


- Miliária(S) - Psoríase(S) - Herpes labial(S) - Herpes zoster(S).

8 8 . Punho: Fonto situado no lado da Escafa, ao nível do ponto


Shenmen.
Indicações terapêuticas: Síndrome do túnel carpiano(S) - Cis­
to sinovial(S) - Artrite reumatóide(S) - Artrose(S) - Luxações(S)
- Fraturas(T)- Necrose óssea(T) - Paralisias(T) - Parestesias(T)
Tendinites(S) - Vitiligo(T)- Manchas senis(T) Ulcerações(S).

89. Antebraço: Ponto situado a 2mm abaixo do ponto de


Punho, no mesmo nível do ponto de Joelho.
Indicações terapêuticas: Consolidação de fraturas(T) - Ar­
trite reumatóide(S) - Tendinite(S) Dores musculares(S) - Dificul­
dade de movimento(T) Sequelas de problemas neurológicos(T)-
Cãimbras(S) Nevralgias do antebraço(S).

90. Cotovelo: Ponto situado na Escafa, ao ni vel da borda


inferior da Raiz inferior do Anti-hélix.
In d ic a ç õ e s te r a p ê u t ic a s : Te n n is e lb o w (S ) - Dores
articulares(S) - Artrite reumatóide(S)- Artrose(S) Luxação(S) -
Tuberculose óssea(S) - Deficiência motora do braço(T).

91. Braço: Ponto da Escafa, sftuado a cerca de 2mm do ponto


Cotovelo, ao mesmo nível do ponto da Coluna Lomgo-sacra.
Indicações terapêuticas: Dores muscularés(S) Tendinites(S)
- Dores r e fle x a s de b u r s it e ( S ) F r a t u r a s ( T ) - Esp asm o s
m usculares(S) - Dificuldades motoras oriundas de problemas
neurológicos(T) ContusÕes(S) - Distensões musculares(S).

92. Ombro: Ponto situado no meio da Escafa, ao nível da


borda superior da Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Bursite(S) -Tendinite(S)- Luxação
do ombro(T) - Dores sub-axilares(S) - Inflamação de gânglios
sub-axilares(S) Furunculose sub-axilar(S) Paralisia dos membros
superiores(T) - Sequelas de Esclerose lateral amiotrófica(T).
154 T R A T A D O DE A U R I C U L O T E R A P IA
PONTOS DO SULCO DA ESCAFA 155

93. Apêndice 2: Ponto situado a 2mm do ponto do Ombro,


na Escafa.
Indicações terapêuticas: As mesmas indicações do ponto
Apêndice 1.

94. Articulação do Ombro: Ponto situado no mesmo nível da


Incisura Supratrágica.
In d icaçõ e s te ra p ê u tic a s : B u r s it e (S ) C a lc ific a ç ã o (S ) -
Tendinite(S)- Reum atism o(S) A rtrite(S ) - Fraturas(T) - Analgesia
e anestesia da região(S).

95. Clavícula: Ponto situado no meio da Escafa, a nível do


vértice do Trago.
Indicações terapêuticas: Dores na região(S) Fratura da
clavícula(T) - Inflamações dos músculos da área da clavícu la(S)
- Ruptura de tendões(S) Lu xação (S ).

96. Apêndice 3: Ponto situado a 2mm da junção Esca-Anti-


hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas do Apêndice 1.
156 TRA TAD O DE A U R I CULOTERAPIA
PONTOS DO HÉLIX 157

CAP. X X I I
P O N T O S DO H É L I X

97. Hélix 5: Ponto situado a lmm da junção do Hélíx com o Lóbulo.


Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Hélix 2.

98. Amígdala 3: Ponto do Hélix situado no mesmo nível do ponto


da mandíbula.

Indicações terapêuticas: Amigdalite aguda ou crônica(S) -


Recuperação pós-cirúrgica de amigdalectomia(T) - Rouquidão(T)
- Afonia(T) Inflamação da úvula(S) - Auxiliar de analgesia e an­
estesia para amigdalectomia(S) - Analgesia para entubação(S)
- Pigarro(S).

99. Hélix 4: Ponto do Hélix situado ao ní vel do ponto da Clavícula.


Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Hélix 6 .

100. Amígdala 2: Ponto do Hélix situado ao ni vel do centro da


Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas' do ponto Amigdala 3.
101. Hélix 3: Ponto do Hélix situado ao nível da borda superior
da Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Hélix 6 .

102. Hélix 2: Ponto do Hélix situado ao nível da junção da borda


Inferior da Raiz do Anti-hélix com a com a Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Hélix 6 .

103. Fígado Yang 2: Ponto situado na borda inferior do tubérculo


do Hélix, no mesmo nível do ponto Shenmen.
158 TRATAD O DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DO HÉLIX 159

Indicações terapêuticas: Ponto auxiliar do ponto Fígado,


para tratam ento de: Hepatite aguda ou crônica, infecciosa
ou medicamentosa(T) - Malária(T) - Síndrome de Buerger(T)
- V asculite(T) - Hem atúria(S) Paralisia do nervo fa cia l(T ) -
Gastroptose(S) Neurose gastroentérica(S) - Anemia hipoférrica(T)
Leucopenia(T) - Púrpura trombopênica(T) - Nefrite aguda(S)
- Pielonefrite(S) - Alucinações(S) Colecistite crônica(S) - As-
caridíase no trato biliar(S) - Hemorragia uterina funcional (S)-
Conjuntivite aguda(S) - Conjuntivite alérgica (S)
Conjuntivite fo lic u la r(S ) - Oftalmia por ra d ia çõ e s(S ) -
Glaucoma(S) - Papilite(S) - Atrofia óptica(T) Cegueira noturna(T)
- Miopia(T) - Fotofobia(T) Diplopia(T) - Catarata(S).
104. Hélix l i Ponto situado no meio do Tubérculo do Hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas indicações do ponto
Hélix 6 .
105. Fígado Yang 2: Ponto situado na margem superior do tubé­
rculo do Hélix.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Fígado Yang 1.

106. Amígdala 1: Ponto situado na margem do Hélix, e se localiza


na linha vertical do ponto Amígdala, no Lóbulo Auricular.
Indicações-terapêuticas: As mesmas do ponto Amígdala 3.

107. Reflexo Cerebral: Ponto situado na borda externa do Hélix,


no vértice superior da aurícula, na linha vertical que liga esta
ao vértice inferior do Lóbulo.

Indicações terapêuticas: Síndrome de Meniére(S) - Neurite


múltipla(S) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Ataxia cerebelar-
Epilapsia(T) Sequelas de comoção cerebral(T) - Sequelas de
meningite cerebral(T) - Sequelas de paralisia infantil(T) - Se­
quelas de hemorragia cerebral(T) - Atelencefalia(T) - Cefaléia(S)
160 TRATAD O DE A U R I CULOTERAPIA
PONTOS DO HÉLIX 161

- Vertigens(S)- Neurastenia(S) - Paralisia histérica(S) - Afasia


histérica(S) - Coma diabética(T) - Coma apoplética(T) - Coma
traum ática(T)- Apoplexia(S) - Congestão cerebral(S) - Esclerose
lateral amiotrófica(T) - Dor na região Occipital(S) - Distúrbios
cerebrais(T).

108. Órgão Genital Externo 1 . Ponto situado no Hélix ao


nível da borda inferior da Fossa Triangular.
Indicações terapêuticas: Polaquiúria(S) Retenção de
urina(S) - Precipitados na urina(S) -Enurese noturna(S) - Im ­
potência sexual(T) - Frigidez sexual(T) - Ejaculação precoce(S)
- Orquite(S) - Epididimite(S) - Anúria(T) - Disúria(S) - Infecções
urinárias(S) - Doenças sexualmente transm issíveis(T) - Aids(T)-
Uretrodinia(S) - Uretrite(S) - Cistite(S) Polução noturna(S) -
Dores nos testículos(S)- Ressecamento vaginal(S) - Dores durante
o coito(S) Dores no pênis(S) - Funiculite(S) - LeucorréÍa(S) Dores
na região vulvar(S) - Vaginite(S) - Prurido vulvar(S) - Analgesia
da área(S) - Anestesia na episetomia(S)- Blenorragia(S).

109. Órgão Genital Externo 2: Ponto situado no Hélix, ao


nível do ponto Simpático,
Indicações terapêuticas: As mesmas do pònto órgão genital
Externo 1.

110. Uretra: Ponto situado no Hélix, ao nível da borda inferior


da Raiz do Anti-hélix.
In d icaçõ es te ra p ê u tic a s: C is t ite (S ) P o la q u iú ria (S ) -
Oligúria(S) - Enurese noturna(S)- Polução noturna(S) - Dores
ao urinar(S) - Doenças sexualmente transm issíveis(T) - Aids(T)
- Cálculo uretral(S) - Infecções urinárias(S) - Uretrodinia(S)-
Uretrite(S) - Prurido vu lvar(S).
162 TRATADO DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DA RAIZ DO HÉLIX 163

CA P . X X I I I
P O N T O S DA R A I Z DO H É L I X

111. Segmento Inferior do Reto: Ponto situado no meio da Raiz


do Hélix, na linha vertical que passa pelo Incisura Supra-trágica
e o ponto Útero.

Indicações te ra p ê u tica s: Desenteria b a c te ria n a (S ) -


Enterite(S) - Diarréia(S)- Constipação intestinal(S) - Fissura
anal(S) - Prolapso retal(S) - Hemorróida interna e externa(S) -
Analgesia anu-renal(S).

112. Diafrágma: Ponto situado a 2mm do início da Raiz do Hélix


numa mesma linha vertical que passa pelo ponto Pingchuan, na
Fossa Triangular. . .." '.•.». v-

Indicações terapêuticas: Asm a(S) - Enfizema pulmonar(S)


- Aderências pleurais(S) - Tosse(S)- Espasmo no diafrágma(S)
- Soluço(S) - Anemia hipoférrica(S) - Leucopenia(S) - Púrpura .
trombopêmca(S) ^ Hematúria(S) - Bronquite asm ática(S)
- Pleuresia(S) - Dispnéia(S) - Apnéia(T).
164 TRATADO DE AURÏ CULOTER A PI A
PONTOS DA REG. PERIFÉRICA DA RAIZ DO HÉLIX 165

CAP, X X IV
P O N T O S DA R E G I Ã O P E R I F É R I C A DA R A I Z DO H É L I X

113. Cavidade Oral(Boca): Ponto situado entre o meato do con­


duto auditivo externo e a Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Ulceração bucal(S)- Glossite(S)
- Afecções na língua(S) - Estomatite(S) Estomatite micótica(S)
- Afecções dentárias de qualquer n atu reza(S) - Halitose(S)
- H iper(S) ou hipofunção(T) das glândulas salivares- Fome
compulsiva(S) - Tabagismo(S) - Alcoolismo(S) Deficiências de
paladar(T) - Queimaduras na boca(S).

114. Esôfago: Ponto situado no meio do espaço entre o ponto da


Cavidade Oral e o início da Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Esofagite aguda ou crônica(S)
- Rouquidão(T) - Afonia(T) - Irritação do esôfago(S) - Irritação
consequente à entubação(S)- Vômitos atípicos(S) - Tumoração(S)
- Afecções viróticas ou micóticas do esôfago(S) - Hérnia hiatal(T)
- Eructação(S) - Edema de glote(S).

115. Cárdia (Orifício cardíaco): Ponto situado na Concha Cava,


no limite com a Raiz do Hélix, a lmm do ponto do Esôfago.
Indicações terapêuticas: Hérnia de hiato(T)- Ulcerações(S)
- Estreitamento da cárdia(S) - Edema de glote(S) - Regurgitação
infantil(S) - Vômito de leite(S) - Fome compulsiva(S) - Vício do
fumo (S)- Alcoolismo(S) - Soluço(S).

116. Estômago: Ponto situado no início da Raiz do Hélix, no limite


entre a Concha Cimba e a Cava.
Indicações terapêuticas:Ú lceras g ástrica s(S )- Gastrite
aguda(S) - G astroptose(S) - Espasmo esto m acal(S) - Neu­
rose gastro-entérica(S) - Náuseas(S) - Vôm itos(S) - Vômito
de leite(S) - Distensão abdominal(S) - Distúrbios funcionais
do estômago e do intestino(S) - Síndrome de Meniére(S) -
Epilepsia(S) Sequelas de comoção cerebral(T)- Sequelas de
meningite cerebral(S) -Neurastenia(S) - Histeria(S) - Paralisia
histérica(S) - Esquizofrenia(S) - Náuseas de viagens (navios)
166 TRATADO DE A U R l CU LO TERA PI A
PONTOS DA REG. PERIFÉRICA DA RAIZ DO HÉLIX 167

(S ) - Fome compulsiva(S) - Sede excessiva(S) - Obesidade(S) -


EructaçÕes(S).

117. Duodeno: Ponto situado na borda superior da Raiz do Hélix,


na altura do ponto de Cárdia.
In d icaçõ es te ra p ê u tic a s: Úlcera g á s tr ic a (S )- Úlcera
duodenal(S) Gastrite crônica(S) - Neurose gastro-entérica(S)
- G a s t r o e n t e r ite aguda ou c r ô n ic a ( S ) - G a s t r a x i a ( S ) -
Gastrectasia(T) - Espasmo gástrico(S) - Indigestão(S) - Distensão
abdominal(S)- Dores abdominais(S) - Excesso(S) ou deficiência(T)
de peristaltismo.

118. Intestino Delgado: Ponto situado na borda superior da Raiz


do Hélix, na altura do ponto do Esôfago.
Indicações terapêuticas: Enterite(S) - Colite anafilática(S)
- Tuberculose intestinal(S) Indigestão(S) - Diarréia(S) - Distensão
abdominal(S) Cólica intestinal(S) - Distúrbios funcionais do trato
gastrointestinal(S) - Miocardite(S) - Cardiopatia reum ática(S)
- Anemia hipoférrica(S) . - Aids(T) - Leucemia(T) - Paralisia
intestinal(S) - Gases e fermentação gastrointestinal(S) - Gastro­
enterite aguda ou crônica(S) - Desenteria bacteriana(S) - Defi­
ciência de flora intestinal(T) - Anorexia(T) Hiperperistaltismo(S)
- Hipoperistaltismo(T) - Ruidos abdominais(S) - Dores abdominais
inespecíficas(S) - Parasitos gastrointestinais(S) - Teníase(S).

119. Apêndice: Ponto situado na junção da borda superior da Raiz


do Hélix com a Concha Cimba, a lmm do ponto Intestino Delgado.
In d i c a ç õ e s t e r a p ê u t i c a s : A p e n d ic it e a g u d a ou
c rô n ic a (S ) - Dores de a p e n d icite (S ) - Analgesia e a n e s t­
esia para apendicectomia(S) - Recuperação pós-cirúrgica de
apendicectomia(T).

120. Intestino grosso: Colon Ascendente: Ponto situado ao mesmo


nível do Apêndice e a lm m deste, na direção da Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Enterite aguda ou crônica (S)-
Colite anafilática(S) - Tuberculose intestinal(S) - Indigestão(T)
- Diarréia(T) - Distensão abdominal(S) - Constipação intestinal(T)
Distúrbios g astro in testinais(S) - Desenteria bacteriana(T) -
168 TRA TA D O DE A U R Í C U L O T E R A P I A
PONTOS DA REG. PERIFÉRICA DA RAIZ DO HÉLIX 169

Parasitose(S) - Teníase(T) Deficiência de flora intestinal(T) - E s­


pasmo intestinal(S) - D iverticulite(S) - Diverticulose(S)- Colon
irritá v e l(S ) - Hem atêm ese(T) - Aids(T) Tumores intestin ais(S)
- Espasmo do diafragm a(S) Esterocolite(S).

121. Intestino Grosso - Colon Transversal: Ponto situado a lm m


do ponto Colon Ascendente na junção da Raiz do Hélix com a
Concha Cimba.
In d icações te ra p ê u tic a s: As m esm as do ponto In t e s ­
tino Grosso - Colon Ascendente e m ais: Vício do Fum o(S) -
Alcoolismo(S) - T ó xic o s(S ).

122. Intestino Grosso - Colon Descendente: Ponto situado a lm m


do ponto Intestino Grosso - Colon Transversal.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Intestino
Grosso - Colon Ascendente.
TRATADO DE A U R IC U LO T ER A PIA
170
PONTOS DA CONCHA CIMBA 171

CAP XXV .
PONTOS DA CONCHA CIMBA

123. Próstata: Ponto situado no ângulo formado pela con­


junção da Raiz do Hélix com a Raiz Inferior do Anti-hélix. Fica
sob a projeção da Raiz do Anti-hélix. Para encontrá-lo deve-se
levantar o Anti-hélix.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : p r o s t a t it e ( S ) - Im p o tê n c ia
se xu a l(T ) - Esterilidade m asculina(T) - Deficiência de sêm en(T) -
Polução noturna(T) Ejaculação precoce(T) - Dores prostáticas(S)
- Aumento de volume de p ró stata(S ) - Dificuldade de m icção(T).

124. Uretra:Ponto situado na Concha Cim ba,a 2mm do


ponto da Próstata,e a lm m da junção da Concha com
a Raiz Inferior do Anti- hélix, na altura do ponto Segmento Su­
perior do Reto.
Indicações terapêuticas:Enurese noturna (S ) - Orquite (S )
- Epididimite (S )- Polução noturna (T ) - Impotência masculina
(T) - Cistite aguda ou crônica (S ) - Doenças sexualm ente trans­
m issíveis (T) - Infecções u rin árias(T ) - Dores pós-cirúrgicas (S )
- Hematúria (T) - Ardência e irritação de passagem de sonda ou
cálculo renal (S ) - Prurido uretral (S.) - Uretrite ( S ) .
125. Bexiga: Ponto situado na Concha Cimba, a lm m da ju n ­
ção deste com o Anti- hélix, e a lm m do ponto Uretra, na mesma
linha do ponto Intestino Grosso - Colon Descendente.
Indicações terapêuticas : Hematúria (T) - Polaquiúria (S )
- Retenção urinária (S ) - Enurese noturna e diurna (T) - Cálculo
uretral (S ) - Nefrite aguda (S ) - Síndrome nefropática (S ) -
Pielonefrite(S) - Insuficiência renal (T) - Prostatite (S ) - Nefrose
(S ) - Afecções pielocaliciais (S ) - Oligúria (S ) - Cistite (S ) - Ede­
mas idiopáticos (S ) - Queda de bexiga (T) - Disúria (S ) - Infecções
no trato urogenital (S ) - Uretrodinia ( S ) .
126. Ureter: Ponto situado na Concha Cimba, a lm m da ju n ­
ção da Concha com a Raiz Inferior do Anti-hélix e a 2mm do ponto
172 TRATADO DE AURÍ CULOTERAPI A
PONTOS DA CONCHA CIMBA 173

Bexiga, na altura do ponto Intestino Grosso - Colon Transversal.


Indicações terapêuticas: Cálculo uretral(S)- Hematúria(T)
- Polaquiúria(T) - Retenção urinária(S)- Doenças sexualmente
transm issíveis(T) - Enurese noturna(T) - C istite(S) - Cálculo
renal(S) - Infecções no trato urogenital(T).
127. Rim: Ponto situado na Concha Cimba, próximo à junção
desta com a Raiz Inferior do Anti-hélix, na mesma linha do ponto
Shenmen.
Indicações terapêuticas: Síndrome de Buerger Vasculite(S)
- Nefrite aguda(S) - Síndrome nefropática(S) - Pielonefrite(S) -
Insuficiência renal(S) - Hematúria(T) - Polaquiúria(T) - Retenção
urinária(T) - Nanismo hipofisal(T) - Distúrbios de secreção(T)
- Espondilopatia hipertrófica(S) - Artrite reumatóide(S) - Dores
articulares(S) - Osteomalácia patelar(S) - Ataxia cerebelar(T)
- Epilepsia(T) - Sequelas de comoção cerebral(T) - Seque­
las de meningite cerebral(T) - Enxaqueca(S) - In sô n ia(S ) -
Pesadelos(S) - Neurastenia(S) - Histeria(S)- Paralisia histérica(S)
- Afasia histérica(S) Esquizofrenia(S) - Alucinação(S) - Cálculo
uretral(S)- Cistite(S) - Prostatite(S) - Fraturas(T)- Contusões(S)
- Estiramentos(S) - Torções(S) - Dores nos ossos provocadas por
artrite ou periostite(S)- Amenorréia(T) - Tinnitus aurium(S) - De­
ficiência auditiva(T) - Furúnculo no conduto auditivo externo(S)
- Otite média(S) - Dentes com mobilidade(T) - Aids(T) - Edema
idiopático(S) - Funiculite(S)- Hidronefrose(S) - Cálculo renal(S)
- Enurese noturna(T) - Anúria(T) - Disúria(S) - Infecções no
trato urogenital(T) - Edema nos membros inferiores(S) - Reuma­
tismo gotoso(S) - Cefaléia(S) - Cólicas renais(S) - Anifrose(T) -
Hiperidrose(S) - Estado de Coma(T) - Linfedema(T) - Elefantíase(T)
- Ictiose(T)- Catarata(T) - Glaucoma(T) - Hipertensão arterial(S)-
Varizes(T) - Úlcera varicótica(S) - Hepatite infecciosa crônica
ou aguda(T) - Miopia(T) - Atrofia do nervo ótico(T) - Fotofobia
(S)- Diplopia(T)- Papilite(S).
128. Analgesia: Ponto situado no meio da Concha Cimba, na
mesma linha do ponto de Rim e Shenmen.
Indicações terapêuticas: Usa-se este ponto para obter-se
analgesia em todos os tipos de dor. indicado, também como ponto
174 T R A T A D O DE A U R I C U LO TERAPIA
PONTOS DA CONCHA CIMBA 175

auxiliar nos programas auriculares de anestesia.

