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O termo circunstanciado
ESCOLAS SOCIOLÓGICAS DO CRIME de ocorrência (TCO) –
Juizados Especiais
Para estudar o fenômeno criminal é necessário o estudo dos Criminais
fatores sociais, dos criminosos e também como a sociedade reage Objetos da criminologia:
ao crime. Isso mostra que o crime não é um fenômeno individual e delito, delinquente,
isolado; este resulta sempre de uma construção social ou de uma vítima, controle social.
reação social a um determinado comportamento. As teorias que Os crimes de perigo e o
estudaram o fenômeno criminal em conexão com os fenômenos CTB - Súmula 575 do STJ
normais e ordinários da vida cotidiana foram as teorias de
consenso e de con�ito.
Categorias
                      Consenso: defendem que a ordem na sociedade é
encontrada quando há um perfeito funcionamento das  Criminologia
instituições da sociedade, de forma que os indivíduos tenham
objetivos comuns entre eles.  Nas palavras de Shecaira (p. 64):  Direito Administrativo

Para a perspectiva das teorias consensuais, a �nalidade da  Direito Civil

sociedade é atingida quando há um perfeito funcionamento de


 Direito Constitucional
suas instituições, de forma que os indivíduos compartilhem os
objetivos comuns a todos os cidadãos, aceitando as regras
 Direito Penal
vigentes e compartilhando as regras sociais dominantes.

 Direito Previdenciário
            Con�ito: o crime representa uma tentativa de subversão
da ordem jurídica imposta pelas classes dominantes aos
 Direito Tributário
grupos que, embora mais numerosos, não detém o poder de
promover as alterações sociais que julgam necessárias pelos  ECA
meios convencionais. Segundo Shecaira (p. 134):
 Processo Civil
Of�ine

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Para a teoria do con�ito, no entanto, a coesão e a ordem na


 Processo Penal
sociedade são fundadas na força e na coerção, na dominação por
alguns e sujeição de outros; ignora-se a existência de acordos em  Uncategorized
torno de valores de que depende o próprio estabelecimento da
força.

Postagens mais
A) Teorias de Consenso: recentes

 O que se entende por


a) Teoria da Anomia (ou estrutural – cláusula “ful bench”?

funcionalista):  Tópicos sobre os


crimes de Furto,
Roubo, Extorsão e
            Conhecida também como teoria de Subcultura delinquente
Estelionato.
(Sampaio). Teoria da qual o sociólogo Emile Durkhein é seu maior
expoente, defende a:
 Tópicos sobre os

1. a) normalidade do delito; e crimes de Estupro,

2. b) a funcionalidade do crime, Violação Sexual


Mediante Fraude e
            Ou seja, em toda a sociedade haverá condutas desviadas Assedio Sexual
em face das condutas regradas, sendo o delito a outra face da
moeda. O delito deriva não de anomalias do individuo, mas sim de
uma situação social onde falta coesão e ordem no tocante às
Artigos
normas e valores daquele local. Neste ambiente, o crime encontra
separados por
terreno fértil para atuar.
mês
            Durkhein emprega o termo anomia para mostrar que algo

na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo  fevereiro 2019

está funcionando de forma patológica, ou seja, anomicamente. A


 novembro 2018
anomia seria então uma crise moral da sociedade, uma
patologia gerada por regras falhas de conduta, tendo em vista
 outubro 2018
que uma sociedade sem regras claras, sem valores e sem limites é
uma sociedade doente.  setembro 2018

            Na tentativa de curar a sociedade da anomia, Durkhein


 julho 2018
escreve a obra Da divisão do trabalho social, onde ele descreve a
necessidade de estabelecer uma solidariedade orgânica entre os  junho 2018
membros da sociedade, ou seja, a solução estaria, seguindo o
exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma  maio 2018

função e depende dos outros para sobreviver, cada membro da


 abril 2018
sociedade exerceria uma função na divisão do trabalho, obrigando
o individuo através de um sistema de direitos e deveres, a sentir a
 março 2018
necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O
importante, segundo Durkhein, é que o individuo se sinta parte de

