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(versão: 26/07/2006)
1. Introdução
2. Áreas de Apoio
2.1 Hangares
2.4 Comissaria
Não consiste numa instalação essencial ao aeroporto. O serviço pode ser empreendido fora
das fronteiras aeroportuárias e trazidas em veículos adequados para abasteciemnto dos
galleys nas aeronaves estacionadas no pátio.
Cabe se reservar, nos casos dos grandes aeroportos, áreas para se viabilizar a concessão
desse serviço para empresas que
podem preencher as necessidades de lanchonetes e restaurantes na área aeroportuária.
Considerando a situação de elaboração total dos alimentos e montagem das bandejas, a
THEMAG empregou o índice de 4,25 m2/refeição/hora até a demanda de 500 refeições por
hora e de 4,00 para demandas superiores, em seu estudo desenvolvido para o Aeroporto de
Guarulhos em 1979.
É um setor que faz o elo entre pilotos e os serviços de proteção ao vôo. Normalmente tem a
sinalização externa de um C (Control). Aqui, os pilotos verificam as condições de operação
do aeródromo e da rota pretendida, preparando seus planos de vôos.
3. Infra-Estrutura Básica
3.1 Água
C=(I.N).(1+X)
onde,
C : consumo diário
I : índice per capita
N : número de usuários
X : outros consumos (por exemplo, 0,10 para a lavagem das aeronaves)
3.2 Esgoto
São várias as fontes de consumo num aeroporto. Em algumas delas é exigida a sua
continuidade sob riscos de causar acidentes ou facilitar mau uso das instalações, exemplo:
auxílios ao pouso e áreas alfandegadas.
Em termos de planejamento podem ser utilizadas as seguintes relações:
TPS - 0,1 KVA/m2 + 0,05 TR/m2 (para o ar condicionado)
TECA - 0,1 KVA/m2
Pátio - 3,0 VA/m2
Sistema viário - 4,0 VA/m2
A subestação principal deve ter um transformador com potência pelo menos de duas vêzes
o consumo. Normalmente, até 112,5 KVA, exige um poste; até 150 KVA são suspensos por
dois postes; de 150 a 225 KVA corresponde a uma subestação típica.
Vários setores do aeroporto devem dispor de sistemas de emergência, geradores stand-by
ou short-break, reduzindo ao mínimo os períodos de interrrupção do fornecimento de
energia. Torre de controle, áreas de alfândega, escadas e balizamento são alguns dos
exemplos dessa necessidade.
3.4 Lixo
3.5 Gás
O gás é utilizado nas cozinhas (caldeiras, fornos, aquecedores etc.) ou para a operação de
incineradores.
Seus depósitos ou botijões devem estar acondicionados em locais apropriados, respeitando-
se as normas de segurança (separações).
Para planejamento podem ser previstos dez dias de armazenagem e uma área de 2 m2 por
kg de gás.
O consumo estimado é de 20 g por passageiro.dia (inclui restaurante e incinerador) ou de
10 g por passageiro se considerarmos somente o gasto com o incinerador.
Uma das análises mais complexas a serem desenvolvidas consiste no traçado da circulação
viária.
A acessibilidade a um aeroporto é fundamental. Quanto mais opções de meios de transporte
forem propiciadas mais, provavelmente, o aeroporto poderá se caracterizar como um elo no
sistema viário.
Alguns aeroportos nos países desenvolvidos conseguem ser acessíveis não só por meio
rodoviário, mas também por meio ferroviário (trem convencional, metrô e/ou trem rápido) e
aquaviário (lanchas e/ou barcos). Desta última modalidade há previsão de ser
implementado no Aeroporto Internacional de Belém, ligando-o, inicialmente, à Estação
Docas.
Genericamente pode-se afirmar que o sistema viário deve manter vias expressas e algumas
para coletivos, veículos de carga e automóveis individuais. Reduzir o número de
cruzamentos em nível, garantir áreas para frenagem e manobras próximo ao meio-fio de
transbordo são alguns dos requisitos a serem satisfeitos.
4.1 Meio-fio
Existem várias alternativas durante os estudos, identificar a demanda por períodos menores
de tempo, por exemplo nos 15 minutos críticos, separar fluxos de embarque e desembarque,
variar as taxas de ocupação e os tempos de permanência em função do tipo do veículo (se
táxi, automóvel ou ônibus) etc.
Como passo fundamental está a identificação da demanda por tipo de veículo no horário
crítico.
Em alguns casos torna-se necessário o emprego de meio-fio múltiplo ou de se incentivar o
uso de transportes de massa ou ferrovia (como em alguns aeroportos na Europa).
Hart (1985) sugere à frente do terminla de passageiros a previsão de pelo menos 4 faixas: a
curb off-loading lane (prevista para a entrada e saída do passageiro no veículo parado), a
curb maneuvring lane (para o veículo manobrar e estacionar no meio-fio), a by pass/traffic
lane e a through traffic.
Um setor que pode trazer uma receita substancial ao aeroporto é seu estacionamento de
veículos.
Em grandes aeroportos é usual o emprego de vários sítios para uso como estacionamento.
Os mais próximos aos terminais são os de alta-rotatividade com tarifas por hora; os mais
afastados, que exigem o emprego de vans de ligação, com tarifas diárias ou semanais
podem ser utilizados pelos funcionários ou viajantes que pretendam se ausentar por longos
períodos de tempo.
Alguns índices citados na bibliografia:
O Manual da CECIA (IAC) sugere para estacionamento perpendicular 25,6 m2/box e para
o oblíquo, 31,1 m2/box. Já a Aeroport de Paris menciona 29,0 m2/box para o TPS 2 do
CDG em Paris.
Referências