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SYSTEM (DSAS)
MANUAL DE PROCEDIMENTOS
Nota:
Este manual usa informações obtidas a partir do manual do DSAS e, se for
necessária qualquer informação adicional sobre a ferramenta DSAS fora deste
manual, recomenda-se consultar o guião de utilizador do DSAS.
Carlos O. Marove
carlosmarove@hotmail.com
Outubro, 2017
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Introdução
O DSAS é uma ferramenta disponibilizado de forma grátis pela agencia americana para o oceano
e atmosfera (NOAA), esta permite fazer uma análise cartográfica quantitativa das taxas de
alteração costeira (recuo ou acréscimo). Estas taxas são importante para a compreensão da
tendência da dinâmica da costa e o seu comportamento ao longo dos anos, permitindo assim,
uma boa planificação e gestão dos ambientes costeiros.
Neste documento são apresentados todos os detalhes técnicos para trabalhar com o DSAS no
ArcGIS 10.2 e versões posteriores e gerar dados quantitativos de alterações das praias. Portanto,
é um instrumento de orientação com objectivo de instruir sem qualquer detalhe teórico dos
conceitos usados neste manual.
É expectativa do autor, a aplicação do DSAS com sucesso por cada consultor deste manual.
2.1. Pré-requisitos
Iniciar sessão como administrador (log on as Admin);
Ter ArcGIS v10 ou posterior instalado.
2.2.MATLAB e DSAS
Uma vez verificados todos os pré-requisitos no ponto 2.1. agora pode correr o ficheiro
executável MCRInstaller.exe para instalar o MATLAB Component Runtime utility.
2.2.1. Primeiro, feche todos componentes ligados ao software ArcGIS.
2.2.2. Extrair do arquivo zip o ficheiro MCRInstaller.exe para o local desejado.
2.2.3. Correr o setup.exe do MCRInstaller.exe
2.2.4. Assim que o programa confirmar a instalação clique em “close” para sair.
Assim que .NET Framework versão 3.5 e MATLAB Component Runtime utility forem instalados
agora pode se instalar o DSAS.
Para activar a extensão DSAS na barra de ferramentas do ArcMap segue os seguintes passos:
2.3.1. No ArcMap clique no menu Customize depois Toolbars e seleccione DSAS Toolbar,
(Figura 2).
O DSAS requer series históricas de linhas de costa de anos diferentes para obter dados e
resultados, (estas podem apresentar intervalos de 5 anos). As linhas de costa podem ser
vectorizadas tendo como base imagens de satélites, fotografias aéreas, levantamento por GPS,
etc.
De realçar que cada linha de costa tem em seus atributos uma coluna de Incerteza/Uncertanity
e de Data/Date1_. O DSAS requer dados com projecção de sistema de coordenadas2 em UTM e
o uso da mesma projecção para todos os dados.
Todos os dados a serem utilizados no DSAS devem estar integrados numa base de
dados/Geodatabase incluindo linha de base/Baseline (discutido na aula 2).
Primeiro, para criar a base de dados é necessário escolher o local desejado para hospedar a
base de dados.
1
Mais detalhes sobre Uncertanity e a Data veja na aula 2.
2
Veja aula 1 sobre Sistemas de coordenadas.
3.1.2. Para o nosso caso, Faça Right-click no C:New/New folder, a partir do ArcCatalog
para criar uma pasta e dê o nome de Curso_DSAS (Nome diferente aplicável).
3.1.3. Right-click na pasta criada New e depois Personal Geodatabase e dê o nome de
Coastal Management (Nome diferente aplicável), (veja Figuras 3 e 4) e as seguintes
operações:
Right-click Nova Pasta: /New/New Personal Geodatabase- Para criar a base de dados.
Figura 3: Criação e nomeação da nova pasta no ArcCatalog. Figura 4: Criação e nomeação da Base de dado no
ArcCatalog.
