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FÍSICA

PRÉ-VESTIBULAR
LIVRO DO PROFESSOR

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© 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do
detentor dos direitos autorais.

I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. —


Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor]
732 p.

ISBN: 978-85-387-0576-5

1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título.

CDD 370.71

Disciplinas Autores
Língua Portuguesa Francis Madeira da S. Sales
Márcio F. Santiago Calixto
Rita de Fátima Bezerra
Literatura Fábio D’Ávila
Danton Pedro dos Santos
Matemática Feres Fares
Haroldo Costa Silva Filho
Jayme Andrade Neto
Renato Caldas Madeira
Rodrigo Piracicaba Costa
Física Cleber Ribeiro
Marco Antonio Noronha
Vitor M. Saquette
Química Edson Costa P. da Cruz
Fernanda Barbosa
Biologia Fernando Pimentel
Hélio Apostolo
Rogério Fernandes
História Jefferson dos Santos da Silva
Marcelo Piccinini
Rafael F. de Menezes
Rogério de Sousa Gonçalves
Vanessa Silva
Geografia Duarte A. R. Vieira
Enilson F. Venâncio
Felipe Silveira de Souza
Fernando Mousquer

Projeto e
Produção
Desenvolvimento Pedagógico

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Tópicos de
ondulatória:
classificação,
princípios e
fenômenos para assegurar a veracidade dessa afirmação: tome-
mos um balão de vidro transparente que contém em
seu interior uma sineta (S); na tampa (A) colocamos
um registro (R) e um tubo (B) ligado a uma máquina
pneumática, isto é, uma máquina que pode extrair o
Este é o tópico de introdução ao estudo da Físi- ar de dentro do balão.
ca ondulatória em que serão apresentadas as ondas
e os seus principais elementos. Sendo um módulo
básico, recomenda-se muito cuidado nos conceitos
e definições.

Conceito de onda A

O conceito de onda está vinculado à pertur-


bação produzida em um meio qualquer; produzida
essa onda, ela vai propagar energia e quantidade de
movimento ao longo do meio. S

Tipos de ondas
Como no tópico inicial do estudo da óptica
mostramos que a onda luminosa pode se propagar
Conforme fazemos funcionar a máquina pneu-
no vácuo, exige-se, então, a classificação das ondas
mática, vamos diminuindo a quantidade de ar dentro
em dois grupos:
do balão e verificamos que o som da sineta sacudida
1.º) as ondas que necessitam de um meio ma- torna-se cada vez menos perceptível; porém, se inver-
terial para se propa­­gar são as ondas mecânicas ou termos o processo e colocarmos gases de diferentes
elásticas; o melhor exemplo para esse tipo de onda é massas específicas dentro do balão, notamos que,
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a onda sonora. O som se propaga em meios sólidos, para a mesma quantidade de gás inserida, os mais
líquidos ou gasosos, mas não se propaga no vácuo. densos permitem que se ouça melhor o tilintar pro-
Podemos fazer uma experiência bastante simples duzido pela sineta.
1
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2.º) as ondas que não necessitam de um meio b) ondas bidimensionais : apresentam dois
material para se propagar são as ondas eletromag- graus de liberdade; por exemplo, ondas
néticas; o melhor exemplo para esse tipo de onda é formadas na superfície de um lago, ao arre-
a luz; observe que as ondas eletromagnéticas podem messarmos uma pedra nele.
se propagar também em meios materiais.
c) ondas tridimensionais : são aquelas que
Vamos, então, gerar uma onda em uma corda apresentam os três graus de liberdade; por
esticada e fixa em uma de suas extremidades; ini- exemplo, ondas sonoras emitidas por uma
cialmente vamos suspender, com uma das mãos, a caixa de som.
extremidade livre da corda:

Tipos de pulsos
Os pulsos também podem ser classificados por:
a) pulsos fortes ou pulsos fracos: como mostrado
Em seguida vamos abaixá-la: nas figuras abaixo.

A1
A2
Notamos que, produzida a perturbação, houve pulso forte pulso fraco
o aparecimento de um pulso e a sua propagação ao A1 > A2
longo da corda.
b) pulsos longos ou pulsos curtos: como mos-
Se tivéssemos uma mola, também fixa por uma trado nas figuras abaixo.
de suas extremidades e produzíssemos uma com-
pressão na outra extremidade, soltando-a em segui- T2
da, notaríamos que também haveria a propagação de
um pulso ao longo da mola. T1

pulso longo pulso curto

Elementos das ondas


No caso da corda, percebemos que seus pon- Vamos considerar os principais elementos das
tos oscilam e voltam para a posição de equilíbrio ondas:
(corda); essa oscilação ocorre perpendicularmente a) período: como o movimento dos pontos é
ao movimento do pulso ao longo da corda e por isso repetitivo, valem as considerações já feitas
chamamos essa onda de transversal; no segundo sobre o período (T) e a frequência (f), inclusive
caso, a oscilação dos pontos da mola ocorre na mes- 1
que T = ; as suas unidades, no SI, serão
ma direção de propagação do pulso ao longo da mola f
e por isso chamamos essa onda de longitudinal. o segundo (s) e o hertz (Hz); a velocidade
angular ( ) será chamada de pulsação do mo-
Podemos, portanto, observar que em uma onda
vimento ondulatório e será dada por: =2 f;
existem basicamente dois tipos de movimento: um
oscilatório (MHS) e outro retilíneo, e que num movi- b) comprimento de onda: como a onda tem uma
mento ondulatório ocorre transmissão de energia e velocidade retilínea de propagação, chama-
de quantidade de movimento, mas não há transporte mos comprimento de onda ( ) a distância
de matéria por intermédio do meio. percorrida pela onda no intervalo de tempo
Podemos classificar as ondas em função dos numericamente igual ao período.
graus de liberdade do seu movimento de propaga- c) elongação: como os pontos do meio vão se
ção: afastando da posição de equilíbrio, chama-
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a) ondas unidimensionais: só apresentam um mos elongação a distância entre um ponto e


grau de liberdade; por exemplo, ondas se a posição de equilíbrio; chamamos amplitude
2 propagando em uma corda delgada. à elongação máxima.
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d) velocidade de propagação da onda (v): é pulsos iguais nas duas cordas, verificamos a
uma característica do meio; verifica-se, ex- situações mostradas nas figuras abaixo:
perimentalmente que, em um mesmo meio,
todas as ondas de mesmo tipo se propagam
com a mesma velocidade; para facilidade
do nosso estudo vamos considerar um meio
teórico, um modelo físico, tal que a veloci-
dade de propagação possa ser considerada
constante, e vamos chamar esse meio de
não-dispersivo.
A representação geométrica será, geralmente, a
de uma onda transversal, mas tudo que demonstrar-
mos vale também para as ondas longitudinais.

Podemos escrever para a corda fina vf = f f e


para a corda grossa, vg= g f; dividindo-se, membro
Podemos notar pelo desenho que o comprimento a membro, essas duas equações e lembrando que as
de onda representa a distância entre duas cristas
frequências são iguais, teremos vf = f ; como o
sucessivas ou dois vales sucessivos. vg g
Os pontos A e C representam pontos onde está desenho nos mostra que f > g, significa que f > 1 e
havendo repetição das mesmas condições físicas e, g

pela própria definição do período, podemos dizer que como essa fração é igual a vf , concluímos que vf
vg vg
o tempo gasto entre A e C é o período, o que é válido
é maior que 1, ou seja: vf > vg.
também para os pontos B e D. Admitida uma velo-
cidade constante para a onda (meio não-dispersivo)
podemos aplicar a equação de movimento uniforme
( S = v t)e teremos: = v . T, ou substituindo T por f 2.º) Nesta outra experiência, as duas cordas são
vem: exatamente iguais, mas suportarão pesos
distintos. Sendo produzidos pulsos iguais
v= .f nas duas cordas, verificamos a situações
mostradas nas figuras abaixo:

chamada equação fundamental da ondulatória.


Vamos, no laboratório, fixar em uma parede
uma extremidade de uma corda e, passando por
uma roldana, colocar na outra extremidade um peso
para manter a corda esticada; as duas cordas serão,
sempre, de mesmo comprimento entre a parede e
a roldana; para um mesmo comprimento e mesmo
material podemos definir, para as cordas, uma mas-
sa específica linear ( ) como sendo a razão entre a
massa e o comprimento (uma corda mais grossa, por
ter maior massa no mesmo comprimento, terá maior
massa específica linear).
1.º) Experiência: vamos pegar uma corda fina e
outra grossa de mesmo comprimento que
suportarão pesos iguais. Sendo produzidos
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Podemos escrever para a primeira corda v1 = 1 f
e para a 2.ª corda, v2 = 2 f; dividindo-se, membro a
membro, essas duas equações e lembrando que as
1
frequências são iguais, teremos v1 = 1 ; como o
v2 2
desenho nos mostra que 1 > 2, significa que 2 >
1 Neste novo esquema, continuamos com os tre-
1 e como essa fração é igual a v1 , concluímos que chos pontilhados que mostram onde estariam os pon-
v2
v1 é maior que 1, ou seja: v > v . tos da corda, se não estivessem sendo puxados pelos
v2 1 2 pulsos; mas nota-se, agora, um trecho em elevação em
que os pontos da corda foram levantados por ambos os
Dessas duas experiências podemos constatar
pulsos; nesse trecho a amplitude (a maior elongação)
que, para a mesma frequência, a velocidade de pro-
vale a soma das amplitudes dos pulsos.
pagação da onda na corda varia com a espessura e
com a força tensora na corda; demonstrações mais
complexas nos levariam à v = F .

Se fizermos experiência análoga com ondas bi-


dimensionais, como ondas produzidas em um tanque
de água com diferentes profundidades, veremos que
Notamos agora que a região da corda em negrito,
a velocidade será maior na região mais profunda e
sofrendo a ação dos dois pulsos, apresenta a amplitude
menor na região mais rasa, consequentemente, o
a + b; continuando o movimento dos pulsos.
comprimento de onda é maior na região mais pro-
funda e menor na mais rasa.

Superposição de ondas
Quando temos dois movimentos ondulatórios
se propagando na mesma corda, podem ocorrer Como sempre, a região em destaque representa
encontros entre eles; é o estudo das superposições a soma das amplitudes dos pulsos; vamos ver agora
de ondas. o que acontece após a passagem de um pulso pelo
Vamos considerar, apenas para efeito visual, outro.
que em uma mesma corda propagam-se dois pulsos
teóricos, de amplitudes a e b (a < b), como os da
figura abaixo:

Após a passagem mútua, cada pulso segue o


seu movimento, mantendo a mesma velocidade e a
mesma amplitude, isto é, mantendo as suas carac-
Do módulo anterior já sabemos que, indepen- terísticas físicas.
dente de qualquer fator, eles terão sempre a mesma Podemos apreciar este fenômeno em outra
velocidade em módulo; como eles viajam com senti- simulação.
dos opostos, após algum tempo eles se encontrarão.
Vamos observar, pelos diagramas a seguir, o que
acontece quando eles se encontram e passam um
pelo outro; o trecho pontilhado mostra a posição de
equilíbrio da corda e os pontos da corda que ocu-
pavam essa posição foram puxados para cima pela
passagem dos pulsos.
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Uma das infinitas possibilidades na superpo-
sição é:

Observamos, mais uma vez, que no instante da


superposição acontece a soma algébrica das ampli-
Extremidade Extremidade
tudes, após a passagem dos pulsos um pelo outro. livre livre

Mantêm-se todas as características físicas,


exceto o sentido da velocidade.
Veremos no tópico seguinte a reflexão para
meios bidimensionais.

Princípio de Huygens
E constatamos que, realmente, após a super-
posição os pulsos não mudam suas características O Princípio de Huygens pode ser assim enun-
físicas. ciado:
“Cada ponto de um meio elástico, onde se
Reflexão de ondas propaga um movimento ondulatório, constitui sede
secundária de vibração”, o que significa que cada
ponto de uma frente de onda, em cada instante, serve
Para facilitar o nosso estudo, vamos considerar
de fonte secundária de novas ondas elementares e
apenas a reflexão dos pulsos em ondas unidimensio-
independentes umas das outras e, considerando-se
nais; podemos admitir duas hipóteses:
um intervalo de tempo Dt, a nova frente de onda
a) reflexão em uma extremidade fixa da cor- representa a envolvente das ondas elementares
da. emitidas por esses pontos.
Vamos observar, através de um esquema, para
uma frente de onda plana:

Após a reflexão, o pulso apresenta inversão de


fase.

Ocorre uma mudança de fase e o sentido da


velocidade; mantêm-se as demais características
físicas.
b) reflexão em uma extremidade livre da corda:
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Para uma frente de onda circular, temos o se- Para o próximo intervalo de tempo:
guinte esquema:

Notamos que o ponto P sofre, inicialmente, um


movimento para cima, se afastando da posição de
equilíbrio (corda), e depois um movimento para baixo,
se aproximando da posição de equilíbrio.
Podemos notar dois movimentos distintos: o da
propagação da onda (nos nossos esquemas, na hori-
zontal) e o movimento dos pontos do meio, represen-
tado por um ponto genérico P (nos nossos esquemas,
na vertical) ou para qualquer ponto do meio.

