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CEPHAF- PROFª GLEICE SOLOZABAL- LÍNGUA PORTUGUESA- LITERATURA- 3º SÉRIE- I BM

PRÉ-MODERNISMO

Atividade de análise A

Canudos- Chico Pottier 11Primeira cara do Brasil, ô, ô, ô 21Ainda deve explicação


12Foi pau de arara de fuzil 22Eu vi pelo olhar de Conselheiro
1Eu já vi de tudo no sertão 13Que ninguém lembra, ninguém 23Queimar o sonho brasileiro
2Vi de conselheiro a Lampião viu ô, ô, ô 24De ter cara de nação
3Eu já vi de tudo no sertão 14Foi pau de rara de fuzil!
4Vi de asa branca à 25Primeira cara do Brasil, ô, ô, ô
assombração 15Eu já vi de tudo no sertão 26Foi pau de arara de fuzil
5Eu vi tombar um povo tão 16Tanta Severina de esporão 27Que ninguém lembra, ninguém
raçudo viu ô, ô, ô
6Entre os muros de Canudos 28Foi pau de rara de fuzil!
7Era um Brasil que sucumbiu 17Eu já vi de tudo no sertão
8Eu vi a fortaleza esmagada 18Até lobisomem no capão 29Euclidiar o racial ô, ô, ô
9Tanta criança fuzilada 19Mas nunca, guerra assim tão 30É igualar o social
10Na pobreza que ruiu vergonhosa 31Cunhar a face racial ô, ô, ô
20Que a história desdenhosa 32É resgatar o nacional. Brasil!

1- Procure traçar um perfil do sertanejo descrito pela canção e pela obra Os sertões de Euclides da Cunha.
2- Procure explicar os versos 11 e 12 de acordo com a obra Os sertões.
3- Procure explicar o significado de “Severina de esporão”.
4- Explique os versos 22 e 23 de acordo com a obra de Euclides da Cunha.
5- Explique o uso dos verbos “Euclidiar” e “Cunhar” de acordo com o contexto da canção e sua referência à
obra em estudo.

Atividade de análise B

Psicologia de um Vencido- Augusto dos Anjos Que se escapa da boca de um cardíaco.

Eu, filho do carbono e do amoníaco, Já o verme -- este operário das ruínas --


Monstro de escuridão e rutilância, Que o sangue podre das carnificinas
Sofro, desde a epigênese da infância, Come, e à vida em geral declara guerra,
A influência má dos signos do zodíaco.
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
Produndissimamente hipocondríaco, E há de deixar-me apenas os cabelos,
Este ambiente me causa repugnância... Na frialdade inorgânica da terra!
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

O Pulso- Titãs Hepatite, escarlatina Brucelose, febre tifóide


Estupidez, paralisia Arteriosclerose, miopia
O pulso ainda pulsa Toxoplasmose, sarampo Catapora, culpa, cárie
O pulso ainda pulsa... Esquizofrenia Cãibra, lepra, afasia...
Úlcera, trombose
Peste bubônica Coqueluche, hipocondria O pulso ainda pulsa
Câncer, pneumonia Sífilis, ciúmes E o corpo ainda é pouco
Raiva, rubéola Asma, cleptomania... Ainda pulsa
Tuberculose e anemia Ainda é pouco
Rancor, cisticercose E o corpo ainda é pouco
Caxumba, difteria E o corpo ainda é pouco Pulso
Encefalite, faringite Assim... Pulso
Gripe e leucemia... Pulso
Reumatismo, raquitismo Pulso
E o pulso ainda pulsa Cistite, disritmia Assim...
E o pulso ainda pulsa Hérnia, pediculose
Tétano, hipocrisia

1- Procure reconhecer as semelhanças dessa letra de música com o poema de Augusto dos Anjos “Psicologia de
um vencido”, fazendo uma análise comparativa sobre essas semelhanças. (Mínimo 10 linhas)

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