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um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica,


fevereiro 2018
interiorizada e não meramente mecânica.
dezembro 2017
            Outro importante expoente foi Robert King Merton o qual
explica que: novembro 2017

O comportamento desviado pode ser considerado, no plano outubro 2017


sociológico, um sintoma de dissociação entre as aspirações
socioculturais e os meios desenvolvidos para alcançar tais março 2017
aspirações. Assim, o fracasso no atingimento das aspirações ou
metas culturais em razão da impropriedade dos meios janeiro 2017
institucionalizados pode levar à anomia, isto é, a manifestações
dezembro 2016
comportamentais em que as normas sociais são ignoradas ou
contornadas. (SAMPAIO, 62)
outubro 2016

                      Cita-se como exemplo o recente caso do Haiti e a


setembro 2016
di�culdade de controle da ordem pública que a força de paz da
ONU enfrenta naquele Estado. O colapso do governo anterior agosto 2016
gerou uma situação de anomia nos país (ex.: saques, estupros e
violações de direitos humanos, como torturas e aumento dos julho 2016
homicídios).

            Teoria da Subcultura permite que a conduta delitiva se


origine em razão do caráter diversi�cado da estrutura social,
que é formada por variados grupos com interesses e valores
diferenciados e até mesmo discordantes. Assim, esses grupos se
organizam com seus próprios valores e normas de conduta aceitas
com corretas em seu meio, criando-se aquilo que se chama de
subcultura.   Com isso, surge a necessidade de que cada grupo
busque fazer valer os seus interesses frente aos o�cialmente
impostos e também frente aos interesses dos outros grupos
sociais com que rivalizam.

            Nas palavras de Sampaio (p.63):

A teoria da subcultura delinquente é tida como teoria de


consenso, criada pelo sociólogo Albert Cohen (Delinquent boys,
1955). Três ideias básicas sustentam a subcultura: 1) o caráter
pluralista e atomizado da ordem social; 2) a cobertura normativa
da conduta desviada; 3) as semelhanças estruturais, na gênese,
dos comportamentos regulares e irregulares.

Essa teoria é contrária à noção de uma ordem social, ofertada pela


criminologia

tradicional. Identi�cam-se como exemplos as gangues de jovens


delinquentes, em que o garoto passa a aceitar os valores daquele

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grupo, admitindo-os para si mesmo, mais que os valores sociais


dominantes.

                      A partir deste contexto surge, então, o crime como


expressão dos interesses e valores desses diversos grupos. Assim
sendo, um grupo de uma classe mais baixa rejeita os valores do
grupo dominante porque não integram o seu mundo, pois os
valores da classe média divergem dos valores da classe menos
favorecida �nanceiramente. As classes mais baixas procuram
então substituir normas e valores da sociedade com uma
alternativa. Sendo assim, o crime passa a ser sinônimo de status,
de protesto ou ainda como uma forma de “aparecer”.

b) Escola de Chicago:

            É considerada uma teoria sociológica explicativa do crime,


com o surgimento da escola de Chicago, que possui como
expoente Robert Park e Ernest Burguess, a criminologia
abandonou a �gura do delinquente nato e passou a valorar a
in�uencia do meio ambiente nas ações criminosas, para
descobrir estes dados utilizava inquéritos sociais, centrando seus
estudos nos problemas sociais, a partir da imersão do cientista
social no meio urbano e na vida das comunidades, tendo a
pesquisa de campo como método privilegiado para a coleta de
dados, fundamentando assim uma de suas principais
características, que é empirismo e o emprego da observação
direta em todas as investigações, ou seja, caracterizou-se pelo seu
empirismo e sua �nalidade pragmática (CALHAU, p. 66).  As teorias
que compõe a Escola de Chicago são:

b.1) Teoria Ecológica:

            De acordo com Nestor Sampaio (p.57): “Há dois conceitos


básicos para que se possa entender a ecologia criminal e seu
efeito criminógeno: a ideia de “desorganização social” e a
identi�cação de “áreas de criminalidade” (que seguem uma
gradient tendency)”.