3.2.4. Note que a data de aquisição de cada imagem pode ser consultada na metadata das
imagens transferidas/downloaded dentro do ficheiro zip ao extrair. Geralmente, os
ficheiros com informações das imagens são em formato de texto ou .txt file.
Entretanto, a melhor opção é abrindo com o wordpad, e não com o notepad.
3.2.5. Os ficheiros .txt contém informações relevantes como as destacadas ao lado da
figura 6, a data de aquisição, o formato, satélite, o nome do sensor e a fonte das
imagens.
3.2.6. É importante manter o nome nesse formato e usar Undescore ( _ ) para a separação
dos nomes: Shoreline_ano/mês/dia e manter os termos em Inglês:
Shoreline/yyyy/month/dd.
3.2.7. No Type Selecione Line e depois Next.
3.2.8. O DSAS requere dados em unidades de metro para calcular as estatística, por isso,
ek importante que seja adoptado o sistema de coordenadas UTM e que as imagens
de satélites tenham a mesma projecção.
3.2.9. No coordenate System selecione Moznet UTM zone 36S ou então, o número de
Zona UTM do seu interesse ou em análise, clique Next para prosseguir.
3.2.10. Mantenha a tolerância 0.001, clique Next para prosseguir.
3.2.11. Em cada linha de costa são adicionados 2 campos com nome DATE_ e
UNCERTANITY. Estes dois mantém os nomes em Inglês e referem-se a data e
incerteza de cada linha de costa.
3.2.12. O primeiro campo é DATE_ (use undescore) que tem o tipo de dado/data type Text
e length 10.
3.2.13. O segundo campo é UNCERTANITY que tem o tipo de dado/ data type Double.
Importante: repita os passos do ponto 3.2.1 para os anos posteriores inseridos no período em
monitoria para inserir na base de dados todas as linhas de costa. Para este caso, as linhas de
costa de 1990-2016 devem ser adicionadas na base de dado (figura 8). Note, que ao criar o
ArcMap adiciona na Tabela dos conteúdos ou Table of contentes para a vectorização.
3.2.15. Uma vez adicionadas as linhas de costa na base de dados/geodatabase, podem ser
agora vectorizadas.
Importante: Note que é importante sempre verificar se a linha que está a vectorizar tem como
base a imagem do ano da linha de costa. Para gerar linhas de costa apropriada através das
imagens é necessária atenção e paciência durante o processo, ter em atenção como identificar
o limite da linha de costa na imagem, para isso (Thieler, Himmelstoss, & Zichichi, 2009)
advertem que o limite da linha de costa é definido nas imagens pela linha de preamar média, a
qual é determinada pela linha de sedimentos secos ou sedimentos molhados.
3.2.16. Para iniciar a vectorização faça right-click na linha que pretende vectorizar, depois
Edit feature e selecione start editing.
Figura 9: Editor.
3.2.17. A barra de ferramenta do Editor que aparece clique em Create Feature para abrir a
janela do Create Feature.
Importante: repita os passos a partir do ponto 3.2.15 para digitalizar as restantes linhas de
costa.
3.3.6. Dê o nome de campo DATE_ , Text no type, e com relevância Length coloque como
10.
3.3.7. Adicione outra coluna e desta vez nomeie como UNCERTAINTY e no type como
Double.
Agora que todas as feições contêm os campos DATE_ e UNCERTAINTY, os dados em cada uma
dessas tabelas deve ser preenchida. Isso requer entrar em um formato de data para cada data
e o valor de incerteza associada a Uncertainty horizontal precisão para cada feição (Shoreline).
3.3.9. Para editar o campo DATE_ primeiro, abra a tabela de atributo da Linha de costa
(Shoreline).
3.3.10. Abra a barra de ferramentas do Editor e selecione Editor> iniciar a edição. Selecione
Shoreline se solicitado.