Vamos estudar novamente a propagação de


um pulso em uma corda, como foi visto no tópico
anterior:

O ponto P está em repouso em uma corda onde Pelo desenho, notamos que os pontos da verten-
se propaga um pulso com velocidade v. Após um te anterior sofrem movimento tendendo a se afastar
intervalo de tempo, o pulso atinge o ponto P. da posição de equilíbrio e os pontos pertencentes
à vertente posterior se aproximam da posição de
equilíbrio.
Vamos calcular essa velocidade dos pontos do
meio (velocidade transversa). Consideraremos, para
facilitar o nosso estudo, pulsos teóricos de forma
triangular:
Após mais um intervalo de tempo veremos: a) consideremos um pulso de amplitude a e
largura d1 + d2 (para este desenho d1 = d2)
e chamemos v1 a velocidade dos pontos da
corda na vertente anterior, v2 a velocidade dos
pontos da corda na vertente posterior e v a
velocidade de propagação do pulso.
Para mais um intervalo de tempo:

Após outro intervalo de tempo veremos:


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D t1 é o intervalo de tempo necessário para


o pulso percorrer a distância d 1, e como a sua
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velocidade é constante (meio não dispersivo), fazendo vertente. Nota-se, então, porque dissemos que o
D S = v D t, teremos d1 = v D t1; repetindo o raciocínio pulso triangular é teórico: não é possível um ponto,
para d2, temos: d2 = v Dt2 e d1 = d2 ⇒ tendo velocidade para cima, instantaneamente ter
uma velocidade para baixo, por isso os pulsos reais
D t1 = Dt2 são sempre curvilíneos.

Como um ponto da corda subirá até uma distân- Refração de ondas


cia igual à amplitude, podendo-se escrever a = v1 Dt1,
e descerá a mesma distância, isto é, a = v2 Dt2, igua-
Define-se a refração de uma onda como a
lando essas duas expressões teremos v1 Dt1 = v2 Dt2
mudança da velocidade de propagação ao passar de
e, para esse caso,
um meio para outro. Consideremos, separadamente,
Dt1 = Dt2 ⇒ v1 = v2 a refração de uma onda unidimensional e a de uma
onda bidimensional.
b) consideremos agora um pulso de amplitude a
e largura d1 + d2 (para este desenho d1 > d2) e
vamos manter as representações anteriores.
Refração
de onda unidimensional
Considerem-se duas cordas de diferentes mas-
sas específicas lineares (massa/unidade de compri-
mento), unidas como mostram as figuras a seguir e
submetidas à mesma força de tensão . Na energia
de transmissão (W transmissão) em cordas, são parâme-
tros relevantes a amplitude (a) do pulso e a massa
específica linear (µ ) de maneira que: W transmissão ∝
a2. Vamos produzir um pulso que viajará de uma
corda mais fina para uma mais grossa, construídas
Agora, d1 > d2 ⇒ Dt1 > Dt2; como no caso ante-
de um mesmo material.
rior, a = v1 Dt1 e a = v2 Dt2 ou v1 Dt1 = v2 Dt2. Nesse
caso,

Dt1 > Dt2 ⇒ v1 < v2

c) consideremos agora um pulso de amplitude a


e largura d1 + d2 (para este desenho d1 < d2) e
vamos manter as representações anteriores.
Quando esse pulso chega à separação das
duas cordas, transmite para a segunda corda uma
perturbação e, como a massa específica linear dessa
segunda corda é maior que a da primeira, uma parte
da energia incidente se transmite e outra parte se
reflete. O intervalo de propagação dos pulsos será
sempre o mesmo e, portanto, a amplitude do pulso
transmitido para a segunda corda e a amplitude
do pulso que é refletido são ambas menores que a
amplitude do pulso incidente. Além disso, o ponto
de ligação das cordas se comporta, para a primeira
corda, como se fosse um ponto fixo, ocasionando,
para o pulso refletido, inversão de fase.
Agora, d1 < d2 ⇒ Dt1 < Dt2; como no caso ante-
rior, a = v1 Dt1 e a = v2 Dt2 ou v1 Dt1 = v2 Dt2. Nesse
caso,

Dt1 < Dt2 ⇒ v1 > v2


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Conclusão: quanto mais inclinada a vertente,


maior é a velocidade dos pontos da corda nessa
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Agora, será produzido um pulso que viajará
da corda mais grossa para a mais fina, feitas de um
mesmo material.

A onda se propaga com velocidade maior na


região mais profunda que na parte rasa. Isso acon-
tece porque as partículas de água na parte funda
descrevem órbitas praticamente circulares e, à me-
Repete-se uma situação semelhante à da figu- dida que passam para partes mais rasas, passam
ra anterior, mas como a massa específica linear da a descrever órbitas elípticas como podemos ver na
primeira corda é maior que a da segunda, o ponto de simulação abaixo.
ligação das cordas se comporta, para a primeira cor-
da, como se fosse um ponto móvel, não ocasionando,
para o pulso refletido, inversão de fase.

Como v = l f e a frequência é constante porque


o número de frentes de onda que chegam será sem-
pre igual ao número de frentes de ondas que saem,
pode-se dizer que, tendo a onda menor velocidade
Outra vez a amplitude do pulso transmitido na parte mais rasa, haverá nessa região menor com-
para a segunda corda e a amplitude do pulso que primento de onda.
é refletido são ambas menores que a amplitude do
Vamos fazer agora uma incidência oblíqua da
pulso incidente.
frente de onda na linha de separação das regiões
Podemos, então, concluir que os comprimentos funda e rasa.
de onda são diretamente proporcionais às velocidades
de propagação.

Refração
de onda bidimensional
Considerem-se, agora, as figuras a seguir, que
representam um trem de ondas gerado por uma placa
que vibra acionada por um motor, se propagando de
uma região de águas profundas para uma região de
águas rasas, sendo as frentes de onda paralelas à
As distâncias AC e BD são percorridas num
linha de separação das duas partes.
mesmo intervalo de tempo Dt, a primeira com velo-
cidade v1 e a segunda com velocidade v2. Como são
movimentos uniformes, podemos escrever:

AC = v1 Dt e BD = v2 Dt

Como sena = AC e senb = DC tem-se:


BC BC
sena AC v1 Dt
= = ou simplificando
senb DC v2 Dt
sena v
Visto de cima, podemos representar, por linhas, = v1 ; e como a = i e b = r (ângulos de lados
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as cristas de onda e a linha grossa que separa a re- senb 2


sen i v
gião profunda da região rasa. perpendiculares entre si), temos: = 1.
sen r v2
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Lembrando-se da definição de índice de refração
relativo, temos:

sen i v n l
= 1= 1= 1
sen r v2 n2 l2
Luz
branca

Relação entre índice


de refração e l
Construindo um gráfico n x l, teremos as curvas
abaixo:
Difração de ondas
Definimos a difração de uma onda como a
mudança da sua direção de propagação ao passar
por um orifício, fenda ou obstáculo de pequenas
dimensões; vamos observar os esquemas abaixo,
que mostram uma onda senoidal se propagando num
tanque de água.

Todas as radiações, no vácuo, apresentam


n = 1. Nos meios materiais, nota-se que cada radia-
ção tem o seu próprio índice de refração, como pode
ser visto na tabela a seguir, que mostra os diferentes
índices de refração de um vidro para as sete radia-
ções clássicas.

radiação l (Å) n
Marcamos as cristas das ondas com pontos
vermelho de 7 700 a 6 100 1,414
cheios e com pontos vazados, os vales; vamos, agora,
alaranjado de 6 100 a 5 900 1,520 observar esse fenômeno de cima: as linhas cheias
amarelo de 5 900 a 5 700 1,590 representam as cristas e as linhas pontilhadas re-
presentam os vales.
verde de 5 700 a 5 000 1,602
azul de 5 000 a 4 500 1,680
anil de 4 500 a 4 300 1,701
violeta de 4 300 a 3 900 1,732

Como pode-se notar, as radiações de menor


comprimento de onda apresentam maior índice de
refração; isso significa que, ao passar do ar (n @ 1)
para o vidro, a radiação vermelha sofre um desvio
menor que a radiação violeta. Possivelmente todos
já viram esse efeito num prisma: quando incidimos
luz branca sobre um prisma de vidro, em função dos Se essas ondas incidirem em um obstáculo
diferentes índices de refração para as radiações que pequeno, notamos que passarão a apresentar, além
compõem a luz branca, elas são separadas em ordem da direção de propagação primitiva, uma nova
decrescente de seus comprimentos de onda. direção de propagação.
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A primeira fenda funcionará como fonte pri-
mária de ondas (F); as outras duas, como fontes
secundárias de ondas (F1 e F2), mas tendo sido
geradas pela mesma frente de ondas, são obriga-
toriamente isócronas e em fase. Observamos que
essas ondas provenientes das fontes secundárias
se interferem.
Se colocarmos à frente do segundo anteparo
um novo anteparo servindo de tela, vamos observar
Se em vez dessas ondas incidirem em um regiões claras e escuras, como na figura abaixo:
obstáculo pequeno, incidissem em um anteparo
provido de uma pequena fenda ou orifício,
observaríamos a figura a seguir, que passaria
a apresentar, além da direção de propagação
primitiva, novas direções de propagação.

Vamos analisar esse desenho formado na


tela: na região central, equidistante de F1 e de F2,
aparece uma região bem clara. Sabendo que as
ondas provenientes das fontes secundárias têm
a mesma velocidade (o meio de propagação é o
mesmo), percorrem a mesma distância e chegam
Chamando-se “d” a dimensão linear da fenda, em fase ao mesmo tempo na tela (fig. 1).
ou do obstáculo ou o diâmetro do orifício, notamos,
experimentalmente, que só ocorre esse fenômeno
quando “d” é da mesma ordem de grandeza de l.

Interferência ondulatória
Vamos produzir um trem de ondas planas
e fazê-lo incidir sobre um anteparo provido de
uma fenda de pequena dimensão. Como vimos
no item anterior, as ondas sofrerão difração, isto
é, aparecerão novas direções de propagação. Co-
locaremos, a seguir, um outro anteparo na frente
do primeiro, provido agora de duas fendas perto
uma da outra. O caminho percorrido pela onda que saiu de
F1 está marcado por um pontilhado e o caminho
percorrido pela onda que saiu de F2 está marcado
com tracejado.
Vamos observar, agora, a primeira região es-
cura, logo acima da região clara central (fig. 2).
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Isto é, a superposição dessas duas ondas, como
estão em concordância de fase, dará:

Notamos que, nesse caso, o caminho percorri-


do pela onda que sai de F1 é menor que o caminho
percorrido pela onda que sai de F2, ou seja, a onda Este é o máximo central; a diferença entre os
que sai de F2 chega ao anteparo depois daquela que dois caminhos, da F1 e da F2, vale d = 0 x 2 .
l
sai de F1.
Para a figura 3 temos o encontro das duas ondas
Vamos observar, agora, a próxima região cla- como se fosse o diagrama abaixo:
ra.

Mais uma vez, o caminho percorrido pela onda Este é o 1.º máximo: as ondas também têm
que sai de F1 é menor que o caminho percorrido pela concordância de fase, um comprimento de onda não
onda que sai de F2 ,ou seja, a onda que sai de F2 chega se superpõe; a diferença entre os dois caminhos, da
ao anteparo depois daquela que sai de F1.
F1 e da F2, vale d = 2 x 2 .
l

Interferência construtiva
(máximos)
Então, para a figura 1 temos o encontro das duas
ondas como no diagrama abaixo:

Podemos concluir que haverá interferência


construtiva quando a diferença de caminho das duas
ondas for um número par de semicomprimentos de
l
onda ou d construtiva= 2 n 2 , onde n é inteiro.
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Interferência destrutiva
(mínimos)
Observando a figura 2, vemos que o encontro
das duas ondas pode ser desenhado como o diagra-
ma abaixo:

AF2 = diferença de caminhos.


d = distância entre as fendas.
y = ponto do 1.º máximo.
D = distância entre as fendas e o anteparo.
Como d é muito pequena, podemos conside-
Nesse caso, como as ondas estão em oposição rar F1A perpendicular ao caminho que vai de F2 ao
de fase, a superposição dará destruição parcial das ponto P e também ao segmento de reta que vai do
ondas. ponto médio entre as fendas ao ponto P. Com isso
obteremos ângulos iguais (q), pois teremos lados
perpendiculares entre si. Olhando para os triângulos,
podemos escrever:
AF2 y
s en e tg ; como q é muito pequeno
d D
(menor que 5°), temos senq = tgq º e, substituindo
Este é o 1.º mínimo: a diferença entre os dois AF2 Y
l
caminhos, da F1 e da F2, vale d = 1 x 2 . pelos valores, =  ; se P é o 1.º máximo, n = 1
d D
Podemos, por analogia com o caso anterior, ge- y
e de dconstrutiva = 2 n , teremos AF2 = 2  . ⇒ =
2 2 d D
neralizar: para interferência destrutiva d = (2n – 1) yd
l onde ; como y, d e D são medidas conhecidas,
2 , ou seja, para essa interferência a diferença de D
teremos determinado o valor de l.
caminhos vale um número ímpar de semicomprimen-
tos de onda.
Polarização de ondas
Dispositivo de Young É um fenômeno típico das ondas transversais.
É um dispositivo usado para medir o compri- Como já vimos, a luz é uma onda eletromagné-
mento de onda da luz. tica transversal, isto é, está associada a vibrações
em um campo elétrico e outro magnético. Uma re-
Vamos isolar, dos esquemas anteriores, o anteparo
presentação do movimento ondulatório da luz seria
que contém a dupla fenda e o que funciona como tela, e
o da figura abaixo:
considerar um ponto genérico (P), como, por exemplo,
o 1.º máximo, isto é, a primeira região clara acima do
máximo central. Traçamos, das fontes F1 e F2, os cami-
nhos percorridos pelas ondas até esse ponto.
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Nesse instante, o plano de vibração elétrico é sico, mas lembrando que isso é válido para qualquer
o plano x y e o plano de vibração magnético é o y z. onda transversal.
Eles são sempre perpendiculares entre si, mas o
plano de vibração elétrico, por exemplo, pode estar
na horizontal, na vertical ou em qualquer direção. Processos de polarização
Se olharmos de frente, veremos essas vibrações no
campo elétrico como: Vamos considerar os principais processos de
polarização da luz:
a) Polarização por reflexão simples: um es-
pelho plano, por reflexão simples, pode ser
usado como polarizador da luz e o plano de
polarização é o próprio plano de incidência.
Podemos verificar o estado de polarização
com um segundo espelho, que servirá como
analisador.