129. Ascite: Ponto situado na Concha Cimba, no mesmo nível


do ponto Analgesia e na mesma linha do ponto de Estômago.
Indicações terapêuticas: Síndrome nefropática(S) - Cirrose
hepática(S) - Distensão abdominal(S) -Insuficiência renal(T) -
Abdômen agudo(S).

130. Vesícula biliar (aurícula direita): Ponto situado a lmm


da junção do Anti-hélix com a Concha Cimba, ao nível do pro­
longamento da borda Superior da Raiz do Hélix. Está no mesmo
nível do ponto Duodeno e Tórax (no Anti-hélix).
Indicações terapêuticas: Indigestão(T)- Colelitíase(S) -
Ascaridíase no trato biliar(T)- Colecistite crônica(S) - Distúrbios
gastrointestinais(T) - Fermentação e gases intestinais(T) - Prisão
de ventre crônica(T) - Cirrose hepática(T) - Ascite(S) - Hepatite
infecciosa(T)- Hepatite medicamentosa(T) - Icterícia infantil(T)-
Azia(T) - Hipercloridria(S) - Distúrbios de funcionamento da
vesícula biliar(T).

. 131. Pâncreas (Aurícula esquerda): Ponto situado na mesma


posição do ponto Vesícula biliar.
Indicações terapêuticas: Indigestão(T)- Pancreatite aguda
ou crônica(S) - Diabetes m ellitus(T) - Diabetes insipidus(T)
- Deficiência pancreática(T)- Deficiência de metabolismo das
proteínas(T) - Mal de Paget(T) - Câncer do pâncreas(S) - Aids(T).

132. Fígado (aurícula direita): Ponto situado na Concha


Cimba, a lm m da junção desta com o Anti-hélix, no nível do
prolongamento da borda inferior da Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Hepatite infecciosa aguda ou
crônica(T) - Hepatite medicamentosa(T)- Icterícia infantil(T) -
Malária(T) - Febre amarela(T) - Impaludismo(T) - Gastroptose(T) -
176 TRATADO DE AURÍ CULOTERAFIA
PONTOS DA CONCHA CIMBA 177

Neurose gastroentérica(S) - Indigestão(T) - Diarréia(S)- Ascite(T)


- Doença de Buerger(T) - Vasculite(S) - Anemia hipoférrica(T)
- Leucopenia(T) - Púrpura trombopénica(T) - Nefrite aguda(S)
- Pielonefrite(S)- Hematúria(T) - Colelitíase(S) - Ascaridíase no
trato biliar(T) - Colecistite aguda ou crônica(S)- Hemorragia ute­
rina funcional(S) - Hepatomegalia(S)- Hordeole(S) - Conjuntivite
aguda(S) - Conjuntivite alérgica(S) - Conjuntivite folicular(S)
- Oftalmia por luz ultravioleta(S) - Glaucoma(T) - Papilite(T)-
Atrofia ótica(T) - Cegueira noturna(T) - Miopia(T)- Fotofobia(T) -
Diplopia(T) - Escleroderma(T) - Edemas idiopáticos(T) -Teníase(T)
- A sca rid ía se (T )- D ise n te ria (S ) - D ia rré ia (S ) - N áuseas(S)
- Vômitos(S) - Intoxicação e cefaléia por álcool e tóxicos(S)
-Cólicas hepáticas(S) - Flatulência(T)- Esplenohepatomegalia(S)
- Hipertensão a rte ria l(S )- Hipotensão atípica(T) - Aids(T) -
Linfedema(S)- Recuperação operatória(T) - Náuseas ocasiona­
das por anestesia(S) - Paralisação intestinal pós-cirúrgica(T) -
Epilepsia(S) - Convulsões(S) - Doença de Chagas(T).

133. Baço: (Aurícula Esquerda): Ponto situado na orelha


esquerda, na mesma posição do ponto Fígado.
Indicações terapêuticas: Hepatite infecciosa aguda ou
crônica(T) - Doença de Chagas(T) - Anemia hipoférrica(T) -
Leucopenia(T) - Púrpura trombopônica(T) - Hordéolo(T) - Necrose
puerperal(T)-Escleroderma(T) - Dermatite seborréia(T) - Der­
matite de contato(T) - Hipotermia atípica(T) Esplenomegalia(S)
- Anemia perniciosa(T) - Tumor no baço(T) - Leuce‘m ia(T).

134. Relaxamento muscular: Ponto situado no limite da Con­


cha Cimba com a Concha Cava, no espaço medial entre o ponto
Baço (Fígado) e Estômago.
Indicações terapêuticas: Dores musculares(S)- Contraturas
m u s c u la r e s (S ) - T e t a n ia (S ) - C ã im b r a s (S )- E stira m e n to
m uscular(S) - Fadiga m uscular(S)- Distensão m uscular(S) -
Tensão muscular(S) - S tress(S) - Ansiedade(S) - Depressão(S)
- Espasmo m uscular(S) H isteria(S) - Angústia(S) - Dispnéia
tensional(S)- Paranóia(S) - Esquizofrenia(S) - Choque(S).
178 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA
PONTOS DA CONCHA CAVA 179

CA P. X X V I
P O N T O S DA CO N CH A CAVA

135. Coração: Ponto situado no centro da Concha Cava, numa


mesma linha que liga o vértice do Anti-trago com o Shenmen.
Indicações terapêuticas: Pressão no peito(S)- Miocardite(T)
- Cardiopatia reumática(T) - Arritmia cardíaca(T) - Hiperten­
são arterial(S) - Hipotensão arterial(T) - Doença de Buerger(T)
- V a scu lite (T ) Leucopenia(T) - Púrpura trom b op ênica(T) -
Epilepsia(T) - Sequelas de comoção cerebral(T) - Sequelas de
meningite cerebral(T) - Insônia(S) - Pesadelos(S) Neurastenia(S)
- H is te ria (S ) - Paralisia h is té ric a (S ) - Afasia h is té ric a (S )
- Esq u izo fre n ia(S ) - Laringite crô n ica(T) - Rouquidão(T) -
G lo ssite(T) - Pancadas na cabeça(T) - Choque(T) - Doença
de Chagas(T) - Angina pectóris(T) - Enfarto do miocárdio(S)
- Obstrução de coronárias(T) - Prolapso de válvula m itral(T)
Cardiopatias congênitas(T) - Estados de coma(T) Taquicardia(S) -
Bradicardia(-T) - Arritmia(T) Tromboflebite(T) - Dores anginosas(S)
Observação: Usa-se a aurícula esquerda para tratamento
relacionado diretamente com o miocárdio. Nos demais casos
podem-se alternar as aurículas.

136. Pulmão Superior (Lóbulo Esquerdo): Ponto situado a


lm m acima do coração e na mesma linha deste.
Indicações terapêuticas: Gripe comum(T) Coqueluche(S)
- T o s s e ( S ) - Tu b e rcu lo se p u lm o n a r(T )- P n e u m o n ia (T ) -
Broncopneumonia(T) - Enfizema alveolarCT) - PleuresiaCT)
- Pressão no peito(S)- Hiperidrose(T) - Prurido v u lv a r(T ) -
Laringite(T)- Dermatite solar(T) - Rinite sim ples(T) - úlcera
no vestíbulo nasal(T) - Eczema(T) - Verruca plana(T) -Eczema
infantil(T) - Dermatite alérgica(T) Urticária(T) - Prurido Cutâne-
oCT~ - Dermatite seborréica(T) - Vitiligo(T) - Alopécia areata(T)
Rosácea(T) - Miliára(T) - DispnéiaCT) - Apnéia(T) Apnéia notur-
naCT) - Esclerose lateral amiotrófica(T) Esclerose múltiplaCT)
- Insuficiência respiratória(T)
180 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA
PONTOS DA CONCHA CAVA 181

- Fase aguda de P o lio m ie lite (T ) - C ia n o se (T ) - Asma


brônquica(S) - Asma alérgica(S) - Hiperpnéia(S)- Pleurite(T).

137. Pulmão Inferior (Lóbulo Direito): Ponto situado a lmm


abaixo do Ponto Coração e na mesma linha deste.
Indicações terapêuticas: As mesmas do Pulmão Superior.

138. Brônquios: Ponto situado ao nível do ponto Coração e


a lm m deste em direção ao meato auricular.
In d icaçõ es te ra p ê u tic a s: G rip e (S )- C o q u elu ch e(S ) -
T o s s e (S ) - Tuberculose pu lm onar(T)- E n fiz e m a (T ) - Asma
brônquica(S) - A sm a(S) Pleurite(T) - Pressão no peito(S) -
Broncopneumonia(T) - Aids(T) - Soluço(S) - Dores no peito(S)-
Dispnéia(S) - Hiperpnéia(S) - Pigarro(S) - Catarro brônquico(S)
- Hipersecreção das mucosas brônquicas(S).

139. Traquéia: Ponto situado ao nível do ponto Brônquios e


a lm m deste em direção ao meato auditivo.
Indicações terapêuticas: Traqueíte(S) - Tosse(S) - Pigarro(S)
- Excesso de catarro(S) - Dispnéía(S)- Asma brônquica(S) - Tumor
na traquéia(T) - Câncer(T).

140. Aorta Ascendente: Ponto situado a lm m abaixo do Ponto


Traquéia.
Indicações terap êuticas: Deficiência de circulação (T)
- Obstrução da .aorta(T) - Distúrbios de circulação venosa e
arterial(T) - Vasculite(T) Insuficiência coronariana(T) - Aneurisma
da Aorta(S)- Aneurisma cerebral(S).

141. Aorta Abdominal: Ponto situado a lm m do ponto


Coração, ao nível deste, e em linha vertical com o ponto Estômago.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Aorta As­
cendente - Deficiência circulatória dos membros inferiores(T) -
Aneurisma da aorta abdominal(S).

142. Coronárias: Ponto situado na Concha Cava, entre o ponto


Coração e Aorta Abdominal.
182 TRATADO DE AURÍ CULOTERAFIA
PONTOS DA CONCHA CAVA 183

Indicações terapêuticas: Distúrbios coronarianos(T) - Ob­


strução das coronárias(T) Enfarto do miocárdio(S) - Sequelas
de cirurgia de ponte safena(T) - Tratamento pós-operatório de
coronárias(T).

143. Glote: Ponto situado a Imm abaixo do ponto Aorta, na


direção da Incisura Intertrágica.
Indicações terapêuticas: Obstrução traumática do glote(T) -
Engasgos(T) - Vômitos(S) - Náuseas(S)- Irritações de entubação(S)
- Dispnéia(T) - Tosse(S)- Catarro(T) - Coqueiuche(S).

144. Metabolismo: Ponto situado a 2mm acima do ponto


Endócrinas, na Incisura Intertrágica.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : A id s ( T ) - I n s u f ic iê n c ia
metabólica(T) - Deficiência de imunologia(T)- Tratamento aux­
iliar de câncer(T) - Infecções generalizadas(T) - Septicemia(T)
- Linfedema(T)- Viroses(T) - Inapetência(T) - Perda de peso(T)-
Desequilíbrio hipofisário(T) - Desequilíbrio endócrino(T) - Hiper(S)
e hipotireoidismo(T)- Cianoses(T) - Necroses(T) - Tétano(T)
- M alária(T) -Febre am are la (T ) - T ifo (T ) - P a ra sito se s(T )-
Teníase(T).

145. Laringe-Faringe: Ponto situado a lmm abaixo do Ponto


Cavidade Oral, e a lmm da borda do meato auditivo.
Indicações terap êuticas: L a rin g ite (S )- Fa‘rin g ite (S ) -
Soluço(S) - Asm a(S) - Bronquite(S)- Catarro(S) - Excesso de
muco(S) - Broncopheumonia(S)- Rouquidão(T) - Pigarro(’S) -
Afonia(T) - Hiperpnéia(S) - Dispnéia(T) - Hipopnéia(T) - Lesões
traumáticas da laringe e faringe(T) - Vício de fumo e álcool(S)-
Tumores(T) - Câncer na laringe e faringe - Obstrução traumática
da faringe(T) - Coqueluche(S).

146. Odontalgia: Ponto situado na Concha Cava no mesmo


nível do Ponto Brônquios, a 2mm da Incisura Anti-trago e Anti-
hélix.
Indicações terapêuticas: Dores de dente(S)- Dores nas
gengivas(S) - Aftas nos Lábios(S) - Aftas nas bochechas(S) -
Puipites(S) - Dores após extrações dentárias(SO - Neuralgia do
PONTOS DA CONCHA CAVA 185

trigêm eo(S) - Dinamização para anestesia buco-facial(S).


Observação Im portante: A aplicação de agulhas é homo-
lateral à dor, salvo quando as dores forem nos incisivos centrais,
ocasião em que se faz aplicação bilateral.

147. Nervo Vago: Ponto situado a lm m do ponto Odontalgia,


na mesma linha deste em direção à Raiz do Hélix.
Indicações terapêuticas: Distonia vag al(T)- Distúrbios do
sistema vago-simpático(T) - Alterações de hum or(S) - Nevralgias
atípicas(S) - Fome com pulsiva(S) - Tratamento de obesidade(S) -
Excesso de tensão n e rvo sa(S) - S tre ss (S ) - Anorexia nervosa(T)
- Hiporexia(T) - Sudorese das mãos, pés e a x ila s (T ).

A T I R A N I A DA I N T E L I G E N C I A
D E R R O T A N D O A S O B E R A N I A DA R A Z Ã O

A moralidade e o direito nasceram,


Quando o homem deixou de viver
Pela alma do Universo.
Com a tirania do intelecto
Começou a grande insinceridade;
Quando se perdeu a noção da alma,
Foi decretada a autoridade paterna
E a obediência dosfilhos.
Quando morreu a consciência do povo.
Falou-se em autoridade do governo
E lealdade dos cidadãos.
186 TRATAD O DE A U R I CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURICULA 187

CAP. X X V II
P O N T O S DO D O R S O DA A U R Í C U L A

148. Encéfalo: Ponto situado no vértice superior da aurícula,


na altura do ponto de Reflexo Cerebral, do Hélix.
Indicações terapêuticas: Desordens mentais(T)- Sequelas
da poliomielite(T) - Sequelas de comoção cerebral(T) - Sequelas
de AVG(T) - Encefalite(S)- Meningite meningocócica(S) - Defi­
ciências motoras(T)- Esclerose lateral amiotrófica(T) - Escle-
rose múltipla(T) - Tumores cerebrais(T) - Teníase cerebral(T) -
Aids(T) - Distúrbios de comportamento(S)- Senilidade precoce(T)
- senilidade(T) - Atrofia cerebral(T) - Sequelas de hipóxia(T)
- Sequelas de traum atism os cranianos(T) - Microcefalia(T)-
Hidrocefalia(S) - Megacefalia(S) - Aneurisma cerebral(S) - Atrofia
cerebral(T) - Doenças Alzheimer(T).

149. Antipirético: Ponto situado na borda, no dorso do Hélix,


na altura do ponto do Fígado Yang 1.
Indicações terapêuticas: Estados febris(S)- Malária(S) -
Febre am arela(S) - Dengue(S) - Ponto auxiliar no tratamento de
Aids(S) - Febre tropicais(S) - Febres atípicas(S).

150. GonalgLa: Ponto situado na borda posterior do Hélix, na


altura do sulco superior do tubérculo, ao nível do ponto Hélix 2.
In d ica çõ e s te ra p ê u tic a s : Dores nos t e s t íc u lo s (S ) -•
Epididimite(S) - Orquite(S) - Dores durante e ápos o ato sexual(S)
- Dificuldade de manter ereção(T).

151. Tronco Cerebral: Ponto situado na borda posterior do


Hélix, na altura do sulco inferior do tubérculo do Hélix, ao nível
do ponto Fígado Yang 2.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : D is tú rb io s m o t o r e s (T )-
Desequilíbrio de funcionamento dos órgãos(T)- Sequelas de po­
liomielite, de encefalite, de atrofia cerebral, de AVC, de hemor­
ragias cerebrais e outros, inclusive os de natureza traumática(T)
- Senilidade(T) - Paresias(T) - Esclerose lateral amiotrófica(T)-
Esclerose(T) - Doença de Paget(T) - Dificuldade de coordenação
188 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 189

motora ao escrever(T) - Tenossinovite do digitador(S) - Auxiliar


de tratamento do Aids(T)- Doença de Alzheimer(T).

152. Medula espinhal: Ponto situado na borda superior do


Hélix, na altura do ponto Hélix 2.
Indicações terap êu ticas: Meningite m eningocócica(S)
- Encefalite(S) - Esclerose lateral amiotrófica(T) - Esclerose
múltipla(T) - Sequelas de fraturas de vértebras(T) - Discopatias(S)
- Espinha bífida(T) - Neoplasia medular(T) - Paresia de membros(T)
- Radiculite(S) - Dorsalgias(S)- Ciatalgias(S) - Cervicalgias(S)
- Cefaléias(S) - Dores após intervenção anestésica peridural ou
outras(S)- Dificuldade de coordenação motora(T).

153. Dorsagia 1: Ponto situado na borda posterior do Anti-


hélix, e próximo ao sulco que os separa do dorso articular. Fica
na altura do ponto de Ombro.
Indicações terapêuticas: Dores na região dorsal(S) - Dores
musculares nas espáduas(S) - Dores nos músculos intercostais(S)
- Dores provocadas por contusões e estiramentos dos músculos
dorsais(S)- Cuntratura m uscular(S).

154. Dorsalgia 2: Ponto situado a 2mm abaixo do Dorsalgia


1, a 2mm da borda exterior do Anti-hélíx.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Dorsalgia 1.

155. Costas: Ponto situado no meio da borda posterior do


Hélix.
Indicações terapêuticas: Dores nas co sta (S )- Fratura
das co stelas(T) - Contraturas m usculares(S)- Dispnéia(T) -
Cãimbras(S) - Dores anginosas(S).

156. Pulmão: Ponto situado a 3mm do ponto Costas e a lmm


do sulco do Dorso auricular.
Indicações terapêuticas: Dispnéa(T)- Pneum onia(T) -
Pleurisia(T) - Asma brônquica(S)- Enfizema pulmonar(T) - Edema
pulmonar(T) - Pleurite(S) - Hiperpnéia(S) - Catarro(S) - Tosse(S)s
-Tuberculose pulmonar(T) - Insuficiência respiratória(T) - Alergia
respiratória(S) - Excesso de secreção brônquica(S) - Doenças
pulmonares provocadas por agentes exógenos(T) - Soluço(S) -
190 TRATADO DE AURlCULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 191

Aids(T) - Neoplasia pulmonar(T).

157. Lumbago: Ponto situado a 2mm do ponto Pulmão e a


lm m da borda externa do Anti-hélix.
Indicações terapêuticas: Lom balgias(S)- C ia ta lg ia s(S ) -
Distensão dos músculos dorsais(S)- Cólicas renais(S) - Dores
artríticas(S).

158. Asma e Tosse: Ponto situado a 2mm do ponto Lumbago


e no meio da borda posterior do Hélix.
Indicações te ra p ê u tic a s: Bronquite a s m á tic a (S ) Asma
alérgica(S) - Dispnéia(S) - Tosse seca(S)- Excesso de secreção
brônquica(S) - Crise de dispnéia(S) - Enfizema pulmonar(S) -
Fibrose pulmonar(S).

159. Região mesogástrica: Ponto situado no mesmo nível


do ponto Asma e Tosse e a lm m do sulco que separa o verso do
Hélix do dorso da aurícula.
Indicações terapêuticas: Todas as afecções que atingem
a região mesogástrica(S) - Colite(S)- Distensão abdominal(S)
- N eoplasias(T) - A id s(T) Obesidade(S) - Recuperação pós
cirúrgica(T)- Ascite(S) - Abdômen agudo(S).

160. Região Hipogástrica: Ponto situado a lm m abaixo da


região mesogástrica e no meio do espaço entre este e o ponto
Asma e Tosse.
Indicações terapêuticas: Colites(S)- Colecistite(S) - Afecções
da região hipogástrica em geral(T) - Neoplasia(T) - Aids(T) - Dis­
túrbios gastrointestinais(T) - Distensão abdominal(S)- Ascite(S)
- Flacidez dos músculos abdominais devido à gravidez(T) - In-
volução abdominal após parto(T)- Inflamações ganglionares no
baixo ventre(T) - Abdômen agudo(S).

161. Região glútea: Ponto situado a 2mm do ponto da Região


Hipogástrica e a lmm da borda posterior do Hélix.
In d icaçõ es te ra p ê u tic a s : C ia ta lg ia (S )- Dificuldade de
ambulação(T) - Contusões nos glúteos(S) - Inflamações e in­
fecções por agentes exógenos(S)- Desgaste na articulação coxo-
femural(T).
192 TRATADO DE AURÏ CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 193

162. Bacia: Ponto situado a cerca de 3mm abaixo do ponto


Região Glútea e na mesma linha deste.
Indicaçães terapêuticas: Inflamação na região da bacia(S)
- Inflamações nos músculos da virilha(S)- Sarcoidose(S) - Dis­
tensão no músculo sartório(S) Consolidação de fraturas dos ossos
da bacia(T).

163. Períneo 1: . Ponto situado na borda posterior do Anti-


hélix a 2mm do ponto Bacia e a lmm do sulco que separa a borda
do dorso do pavilhão auricular.
Indicações terapêuticas: Doenças que afetam a região
do períneo(T) - Distúrbios da bexiga(T)- Distúrbios do con­
duto vaginal(T) - Dores no períneo(S) - Inflamações de bolsa
escrotal(S) - Recuperação de cirurgias do períneo(T) - Doenças
sexualmente transm issíveis(T) - Ponto auxiliar de anestesia para
cirurgia do períneo(S).

164. Períneo 2: Ponto situado na borda posterior do lóbulo,


na altura da junção do lóbulo com o dorso da aurícula.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Períneo 1.

165. Acúfenos: Ponto situado a 3mm de junção da borda


posterior do Hélix com o Dorso do pavilhão auricular.
Indicações te ra p ê u tic a s: Zumbido nos o u v id o s(S ) -
Tontura(S) Síndrome de Meniére(S).

