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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 3
5.2.1 O carácter............................................................................................................... 14
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
2.1.Conceitos básicos
Entretanto esta teoria tende colocar o homem certo com habilidade, interesses e traços
de personalidade com aptidões no lugar específico.
A personalidade é algo muito importante nas decisões de escolher uma profissão, pois,
desde a infância, as pessoas se constituem trazendo consigo aptidões que ajudarão no
direccionamento de sua escolha. O trabalho da psicodinâmica é entender esse processo
pelo qual passa o sujeito desde a infância, trazendo consigo uma bagagem a qual
caracteriza sua personalidade. A abordagem psicodinâmica acredita que é na relação
pessoa e seu meio que se forma sua individualidade. (BOCK, 2001).
Pós esta teoria defende as fases de uma tomada de decisão onde primeiro a pessoa
identifica as possibilidades oferecidas e a análise das suas consequências, em seguida
avaliativa a desejabilidade das consequências lista das fases anterior e, por último, a
fase decisória, onde se avaliam as decisões e finalmente chega-se a uma escolha.
Wilcock (citado por Bock 2001) apontavam a importância dos processos de selecção, na
explicação do por que as pessoas têm diferentes ocupações, além dos processos de
escolha. Assim, a estrutura social (padrões de actividades, interacções pessoais e
valores) influenciaria na escolha profissional, num sentido duplo: por um lado, no
desenvolvimento da personalidade; por outro, definiria as condições socioeconómicas
em que a selecção ocorre.
Esta teoria considera a escolha de careira baseia nos factores externos interagem com os
determinantes interno, reunindo as contribuições da Economia, Sociologia e Psicologia,
só assim um indivíduo pode fazer uma escolha.
De acordo com Moura (2000), essa escolha está permeada também de variáveis
multifactoriais determinadas pela família, professores, colegas, escola, tecnologia e
meios de comunicação (rádio, revistas, jornais, programas de televisão e sites) os quais
são vistos como elementos influentes no processo decisional do adolescente, aponta se
alguns dos processos determinantes na escolha profissional, que seriam os factores
políticos, económicos, sociais, educacionais, familiares e psicológicos. São eles:
Factores de amizades: referem a grupo que pode gerar influências neste processo de
decisão também é o de amizades, que pode ser negativa para o jovem quando seus
valores e os valores dos familiares são contrários, atrapalhando até mesmo a construção
da própria identidade do jovem. Porém pode ser benéfica, quando há integração,
respeito e harmonia.
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Muitas vezes o jovem pensa não ter dúvidas sobre qual profissão deve buscar, por não
ter averiguado todas as possibilidades e por ter uma relação fantasiosa com a profissão
almejada. A orientação profissional é uma medida preventiva que objectiva auxiliar o
jovem no processo de maturação em relação à escolha, orientando-o para qual caminho
deve seguir, levando-se em consideração seus aspectos pessoais, familiares e sociais
configurando a vontade de querer todas as possibilidades, porém, escolher significa dar
preferência a uma delas perdendo-se todas as outras, mas escolher uma delas significa
não ter acesso as outras não é somente quem tem dúvidas sobre a profissão que deve
buscar auxílio mas toda pessoa em situação de escolha (LUCCHIARI, 1993).
Com base nesta compreensão, na minha óptica as condições básicas para que o jovem
escolhe uma profissão sob o enfoque comportamental devem primeiramente
proporcionar uma ampliação do repertório pessoal de autoconhecimento circunscrito às
características de relevância para a escolha profissional. Em seguida, deve proporcionar
ampliação semelhante no repertório de consideração de opções profissionais, para que
se possa enfim, proporcionar restrição dos critérios e opções de escolha, no sentido de
facilitar a tomada de decisão.
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6.1.1 O género
O termo género foi proposto como uma alternativa ao termo sexo, pois homens e
mulheres, masculino e feminino são categorias sociais historicamente produzidas que
não devem ser reduzidas a uma categoria biológica. O que se considera masculino e
feminino numa sociedade não é definido pelas características biológicas com as quais os
indivíduos nascem, mas pela maneira como estas são representadas, ou valorizadas, pelo
que tudo aquilo que se diz ou se pensa sobre elas constitui as chamadas representações
de género. Portanto, as competências e qualificações chave dos seres humanos são de
natureza universal e, como tal, não podem (nem devem) ser consideradas características
específicas de qualquer um dos sexos. (MACHADO, 1999: 95 citado por Bock 2001).
6.1.2 O temperamento
6.2.1 O carácter
FREIRE & ALMEIDA (2008), referem que existem dois métodos de investigação:
quantitativo e qualitativo, estes dois métodos distinguem-se pela forma como abordam o
problema. Nas Ciências da Educação é comum encontrarmos estudos de caso de
natureza qualitativa, o que não invalida a realização de abordagens quantitativas
imprimindo de alguma forma um carácter misto aos mesmos.
De acordo com GIL (2002), para que um conhecimento possa ser considerado
científico, torna-se necessário identificar as técnicas que possibilitam a sua verificação,
ou seja, determinar o método ou métodos de pesquisa que possibilitam o alcance ao
desejado conhecimento, as suas técnicas de forma a facilitar a recolha de dados de modo
a possibilitar a compreensão do processo de investigação usada.
Fim da realização do trabalho conclui-se para uma escolha perfeita de uma profissão é
preciso que passe dos factores psicológico, biológicos, a própria família, grupos de
pares, factores políticos e económicos por que a escolha profissional é um fenómeno
que inicia particularmente na adolescência e persiste por toda a vida, portanto é um
processo dinâmico. No entanto, no momento da escolha profissional, vários factores de
ordem biológica, social, educacional, económicos entre outros incidem sobre o
adolescente condicionando e dificultando a sua decisão, pelo que se pode concluir que a
escolha profissional é também um processo multideterminado. É na adolescência que se
verifica o primeiro contacto indivíduo com o mundo das profissões e as primeiras
impressões sobre o mercado de trabalho, além do início do autoconhecimento,
particularmente, em termos da identidade vocacional. Portanto, cabe ao orientador
profissional conhecer e avaliar os factores que, de certa forma, exercem influência sobre
o orientando, dificultando o processo de decisão de carreira, no momento da escolha de
curso.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS