Professional Documents
Culture Documents
1
Editora Degrau Cultural
CRASE
É a fusão de duas vogais idênticas. Quando acontece esse fenômeno com a vogal
“a”, utilizamos o acento grave (`).
C ASOS OBRIG
OBRIGAATÓRIOS
Ex: A aluna foi à escola. (preposição “a”, exigida pela regência do verbo “ir”, unida
ao artigo “a” que antecede o substantivo “escola”)
A aluna foi àquela escola. (preposição “a”, exigida pela regência do verbo “ir”, unida
à letra “a” que inicia o pronome demonstrativo “aquela”)
Referi me àquele garoto. (preposição “a”, exigida pela regência do verbo “ir”,
Referi-me
unida à letra “a” que inicia o pronome demonstrativo “aquele”)
2
Editora Degrau Cultural
Chegamos a terra.
Apaixonei-me a distância.
4) “Se vou a e volto da, crase há; se vou a e volto de, crase para quê? “
Volto da Paris dos meus sonhos (logo: vou à Paris dos meus sonhos)
Ex: Produzimos bolsas à Victor Hugo (à moda de Victor Hugo, ao estilo de Victor
Hugo)
No entanto: Sairemos daqui a uma hora (= falta uma hora para a saída).
7) Nas locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas cujo núcleo seja palavra femi-
nina:
3
Editora Degrau Cultural
CASOS PROIBIDOS
Vivo a pé.
2) Antes de palavras femininas que, empregadas num sentido genérico, não admitam
artigo:
4
Editora Degrau Cultural
C ASOS FFA
A CUL
CULTTATIV OS (casos principais)
TIVOS
* Contudo, não se deve usar artigo (e, portanto, acento grave) antes do nome de
pessoas célebres e de santos:
5
Editora Degrau Cultural
EXERCÍCIOS
( ) Certo ( ) Errado
6
Editora Degrau Cultural
G ABARIT
ABARITOO COMENT ADO
COMENTADO
02. GABARITO: D
Comentário: Observe que, no enunciado, a crase se dá na locução “à disposição
de” que, por terminar em preposição, trata-se de uma locução prepositiva femini-
na. O mesmo ocorre na alternativa “d”, em, “à procura de”. Veja os motivos das
demais alternativas:
a) locução adverbial feminina
b) locução adverbial feminiDna
c) iniciando objeto indireto iniciado pela preposição “a”, unida ao artigo “a” que
antecede “aluna.
e) locução conjuntiva feminina (veja que termina na conjunção “que”.
03. GABARITO: E
Comentário: Veja as demais alternativas:
a) O verbo comprometer é transitivo direto e, portanto, não exige preposição.
Não há que se pensar em crase se a transitividade do verbo é direta.
b) Não existe crase antes de verbo!!!
c) Levam ALGUÉM A PENSAR. Não há preposição “a” antes de pessoa, ou fala-
ríamos levam “a alguém”, o que não é o caso.
d) Jamais existirá crase com o “a” no singular, antes de palavra no plural, muito
menos masculina.
e) Chegamos A algum lugar. Logo, há a presença da preposição “a”. Além disso,
o artigo “a”, antes de “etapa” é obrigatório (você pode verificar isso sozinho,
transformando a palavra “etapa” em sujeito de uma frase: Etapa aconteceu,
ou A etapa aconteceu? Observe que você não consegue transformar a palavra
em sujeito sem o artigo “a”). Portanto, crase obrigatória.
7
Editora Degrau Cultural