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TÓPICO 1 – RELATIVIDADE RESTRITA (ESPECIAL)

RELATIVIDADE ESPECIAL

Para contextos
históricos ver:
A PALAVRA RELATIVO/RELATIVIDADE

relativo
adj (lat relativu) 1 Que serve para exprimir relação. 2 Que diz respeito a alguém ou alguma coisa; concernente, referente, ordenado
a ou para. 3 Filos Que depende de certas condições.4 Filos Que se reporta a outro ser. 5 Filos Que depende de outro. 6 Filos Que não
pode ser afirmado sem reserva. 7 Filos Que não é absoluto. 8 Que é calculado com referência a uma proporção, a um valor
comparativo; proporcionado. 9 Que não se subordina a um princípio absoluto. 10 V pronome relativo.11 Gram Diz-se da oração
subordinada ligada por pronome relativo, com preposição ou sem ela. 12 Gram Diz-se do superlativo que exprime a mais alta
qualidade de um ser em relação a esta qualidade em outros seres. 13 Gram Qualificativo que davam, antes da N.G.B., alguns autores
ao verbo de predicação incompleta que pede um termo de relação, um complemento preposicionado, e ao verbo transitivo que
pede objeto indireto; V transitivo. 14 Mús Tons maiores e menores que têm, na clave, o mesmo número de acidentes, diferenciados
pelos nomes e pelos intervalos da escala. Antôn (acepção 7): absoluto.

relatividade
sf (relativo+i+dade) 1 Caráter, estado ou qualidade de relativo. 2 Relação entre duas ou mais coisas. 3 Condicionalidade,
contingência. 4 Filos Possibilidade de coexistência de duas verdades, uma ontológica, outra psicológica, isto é: a primeira que
afirma como um fenômeno realmente é; a segunda que afirma como ele é conhecido; o conhecimento nem sempre é
perfeitamente adequado à realidade, em razão das falhas do sistema perceptivo ou das circunstâncias da posição do observador
em relação à posição do fenômeno. R. dos costumes, Social: variabilidade da herança social (especialmente do "certo" e
"errado") de grupo para grupo e de época para época.
A TEORIA DA RELATIVIDADE - EINSTEIN (1905)

• Relatividade Restrita: Trata-se da comparação entre eventos observados em diferentes


referenciais que estejam se movendo a velocidade constante uns em relação aos
outros. Restrita é usado para indicar que a teoria se aplica apenas a referenciais
inerciais, isto é, referenciais onde as Leis de Newton são válidas.

Referenciais inerciais não podem estar acelerados. Eles se movem


necessariamente com velocidade constante uns em relação aos outros;

Pontos centrais da relatividade


• Medida de Eventos: Onde e quando ocorrem? Qual a distância que os separa no espaço
e no tempo?

• Relatividade Geral: Trata-se dos referenciais acelerados e dos efeitos da gravidade.


A TEORIA DA RELATIVIDADE

• Einstein demonstrou que o espaço e o tempo estão interligados, isto é, que o


intervalo de tempo entre dois eventos depende da distância que os separa e
vice-versa.

• Einstein também demonstrou que a relação entre espaço e o tempo é diferente


para observadores que estão em movimento um em relação ao outro;

• A Teoria da Relatividade nos alerta que devemos tomar cuidado para definir
claramente “quem” está medindo “o que” e “como” a medida está sendo
executada;
REFERENCIAIS E O ESTADO DE UM SISTEMA
REFERENCIAIS E O ESTADO DE UM SISTEMA

• O Estado de um sistema mecânico em um certo instante pode ser completamente


descrito se construirmos um sistema de referência, e o usamos para especificar as
coordenadas das partículas que constituem e suas derivadas em relação ao tempo.

• Se conhecemos as massas das partículas e forças que atuam entre elas, através das
equações do movimento de Newton , torna possível o cálculo do estado do sistema
em qualquer instante futuro em termos de seu estado no instante inicial.
REFERENCIAIS INERCIAIS

• Vamos analisar o movimento proposto na “visão” de dois observadores:


1) Observador em um referencial estacionário no espaço;
2) Observador no solo que acompanha o movimento de rotação da terra;

• Observador no “espaço” observa uma linha reta;


• Observador na terra: A trajetória não é retilínea, embora o corpo não esteja submetido a uma força
lateral, o que não está de acordo com a Leis de Newton. A deflexão não é causada por uma força,
mas pelo fato de estarmos observando o disco do ponto de vista de um referencial que está girando.
Neste caso a Terra é um referencial não inercial.
EXEMPLO DE REFERENCIAL INERCIAL E NÃO-INERCIAL
FÍSICA CLÁSSICA E CARÁTER RELATIVÍSTICO

• O caráter relativista das leis da física começou a ser reconhecido muito cedo na
história da física clássica;

• Copérnico mostrou que os cálculos do movimento dos planetas era muito mais
simples e preciso, se o modelo de que o sol fosse o centro do universo
substituísse o modelo no qual a terra era o centro;

• Copérnico não considerava a localização da terra como especial ou privilegiada.