            Tem sua atenção voltada para o impacto criminológico em


face do desenvolvimento urbano. De acordo com essa teoria, a
cidade é que produz a delinquência, pois há um paralelismo
entre o crescimento da cidade e o aumento da criminalidade.

            A teoria ecológica fundamenta-se na ideia da:

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1. a) desorganização do desenvolvimento;
2. b) falta de controle social gerados pelo desenvolvimento
urbano;
3. c) deterioração dos grupos primários, como família, escola,
etc., resultando em relações sociais super�ciais, alta
mobilidade, crise nos valores tradicionais, superpopulação e
descontrole social.

                      Nesse sentido, o crime nada mais é do que um


subproduto da desorganização da grande cidade.   Segundo a
teoria ecológica, somente uma reestruturação urbanística e
arquitetônica será capaz de in�uir na diminuição e prevenção da
criminalidade.

            Outra importante contribuição desta escola foi a Teoria das


Zonas Concêntricas (Ernest Burguess), que baseava a cidade de
Chicago em 5 zonas concêntricas, que se expandem a partir do
centro. A conclusão deste estudo foi que quanto mais próxima
fosse a localização da zona em relação ao centro da cidade, maior
a taxa de criminalidade. Além disso, constatou que taxas mais
altas indicavam os locais nos quais havia maior deterioração do
espaço físico e população em declínio.

b.2) Teoria Espacial:

            A analise da área social explicariam o delito, ou seja, o nível


social, a urbanização e a segregação estariam diretamente
ligados ao crime. Essa teoria busca explicar que algumas
arquiteturas propiciam o crime, como por exemplo, a construção
de uma casa de vidro em pleno centro urbano. A Obra Defensible
Space, de Oscar Newman, um dos defensores desta teoria,
defende um modelo residencial que crie obstáculos à pratica do
delito. Para o arquiteto, o desenho arquitetônico de uma casa
pode favorecer ao crime, quando essa arquitetura torna fácil o
acesso a estranhos ou quando existe visibilidade de fora para
dentro. Além disso, Oscar Newman defende a construção de áreas
publicas menores, para que cada morador tenha atitudes de dono
do local. Segundo Newman, as pessoas só preservam e cuidam
dos espaços que são percebidos como seus.

            Para �nalizar, a Escola de Chicago atribui sobrepeso à


desorganização social, elevando-a à categoria de fator
criminógeno. (VIANA, p. 96)

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c) Teoria da Associação Diferencial:

            Teoria criada pelo sociólogo Edwin H.Sutherland, inspirada


em Gabriel Tarde,   veri�cou que o crime não pode ser de�nido
apenas como disfunção ou inadaptação das pessoas de classes
menos favorecidas. Para o sociólogo, o comportamento criminal é
aprendido e não fruto de carga hereditária. Assim sendo, os
atos delituosos, por constituírem atos da vida humana, são
normalmente aprendidos pelos indivíduos como os atos não
delituosos, em função das diversas experiências sociais que
ocorrem ao longo da vida.

            Sob esse aspecto, a�rma-se que as reações do individuo são


condicionadas ou in�uenciadas constantemente pelas reações
daqueles que integram seu meio social. Em outras palavras,
observando as reações das pessoas que estão à sua volta, o
individuo passa a agir de igual maneira. Assim, pode a�rmar
que o crime não é produto de uma anormalidade qualquer, seja
física ou psíquica, mas sim de um processo natural de
aprendizagem baseado no contexto social.

                      Assim, sob a égide desta teoria, em 1939 cunha-se a


expressão Crimes do colarinho branco (White collar crimes), Na
de�nição de Edwin Sutherland: “a violação da lei penal por pessoas
de elevado padrão socioeconômico, no exercício abusivo de uma
pro�ssão licita”. É a delinquência econômica, na expressão de
Manzanera Rodrigues. É o crime daqueles indivíduos de alto ou
signi�cativo status socioeconómico, que tranquilamente ignoram
as leis para aumentar os lucros de suas atividades ocupacionais,
principalmente aquelas relativas.