Se fizéssemos essa onda passar por algo, tipo


uma fenda, só sairiam as vibrações na direção da
fenda, como na simulação a seguir:

Girando-se esse segundo espelho em torno da


normal sem variar o ângulo de incidência, notamos
a variação na intensidade do feixe que ele reflete, o
que mostra que a luz refletida é polarizada.
b) Polarização por refração simples: o raio
refratado por um dióptro é parcialmente pola-
rizado, como pode ser observado fazendo-se
Dizemos, então, que uma onda mecânica passar por um analisador o raio emergente de
transversal está polarizada quando as partículas uma lâmina de faces paralelas
do meio vibram num só plano, chamado plano de
polarização.
A onda é dita não polarizada ou natural quando
as partículas do meio vibram em vários planos.

Chamamos de polarizador qualquer elemento ou


dispositivo capaz de polarizar uma onda e de analisa- No caso da polarização por refração, nota-se
dor os que são capazes de verificar se uma onda está que, quando o raio refletido é perpendicular ao re-
ou não polarizada. fratado, a polarização é máxima. Nessa situação, o
Como é mais fácil, experimentalmente, polarizar ângulo de incidência é chamado ângulo de Brewster
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a luz, vamos considerar a luz para nosso estudo bá- e a incidência é dita brewsteriana.

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d) Polarização rotatória: existem certas subs-
tâncias, sólidas ou líquidas, chamadas op-
ticamente de ativas, que podem provocar
uma rotação no plano de vibração de uma luz
polarizada. Biot observou que a rotação do
plano de polarização aumenta à medida que
ocorre a diminuição do comprimento de onda
(diminui do violeta para o vermelho).
Quando a substância muda o plano de vibração
para a direita, em relação a um observador que rece-
be o raio de luz pelas costas, ela é dita dextrogira: e
quando gira para a esquerda, ela é chamada levogira.
Podemos demonstrar que, como i = r O ângulo de giro (q) sofrido pelo plano de vibração da
luz polarizada pode ser determinado pelas chamadas
e r + ra = 90° ⇒ i + ra = 90°
Leis de Biot, expressas pelas seguintes relações:
sen i
e da lei de Snell: = sen ra = n21, 1) para soluções:
sen i
teremos: sen (90 – i) = n21 ou sen i = n21 e rm
cos i q= onde r é o poder rotatório da solução,
V
portanto: tg i = n21. é o comprimento de solução atravessada, m é a
c) Polarização por dupla refração: obtida massa da substância opticamente ativa dissolvida
quando um feixe de luz incide num cristal na solução e V é o volume de solução;
bi-refringente. Nesses cristais, para cada raio 2) para sólidos:
incidente, obtemos dois raios refratados; um
q = r onde r é o poder rotatório do sólido, e
segue as leis normais da refração e é chama-
é a espessura do sólido.
do raio ordinário (ro) e o outro, que não segue
as leis normais da refração, é chamado raio
extraordinário (re):

1. (Cesgranrio) A estação de rádio do Ministério da Edu-


cação e Cultura emite em ondas médias na frequência
de 800kHz (800 . 103Hz). O comprimento de onda
correspondente a essa emissão é:
a) 375m
Podemos observar a polarização desses raios,
como sempre, usando um analisador. b) 240m
Para melhor observação da luz polarizada, c) 0,267m
utilizamos o prisma de Nicol: corta-se um cristal de
d) 500m
Espato de Islândia (calcita: carbonato de cálcio cris-
talizado no sistema romboédrico) pelo plano da me- e) 4,1 . 10 – 4m
nor diagonal e depois cola-o com bálsamo do Canadá.
Nesse dispositivo, quando o raio ordinário encontra `` Solução: A
o bálsamo do Canadá, sofre reflexão total, e assim
Como todas as ondas de mesmo tipo têm a mesma veloci-
podemos analisar apenas o raio extraordinário.
dade, no mesmo meio, e sendo as ondas de rádio, como a
onda luminosa, uma onda eletromagnética, a sua velocidade
no ar será de, aproximadamente, 300 000km/s; aplicando-
se v = f e substituindo pelos valores, teremos:
3 . 108 = . 8 . 105 ou = 375m.
2. (Associado) A figura abaixo representa uma onda que
se propaga numa corda tensionada, com frequência
de 3,0Hz.
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c) 100
d) 101
e) 102

`` Solução: D
O comprimento de onda e a sua velocidade de Como já foi visto, a velocidade de qualquer onda
propagação, respectivamente, valem: eletromagnética, no ar, é considerada 300 000 km/s;
a) 1,0m e 3,0m.s–1 para a frequência de 3,0Hz, aplicando-se v = λ f, vem
3 x 108 = x 3 x 10 9 ou λ = 10 –1, em unidades SI;
b) 0,80m e 2,4m.s–1 como a questão pede em cm, λ= 10 1.
c) 1,0m e 2,4m.s–1
d) 0,80m e 3,0m.s–1 5. (Cesgranrio) A figura mostra dois pulsos que se propa-
e) 1,0m e 0,80m.s –1 gam em sentidos contrários ao longo de uma corda.

`` Solução: B
A figura nos mostra que a distância entre duas cristas
de ondas sucessivas (λ ) vale 4 quadradinhos e 1m
corresponde a 5 quadradinhos, portanto, = 0,80m; Qual das opções propostas a seguir representa uma
como foi dada a frequência de 3,0Hz, aplicando-se v = configuração possível durante e após o cruzamento?
f, vem: v = 0,8 . 3 ou v = 2,4m/s.
Durante Após
3. (Cescem) A propagação de ondas envolve, necessaria-
mente: a)
a) transporte de energia.
b) transformação de energia.
b)
c) produção de energia.
d) movimento de matéria.
c)
e) transporte de matéria e energia.

`` Solução: A
d)
Recomendamos muito cuidado com essas palavras:
sempre, nunca, necessariamente etc.; admitido um meio
dispersivo, pode haver transformação de energia; como
o nosso estudo é feito em meios não-dispersivos, não e)
há transformação de energia, mas em ambos os casos
teremos, sempre, transporte de energia.
`` Solução: E
Existem infinitos desenhos para superposição; vamos
desenhar, então, as superposições completas desses dois
pulsos; nossos esquemas ficarão:
a) superposição do pulso simples com a metade ante-
4. (Cesgranrio - adap.) Hoje em dia já é corriqueiro nas rior do pulso duplo:
cozinhas um forno de micro-ondas. A frequência das
ondas eletromagnéticas geradas no interior de um
forno de micro-ondas é da ordem de 3,0 × 109Hz. O
comprimento de onda (em cm) é da ordem de:
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a) 10–2
b) 10–1

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Esse desenho não aparece nas opções.
b) superposição do pulso simples com a metade pos- e)
terior do pulso duplo:

`` Solução:
Após reflexão do pulso em extremidade rígida, ocorre
mudança de fase e inversão do sentido da velocidade; a
única opção que mostra tal efeito é a letra D.

Esse desenho aparece nas opções B e E; após a su-


perposição cada pulso continuará seu movimento sem
mudança nas suas características físicas, ou seja:

7. (Cescem-adaptado) Uma criança fixa a extremidade


de uma corda numa parede rígida e vibra a outra ex-
tremidade, produzindo os pulsos mostrados na figura
abaixo, que se propagam com velocidade v.

Com isso descartamos a opção B, que mostra inversão


de fase dos pulsos e ficamos com a única opção correta
que é a letra E.
6. (PUC) I. Depois da reflexão podemos dizer que:
a) houve mudança de fase e a velocidade é v.
b) houve mudança de fase e a velocidade é maior
do que v.
c) não houve mudança de fase e a velocidade é
Um pulso com a forma mostrada na figura acima propaga- diferente de v.
se com uma velocidade constante (v) ao longo de uma
corda que tem a sua extremidade presa a uma parede. d) houve mudança de fase e a velocidade é menor
Qual das opções a seguir melhor apresenta a forma que do que v.
o pulso terá após refletir-se na extremidade da corda? e) não houve mudança de fase e a velocidade é v.

a) `` Solução: A
Como o pulso se reflete em extremidade rígida,
ocorrem mudanças de fase e sentido da velocidade,
mas não de seu módulo.
b)
II. Com relação à questão anterior, a figura que mos-
tra corretamente a onda refletida é:

a)
c)

b)
d)
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c)

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a) 195m
d) b) 312m
c) 1,95m
d) 19,5m
e)
e) 0,195m

`` Solução: C
`` Solução: D
Dado um gráfico v x t a área sob a curva representa sem-
Cuidado, a opção C não é uma mudança de fase pre o DS. Sendo um gráfico de velocidade transversa, o
porque a metade anterior do pulso original estava DS corresponde à amplitude, portanto:
orientada para baixo e nessa opção a metade anterior
continua para baixo (o fato de ser anterior ou posterior a = 15 . 10 – 2 . 13 para a velocidade positiva ou
depende da velocidade); a opção correta é a letra D a = (40 – 15) . 10 – 2 . 7,8 para a velocidade negativa.
(a metade anterior que estava para baixo agora está Em ambos os casos a = 1,95m.
para cima e a metade posterior que estava para cima
agora está para baixo).

8. (FAU-São José dos Campos) O Princípio de Huygens


estabelece que:
a) as frentes de ondas primárias e secundárias são 10. (Cesgranrio) Ao se superporem, os pulsos da figura 1
sempre paralelas. cancelam-se em certo instante, como mostra a figura 2.
b) cada ponto de uma frente de onda serve de fonte
para ondas secundárias.
c) a luz é constituída de partículas e ondas.
d) não pode haver reflexão de ondas em um tanque
cheio de água.
Qual dos gráficos propostos representa a velocidade
e) não existem frentes de ondas secundárias. dos pontos do meio (corda), em função da posição,
no instante do cancelamento?
`` Solução: B
A opção A não é verdadeira se olharmos uma frente de
onda sofrendo reflexão; a opção B é verdadeira; a C é
verdadeira, mas não condiz com o princípio de Huygens;
as opções D e E estão erradas.

9. (Cesgranrio) O gráfico a seguir refere-se à velocidade


transversa de um ponto de uma corda em função do
tempo, na passagem de um pulso.
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Determine a amplitude do pulso.


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ponto de união com B é uma extremidade fixa, ou seja,
`` Solução:
T
Observe que a questão não está pedindo o formato da B> A; sendo V = , quanto maior for µ ,
corda no instante da superposição, mas sim o gráfico menor será V. 

da velocidade transversa. Vamos fazer um desenho


mostrando as velocidades transversas. 12. (Cesgranrio) Uma onda plana passa de um meio (1)
para um meio (2) conforme a figura.

Pode-se afirmar que:


a) o período da onda diminui.
b) a frequência da onda aumenta.
11. (Cescem-SP) Um pulso transversal se propaga ao longo c) a frequência da onda diminui.
de uma corda horizontal (A) que está ligada a outra
(B) por um de seus extremos. Verifica-se que quando d) a velocidade de propagação da onda é menor no
um pulso para cima provocado em (A) chega à junção meio 1.
das cordas, ele é parcialmente refletido com inversão e) a velocidade de propagação da onda é menor no
de sentido, de modo que agora o pulso percorre (A) meio 2.
para baixo.
`` Solução: E
Como a figura nos mostra as frentes de onda em um meio
(1) incidindo obliquamente numa superfície de separação
de dois meios distintos, percebemos tratar-se do fenô-
meno da refração. Na refração a frequência sempre se
1
mantém e como T = , o período também se mantém
f
constante, impossibilitando as opções A, B e C. Como
pela figura, l 1 > l 2 , e sendo a velocidade proporcional
ao comprimento de onda, v 1 > v 2 .