166. Olho: Ponto situado no.meio do dorso do lóbulo auricular.


Fica na altura do ponto do Olho, do lóbülo.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto olho, na face
anterior do lóbulo.

167. Ouvido Interno: Ponto situado no dorso do lóbulo au­


ricular, a cerca de 2mm da borda posterior, na altura do ponto
Ouvido Interno, do lóbulo.
Indicações terapêruticas: As mesmas do ponto Ouvido
Interno, na face anterior do lóbulo.

168. Ansiedade 1: Ponto situado na junção do lóbulo com


o dorso da aurícula, na altura da inserção do lóbulo ao músculo
194 TRATADO DE A tlR Î CU LOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 195

do pescoço.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : E sta d o s de e s ta fa e te n sã o
nervosa(S) - Insônia(S) - Ansiedade(S)- Psicofobias(S) - Distúrbi­
os de comportamento(S)- AgressÍvidade(S) - Hiper-excitação(S) -
Estados de angústia(S) - Terror noturno(S) - Excesso de sonhos(S)
- Pesadelos(S) - Estados de medo e pavor(S)- In seg u rança(S)
- Hipercinesia(S) - Autism o(S)- Psicoses(S) - Esquizofrenia(S)
- Paranóia(S) - Psicose m aníaco-depressiva(S) - Depressão(S)
- Medo(S).

169. Ansiedade 2: Ponto situado a cerca de 5mm abaixo de


Ansiedade 1, e na mesma linha desta.
Indicações terapêuticas: As mesmas de Ansiedade 1.

170. Analgesia: Ponto situado no dorso da aurícula, a 2mm do


ponto Ansiedade 1, próximo à junção da aurícula com a cabeça.
Indicações terapêuticas: Ponto auxiliar nos , processos de
analgesia por auriculoterapia, especialmente e otalgias(S) - Dores
fa cia is(S ) - C efaléia(S) - Dores ce rv ica is(S ).

171. Ouvido Médio: Ponto situado no dorso auricular, a 2mm


da inserção, ao nível do ponto Períneo 1.
Indicações terapêuticas: Otite m édia(S)- Obstrução do con­
duto auditivo médio(T) - Afecções no vestíbulo(T) - Afecções
no tím pano(T) - In fecçõ es(S ) Surdez(T) - Tinnitus aurium (S) -
O tosclerose(T).

172. Membro Inferio r: Ponto situado ao nível do ponto Bacia


e a 5mm ao lado do ponto Ouvido Médio.
Indicações tera p êu tica s: Deficiência motor dos membros
in ferio res(T) - E d e m a (S ) - E le fa n tía se (S )- Deficiência de co­
ordenação motora dos membros inferiores(T) - Paraplegias(T) -
Ciatalgias(S)- Reumatismo artrítico(S) - Gota(S) - Hemiplegia(T)-
Tetraplegia(T).

173. Tireóide: Ponto situado no sulco do Dorso auricular a


2mm do nível do ponto Bacia.
Indicações terapêuticas: Hipotireoidism o(T)-
Hipertireodismo(S) - Em agrecim ento(S) - O besidade(S)- Fome
196 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 197

com pulsiva(S) - Sono e xcessivo (T).

174. Disfunção Hormonal: Ponto situado a lm m do lado acima


do ponto de Tireóide.
Indicações terapêuticas: Disfunção hormonal das glândulas
endócrinas(T) - Desequilíbrio da hipófise(T) - Gigantism o(S) -
Nanismo hipofisário(T) - Distúrbio das glândulas sa liv a re s(T )
- Parotidite epidêm ica(S)- Distúrbio das glândulas sebáceas(T)
- Sudorese das mãos, pés e a x ila s (S ).

175. Apetite: Ponto situado a cerca de 3mm do ponto Tireóide,


no sulco do Dorso auricular.
Indicações terapêuticas: Fome com pulsiva(S)- Anorexia(T)
- Obesidade(S) - Excesso de ap etite(S).

176. Tó rax: Ponto situado ao nível do ponto Apetite, no meio


do Dorso do pavilhão auricular.
Indicações terapêuticas: Opressão no peito(S)- Dispnéia(T) -
Dores intercostais(S) - Dores pré-cardiais(S) - Dores anginosas(S)
- Enfarto do m iocárdio(S) - Luxação do esterno(T) - Luxação ou
fratura da clavícula(T) - Dificuldade de expansão to rácica(T).

177. Laribinto: Ponto situado no mesmo nível do ponto Dis­


função Hormonal, e na junção do dorso da orelha com a cabeça.
Indicações terapêuticas: Tontura(S) - Síndrome de Menière(S)
- Otite m é d ia (S ) - O to scle ro se (S )- Tontura tra u m á tic a (S ) -
Labirintite(S).

178. Nervo Auditivo: Ponto situado na junção do dorso au ­


ricular com a cabeça, a 3mm acima do ponto Labirinto.
Indicações te rap êu ticas: Esclerose do nervo aud itivo (T)
- Surdez congênita(T) - Surdez traum ática ou cirú rg ica (T ) -
Deficiências aud itivas(T) Labirintite(S) - O tosclerose(T).

179. Púbis: Ponto situado no mesmo nível do Nervo Auditivo,


a cerca de 4mm para o interior do dorso auricular.
Indicações terapêuticas: Dores na sínfise pubiana(S) - Fratura
dos ossos pubianos(T)- Osteoporose pubiana(T) - Recuperação
198 TRATADO DE A U R Ï CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 199

pós-parto(T).
180. Abdômen Inferior: Ponto do dorso auricular situado na
mesma linha do ponto do Tórax, e a 5mm deste.
In d icações te ra p ê u tic a s: D istensão abdominaKS)^ - Co­
lite espasm ódica(S) - Constipação(T) - G a strite (S ) - Úlceras
pépticas(S) - Diverticulite(SO - D iarréia(S) - Enterocolite(S).

181. Apêndice: Ponto situado no sulco do dorso auricular ao


mesmo nível do ponto Abdômen Inferior.
Indicações terapêuticas: Apendicite aguda ou crônica(S) - Co­
lite espasmódica(S) - Dores na região do fígado(S) - Recuperação
de apendicectom ia(T).

182. Alvéolo Renal: Ponto situado no dorso auricular, na


mesma linha do ponto Abdômen Inferior, a cerca de lOmm deste.
In d icaçõ es te ra p ê u tic a s: L itía se renal(S)~ In su ficiê n cia
re n a l(S ) - Recuperação de cirurgias renais(T) - Cólica ren al(S) -
Edem as(S) - Hipertensão(S).

183. Coração: Ponto situado no mesmo nível do Alvéolo Renal


e na metade da distância deste com o sulco do Dorso auricular.
Indicações terapêuticas: As mesmas indicações do ponto
"Coração", na concha cava.

184. Região epigástrica: Ponto situado no sulco do dorso da


aurícula, no mesmo ní vel dos pontos Alvéolo Renal e Coração.
Indicações terapêuticas: Distensão abdom inal(S) - Hérnia
de hiato(T) - Colite espasm ódica(S) - Espasmo do piloro(S) -
G a strite s(S ) - Ulcera péptica(S)- Distúrbios gastrointestinais(S)
- In d ig estão (T) - In a p e tê n cia (T ) - Neoplasias abdom inais(T)
Obesidade(S) - Obstrução in testin a l(T ).

185. Trato G astro-intestinal: Ponto situado a cerca de 5mm


do ponto Alvéolo pulmonar, no dorso da orelha.
Indicações terapêuticas: Distúrbios gastro-intestinais(T) -
Distúrbios hepato-biliares(T) - Desequilíbrio de metabolismo(T)
- P a ra s it o s e s (T )- In fe cçõ e s e in to xica çõ e s in te s t in a is (T ) -
200 TRATADO DE AURÍ CULOTERAPIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 201

Diverticulite(S) - Neoplasias(T).
186. Úlcera: Ponto situado no mesmo nível do ponto Trato-
Intestinal, em direção ao sulco do dorso auricular.
Indicações terapêuticas: Ponto específico para tratamento
de úlceras e gastrites do trato digestivo(T) - Diverticulite(S) -
Neoplasia(T).

187. Região buco-faríngea: Ponto situado no meio do dorso


auricular, ao nível da raiz do hélix na face anterior da orelha.
Indicações terapêuticas: Afasia(T)- Afonia(T)- Glossite(S) -
Amigdalite(S) - Faringite(S)- Pigarro(S) - Tosse(S) - Dispnéia(S) -
Hipertrofia das amigdalas(S) - Afecções bucais(S) - Neoplasias(T)
- Ulcerações(S) - A fta(S).

188. Hipertensão 3: Ponto situado a 2mm do sulco do dorso


auricular, a lmm abaixo do nível do ponto Região Bucofacial.
Indicações terapêuticas: Hipertensão(S)- Eclâmpsia(S) - Pré-
eclâmpsia(S) - Alterações atípicas de pressão arterial(S).

189. Hiato: Ponto situado na mesma linha do ponto Trato


Gastrointestinal, a cerca de lOmm acima deste.
Indicações terapêuticas: Hérnia hiatal(T)- Dificuldade de
deglutição(S) - Úlcera hiatal(S)- Neoplasias(T).

190. Abdômen Superior: Ponto situado a cerca de IOm acima


e 2mm do lado do ponto Hiato, na direção do sulco do dorso
auricular.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Abdômen In ­
ferior.

191. Hipertensão 2: Ponto situado ao mesmo nível do ponto


Abdômen Superior, e a cerca de 5mm do sulco do dorso auricular.
Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Hipertensão 3.
192. Hipertensão 1: Ponto situado a cerca de 5mm acima do
ponto Hipertensão 2, ao nível do ponto Dorsalgial e na mesma
linha vertical ao ponto Coração.
202 T R A T A D O DE A U R Ï C U L O T E R A P IA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 203

Indicações terapêuticas: As mesmas de Hipertensão 3.


193. Analgesia: Ponto situado a cerca de 5mm acima e cerca
de 8mm ao lado do ponto Hipertensão 1.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : A l g i a s ( S ) - C e f a l é i a ( S ) -
Odontalgias(S) - Neuralgias(S) - Ciatalgia(S)- Dores abdominais(S)
- Cólica renal(S) - Cólicas menstruais(S) - Dores na coluna(S) -
Dores m usculares(S) - Polineurite(S) - Herpes zoster(S).

194. Timo: Ponto situado na junção do dorso da aurícula com


a cabeça, ao nível do ponto Medula Espinhal.
In d ic a ç õ e s t e r a p ê u t ic a s : E n v e lh e c im e n to p re c o c e (T )
- S e n ilid a d e (T ) - Deficiências im uno lóg icas(T) - A id s(T ) -
Septicemia(T) Infecções(T) - Viroses(T).

195. Vias Respiratórias Superiores: Ponto situado a lm m do


sulco dorsal da aurícula, a lmm acima do nível do ponto Medula
Espinhal.
In d ica çõ e s te ra p ê u tic a s : A s m a ( S ) - Gripe c o mu m( S )
- R esfriad o (S) - A fonia(T) - A m ig dalite(S)- Bro nquite(S) -
S in u site (S ) - R in ite (S ) - Adenóide(S) Afecções das cordas
vocais(S) - Todas as afecções do sistema respiratório(S).

196. Pescoço: Ponto situado a cerca de 5mm acima e ao lado


do ponto Timo.
Indicações terapêuticas: Torcicolo(S) - Dores cervicais(S)
- Contraturas dos músculos do pescoço(S) - Neoplasias(T) -
Bócio(T).

197. Cefaléia 2: Ponto situado a cerca de lOmm acima do


ponto Pescoço, na mesma linha deste.
Indicações terapêuticas: Cefaléias gripais(S)- Enxaquecas(S)
- Cefaléia provocadas por distúrbios hepáticos(S) - Cefaléias de
sinusite(S) - Cefaléias provocadas por cervicopatia(S) - Outras
cefáléias(S).

198. Cefaléia 3: Ponto situado a cerca de 5mm do sulco do


dorso da aurícula, e a 2mm do nível do ponto Cefaléia 2.
204 TRATADO DE A U R Í G U LO TERA PIA
PONTOS DO DORSO DA AURÍCULA 205

Indicações terapêuticas: As mesmas do ponto Cefaléia 2.


199. Imunologia: Ponto situado no mesmo nível do ponto
cefaléia 3, na linha da junção do Dorso auricular com a cabeça.
Indicações terapêuticas: Deficiências imunológicas(T) - Aids(T)
- Infecções pós-cirúrgicas(T) - Fibrom as(T) - Furunculose(T)-
A cne(T) - Espinhas(T) - Abscessos(T) - Infecções bacterianas(T)
- Infecções viró ticas(T)- Parasitoses(T) - Septicem ia(T).
200. Cefaléia 1: Ponto situado a cerca de lOmm acima do
ponto Imunologia.
Indicações terapêuticas: As mesmas indicações do ponto
Cefaléia 2.

A F O N T E DO S E R E O S C A N A I S DO D E V I R

Nas profundezas do Insondável


Jaz o Ser.
Antes que céu e terra existissem,
Já era o Ser,
Imóvel, semforma,
% %
o Vácuo, o Nada, berço de todos os Possíveis.
Para além de palavra e pensamento
Está Tao, origem sem nome nemforma,
A Grandeza, a Fonte eternamente borbulhante,
o ciclo do Ser e do Existir.
TRATADO DE AURICULOTERAPIA

A ORIGINALIDADE, SEGREDO
DOS MESTRES

Os antigos Mestres da vida


Eram profundamente identificados
Com as potências vivas do Cosmos.
Em sua profunda interioridade
Jaziam a grandeza e o poder
Da sua dinâmica atividade.
Quem compreende, hoje em dia, esses homens?
Sábios eram eles,
Como barqueiros que cruzam um rio
Em pleno inverno;
Cautelosos eram eles,
Como homens circundados de inimigos;
Reservados eram eles,
Como se hóspedes fossem;
Amoldáveis eram eles,
Como gelo que se derrete;
Autênticos eram eles,
Como o cerne de madeira de lei:
Amplos eram eles,
Como vales abertos;
Impenetráveis eram eles
Como águas turvas.
Impenetrável também rios parece
A sua vasta sabedoria.
Quem pode compreendê-la atualmente?
Quem pode restituir à vida
O que tão morto nos parece?
Só quem sintoniza com a alma do Infinito!
Só quem não busca o seu próprio ego,
Mas demanda o seu Eu real,
Mesmo quando tudo lhe falta.
T E R C E IR A PARTE
PROGRAMAS DE A U R IC U LO T ER A PIA
208 TRATADO DE AURICULOTERAPIA

N O TA S E X P L IC A T IV A S :
1 . Os programas apresentados nesta obra seguem a linha
clássica de Auriculoterapia Oriental, complementada pelos estudos
e pesquisas do autor, colhidas ao longo de 42 anos de prática.
2. Como ilustração, os programas levam informações sobre
os pontos de Acupuntura Sistêmica aplicáveis a cada caso. Essas
anotações podem servir de orientação para acupunturistas que
associem a técnica sistêmica com a auricular.
3. Usaremos as seguintes convenções, ao lado de cada
ponto:
TON - Tonificação: o ponto deve ser tonificado. SED - Sedação:
o ponto deve ser sedado.
B I - A aplicação é bilateral.
HOMO - Aplicação no lado onde se manifesta o problema.
AD - A aplicação deve ser feita na aurícula direita.
AE - A aplicação deve ser feita na aurícula esquerda.
PROF - Aplicação profunda, acima de lmm.
DA - Ponto situado no dorso do pavilhão auricular.
4. Na indicação de acupuntura sistêmica usamos a no­
menclatura portuguesa. Ao final da obra, indicaremos as corre­
spondências com a nomenclatura oficial de Acupuntura, aprovada
pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
5. Os nomes orientais, nas indicações de acupuntura
sistêmica, correspondem aos pontos novos, cuja denominação
ainda não foi traduzida para a linguagem ocidental.
6 . Os programas devem ser antecipados dos chamados -
"Pontos cibernéticos", isto é, Shenmen, Rim, Simpático. Onde
houver indicação de algum destes 3 pontos, a colocação deverá
ser feita na outra aurícula.

Nas fotos dos p ro g ra m a s a seguir, o b s e r v e m - s e a s s e g u in te s c o n v e n ç õ e s :


0 Aplicação local; Q Aplicação sobe a área; ■ Ponto situado no dorso auricular;
DOENÇAS INFECCIOSAS 209

CAP. X X V I I I
DOENÇAS I N F E C C I O S A S

1. G R IP E :

Pontos principais:
Nariz interno - SED - BI
Supra-renal - TON - BI
Fronte - SED - BI
Pulmão - TON - BI
Shenmen - TON - BI
Pingchuan Superior - TON - BI
Subcórtex - TON
Nariz externo - SED - BI

Pontos sistêmicos:
Sanshang

2. VARÍOLA:

Pontos principais:
Shenmen - TON - BI
Pulmão - TON
Supra-renal - TON - BI
Endócrinas - TON
Occipital - SED
Pingchuan Superior - TON - BI
Pingchuan Inferior - TON - BI
Face - SED - BI

Pontos sistêmicos:
VG 14 , 13, 11 - CS 5 - TA 2,4
210 TRATADO DE AURICULO TERAPIA

3. P A R O T ID IT E EPIDEMICA:

P o n to s p r in c ip a is :
P a r ô t id a s - SED - HOMO
E n d ô c rin a s - TON - BI
F a c e - SED - HOMO
Shenm en - TON - BI
Pin gch u an S u p e r io r - TON - HOMO
Pin gch u a n I n f e r i o r - TON - HOMO

P o n t o s s is t ê m ic o s :
10 7 - TA 5 - EO - S an sh an g

04. H E P A T IT E INFECCIO SA:

P o n to s p r in c ip a is :
S henm en - TON - BI
Pin gch u a n S u p e r io r - TON - BI
F íg a d o - TON - AD
S im p á tic o - TON - AD
B a ço - SED - AE
P o n to de H e p a t it e - SED - BI

P o n t o s s is tê m ic o s :
VG 9 - E 45 - VE 24 - B 19,
20, 21 - F 13, 14 - K a n yien
DOENÇAS INFECCIOSAS 211

05. COQUELUCHE:
P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
Pingchu an S u p e r io r - TON - BI
■Pulmão - TON - BI
B rôn q u ios - SE - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
Pingchu an I n f e r i o r - TON - BI
D ia fra g m a - SED - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
S im p á tic o - TON - BI
O c c ip it a l - SED - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
H s ia o c h ic h ie n - S z u fe n g

06. D IS E N TE R IA BAC ILAR:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
I n t e s t in o G ro s s o - SED - BI
I n t e s t in o D elgad o - SED - BI
S e g m e n to I n f e r i o r do R e t o - SED - BI
E n d ó crin a s - TON
O c c ip it a l - SED
Pin gch u an S u p e r io r - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
VC 8,4,3 - E 25, 27, 44 - B25
BP 3, 9, 16 - Hunche - C h ih h sieh
212 TRATADO DE A U R lC U L O T E R A P IA

07. TUBERCULOSE PU LM O N AR:

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
P ln gch u a n S u p e r io r - TON - BI
P ln g ch u a n I n f e r i o r - TON - BI
Pulm ão S u p e r io r - TON - HOMO
PulmSo I n f e r i o r - TON - HOMO
T ó r a x - SED - BI
E n d ó c rin a s - TON
S u p r a - r e n a l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
S u b c ó r t e x - TON
B r ô n q u io s - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
VC 19 - P 1 - C 6 - B 13, 37,
38 - Chungku - Pah ua - Hua To

08. S ÍF I L IS : DOENÇAS SEXU ALM ENTE T R A N S M IS S ÍV E IS

P o n to s p r in c ip a is :
S hen m en - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
Rim - TON
PingC huan S u p e r io r - TON
Pln gch u a n I n f e r i o r - TON
F ig a d o - TON - AD
B aço - TON - AE
S u p r a - r e n a l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Ó rg ã o G e n it a l E x t e r n o 1 - TON
ó r g ã o G e n it a l E x t e r n o 2 - TON
U W r o - SED Cna m u lh e r)
O v a r io - SED Cna m u lh e r )
P ròsl./ ib a - SED (n o h om em )

P o n to s s is tê m ic o s :
MP (>. 11 - CS 4 , 8 - R 13 -
VC! 6. S - B 60, 63 - BP 3, 6
DOENÇAS INFECCIOSAS 213

09. S lN D R O M E DE D E F IC IÊ N C IA IMUNOLOGICA AD Q UIRIDA


<AID S>

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
Rim - TON - BJ
F íg a d o ~ TON - AD
P in g c h u a n S u p e r io r - TON - BI
P in g c h u a n I n f e r i o r - TON - BI
E n d ó c r in a s - TON - BI
H ip ó f is e - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
T e n s ã o - SED - BI
Tim o - TON - BI
M edula Ó s s e a - TON - BI

P o n t o s a u x ilia ir e s :
S u b c ó r t e x - TON
S im p á t ic o - TON
V e s í c u ia B ilia r - TON - AD
I n t e s t i n o G r o s s o - SED ~ BI
I n t e s t i n o D e lg a d o - SED - BI
ó r g ã o G e n it a l E x t e r n o 2 - TON -B I
O b serva çã o : U s a m -s e p rogra m a s
a p r o p r ia d o s (p n e u m o n ia , d ia r r é ia ,
e tc .), q u an do houver in v a s ã o de
in fe c ç õ e s o p o r tu n is ta s . N e s te caso,
a p lic a - s e , numa a u r i c u l a , o p ro g ra m a
AIDS e , na o u tra , os p rog ra m a s de
tra ta m e n to das in fe c ç S e s (lin fo m a s ,
p n e u m o n ia s , s a r c o m a d e K a p o s y , e t c . ) .