3.3.11. Uma vez que a edição for ligada é possível editar os campos na tabela de atributos.
3.3.12. Para cada feição, adicione a data apropriada do Shoreline no seguinte formato
mm/dd/yyyy, ou seja, mm / dd / aaaa.
3.3.13. Os valores de incerteza (precisão horizontal) agora podem ser preenchidos também.
Fonte: Hapke, CJ, Himmelstoss, EA, Kratzmann, M., List, JH, e Thieler, ER, 2010 apud Madore, 2014.
Antes de continuar, é importante verificar a projecção para cada linha de costa. Cada linha de
costa deve estar em um sistema de coordenadas projectado com unidades de medição,
normalmente UTM. Cada linha de costa também deve usar a mesma projecção.
Uma vez que todas as feições da linha de costa tenham os campos DATE_ e UNCERTAINTY
completos e tenham a projecção correcta, pode se prosseguir com o seguinte.
4. Composição das linhas de costa.
4.1.Todas as linhas de costa devem ser combinadas a uma linha de costa existente.
4.2. Recomenda-se fazer uma cópia da linha de costa mais antiga para fornecer como a
linha de costa que as outras serão adicionadas.
4.3. Selecione a linha de costa mais antiga na Geodatabase (Coastal Management) no
ArcMap na janela do ArcCatalog. Botão direito do mouse e selecione Copy.
4.1.clique com o botão direito sobre a Geodatabase selecione Paste. Como o nome da
linha de costa será o mesmo, a seguinte janela aparecerá.
4.7. Agora o conjunta das linhas de costa já estão em uma única camada e pronta para
ser usada na ferramenta DSAS uma vez que as linhas de base forem criadas.
4.8. Para expandir as linhas de costa e visualizar na tabela dos conteúdos/table of
contentes, clique com o botão direito no shoreline_composite na janela de camadas
e selecione Propriedades.
4.9. Vá até a aba simbologia/Symbology e selecione Categorias de Show Unique Value.
Selecione Date_ para o campo Valor/value Field, em seguida, selecione Adicionar
todos os valores/add all values. Selecione OK.
1
2
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As linhas de base são feições em forma de linha criadas paralelamente ao padrão da costa
para a área de interesse. A ferramenta DSAS usa as linhas de base para criar transectos
perpendiculares que atravessam todas as linhas de costa.
Os requisitos para as linhas de base são apresentados na aula 2 (ou considere consultar o
manual do usuário do DSAS). No entanto, é importante a verificação dos seguintes requisitos
de linha de base:
Deve ser gerada dentro da Geodatabase hospedadas as linhas de costa.
Deve estar em um sistema de coordenadas projectado em unidades de medição
(UTM).
Pode consistir em uma única linha ou ser uma coleção de segmentos.
Cada segmento de linha de base deve ser colocado inteiramente no mar ou em terra,
ou seja, Onshore ou Offshore em relação às linhas de costa.
Deve atender aos requisitos do campo de atributo descritos abaixo.
5.1. Para iniciar a criação da linha de base, abra a janela do ArcCatalog no ArcMap e
navegue até o Geodatabase usado nas secções anteriores.
5.2. Clique-direito do mouse na base de dados e selecione New> Feature Class.
5.11. A fim de preencher os valores de entrada, clique com o botão direito da linha de
base/Baseline na tabela de camadas/table of contents e selecione Edit Feature> start
editing. Assim que edit for iniciada, a tabela está habilitada para preenchimento.
5.12. O primeiro campo a editar é o campo ID. O campo ID é usado para determinar o
número dos segmentos da linha de base. Cada segmento da linha de base terá de ser
dado um valor inteiro único começando com 1. Se um segmento não tem um valor
inteiro, então a ferramenta DSAS rejeitará a criação dos transectos a partir da Baseline
ou linha de base.
5.13. O segundo campo a editar na tabela é o campo Offshore. Este campo é usado
para indicar se um segmento das linhas de base é Onshore (em terra) ou Offshore (no
mar). Um segmento em terra terá valor de 0 (zero) e um segmento no mar terá um
valor de 1.