Na figura, não se representa o pulso transmitido à


parte (B). Sendo vA e vB as velocidades dos pulsos, 13. (Efomm) Quando uma onda se propaga ao longo de
respectivamente, em (A) e em (B), e sendo mA e mB meios materiais como o ar, água e um trilho de aço,
as massas por centímetro de comprimento, podemos pode-se afirmar que:
afirmar que: a) a frequência, a velocidade e o comprimento de onda
a) vA > vB; mA > mB variam com a mudança de meio.
b) vA > vB; mA < mB b) a frequência varia com o meio, mas a velocidade de
propagação e o comprimento de onda mantêm-se
c) vA < vB; mA > mB constantes.
d) vA < vB; mA < mB c) a frequência mantém-se constante, mas o compri-
e) vA > vB; mA = mB mento de onda e a velocidade variam.
d) apenas o comprimento de onda mantém-se cons-
`` Solução: B
tante.
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Se o pulso que sai de A sofre reflexão apresentando


e) apenas a velocidade varia.
mudança de fase, isso significa que para a corda A o
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`` Solução: C
Outra vez trata-se do fenômeno da refração: sempre a
frequência se mantém e como T = 1 , o período também
f
se mantém constante, impossibilitando as opções A,
B e D; como v = l f , para f constante, uma mudança
de v (mudança de meio) implica uma mudança do
comprimento de onda l.

14. (Esfao) Ao dobrarmos a frequência com que vibra uma Nos próximos 0,5s (totalizando 1,5s), o ponto extremo
fonte de ondas produzidas em um tanque numa experi- A’ da frente de onda, por reflexão na comporta estará
ência com ondas de água, podemos afirmar que: na posição A’’ e o ponto B’ , pelo mesmo motivo, estará
a) dobra o período da onda. na posição B’’; como o meio é sempre o mesmo(água)
a velocidade será sempre a mesma, ou seja, nesse
b) dobra a velocidade de propagação da onda. 0,5s o ponto A’ terá se deslocado DSA’ A’’ = 2 . 0,5 =
c) o período da onda não se altera. 1,0m e o ponto B’ terá se deslocado DS B’ B’’= 2 . 0,5 =
1,0m; como havia entre A’ e B’ uma distância de 4,0m,
d) a velocidade de propagação da onda se reduz à me- a distância entre A’’ e B’’ será 4 –1–1 = 2,0m; a confi-
tade. guração da frente de onda nesse instante é mostrada
e) o comprimento da onda se reduz à metade. na figura abaixo.

`` Solução: E
A velocidade se mantém constante. Como v = λ f, o
comprimento de onda se reduz à metade.

15. (Fuvest) Um canal de navegação, com 4,0m de largura,


tem suas portas abertas como mostra a figura.

16. (Cescem) Quando duas ondas se interferem, a onda


resultante apresenta pelo menos uma mudança em
relação às ondas componentes. Tal mudança se verifica
em relação à (ao):
a) comprimento da onda.
Ondas planas propagam-se na superfície da água
do canal com velocidade igual a 2,0m/s. Considere b) período.
a frente da onda AB na posição indicada no instante c) amplitude.
t = 0. Esboce a configuração da frente de onda
depois de decorridos 1,5s, indicando a distância, d) fase.
em metros, entre seus extremos A’ e B’, nessa e) frequência.
configuração.
`` Solução: C
`` Solução:
Como foi visto pelos esquemas, o que ocorre na inter-
Vamos fazer, inicialmente, para o intervalo de tempo
ferência é a superposição de ondas isócronas, isto é, a
de 1,0s; como v = 2,0m/s, a distância até as compor-
soma algébrica das amplitudes.
tas é de 2,0m. Nesse intervalo de tempo a frente de
onda vai tocar na extremidade das comportas.
17. (Cesgranrio) Duas fontes coerentes, F1 e F2, emitem
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ondas que se interferem. Observa-se um máximo de in-


terferência numa certa direção, como mostra a figura.
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e , portanto, m = 1 (ímpar) ⇒ interferência
destrutiva.

19. (Fac-Nac-Med) Se fizermos incidir um raio luminoso


monocromático em um espelho sob incidência brews-
teriana e o raio refletido incidir, nas mesmas condições,
Sendo l o comprimento das ondas emitidas por F1 e F2 em um segundo espelho idêntico ao primeiro, porém,
e n um número inteiro, podemos afirmar que a distância com os planos principais dos dois espelhos perpendi-
AF1 é igual a: cularmente colocados:
a) (n – 1/2) l a) o raio refletido do primeiro espelho sofrerá um des-
b) (n – 1/2) l vio duplo no segundo espelho.

c) n l b) não haverá raio refletido pelo segundo espelho.

d) (n + 1/4) l c) a intensidade do raio refletido pelo segundo espe-


lho será máxima.
e) (n – 1/4) l
d) o raio refletido pelo primeiro espelho sofrerá uma
rotação de 90°.
`` Solução: C
e) nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira.
Se a questão nos diz que existe um ponto de máximo fazemos:
λ
d construtiva = 2n e como d construtiva = A .F1 ⇒ A.F1 = n λ . `` Solução: B
2
Como o segundo espelho funciona como analisador
e está com plano principal perpendicular ao primeiro
espelho (polarizador), não haverá raio refletido.
20. (PUC) A hipótese de a luz ser constituída por ondas
transversais é exigida pelo fenômeno da:
18. (PUC) A fonte F e o anteparo com dois orifícios A e
a) reflexão.
B da figura estão na superfície da água. A frequência
das ondas é 1 000Hz, e a velocidade de propagação b) refração.
é 500m/s. c) difração.
d) polarização.
e) difusão.

`` Solução: D
Dos fenômenos apresentados, o único que só é obser-
vado em ondas transversais é a polarização.
Verifique se um pedaço de cortiça, situado no ponto
P, está em repouso ou em movimento, sabendo que
PB = 2,75m e PA = 2,50m.

`` Solução:
Fazendo v = l f teremos 500 = l . 1 000 ou
l = 0,5m. 21. (PUC) Um químico, analisando duas amostras de
A diferença entre os caminhos percorridos pelas soluções no laboratório, sabe que uma delas contém,
ondas desde as fendas até o ponto considera- dissolvida, uma substância que possui um carbono
do será PB – PA = m . l onde m é um inteiro; assimétrico. Uma maneira de descobrir qual é essa
2
se m for par, a interferência será construtiva e a amostra é:
cortiça terá movimento; caso contrário, haverá a) verificar os pontos de ebulição das amostras.
interferência destrutiva e a cortiça ficará parada
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0 ,5 b) fazer a eletrólise.
2 ,75 − 2 , 50 = m . ou 0 , 25 = m .0 , 5
2
20
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a) 27,00m
c) passar pelas amostras um feixe de luz polarizada
e verificar se uma delas consegue desviar o plano b) 3,33m
de vibração dessa luz.
c) 0,33m
d) calcular as concentrações de soluto nas soluções.
d) 0,27m
e) nenhuma das alternativas anteriores.
e) 12,00m

`` Solução: C 4. (Fuvest) Dois corpos, A e B, descrevem movimentos


As substâncias químicas que contêm carbono periódicos. Os gráficos de suas posições x em função
assimétrico (carbono ligado a quatro átomos ou do tempo estão indicados na figura.
radicais diferentes) têm a propriedade de desviar o
plano de vibração de uma luz polarizada.

1. (Unificado) Sabendo-se que as antenas receptoras têm Podemos afirmar que o movimento de A tem:
dimensões da ordem de grandeza do comprimento de a) menor frequência e mesma amplitude.
onda, qual a ordem de grandeza da frequência das
b) maior frequência e mesma amplitude.
ondas, em Hz?
c) mesma frequência e maior amplitude.
a) 102
d) menor frequência e menor amplitude.
b) 104
e) maior frequência e maior amplitude.
c) 106
5. (PUC-SP) Um trem de ondas senoidais de frequên-
d) 108
cia 440Hz propaga-se ao longo de uma corda tensa.
e) 1010 Verifica-se que a menor distância que separa dois pontos
2. (UERJ) A velocidade de propagação de uma onda ou que estão sempre em oposição de fase é 40cm. Nessas
radiação eletromagnética, no ar, é cerca de 3,0.105km/s. condições, a velocidade de propagação dessas ondas
A tabela abaixo mostra, em metros, a ordem de grande- na corda tem valor:
za do comprimento de onda (λ), associado a algumas a) 550m/s
radiações eletromagnéticas.
b) 532m/s
Radiação λ (m) c) 480m/s
Raios X 10-10 d) 402m/s
Luz visível 10-6
e) 352m/s
Micro-onda 10-1
Onda de rádio 102 6. (Unirio) Qual a frequência do som, em Hz, cuja onda tem
2,0m de comprimento e se propaga com uma velocidade
a) Uma onda eletromagnética de frequência 2,5 . 109Hz, de 340m/s?
que se propaga na atmosfera, corresponderá à ra-
diação classificada como: a) 340Hz

b) raios X. b) 680Hz

c) luz visível. c) 170Hz

d) micro-onda. d) 510Hz

e) onda de rádio. e) 100Hz

3. (UFJF) Ao sintonizarmos uma emissora de rádio FM 7. (PUC-Rio) As ondas de um forno micro-ondas são:
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de 90MHz, a antena de rádio capta uma radiação de a) ondas mecânicas que produzem vibrações das mo-
comprimento de onda: léculas dos alimentos.

21
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b) ondas de calor, portanto não são eletromagnéticas. c) A B A B

c) ondas eletromagnéticas são ondas cujo comprimen-


to é menor que o da luz e por isso são denominadas
micro-ondas. A B
A Bd) A B
d) ondas eletromagnéticas, tal como a luz visível. O
e) ondas sonoras de frequências superiores às do ul-
trassom. A B A B
A B

8. (UFRJ) A figura representa um pulso transversal que se


propaga numa corda, para a direita. Seja P um ponto O
e) A B
qualquer da corda.
O
0,10m
P
0,40m

Calcule a distância percorrida pelo ponto P durante o


intervalo de tempo em que o pulso passa por ele. 12. (UERJ) Numa corda de massa desprezível esticada e
fixa nas duas extremidades, são produzidos, a partir do
9. (Unesp) Observando o mar, de um navio ancorado, um
ponto médio, dois pulsos que se propagam mantendo a
turista avaliou em 12m a distância entre as cristas das
forma e a velocidade constantes, como mostra a figura
ondas que se sucediam. Além disso, constatou que se
abaixo.
escoaram 50s até que passassem por ele dezenove
cristas, incluindo a que passava no instante em que extremo fixo
começou a marcar o tempo e a que passava quando
terminou de contar. Calcular a velocidade de propagação
das ondas.
extremo fixo
10. (UFRJ) Uma emissora de rádio transmite na frequência
de 1,20MHz. Considere a velocidade de propagação A forma resultante da complexa superposição desses
das ondas eletromagnéticas no ar de 3,00 . 108m/s. pulsos, após a primeira reflexão, é:
Calcule o comprimento de onda das ondas de rádio a)
dessa emissora.
11. (Unificado) Uma gota cai no ponto O da superfície da
água contida num tanque. O ponto O dista 2,0cm da b)
parede AB, estando muito mais distante das outras.

c)

d)

A queda da gota produz uma onda circular que se


propaga com velocidade de 20cm/s. e)
Qual das figuras propostas representa a onda observada
na superfície 0,15s depois da queda da gota? (As setas
representam os sentidos de propagação em cada 13. (MED-S M-RJ) O esquema abaixo representa um pulso
caso). que se propaga numa mola de extremidades fixas. A seta
a) A B A B
indica o sentido de propagação.

b) Dentre os esquemas a seguir, o que corresponde ao


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A B A B
pulso refletido é:
a)
22
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b) c) serão refletidos, ao se encontrarem, cada um man-
tendo-se no mesmo lado em que estava com rela-
c) ção à horizontal.
d) serão refletidos, ao se encontrarem, porém inver-
d) tendo seus lados com relação à horizontal.
17. (UFF) A figura representa a propagação de dois pulsos
em cordas idênticas e homogêneas. A extremidade es-
14. (Fuvest) Quando pulsos sucessivos se propagam ao lon-
querda da corda, na situação I, está fixa na parede e, na
go de uma mola de aço, ao atingirem uma extremidade
situação lI, está livre para deslizar, com atrito desprezível,
fixa ocorre (desprezar os atritos):
ao longo de uma haste.
a) inversão dos pulsos.
Identifique a opção em que estão mais bem representados
b) mudança no módulo da velocidade dos pulsos. os pulsos refletidos nas situações I e II:
c) variação na frequência dos pulsos. situação (I) situação (II)

d) mudança do valor numérico da amplitude dos pulsos.