Desta forma, as leis da física descobertas na terra seriam as mesmas qualquer
que fosse a origem do sistema de coordenadas;

• A invariância das equações que expressam as leis da física é chamado de


“PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE”;
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

• Frequentemente, é desejável que durante ou após um cálculo desse tipo


especifiquemos o estado do sistema em termos de um novo sistema
referencial com velocidade constante;

Surgem duas Questões

1) Como transformamos a nossa descrição do sistema do referencial antigo


(parado) para o novo (em movimento)?

2) O que acontece às equações que governam o movimento do sistema ao


fazermos estas transformações?
(Questões que a relatividade especial também se ocupa)
MOVIMENTO RELATIVO CLÁSSICO

A velocidade de uma partícula depende do referencial do observador

• Suponha que Alexandre (A) está na origem do referencial


A (como mostra a Figura), observando o carro P (a
“partícula”) passar;

• Suponha que Bárbara (B) está na origem do referencial B e


está dirigindo na estrada com velocidade constante,
também observando o carro P.

• Suponha que ambos meçam a posição do carro em um


dado momento. Nesta caso:

    

OBS: Isto significa: “A coordenada  de P medida por A é igual à coordenada  de P medida por B
mais a coordenada   de B medida por A.
MOVIMENTO RELATIVO

• Sendo a velocidade definida por:




    



    

OBS: Isto significa: “A velocidade de P medida por A é igual à velocidade  de P medida por B
mais a velocidade   de B medida por A. O termo   é a velocidade do referencial B em relação ao
referencial A.

• Se quisermos saber a aceleração, como   é constante, temos:

  

A aceleração de uma partícula medida por observadores em referencias que se movem


com velocidade constante um em relação ao outro é exatamente a mesma
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

A Partícula m está sob influência da força F e descrita em termos de dois sistemas de


referência:
S’ está se movimentando com velocidade  em relação a S (sentido positivo de x e x’)
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

Por definição:
 ’ são nulos quando os planos y’z’ e yz são coincidentes

Para os dois sistemas:


(x,y,z,t)
(x’,y’,z’,t’)
podem ser utilizados para especificar as coordenadas para partícula em qualquer instante
de tempo.

Segundo a física clássica, quais são as relações entre estes dois conjuntos de números?
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

TRANSFORMAÇÕES DE GALILEU

z’ = z
Para um observador S de uma partícula m, em relação a um
observador S’ como velocidade  constante

ARGUMENTOS

1) Se os zeros das escalas de tempo utilizadas nos referenciais diferentes são por definição iguais em
algum instante e posição, então, as duas escalas de tempo permanecerão as mesmas para todos os
instantes e todas as posições, de forma que ’  ;

2) Como por construção os planos x’y’ e xy são coincidentes, temos que z’=z e de maneira similar
y=y’.

3) Como no intervalo de tempo entre zero e t’=t o plano y’z’ se move no sentido positivo do eixo x’
uma distância vt, a coordenada x’ será menor do que a coordenada x por este valor.
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

• O que acontece às equações que governam o movimento do sistema ao fazermos


estas transformações (aplicando as transformações de Galileu)?

Convertendo as equações de Newton no referencial x, y, z e t (  . )


2
2
2
   2    2    2




Diferenciado as equações que descrevem as transformações de Galileu para t=t’
 !  #! # $! $
= = =
"! " "! " "! "

Assim,
  ´ ;   ´# ;   ´$ ;
ou


2
2
2
   2    2    2




A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU

Como as equações de Newton são idênticas em quaisquer dois referencias inerciais, e


como o comportamento de um sistema mecânico é governado por estas equações, temos
então que os comportamentos de todos os sistemas mecânicos serão idênticos em todos
os referenciais inerciais (Princípio da Relatividade Newtoniana)
A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU E O
ELETROMAGNESTISMO
• Os fenômenos eletromagnéticos são tratados na física clássica em termos das Equações de Maxwell,
porém as equações mudam matematicamente sob uma transformação Galileana;

• Na visão da física clássica a propagação de ondas deveria ocorrer através de um meio mecânico
chamado de “éter”.

• Umas das consequências das equações de Maxwell é a existência de ondas eletromagnéticas cuja a
( 1
velocidade possui valor bem definido de '   3,0. 100 . Supôs-se que esta velocidade
)* +* 2
fosse válida para um referencial em repouso em relação ao éter, ou seja, o referencial do éter.

• Assim, para a velocidade da luz medida em um sistema de referência em movimento relativo ao


éter, a velocidade da luz poderia ser dada como :

3456 7 874çã; ; 87<787=>?4 7 ;3?7=;


 @A$ B1 CB@DçãE DE é"BC G CBHBCBIJKD@ B1 1ELK1BI"E B1 CB@DçãE DE é"BC

Onde: v luz em relação ao éter  '


A TRANSFORMAÇÃO DE GALILEU E O
ELETROMAGNESTISMO

A Equação anterior estava de acordo com duas ideias físicas simples:

1) A luz se propaga com uma velocidade de valor fixo c em relação ao seu meio de
propagação, o éter, da mesma forma que as ondas sonoras se propagam com uma
velocidade de valor fixo em relação ao seu meio de propagação: o ar;

2) A velocidade da luz em relação a um referencial em movimento em relação ao éter pode


ser obtida através de uma adição vetorial comum entre velocidades relativas, ou seja:
v’ = c - v
Assim, velocidades medidas terão valores diferentes quando a luz se propagar em
direções diferentes em relação à direção de movimento do observador.
O EXPERIMENTO DE DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE DA LUZ

Fizeau mediu a velocidade da luz (1849) fazendo refletir um raio luminoso em um espelho distante
através do espaço entre dois dentes de uma roda.
2Q
' MN'O


 MP 

OBS: Ignorando a existência do Éter.


VELOCIDADE DA LUZ EM RELAÇÃO A UM REFERENCIAL EM
MOVIMENTO
EXERCÍCIO 1: ENTENDO COMO A VELOCIDADE DO MEIO
PODE AFETAR A VELOCIDADE TOTAL

A Figura abaixo mostra os percursos usados por dois remadores em uma corrida de barcos.
Os dois remadores conseguem desenvolver a mesma velocidade ' em água parada; a água
do rio está se movendo com velocidade . O RS'N 1 vai do ponto  ao ponto ,
percorrendo uma distância Q, e volta ao ponto . O RS'N 2 vai do ponto  ao ponto T,
percorrendo também uma
OU âW'O Q, e volta ao ponto . ,  T são marcas na margem
do rio. Qual dos dois remadores ganha a corrida? (suponha que ' X )
O EXPERIMENTO DE DETERMINAÇÃO DA
VELOCIDADE DA LUZ

• Agora, vamos supor que a terra esteja se movimento com velocidade  em relação ao éter;

• Fazendo uma suposição de que a terra esteja se movendo em direção a fonte temos:
Ida: '´  ' G 
Volta: '´  '  

• O tempo total de viagem do raio luminosa será:

Q Q 2Q' 2Q 1
    
' G  '   ' G  ' 
1G 
'
A VELOCIDADE DA LUZ

• O éter assumia uma posição de referencial especial ou privilegiado para as leis da Teoria do
Eletromagnetismo, portanto, seria possível verificar experimentalmente a existência deste
referencial?

• PROBLEMA: O éter não apresentava nenhuma propriedade mensurável, se comparado aos outros
meios de propagação de ondas (água, ar e os sólidos);

• Todos os experimentos realizados para medir a velocidade da luz, as imprecisões nas medidas eram
atribuídas as técnicas (precisão) de medidas (a velocidade presumível do éter era de 30 km/s –
velocidade orbital da terra em torno do sol – assim a relação 2 /'2 ≅ 10[0 ) ;

L\
• Como a relação , deve ser muito pequena, a precisão dos equipamentos de Fizeau não eram
J\
suficientes para observar um efeito tão pequeno.
O EXPERIMENTO DE MICHELSON-MORLEY

L\
• Michelson, foi o primeiro a perceber que a relação era pequena demais para ser medida
J\
diretamente, desta forma, propôs um método indireto;

L\
• Ele projetou um equipamento (um interferômetro) para medir a relação usando a interferência
J\
das ondas luminosas como um “relógio” muito preciso;

• O Objetivo do experimento de Michelson-Morley era medir a velocidade da luz em relação ao


interferômetro o que equivaleria a demostrar que a Terra estava em movimento em relação ao éter.
O EXPERIMENTO DE MICHELSON-MORLEY

Representação esquemática do interferômetro usado por Michelson e Morley


(1887).
O EXPERIMENTO DE MICHELSON-MORLEY

Interferômetro de Michelson
PRINCIPAIS RESULTADOS DO EXPERIMENTO DE
MICHELSON-MORLEY

• Esperava-se que o movimento da Terra em relação ao éter introduzisse uma diferença de


tempo no percurso realizado pelos raios luminosos.

• Uma rotação de 90 0 do interferômetro multiplicaria por dois a diferença de tempo e


mudaria a fase, fazendo com que a figura de interferência se deslocasse de uma
distância ∆^:
' 2Q  
∆^  ∆ "E"D@ 
_ _ '

• Considerando a velocidade da terra  30 km/s e usando um _  590 W, Michelson e


Morley calcularam que o deslocamento esperado seria de 40 % da largura da franja de
interferência (40 vezes maior do que o deslocamento mínimo);

• Contudo, o experimento mostrou um deslocamento de apenas 1 %.


CONCLUSÃO DA EXPERIÊNCIA DE MICHELSON-MORLEY

A velocidade da luz no vácuo independe do observador e do movimento da fonte.

• Assim, a aplicação das transformações de Galileu às Equações de Maxwell não está correta;

• A invariância da velocidade da luz para os referenciais inerciais significa que deve haver algum
princípio de relatividade que se aplique tanto a mecânica quanto ao eletromagnetismo;

• Foi a partir deste raciocínio que Einstein desenvolveu à sua Teoria da Relatividade.

Ver mais: http://pion.sbfisica.org.br/pdc/index.php/por/Multimidia/Simulacoes/Fisica-


Moderna-e-Contemporanea/Experimento-de-Michelson-Morley
A RELATIVIDADE DE EINSTEIN (1905)

Albert Einstein
OS POSTULADOS DA RELATIVIDADE DE EINSTEIN

1) As leis dos fenômenos eletromagnéticos, bem como as leis da mecânica, são as


mesmas em todos os referenciais inerciais, apesar de estes sistemas se moverem uns
em relação aos outros. Consequentemente, todos os referenciais inerciais são
completamente equivalentes para todos os fenômenos. Não existe um referencial
absoluto;

2) A velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor > em todas as direções e em todos os
referencias inerciais.
A VELOCIDADE LIMITE

• Nenhuma partícula contendo massa diferente de zero


poderia atingir a velocidade da luz.

• A existência deste limite foi mostrado para os elétrons


em 1964.

• Os pesquisadores conseguiram acelerar elétrons a


uma velocidade igual a 0,999 999 999 95 da luz.

• Embora o valor acima seja muito próximo de ', ainda


é menor .
REGISTRANDO UM EVENTO

Evento: Algo que acontece, e que um observador pode atribuir quatro coordenadas:
três espaciais e uma temporal;
Exs: Ascender uma lâmpada; uma explosão; a coincidência de um dos ponteiros do
relógio e uma marca no mostrador
• O evento não depende do referencial inercial usado para descrevê-lo;

• Como o espaço e o tempo estão interligados na relatividade, chamamos estas quatro


coordenadas de coordenadas no espaço-tempo;

• Diferentes observadores atribuem ao mesmo evento coordenadas diferentes no espaço-


tempo;

• A determinação de um evento pode ser complicado por um problema de ordem prática.

Uma lanterna pisca 1 km à sua direita, enquanto uma granada explode 2 km à sua esquerda e os dois
eventos ocorrem exatamente às 09:00 hs. Receberemos primeiro o sinal da lanterna, pois tem menor
distância para percorrer. Para descobrir o momento exato que os dois eventos aconteceram teremos
que levar em conta o tempo que a luz levou para percorrer a distância que o separa dos dois e subtrair
este tempo do tempo registrado no relógio.
REGISTRANDO UM EVENTO

• Precisamos de um sistema que elimine automaticamente qualquer preocupação com o


tempo de trânsito da informação entre o local do evento e a posição do observador;

Rede tridimensional imaginária de réguas e relógios em


todo o referencial do observador

Registando um evento:
Coordenadas espaciais e temporal

Na determinação temporal, não


basta reunir um conjunto de relógios
idênticos, ajustar todos na mesma
hora e deslocá-los para suas
posições (efeito do movimento pode
adiantar e/ou atrasar os relógios!).
O relógios devem ser sincronizados
(como ?).
REGISTRANDO UM EVENTO

Sincronizando um relógio: Uma maneira de sincronizar é a partir da origem emitir um pulso luminoso
e chamar este momento de t = 0. Quando este pulso luminoso chega ao próximo relógio, este é
8
ajustado para indicar :  
>
onde:
r = distância entre o relógio e a origem;
c = velocidade da luz;

1) Como registrar um evento?


Registrar o tempo indicado pelo relógio mais próximo do evento e registrar o espaço na régua
mais próxima ao evento;

2) Como registrar dois eventos?


Tempo: considerar a distância no tempo como a diferença entre os tempos indicados pelos
relógios mais próximos dos dois eventos, assim, como a distância no espaço como a diferença
entre as coordenadas indicadas pelas réguas mais próximas dos dois eventos.
RELATIVIDADE DA SIMULTANEIDADE

• Dois observadores em movimento relativo não concordam, em geral, quanto à


simultaneidade de dois eventos. Se um dos observadores os consideram simultâneos,
o outro em geral conclui que não;

• A simultaneidade não é um conceito absoluto e sim um conceito relativo, que depende


do movimento do observador.
Quando a velocidade relativa dos observadores é muito menor do que a velocidade da luz, os desvios em relação a
simultaneidade são pequenos e por isso, na vida cotidiana, a relatividade de simultaneidade parece estranha.

Simultaneidade para Einstein

Um evento ocorrendo em um tempo t1 e posição x1 é


simultâneo a um evento ocorrendo em um tempo t2 e
posição x2 se sinais luminosos emitidos em t1 e x1 e
em t2 e x2 chegarem simultaneamente ao ponto médio
entre x1 e x2.
EXAMINANDO A RELATIVIDADE DA SIMULTANEIDADE

Exemplo: Duas espaçonaves com os observadores João e Maria. Os dois observadores estão parados
no centro de suas naves, que viajam paralelamente ao eixo ; a velocidade constante da nave de
Maria em relação a nave de João é .
EXAMINANDO A RELATIVIDADE DA SIMULTANEIDADE

“João: A luz proveniente do evento “Maria: A luz proveniente do evento


Vermelho e a luz proveniente do evento Vermelho foi vista por mim antes da luz
Azul foram observadas por mim no proveniente do evento Azul. De acordo
mesmo instante. De acordo com as com as marcas deixas na minha
marcas deixadas em minha espaçonave, espaçonave, eu estava a meio caminho
eu estava no meio do caminho entre os entre os dois eventos quando eles
dois eventos quando elas aconteceram. aconteceram. Isto significa que o evento
Isto significa que os eventos Vermelho e Vermelho aconteceu antes do evento
Azul ocorreram simultaneamente.” Azul. Consequentemente, os eventos
não foram simultâneos.”

Conclusão: Embora as interpretações dos dois observadores sejam diferentes, ambos estão
corretos. Os meteoritos poderiam ter atingido as naves de tal forma que os eventos
parecessem simultâneos a Maria. Nesse caso, os eventos não seriam simultâneos o João.
RELATIVIDADE DE TEMPO (DILATAÇÃO DO TEMPO)

Se dois observadores que estão se movendo um em relação ao outro, medem um


intervalo de tempo (ou separação temporal) entre dois eventos, em geral, encontram
resultados diferentes.

O Intervalo de tempo entre dois eventos depende da distância entre os eventos,


tanto no espaço quanto no tempo, ou seja, as separações espaciais e temporais estão
interligadas.
RELATIVIDADE DE TEMPO (DILATAÇÃO DO TEMPO)

Exemplo: Maria dentro de um trem com velocidade  em relação a uma estação. João
encontra-se na plataforma da estação.
RELATIVIDADE DE TEMPO (DILATAÇÃO DO TEMPO)

• Tempo para Maria entre o Evento 1 e o Evento 2

• Tempo para João entre o Evento 1 e o Evento 2

• Combinando os tempos de Maria e João, temos:

Analisar a equação para valores de v maiores e menores do


que 0,1c.

• O intervalo de tempo entre os dois eventos, do ponto de vista de João é maior do


que do ponto de vista de Maria (Motivo: Movimento relativo!)

Conclusão: O movimento relativo pode mudar a “rapidez” com que o tempo passa
entre dois eventos. O que se mantém constante para os dois observadores é a velocidade
da luz.
FATOR DE LORENTZ VS PARÂMETRO VELOCIDADE

O parâmetro de velocidade b é
sempre menor do que a unidade.
Por outro lado, c é igual ou maior do
que a unidade.
RELATIVIDADE DE TEMPO (DILATAÇÃO DO TEMPO)

Quando dois evento ocorrem no mesmo ponto em um referencial inercial, o intervalo de tempo
entre os eventos, medidos neste referencial é chamado de intervalo de tempo próprio ou de tempo
próprio. O intervalo de tempo medido em qualquer outro referencial é sempre maior do que o
intervalo de tempo próprio.

3
β) =
Parâmetro de velocidade (β
>

• Fator de Lorentz (γγ)

Assim:

∆  c∆ d (Dilatação dos Tempos)


DEMONSTRAÇÃO EXPERIMENTAL DA DILATAÇÃO DOS
TEMPOS

• Múons são partículas subatômicas instáveis. O tempo de vida médio de um múon , ou


seja, de sua produção (evento 1) até seu decaimento (evento 2) quando medido em
relógios estacionários (referencial do laboratório por exemplo) é de 2,200 µs.

• Podemos chamar o referencial do laboratório de referencial de repouso e tratá-lo como


sendo o referencial do tempo próprio (∆to);

• Se os múons agora estiverem movendo em relação ao laboratório com velocidade de


0,9994c o tempo de vida calculado é de 63,51 µs;

• O resultado calculado é concordante com o resultado experimental (dentro da margem


de erro estimada).
EXERCÍCIO 1

A espaçonave do leitor passa pela Terra com velocidade relativa de 0,9990c. Depois de
viajar durante 10,0 anos (tempo do leitor), pára na estação espacial EE13, faz meia-volta e
se dirige para a terra com a mesma velocidade relativa. A viagem de volta também leva
10,0 anos. Quanto tempo leva a viagem de acordo com um observador terrestre?
A RELATIVIDADE DAS DISTÂNCIAS

Como medir o comprimento de objetos em movimento?


RELATIVIDADE DAS DISTÂNCIAS (CONTRAÇÃO DO
COMPRIMENTO)
Exemplo: Dois observadores João e Maria querem medir o comprimento de uma estação
(plataforma) de trens.

1) João:
• Encontra-se na plataforma da estação e utiliza uma trena. João mede o comprimento próprio
(L0), pois o corpo que está sendo medido encontra-se em repouso em relação a João.
• João observa que Maria percorre a plataforma no seguinte tempo:
Q
∆ = 0

• O tempo medido por João não é o tempo próprio porque há a necessidade de dois relógios
sincronizados para medi-lo.

2) Maria:
• Encontra-se a bordo do trem, e para ela, é a plataforma que se movimenta;
• Do seu ponto de vista, os eventos de início e final da plataforma ocorrem no mesmo lugar e pode
medir o intervalo de tempo utilizando o mesmo relógio (∆to).
• O comprimento da plataforma para Maria: Q  ∆ N
RELATIVIDADE DAS DISTÂNCIAS (CONTRAÇÃO DO
COMPRIMENTO)
• Dividindo o comprimento da plataforma para Maria pelo comprimento da plataforma para João,
temos:
Q0
Q  Q0 e1 − b 2 = c
(Contração das Distâncias)

Avaliar a Eq. para velocidades maiores e menores do que g, h >.

• Como γ aumenta com a velocidade , a contratação das distâncias também aumenta com a
velocidade.

O Comprimento f; de um corpo medido no referencial em que o corpo se encontra estacionário é


chamado de comprimento próprio ou comprimento de repouso. O comprimento medido em outro
referencial em relação ao qual o corpo esteja se movendo (na direção da dimensão que está sendo
medida) é sempre menor que o comprimento próprio .

Um corpo em movimento sofre realmente contração?

R: Um corpo em movimento realmente se contrai. Filosoficamente é mais aceitável pensarmos que


o comprimento do objeto diminui, ou seja, o movimento afeta o resultado das medidas.
EXERCÍCIO 2

A figura abaixo mostra Maria (no ponto A) e João (a bordo de uma espaçonave cujo
comprimento próprio é QN = 230 m) passa um pelo o outro com velocidade relativa
constante . Segundo Maria, a nave leva 3,57 Ps para passar (intervalo de tempo entre a
passagem do ponto B e a passagem do ponto C). Em termos de ', a velocidade da luz, qual
é a velocidade relativa  entre Maria e a nave.
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ

TRANSFORMAÇÕES DE GALILEU

z’ = z
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ

´ = c  − 

′  

EQUAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ
 



 c G 2
'

• As equações são escritas supondo que   ’  g quando as origens de S e S’ são coincidentes;

• A equação do tempo depende tanto da variável temporal  como da variável espacial j do outro
sistema (Inovação de Einstein);

• Se a velocidade da luz tende ao infinito (suposição) as equações de Lorentz transformam-se nas


Equações de Galileu (verificar!).
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ

• Também podemos escrever as Equações das Transformações de Lorentz para obtermos obter j e  a
partir de j´e ´:

OBS: Simples intercâmbio de variáveis espaciais e temporais e troca do sinal de v;


TRANSFORMAÇÕES DE LORENTZ PARA PARES DE EVENTOS

• Agora, vamos escrever as Eq. das transformações de Lorentz para dois Eventos:
∆x = x 2 - x 1 e ∆t = t 2 – t 1

∆x’ = x’2 - x’1 e ∆t’ = t’2 – t’1

Equações de Transformação de Lorentz para pares de Eventos


TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ: CONSEQUÊNCIAS NA
SIMULTANEIDADE

• Vamos aplicar as transformações de Lorentz para os conceitos já tratados anteriormente:

∆´
∆  c ∆ ´  
'

• Se dois eventos ocorrem em locais diferentes no referencial k´ e para um observador


neste referencial tais eventos são simultâneos, significa que ' ´ = 0 e, desta forma,
temos:

∆´
∆  c
'

• Assim, o os eventos não serão simultâneos em S.


TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ: CONSEQUÊNCIAS NA
DILATAÇÃO DO TEMPO

• Suponha que dois eventos ocorram no mesmo local em S’ (ou seja, ∆´  0), mas em
ocasiões diferentes (∆ ´ l 0):

∆´
∆  c ∆ ´ 
'
∆  c ∆ ´

• Como os dois eventos ocorrem no mesmo local em S´, o intervalo de tempo ' ´ pode
ser medido no mesmo relógio e, portanto, podemos chamá-lo de ∆ E :

∆  c∆ d
TRANSFORMAÇÃO DE LORENTZ: CONSEQUÊNCIAS NA
CONTRAÇÃO DAS DISTÂNCIAS

• Vamos considerar a seguinte Eq.:


∆´  c ∆ G ∆

• Se um objeto encontra-se em repouso em S´, um observador pode medir seu


comprimento tranquilamente, e então, podemos chamar ∆´  Qd ;

• Se o objeto está se movendo em S, então ∆  Q apenas se as extremidades do objeto


forem medidas simultaneamente, ou seja, ∆  0;

• Assim, temos:
QE
QE  cQ NP Q 
c
RELATIVIDADE DAS VELOCIDADES

• Utilizaremos as Equações da Transformação de Lorentz para avaliar a relatividade das velocidades;

• Suponhamos que S’ esteja se movendo em relação a S com velocidade v;


RELATIVIDADE DAS VELOCIDADES

• A partícula emite dois sinais luminosos: um logo após o outro. Como observadores S e S’ medem o
tempo e a distância entre os dois eventos?
∆ = c ∆ ′ + ∆ ′

∆ ′
∆ = c ∆ ′ + 2
'
• Dividindo a primeira destas equações pela segunda e posteriormente dividindo o numerador e
denominador por ∆t’, temos:
RELATIVIDADE DAS VELOCIDADES

∆
∆ → 0 e ∆ → 0, → P (velocidade da partícula no referencial S)

∆′
∆ ′ → 0 e ∆′ → 0, → P′ (velocidade da partícula no referencial S’)
∆ ′

P ′ 
P  (Transformação relativística das velocidades)
1+P′ 2
'

OBS: Equações válidas para todas as velocidades fisicamente possíveis.

• Para c tendendo ao infinito, temos:

P  P′   (Transformação clássica de velocidades)

OBS: equação aproximada para velocidades muito menores do que c.


MECÂNICA RELATIVÍSTICA: UMA NOVA INTERPRETAÇÃO PARA
MOMENTO (p)

• Momento n na mecânica clássica: n  

• Classicamente, a Lei da conservação do momento é obedecida para uma colisão de duas partículas
vista por diferentes observadores em referenciais inerciais, embora as velocidades sejam diferentes
nestes referenciais distintos;

• A Lei da Conservação do momento é obedecida em todos os referenciais, ou seja, o momento total


do sistema antes e após a colisão são iguais;

op q N
U U nS í'PMU s OWO'OM = op q N
U U nS í'PMU s tOWM

A Lei da Conservação clássica dos momentos foi afetada pela relatividade?

• Sim, mudaremos a definição para uma forma tal que a lei de conservação do momento continue a
ser respeitada.
MOMENTO RELATIVÍSTICO

• Considere uma partícula se movendo com velocidade constante v no sentido positivo do eixo x;

Expressão clássica para o momento Expressão relativística para o momento


∆ ∆
n n
∆ 0

• Usando a Expressão para a dilatação do Tempo, temos:

∆ ∆ ∆ ∆
n = =  c = c uNW N vM OíU O'N
∆ 0 ∆ ∆ 0 ∆

• Generalizando a definição acima para forma vetorial, temos:

n  c

• Para velocidades muito menores do que c, a expressão se reduz à definição clássica de momento.
ENERGIA RELATIVÍSTICA: ENERGIA DE REPOUSO

• Em 1905, Einstein demonstrou que, de acordo com a relatividade restrita, a massa pode ser
considerada como uma forma de energia;

• A Lei da conservação de energia e Lei da conservação da massa (que para a química eram
consideradas separadamente) constituem dois aspectos da mesma Lei: A Lei da conservação da
massa-energia;

• Em Reações Químicas “convencionais” a massa que se transforma em outras formas de energia é


tão pequena que não pode ser medida. Assim, Massa e Energia parecem ser conservadas
separadamente;

• Por outro lado, em reações nucleares a energia liberada é milhões de vezes maior do que nas
reações químicas convencionais e a variação de massa pode ser facilmente medida.
ENERGIA RELATIVÍSTICA: ENERGIA DE REPOUSO

• A massa  de um corpo e a energia equivalente w0 estão relacionadas através da Equação:

E0 = mc2
sendo Eo a energia que o corpo possui quando está em repouso.