            No white colar crime, também chamado de “delinquência


dourada”, a violência praticamente inexiste ou é rara, pois que
seus promovedores atingem os propósitos colimados através da
astúcia e da fraude, paramentados, que estão, com folgadas vestes
aparentemente legais. Respaldado fundamentalmente em seu
poderio económico, o criminoso de colarinho branco desfruta de
ampla impunidade, de respeitabilidade social e até de
intangibilidade! (FERNANDES, p. 440-441).

            Valter e Newton Fernandes (p.442) apresentam interessante


comparativo entre o crime de colarinho branco e o crime
organizado. E a�rma que aquele nem sempre é variante deste.

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Na esfera criminológica, em perfunctório exame, pode assomar


que o “crime do colarinho branco” é uma variante do chamado
“crime organizado”. Não é assim, todavia, e a apreciação
dogmática do white collar crime torna transparente que se trata
de criminalidade essencialmente ligada ao controle da economia
em um sistema capitalista. Por isso a fragilidade da �scalização
estatal quando às voltas com tal prática delituosa. Demais disso,
nos países pobres, o rígido enfrentamento penal é direcionado
hegemonicamente aos desprotegidos do contexto. Tal deliberação
praticamente nunca investe contra a criminalidade das poderosas
corporações industriais cuja lesividade atentatória aos interesses
coletivos permanece incólume e até complacentemente encoberta
pelo aparelho repressivo do Estado, robustecendo, assim, as
denominadas “cifras negras” da delinquência. Trata-se da
impunidade o�cial com que, nos países subdesenvolvidos e sem
justiça democrática, se galardoa os poderosos, nada importando
que eles cometam crimes altamente prejudiciais ao
desenvolvimento socioeconômico do país!

B)  Teorias de Conflito:

a) Teoria do Labelling Approach:

                      Conhecida também como Teoria do Etiquetamento ou


Reação Social, criada na década de 60 e considerada como um
marco das teorias de con�ito, mudou a forma de analisar o crime,
deixando de focar o fenômeno delitivo e passando a valorar a
reação social proveniente de um crime, tem como principais
expoentes foram Erving Go�man e Howard Becker.

            De acordo com Sampaio (p. 64): “Por meio dessa teoria ou
enfoque, a criminalidade não é uma qualidade da conduta
humana, mas a consequência de um processo em que se atribui
tal “qualidade” (estigmatização)”.

            A essência desta teoria pode ser de�nida, em termos gerais,


que cada um se torna aquilo que os outros veem em nós. Entende-
se, sob esse ponto de vista, que a conduta humana é
decisivamente in�uenciada pelos processos de interação social,
sendo que o individuo tem de si a imagem que os outros fazem
dele. Por essa razão, a natureza delitiva de uma conduta praticada
por esse individuo não se encontra na conduta em si, e muito

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menos na pessoa de que a pratica, mas na valorização que a


sociedade confere a ela.

            Assim, crime e reação social são manifestações de uma só


realidade onde o criminoso apenas se distingue do homem normal
devido a rotulação que recebe, tanto pelas instancias formais
como pelas informais.

            De acordo com essa teoria, o individuo se converte em


delinquente não porque tenha realizado uma conduta negativa,
mas sim porque determinadas instituições sociais etiquetaram lhe
como tal, tendo ele assumido o referido status de delinquente que
as instituições do controle social distribuem de forma
discriminatória.