e) reflexão dos pulsos sem inversão.
(a) (b)
15. (Fatec-SP) A figura representa um raio de onda pro- a)
pagando-se na superfície da água em direção a uma
barreira. I II I II
(a) (a) (b)
(a) (b)
(c) (b)
b)
I II I II I I III I II II I
(a) (c) (d)II
(b)
(c) (c) (e) II
c)
I II I II II IIIII II I II
(d) (c)(d) (e)
(d) (e) (e)
É correto afirmar que, após a reflexão na barreira: d)
I III I II II I I IIII I II I II
a) a frequência da onda aumenta. (d) (e)
b) a velocidade da onda diminui. e)
I II I II
c) o comprimento da onda aumenta.
d) o ângulo de reflexão é igual ao de incidência. 18. (FOA-RJ) Para receber o eco de um som no ar, onde a
velocidade de propagação é de 340m/s, é necessário
e) o ângulo de reflexão é menor que o de incidência. que haja uma distância de 17m entre a fonte sonora e
16. (UFMG) Duas pessoas esticam uma corda puxando o anteparo onde o som é refletido. Na água, onde a ve-
por suas extremidades e cada uma envia um pulso na locidade de propagação é de 1 600m/s, essa distância
direção da outra. Os pulsos têm o mesmo formato, mas precisa ser de:
estão invertidos como mostra a figura. a) 34m
b) 60m
c) 80m
d) 150m
e) nenhuma das anteriores.
19. (UFRJ) Um geotécnico a bordo de uma pequena em-
barcação está a uma certa distância de um paredão
Pode-se afirmar que os pulsos: vertical que apresenta uma parte submersa. Usando
a) passarão um pelo outro, cada qual chegando à ou- um sonar, que funciona tanto na água quanto no ar, ele
tra extremidade. observa que quando o aparelho está emerso o intervalo
de tempo entre a emissão do sinal e a recepção do eco
b) se destruirão, de modo que nenhum deles chegará
EM_V_FIS_016

é de 0,731s, e que quando o aparelho está imerso, o


às extremidades.
intervalo de tempo entre a emissão e a recepção diminui
para 0,170s. Calcule:
23
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entre duas cristas de ondas que passam pelo barco em
3,0m. Com base nesses dados, o valor da velocidade
das ondas é de aproximadamente:
a) 0,15m/s
b) 0,30m/s
c) 0,60m/s
a) A razão Vag/V­ar­ entre a velocidade do som na água e
d) 1,5m/s
a velocidade do som no ar.
e) 2,0m/s
b) A razão λag/λAr entre o comprimento de onda do som
na água e o comprimento de onda do som no ar. 24. (Fatec) No centro de um tanque com água, uma torneira
pinga a intervalos regulares de tempo. Um aluno contou
20. (UFRJ) Sabe-se que sensações auditivas persistem, nos
10 gotas pingando, durante 20s de observação, e notou
seres humanos, durante cerca de 0,10s. Suponha que
que a distância entre duas cristas sucessivas das ondas
você esteja defronte a uma parede e emita um som isolado
circulares produzidas na água do tanque era de 20cm.
(bata uma palma, por exemplo). Nas condições locais, a
velocidade do som é 340m/s. A que distância, no mínimo, Ele pode concluir corretamente que a velocidade de
você deve estar da parede a fim de que consiga perceber propagação das ondas na água é de :
o eco do som emitido? a) 0,10m/s
21. (PUC-SP) Um trem de ondas senoidais de frequên- b) 0,20m/s
cia 440Hz propaga-se ao longo de uma corda tensa.
Verifica-se que a menor distância que separa dois pontos c) 0,40m/s
que estão sempre em oposição de fase é 40cm. Nessas d) 1,0m/s
condições, a velocidade de propagação dessas ondas
na corda tem valor: e) 2,0m/s

a) 550m/s 25. (PUC–Rio) Quanto maior a amplitude de uma onda, maior


sua(seu):
b) 532m/s
a) intensidade.
c) 480m/s
b) frequência.
d) 402m/s
c) comprimento de onda.
e) 352m/s
d) velocidade de propagação.
22. (UERJ) Uma onda de frequência 40,0Hz se comporta
como mostra o diagrama abaixo. Nas condições apresen- e) período.
tadas, pode-se concluir que a velocidade de propagação 26. (MED-SM-RJ) A figura abaixo reproduz duas fotografias
da onda é: sobrepostas de uma mesma onda que se propaga ao
longo de uma corda.
y(m)
y t1 t2
1,5
0 2,0 6,0 x(m) x
4,0
-1,5
1,00m

a) 1,0 . 10-1ms-1 Uma foto foi tomada no instante t1 e a seguinte, no


instante t2. Sabe-se que o intervalo de tempo ∆t decorrido
b) 10ms-1 entre as duas fotos é tal que: ∆t = t2 – t1 = 5,00 × 10-3s
c) 80ms-1 ≤ T, onde T é o período do movimento ondulatório. A
opção que a seguir relaciona corretamente a velocidade
d) 1,6 . 102ms-1 de propagação v, a frequência f e o comprimento de
e) 2,4 . 102ms-1 onda λ da onda fotografada é:
EM_V_FIS_016

V (m/s) f (Hz) λ (m)


23. (UFF) Um pescador, em alto mar, observa que seu barco
sobe e desce duas vezes a cada 10s, e estima a distância a) 150 75,0 2,00
24
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b) 150 120 1,35 e transfere-se para a corda “b”, de maior densidade linear,
onde seu comprimento é λb e sua velocidade é Vb.
c) 200 100 2,00
d) 250 200 1,25 Va

e) 400 200 2,00


27. (PUC–Rio) Uma corda de guitarra é esticada do ponto a b
A ao ponto G da figura.
Sendo fa e fb a frequência da onda, respectivamente nas
cordas “a” e “b”, assinale a alternativa correta.
a) Va < Vb; fa > fb e λa < λb
b) Va < Vb; fa > fb e λa > λb
c) Va > Vb; fa = fb e λa = λb

B C D E F d) Va > Vb; fa = fb e λa < λb


A G
e) Va > Vb; fa = fb e λa > λb
São marcados os pontos A, B, C, D, F e G em intervalos
31. (UERJ) Um feixe de laser, propagando-se no ar com
iguais. Nos pontos D, E e F, são apoiados pedacinhos de
velocidade VAR penetra numa lamina de vidro e sua
papel. A corda é segurada com um dedo em C, puxada 2
em B e solta. O que acontece na sequência, após a velocidade é reduzida para V VIDRO = VAR. Sabendo
3
formação da onda estacionária? que, no caso descrito, a frequência da radiação não
a) Todos os papéis vibram. se altera ao passar de um meio para outro, a razão entre
λ
b) Nenhum papel vibra. os comprimentos de onda, vidro , dessa radiação no
vidro e no ar, é dada por: λ ar
c) O papel em E vibra.
1
d) Os papéis em D e F vibram. a)
3
e) Os papéis em E e F vibram. 2
b)
28. (Fuvest) Um vibrador produz, numa superfície líquida, on- 3
das de comprimento 5,0cm que se propagam à velocidade c) 1
de 30cm/s. 3
d)
a) Qual a frequência das ondas? 2

b) Caso o vibrador aumente apenas a amplitude de 32. (Fuvest) Considere uma onda de rádio de 2MHz de
vibração, qual o comprimento e a frequência das frequência, que se propaga em um meio material,
ondas? homogêneo e isotrópico, com 80% da velocidade com
que se propagaria no vácuo. Qual a razão λo/λ entre
29. (UFRJ) A figura representa a fotografia, em um deter- os comprimentos de onda no vácuo (λo) e no meio
minado instante, de uma corda na qual se propaga um material (λ)?
pulso assimétrico para a direita.
a) 1,25
B v
b) 0,8
c) 1
A
60cm 20cm d) 0,4
e) 2,5
Sendo tA o intervalo de tempo para que o ponto A da
corda chegue ao topo do pulso; seja tB o intervalo de 33. (UFF) Um raio de luz de frequência igual a 5,0 . 1014Hz
tempo necessário para que o ponto B da corda retorne passa do ar para o benzeno. O comprimento de onda
a sua posição horizontal de equilíbrio. desse raio de luz no benzeno será:
Tendo em conta as distâncias indicadas na figura, calcule Dados: índice de refração do benzeno = 1,5; velocidade
a razão tA/tB. da luz no vácuo = 3,0 . 108m/s
EM_V_FIS_016

30. (Cefet-RJ) Um onda de comprimento λa propaga-se a) 3,0 . 10-5m


numa corda “a” com velocidade Va, como mostra a figura,
b) 4,0 . 10-7m
25
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c) 5,0 . 10-6m 5m e 50m, respetivamente. Nos pontos 1, 2 e 3 existem
boias de sinalização. Que boia(s) vai(vão) oscilar devido
d) 9,0 . 10-7m
à passagem das ondas ?
e) 3,0 . 10-6m
34. (UERJ) Uma onda eletromagnética passa de um meio
para outro, cada qual com índice de refração distinto.
Nesse caso, ocorre, necessariamente, alteração da R 3
seguinte característica da onda: 2
pedra
a) período de oscilação. 1 ilha
b) direção de propagação.
a) 1 apenas.
c) frequência de oscilação.
b) 2 apenas.
d) velocidade de propagação.
c) 1 e 2 apenas.
35. (Unirio) Uma onda com velocidade v1 e comprimento de
onda λ1, após ser refratada, passa a ter velocidade v2 e d) 1 e 3 apenas.
comprimento de onda λ2. Considerando que v2 = 2 . v1,
e) 2 e 3 apenas.
podemos afirmar que:
1 39. (Unirio) Um movimento ondulatório propaga-se para
a) λ2 = . λ1 a direita e encontra o obstáculo AB, em que ocorre o
3
fenômeno representado na figura abaixo, que é o de:
1
b) λ2 = . λ1
2 A
c) λ2 = λ1
d) λ2 = 2 . λ1
e) λ2 = 3 . λ1
B
36. (UFRJ) Uma onda de luz monocromática tem, no vácuo,
um comprimento de onda λ. Suponha que essa onda de a) difração.
luz vinda do vácuo incida num meio transparente cujo
índice de refração seja 1,5. b) difusão.
a) Calcule a razão λ’/λ entre o comprimento de onda c) dispersão.
da onda refletida (λ’) e o comprimento de onda da d) refração.
onda incidente(λ).
e) polarização.
b) Calcule a razão λ”/λ entre o comprimento de onda
refratada (λ”) e o comprimento de onda da onda 40. (ITA) Dois pequenos alto-falantes, F1 e F2, separados por
incidente(λ). uma certa distância, estão emitindo a mesma frequên-
cia, coerentemente e com a mesma intensidade. Uma
37. (UFRJ) Uma onda se propaga em um meio homogêneo pessoa, passando próximo dos alto-falantes, ouve, à
com uma velocidade v0. Sejam f0 sua frequência e λ0 seu medida que caminha com velocidade constante, uma
comprimento de onda nesse meio. Essa mesma onda se variação de intensidade sonora mais ou menos periódica.
propaga em outro meio homogêneo com uma velocidade O fenômeno citado se relaciona com a(o):
2
v . Sejam f sua frequência e λ seu comprimento de a) efeito Doppler.
3 0
onda nesse outro meio.
b) difração.
a) Calcule a razão f/f0.
c) polarização.
b) Calcule a razão λ/λ0.
d) interferência.
38. (Unificado) Na figura, ondas planas na superfície do
e) refração.
mar se propagam no sentido indicado pela seta e vão
atingir uma pedra P e uma pequena ilha I, cujo contorno 41. (UFJF) No efeito fotoelétrico e no fenômeno de interfe-
apresenta uma reentrância R. O comprimento de onda rência luminosa, os seguintes comportamentos da luz
EM_V_FIS_016

é de 3m e as dimensões lineares da pedra e da ilha, se manifestam, respectivamente:


mostradas em escala na figura, são aproximadamente
a) ondulatório e corpuscular.
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b) corpuscular e ondulatório. e para emitir um sinal ondulatório que anule o ruído
original indesejável. O fenômeno ondulatório no qual
c) ondulatório e ondulatório.
se fundamenta essa nova tecnologia é a:
d) corpuscular e corpuscular.
a) interferência.
42. (UFOP) Dos fenômenos abaixo, assinale o que não ocor-
b) difração.
re com a luz monocromática vermelha de um laser.
c) polarização.
a) Reflexão.
d) reflexão.
b) Refração.
e) refração.
c) Dispersão.
47. (PUCRS) Responder à questão com base nas afirmativas
d) Difração.
sobre os fenômenos da refração, difração e polarização,
e) Interferência. feitas a seguir.
43. (MED. Itajubá–MG) Duas fontes S1 e S2 de ondas iguais I. A refração da luz ocorre somente quando as ondas
estão em oposição de fases. luminosas mudam de direção ao passar por meios
de diferentes índices de refração.
S1
x1 II. O ângulo de incidência é igual ao ângulo de refra-
P
ção.
x2
III. A difração é o fenômeno ondulatório pelo qual as
S2
ondas luminosas se dispersam ao atravessarem um
prisma.
A distância x1 = S1P é menor do que a distância x2 = S2P.
O comprimento de onda das ondas é 5,0cm e x2 = 75cm. IV. A polarização ocorre somente com ondas transver-
Para que o ponto P sofra interferência construtiva, o sais, tanto mecânicas quanto eletromagnéticas.
máximo valor possível para x1 é: Considerando as afirmativas acima, é correto concluir
a) 72,5cm que:
b) 70,0cm a) somente I e II são corretas.

c) 67,5cm b) somente I e IV são corretas.

d) 73,75cm c) somente II e III são corretas.

e) um valor diferente. d) somente IV é correta.

44. (Fuvest) A energia de um fóton de frequência f é dada e) todas são corretas.


por E = f h, onde h é a constante de Planck. Qual a 48. (PUCPR) O fenômeno que não pode ser observado nas
frequência e qual a energia de um fóton de luz de com- ondas sonoras (ondas mecânicas longitudinais) é:
primento de onda igual a 5 000Å? (h = 6,6 × 10-34J.s)
a) polarização.
45. (UFRJ) A difração da luz só é nitidamente perceptível
quando ocasionada por objetos pequeninos, com dimen- b) reflexão.
sões inferiores ao milésimo de milímetro. Por outro lado, c) refração.
diante de obstáculos macroscópicos, como uma casa ou
seu móveis, a luz não apresenta difração, enquanto o som d) difração.
difrata-se com nitidez. e) interferência.
A velocidade de propagação do som no ar é de cerca 49. (UFRGS) Quando você anda em um velho ônibus urba-
de 340m/s e o intervalo de frequências audíveis vai de no, é fácil perceber que, dependendo da frequência de
20Hz até 20 000Hz. giro do motor, diferentes componentes do ônibus entram
Calcule o intervalo dos comprimentos de onda audíveis e, em vibração. O fenômeno físico que está se produzindo,
com esse resultado, explique porque a difração do som nesse caso, é conhecido como:
diante de objetos macroscópicos ocorre facilmente.
a) eco.
46. (Unesp) O caráter ondulatório do som pode ser utilizado
b) dispersão.
EM_V_FIS_016

para eliminação, total ou parcial, de ruídos indesejáveis.


Para isso, microfones captam o ruído do ambiente e o c) refração.
enviam a um computador, programado para analisá-lo
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d) ressonância. λ b) λ λ

e) polarização.
f f f
50. (UFMG) Uma onda somente pode ser polarizada0 fse
mín fmáx 0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
ela for: λ λ λ
λ λ c)
λ λ λ
a) mecânica.
f f f
f f f0 f f f
b) longitudinal. 0 fmín fmáx mín máx 0f fmín fmáx
0 fmín fmáx 0 fmín fmáx 0 f 0 fmín fmáx
mín fmáx 0 fmín fmáx
c) eletromagnética. λ λ λ
d) λ λ
λ λ
d) transversal.
f f f
f f
e) tridimensional. 0 fmín fmáx 0 f fmín fmáx f
0 fmín fmáx
0 f f 0 fmín fmáx
0 fmín fmáx 0 fmín mín
fmáx máx
51. (Unicap–PE) O som é uma onda longitudinal porque
λ e) λ
não apresenta:
a) reflexão. f f
0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
b) polarização.
c) refração. 2. (UERJ) A tabela abaixo informa os comprimentos de
onda, no ar, das radiações visíveis.
d) interferência.
e) difração. luz Comprimento de onda
52. (Mackenzie) Assinale o fenômeno que ocorre somente Vermelha De 7,5 × 10-7m a 6,5 × 10-7m
com ondas transversais.
Alaranjada De 6,5 × 10-7m a 5,9 × 10-7m
a) Reflexão.
Amarela De 5,9 × 10-7m a 5,3 × 10-7m
b) Refração.
Verde De 5,3 × 10-7m a 4,9 × 10-7m
c) Interferência.
Azul De 4,9 × 10-7m a 4,2 × 10-7m
d) Difração. Violeta De 4,2 × 10-7m a 4,0 × 10-7m
e) Polarização.
53. Estabeleça a diferença entre uma onda polarizada e uma Uma determinada substância, quando aquecida, emite
onda não polarizada. uma luz monocromática de frequência igual a 5,0 . 1014Hz.
Tendo-se em conta que a velocidade de propagação de
uma onda eletromagnética no ar é praticamente a mesma
que no vácuo (3 . 108m/s), pode-se afirmar que a luz
emitida está na faixa correspondente à seguinte cor:
1. (Unificado) Ondas senoidais retas propagam-se na a) vermelha.
superfície da água, num tanque de ondas. As ondas são b) alaranjada.
produzidas por uma régua que vibra verticalmente com
frequência f, que pode ser variada (dentro de certos c) amarela.
limites).Verifica-se experimentalmente que a velocida- d) verde.
de de propagação das ondas conserva o mesmo valor
em todas as experiências realizadas, independente da e) azul.
frequência utilizada. Lançam-se, num gráfico (λ,f), os 3. (Fuvest) Considerando o fenômeno de ressonância, o
comprimentos de onda (λ) correspondentes aos valores ser humano deveria ser mais sensível a ondas com com-
sucessivos da frequência f. Qual dos gráficos propostos primentos de onda cerca de quatro vezes: comprimento do
é obtido? canal auditivo externo, que mede cerca de 2,5cm. Segundo
a) λ λ λ esse modelo, no ar, onde a velocidade de propagação
do som é 340m/s, o ouvido humano seria mais sensível
f f f a sons com frequências em torno de:
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0 fmín fmáx 0 fmín fmáx 0 fmín fmáx


a) 34Hz
λ λ b) 1 320Hz
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0 fmín fmáx 0 fmín fmáx
c) 1 700Hz b) Quantos vagalhões o salva-vidas transpôs até al-
cançar o banhista?
d) 3 400Hz
9. (Fuvest) Uma roda, contendo em sua borda 20 dentes
e) 6 800Hz regularmente espaçados, gira uniformemente dando
4. (UFF) A membrana de um alto-falante vibra harmoni- cinco voltas por segundo. Seus dentes se chocam
camente no ar 1,20 . 104 vezes por minuto. Considere com uma palheta produzindo sons que se propagam
a velocidade som no ar igual a 340m/s. A onda sonora a 340m/s.
gerada nessa situação tem comprimento de onda apro- a) Qual a frequência do som produzido?
ximadamente igual a:
b) Qual o comprimento de onda do som produzido?
a) 35,3cm
10. (Unesp) O gráfico representa o módulo da velocidade
b) 58,8cm do sangue percorrendo a artéria aorta de uma pessoa
c) 170cm em função do tempo.

d) 212cm
e) 340cm
5. (UERJ) O dono do circo anuncia o início do espetáculo
usando uma sirene.
Sabendo que a frequência do som da sirene é de 104 Hz,
e que a velocidade de propagação do som no ar é, A partir desse gráfico, faça as seguintes avaliações:
aproximadamente, de 335m/s, calcule o comprimento
a) Qual é, em módulo, a máxima aceleração do san-
de onda do som.
gue através dessa artéria?
6. (UFRRJ) Uma onda luminosa monocromática e de
comprimento de onda igual a 6.103A se propaga no ar. b) Qual a frequência cardíaca dessa pessoa, em bati-
Calcule a sua frequência, sabendo-se que a velocidade mentos por minuto.
da luz no ar equivale a 3.108m/s . 11. (UFRJ) Um aparelho de ultrassom para uso em medicina
deve produzir imagens de objetos de diâmetros maiores
7. (UERJ) Através de um dispositivo adequado, produzem-
do que d.
se ondas em um meio elástico de modo tal que as fre-
Para tanto, o comprimento de onda λ do som deve
quências de ondas obtidas encontram-se no intervalo
obedecer à desigualdade.
de 15Hz a 60Hz. O gráfico abaixo mostra como varia o
comprimento de onda(λ) em função da frequência (f).  λ
  ≤ 10-1
d
λ (m)

Sabendo que d = 1mm e considerando que a velocidade


12
do som no meio em questão seja v = 1 000m/s, calcule
a frequência mínima da onda que deve ser utilizada no
f (Hz) aparelho.
0 15 30 60
12. (UFRRJ) Nuvem negra
a) Calcule o menor comprimento de onda produzido na A astúcia faz com que os polvos não percam tempo
experiência. diante de um inimigo. Apesar de serem surdos, como
todos os membros da família cefalópode, eles enxergam
b) Para um comprimento de onda de 12m, calcule o
com impressionante nitidez. Seus olhos possuem 50 000
espaço percorrido pela onda no intervalo de tempo
receptores de luz por milímetro quadrado, o que lhes dá
igual a 1/3 do período.
uma visão melhor do que a humana.
8. (FEI-SP) Junto a uma praia, os vagalhões sucedem-se
Os adversários também são reconhecidos pelo olfato. As
de 10 em 10 segundos e a distância entre os vagalhões
pontas dos oito tentáculos funcionam como narizes, com
consecutivos é 30m. Presenciando um banhista em
células especializadas em captar odores. Provavelmente o
dificuldades, um salva-vidas na praia atira-se ao mar,
bicho percebe pelo cheiro que o outro animal está liberan-
logo após a chegada de um vagalhão. Nadando com
do hormônios relacionados ao comportamento agressivo,
velocidade de 1,0m/s em relação à praia, ele alcança o
ou seja, pretende atacá-lo. Então lança uma tinta escura e
banhista após 3,0 minutos.
viscosa para despistar o agressor. E escapa numa veloci-
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a) Para o salva-vidas nadando, qual é o intervalo de dade impressionante para um animal aquático.
tempo entre vagalhões consecutivos?
(Superinteressante. Ano 10, n. 2. fev. 1996. p. 62.)
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Esse procedimento usado pelos polvos tem por objetivo a)
dificultar a visão de seus inimigos. No entanto, esse recurso
a)
das cores pode ser usado também com a finalidade de
comunicação. Para haver essa comunicação, é necessário,
porém, que ocorra o fenômeno físico da:
b)
a) refração da luz.
b)
b) absorção da luz.
c) reflexão da luz.
d) indução da luz. c)
c)
e) dispersão da luz.
13. (UERJ) Um alto-falante S, ligado a um gerador de tensão
senoidal G, é utilizado como um vibrador que faz oscilar,
com frequência constante, uma das extremidades de d)
uma corda C. Esta tem comprimento de 180cm e sua d)
outra extremidade é fixa, segundo o esquema abaixo.

C e)
S e)

15. (UFRJ) Uma onda na forma de um pulso senoidal tem


Num dado instante, o perfil da corda vibrante apresenta- altura máxima de 2,0cm e se propaga para a direita com
se da forma: velocidade de 1,0 . 104cm/s, num fio esticado e preso
a uma parede fixa (figura 1). No instante considerado
2,0cm inicial, a frente de onda está a 50cm da parede.

figura 1
2,0cm
10cm 50cm

figura 2 4,0cm
Nesse caso, a onda estabelecida na corda possui
amplitude e comprimento de onda, em centímetros,
iguais a, respectivamente: Determine o instante em que a superposição da onda
incidente com a refletida tem a forma mostrada na figura
a) 2,0 e 90
2, com altura máxima de 4,0cm.
b) 1,0 e 90 16. (Unicamp) A figura representa dois pulsos transversais de
c) 2,0 e 180 mesma forma, que se propagam em sentidos opostos, ao
longo de uma corda ideal, longa esticada.No instante t = 0
d) 1,0 e 180 os pulsos se encontram nas posições indicadas.
14. (Unificado) Um pulso com a forma representada pro- 30cm/s
paga-se, no sentido indicado, ao longo de uma corda
mantida sob tensão. Qual das figuras propostas a seguir
mostra corretamente os sentidos dos deslocamentos
30cm/s
transversos (i.e., na direção perpendicular à direção da 60cm
propagação do pulso) das várias vertentes do pulso?
Sentido de propagação do pulso
Esboçar a forma da corda:
a) No instante t = 1s.
corda b) No instante t = 2s.
EM_V_FIS_016

17. (UFRJ) Uma corda de comprimento L está horizontal-


Pulso mente esticada e presa nas extremidades A e B. Uma

30
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pequena deformação transversal é feita no centro da
corda e esta é abandonada a partir do repouso.
A deformação inicial divide-se, então, em dois pulsos de
forma idêntica que viajam em sentidos opostos, como
ilustra a figura a seguir. A velocidade de propagação
dos pulsos transversais na corda é V.