P o n t o s s is tê m ic o s :
R 3, 6, 7 - VB 38 - F 2 - IG 4 ,
11 - VC 23 - CS 3 - B 67
214 TRATADO DE A U R lC U L O T E R A P IA

10. M A LÁ R IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON
P ln g c h u a n S u p e r io r - TON
S im p á t ic o - SED
Rim - SED
S u b c ó r t e x - TON
E n d â c rin a s - TON
F í g a d o - TON - AD
B a ç o - TON - AD
S u p r a - r e n a l - PROF

P o n to s a u x ilia r e s :
F e b r e - SED
A n t i p i r é t i c o - SED - DA

P o n t o s s is t ê m ic o s :
CS 3,6,7 - IG 8 - ID 3 - B 20
13, 14, 9 - BP 10 - VB 3,7

11. S E P T IC E M IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
Rim - TON - BI
P ln g c h u a n S u p e r io r - TON - BI
P in g c h u a n I n f e r i o r - TON - BI
F e b r e - SED - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
I n t e s t i n o G r o s s o - SED - BI
I n t e s t i n o D e lg a d o - SED - BI

P o n t o s s is t é m ic o s :
B 32, 36 - VC 2, 19, 23 - F 2,
6 - VG S - IG 4
DOENÇAS DO APARELHO D I0E STIVO 213

CAP. XXIX
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO

12. G A S T R IT E AGUDA OU CRÔNICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á t ic o - SED
Rim - SED
P in gch u a n S u p e r io r - TON
E s tô m a g o - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
B a ço - TON
Abdôm en - SED
F íg a d o - TON - AD
V e s l c u ia B ilia r - TON - AD

P o n t o s s is t ê m ic o s :
E 36, 44 - B 20,21 - BP 3,
6 - M eih u a - S h ih t s a n g -
S h ih ku an - P ik e n

13. ULCERA G Á ST R IC A :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON
S im p á t ic o - TON
E s tô m a g o - SED
D uodeno - SED
P in g c h u a n S u p e r io r - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Duodeno - SED
A bdôm en - SED
R e g iã o e p i g á s t r i c a - DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
E 12, 43 - BP 4 , 6 - E 36 -
IG 4 - TA 8
210 TRATADO DE AURlCULOTERAPIA

14. OLCERA DUODENAL:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tico - TON
Duodeno - SED
Pingchuan S u p e rio r - TON

P o n t o s a u x ilia r e s :
E stôm ago - SED
S u b c ó rte x - TON
R e g iã o m e s o g á s tr ic a - DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Kuiyanghsueh - E 36, 43 -
TA 4 - IG 11

IS. GASTROPTOSE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tico - TON
E stôm ago - SED
S u b c ó r te x - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
F ig a d o - TON - AD
R eg iã o e p ig á s t r ic a - DA - SED
Pingchuan S u p e r io r - TON

P o n to s sisté m ic o s:
VC 10 - B 21
DOENÇAS DO APARELHO DIGEÇTIVO 217

16. OASXROESPASMO:

P o n t o s p r in c ip a is :
Ih en m en - TON
S im p á tico - TON
Estôm ago - SED
Pingchuan S u p e r io r - TON
P i gado - SED - AD

P o n to s a u x ilia r e s :
R eg iã o e p ig á s t r ic a - DA - SED
R eg iã o h ip o g á s t r ic a - DA - SED

P o n t o s s is t é m ic o s :
Weishu - Luolingw u

17. ESPASMO DO DIAFRAGMA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tic o - TON
D ia fra g m a - SED - BI
C á rd ia - SED - BI
N e rvo v a g o - SED - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
R e g iã o e p ig á s t r ic a - SED
S u b c ó r te x - TON
T ro n co c e r e b r a l - TON

P o n t o s s istê m ic o s:
E 21 - Weisshu - L u o lin g w u
218 TRATADO DE AURlCULOTERAPIA

18. NEUROSE OASTRO-ENTÉRICA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im pático - TON
F ig a d o - SED - AD
Estôm ago - SED
N ervo va go - SED

P o n t o s a u x ilia r e s :
Duodeno - SED
V e s íc u la B ilia r - TON - AD

P o n t o s s is t ê m ic o s :
E 21 - Kuiyanghsueh

19. ENTEROCOLITE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tico - TON
In t e s t in o G rosso - SED
S egm ento I n f e r io r do R e to - SED
F ig a d o - TON - AD
V esíc u la B ilia r - TON - AD

P o n t o s a u x ilia r e s :
In t e s t in o Delgado - SED
Baço - SED - AE

P o n to s sistêm ic o s:
E 25 - E 43 - BP 6 - IG 4
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 219

RO. COLITE ANAFILÁTIC A :

P o n to s p r in c ip a is :
(therunen - TON
S im p á tico - TON
■ t t e s t in o G rosso - SED
Endócrinas - TON
Rim - SED

p o n t o s a u x ilia r e s :
In te s tin o Delgado - SED
Região m e s o g á s tric a - DA - SED

P o n to s s is t ê m ic o s :
E 37 - BP 13, 15 - B 20, 27 -
R 15 - F 13

21. TUBERCULOSE INTESTINAL:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im pático - TON
Pingchuan S u p e rio r - TON
Pingchuan I n f e r io r - TON
In t e s t in o G rosso - TON
In t e s t in o Delgado - TON
S e c re ç ã o in te r n a - TON

P o n t o s a u x ilia r e s :
O c c ip ita l - TON
F íg a d o - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Chiehhehsueh - B 37, 66 -
VC 8 BP 6 - E 44 -
IG 4, 11, 20 - Chuchang
220 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

22. INDIGESTXO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Estômago - SED
Baço - TON
P&ncreas - TON
In te s tin o Delgado - TON
Fígado - TON - AD
V esícula B ilia r - TON - AD

P o n to s a u x ilia r e s :
In te s tin o Grosso - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
B 18 - IG 4, 11 - ID 3 -
E 36, 4 “ W eijehsueh

23. NÁUSEAS - VOMITOS:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Estômago - SED
E sôfago - SED
Cárdia - SED
Fígado - TON - AD
S ubcórtex - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
CS 5, 6 - VG 18 - VC 22, 18,
16, 15, 14, 13, 12, 11 -
IG 4, 13 - TA 19 - E 24 -
VB 23 - B 37, 40, 41, 44,
45 - BP 4 - R 20, 24, 25,
26, 27
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 221

4| DIARRÉIA:

p n to s p r in c ip a is :
henmen - TON
Impático - TON
itestin o Orosso - SED
ht.est.ino Delgado - SED
S n e n t o In fe r io r do R eto - SED
Ingchuan In fe r io r - TON
fidócrinas - TON

o n t o s a u x ilia r e s :
'Região h ip o g á s tric a - DA - SED
Região m e so g à strica - DA - SED

P o n to s s is tê m ic o s :
VG 6, 5, 3 - VC 32, 9, 4, 3 -
IG 10 - E 34, 36, 37 - B 28,
35, 43 - BP 4, 6, 14, 15 -
F 13 - R 7, 8, 13, 14, 20, 21

25. CONSTIPAÇXO INTESTINAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
In te s tin o Grosso - TON
Segm ento I n fe r io r do R eto - TON
S u b córtex - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
VC 12 - TA 6 - E 25, 36 - VB 28
B 25, 27, 28, 45, 46, 50, 52 -
BP 3, 13, 15, 16 - R 4, 8, 15,
16, 18 - Chingchung - Changyi
222 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

26. DISTENSXO ABDOMINAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
I n t e s t i n o D elgad o - SED
I n t e s t i n o G r o s s o - SED
E s tô m a g o - SED
Abdóm en - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
R e g iS o m e s o g á s t r ic a - DA - SED
R e g iã o h ip o g á s t r ic a - DA - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
VG 13, 12, 8, 6 - E 22, 36, 37
- B 44, 45, 48 - BP 1, 2, 3, 7,
8, 15 - F 10, l a - R 17, 20
Chichung

27. COLITE ESPASMÓDICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - SED
Rim - TON
I n t e s t i n o D e lg a g o - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
R e g iã o h ip o g á s t r ic a - DA - SED
R e g iã o e p i g á s t r i c a - DA - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
VC 8, 6, 4, 3 - IG 8, 9, 10
E 22, 26, 27, 37, 42 - B 16,
R 19, 20 - Chichung - Y is h u
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 223

, DISTÚRBIOS G A S T R O IN T E S T IN A IS :

o n io s p r in c ip a is :
honmen - TON
Im p á tic o - TON
“ tô m a g o - TON
I n t e s t in o D elgad o - TON
I n t e s t in o G r o s s o - TON
FL gado - TON - AD

P o n to s a u x ilia r e s :
llfcço - TON - AE

P o n t o s s is t é m i c o s :
llsia ch ish u - B 46 - E 25,
39 - VC 8

29. D IV E RTIC U LITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
In t e s t in o G r o s s o - TON
I n t e s t in o D elgad o - TON
Abdômen - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
R e g iã o m e s o g á s t r ic a - DA - SED
R e g iã o h ip o g á s t r ic a - DA - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
IG 4 , 16 - E 36, 35, 44 -
BP 2, 6 , 7, 8 - F 3 , 4 -
R 19, 20
224 TRATADO DE AURlCULO TER APIA

30. ADERÊNCIA IN T E S T IN A L :

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - SED
I n t e s t in o D elgado - TON
I n t e s t in o G ro s s o - SED
Abdôm en - SED
Pin gch u an S u p e r io r - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
R e g iã o e p i g á s t r i c a - TON
R e g iã o M e s o g á s t r ic a - DA - SED
R e g iã o H ip o g á s t r ic a - DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VB 27, 28, 29 - BP 15, 46
F 4, 9, 12 - R 10, 15 -
T a iy in c h ia o - C h ia o y i -
T it u o - H sia och ish u
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 220

CAP. XXX
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

31. BRONQUITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tic o - TON
B rôn q u ios - SED
Pingchuan S u p e r io r - TON
S u p r a -r e n a l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Pulmão - TON
T ó r a x - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 14, 12, 10 - VG 23, 19, 18
P I - ID 15, 13, 14 - E 15 -
B 8, 11, 12, 13, 37, 38, 39 -
R 22, 23 - Chunku

32. PNEUMONIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á tic o - TON - BI
Pin gch u an S u p e r io r - TON - BI
Pulmão - TON - BI
T ó r a x - SED - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
E n d ó crin a s - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
S u b c ó r t e x - TON - BI
D ia fra g m a - TON - BI

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VG 12 - P 1 - IG 13 - B 11,
13 - Chuche - Yin kou
226 TR ATAD O DE A U R l C U LO T E R A P IA

33. B R O N C O -PN E U M O N IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m e n - TON
S im p á t ic o - TON
P u lm ã o - TON
B r ô n q u io s - TON
P in g c h u a n S u p e r i o r - TON
P in g c h u a n I n f e r i o r - TON
T ó r a x - SED

P o n to s a u x ilia r e s ;
S u p r a - r e n a l - TON
O c c i p i t a l - SED
E n d ó c r in a s - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
O s m e s m o s d e B r o n q u it e e P n eu m o n ia .

34. A SM A :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m e n - TON
S im p á t ic o - TON
P in g c h u a n S u p e r i o r - TON
S u p r a - r e n a l - TON
P o n t o d e A s m a - SED
P u lm ã o - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
O c c i p i t a l - SED
E n d ó c r in a s - SED
A sm a e T o s s e - DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 14, 10 | VC 23, 22, 18, 17, 16 -
P 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10 - CS 6
- IG 1 - ID 15 - E 9, 10, 11, 12,
13, 15, 16 - VB 37, 39, 40 - BP 21 -
R 4 - Chungku - C h ih h s ie h - T a n ch u a n
" C h u a n h si - P a h u a - C h u ch u eh sh u -
■ C h ich u a n - P a c h u ih s ia - Hua T o -
P a fe r ig ~ T in g c h u a n - W a itin g c h u a h -
C h u n gch u an - Nuehm en
D OENÇAS DO S IS T E M A R E S PIR A T Ó R IO 227

85. E N F IZ E M A A L V E O L A R :

P o n to s p r in c ip a is :;
S h en m en - TON
S im p á t ic o - TON
B r ô n q u io s - SED
P u lm ão - TON
P in g c h u a n S u p e r i o r - TON
V ln g c h u a n I n f e r i o r - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
O c c i p i t a l - TON
S u p r a - r e n a l - TON

P o n t o s s is t é m ic o s :
pTanchuan

36. P L E U R E S IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON
S im p á t ic o - TON
P in g c h u a n S u p e r i o r - TON
Rim ~ TON
Pu lm ão - TON
T ó r a x - SED
S u p r a - r e n a l - TON
E n d ó c r in a s - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
S u b c ó r t e x - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
VC 19, 18 - P 4 - E 12 -
VB 22, 44 - B 11, 37,
38, 42 - F 14 - R 22,
23 - C h ih h s u e h - T s o y i y
u y i - C h ic h u a n g - Y is h u
S h u p ie ri - H s is h a n g
228 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

37. S ÍN F IS E S PLEURAIS:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tico - TON
T ó ra x - TON
S u p ra -re n a l - TON
Endócrinas - TON

P o n t o s a u x ilia r e s :
S u b c ó rte x - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
P 4 - E 13

38. TOSSE - COQUELUCHE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im p á tico - TON - BNI
Pingchuan S u p e rio r - TON
S u p ra -re n a l - TOn
D iafragm a - SED - BI
Pulmão “ SED - BI
B rônquios - SED - BI

P o n t o s a u x ilia r e s :
T ó ra x - SED - BI
Asma e T o s s e - DA - SED - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 11 - VC 17, 16 - P 2,
4, 5, 7, 8, 10, 11 - CS2 -
E 16, 40 - BP 18, 20 -
P a ila o - Chihhsueh
DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 229

39. DISPNEIA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im pático - TON - BI
Rim - SED - BI
Pingchuan S u p e rio r - TON
Tó ra x - SED - BI
'Pulmão - TON - BI

P o n t o s a u x ilia r e s :
Supra- re n a l - TON
O c c ip ita l - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 17 - P 2 - B 14 -
Ghunçchuan

40. DORES PRECORDIAIS - ALGIAS TORÁCICAS:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im pático - TON
Rim - SED - BI
T ó ra x - SED - BI
C oração - SED - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 21, 20, 17 - P 2, 4, 8,
9 - C 8, 9 - VB 43 - B 14 -
BP 18 - R 21, 26, 27 -
Lunghan - Chungchuan
*0 TRATADO DE AURÍ CULOTERAPIA

0 APARENTE FRACASSO DO
HOMEM ESPIRITUAL

Renunciai à vossa pretensa cultura,


E todos os problemas se resolvem.
Oh! quão pequena parece a diferença
Entre o sim e o não/
Quão exíguo o critério
Entre o bem e o mal!
Como é tolo não respeitar
0 que merece ser respeitado de todos!
Ó solidão que me envolve todo!
Todo o mundo vive em prazeres
Como se a vida fosse uma festa sem fim,
Como se todos sorrissem em perene primavera!
Somente eu estou só . ..
Somente eú não sei o que farei...
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATORIO 231

CA P. XXXI
DOENÇAS DO SISTEM A CIRCULATORIO

41. MIOCARDITE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Rim - SED - BI
S im p á tico - TON
C o r a ç ã o - SED - AE
In t e s t in o D elgad o - SED
T ó r a x - SED - BI

P o n t o s a u x ilia r e s :
O c c ip ita l - SED
T ó ra x - DA - SED - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
CS 7

42. CARDIOPATIA REUMATOIDE

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im p á tico - TON - BI
Pingchuan S u p e rio r - TON - BI
Rim - SED - BI
C oração - TON - AE
È ndócrinas - TON - BI
Pingchuan I n f e r i o r - TON - BI

P o n t o s a u x ilia r e s :
S u p ra -re n a l - TON - BI
S u b c ó rte x - TON - BI
In t e s t in o Delgado - SED - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
B 39 - Ghuchuehshu
232 TR ATAD O DE A U R l C U LO T E R A P IA

43. A R R IT M IA C A R D ÍA C A :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m e n - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
Rim - SED - BI
C o r a ç ã o - TON - AE

P o n to s a u x ilia r e s :
S u b c ó r t e x - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
B 15 - VC 12 - IG 11 - E 9,
36 - F 3 - Y in t a n g - C h ie -
nhouyiric.hu - H s u e h y a t ie n -
L u o lin g w u

44. H IP E R T E N S X O A R T E R IA L :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m e n - TON
S im p á t ic o - TON
R im - TON
H i p e r t e n s ã o S u p e r i o r - SED
H i p e r t e n s ã o I n f e r i o r - SED
C o r a ç ã o - TON - AE

P o n to s a u x ilia r es:
H ip e r t e n s ã o 1, 2 e 3 -
DA - S a n g r ia

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 12 - IG 11 - E 9, 36 - F 3
Y in t a n g - C h ie n h o u y in c h u ,
H s u e h y a t ie n , L u o lin g w u
DOENÇAS DO S IS T E M A CIRCULATORIO 233

4fi< H IP O T E N S Ã O A R T E R IA L :

I P o n to s p r in c ip a is :
l-P h ftn m en - TON - AE
1 V ffim p â t ic o - TON - AE
■ I flo r a ç ã o - TON - AE
O c c ip it a l - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
H ip ó f is e - TON - BI

P o n to s s is t é m ic o s :
lls »u e h y ia tie n

46. DOENÇA DE BUEROER:

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
[S im p á t ic o - TON
Rim - TON - AE
C o r a ç ã o - TON - AE
S u p r a - r e n a l - TON - BI
F í g a d o - AD
B a ço - SED - AE

P o n to s a u x ilia r e s :
É Jn dócrin as - TON
S u b c ó rte x - TON
O c c ip ita l - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 14 - CS 5 - H 7 - B 15 -
66 - F 3
A3\ T R A T A D O DE A U R ÍC U L O T E R A P IA

47. V A SC U LITE - F LE B ITE :

P o n to s p r in c ip a is :
S henm en - TON - BI
S im p á t ic o - TON
F íg a d o - TON - AD
C o r a ç ã o - TON - AE
S u p r a - r e n a l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
B aço - S E D - AE
O c c ip it a l - SED
Ê n d ó c rin a s - TON
H ip ó fis e - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
H sis h a n g - CS 4 - CS 5

48. D ISTÚ RB IO S C IRC U LATÓ R IO S PE R IF É R IC O S

P o n to s p r in c ip a is :
S henm en - TON
S im p á t ic o - TON
Rim - SED
E n d ó c rin a s - TON
S u p r a - r e n a l - TON *
H ip ó fis e - TON
A o r t a a b d o m in a l - TON - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
H s is h e n g - VC 14 - BP 2, 6,
9 - R 2, 5, 7 - F 3, 5, 8 -
B 60
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 230

49. A N G IN A P E C T Ó R IS :

P o n to s p r in c ip a is :
S h e n m e n - TON - BI
S i m p á t i c o - TON - BI
A n a l g e s i a - SED - BI
C o r a ç ã o ~ SED - AE
S ü p r a - r e n a l - SED - BI
S u b c ó r t e x - SED - BI
[ T ó r a x - SED - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
.T ó r a x - DA ~ SED
h C o ra ç ã o - DA - SED

P o n to s s is tê m ic o s :
CS 4 , 9

50. E N F A R T O DO M IO C Á R D IO - FASE AG U D A:

P o n to s p r in c ip a is :
S h e n m e n •- SED - BI
S i m p á t i c o - TON - BI
R im - TON - BI
C o r a ç ã o - TON - AE
i S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n t o s s is tê m ic o s :
T s u p in g - C 7 , 9 - CS 4 , S, 6
236 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

51. C O R O N A R IO P A T IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON ~ BI
S im p á t ic o - TON - BI
C o r a ç ã o - TON - AE
C o r o n á r ia s - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
Rim - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
C o r a ç ã o - DA - TON - AE
R e g iã o e p i g á s t r i c a - DA - SED - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
C 7 - T s u p in g - VC 14, 15 -
VG 26

52. P R O L A P S O DA V Á LV U LA M IT R A L :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
Rim - SED - BI
C o r a ç ã o - TON - AE
T e n s ã o - SED - AE

P o n to s a u x ilia r e s :
C o r a ç ã o - DA - AE
T ó r a x - SED - BI

P òn C os s is tê m ic o s :
VC 14 - CS 3 ? 4 > C 1, 5, 6 -
H& ishang
DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 237

83. T A Q U IC A R D IA :

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á t ic o ~ SED - BI
Rim - SED - BI
S u p r a - r e n a l - SED - BI
B u b c ó r t e x - TON - BI
C o r a ç ã o - SED - AE
N e r v o V a go - SED - AE

P o n to s s is tê m ic o s :
T s u p in g - B 15 - CS 4

54. B R A D IC A R D IA :

P o n to s p r in c ip a is :
S h en m en - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
Rim - TON - BI
C o r a ç ã o - TON - AE
T ó r a x - TON - BI
N e r v o V a go - TON - AE

P o n to s s is tê m ic o s :
T s u p in g - B 15
236 TRATADO DE A URl GULOTERAPIA

95. A N E M IA H IPO SID E REM ICA:

P o n to s p r in c ip a is :
S henm en - TON
S im p á t ic o - TON
F íg a d o - TON - AD
B a ço - TON - AE
Meduia Ó s s e a - TON - BI
E n d ó c rin a s - TON - BI
D ia fr a g m a - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
E s tô m a g o - TON - BI
I n t e s t i n o D elg a d o - TON - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
F 3 - BP 2 - B 60 - R 3 - C 6
CS 5 - TA 4

56. LEUCEM IA:

P o n to s p r in c ip a is :
S h e n m e n - TON - BI
S i m p á t i c o - TON - BI
F í g a d o - TON - AD
T im o - TON - BI
B a ç o - TON - AE
M ed u la Ó s s e a - TON - BI
H i p ó f i s e - TON - BI
F í g a d o Y a n g 1 - TON - BI
F í g a d o Y a n g 2 - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
E n d ó c r in a s - TON - BI
D ia fr a g m a - TON
Im u n o lo g ia - DA - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
I M - F 2 - BP 1 - B 60, 62,
66 - CS 4 , 5 , 6, 7 - C 7 , 9 -
TA 4» 5
DOENÇAS DO SISTEM A CIRCULATÓRIO 239

