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Universidade Federal do Ceará

Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade


Disciplina: ED0023 - Responsabilidade Social e Sustentabilidade Ambiental
Prof. Dr. Diego de Queiroz Machado

PAPER 3: INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: APLICAÇÕES E


LIMITAÇÕES

Aluna: Márcia Caroline Germano Pereira

Rodrigues e Rippel (2015) em seu estudo relatam o início da temática do


desenvolvimento econômico após a Segunda Guerra mundial com o surgimento
da teoria do desenvolvimento econômico.
Os autores relatam que após toda a mudança de economias
industrializadas e subdesenvolvidas houve a necessidade compreender entre o
que é quantitativo e qualitativo, ou seja, entre o crescimento e o desenvolvimento
econômico (RODRIGUES; RIPPEL, 2015).
Polaz e Teixeira (2009) relatam que um dos desafios na construção de
um desenvolvimento sustentável é de elaborar instrumentos de mensuração
bons o suficiente para gerar informações que monitorem e auxiliem na definição
de metas de melhoria.
É importante salientar que a seleção inadequada de indicadores irá gerar
um sistema com informações não confiáveis, passíveis de manipulação política
ou de interpretações ambíguas (POLAZ; TEIXEIRA, 2009)
Conforme abordagem de Guimarães e Feichas (2009) em seu estudo são
abordados os indicadores mais relevantes quanto a questão do desenvolvimento
sustentável, conforme abaixo:
1. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH);
2. Índice de Bem-estar Econômico Sustentável (IBES), atualmente Índice de
Progresso Genuíno (IPG);
3. Pegada Ecológica;
4. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE);
5. Matriz Territorial de Sustentabilidade (CEPAL/ILPES).
O IDH, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) em 1990, é baseado no conceito de desenvolvimento
humano e tem como fator principal medir o desenvolvimento de uma população
através da inclusão de aspectos culturais, políticos e sociais. Este índice
considera três componentes: PIB per capita, longevidade e educação
(GUIMARÃES; FEICHAS, 2009).
No caso do IBES a principal característica é o consumo privado, fixado
por meio de valores nacionais depois de ajustes, negativos ou positivos, de três
componentes: distribuição de renda, serviços fora do mercado, e formação de
capital construído (GUIMARÃES; FEICHAS, 2009).
No contexto de Guimarães e Feichas (2009), a Pegada Ecológica
funciona como uma ferramenta capaz de auxiliar na definição de ações públicas
relacionadas a sustentabilidade. Os dados de consumo e de recursos
necessários à produção de produtos e serviços é constituído por um índice que
indica a quantidade de planetas Terra necessárias para suprir a quantidade de
consumo do indivíduo.
Tratando do IDS, Guimarães e Feichas (2009), o define como um
indicador capaz de acompanhar a sustentabilidade do padrão de
desenvolvimento brasileiro tendo como premissa os indicadores que dão conta
de múltiplas dimensões.
Por fim, a Matriz Territorial da sustentabilidade, segundo Guimarães e
Feichas (2009) busca agrupar os conceitos de desenvolvimento territorial e de
desenvolvimento sustentável. Considerando que as decisões de políticas
públicas são realizadas em partes do território que ocorrem desenvolvimento
local.

REFERÊNCIAS

GUIMARÃES, R. P.; FEICHAS, S.A.Q. Desafios na Construção de Indicadores


de Sustentabilidade. Ambiente & Sustentabilidade, v. 13, n. 2, p.307-323,
2009.

RODRIGUES, K.F.; RIPPEL, R. Desenvolvimento Sustentável e Técnicas de


Mensuração. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade – GeAS, v.4,
n.3, p. 73-88, 2015.

POLAZ, C. N. M.; TEIXEIRA, B.A.N. Indicadores de sustentabilidade para a


gestão municipal de resíduos sólidos urbanos: um estudo para São Carlos (SP).
Eng Sanit Ambient, v. 14, n.3, p. 411-420, 2009.

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