A h B

a) Depois de quanto tempo essa crista atingirá o pon-


to P, após ser refletida na parede?
b) Esboce a configuração dessa crista quando passa
A h/2 h/2 B por P.
21. (UFRJ) Um pulso propaga-se sem se deformar, da
Calcule o tempo mínimo decorrido até o instante em que esquerda para a direita, em uma corda longa e esticada
os dois pulsos se superpõem, reproduzindo a deformação com velocidade de propagação v. A figura ilustra a con-
inicial. figuração dessa corda em t = 0 e indica as dimensões
18. (Unirio) Duas ondas transversais idênticas propagam-se relevantes da situação descrita. Supondo que os pontos
numa corda tensa onde serão refletidas em sua extremi- da corda se movimentem somente na direção do eixo
dade fixa, representada pelo ponto P. A figura representa OY, faça um esboço do gráfico da velocidade do ponto
os dois pulsos no instante t0 = 0s. A da corda, situado inicialmente em x = 0 e y = 0, em
função do tempo (vA(t) versus t) desde t = 0 até t =
V V 4d/v, marcando neste gráfico os instantes t1 = d/v, t2
= 2d/v e t3 = 3d/v.
P

1cm

1cm

Considerando suas velocidades de módulo igual a 1,0cm/s,


represente sobre a área quadriculada no caderno de
respostas, através de um desenho, a forma geométrica da
corda nos instantes:
a) t1 = 4,0s. 22. (Fuvest) O gráfico representa, num dado instante, a
b) t2 = 6,0s. velocidade transversal dos pontos de uma corda, na qual
se propaga uma onda senoidal na direção do eixo x.
19. (UFMG) Um sonar, instalado em um navio, está a uma
altura h = 6,8m acima da superfície da água. Em um V(m/s)
dado instante ele emite um ultrassom que, refletido 2
no fundo do mar, retorna ao aparelho 1,0s após sua
emissão. Considere que o comprimento de onda da 1
0A C E x(m)
onda emitida, no ar, seja 0,85cm e que a velocidade B D
do ultrassom seja, na ar, de 340m/s e na água, 1,40 × -1
103m/s. Determine: -2
a) a frequência do ultrassom na água. 0 1 2 3 4 5 6 7 8

b) a profundidade local do mar. A velocidade de propagação da onda na corda é 24m/s.


Sejam A, B, C, D e E pontos da corda. Considere, para o
20. (Fuvest) Ondas planas propagam-se na superfície da
instante representado, as seguintes afirmações:
água com velocidade igual a 1,4m/s e são refletidas por
uma parede plana vertical, onde incidem sob o ângulo I. A frequência da onda é 0,25Hz.
de 45º. No instante t = 0, uma crista AB ocupa a posição s pontos A, C e E têm máxima aceleração trans-
II. O
indicada na figura. versal (em módulo).
EM_V_FIS_016

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III. Os pontos A, C e E têm máximo deslocamento d) 10m/s
transversal (em módulo).
e) 12m/s
IV. Todos os pontos da corda se deslocam com veloci-
25. (ITA) Uma onda de comprimento de onda igual a 0,5m
dade de 24m/s na direção do eixo x.
e frequência 4Hz, propaga-se numa superfície líquida.
São corretas: Estabelece-se um eixo x ao longo do sentido de pro-
a) Todas as afirmações. pagação. No instante t = 0 observa-se uma partícula
na origem do sistema de coordenadas. Qual vai ser a
b) Somente a IV. coordenada x dessa partícula decorridos 10s?
c) Somente I e III. a) 0m
d) Somente I e II. b) 20m
e) Somente II, III e IV. c) 0,125m
23. (MED-SM-RJ) A figura abaixo representa um pulso que d) 8m
se propaga com a velocidade de 20cm/s. A figura se
refere ao instante t = 0s. A distância AB vale 30cm. e) 18m
26. (Unesp) A figura reproduz duas fotografias instantâne-
20cm/s as de uma onda que se deslocou para a direita numa
0,5cm
A B corda.
2cm 1cm
y
A elongação do ponto B, ao fim de 1,55 segundos,
vale: x(cm)
a) 0,25cm 0 20 40 60 80

b) 0,5cm
c) 1cm
y
d) 1,5cm
x(cm)
e) 2cm 0 20 40 60 80
24. (Unaerp) No instante em que um helicóptero fotografa
um lago, um barco descreve movimento retilíneo e uni-
forme em suas águas. A figura representa a foto. a) Qual é o comprimento de onda dessa onda?
b) Sabendo-se que, no intervalo de tempo entre as
duas fotos, 1 s , a onda se deslocou menos que
10
um comprimento de onda, determine a velocidade
de propagação e a frequência dessa onda.
27. (UFJF) Uma onda estabelecida numa corda oscila com
frequência de 500Hz, de acordo com a figura abaixo.

(cm)
2
1
10 50 x(cm)
0 20 30 40
Sabendo-se que naquela região do lago o módulo da -1
velocidade de propagação das ondas formadas em sua -2
superfície é de 7,0m/s, o módulo da velocidade do barco
será, aproximadamente, igual a: a) Qual a amplitude dessa onda?
a) 4,0m/s b) Qual o comprimento de onda?
EM_V_FIS_016

b) 6,0m/s c) Com que velocidade a onda se propaga?


c) 8,0m/s d) Explique por que essa onda é transversal.
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28. (EN) Considere o movimento do pulso transversal indi- O biossonar compõe-se de estalos curtos e potentes e
cado num cabo homogêneos não-dispersivo. Sabe-se sua frequência muda de acordo com a localização dos
que sua velocidade de propagação vx é 100cm/s para a alvos: quanto mais afastados, mais baixa é a frequência;
direita e que no instante inicial o pulso encontra-se na quanto mais próximos, mais alta a frequência, que pode
posição mostrada na figura. chegar a 12 . 103 estalos por minuto.
Considerando o texto acima, qual o valor do comprimento
y(cm)
de onda para alvos próximos, sabendo-se que o som viaja
2 Vx pela água a 5,4 . 103km/h.
1 M x(cm) 31. (UERJ) A luz emitida ou absorvida por um átomo,
0 1 2 3 4 5 6 quando projetada em um anteparo, dá origem ao que se
chama de espectro atômico, uma espécie de “cédula de
identidade” do átomo. A figura a seguir mostra o espec-
A velocidade transversal vy do ponto M do cabo no
tro de raias da luz emitida pelo átomo de hidrogênio.
instante t = 0,04s, em cm/s, é:
a) zero vermelho violeta

b) 50
X W Z Y
c) 100 1cm
8cm
d) –100

e) – 50 1 Angström = 1 A = 10-10m
29. (UFRJ) O gráfico abaixo registra um trecho de uma Cada raia na figura corresponde a uma frequência da
corda esticada, onde foi gerada uma onda progressiva luz emitida. Considere que os comprimentos de onda
por um menino que vibra sua extremidade com um da luz, capazes de impressionar o olho humano, variem

período de 0,40s. entre 6 900 e 4 300 A . Esses comprimentos de onda são,
respectivamente, os das cores vermelha e violeta e estão
assinalados na figura pelas linhas tracejadas X e Y. Na
escala da figura, a distância entre X e Y é igual a 8cm e
a raia luminosa W encontra-se a 1cm de X.
Sabendo-se ainda que a raia Z corresponde à luz de
frequência 6,2 . 1014Hz e que a velocidade de propagação
das ondas eletromagnéticas no vácuo é de 3 . 108m/s,
calcule os comprimentos de onda da:
a) raia Z;
D H
b) raia W.

0 15(cm) 32. (PUC-SP) O esquema representa um fio de cobre sujeito


C E G à tensão T. No trecho AB, a seção do fio tem raio r, e no
r
trecho BC, raio . A velocidade de propagação de uma
B F 2
49(cm)
onda transversal no trecho AB é 200m/s. No trecho BC
a velocidade passa a ser: (AB = BC)
A partir do gráfico, obtenha as seguintes informações:
a) amplitude e comprimento de onda; T A B C T

b) frequência e velocidade de propagação.


a) 50m/s
Justifique suas resposta.
30. Sabe-se que as baleias têm uma visão limitada, já que a b) 100m/s
água é quase sempre escura e turva. Em contrapartida, c) 200m/s
desenvolveram a capacidade de produzir sons de alta
frequência e de receber e interpretar os ecos. Chama- d) 400m/s
dos de biossonar, os sons são projetados da cabeça do e) 800m/s
EM_V_FIS_016

animal à água à frente.

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33. (UFF) Uma onda se propaga no meio 1, não-dispersivo, a) V1 > V2 e f1 = f2
com velocidade V1, frequência f1 e comprimento de onda
b) V1 > V2 e f1 > f2
λ1. Ao penetrar no meio 2, sua velocidade de propagação
V2 é três vezes maior que V1, sua frequência f2 e seu c) V1 = V2 e f1 > f2
comprimento de onda λ2 são: d) V1 < V2 e f1 < f2
1
a) λ2 = λ1 e f1 = f2 e) V1 < V2 e f1 = f2
3
b) λ2 = λ1 e 3 f1 = f2 36. (UFMG) Na figura está esquematizada uma onda que
se propaga na superfície da água, da parte rasa para
c) λ2 = λ1 e f1 = f2 a parte funda de um tanque. Seja λ o comprimento de
d) λ2 = 3λ1 e f1 = f2 onda da onda, v sua velocidade de propagação e f sua
frequência.
1
e) λ2 = λ1 e f1 = f2
3
34. (Unirio) Um vibrador produz ondas planas na superfície
parte
de um líquido com frequência f = 10Hz e comprimento funda
de onda λ = 28cm. Ao passarem do meio I para o meio
II, como mostra a figura, foi verificada uma mudança na
direção de propagação das ondas. parte
rasa
3
(Dados: sen30o = cos60o = 0,5; sen60o = cos30o = ;
2 sentido
2
sen45 = cos45 =
o o
e considere 2 = 1,4). de propagação da onda
2
Quando a onda passa da parte rasa para a parte funda,
pode-se dizer que:
meio I
45º a) λ aumenta, f diminui e v diminui.
30º
meio II
b) λ aumenta, f diminui e v aumenta.
c) λ aumenta, f não muda e v aumenta.
No meio II os valores da frequência e do comprimento
d) λ diminui, f aumenta e v aumenta.
de onda serão, respectivamente, iguais a:
a) 10Hz; 14cm e) λ diminui, f não muda e v aumenta.
b) 10Hz; 25cm 37. (Esca) Numa emergência, um bombeiro militar emendou
duas cordas: uma grossa (I) e de grande densidade
c) 15Hz; 25cm linear, e outra fina (II) e de pequena densidade linear,
d) 10Hz; 20cm conforme mostrado na figura. Ao provocar uma pertur-
bação única x para cima na corda, propagando-se no
e) 15Hz; 14cm sentido indicado, o bombeiro observa:
35. (Unificado) Na figura, uma onda “plana” propaga-se no
sentido indicado pela seta, na superfície de um líquido x
em uma cuba de ondas. As frentes de onda, ao propa-
garem-se, encontram uma descontinuidade retilínea na
profundidade do líquido, passando de uma região (1) R (I) S (II) T
para outra região (2). Sejam V1 e V2 os módulos das
velocidades de propagação, e f1 e f2 as frequências da
onda nas regiões (1) e (2), respectivamente. Assim, é I. houve refração do pulso de (I) para (II) sem inversão.
correto afirmar que:
II. a perturbação sofre uma reflexão em S com inversão.
III. a perturbação que passa para (II) e a que se refle-
te em S e continua em (I) são ambas dirigidas para
baixo.
IV. após a primeira reflexão em R e T, uma reflexão para
EM_V_FIS_016

baixo percorre a corda (I) de R para S e outra refle-


região (1) região (2)
xão para cima percorre a corda (II) de T para S.
2> 1
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V. Após a primeira reflexão em R e T, as perturbações Vista aérea
refletidas em R e T são ambas dirigidas para baixo.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
r=30º Vista lateral
b) Apenas as afirmativas I e III estão erradas. i=45º
c) Apenas as afirmativas I e V estão corretas. h
h0
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I, II e V estão corretas.
38. (Unicamp) Ondas planas propagam-se de um meio (1)
para um meio (2). No meio (1) as ondas tem velocidade Sabendo que a velocidade de propagação dessas
de 8,0cm/s e comprimento de onda igual a 4,0cm. Após ondas é diretamente proporcional à raiz quadrada da
atingir a superfície de separação com o meio (2), passam profundidade local, calcule a razão h/h0.
a ter comprimento de onda de 3,0cm. 42. (ITA) Duas fontes sonoras, X e Y, emitem em fase um
a) Qual é a velocidade de propagação das ondas no sinal senoidal de mesma amplitude A e com o mesmo
meio (2)? comprimento de onda de 10cm. Um observador em P, de-
pois de certo tempo, suficiente para que ambos os sinais
b) Qual o índice de refração do meio (2) em relação alcancem P, observará um sinal cuja amplitude vale:
ao meio (1)?
X
39. (UFU) A figura abaixo mostra uma corda esticada, tendo
uma parte mais fina ligada a uma parte mais grossa, 20cm
constituindo dois meios diferentes, (1) e (2).
P
15cm
Y
(1) (2)
a) 2A
b) A
Fazendo oscilar a extremidade da corda fina, uma onda
se propaga ao longo dela e, ao atingir a corda grossa, A
c)
passa a se propagar também nesta corda, isto é, a onda 2
é transmitida da corda fina para a corda grossa. d) 0
Supondo que na corda (1) a velocidade de propagação e) A 2
da onda é v1 = 2m/s e que o comprimento de onda vale
λ1 = 40cm, responda: 43. (EN) Dois alto-falantes, localizados em F1 e F2, emitem
a) Qual a frequência que um ponto qualquer da corda sons de mesma amplitude, mesma frequência e mesma
(1) está oscilando? fase. Em um ponto P encontra-se um ouvinte. Sabe-se
que F1P < f2P , que o comprimento de onda do som
b) Sendo v2 = 1m/s a velocidade de propagação da
onda na corda (2), determine a distância de duas emitido é de 2,0m e que f2P = 8,0m. Para que o ouvinte
cristas consecutivas nessa corda. em P perceba interferência construtiva, o maior valor
possível de F1P é de:
40. (UFRRJ) As ondas numa praia se quebram de maneira
paralela ao contorno litorâneo. a) 8,0m
a) Qual o fenômeno físico envolvido no processo de b) 7,0m
quebra das ondas? c) 6,0m
b) Justifique sua resposta. d) 7,5m
41. (UFRJ) Um observador nota que ondas de frequência e) 8,5m
constante vindas de alto mar, ao se aproximarem de uma
praia mudam sua direção de propagação ao passarem 44. (Unesp) Duas fontes, F1 e F2, separadas certa distância
sobre um banco de areia, o qual reduz a profundidade e operando em fases, produzem ondas na superfície da
água com comprimento de onda constante de 2,0cm.
EM_V_FIS_016