B7. LEUCOPENIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Khenmen - TON
Simpático - TON
PIgado - TON - AD
Coração - TON - AE
Rim - TON
Bndócrinas - TON

P o n to s a u x i li a r e s :
O ccipital - TON
Diafragm a - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
F 2, 4 - BP 2 - B 60, 62 - CS 4,
6, - TA 4, 5 - R 2, 5, 7 - E 36

58. PURPURA TROMBOPÊNICA <HIPOPLAQUETOSE>:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
F ígado - TON - AD
Baço - TON - AD
D iafragm a - TON
Endócrinas - TON

P o n t o s a u x i li a r e s :
O ccipital - TON
C oração - TON - AD

P o n t o s s is tê m ic o s :
VC 17 - Hsishang - B 15
240 TRATADO DE AURÍ CULOTER API A

CONFIANÇA NA FORÇA INTERIOR


(Continuação do Precedente)

A norma suprema para conduzir


Está em ser conduzido pelo Poder Supremo.
Como atua o Poder Supremo?
Ninguém o sabe!
De um modo incognoscível e incompreensível,
Desentranha ele as forças espirituais,
Mobiliza as energias formativas,
Incompreensível e insondavelmente.
0 Poder Supremo traz em si
Os germes embrionários da evolução.
Dos germes brotam as facticidades ,
Porque eles mesmos nasceram da Suprema Realidade.
Os germes, manifestando sua potencialidade,
São a origem de todas as atualidades.
Donde eu sei isto?
Sei isto por eles mesmos.
DOENÇAS DO SISTEMA GÊNITO-URINÀRIO 24 1

CAP. XXXH
DOENÇAS DO SISTEMA GÊNITO-URINÀRIO

59. NEFRITE AGUDA:

Pontos principais:
[Shenmen - TON - BI
S im p á tic o - TON - Bl
Rim - TON - BI
B e x ig a - TON - BI
'F ig a d o - TON - AD
Pingchuan S u p e r io r - TON - BI

Pontos au xilia res:


IS u p r a -r e n a l - TON - BI
SEndócrinas - TON
[Baço - TON - AE

Pontos sistêmicos:
TA 9 - E 28 - VB 25 - B 22,
23, 58 - R 3, 7 - Meihua -
Shihtsang - Shihkuan - S h e n je h s u e h

60. SlNDROME HEFROPÁTICA - NEFROSE:

Pontos principais:
Shenmen - TON
Simpático - TON
Rim - TON - BI
Bexiga - TON - BI
Ascite - SED - BI
Pingchuan Superior - TON -
Endócrinas - TON - BI

Pontos sistémicos:
VC 3 - B 31, 32, 33, 34 -
CÍhuoyu - Hua To
?A l TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

61. PIELONEFRITE - AFECÇÕES PIELOCALICIAIS

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Simpático - TON - BI
Rim - TON - BI
Bexiga - TON - AD
S u p ra-ren al - PROF - TON - BI
H ipófise - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
Endócrinas - TON - BI
Baço - TON - AE

P o n to s sistêm ico s:
TA 9 - E 28 - VB 25 - B 22,
23, 58 - R 3, 7 - Meihua -
Shihtsang - Shihkuan - Shenjehsueh

62. INSUFICIÊNCIA RENAL:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON - BI
Sim pático - TON - BI
Rim - TON - BI
Bexiga - TON - BI
F íg a d o - TON - AD
H ip ó fise - TON - BI
S u p r a -r e n a l - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
Endócrinas - TON - BI
Baço - TON - AE

P o n to s sistêm ico s:
VC 3 - B 31, 32, 33, 34 -
R 1, 2, 5, 7, 9 - TA 4 -
QS 5
DOENÇAS DO SISTEMA GÊNITO-URINÁRIO 243

63. HEMATÜRIA:

Pontos p rin c ip a is:


Shenmen - TON
Bimpático - TON
Rim - SED - BI
Bexiga - SED - BI
Pigado - TON - AD
Diafragma - TON
feupra-renal - TON

Pontos sistêm icos:


ÍVC 7 - VC 2 - B 2 - R 1, 2,
5* 7 - B 31, 32, 33, 34

64. OLIGÚRIA:

P on tos p rin c ip a is :
Shenmen - TON
^Simpático - TON
Bexiga - TON - BI
Rim - TON - BI

P on tos a u x ilia r e s :
U re tra - SED - BI
Órgão Genital Externo 1 - SED - BI
Órgão Genital Externo 2 - SED - BI

P on tos sistêm ico s:


VC 7, 5, 2 - B 60, 62, 63, 66 -
R 2, 5, 7 - BP 6
244 T R A T A D O DE A U R l C U L O T E R A P IA

65. RETENÇÃO UR IN ÁR IA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
Rim - TON - BI
B e x ig a - SED - BI
Ó rg ã o G e n it a l E x te r n o 2 - TON - BI
S u b c ô r t e x - TON - BI

P o n t o s s is t ê m i c o s :
E 28 - B 48

66. ENURESE - ENURESE NOTURNA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON — BI
S im p á tic o - TON - BI
B e x ig a - TON - BI
E n c é fa lo - TON - BI
U r e t r a - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
O c c ip ita l - TON
T en sã o - SED - BI

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VG 4 - VC 6 * 4, 3, 2 - C 8 - E 23 -
B 22, 23, 26, 27 - BP 9, 11 - F t ,
9, 10 ~ R 3, 11 - C h a n g fe n g
DOENÇAS DO SISTEM A G & NITO -UR INÁ R IO 2'»N
W

67. IM POTÊNCIA:

P o n to s p r in c ip a is :
th e n m e n - TON - BI
S im p á tic o - TON - BI
Ó rgã o G e n it a l E x te r n o 1 - TON - BI
p r g ã o G e n it a l E x te r n o 2 - TON - BI
P r ó s t a t a - TON - BI
T e s t í c u lo s - TON - BI
H ip ó fis e - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VG 4, 3 - VC 4, 3, 2 - B 23,
p5, 47 - BP 6 - R 11 - Y ich in g

68. F R IG ID E Z SEX UAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á tic o - TON
Ú t e r o - TON - BI
O v á r io - TON - BI
ó r g ã o G e n it a l E x te r n o 1 - TON - A D
ô r g ã o G e n it a l E x te r n o 2 - TON - AE
T en sã o - SED
S u p r a - r e n a l - TON

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VG 4, 3 - VC 4, 3, 2 - B 23,
35, 47 - BP ó - R 11 - Y ich in g
246 TRATADO DE A U R ÍG U LO T E R A P IA

69. AUSÊNCIA OU DEFICIÊNCIA DE VITA LID A D E DE


ESPERM ATOZÓIDES:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á tic o - TON - BI
P r ó s t a t a - TON - AE
T e s t í c u l o s - TON - BI
Ó rg ã o G e n ita l E x t e rn o 1 - TON - AE
Ó rg ã o G e n ita l E x t e rn o 2 - TON - AD
H ip ó fis e - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI
E n d ó c rin a s - TON - BI

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 6, 4, 3, 2 - VC 5, 4, 3, 2 -
B 47, 60, 66 - BP 6 - R 5, 11

70. ANOVULAÇÃO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen f TON - BI
S im p á tic o - TON ■ BI
;u t e r o - TON - BI
O v á rio D ir e it o - TON - AD
O v á rio E sq u e rd o - TON - BI
O v á rio - TON - BI
H ip ó fis e - TON - BI
F.ndócrinas - TON - BI

P o n to s a u x ilia re s :
C o ra ç ã o - TON - AE
D is fu n ç ã o h orm onal - DA - SED

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
Chuchuyin - Chimen - Tzukung -
T a ivin ch ia o
DOENÇAS DO SISTEM A G ÊN IT O -U R IN ÀR IO 247

71. EJACULAÇÃO PRECOCE:

P o n t o s p r in c ip a is :
iShenmen - TON
^Sim pático - TON
Rim - SED
Ó rg ã o G e n ita l E x te rn o 2 - SED
lE n d ócrin as - TON
T e s t i c u lo s - TON
P r ó s t a t a - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
BP 6 - Yiching

72. ORQUITE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tic o - TON
T e s t íc u lo s - TON - BI
E n d ócrin as — TON
S u p r a -r e n a l - TON
Rim - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
Ó rg ão G e n ita l E x te rn o 1 - SED
ó r g ã o G e n ita l E x te rn o 2 - SED

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
E 28, 29 - VB 27, 29 - B 31, 32, 33,
34 - BP 6, 12, - R 7 - Chirnen
Changyi - Yaoyen - M uchihlihengwen .V
Muchih - H englisanm ao
248 TRATADO DE A U R lC U L O T E R A P IA

73. EPIDIM ITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
Rim - SED
T e s t í c u lo s - SED
È n d ó c rin a s - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TOn
Ó rg ã o G e n ita l E x t e rn o 1 - SED

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
O s m esm os de ORQUITE m ais F 12

74. PR O STATIT E:

P o n to s p r in c ip a is :
Shénm en - TON
S im p á tic o - TON
P r ó s t a t a - TON
B e x ig a - TON
È n d ó c rin a s - TON
H ip ó fis e - TON

P o n to s a u x ilia re s :
O c c ip it a l - TON
ó r g ã o G e n ita l E x t e rn o 2 - TON

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 1, 2 - BP 9, 16, 18 -
VG 6 - Yinchiaom ai
DOENÇAS DO SISTE M A G Ê N IT O -URINÁRIO 249

[75. MIOMA UTERINO:

P o n to s p r in c ip a is :
K h en m en - TON - BI
I S im p á tic o - TON
I Pingchuan S u p e r io r - TON - BI
■ Ú t e r o - TON - BI
I O v á rio - TON - BI
H n d ó c r in a s - TOn
I H ip ó fis e - TON

I P o n t o s a u x i li a r e s :
D isfu n ç ã o h orm o n al - DA - SED
[ O v á rio 1 - SED - BI
I O v á rio 2 - SED - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
r VC 6 , 5, 4, 3 - E 23 - VB 29 -
R 2, 3 - BP 2 , 6

76. OVÁRIO P O L IG l STIG O :

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
H ip ó fis e - TON
Ú t e r o - TON
O v á rio - TON
O v á rio 1 - SED
O v á rio 2 “ SED
Pin gch uan S u p e r io r - TON
Pin gch uan I n f e r i o r “ TON
E n d ó c rin a s - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 6 , 3 - E 36 -
VB 29 - R 3, 7 -
BP 2 , 6
230 TRATADO DE AURl GULOTERAPIA

77. DISTÚRBIOS DE GESTAÇÃO E PARTO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Sim pático - TON
Rim - SED
Ú tero - TON
Tensão - SED
H ipófise - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s : (c o n fo rm e s in to m a )
Dor baixo ven tre:
Abdômen - SED
Abdômen In fe r io r - DA - SED
ContraçSes:
A n algesia - SED
Analgesia - DA - SED
Abdômen - SED
Abdômen in fe r io r - DA -SED
Hemorragia:
A n algesia - SED
Abdômen - SED
Endócrinas - SED
F alta de d ilatação do dolo uterin o:
Abdômen - SED
Golo do Ú tero - SED - BI
Retenção de Placenta:
O vário - TON - BI
Golo do Ú tero - SED - BI
Pingchuan S u p e rio r - TON - BI
Placenta Prévia:
Golo do Ú te ro - TON - BI
Tronco C e re b ra l - TON - BI
Endócrinas - TON - BI
S u p ra -re n a l - PROF - TON

P o n to s sistê m ic o s:
P a rto distócico: B6, 67
Dores após p arto: VG 7 - R 14, 18
P a rto prem aturo: VB 21
P a rto prolongado: E 30 - B31, 33 -
IG4 - BP 6 -
F 3, 14
Sincope após p arto : G 7
P a rto d ifíc il: F 14
DOENÇAS DO SISTEMA ENDÒCRINO 251

CAP. XXXIII j
DOENÇAS DO SISTEMA ENDOCRINO

re. NANISMO HIPOFISÁRIO:

Pontos p r in c ip a is :
phenmen - TON
Simpático - TON
Rim - TON
Hipófise - TON
■ndócrinas - TON
ftronco C ereb ra l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Ovário - TON - Cna mulher)
'T estícu los - TON - Cno homem)
Encéfalo - TON

P o n to s sistê m ic o s:
VB 37

79. HIPERTIREOIDISMO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Tireóide - SED - BI
Hipófise - TON - BI
Endócrinas - SED - BI
Tronco C e re b ra l - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
Pescoço “ SED
V é rte b ra s C ervicais - SED
Tireóide - DA - TON

P o n to s sistê m ic o s:
10 4 - B 10, 11 -
VC 20 - VB 21
292 TRATADO DE AUR l CULOTERAPIA

80. HIPOTIREOIDISMO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Sim pático - TON - BI
Tireóide - TON - BI
H ipófise - TON - BI
Endócrinas - TON - BI
Tronco C e re b ra l - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
T ireóide - DA - SED

P o n to s sistê m ic o s:
B 10, 11 - VC 20 -
TA 4 - E 5

81. DIABETES MELLITUS:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Sim pático - TON
Rim - SED
Pâncreas - TON - AE
H ipófise - TON - BI
Endócrinas - TON - BI

P o n to s sistê m ic o s:
B 28 - CS 5 - TA 4 -
R 2 - Pachuihsia -
Yishu - Shenhsi
DOENÇAS DO SISTEMA ENDOCRINO 2B3

DIABETES INSIPIDUS:

in tos p r in c ip a is :
R|#nmen - TON - BI
K -a s - TON - AE
IUço - TON - AE
(•X lg a - SED
li n d u la s endócrinas - TON - BI
Hipófise - TON - BI
Tronco c e re b ra l - TON - BI

P o n to s sistê m ic o s:
Ü 28 - Pachuihsia - Yishu
■henhsi

83. DISFUNÇÃO HORMONAL:

P o n to s p r in c ip a is :
shenmen - TON
Simpático - TON
Rim - TON
Hipófise - TON
Endócrinas - SED
;Subcórtex - TON
Tronco c e re b ra l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Ovário - TON - Cna mulher >
Ovário 1 - TON - Cna mulher >
Ovário 2 - TON - Cna m ulher}
T e s tíc u lo s - TON - Cno homem)

P o n to s sistê m ic o s:
VG 19 - BP 6
234 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

84. GINECOMASTIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Endócrinas - SED - BI
Glândulas mamárias - SED - BI
Tronco c e re b ra l - TON - BI
Simpático - TON - BI

P o n to s sistê m ic o s:
VG 20 - VC 17

85. GIGANTISMO:.

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - SED
H ipófise - SED
Tronco c e re b ra l - TON
Endócrinas - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VB 37 VG 20
I • * W1
DOENÇAS DO SISTEMA ENDOGRINO
1
2SB

16. DISPLASIA MAMARIA:

P tn to s p r in c ip a is :
lhenmen - TON
Simpático - TON
■A n dulas mamárias - SED
Tfronco c e re b ra l - TON
Hipófise - TON
K idócrinas - TON
■ u p ra -re n a l - PROF - TON

P o n to s sisté m ic o s:
E 18, 15 - F 2 - P 10 -
R 22

87. HIRSUTISMO:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Simpático - TON
Rim - SED
Ovário - TON
Endócrinas - TON
Hipófise - TON

P o n to s sisté m ic o s:
CS 8 - IG 8
236 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

DA LEI DA COMPENSAÇÃO INTERIOR

O que é im perfeito será perfeito;


O que é curvo será reto;
O que é vazio será cheio;
Onde há falta haverá abundância;
Onde há plenitude haverá vacuidade.
Quando algo se dissolve, algo nasce.
Assim , o sábio,
Encerrando em si a alma do Uno,
Se torna modelo do Universo.
Não dá importância a si mesmo,
E será considerado importante.
Não se interessa por si mesmo,
E será venerado por todos.
Nada quer para si,
E prospera em tudo.
Não pensa em si,
E é superior a tudo.
E, por não ter desejos,
É invulnerável.
P or isto, há muita verdade
No velho ditado:
Quem se amolda é fo rte .
É esta a meta suprema
Da vida humana.
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR 257

CAP. XXXIV
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR

[í88. CERVICALGIA - TORCICOLO:

Pontos p rin cipais:


Shenmen - SED
R&impático - SED
; Rim - SED
Pescoço - SED
Cervicais - SED

Pontos sistêm icos:


P 1, 7 - ID 2, 3 - B 10, 42 -
I TA 13 - IG 6 - Sanchihe
Observação: O ponto Rim pode
ser su bstitui do pelo ponto
ÍAnalgesia. Fazer aplicação
homolateral à dor.

89. ESPONDILITE ANQUILOSANTE:

Pontos p rin cipais:


Shenmen - SED
Simpático - SED
Rim - SED
Endócrinas - TON
Supra-renal - PROF - TON
Subcórtex - SED

Pontos sistêm icos:


ID 3 - B 51, 62 - VG 12
238 TRATADO DE A U R l C U LO TE R A PIA

90. PE R IA R TR ITE ESCÁPU LO -U M ER AL - BU R SITE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - SED - HOMO
S im p á tic o - TON - HOMO
A n a lg e s ia - SED - HOMO
Om bro - SED - HOMO
A r t ic u la ç ã o do Om bro - SED - HOMO
S u p r a - r e n a l - PROF - TON - HOMO

P o n to s a u x ilia re s :
C e r v ic a l - SED - HOMO
S u b c ó r t e x - SED - HOMO

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
P 1, 7 - ID 1, 2, 3 - B 10, 42 -
TA 13 - IG 6 - S anch ienyu -
ID 12 - TA 14 - E 38 - VB 34

91. T E N N IS ELBOW:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - SED
S im p á tic o - SED
A n a lg e s ia - SED
S u p r a r r e n a l - PROF - TON
G o to v ê lo - SED
S u b c ó r t e x - SED

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
IG 8, 11, 12 - VB 34 -
Ah sh i
D O EN Ç AS DO A P A R E L H O LOCOM OTOR 299

» 2 . ARTRITE REUMATÓIDE:

P o n to s p r in c ip a is :
Bhenmen - TON
E im p á tic o - TON
[Rim - TON
E n d ó c rin a s - TON
B u p r a - r e n a l - PROF - TON
E u b c ó r t e x - SED

P o n t o s c o n fo r m e s in t o m a :
15ED

[P o n t o s s i s t ê m ic o s :
ID 4, 8, 9, 10 - F 7 - IG 8,
[11 - E 36 - TA 5 - BP 2 -
VB 33, 34, 35 - VG 3

93. REUMATISMO GOTOSO:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - SED
|Ànalgesia - SED
^Simpático - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON

P o n t o s c o n fo r m e o s s in t o m a s :
SED
O b s e rv a ç ã o : Na c r i s e agu d a , o s
p o n to s devem ser e stim u la d o s
c o n tin u am en te a t é o a li v io da
dor.

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
Os mesmos de ARTRITE REUMATÓIDE
260 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

94. ARTROSE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - SED
Endócrinas - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
S u b c ó rte x - TON

P o n to s c o rre sp o n d e n te s à
á r e a a f e t a d a - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Os mesmos de ARTRITE REUMATÓIDE.

95. OSTEOPATIA METABÓLICA:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
Endócrinas - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
S u b c ó rte x - TON

P o n to s c o rre s p o n d e n te s à
á r e a a f o t a d a : SED

P o n t o s s is t é m ic o s :
IG 4, 11 - BP 2, 6 - F 4
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR 261

96. BURSITE TROCANTERIANA:

P o n to s p r i n c i p a i s :
Bhenmen - TON
Sim pático - SED
Rim - SED
^H biculação c o x o -fe m u ra l - SED
i u p r a - r e n a l - PROF - TON - HOMO
p U b c ó rte x - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
[Kuantu

97. ESPORXO NO CALCÀNEO:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Rim - SED
Calcâneo - SED
S u p r a -r e n a l - PROF - TON

P o n to s s is té m ic o s :
B|y59, 60 - BP 5 - R 4
262 TRATADO DE A U R ÍC U L O T E R A PIA

98. CONTUSÕES - DISTENSÕES - ESTIRA MENTOS - LUXAÇÕES -


ENTORCES: —li

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
Rim - SED
S u p r a -r e n a l - TON
S u b c ó r t e x - TON

P o n to d a á r e a a f e t a d a :
HOMO - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
V a r iá v e is , c o n fo rm e a
á r e a a fe ta d a .

99. DOENÇA DE PAGET:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
Rim - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
M etab o lism o - TON
E n d ó c rin a s - TON
H ip ó fis e - TON
E n c é fa lo - TON
T ro n co c e r e b r a l - TON

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
B 11 - TA 4 - CS 5 - BP 2, 6
R 5, 7, 11
DOENÇAS DO APARELHO LOCOMOTOR 26íl

100. TENOSSINOVITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
A n a lg e sia - SED
■ u b c ó r t e x - TON
Punho - SED
ifcntebraço - SED

P o n to s a u x i li a r e s :
Mão - SED
b e d o s - SED

EDbservação: A a p lic a ç ã o d e v e rá
s e r h o m o la te ra l ao problem a.
P o d e -s e a p lic a r agu lh a p erm a ­
n en te n os p o n to s Shenmen
A n te b ra ç o e punho, d e ix a n d o -a
p o r 24 h o ra s .

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
P 8 - IG 5 - TA 4 - ID 5 -
C 3, 4
264 TRATADO DE AURÍCULOTERAPIA

VITÓRIA PELA AUTO-SUFICIÊNCIA

Quem pouco fala, encontra atitude certa


Em todos os acontecimentos.
Não desespera quando rugem tufões,
Porque sabe que não tardam a passar ;
Sabe que um chuveiro não dura o dia todo,
É produzido pelo céu e pela terra.
Se tudo é tão inconstante,
Como não o seria o homem?
Por isto o que importa
É a atitude interna,
Isto é: adaptar-se em silêncio
A todos os acontecimentos.
Quem harmoniza os seus atos
Com o Tao da Realidade
Se torna um com ele.
Quem, no seu agir, é determinado
Por seu próprio ego,
Identifica-se com o ego.
Quem identifica o seu agir com coisa qualquer,
É identificado com esta coisa.
Quem sintoniza com a alma do Infinito,
Se assemelha em tudo ao Infinito.
E quem assim se harmoniza com o Infinito,
Recebe os benefícios do Infinito.
Tanta confiança recebe cada um,
Quanta confiança ele der.
DOENÇAS DO CEREBRO E DO SISTEMA NEfeVOSO Mi

CAP. XXXV
DOENÇAS DO CEREBRO E DO SISTEMA NERVOSO

101. NEURALGIA TRIGEM INAL:

Pontos principais:
Shenmen - TON
A n a lg e s ia - SED
Face - SED
iMaxi la - SED
■ O ccip ita l - SED

IP o n to s a u x ilia r e s :
Ouvido E x te r n o - SED
fc u b c ó r t e x - SED
[ O b s e rv a ç ã o : A a p lic a ç ã o deve ser
( homol a t e r a l a o p rob lem a. Nos c a s o s
Bhgudos d e v e - s e fa z e r a p lic a ç ã o
b ila te r a l dos p o n to s Shenm en,
A n a lg e s ia e F a ce, p r o v o c a n d o -s e
estí mulo b i l a t e r a l , s im u ltâ n e o em
f cada um d e le s a t é c e s s a r a c r is e .

Pontos sistêmicos:
IG 3, 9 - E 2, 3, 8 - D 4, 18 - B 10 -
TA 23 - Y in ta n g - C h iach en sh iarig -
2 66 TRATADO DE A U R lG U L O T E R A P I A

102. P A R A L IS IA F A C IA L:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á t ic o - TON
F a c e - TON
B oca - TON
Olho - TON
T ro n c o c e r e b r a l - TON
S u b c ó r t e x - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
M a n d íb u la - TON
M axila - TON
F íg a d o - TON
O b s e r v a ç ã o : A p lic a ç õ e s n a a u r í c u l a
do mesmo la d o do p ro b le m a .

P o n to s s is t ê m ic o s :
E 2, 3, 4, 5, 6, 7 - TA 18, 17, 23 - VB
1, 2, 3, 10 - BP 1 - ID 6 - B 1, 2, 59
TA 1 - IG 4, 6, 12, 19, 20 - VG 24 -
VC 24 - Y in t a n g

103. E SPA SM O F A C IA L <TRISM O>:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en -TON
F a c e - SED
S u b c ó r t e x - SED
S im p á t ic o - TON
A n a lg e s ia - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
E 16 - IG 4
DOENÇAS DO CÉREBRO E DO SISTEMA NERVOSO 26 ?

104. S lN D R O M E DE M ENIERE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenem - TON
Rim - TON
p c c i p i t a l - SED
Ouvido I n t e r n o - SED
Ouvido Médio - SED
T ro n co c e r e b r a l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
p u b c ó r t e x - TON
E stô m a g o - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
B 6 2 - R 3 - F 2

105. N E U R A LG IA IN T E R C O ST A L:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á t ic o - SED
T ó ra x - SED
O c c ip it a l - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
D o r s a lg ia 1 - DA - SED
D o r s a lg ia 2 - DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 11, 9 - VC 17 - CS 7 - G 3 - ID 3 -
E 12, 19, 39 - VB 22, 25, 43 - B 18,
36, 40, 41 - F 2, 14 - R 22, 23, 25 -
C h ih hsu eh - T su o y i - Y u yi - Chuchuehs:hu
Yinkou - Y is h u
>568 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

106. CIATALGIA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
A n a lg e s ia - SED
S im p á tic o - SED
Coluna lo m b o -s a c r a - SED
N ervo C iá tic o - SED

P o n t o s a u x i li a r e s :
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
S ubcôrt-ex - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
VB 30, 31, 32, 34, 35, 40 - B 28,
29, 30, 31, 32, 33, 34, 49, 50, 51,
54, 60 - Houchinmen - Pichung -
Huangchung - L in gh o u h sia - Tsuoku -
Shangifengshi

107. POLINEURITE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
A n a lg e s ia - SED - BI
S u p r a -r e n a l - PROF - TON - BI
E n d ócrin as - TON - BI
T ron co c e r e b r a l - SED - BI

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
Chuchang - ID 9 - VB 29 - E 36
DOENÇAS DO CÉREBRO E DO SISTEM A NERVOSO ZÔV

108. ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
Rim - TON - BI
E n d ó c rin a s - TON - BI
T ro n c o c e r e b r a l - TON - BI
O c c ip it a l - TON - BI
H ip ó fis e - TON - BI
S u p r a - r e n a l - PROF - TON - BI

P o n t o s a u x i li a r e s :
Pulmão - TON - BI
Medula E sp in h a l - DA - TON - BI
P o n to s de C oluna - TON - BI

P o n t o s s is tê m ic o s :
S h an g erh k e n - H ia to c h ia sh i -
Chuchang

109. ESCLEROSE MÜLTIPLA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
Rim - TON - BI
E n d ó c rin a s - TON - BI
T ro n co c e r e b r a l - TON - BI
E n c é fa lo - TON - BI
C e r e b e lo - TON - BI
O c c ip it a l - TON - BI
F r o n t e - TON - BI

P o n t o s s is tê m ic o s :
O s m esm os de ESCLEROSE LATERAL
AMIOTRÓFICA
270 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

110. A T A X IA CEREBELAR:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
T ro n co c e r e b r a l - TON - BI
O c c ip it a l - TON - BI
V é r t e b r a s c e r v i c a i s - TON
Rim - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
C e r e b e lo - TON - BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
ID 17 - E 9 - S h an glien y ch u an

111. E P IL E P S IA :

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
Rim - TON
T ro n co c e r e b r a l - TON
O c c ip it a l - TON
C o r a ç ã o - TON
C e r e b e lo - TON
E n c é fa lo - TON
S u b c ó r t e x - TON

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VG 26, 24, 17, 15, 14, 13, 8, 6 - VC 15
- CS 5, 6 - TA 7 - ID 8 - E 36,
42 - VB 9, 13, 15 - B 3, 5, 62, 63,
64, 65 - R 1, 6, 9 - S zu sh en ch u n g ~
Chungku - Chienku - Y ao ch i - L i n e i t i r i g
Chengm ing
D O E N Ç A S DO CEREBRO E DO S IS T E M A NERVOSO 271

112. SEQ U ELA S DE COMOÇÃO CEREBRAL:

p o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
fcim - TON - BI
p o n c o c e r e b r a l - TON - BI
b c c i p i t a l - TON - BI
tooração - TON - AE
S n c é fa lo - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
E stô m ago - TON
B u b c ó r i e x - TON

P o n t o s s is t ê m i c o s :
Dependem d a s s e q u e la s .
C o n s u lt a r VADE-MECUM DO
ACUPUNTURIST A .

113. SEQ U ELA S DE MENINGITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á tic o - TON
Rim - TON
fTronco c e r e b r a l - TON - BI
■ h c é f a lo - TON - BI
K iib c ó r t e x - TON - BI
b c c i p i t a l - TON - BI
C o ra ç ã o - TON - AE
E stô m ago - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Como no a n t e r i o r
272 TRATADO DE A U R I CULOTERAPIA

114. SEQUELAS DE POLIOMIELITE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tic o - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
E n d ócrin as - TON
G e re b e lo - TON
T ron co c e r e b r a l - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
Gomo no a n t e r i o r

115. SEQUELAS DE AGIDENTE VASCULAR CEREBRAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S u p r a -r e n a l - TON
E n d ócrin as - TON
S u b c ó r t e x - TON
O c c ip ita l - TON
P o n tò s c o r r e s p o n d e n t e s à
á re a a fe ta d a

P o n to s s is tê m ic o s :
Como no a n t e r i o r
D O E N Ç A S DO CÉREBRO E DO S IS T E M A NERVOSO 27í'l

116. ATELENCEFALIA:

P o n to s p r in c ip a ls :
Shenmen - TON
Rim - TON
(O c c ip ita l - TON
T ronco c e r e b r a l - TON
S u b c 6 r t e x - TON

P o n to s a u x i l i a r e s :
|End6crinas - TON
F r o n t e - TON

P o n t o s s is td m ic o s:
ID 17 - E 9 - Sh an glien ch u an

117. ENXAQUECA - CEFALÉIAS:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p á tic o - TON
Rim - TON
S u b c ó r t e x - TON
S u p r a -r e n a l - SED
E n c é fa lo - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
TA 10, 23 - E 8 - VB 4, 5, 6,
8* 37 - Toukuangm inç - Yuw ei
E rh ch ien - Anmien 1
274 TRATADO DE A U R Í CULOTERAPIA

118. POLI-HIDROSE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - SED
Pulmão - TON
Endócrinas - TON
Occipital - TON
S u p ra -re n a l - SED

P o n to s sistê m ic o s:
Hengwen

119. VERTIGENS:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Occipital - SED
Fronte - SED
Subcórtex - SED
Ouvido In terno - SED

P o n to s sistê m ic o s:
B 62
DOENÇAS DO CÉREBRO E DO SISTEMA NERVOSO 270

120. INSÓNIA E PESADELOS:

Po n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Simpático - SED
Rim - SED
Occipital - SED
Silbcórtex - SED

P o n to s sistê m ic o s:
VG 24 - C 7 - Yiming -
rShihmien - Anmien 2

121. NEURASTENIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Simpático - TON
Rim - SED
Coração - SED
O ccipital ~ TON
Estômago - SED
Subcórtex - SED

P o n to s sistê m ic o s:
VG 20, 11, 8 - VC 12, 6 - P 4 -
C 5, 6 - IG 4 - E 36, 45 -
VB 5, 6 - B 10, 14, 15, 18,
22, 23, 31, 32, 33, 34, 38 -
BP 6 - R 4, 6 - Fengyen -
Chuchuehshu - Hua To
276 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

122. HISTERIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Simpático - TON
Rim - SED
Coração - SED
Tronco c e re b ra l - SED
Occipital - SED
Estômago - SED
Subcórtex - SED
Ú te ro - SED

P o n to s sistê m ic o s:
VG 26, 8 - CS 6 - C 4, 7 -
B 10, 15 - R 1, 4 - Fengyen -
Chuchueh - Chouyu- Pichung -
Chungchuan

123. PARALISIA HISTÉRICA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Subcórtex - TON
Occipital - TON
Coração - SED
Rim - SED
Estômago - SED
Ú tero - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
C 5
DOENÇAS DO GCREBRO E DO SISTEMA NERVOSO ATt

124. AFASIA HISTÉRICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Bhenmen - TON
Simpático - SED
t/tero - SED
Rim - SED
Cerebelo - TON
p c c ip ita l - TON
Coração - SED

Pontos sistêm icos:


TA 8 - C 5 - Chinchin -
Yuye - Chiangyin

125. PSICOSE MANl ACO-DEPRESSIVA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático ~ SED
Rim - TON
O ccipital - TON
S u p ra -re n a l - TON
Coração - TON
Tronco c e re b ra l - TON
Encéfalo - TON
S u b c ó rte x - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
D epressão - SED
Ansiedade 1 - DA - SED
Ansiedade 2 - DA - SED

P o n to s s istê m ic o s:
Arimien 1 - Anmien 2
278 TRATADO DE A U R ICULOTERAPIA

126. ESQUIZOFRENIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Simpático - SED
Rim “ SED
O ccipital - TON
Coração - SED
Estômago - SED
Tronco c e re b ra l - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Su bcó rtex - SED
Ansiedade 1 - DA - SED
Ansiedade 2 - DA - SED
D epressão - SED

P o n to s s istê m ic o s:
Anmien 1 - Anmien 2
Na o c o rrên c ia de insanidade:
VG 16, 15, 14, 13, 12 - VC 15,
12 - CS 7, 8 - ID 5, 7 - E 23,
24 - BP 1 - R 9 - Fengyen ~
Szusherichung - Wuming - Chijao
Chuyangwei - Yeling - Tienling -
Chengming - Yinwei 1 - Yinwei 2 -
Szulien - Tsuchungping - Wuling -
Lingpao

127. ALUCINAÇÕES:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - SED
Fígado - SED
Olho - SED
O ccipital - SED

P o n to s sistê m ic o s:
Anmien 1 - Anmien 2
ENFERMIDADES EXTERNAS 279

CAP. XXXVI
ENFERMIDADES EXTERNAS

128. FURUNCULOSE, DERMATOSES:

P o n to s p r in c ip a is :
phenmen - TON
Simpático - TON
Rim - TON
5
S u p ra -re n a l - PROF - TON
Pontos corresp o n d en tes à
á re a a fe ta d a .

P o n to s sistê m ic o s:
VG 25 — Pitunç “ Ghiapi “
Sanhsiao - Tsehia - Chierihou -
Yinchu

129. CELULITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Rim - TON
S u p ra -re n a l - TON
Pontos relacionados à
á re a afe ta d a .

P o n to s sistê m ic o s:
TA 4 - CS 5 - R 2, 4, 7 ■
BP 2 f 6 - E 36 - F 3
280 TR ATAD O DE A U R l C U LO T E R A PIA

130. ERISIPELA:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Pingchuan S u p e rio r - TON
Pulmão - TON
O ccip ital - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
Endócrinas - TON
Po n to s c o rre s p o n d e n te s à
á r e a a fe ta d a .

P o n t o s s is t ê m ic o s :
B 60, 61, 62, 66 - R 1, 2, 3,
5, 7 - BP 1, 2, 3, 6, 9, 11 -
F 4, 7 - IG 4, 11 - TA 4, 6 -
CS 5 - G 5, 7

131. MASTITE:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
Pingchuan Superior* - TON
Glândulas mamarias - TON
Endócrinas - TON
O ccip ital - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON

P o n t o s s is té m ic o s :
VC 17 - ID 1 - E 18 -
BP 18, 21, 41, 42 - B 46 -
F 3 - R 23, 24 - Tsuoyi ~
Yuyi - Hsishang
ENFERM IDADES IN T E R N A S

CAP. XXXVII
ENFERMIDADES INTERNAS

132. APENDICITE AGUDA OU CRÔNICA:

P o n t o s p r in c i p a is :
phenmen - TON
Sim pático - TON
Pingchuan S u p e rio r - TON
Kf>êndice 1 - SED
Apêndice 2 - SED
Kpêndice 3 - SED
In te s tin o G ro s so - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
A n algesia - SED
IVjpêndice “ DA - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
BP 13 - Lanwei

133. GOLELITl ASE:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Sim pático — TON
V e síc u la b ilia r - SED
F íg a d o - TON
Duodeno - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
T annangtien
282 TR ATAD O DE A U R lC U L O T E R A P IA

134. ASCARIDOSE COLEDOCIANA:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Sim pático - TON
V e síc u la b ilia r - TON
Fí gado - TON
Duodeno - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Tann angtien - Linghsiia

135. COLECISTITE:

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Sim pático - SED
A n a lg e sia - SED
V esí cuia b ilia r - SED
F íg a d o - TON
Endócrinas * SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
T ann angtien - ID 4 - VB 24,
34, 40 - B 19 - Shupien -
Lin gh sia - Ghiaoling
ENFERM IDADES IN T E R N A S /MlI

|R<V. PANCREATITE:

l i n l o s p r in c i p a is :
(h«»hmen - TON
H n p á t ic o - TON
K c r e a s - SED - AD
plldíòcrinas - TON
Mlipófise - TON
flfonco c e r e b r a l - TON
|ttm - TON

ftarttos s is t ê m ic o s :
fU jeh su eh

137. PA R A LISIA INTESTINAL:

P o n to s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
pim pático - TON
Ijntestino G ro s so - TON
In te s tin o Delgado - TON
S u b c ó rte x - TON
A bd ôm en - TON

P o n to s s is t ê m ic o s :
E 25 - BP 15
284 T R A T A D O DE A U R t C U L O T E R A P IA

138. L IT lA S E RENAL:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im p á tic o - SED - BI
Rim - SED - HOMO
U r e t e r - SED - HOMO
T ronco c e r e b r a l - TON - BI
S u b c ó r t e x - TON - BI
O b se rv a ç ã o : Em c a s o de d o r
f a z e r e s t ím u lo de Shenmen,
S im p á tic o e Rim a t é o bter
a n a lg e s ia . Fazer 2 a 3
s e s s õ e s d iá r ia s , en q u an to
d u r a r a c r is e .

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 3 - B 31, 32, 33, 34 - R 1,
2, 3, 5, 7, 9 - Ghuyu - Hua To

139. L IT lA S E URETRAL:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im p á tic o - SED - HOMO
Rim - SED - HOMO
U r e t e r - SED - HOMO

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 4, 3, 7, 1 - E 27, 28 - BP 6 -
R 2, 5
E N F E R M ID A D E S IN T È R N A S /MT\

O. HÉRNIA IN G U IN A L :

n to s p r in c ip a is :
tnm en - TON
A ) c ó r i e x - TON
V c r i n a s - TON
Bdômen I n f e r i o r - DA - TON
^Kmnen - TON

l o n t o s s i s t ê m ic o s :
VC 7 - BP 12, 13, 14 - F 14,
I , 6 - R 11, 16, 17 - T itu o

141. F IS S U R A ANAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
■ e g m e n to I n f e r i o r do R e to - TON - BI
In t e s t in o G r o s s o - TON - BI
Baço - TONN - AE

P o n t o s s i s t ê m ic o s :
VG 20, 2, 1 - VC 8 - B 57 - E rh p a i
- Chuchang - P an gch ian g
286 TRATADO DE A URl CULOTERAPIA

142. PROLAPSO RETAL:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S e g m e n to I n f e r i o r do R e to - TON - BI
I n t e s t i n o G r o s s o - TON - BI
S u b c ó r t e x - TON - BI
B aço - TON - AE

P o n to s sistêm ico s:
O s m esm os de F i s s u r a A n al

143. HEMORROIDAS:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - BI
S im p á t ic o - SED - BI
S e g m e n to I n f e r i o r do R e to - TON - BI
I n t e s t i n o G r o s s o - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
S u b c ó r t e x - TON - BI
B aço - TON - AE
S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n to s sistêm ico s:
VG 6, 2, 1 - VC 1 - B 24, 31, 32, 33, 34
35, 49, 50, 56, 57 - G h a n y fe n g - Ghuchang
H sia c h ish u - H sia c h u i - E rh p a i - T s e h s ia
ENFERM ID AD ES IN T E R N A S 207

'144. C IS T IT E :

P o n to s p r in c i p a is :
Shenmen - TON - BI
S im p á tic o - TON - BI
Rim - SED - BI
Bexiga - SED - BI
U r e t r a - SED - BI

P o n to s a u x i l i a r e s :
b c c ip it a l - TON - BI
S u p ra -re n a l - TON - BI

P o n to s s is t ê m ic o s :
E^27, 28 - VB 26, 29 - B 26, 28,
49, 52, 58 - R 2, 3 - Chimen
Hsiahchishu

145. OSTEOFITOSE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
[Simpático - TON
Rim - TON
■Fidócrinas - TON
•Occipital - TON
p iu p ra -re n a l - PROF - TON
jípontos con form e à. á r e a
a f e t a d a - SED

P o n to s s is t é m ic o s :
B 60 - E 36 - IG 4 - CS 5 -
BF* 6

I
288 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

A VIDA CORRETA NASCE DA


NATURALIDADE

Quem se ergue na ponta dos pés


Não pode fica r por muito tempo.
Quem abre demais as pernas
Não pode andar direito.
Quem se interpõe na luz
Não pode luzir.
Quem dá valor a si mesmo
Não é valorizado.
Quem se julga importante
Não merece importância.
Quem se louva a si mesmo
Não é grande.
Tais atitudes são detestadas
Pelos poderes celestes.
Detesta-as também tu, ó homem sapiente.
Quem tem consciência da sua dignidadef
De ser veículo do Infinito ,
Se abstém de tais atos.
CAP. XXXVIII
GINECOLOGIA

p 4 6. DISMENORREIA:

P o n t o s p r in c ip a is :
phenm en - TON - BI
[sim p ático - TON - BI
Rim - TON - SED
fü te ro - TON - SED
H ip ó fise - TON - BI
[Endócrinas - TON ~ BI

P o n t o s s is t ê m ic o s :
[VC 4, 3 - E 26 - BP 4, 6, 8 -
R 16

147. AMENORRÊIA:

P ò n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Sim pático - TON
Rim - TON
Ú te ro - TON
O v ário - TON
S u p r a - r e n a l' - TON
H ip ó fise - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
O vário 1 - TON - BI
O v ário 2 - TON - BI

P o n to s sistêm icos:
VG 5 - F 3 - BP 6
290 TRATADO DE AURlCU LOTERAPIA

148. HEMORRAGIA UTERINA FUNCIONAL

P o n to s p rin c ip a is :
S h en m en - TON - BI
S im p á t ic o - SED - BI
Ú t e r o - SED - BI
C e r e b e lo - TON - BI
E n d ó c r in a s - TON - BI
F íg a d o - TON - AD
B a ç o - TON - AE

P o n to s a u x ilia r e s :
S u p ra -re n a l - TON - BI

P o n to s sistêm icos:
VB 21 - BP 10, 6

149. L E U C O R R Ê IA :

P o n to s p rin c ip a is :
S h en m en - TON
S im p á t ic o - TON
P in g c h u a n S u p e r i o r - TON
Ú t e r o - SED
O v á r io - SED
E n d ó c r in a s - TON
H i p ó f i s e - TON

P o n to s sistêm icos:
VG 4 - VC 5, 4, 3, 2 - B 35 -
BP 6 - F 11 - R 12 - C h a n g y i
- T a iy n c h ia o - C h ia o y i
GINEGOLOIA 291