• wN é a energia do corpo simplesmente porque tem massa;


ENERGIA RELATIVÍSTICA

Energia de Repouso para alguns corpos


ENERGIA RELATIVÍSTICA

• Na prática, a utilização das unidades do Sistema Internacional (SI) de medidas raramente são
utilizadas, pois podem levar a números excessivamente pequenos ou excessivamente grandes.

• As massas, geralmente, são medidas em unidade de massa atômicas (u)


1 u = 1,66 . 10-27 kg

• As energias são medidas em eV (elétrons-Volts)


1 eV = 1,60.10-19 J

• Assim, c2 é igual a 931,5 MeV/u


ENERGIA RELATIVÍSTICA: ENERGIA TOTAL

• Energia total para um corpo em movimento, considerando a energia potencial igual a zero:

E = γmc2 (somas da Energia de Repouso + Energia Cinética)

onde γ é o fator de Lorentz;

• A Lei da Conservação da Energia continua valendo mesmo para ocasiões onde a variação da energia
de repouso é significativa, ou seja:

A Energia total E de um sistema isolado não pode mudar

Assim, se a energia de repouso de um sistema isolado de duas partículas diminui, algum outro tipo
de energia do sistema deve aumentar.
ENERGIA RELATIVÍSTICA: ENERGIA TOTAL

• Nas reações químicas e nucleares, a variação da energia de repouso do sistema devida à reação é
muitas vezes expressa através do chamado valor Q.

(Energia de repouso inicial do sistema) = (Energia de repouso final do sistema) + Q

E0i = E0f + Q
ou
Q = -∆Mc2

onde ∆M = Mf-Mi

• Se a E0f diminui (ex: transformação em energia cinética) Q é positivo


• Se a E0f aumenta (ex: ganho de massa) Q é negativo
• Ex: Reação de fusão do hidrogênio (Reação solar). Os dois núcleos se fundem e liberam duas
partículas (pósitron e neutrino) . A energia de repouso total do núcleo resultante mais as duas
partículas é menor do que a energia de repouso dos núcleos iniciais. Assim, Q é positivo (reação
exotérmica).
MASSA E ENERGIA DE LIGAÇÃO

• Energia de ligação (El): Energia necessária para “separar” duas partículas.

Exemplo
• Dêuteron (2H) = um nêutron + um próton
E0 (dêuteron) = 1.875,63 MeV

• Energia das partículas separadas:


E0 (próton) = 938,280 MeV; E0 (nêutron) = 939,573 MeV
Et0 (nêutron + próton) = 1.877,85 MeV

• OBS: Como este valor é maior do que a energia de repouso do dêuteron, está partícula não poderá
se decompor espontaneamente em nêutron + próton sem violar a lei da conservação da energia.
MASSA E ENERGIA DE LIGAÇÃO

• Para decompor um dêuteron em próton mais nêutron é necessário fornecer uma Energia de 2,22
MeV (Energia de ligação). Ou seja, quando o dêuteron é formado , libera 2,22 MeV de energia

A Massa de um sistema estável é igual à soma das massas das partículas que o compõem menos
El/c2, onde El é a energia de ligação.
EXERCÍCIO 3

As energias de ligação dos elétrons de um átomo são aproximadamente um milhão de vezes


menores do que as energias ligação das partículas que compõem o núcleo. Em
consequência, as diferenças de massa também são muito menores. A energia de ligação do
átomo de hidrogênio (energia necessária para remover um elétron do átomo) é 13,6 eV.
Qual a perda de massa quando um elétron e um próton se unem para formar um átomo de
hidrogênio?
ENERGIA RELATIVÍSTICA: ENERGIA CINÉTICA

• Energia Cinética (definição clássica):


K = ½ mv2

• Energia cinética para qualquer velocidade possível:

w"E"D@ = E0 + K
Sendo a energia potencial igual a zero.

K = E – E0 = γmc2 - mc2 = mc2 (γ - 1)


w"E"D@  J' 

OBS: A energia cinética dos elétrons, prótons e


outras partículas pode ser expressa em
elétrons-volts e especificada sem mencionar a
palavra energia.
Ex: elétron com energia cinética de 20 MeV é
chamado de elétron de 20 MeV.
MOMENTO E ENERGIA CINÉTICA

• Energia cinética e momento (definição clássica):

p2 = 2km

• Expressão para a relação entre o momento relativístico e a energia cinética relativística:

(pc)2 = K2 + 2Kmc2

• Expressão para a relação entre o momento e Energia Total de uma partícula.

E2 = (pc)2 + (mc2)2
EXERCÍCIO 4

(a) Qual é a energia total de um elétron de 2,53 MeV?


(b) Qual o módulo do momento n do elétron em unidades de MeV/c?

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