no local de h0 para h.
Um ponto P na superfície da água dista 9,0cm de F1 e
As figuras abaixo mostram que as ondas incidem com um 12cm de F2.
ângulo de 45o e se refratam com um ângulo de 30o:
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a) Quantos comprimentos de onda existem entre P e propaga até um detector, que mede sua intensidade.
F1 e entre P e F2? O detector pode ter sua posição x variada, de tal forma
que um gráfico da intensidade como função da posição
b) No ponto P, a superposição das ondas produzidas
pode ser construído.
por F1 e F2 resulta numa interferência construtiva ou
destrutiva? Justifique sua resposta. a) Esboce o gráfico da intensidade da onda se uma
das fendas for fechada.
45. Um observador situado no ponto O da figura recebe
ondas sonoras provenientes de duas fontes idênticas, b) Esboce o gráfico da intensidade da onda se as duas
F1 e F2, que emitem, em oposição de fases, ondas de fendas estiverem abertas.
2m de comprimento. Qual deve ser a distância mínima 48. (ITA) A luz de um determinado comprimento de onda
percorrida por F1 na direção do observador para que desconhecido ilumina perpendicularmente duas fen-
este ouça a máxima intensidade. das paralelas, separadas por 1mm de distância. Num
anteparo colocado a 1,5m de distância das fendas, dois
30m máximos de interferência contínuos estão separados
0
30º por uma distância de 0,75mm. Qual é o comprimento
F1 de onda da luz?
34cm
34m a) 1,13 × 10-1cm
F2 b) 7,5 × 10-5cm

46. (UFRJ) Duas fontes sonoras idênticas, F1 e F2, emitem, c) 6,0 × 10-7cm
o
em fase, ondas de mesma frequência. No ponto médio d) 4 500 A
entre elas há um observador O, como mostra a figura.
e) 5,0 × 10-5cm
0 49. (Unicamp) Em um forno de micro-ondas, as ­moléculas
F1 F2 de água contidas nos alimentos interagem com as
­micro-ondas que as fazem oscilar com uma frequência
Numa primeira experiência, o observador se desloca de 2,40GHz (2,40 . 10 9Hz). Ao oscilar, as molécu-
na direção F1F2 e percebe que o primeiro mínimo de las colidem ­inelasticamente entre si transformando
intensidade sonora ocorre quando ele se encontra a energia radiante em calor. Considere um forno de
uma distância x de sua posição inicial. Numa segunda micro-ondas de 1 000W que transforma 50% da ener-
experiência, o observador permanece em repouso e uma gia elétrica em calor. Considere a velocidade da luz
das fontes se desloca na direção F1F2 . Nesse caso, o c = 3,0 . 108m/s.
primeiro mínimo de intensidade sonora ocorre quando a) Determine o comprimento de onda das micro-on-
a fonte se encontra a uma distância y de sua posição das.
inicial. Calcule a razão y/x.
b) Considere que o forno é uma cavidade ressonante, na
47. (UFJF) Numa cuba com água, colocamos um anteparo qual a intensidade das micro-ondas é nula nas paredes.
com duas fendas, como mostra a figura. Determine a distância entre as paredes do forno, na fai-
xa entre 25 e 40cm, para que a intensidade da radiação
seja máxima exatamente em seu centro.
c) Determine o tempo necessário para aquecer meio litro
de água de 20oC para 40oC. O calor específico da água
é 4 000J/kgºC.
Oscilador
50. (FEI-SP) A figura mostra, esquematicamente, o arranjo
de Young para obtenção de franjas de interferência.
Iluminando-se as fendas com uma fonte de luz mono-
cromática, obteve-se no anteparo um sistema de franjas,
Detector cujos máximos estão separados de ∆y = 1,09mm. Sendo
dadas a distância entre as fendas d = 0,1mm e a dis-
0 x tância das fendas ao anteparo, D = 20cm, determine o
comprimento de onda λ de radiação.
EM_V_FIS_016

Uma onda de comprimento de onda λ, muito maior que


o tamanho das fendas, é gerada por um oscilador e se

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P 54. A luz polarizada pode ser obtida por:
a) reflexão ou dupla refração.
F1 y
b) refração.
F c) ressonância.
F0 0
F2 d) difração.
55. Considere que um polarizador e um analisador estão
D colocados de modo que a quantidade máxima de luz é
transmitida. Se o analisador gira 60º, qual o percentual
51. (FCC) Selecione a alternativa que supre as omissões de seu valor máximo que se reduz da intensidade do
nas frases seguintes: raio incidente?
I. Uma onda..........é um exemplo de onda.................... 56. Qual deve ser a altura do Sol, acima do horizonte, para
II. O fenômeno da............da luz, permite concluir que que sua luz refletida na superfície da água em repou-
ela se constitui em uma onda transversal. so seja completamente polarizada? Dados: índice de
refração da água = 4/3.
a) eletromagnética, transversal, refração.
57. Um analisador é qualquer aparelho que permite verificar
b) sonora, longitudinal, polarização. se um dado feixe luminoso é polarizado.
c) sonora, transversal, interferência. Pela Lei de Malus, a intensidade I da luz polarizada que
d) eletromagnética, longitudinal, dispersão. atravessa o analisador é proporcional à intensidade da
luz incidente, segundo a expressão: I = I0 cos2 θ, onde θ
52. As lâmpadas chamadas dicroicas utilizam cristais dicroi- é o ângulo que o analisador girou em relação à posição
cos que tem a propriedade de absorver intensamente 1 para a qual a intensidade é máxima.
ou 2 raios refratados. O fenômeno físico utilizado é: Determine para que valores de θ, I é máximo.
a) reflexão. 58. Pela Lei de Brewster, um raio luminoso se polariza ao
refletir-se. A polarização só é completa para um de-
b) difração.
terminado valor do ângulo de incidência. O ângulo de
c) inércia. Brewster é dado por:
n
d) polarização. tgB = 2 , onde n2 é o índice de refração do meio que
n1
e) interferência. contém o raio refratado e n1 é o índice de refração do
53. (ITA) Analise as afirmativas: meio que contém o raio incidente.
Se o índice de refração do meio que contém o raio
I. Os fenômenos de interferência, difração e polariza- incidente é 2 e o do meio que contém o raio refratado
ção ocorrem com todos os tipos de onda.
é 2 3 , calcular o ângulo de Brewster para que ocorra
II. Os fenômenos de interferência e difração ocorrem a polarização.
apenas com ondas transversais.
III. As ondas eletromagnéticas apresentam o fenôme-
no de polarização, pois são ondas longitudinais.
IV. Um polarizador transmite os componentes da luz
incidente não polarizada, cujo vetor campo elétri-
co û é perpendicular à direção de transmissão do
polarizador.
Então, está(ão) correta(s):
a) nenhuma das afirmativas.
b) apenas a afirmativa I.
c) apenas a afirmativa II.
d) apenas as afirmativas I e II.
EM_V_FIS_016

e) apenas as afirmativas I e IV.

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16. A
17. B
18. C
1. D
19.
2. C
V
3. B a) VAG = 3
AR
4. B λAG
b) =3
5. E λAR

6. C 20. d = 17m

7. D 21. E

8. O ponto sobe 0,10m e desce 0,10m, percorrendo 22. D


0,20m. 23. C
9. V = 4,32m/s 24. A
10. = 250m 25. A
11. E 26. A
12. E 27. D
13. A 28.
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14. A a) f = v = 30 = 6Hz
5
15. D
38
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b) No caso, temos apenas aumento da energia propa-
gada, não mudando a velocidade, o comprimento e
a frequência.
60 tA 1 1. C
29. tB = ∴ =
V tB 3
2. B
30. E
31. B 3. D
32. A 4. C
33. B 5. λ = 3,35 . 10-2m
34. D 6. f = 5. 1014Hz
35. D 7.
36. a) λ = 6m
λ' b) ∆s = 4m
a) A onda não muda de meio, = ’ λ =1
C f ’’ 1 2 8.
b) Como n = = = =
V ’’f 1,5 3
a) T’ = 7,5s
37.
f b) n = 24
a) A frequência não se modifica. =1
fo
2 9. a) f = 100Hz
2 λ
b) Sendo V = vo e v = λf ⇒ λf = λofo ∴ =
3 λ o 3 b) λ = 3,4m
38. C
10.
39. A
a) a = 4m/s2
40. D
b) f = 60bat./min
41. B
11. f = 107Hz
42. C
12. C
43. A
44. Aplicando v = λf ⇒ 3 . 108 = 5 . 10-7 f e 13. D

f = 6 . 1014Hz. 14. B
E = hf = 6 . 6 1014 = 4 . 10-19J 15. t = 6 . 10-3s
45. A difração ocorre quando o comprimento de onda
tem a mesma ordem de grandeza do comprimento do 16.
obstáculo. a) No instante 1s.
46. A b) No instante 2s.
47. D 30cm

48. A
49. D
30cm
50. D 60cm
51. B
52. E 2L
17. t=
V
53. Onda polarizada: vibra em uma única direção. 18.
Onda não polarizada: vibra em várias direções. a) t = 4s
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b) t = 6s 30. λ = 7 , 5m
31.
a) Aplicando v = λf ⇒ 3 . 108 = λ . 6,2 . 1014
∴ λZ = 4 840Å
19. b) De X a Y temos 6 900Å – 4 300 = 2 600, que cor-
a) f = 40kHz responde a 8cm, logo 1cm.
b) h2 = 672m 2 600
∆λ = = 325Å ⇒ λw = λx – λ
20. 8
λW= 6 900 – 325 = 6 575Å
2 2
a) t = 2S 32. D
1,4
33. D
b)
34. D
35. E
36. C
37. C
21. 38.

8
a) v1= λ1f ⇒ f = = 2Hz. A frequência é constante
4
e v2= λ2f ⇒ v2­= 2 . 3 = 6cm/s
v 8 4
b) n2 . 1 = 1 = =
v2 6 3
22. E 39.
2
23. B a) f = = 5Hz
0,4
24. D b) v = λf ⇒ 1 = λ . 5 ∴ λ = 0,20m
25. A 40.
26. a) Temos a refração.
a) Pelo diagrama λ = 40cm b) A variação da profundidade provoca uma alteração
b) Temos um deslocamento de 20cm em ⇒ no índice de refração.
20 200 41. Aplicando n1sen45o = n2sen30o, temos
v= = 200m/s e f = = 5Hz
1 40
10 c . 2 c .1
=
v1 2 v 2 2
27.
v1 h 1
a) Na figura, A = 2cm ∴ = 2 ⇒ = 0 = 2 e h0 = ⇒ h0 = 2
v2 h h h 2
b) Idem: λ = 40cm
c) v = λf ⇒ v = 0,4 . 500 = 200m/s. 42. D
d) vibra em uma direção perpendicular a direção de pro- 43. C
pagação.
44.
28. D
9
29. a) Temos: λ1= 2,0cm e PF1= 9,0cm e nλ1= = 4,5;
2
15 12
a) A = = 75cm ⇒ λ = 4 . 7 = 28cm. λ2= 2,0cm e PF2= 12cm e nλ2= = 6.
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2 2
1 1 b) Sendo d = n ⇒ 12 – 9 = n ∴ n = 3 e n é ímpar.
b) f = = = 2,5Hz ⇒ v = λf = 28 . 2,5 = 70m/s
T 0,4
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Portanto, interferência destrutiva.
45. 1m
y
46. = 2
x
47. Uma fenda aberta
I

x
0

Duas fendas abertas


I

X
0

48. E
49.
a) 12,5cm
b) 31,25cm
c) t = 80s
50. λ = d = 0 ,1 . 1, 09 = 5,45 . 10-4mm
D 200
51. B
52. D
53. A
54. A
55. 75%
 
 2 + 12+1 
56. = I =  3 
=I arctg
 2 42 
57. 0º e 180º
58. i = 60º
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