150. ENDOMETRITE:

Pontos p rin c ip a is :
pherimen - TON - BI
Simpático - TON - BI
Pingchuar» Superior - TON - BI
Útero - TON - BI
Ovário - TON - BI
fefidócrinas - TON - BI
PSupra-renal - TON - BI
Rim - TON - BI

Pontos a u x ilia r e s :
Órgão Genital Externo 1 - TON
iÓrgão Genital Externo 2 - TON

Pon tos sistêm icos:


VG 4 - VC 7 - E 29 - VB 26, 27,
28, 29 - B 30 - BP 12 - Tzukung

151. PROLAPSO UTERINO:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Útero - TON - BI
Subcórtex - TON - BI
Tronco c e re b ra l - TON - BI

Po n to s a u x ilia r e s :
órgão Genital Externo 1 - TON - BI
Órgao Genital Externo 2 - TON - BI

Po n to s sistêm icos:
VG 20 - VG 1 - F 1, 8, 12 - R 5, 6
Weipao - Tzukung - Tingtou - Tai}
Tituo - Chungchien - Pangchiang
292 T R A T A D O DE A U R lC U L O T E R A P IA

152. PELVIO PE R ITO NITE CRÓNICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Ú t e r o - TON - BI
O v á rio - TON - BI
E n dó crin as - TON - BI
C avidade P e lv ia n a - TON - BI

P o n to s a u x ilia r e s :
Abdóm en I n f e r i o r - DA - TON - BI

P o n t o s s is t é m i c o s :
VC 4, 5. - IG 13 - R 17 BP 6 -
E 36 “ Chingchung - B 27, 23

153. ADNEXITE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
S im p ático - TON - BI
O v á r io - TON - BI
E n d ó crin as - TON - BI
S u p r a - r e n a l - TON - BI

P o n t o s s is t é m i c o s :
VG 4 - E 29 - B 26, 31, 32, 33, 34
GINECOLGIA 29li
'tSr

154. DORES NA INVOLUÇÃO P O SN A T A L:

P o n to s p r in c ip a is :
[Shenmen - TON -B I
[S im p ático - SED - BI
Rim - SED - BI
lo t e r o - SED - BI
| S u b có rte x - TON - BI

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VC 7 - R 14, 18

155. PRURIDO VULVAR:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
S im p á tic o - TON
ó r g ã o G e n it a l E x te r n o 1 - SED - BI
ó r g ã o G e n ita l E x te r n o 2 - SED - BI
O c c ip it a l - TON
S u p r a - r e n a l - TON
E n d ó c rin a s - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
U r t i c á r i a - SED
A le r g i a - SED

P o n t o s s is t ê m i c o s :
VC 7 - G 8 - F 8
294 TRATADO DE AURÍ CULOTER API A

MAESTRIA DA VIDA POR UMA


DIGNIDADE SILENCIOSA

Quem de boa vontade carrega o difícil,


Supera também o menos difícil.
Quem sempre conserva a quietude,
É senhor também da inquietude.
Por isto, o sábio carrega de boa mente
O fardo da sua jornada terrestre.
Nunca se deixa iludir
P or deslumbrantes perspectivas.
Trilha com tranqüila dignidade
O seu solitário caminho.
O homem profano, porém,
Que se derrama pela vida superficial,
Dissolve com sua leviandade
A solidez da sociedade;
Destrói com sua inquietude
A quietude do Reino,
E destrói também o seu próprio Reino.
OFTALMOLOGIA 290

CAP. XXXIX
OFTALMOLOGIA

Ê156. CONJUNTIVITE PRIMAVERIL:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Olho - SED - HOMO
Fígado - TON - AD
Baço - TON - AE

P o n t o s s is t é m ic o s :
Liangyen

157. CONJUNTIVITE AGUDA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - BI
Simpático - SED - BI
Pingchuan Inferior - TON - BI
Olho - SED - BI
Fi gado - TON - AD

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Chiuhou - Liangyen - TA 2 *
VB 41 - Yuyao - Mirigyen -
Er hhou- Chirigmo- san t iao
296 TR ATAD O DE A U R I G U LO T ER APIA

158. CONJUNTIVITE ALÉRGICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenm en - TON
Olho - SED - HOMO
F íg a d o - TON - AD
O c c ip it a l - TON
E n d ó c rin a s - TON
P o n to de A l e r g i a - SED

P o n to s sistêm ico s:
TA 2 - VB 41 - E 1 - B 1 -
Chiuhou - L ia n g y e n

139. C O N JU N T IV IT E F O LIC U LA R CCONOCÓCCICA>:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Olho - TON
F íg a d o - TON - AD
P in gch u an S u p e r i o r - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
TA 2 - VB 41 - E 1 - B 1
Chiuhou - H iangyen
OFTALMÒLOCM A tfVV

160. FOTOFTALMIA POR RADIAÇÃO OU RAIOS ULTRA-VIOLETASI

P o n t o s p r in c i p a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
ÍFígado - TON - AD
Olho - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Liangyen

161. GLAUCOMA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON - HOMO
Rim - TON - HOMO
F íg a d o - TON - AE
Olho 1 - TON - HOMO
Olho 2 - TON - HOMO
Olho - SED - HOMO

P o n to s s is tê m ic o s :
F 2 - Ghienm ing 4 - Y en ch ih
298 TRATADO DE A U R l C U L O T E R A P IA

162. CATARATA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - HOMO
S im p á tic o - TON - HOMO
Rim - TON - HOMO
F íg a d o - TON - AE
Olho 1 - TON - HOMO
Olho 2 - TON - HOMO
Olho r TON - HOMO

P o n t o s s is tê m ic o s :
E 1 - B 1 - Chiuhou - Yim ing -
Ghienming - Ghienming 4 -
Ghienming 3

163. PAPILITE:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenm en - TON - HOMO
Rim - TON - HOMO
F íg a d o - TON - AD
Olho 1 - TON - HOMO
Olho 2 - TON - HOMO
Olho - TON - HOMO
P in gch uan I n f e r i o r - TON - HOMO

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Echung - Toukuangm ing - Yuyao -
S h a n g y in g h sia n g
(|64. A T R O F IA DO N E R V O ÓTICO

P o n to s p rin c ip a is :
S henm en - TON - BI
S im p á t ic o - TON - BI
ÉRim - TON - BI
b lh o - TON - HOMO
b lh o 1 - TON - HOMO
folho 2 - TON - HOMO
T r o n c o c e r e b r a l - TON - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
E 1 - VB 1, 37 - B 1 -
G h iu h ou - Chienming; -
Ch ienm in g 2 - C h ie n m in g 5

165. H E M E R A L O P IA :

P o n to s p rin c ip a is :
S h en m en - TON
F í g a d o - TON - AD
O lho - TON
O lho 2 - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
VB 37 - Y im in g - F e n g y e n -
M in gyen - C h ien m in g -
C h ien m in g 2
300 TRATADO DE A U R l CU LO T ER APIA

166. M IO PIA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Rim - TON
F íg a d o - TON - AD
Olho 2 - TON
Olho - SED
T ro n c o c e r e b r a l - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
E 1 - VB 37 - B 1, 9 - R 5 -
Toukuangm ing - Chiuhou -
Yim ing - Chiem ing 4 -
Tsenm ing 1 - Tsenm ing 2

167. DEM ERALOPIA - R E T IN O P A T IA PIGM ENTARIA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
F íg a d o - TON - AD
Olho 2 - TON
Olho - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
T ro n c o c e r e b r a l - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
E 1 - B 1 - Chienm ing
Chienm ing 5 - Chiuhou

I
OFT ALMOLOGI A K)|

|B| R E T IN O P A T IA D IABÉTIC A CEGUEIRA D IABÉTICA:

in t o s p r i n c i p a i s :
■ n m en - TON
In p à tic o - TON
I g a d o - TON - AD
llho 1 - TON
Biho 2 - TON
IDlho - TON
R i p r a - r e n a l - PROF - TON
B ro n c o c e r e b r a l - TON

HPontos sistêm ico s:


i : [l - B 1 - Chiuhou -
fchienming’ - Chienm ing 5

169. E STR ABISM O :

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
I Rim ~ SED
■ F íg a d o - TON - AD
■ Olho 2 - TON
■ Olho - TON
^ O c c i p i t a l - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
ÍChienming - Chienm ing 3
302 TR ATAD O DE A U R l C U LO T E R A P IA

170. D IP L O P IA :

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Rim - TON
F i g a d o - TON - AD
Olho 2 - TON
Olho - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
Chienm ing ~ Chienm ing 3 -
E 1- - B 1

171. ASTIG M ATISM O :

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Rim - TON
F ig a d o - TON - AD
Olho 2. - SED
Olho - TON
T ro n c o c e r e b r a l - TON

P o n to s sistêm ico s:
E 1 - B 1 - Chiuhou
O TO R R IN O LAR IN G O LO G IA 303

CA P. XL
OTORRINOLARINGOLOGIA

172. T IN N IT U S AURIUM :

|P o n t o s p r i n c i p a i s :
I Shenmen - TON
ifcim - TON
f c c c i p i t a l - TON
■Ouvido I n t e r n o - TON
lO u vido Médio - TON
lO u vid o E x t e r n o - TON

■ P o n to s s is tê m ic o s :
IVG 4 - CS 9 - IG 5 - TA 3, 5, 17,
■18> 19, 21, 22 - ID 2, 4 , S, 9, 16, 19 -
I F, 7 - VB 2, 3, 4, 10, 12, 20, 42 -
I W eilin g - C h in glin g - T in g lin g -
I H ou tin gh u i

1173. H IP O A G U S IA - S U R D E Z:

I P o n to s p r in c ip a is :
■ S h e n m e n - TON
■ Rim - TON
■ O c c i p i t a l ~ TON
■ O u v id o I n t e r n o - TON
K O u v id o E x t e r n o - TON
■ T ro n c o c e r e b r a l - TON

P o n to s s is t ê m ic o s :
IG 1 - TA 2, 5, 7, 8, 9, 16, 17, 22 -
ID 2, 4 , 5, 9, 16, 19 - E 7 - VB 2, 3,
4, 10, 12, 20, 42 - W e ilin g - C h in glin g
- 1T in g lin g - H o u tin g h u i
304 TRATADO DE A U R l GULOTERAPIA

174. ABSCESSO NO CANAL AUDITIVO EXTERNO -


EXTERNA: _

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Pingchuan S u p e r io r - TON
Rim - TON
Ouvido In te r n o - TON
Ouvido E x te rn o - SED
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
ID 19 - S an sh an g

175. OTITE M&DIA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
Ouvido In te rn o - TON
En dócrin as - TON
Ouvido Médio - SED
Pingchuan I n f e r i o r - TON
Pingchuan S u p e r io r - TON
O b s e rv a ç õ e s : F a z e r a p lic a ç ã o na
a u r í c u la h o m o la te ra l a o problem a.
Caso h ou ver m uita s e n s ib ilid a d e ,
in ic ia r a a p lic a ç ã o com Shenmen
b i la t e r a l, fa z e n d o e s t í mulo n e s t e
po n to a t é c e s s a r a dor.

P o n t o s s is t ê m ic o s :
TA 19, 21 - ID 19 - VB 2
OTORRINaLARINfiOLQUI A

$76. R INITE SIM PLES:

P o n to s p rin c ip a is :
■ h e n m e n - TON
Nariz E x t e r n o - SED
l l u p r a - r e n a l - PROF - TON
F ro n te - SED
N ariz I n t e r n o - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
pulm ão - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 23, 24, 23, 28
IG 4, 20
VB 4, 20
B 7, 8
P iliu - P it u n g - L iu c h in g -c h u ip a n g

177. R IN ITE ATRÓFICA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
N a riz E x te rn o - SED
N a riz In t e r n o - SED
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
F r o n t e - SED
P on to de Si,nu site - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
S h a n g y in gsia n g - Chiapi
<06 IK AT ADO DE A U R lC U I.O T E R A P IA

1/8. R IN IT E A N A F IL A T IC A :

P o n to s p r in c ip a ls :
S h e n m e n - TON
N a r i z I n t e r n o - SED
v u p r a - r e n a l - PROF - TON
s'r o n t e - SED
Ki t d o c r in a s - TON
H E n i d e A l e r g i a - SED
if| n iz E x t e r n o - TON

P o n io s s is td m ic o s :
' i h i a n g y i n g s i a n g - G h ia p i

1#% fcPISTAX E:

P o n to s p r in c ip a ls :
Shenmen - TON
N a r iz I n t e r n o - TON
S u p r a - r e n a l - TON
F r o n i e - TON

P o n to s s is td m ic o s :
VO 25,- 23, 22 - P 2, 3 - IG 2,
6, 19 - E 3, 45 - VB 18, 19 -
B 4, 8, 66 - H su eh ch ou - M uchi-
e n g li-s a n m a o
O T O R R IN O LA RINGOIXXJIA

MIO. ULCERAÇÃO DA MUCOSA N A S A L :

n D n to s p r in c ip a is :
Plherimen - TON
N^fcriz In t e r n o - TON
N^fcriz E x t e r n o - TON
i u p r a - r e n a l - PROF - TON
I1
'p o n te - TON
P iH flâ o - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
B h a n g yi n g h s i a n ç

181. N A S O S IN U S IT E :

P o n to s p rin c ip a is :
S henm en - TON
P in gch u an S u p e r i o r - TON
N a r iz I n t e r n o - TON
N a r iz E x t e r n o TON
S ú p r a - r e n a l - PROF - TON
F r o n t e - TON

P o n to s sistêm ico s:
IG 20 ~ B 7 - S h a n g y in g s ia n g
308 TRATADO DE AURtCULOTERAPIA

182. FARINGITE CRÓNICA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
F a rin g e L a rin g e - TON
C o ra ç ã o - TON
E n dócrin as - TON
G a rg a n ta - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
Pingchuan S u p e r io r - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 22 - Panmen - Shanglienchuan
Hungyin - Chichingchuihsia

183. LARINGITE CRÔNICA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
L a rin g e e F a rin g e - SED
C o ra ç ã o - TON
En dócrin as - TON
G a rg a n ta - TON

P o n to s a u x ilia r e s :
Pulmão - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON
Pingchuan S u p e r io r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 23, 20 - VB 44 - B 10
OTORRINOLARINGOLOGIA mv

184. AFO NIA:

P o n to s p rin c ip a is :
^Shenmen - TON
F a rin g e e L a r in g e - SED
C o ra ç ã o - TON
C o rd a s v o c a is - TON
Pulm ão - TON
[G a rg a n ta - SED

P o n to s a u x ilia r e s :
E n dó crin as - TON
Boca “ TON

P o n t o s s is t é m ic o s :
IG 1

185. AMIGDALITE AGUDA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
F a rin g e e L a r in g e - SED
A m íg d a la 1, 2, 3, 4 - SED
G a r g a n t a - SED
Pingchuan S u p e r io r - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VC 23, 21, 20 - vb 44 - B 10
Sarishang
310 TR ATAD O DE A U R l C U LO T E R A PIA

186. EDEMA UV U LA R :

P o n to s p rin c ip a is :
Sherimen - TON
F a r in g e e L a r in g e - SED
G a r g a n t a - SED
S u p r a - r e n a l - TON

P o n t o s s is t é m ic o s :
P 8, 11 - VB 11 - VG 20, 21
D ER M ATO LO M I A MI

CAP. XLI
DERMATOLOGIA

PI87. F O LIC U LIT E - H ER PES ZO S T E R :

P o n to s p r in c ip a is :
ph en m en - TON - B I
S im p á tic o - TON
Rim - SED “ B I
H f m ä o - TON - B I
[O c c ip ita l - TON - B I
E n d ó c r in a s - TON - B I
[S u p r a - r e n a l - PROF - B I
P o n to s s itu a d o s na á r e a
a f e t a d a - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
io L 10

188. VERRUGA COMUM:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON - BI
Pulm ão - TON - BI
E n d ó c rin a s - TON
O c c ip it a l - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - BI
P o n to s s itu a d o s na á r e a
a f e t a d a - SED

P o n t o s s is tê m ic o s :
IG 5, 8 - E 13
312 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

189. NEVUS Cl2 E 22 g r a u )

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
O c c ip ita l - TON
Baço - TON - AE
S u p r a - r e n a l - TON
P o n to s s it u a d o s na á r e a
a f e t a d a - SED

190. DERMATITE SOLAR:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Pulmão - TON
E n dó crin as - TON
S u p r a - r e n a l - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
IG i , 2, 3, 4, 5, 8, 11 - E 13 -
F 8 - VG 20
DERMATOLOGIA 319

191. ECZEMA - VERRUGA PLANA

Ipontos prin cip ais:


[Shenm en t* TON
B n d ó c r in a s - TON
v c c ip it a l - TON
In te s t in o G ro s s o - TON
S u p r a -r e n a l *■ PROF - TON

Pontos sistêm icos:


P 7 - IG 1, 2, 3, 4, 11 - BP 6,
( 10 - TA 7 - F 2, 10 - VG 14

192. ECZEMA INFAN TIL:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
pPulmão - TON
O c c ip ita l - TON
E n dócrin as - TON
P o n to s s it u a d o s na á r e a
a f e t a d a - SED
Pingchuari S u p e r io r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
E rh h o u -c h in g m o -sa n iia o
314 TRATADO DE AURÍ CULOTERAPIA

193. DERMATITE ALÉRGICA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Pulmão - TON
Ponto de A le rg ia - SED
Endócrinas - TON
O ccip ital - TON
S u p ra -re n a l - PROF - TON
P on tos situ a d o s na á r e a
a fe t a d a - SED
Pingchuan S u p e rio r - TON
Pingchuan In f e r io r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Os mesmos de DERMATITE SOLAR.

194. URTICÁRIA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Pulmgo S u p e rio r - TON
Pulmão I n f e r io r - TON
O ccip ital - TON
Endócrinas - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
U r t ic á r ia - SED
P on tos s itu a d o s na á r e a
a fe t a d a - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
IG 11 - E 32 - B 12, 17, 20 -
BP 10 - Ghuanhsi - Paichung-feng
- Pichung - Paichungwo
DERMATOLOGIA

H5. PRURIDOS CUTÂNEOS:

[ritos p r in c ip a is :
lerimen - TON
limão - TON
H p i t a l - TON
B l c r i n a s - TON
p r a - r e n a l - PROF - TON
Hhgchuan I n f e r i o r - TON
K e rg ia - SED

i n t o s s is t ê m ic o s :
16

196. NEURODERMATITE:

P o n to s p r i n c i p a i s :
Bhenmen - TON
fe cc ip ita i - TON
[Cerebelo - TON
B n d ó crin as - TON
E u p r a -r e n a l - PROF - TON
pOntos c o rre sp o n d e n te s à
á r e a a fe t a d a - SED

P o n to s s is t ê m ic o s :
Er hho u -c hi n gm o-san t i ao
316 TRATADO DE A U R l C U L O T E R A P IA

197. ESC LER O D E R M A - P A Q U ID E R M IA :

P o n to s p rin c ip a is :
S h e n m e n - TON - BI
Pu lm ão S u p e r io r - - TON - BI
P u lm ão I n f e r i o r - TON - BI
O c c i p i t a l - TON - BI
S u p r a - r e n a l - PROF - TON - BI
F i g a d o - TON - AD
B a ç o - TON - AE
G e r e b e lo - TON - BI
E n c é fa lo - TON - BI

P o n to s s is tê m ic o s :
E r h h o u - c h in ç m o - s a n t i a o

198. D E R M A T IT E S E B O R R E IG A :

P o n to s p rin c ip a is :
S h e n m e n - TON
P u lm ão S u p e r i o r - TON
E n d ó c r in a s - TON
B a ç o - TON - AE
O c c i p i t a l - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
E r h h o u - c h in g m o - s a n t i a o
D E R M A T O L O G IA 317

»9 9 . V IT IL IG O :

[p o n t o s p r i n c i p a i s :
S h en m en - TON
Hulrnâo S u p e r i o r - TON
■ h d ó c r in a s - TON
f c c c ip it a l - TON
B u p r a - r e n a l - PROF - TON
íp ç n to s c o r r e s p o n d e n t e s à
á r e a a f e t a d a - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
C h i u t i e n g f e n g - C h u n gk u i

200. A L O P Ê C IA :

P o n to s p rin c ip a is :
S h e n m e n - TON
Rim - TON
P u lm ã o - TON
flS n dócrin as - TON
íO c c ip it a l - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
B 16
318 TR ATAD O DE A U R l G U LO T E R A PIA

201. ALO PEC IA AR EATA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Rim - TON
Pulm ão - TON
E n d ó c rin a s - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
B 16

202. ACNE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Pulm ão - TON
E n d ó c rin a s - TON
O v á r io - C T e s t í c u lo ) - TON
F a ce - TON
P in g c h u a n S u p erio r* - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Tiho
203. ROSÁGEA <VERMELHIDÃO N A S A L )

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
[N a riz E x t e r n o - TON
P u lm ão - TON
ÉEndócrinas - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON

P o n to s s is tê m ic o s :
VG 25

204. MI L I ARI A:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenm en - TON
Pulm ão - TON
E n d ó c rin a s - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
O c c ip it a l - TON

P o n t o s s is tê m ic o s :
E r h h o u -c h in g m o -s a n t ia o -
B 16
320 TRATADO DE AURlCULOTERAPIA

CULTURA GENUÍNA

Quem anda direito não deixa rasto ,


Quem fala bem não diz desacertos.
Quem calcula bem não usa lembretes.
Quem fecha bem dispensa fechaduras e ferrolhos ,
E contudo ninguém o pode abrir.
Quem amarra bem não usa corda nem barbante,
E contudo ninguém pode desatar.
Assim , o sábio , em sua madureza,
Sabe sempre ajudar os homens.
Para elet ninguém está perdido.
Sabe aperfeiçoar tudo que existe ,
E não vê mal em ser algum.
É este o duplo segredo
De toda a realização do homem:
0 homem pleni-realizado
Ajuda sempre ao menos realizado.
0 homem mais culto
Ajuda sempre ao menos culto.
Pelo que, ó homem, trata com reverência
Ao homem mais maduro que tu.
E envolve em sincero amor
Aquele que necessita de ti.
Quem não age assim
Ignora a cultura genuína.
Vai nisto um grande segredo.
ENFERMIDADES DIVERSAS 321