                   Cumpre observar que para os defensores da teoria do


etiqueta mento, o sistema penal opera na contramão de seus
pretensos objetivos, pois de acordo com essa mecânica, a prisão
teria a função reprodutora, pois uma vez aplicada sobre o
individuo a etiqueta social que o identi�ca como criminoso, será
ele lançado em um circulo vicioso, passando o individuo a
enxergar-se como delinquente e agir como tal. Nestor Sampaio (p.
65), de�ne bem a criminalização primária e a secundária:

Sustenta-se que a criminalização primária produz a etiqueta ou


rótulo, que por sua vez produz a criminalização secundária
(reincidência). A etiqueta ou rótulo (materializados em atestado de
antecedentes, folha corrida criminal, divulgação de jornais
sensacionalistas etc.) acaba por impregnar o indivíduo, causando a
expectativa social de que a conduta venha a ser praticada,
perpetuando o comportamento delinquente e aproximando os
indivíduos rotulados uns dos outros. Uma vez condenado, o
indivíduo ingressa numa “instituição” (presídio), que gerará um
processo institucionalizador, com seu afastamento da sociedade,
rotinas do cárcere etc. Uma versão mais radical dessa teoria anota
que a criminalidade é apenas a etiqueta aplicada por policiais,
promotores, juízes criminais, isto é, pelas instâncias formais de
controle social. Outros, menos radicais, entendem que o
etiquetamento não se acha apenas na instância formal de
controle, mas também no controle informal, no interacionismo
simbólico na família e escola (“irmão ovelha negra”, “estudante
rebelde” etc.).

b) Teoria Critica, Radical ou Nova Criminologia

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            Consolidou-se ao criticar as posturas tradicionais da teoria


de consenso e, ancorada no pensamento marxista, acreditava ser
o modelo econômico adotado em terminado local o principal fator
gerador da criminalidade.

                      A criminologia Radical assume o papel da classe


trabalhadora, da classe explorada e passa a criticar o modo de
produção capitalista, bem como os meios de reprodução dos
modos de produção.   Critica o modo de produção capitalista,
baseada na mais-valia, por ser uma forma de exploração da mão
de obra e provocar injustiças sociais e desigualdades
ocasionadoras dos altos índices de criminalidade. O Grupo de
Berkeley surge como reação aos objetivos básicos da escola de
Criminologia que se consubstanciava na formação de técnicos e
pro�ssionais treinados para a luta contra o crime. (CALHAU, p. 85)

                      Nestor Sampaio (p. 68) a�rma que é: “Uma vertente


diferenciada surge nos Estados Unidos, com a denominação lei e
ordem ou tolerância zero (zero tolerance), decorrente da teoria
das “janelas quebradas” (broken windows theory), inspirada pela
escola de Chicago, dando um caráter “sagrado” aos espaços
públicos”.

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Sobre o Autor: Felipe Vittig Ghiraldelli

Delegado de Polícia do Estado da Bahia. Professor de


Direito Penal e Processual Penal. Lecionou em cursos
de graduação em Direito. Professor de cursos
preparatórios para carreiras policiais e jurídicas. Coach para
concursos policiais, membro do Canal Carreiras Policiais. Pós
graduado Direito Penal e Processual Penal com ênfase em penal
econômico. Conteudista em Direito Penal, Processual Penal,

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Constitucional e Administrativo. Aprovado no Exame Uni�cado da


OAB promovido pela Fundação Getúlio Vargas (2010.3).

6 Comentários

GLAUCIELEN CRISTINA DE MOURA SILVA 28 de junho de 2018 em 12:29


PM- Responder

Muito bom dr. Obrigada 😉

Felipe Vittig Ghiraldelli 29 de agosto de 2018 em 2:05 AM-


Responder

Obrigado

Juliana Kassia Borges Lima 2 de julho de 2018 em 2:50 PM- Responder

Excelente! Obrigada, professor! Além de enriquecedor, irá


me ajudar muito na prova de monitoria amanhã!

Felipe Vittig Ghiraldelli 29 de agosto de 2018 em 2:06 AM-


Responder

Obrigado

Raphael 3 de dezembro de 2018 em 9:53 AM- Responder

Material fundamental na defesa que estou trabalhando.


Parabéns professor.

Felipe Vittig Ghiraldelli 26 de dezembro de 2018 em 10:49 AM-


Responder

Muito obrigado Raphael. Conte conosco, obrigado


pelo prestígio !

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