5.14. O último campo CastDir é usado para determinar a direção em que os transectos
serão criados quando a ferramenta DSAS for executada. Um valor de 0 irá resultar em
transectos serem lançados para a esquerda do segmento, e um valor de 1 irá criar
transectos para a direita do fluxo do segmento. O fluxo é determinado pela forma como
o segmento ou cada parte da linha de base foi criada.
5.15. Uma vez que todos os campos na tabela de atributos forem preenchidos,
selecione Editor/Save Edit em seguida, selecione Editor/Stop Editing na barra de
ferramentas Editor.
5.16. Os resultados devem ser similares aos apresentados na tabela abaixo.
O metadata setting é o menu onde são preenchidas informações breves sobre o propósito do
uso do DSAS, o resumo do estudo, o nome da instituição, o contacto pessoal/ instituição que
está usar a ferramenta, etc.
Note que sem o preenchimento destas informações implica em não prosseguimento para etapa
de geração dos transectos.
6.1.2. Para preencher os campos do menu metadata setting, clique em set/edit default
parameters na barra de ferramenta do DSAS, depois clique em metadata setting.
Definição dos parâmetros dos transectos:
6.1.3. Assim que terminado o preenchimento dos campos no metadata setting, clique no menu
Cast Transect Settings para definir os parâmetros dos transectos.
6.1.4. Clique em Baseline layer para selecionar a camada da linha de base. Note que a linha de
base em previamente vectorizada paralelamente as series históricas de linha de costa e esta,
determinar a geração dos transectos.
6.1.6. Note que em seguida tem as figuras pré-visualizadas com nomes Offshore; Onshore e
Onshore/Offshore. A selecção de um destes parâmetros depende como foi construído o
segmento da linha de base, se por exemplo ao longo do sector costeiro em analise tiver sido
vectorizada a linha de base ao largo do oceano selecione parâmetro Offshore, o que significa
que nesse segmento costeiro toda linha de base está vectorizada no mar e Onshore se a linha
de base está situada em terra. O parâmetro Onshore/Offshore aplica-se em situação a que se
tem no mesmo trecho costeiro segmento de linha de base situado em terra e no mar.
6.1.7. Neste manual foi construída na linha de base em terra e no mar, daí a selecção do
parâmetro Onshore/Offshore.
6.1.8. No set transect parameters tem três campos Transect spacing (parâmetro de definição
de espaçamento dos transectos); Transect Length (parâmetro de definição do comprimento
dos transectos) e Cast Direction (direcção dos transectos)
6.1.10. No Transect Spacing use 25m como espaçamento. No Transect Length use 100m como
comprimento e Cast Direction selecione AUTO-DETECT para a detecção automática da
orientação dos transectos.
6.1.11. Note que os transectos devem atravessar todas as linhas de costa que serão analisadas
ou calculadas a sua dinâmica, por isso, o valor do comprimento pode variar em função do
afastamento das linhas de costa, podendo ser aumentado caso o valor inserido não permita o
alcance por transectos de todas as linhas de costa.
6.1.12. Assim que terminada a definição dos parâmetros dos transectos, agora clique no menu
Shoreline Calculation Settings para definir os parâmetros de cálculos da linha de costa.
6.2.2. Escolhe o diretório onde está hospedada a base de dados. Note que Transect
Storage Parameters é automaticamente configurado para a base de dado gerada
para o projecto em estudo.
6.2.3. No Select Existing or Enter a New Transect Name escreva o nome de saída desejado
dos transectos, no caso TransectsS01_Workflow. Note que pode selecionar aqui
camada de transectos existente para a substituição, por exemplo em situações de
ocorrência de algum erro e a necessidade da devida correção.
6.2.4. No Set Casting Method, pode escolher o método de intersecção da linha de base e
os transectos do método simples ou suavizada. Neste caso, foi selecionado o
metodo Smoothed Baseline Cast.
6.2.5. Aceite por defeito o valor 50 como o Smoothing Distance.
6.2.6. Clique OK.
6.2.7. Agora a ferramenta irá gerar os transectos a partir da linha de base.
6.3. Cálculo das estatísticas de alteração da linha de costa.
6.3.1. Selecione a camada dos transectos no Transect Layer na barra de menu do DSAS
6.3.3. Selecione o método de cálculo desejado. Note que o manual do usuário do DSAS
(DSASv4.3 PDF) tem descrição detalhada de todos os métodos estatísticos da
ferramenta. Pode selecionar múltiplos métodos que permitirá fazer uma
comparação e explorar ainda mais os métodos e isso implica também na demora de
processamento dos resultados dado ao elevado número de dados por gerar desde as
coordenadas dos transectos, das linhas de base, distancias, as taxas de alteração, as
datas e horas de processamento e geração desses dados, os índices de erro, etc.
6.3.4. Selecione o intervalo de confiança, neste caso recomenda-se 95%.
6.3.5. Note que no campo Shoreline Intersection Threshold deve ser inserido um valor
que é baseado em número de total de linhas de costa que perfazem o período em
analise, para neste documento fazem parte de cálculo 6 linhas de costa, por isso,
será definido o número mínimo de 6 para este campo.
6.3.6. Selecione Calculate para calcular as estatísticas.
6.3.7. Assim que a ferramenta concluir o cálculo, uma mensagem de confirmação “run
complete, results received” aparece ao lado de cada método.
6.3.8. Os resultados são guardados na Geodatabase e podem ser visualizados no ArcMap
dando um clique no List by Source no Table of content.
6.3.9. As estatísticas são gravadas em duas tabelas diferentes com o nome Transect, usado
para calculando as estatísticas. Uma outra com nome Transects_intersect que
contém informações para cada transecto e onde especificamente atravessa cada
linha de costa diferente. O TransectId é o valor de um transecto (cada transecto
recebe um valor inteiro começando com 1). O Baseline refere-se à linha de base a
qual o transecto está associado. ShorelineId refere-se à data do Linha de costa que o
transecto cruza. Distance é o valor da distância da linha de base para o ponto de
interseção do transecto específico e do litoral. Os valores X e Y são as coordenadas
UTM do ponto de interseção. A tabela Transects_rates fornece as estatísticas
resultantes de cada transecto, estas são as estatísticas que indica os valores de
recuo ou acréscimo da linha de costa. Para mais descrições das estatísticas,
informações sobre as duas tabelas e outras informações consulte o PDF DSASv4.3.
6.3.10. O DSASv4.3 PDF fornece mais informações sobre estatísticas e visualizações que
podem ser processadas no ArcMap.
7. Exportação dos resultados :
7.1. No Table of contents faça Right-click na tabela que deseja exportar, neste caso
TransectsS01_Workflow_rates, clique em Open para abrir a tabela.
7.4. Quando no local desejado para salvar a tabela, no Save as type altere para ficheiro de
texto (Text file). Nomeie a tabela e termine o nome com uma extensão .csv (conforme
mostrado abaixo). Selecione Salvar.
Agora pode localizar a tabela exportada das taxas de recuo/acréscimo da linha de costa para
a análise. Note que o .csv é um formato suportado pelo Excel, portanto poderá abrir a tabela
usando o Pacote da Microsoft Excel para o efeito.
Madore, Brian (2014) “Shoreline Change from a Storm Event Procedure using the Digital
Shoreline Analysis System”. University of New Hampshire. USA
Thieler, E.R., Himmelstoss, E.A., Zichichi, J.L., and Ergul, Ayhan. 2009 Digital Shoreline Analysis
System (DSAS) version 4.0 — An ArcGIS extension for calculating shoreline change: U.S.