CAP. XLII
ENFERMIDADES DIVERSAS

205. INSOLAÇÃO:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Occipital - SED
Coração - TON
I Subcórtex - SED
S u p ra-ren al - SED

P o n to s sistêm icos:
' P 6, 11 - E 44 - B 14 - R 1,
11, 12, 23 - CS 4 - IG 11 -
VC 12, 15 - VG 14, 26 - Chichuan

206. CHOQUE:

P o n to s p rin c ip a is:
Shenmen - TON
S u p r a -r e n a l - TON
O ccip ital - TON
C oração - TON
Encéfalo - TON

P o n to s sistêm icos:
VG 26, 25, 20 - CS 9 - Tsuping
322 TRATADO DE AU R l CULOTERAPIA

207. EMBRIAGUEZ:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
O ccip ital - TON
F ro n te - TON
S u b c ó rte x - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VB 8, 38 - VG 22

208. NÁUSEAS MARÍTIMAS OU DE VIAGEM

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
O c c ip ital - SED
Estôm ago - SED
Ouvido In te rn o - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Chungku
ENFERMIDADES DIVERSAS 323

209. EDEMAS IDIOPÁTICOS:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
Bexiga - TON
C oração - TON
F íg a d o - TON - AD
Sim pático - TON
Endócrinas - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Hengwen

210. HIPER E HIPOTERMIA IDIOPÁTICA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON - BI
R eflexo c e r e b r a l - TON - BI
Pingchuan In f e r io r - TON - BI
S u p r a -r e n a l - TON - BI
Endócrinas - TON - BI
F íg a d o - TON - AD
Baço - TON - AE

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Tsunping
324 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

211. ADENOPATIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
A rtic u la ç ã o C o x o -fe m u ra l - TON
O c c ip ita l - TON
Endócrinas - TON
Pingchuan S u p e rio r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Tingshu
ESTOMATOLOG1A \IW\

CAP. XLIII
EST OMATOLOGIA

212. ODONTALGIA:

P o n t o s p r i n c i p a ls :
Shenmen - TON - HOMO
A n a lg e sia - SED - HOMO
P on to de O do n talgia - SED - HOMO
Boca - SED - HOMO

P o n t o s sist& m ic o s:
VG 27 - VC 24 - P2 - 10 1, 2, 4, 5 -
TA 9, 20, 21 - ID 18 - E 3, 5, 6, 7,
44, 45 - VB 2, 3, 5, 6, 10, 12, 17 -
Panmen - Chungkui - P ah sieh -
T se h sia - P a fe n g - T aiyinchiao -
Neihuaichien - Waihuaichien -
Junghou - Yat.ung

213. MOBILIDADE DENTAL:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Maxila - TON
M andíbula - TON
Boca - TON
G a rg a n ta - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t é m ic o s :
E 4 - IG 20 - VC 24 - Keliao
326 TRATADO DE A U R l CULOTERAPIA

214. CARIE DENTARIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
S im p ático ~ TON
M axila - TON
Mandí bu la - TON
E n dó crin as - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 26 - VC 24 - IG 20 - K eliao

215. PULPITE:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - SED
Maxila - SED
M an díbula - SED
Boca - SED
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t é m ic o s :
K eliao
I
ESTOMATOLOGIA 327

■ 216. ABSCESSOS PER IAPIC AIS:

I P o n to s p rin c ip a is :
I Shenmen - TON
I Rim - TON
K F íg a d o - TON - AD
■ Pingchuan S u p e r io r - TON
I Pingchuan I n f e r i o r - TON
K Boca - TON
I Baço - TON - AE
I Endócrinas - TON
I S u p r a -r e n a l - TON
I P o n t o s s is t ê m ic o s :
I Keliao

217. ABSCESSOS PERIODONTAIS:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
F íg a d o - TON - AD
Pingchuan S u p e r io r - TON
Boca - TON
Baço - TON - AD
En dócrin as “ TON
S u p r a -r e n a l - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
K eliao
328 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

218. GENGIVITE ÜLCERO-NECROSANTEI AOUDA CGUNA):

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON
S u p r a - r e n a l - PROF - TON
Boca - TON
E n dó crin as - TON
F íg a d o - TON - AD
Baço - TON - AE

P o n t o s s is t ê m ic o s :
TU 28 - E 42 - VB 9 - Nuhsi
K eiiao

219. ESTOMATITE HERPETICA:

P o n to s p rin c ip a is :
Shenmen ~ TON
S im p ático - TON
Rim - TON
Boca - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
Baço - TON - AE
F íg a d o - TON - AD
Pingchuan S u p e r io r - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
TU 27 ~ Chinchin ~ Yuye
ESTOMATOLOGIA 329

220. PAPILOMA:

Pontos p rin cip ais:


Shenmen - TON
Rim - TON
fe u p r a -r e n a l - PROF - TON
Pingchuan I n f e r i o r - TON
B oca ~ SED
'Baço - TON - AE

Pontos sistém icos:


VC 23 - IG 17 - K eliao

221. LEUGOPLASIA:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
F íg a d o - TON - AD
B aço - TON - AE
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
P a la t o S u p e r io r - SED
P a la to I n f e r i o r - SED
Boca - SED

P o n t o s s is t ê m ic o s :
K eliao - VG 23 - IG 17, 20
VG 27
330 TRATADO DE AU R l CULOTERAPIA

222. ERITROPLASIA:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen ~ TON
Sim pático - TON
Rim - TON
Baço - TON - AE
P ala to S u p e rio r - TON
P ala to In f e r io r - TON
Boca - TON
S u p ra -re n a l - PROF - TON

P o n t o s sis tê m ic o s :
VG 26 - VC 17 - Keliao

223. LÍQUEN PLANO:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
Rim - TON
Fi gado - TON - AD
Baço - TON - AE
Boca - TON
Pingchuan In f e r io r - TON
S u p ra -re n a l - PROF - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
VG 27 - Chinchin - Yuye -
Keliao
224. PENFIGO VULGAR:

P o n t o s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
isimpático - TON
feim - TON
[Pingchuan S u p e rio r - TON
[Pingchuan In fe r io r - TON
Epoca - TON
ilu p r a -r e n a l - PROF - TON

[p o n t o s s istê m ic o s:
Keliao - Ghinchin - Yuye -
E 3

225. BLASTOMICOSE:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
O ccipital - TON
Boca — TON
Endócrinas - TON
Baço - TON - AE
S u p ra -re n a l - PROF - TON

P o n to s s istê m ic o s:
VG 27 - VG 23 - IG 17 -
Keliao - Ghinchin - Yuye
332 TRATADO DE A UR Í CULOTER API A

22 6. FEBRE AFTOSA:

P on tos: p r i n c i p a i s :
Shenmen - TON
Rim - TON
S u p r a -r e n a l - PROF - TON
Baço - TON - AE
P a la t o S u p e r io r - TON
P a la t o I n f e r i o r - TON
Boca - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
Yihanmen - Erhshanm en

227. INFLAMAÇÕES PÓS CIRÜRGICAS:

P o n to s p r in c ip a is :
Shenmen - TON
A n a lg e s ia - SED
Boca - SED
Maxila - SED
M andíbula - SED
S u p r a -r e n a l - PROF - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
V B 7 - I D 5 - E 3
ESTOMATOLOGIA 333

R28. GLOSSITE:

[F o n t o s p r i n c ip a i s :
phenm en - TON
R o ca - SED
Buí ngua - SED
p n d ó c rin á s - TON
fcoração - TON

P o n t o s s is t ê m ic o s :
WC 23 - IG 17
334 TRATADO DE AURlCULOTERAPIA

SIMPLICIDADE DO CORAÇÃO COMO


FORÇA CÓSMICA

Do homem, forte em sua virilidade,


Aliado a delicada femi^Hidade,
Brotam as nascentes do mundo.
Nele está a fonte da vida,
E por isto não será jamais abandonado
Pelas forças que radicam no próprio Eu.
Regressa à ingenuidade da criança.
O homem penetrado de luz
Prefere conservar-se no escuro,
Quem se tornou a luz do mundo,
Porque ele ê auto-luzente.
Jamais o desertarão as potências da luz.
Remonta até à fonte da vida
Quem sabe da sua interna grandeza,
E, não obstante, permanece humilde
Por ele é redimido o mundo.
Sem fim é o borbulhar da sua força
Quem encontrou a simplicidade do seu coração.
Se esta simplicidade de coração
Se difundir entre os homens,
Tomarão eles a compreender
O mistério de Tao.
O sábio designa homens desses
Para os pontos-chave do mundo
E, graças a homens desses,
O mundo será regenerado.
O verdadeiro poder nasce de dentro do homem.
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURIGULAR 330

CAP. XLIV
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURICULAR

1 - Ablação de Cálculo U re te ra l

a ~ Rim
b - Pulmão
c “ Bexiga
d - Simpático

Estimulação

a —» b
c —► d
TRATADO DE AURI CULOTERAPIA

Adenoma d a T ir e ó id e

a -S h e n m e n - homo,
b - S im p á t ic o - homo
c - S u b c ó r t e x - homo
d -E n d ó c r in a s - homo

E s t im u la ç ã o

a —> b
c —► d
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURICULAR 337

A m igdalectom ía

a - Shenm en - b i
b - Pulm ão - b i
c - A m íg d a la s 3 - bi

E s t im u la ç ã o

A o s p a r e s , b i la t e r a lm e n t e
338 TRATADO DE AU R Ï CULOTERAPIA

4 - C itoscopia

a - ó r ç ã o g e n it a l 1
b - ó r g ã o g e n it a l 2

E stim u lação

a —> b
A a p lic a ç ã o pode s e r b i la t e r a l
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURICULAR 339

5 - Curetagem u t e r in a

a - U t e r o - AD
b - S im p ático - AD

E stim u lação

Não re q u e r. C o lo c a r a s a g u lh a s e a g u a r d a r 15 a
120 m inutos p a r a in ic ia r a in t e r v e n ç ã o c ir ú r g ic a .
340 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA

6 - O a s ir e c t o m ia

a - Shenmen
b - Pulmão
c - Simpático
d - Estômago

Estimulação

a —> b
c —► d
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURICULAR 341

7 - Glaucoma

a “ Simpático
b - Rim
c ~ Fígado
d - Olho

Estimulação

a —► b
c —► d
342 TRATADO DE AURÏGULOTERAPIA

8 *- In t e r v e n ç ã o s o b r e o s m em bros

a - Shenmen
b - Rim
c ~ Sim pático
d - Ponto corre sp o n d e n te

Estim ulação

a —► b
c —► d

Iota: O ponto d> c o rresp on d e sem pre ao membro ou á re a


i s o f r e r a in te rv e n ç ã o Cperna, joelh o, c o to v e lo , etc>.
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURI6ULAR 343

9 - P a r t o c ir ú r g i c o (C e s á r e a )

a ~ Shenmen
b - Pulmão
c - Ú te ro
d - Sim pático
© ~ S u b c ó rte x
f - Abdómen

Estim ulação

a —► b
c —► d
e —► f

Nota: P a ra a t in g ir o ponto Ú te ro , a agulha deve s e r


colocada sob a pele, num ponto situ ad o a c e rc a de 5mm
acima do Shenmen, e in trod u zid a de fo rm a subcutânea
a t é u lt r a p a s s a r o ponto "ú te ro ".
344 TRATADO DE AURÏ CULOTERAPIA
PROGRAMAS DE ANALGESIA AÜRlCULO-SISTÊMICA 340

CAP. XLV
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURÍCULO-SISTÊMICA

1 - In te rv e n ç ã o nas f o s s a s n a sa is

A - A u rí cuias

A p licar a agulha no ponto N a riz Externo


aprofundando a t é a t in g ir o ponto N ariz In tern o» sem,
no e n ta n to , u lt r a p a s s a r a pele.

B “ S istêm icas

E 5
VG 25
1G 4
346 TRAT ADC DE AU Rï CULOTER API A
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURlCULO-SISTÊMICA 347

2 - C irurgia ca rd ía c a , com circulação e x tra -c o rp ó re a


por comunicação in tra -v e n tric u la r.

A ” A u rículas

Pulmão - bi
Pescoço - bi
Tórax - bi
Rim - bi

B - Sistêm icas Cl- program a)

CS 6
P 7

C - Sistêm icas <2- programa!)

IG 4
CS 6
TA 8
BP 20

Nota: Pode s e r usado o 2- program a sistêm ico ao invés


do 1- O a n e s te s is ta deverá, escolher o que mais se
adaptar à circunstância.
348 TRATADO DE AURl CULOTERAPIA
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURlCULO-SISTÊMICA 349

3 - Li t i a s e Renal

A Ti Auri cuias

Simpático - homo
Rim - homo
Pulmão - homo
S ubcórtex - homo

B - Sistêm icas

B 54 - bi
VB 39 - bi

Nota: A p lica-se, nas a u ríc u la s, a agulha no ponto Rim,


ligando-o, de form a subcutânea, ao ponto Bexiga.
330 TRATADO DE AURÍ CULOTERAPIA

4 - A n e ste s ia com uma agulha

Atualm ente u s a -s e 1 agulha sistê m ic a p a ra se


obter a n e s te s ia g e r a l do p a c ie n te , que poderá, s e r
subm etido a qualquer tip o de c ir u rg ia , inclusive as
denominadas "g ran d es c ir u r g ia s " como c a rd ía c a s ,
abdominais, in t r a -c ra n ia n a s , am putações etc. A técn ica
c o n siste em f a z e r p e n e t r e r 1 agulha de 4 a 6 tsu n no
ponto TA 8, in s e rin d o -a e n t r e o rad io e a ulna a té
a t in g ir o ponto CS 5, sem, no e n ta n to , a t r a v e s s a r a
pele. A a n alg esia profu nda e g e ra l é o b tid a pela
estim ulação d e s ta agulha, du ran te o tempo em que
perm anecer o pacien te, em procedim ento c irú rg ico .
PROGRAMAS DE ANALGESIA AURlCULO-SISTÊMICA :I11

ADENDA 1

Poirtos a u ric u la re s p a r a obesidade


TRATADO DE A1JRÏ GULOTERAPIA

ADENDA 2

t o s a u r ic u la r e s p a r a t a b a g ism o
PROGRAMAS DE ANALGESIA AU R Í CU LO-SISTÉM ICA 353

n
ADENDA 3

P o n to s a u r ic u la r e s p a r a alcoolism o
394 TRATADO DE AURÍGULOTERAPIA

ADENDA 4

Pontos a u ricu la re s p a ra toxicomania


PROBRAMAS DE ANALGESIA AURÏCULO-SISTÉMICA 355

Nomenclatura Standard de Acupuntura

Lista dos Códigos Alfabéticos dos nomes dos


Meridianos, sistematizados pela O.M.S. em 1984.

MERIDIANO CODIGO OUTROS CODIGOS


STANDARD ALFABÉTICOS USADOS
1 - Pulmão L I F LU Lu P
2 — Intestino LI II CO Co DCh DI Di GI IC
Grossa IG Li
3 - Estômago S III E Est M Ma ST St V W
4 - Baço — Pân­ Sp IV B BP LP MP P RP RT Rt SP
creas
5 - Coração H V C HE He HT Ht X
6 - Intesti. no SI VI Dii ID IG IT Si Xch
delgado
7 - Bexiga B VII BL Bl PG UB V VU
a - Ri m K VIII KL Ki N NI Ni R RN Rn Sh
V _ Ci rculação
o — P Tw
I X rin n v
CS CX tcn«.
LS
CU Ui-* i-i<
tri ML, n c— r
L-'C mp
-.t> HL,
Sexo
i a — Triplo TE X DE T TB TH TR TW SC SJ
Aquecedor 3E 3H
li - Vesícula G XI D GB Go VB VF
Bi 1 iar
12 — Fígado Liv XII F G H LE Le LIV LV Lv
13 - Vaso GV XIII DM DU Du GG Go Gv LG
governador Lg T TM VG Vg
14 — Vaso da CV XIV Co Cv J CS M KG Kg REN Ren
Concepção RM VC Vc
356 TRÀTADO DE AU R Ï CULOTERAPIA

E x p e r im e n t e o u t r a v e z

Quando a s c o is a s vão e r r a d a s
não p en se que to d o s o s s e u s e s f o r ç o s
têm sid o em vão.

T a lv e z tud o f o i p a r a melhor:
p o r isso., s o r r i a ...
e e x p e rim e n te o u t r a vez.

Pode s e r que o se u a p a r e n t e f r a c a s s o
ven h a a s e r a p o r t a m ágica que o
c o n d u z irá p a r a uma n ova fe lic id a d e
que d a n t e s você ja m a is conheceu.

Você pode e s t a r e n fra q u e c id o p e la


lu t a , mas, não s e c o n s id e re vencido.
I s t o não q u e r d iz e r d e r r o t a .

Não v a le a p en a g a s t a r o p r e c io s o
tem po em lá g rim a s e lam entos.

LEVANTE-SE ...
e e n f r e n t e a v id a o u t r a vez...
E s e você g u a r d a r em m ente
o a lt o o b je t i v o de s u a s a s p ir a ç õ e s ,
o s s e u s so n h o s s e re a liz a rã o ...

T ir e p r o v e i t o dos s e u s e r r o s ,
c o lh a e x p e r iê n c ia s d a s s u a s d o r e s ,
e , e n tã o , um d ia , você d irá:

- G ra ç a s a DEUS eu o u se i

EXPERIMENTAR OUTRA VEZ!


357

R e fe r ê n c ia s B ib lio g r â fic a s

01. BONNIER, P ie r r e . 1/a c t io n d ir e c t e s u r le s c e n t r e s


n e rv e u x . P a r ia , Ed. FéJLix Alcan, 1922.
02. CHAO, L ie n Chi. A u rl culfflterapia. Buenos A ir e s , Ed.
Médica P an am erican a, 1976.
03. DERVIEUX, Dominique. L 'a c u p u n c tu re a la p o r t é e de
t o u s . P a r i s , Ed. Bûche 1 / ch astel, 1980.
04. F IZ , A n ton io F ern an des. T ra t a d o gen eral de
a c u p u n tu ra ch in a. Buenos A y r e s , Ed. G ie n ti fic o .
T é c n ic a s Am©r ic a n a s , 1977.
05. FLOREAL, G arbalho. A c u p u n tu ra y. a u r l c u lo t e r a p ia .
Buenos A y r e s , Ed. K ie r , 1976.
06. OROBELAS, A ndré «k LEVY, Jacques. T r a it é
d 'a c u p u n c tu re a u r ic u la ire . P a r is , Ed. Publi
R éal, 1969.
07. HUANG TI NEI CHING SU VEN. Hong Kong, Ed. Medicine
& H ealth , 1970.
08. IGLESIAS, J a n e iro I. S ie n o s r e fle ios y
r e fie io te ra p ia . Buenos A y re s , Ed. S u p era c iô n ,
1959.
09. KONOSHITA, H. M odem a c u p u n c tu re and m oxibustion
S e r i e s . Kanagaw a, 1968.
10. LEON GHAITOV. The a c u p u n c tu re t r a it m e n t o f p a in .
N o rth a m p to n s h ire , Ed. T h o rso n s, 1976.
11. MANN, Félix. A cu pu n ctu re ; th e an cie n t Chinese a r t
of H ealin g. L o n d re s , Ed. William Heinemann,
1962.
12. THE MANUAL OF CHINA'S CURRENT ACUPUNCTURE THERAPY.
Hong Kong, Ed. m edicine & H ealth , 1975.
13. MARINS, A tillio . Elem entos de a c u p u n tu ra . Sâo
Paulo, Ed. Ground, 1979.
14. NEUYEN VAN NGHI. A u r l c u lo p u n tu ra . Madrid, Ed.
Cabal, 1980.
15. NIBOYET, J.E.H. L "a n e sth é sie par ^ a c u p u n c tu re .
P a r i s , Ed. m aisonneuve, 1973.
16. NIBOYET, J.E.H. T ra ité d 'a c u p u n c tu re . P a r is , Ed.
M aisonneuve, 1970.
17. NIBOYET J.E.H. Le tra ite m e n t des a lg ie s par
l'a c u p u n c tu re . P a r is , Ed. J. L a f i t t e , 1959.
18. NOGIER, P.F.M. T r a it é d ’a u ric u lq th e ra p ie . P ariSj
Ed. m aisonneuve, 1969.
E, se não consegue o que quer,
Recorre à violência.
Por isto, o homem, reconhece:
Quem não tem a visão do Tao,
Agepor virtuosidade.
Quem não tem virtuosidade
Age pela caridade.
Quem nem disto é capaz,
Obedece a ritos e tradições.
Mas a dependência de ritualismos
Ê o ínfimo grau da moralidade.
É mesmo o início da decadência.
Quemjulgapoder substituirpela inteligência
A cultura do coração,
Esse é um tolo.
Pelo que, atende a isto:
O homem correto
Agepor uma lei interna,
E nãopor mandamentos externos.
Bebe as águas da Fonte,
E não dos canais.
Transcende estes
E vai sempre à origem daquela.
Quem ime nasprofundezas do seu ser
Nada sabe de virtuosidade.
Dele brotam espontaneamente
As íntimasforças da vida.
Quem vive na superfície do seu agir
Não podefazer brotar asforçasprofundas.
Quem vive nos abismos da sua alma
Ignora a moralidade do seu agir.
Desconhece o que seja ego-agência.
Quem vive na superfície da sua alma
Age egoicamente, visandofins externos.
O amor impele ao agir,
Mas não quer nadapara si.
Ajustiça impele ao agir,
Mas não agepor ambição.
A moral também impele ao agir,

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